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VIABILIDADE ECONÔMICA NA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE BIODIGESTOR EM UNIDADE DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS PARA REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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Academic year: 2021

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VIABILIDADE ECONÔMICA NA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA

DE BIODIGESTOR EM UNIDADE DE PRODUÇÃO DE

SUÍNOS PARA REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Larissa Oliveira (FASF)sisterslari@gmail.com

Vanessa Miranda Silva Lopes (FASF)vanessa-sjbv@hotmail.com Silvano Luiz da Silva (FASF) silvano.luiz@uol.com.br

Resumo

A utilização de Biogás gerado a partir de dejetos como fonte de energia está em ascensão na atividade de suinocultura. Além de ser uma fonte de economia em relação ao consumo de energia elétrica, o aproveitamento do excremento do suíno soluciona o impacto ambiental da produção do mesmo na atividade. Assim o presente trabalho objetivou analisar a viabilidade econômica e sustentável da utilização do Biogás como fonte de energia em algumas fases da atividade de ciclo completo, através de estudos a respeito, procurou-se analisar a viabilidade econômica de investir no aumento da utilização de biodigestor como gerador de energia utilizada, em toda as atividades na produção de suínos. Para evidenciar esse objetivo foi realizado um levantamento de gastos para a ampliação do sistema biodigestor; uma comparação dos custos de energia elétrica em detrimento à energia gerada pelo biodigestor e um cálculo sobre o prazo médio de retorno sobre o investimento, através da economia gerada e destinação correta do excedente, caso ocorra, na geração de energia pelo biogás. metodologia utilizada para desenvolver a pesquisa neste estudo, é classificada como de natureza básica e de abordagem qualitativa e quantitativa. Após coletados os dados na unidade produtora de leitões e averiguado o benefício a longo prazo que poderá acontecer, mesmo com o investimento em equipamentos para ocorrer o aproveitamento da água aquecida nas caldeiras pelo Biogás para geração de energia, e o impacto no consumo e por consequente economia de energia elétrica disponível pela distribuidora do estado.

Palavras chaves: Biogás. Suinocultura. Energia Elétrica. Viabilidade Econômica.

Economic feasibility in expanding the biodigestor system in a pig

production unit to reduce electric energy

Abstract

The use of biogas generated from waste as an energy source is on the rise in the swine industry. In addition to being a source of savings in relation to the consumption of electricity, the use of pig excreta solves the environmental impact of its production on the activity. Thus, the present work aimed to analyze the economic and sustainable viability of using Biogas as an energy source in some phases of the full cycle activity, through studies about it, one should analyze the economic viability of investing in increasing the use of biodigester as energy generator uses, in all activities in pig production. In order to highlight this objective, a survey of expenses was carried out to expand the biodigester system; a comparison of electricity costs in detriment to the energy generated by the biodigester and a calculation of the average return on investment,

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through the savings generated and the correct destination of the surplus, if it occurs, in the generation of energy by biogas. methodology used to develop a research in this study, is classification of basic nature and qualitative and quantitative approach. After collecting the data in the piglet production unit and ascertaining the long-term benefit that can happen, even with the investment in equipment to make use of the heated water in the boilers by Biogas for energy generation, resulting in a saving of 16.58% of electricity consumption.

Keywords: Biogas. Swine. Electricity. Economic Viability.

1 Introdução

Nota-se nos dias de hoje faz-se necessário estimular e desenvolver novas fontes de energia para oferecer segurança energética ao país, além de substituir o uso de combustíveis fósseis e recursos ambientais não renováveis, para geração de energia. A biomassa, como fonte para geração de energia elétrica, destaca-se nesta questão, devido ao seu potencial em termos de natureza, origem, tecnologia de conversão e produtos energéticos.

O presente estudo analisou a viabilidade econômica da ampliação do sistema de biodigestor de uma propriedade rural, procurando por evidenciar a importância de energias renováveis para a ampliação das fontes da matriz energética, além de apresentar um estudo do custo da energia elétrica gerada a partir dos dejetos de suínos utilizada nos processos de uma unidade multiplicadora de leitões na região dos campos gerais.

A suinocultura é conhecida por sua alta produção de dejetos e poluidora do meio ambiente, no entanto, a reversão desse quadro é transformar o problema resíduo em um resultado positivo: em a energia elétrica, através de biodigestores.

O Biodigestor tem papel essencial na suinocultura, pois é capaz de proporcionar a produção de biogás, através da composição de gases de grande capacidade em transformar-se em energia elétrica. Dessa forma surgiu o seguinte problema de qual a viabilidade econômica de em investir no aumento da utilização de biodigestor como gerador de energia?

Para ter uma melhor visão deste assunto e responder, mesmo que através de hipóteses prováveis, determinou-se como objetivo geral deste estudo analisar a viabilidade econômica de em investir no aumento da utilização de biodigestor como gerador de energia, em todas as atividades desenvolvidas na produção de suínos. E através dos objetivos específicos foi possível aprimorar o estudo, pois foi realizado um levantamento dos gastos para a ampliação do sistema biodigestor; uma comparação dos custos de energia elétrica em detrimento à energia gerada pelo biodigestor; e, por fim, um cálculo do prazo médio de retorno sobre o investimento,

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através da economia de energia gerada e pela destinação do excedente, caso ocorra na geração de energia pelo biogás.

A utilização dos resíduos gerados da atividade agrícola, intitulado de biomassa, é um dos insumos utilizados na geração de energia nas propriedades rurais. A iniciativa auxilia na diminuição dos impactos dos dejetos no meio ambiente e também economia de energia elétrica que consequentemente uma redução no custo final do produto (FLORES, 2014, p. 9).

O artigo justifica-se pela importância do produtor descobrir as principais vantagens e desvantagens do uso do Biogás como fonte de geração de energia, para que seja possível determinar quais são elas algumas qeustões devem ser respondidas, como por exemplo, qual seria o retorno financeiro e ecológico para a unidade de produção com a expansão da capacidade de produção de energia com o biodigestor? Os rejeitos gerados, com as atividades da unidade são suficientes para se obter energia renovável em toda a unidade produtiva?

Além desses questionamentos a serem respondidos pelo produtor, justifica-se a execução deste estudo, também, pelos benefícios gerados através do uso de recursos naturais para a geração de energia elétrica, a redução dos dejeitos no meio ambiente, que podem causar poluição e impactos ambientais irreversíveis e a redução de custos com outras fontes de energia anteriormente utilizadas.

2 Referencial teórico

2.1 A suinocultura sustentável

A atividade da suinocultura é uma das mais importantes cadeias produtivas da indústria alimentícia no Brasil. Contanto com um plantel de aproximadamente 39,2 milhões de animais (IBGE, 2016).

A produção de excrementos em granjas de suínos pode alterar conforme são classificados os tipos de animais, se leitões, ou fêmeas em lactação, ou então machos em terminação, ou cachaços e, ou reprodutores. Como também, as situações em que se encontram as instalações, os equipamentos e o tipo de manejo de limpeza utilizado em cada granja (CATAPAN, et. al., 2013).

O volume da composição de excrementos possui um importante papel no contexto do planejamento e no estabelecimento de programas e técnicas de tratamento e armazenamento dos dos mesmos, além de agregação de valor para estercos produzidos.

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Pode-se afirmar segundo Catapan (2010), que o desejo em aplicar os resíduos orgânicos gerados na atividade rural que envolve a criação de suínos, tem aumentado, devido ao aproveitamento energético do biogás, que é um produto gerado pela decomposição dos resíduos orgânicos dos dejetos destes animais, possibilitando as propriedades rurais transformarem-se em energeticamente independentes.

No mesmo contexto, para que uma propriedade se torne energeticamente independente, ou que, ao menos, agregue valor para sua atividade com a venda de energia, é necessário que as instalações de manejo, armazenamento e tratamento dos dejetos estejam adequadas para tal atividade. Para armazenar os dejetos utiliza-se, em geral, a esterqueira e a bioesterqueira. A bioesterqueira é a adaptação da esterqueira convencional, que de acordo com Diesel, Miranda e Perdomo (2002, p. 14) é a captação de dejetos por um determiando período onde o escroto é armazenado de forma que ocorá a fermentação anaeróbica.

Assim, o correto armazenamento dos dejetos, ocorre da geração de energia com o auxílio de um biodigestor, que captam os gases armazenados na bioesterqueira e transformam em energia elétrica.

2.2 A história da suinocultura no Brasil e a evolução genética

A evolução da das raças teve inicio com a vinda dos primeiros animais trazidas de Portugal, ibérico com à raça Alentejana e Transtagana; do tipo céltico, Galega, Bizarra e Beiroa; E as asiáticas Macau e China. Uma vez que não se tinha o controle e separação dos animais para se manter a linhagem, houveram cruzamentos entre as raças com as originárias dos países Espanha, Estados Unidos, Itália, Inglaterra e Holanda.

Para Nicolau Athanassof (1944, p. 40) “o melhoramento genético se deu após a importação de alguns animais vindos da Inglaterra e China no século XX, tais como; Berkshire, Tamworth e Large Black, da Inglaterra e as raças Duroc e Polland da China. As demais raças chegaram ao Brasil entre 1930 e 1960, são elas; Wessex, Hampshire, Landrace e Large White. Visando o aumento da produtividade e a redução dos custos de produção, a suinocultura brasileira passou por profundas alterações tecnológicas”.

Economicamente a suinocultura é uma atividade importante para o Brasil, pois gera emprego e renda para cerca de dois milhões de propriedades rurais, e o setor fatura mais de R$12 bilhões por ano (SESTI e SOBESTIANSKY, et al , 1998)

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Conforme Sobestiansky (et al, 1998 p. 11) “a suinocultura moderna está voltada a produzir de forma tecnificada, tanto suínos de abate, como suínos destinados para a reprodução”. Essa modernidade trouxe uma nova visão sobre a suinocultura, onde a atividade considerada rural passou a ser tratada com um negócio empresarial. E como qualquer negócio necessita de gerenciamento de seus recursos, sejam eles infraestrutura, pessoal, insumos, tecnologia etc. A suinocultura brasileira e mundial encontra-se ainda em evolução, pois, há muito a ser melhorado. É necessário que as propriedades suinícolas estejam preparadas para mudanças e para incorporar as novas tecnologias que surgem constantemente, pois só acrescem aos resultados.

No Brasil a indústria suinícola representa uma atividade economicamente importante. Mas para que isso, torne-se ainda mais efetivo é vital que o sistema de criação brasileiro acompanhe as mudanças visíveis, ocorridas dentro do contexto mundial.

Outra mudança consequentemente notável a ocorrer é em relação às áreas de produção para regiões não tradicionais em suinocultura, mas que são grandes produtores de grãos, onde os custos de produção e a densidade populacional de suínos são significativamente mais baixos. Essas condições permitem uma criação mais saudável devido ao baixo desafio sanitário e com menor custo.

Segundo Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), se teve inicio com o intuito de melhoria na genética dos animais e na cadeia suína no Brasil, em novembro de 1955 na cidade Estrela (RS) houve a inciativa significativa de melhoramento em relação ao manejo do rebanho, classificando o animal para seu destino de consumo conforme seus genotípos. Em relação aos índices a serem tomados como parâmetros de monitoramento da evolução da produção“a existência de alvos de produtividade para o rebanho é um elemento essencial para o monitoramento do desempenho do sistema e para o diagnóstico de problemas de produção” (SESTI e SOBESTIANSKY, 1998, p.32).

2.3 Biodigestor

Como alternativa sustentável a utilização de biodigestores na cadeia produtiva de suínos

otimizando os resíduos das atividades, agregando valor aos dejetos gerando valor e energia sustentável (PERDOMO; OLIVEIRA e KUNZ, 2003).

Para melhor esclarecer sobre a definição correta de dejetos, que “seria todo resíduo da atividade da suinocultura como fezes e urina, água dos bebedouros e de higienização, resíduos de ração,

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cabelos e poeira decorrentes do processo criatório” (FIGUERIA, 2000,p. 23 apud KOZEN, 1983, p. 20), ou seja, praticamente todos os fatos geradores oriundos do processo pelo qual os suínos são submetidos.

Em certa fase do clico, os dejetos são fundamentais para a geração do biogás, pois de acordo com Dartora (et. al. 1998 apud SILVA e FRANCISCO, 2010, p. 73) “fatores tais como: tamanho, sexo, raça e sistema de criação, além dos ambientais como a temperatura e umidade, dietético, conteúdo de fibra e proteína interferem tanto na qualidade quanto na quantidade do dejeto”.

Ao longo do tempo têm-se buscado por alternativas sustentáveis no consumo de energia, “tanto na economia de orçamento quanto na redução do impacto ambiental causado pela atividade de suinocultura através da fermentação metanogênica,” obtendo-se um fertilizante rico em nitrogênio, fósforo e potássio (OLIVEIRA, 1993; KONZEN, 1983; SEGANFREDO, 2000 apud CAMPOS et. al., 2004) e o biogás, produto energético que convertido em energia elétrica, pode contribuir para uma rápida amortização dos custos da tecnologia instalada.

A produção de “dejetos líquidos por matrizes é de 27 litros por dia e por leitões é de 1,4 litros por dia, e a composição química média do resíduo líquido em suínos é de Nitrogênio total = 1,8 – 2,5), P2O5 = 1,2 – 2,1 e K2O = 0,8 –1,5” (OLIVEIRA 1993,apud CAMPOS et. al. 2004, p. 2).

A composição média da mistura do biogás pode ser variável, como se observa na tabela abaixo.

Tabela1: Composição do Biogás

Composição %

Metano (CH4) 50 – 70

Dióxido de Carbono (CO2) 25 – 50

Nitrogênio (N2) 0 – 7 Gás Sulfídrico (H2S) 0 – 3 Oxigênio (O2) 0 – 2 Hidrogênio (H2) 0 – 1 Amoníaco (NH3) 0 – 1 Fonte: CETESB (2020).

Em relação “à produção de biogás cada metro cúbico de biomassa em digestão pode produzir, em média, 0,64 m3 de biogás dia-1, sendo necessários de 20 a 30 dias para uma boa digestão dos dejetos” (KONZEN, 1983,apud CAMPOS, 2004, p. 2).

“Comparando o valor calórico contido em 1m³ de diversas fontes de energia, apresenta o valor de 5.155 kcal para o biogás (65-70% de CH4), 7.931 kcal para o metano, 9.293 kcal para o gás

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natural, 19.446 kcal para propano e 24.561 kcal para o butano” (OLIVEIRA, 2002, apud CAMPOS, 2004, p. 2). “O poder energético do esterco de suínos precisa ser considerado, pois 1 m3 de esterco produz em torno de 0,5 m3 de biogás e 1 m3 de biogás é equivalente energético a 0,66 litros de diesel ou 0,70 litros de gasolina” (OLIVEIRA, 1993 apud CAMPOS et. al., 2004, p. 3).

“Dados do IBGE (2001) revelaram que 1,14% das 6.892.500 propriedades rurais do Brasil não possuem eletrificação rural, ou seja, cerca de 500.000 pessoas não dispõem de energia elétrica” (CAMPOS et. al. 2004, p. 3), mesmo com o governo dando incentivos a construção de redes de distribuição para a eletrificação rural.

3 Metodologia

No presente estudo, o objetivo principal é avaliar quais as vantagens econômicas na utilização de Biogás no aquecimento de caldeiras na unidade produtora de leitões, de tal forma, a se ter uma redução no consumo de energia convencional, oriundo da atual distribuidora de energia elétrica do estado do Paraná.

Para tanto, utilizou-se da metodologia de natureza básica abordando os benefícios da utilização dos dejetos das atividades da produção de leitões como fonte de combustível para aquecimento de placas aquecedoras no processo de produção de leitões em ciclo completo. A “pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação pratica prevista ” (PRODANOV e FREITAS, 2013, p. 51).

Quanto aos objetivos optou-se pela pesquisa descritiva, pois “[...] a pesquisa descritiva preocupa-se em observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, e o pesquisador não interfere neles” (ANDRADE, 2002 apud BEUREN et al., 2006, p. 81 apud MANES e FLACH, 2012, p. 169) desta forma permitiu-se avaliar a viabilidade de se utilizar o método do Biodigestor para geração de Biogás, de maneira imparcial, apenas analisando os dados obtidos.

Empregou-se na pesquisa, a abordagem quantitativa dos dados, já que foi possível projetar os valores gastos com energia elétrica que a unidade produtora de leitões consumia, baseado histórico das contas de energia elétrica. “Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las”. (PRODANOV e FREITAS, 2013, p. 69)

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Quanto aos procedimentos utilizou-se da pesquisa bibliográfica, informações estas, obtidas através de pesquisas em sites especializados sobre o assunto, artigos, documentos e registros diversos. “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (GIL, 2010, p. 50).

Ademais, segundo Lakatos e Marconi (2002, p. 85), “no estudo de caso são realizadas análises práticas e teóricas, podendo ser encontradas tanto descrições quantitativas e/ou qualitativas quanto acumulação de informações detalhadas”. Sendo assim, não tendo nenhuma alteração por parte dos pesquisadores.

Os dados coletados para o presente artigo vieram do histórico de consumo de energia elétrica da distribuidora de energia da região e de projeções do volume de dejetos produzidos pela unidade, para gerar Biogás suficiente para abastecer as caldeiras e disponibilizar água aquecida para as placas aquecedoras utilizadas em parte do processo e também na higienização dos colaboradores nos vestiários antes e pós termino do expediente.

Quanto ao instrumento de pesquisa utilizado foi uma entrevista semi estruturada. Para Gil Prodanov e Freitas ( 2013, p. 106) “As entrevistas podem ter o caráter exploratório ou ser de coleta de informações. Se a de caráter exploratório é relativamente estruturada, a de coleta de informações é altamente estruturada” a qual será analisada a luz do referencial teórico.

4 Análise e discussão dos dados

Neste estudo, foi levantado e analisado dados de uma unidade produtora de leitões localizada na cidade de Castro, localizada na região dos Campos Gerais, interior do estado do Paraná. O presente artigo objetivou o levantamento de informações técnicas sobre os dejetos de suínos e também a aplicabilidade do biogás, a sustentabilidade e a viabilidade financeira. Como também, as etapas de coleta de dados para o calcular da viabilidade financeira e as etapas da criação do sistema de suínos.

Visando incrementar ainda mais o estudo, foi realizada uma entrevista com os responsáveis da granja de como era utilizado o biodigestor. Foi mencionado na entrevista que realizavam o aquecimento da água nos vestiários e na maternidade, e que o biodigestor gera o biogás (metano + CO2), o combustível das caldeiras que aquece a água usada no processo.

O funcionamento das caldeiras onde ocorria a queima da biomassa sendo proveniente dos dejetos dos suínos. Os dejetos de suínos são na maioria das vezes utilizados para queimarem

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estes combustíveis diretamente em caldeiras ou usa-os para obtenção de biogás por meio da biodigestão anaeróbica da biomassa (FREITAS, 2016).

As caldeiras consistem em um reservatório, conjunto de tubos, máquina ou aparelho que serve para o aquecimento de água, isto é realizado por meio de uma troca térmica entre combustível e a água. O aquecimento do fluido ocorre através de combustíveis, como por exemplo, o petróleo e o carvão, mas também se pode usar a biomassa, entre outros (ALFATINI, 2002 apud MURARO, 2018, p.11)

Fonte de energia renovável e de baixo custo. Como um recurso em potencial para fornecer eletricidade. A queima do biogás em caldeiras se constitui no ato de reaproveitar dejetos de um processo para gerar energia térmica, que posteriormente, é transformado em energia elétrica no aquecimento de água.

4.1.Sistema de criação de suínos

Na unidade analisada, o sistema de criação de suínos utilizado é o modelo Intensivo, no qual segundo Gonçalves e Palmeira (2006), onde os manejos dos animais é feito em ambiente fechado, como em pocilgas e barracões, assim não sendo necessário que a propriedade tenha uma área de criação já que os animais permanecem em locais restritos.

Este sistema proporciona melhores resultados e facilita o manejo no processo de cobertura e movimentação dos animais dentro das instalações durante as transferências de fases. O sistema é o mais utilizado no negócio atualmente, independente do poder aquisitivo dos produtores, em investir ou não em tecnologia, tornando a alternativa economicamente mais viável.

No método fechado as instalações da unidade são divididas seguindo as fases do ciclo completo de produção dos suínos, dessa forma, otimiza o exercício da atividade trazendo também melhores resultados. Na alimentação, assegurando que os animais absorvam os nutrientes necessários, auxilia o controle sanitário das baias impedindo a propagação de doenças, também evita com que os animais entrem em atrito.

O processo de clico completo segue um fluxo, conforme os suínos passam de fase, os mesmos são transferidos de sala ou galpão dando espaço para que novos animais entrarem em cada fase. Essa sequência de etapas pode ser exemplificada com uma corrente de elos, onde cada elo corresponde a uma fase do clico. Portanto não se pode haver falha, pois isso acarreta a parada do processo.

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O ciclo do processo de produção de leitões se inicia com a fase de cobertura na qual é realizado através de monta natural, porém sendo a mais utilizada inseminação artificial, além de ser mais assertiva proporciona a seleção de sêmen de melhor qualidade. Após a confirmação da cria, o animal denominado matriz é encaminhado para Gestação, espaço onde todas as matrizes emprenhadas ficam confinadas.

4.3 Fase de maternidade

Aproximados cinco dias do parto, os animais passam por processo de desinfecção e limpeza e são encaminhados para Maternidade onde são realizados os partos. Após o parto os animais permanecem por aproximadamente 21 dias, local onde é realizado o manejo dos leitões como corte de dentes e caudas, castração, medicação e identificação dos animais.

4.4 Fase de creche

Em seguidas na Fase de Creche as matrizes retornam para a Gestação e dão início a um novo ciclo de prenha e os leitões são desmamados e reunidos em grupos para melhorar o fluxo do processo, estes permanecem até as 9 semanas de vida. No espaço onde são alocados é utilizado placas aquecedoras no piso para mantê-los aquecidos já que foram separados muito cedo da mãe.

4.5 Fase de recria

Já mais desenvolvido, o animal é transferido para a Fase de Recria onde há mais espaço nas instalações para melhor desempenho no ganho de peso e desenvolvimento no período de mais ou menos seis semanas, são animais que são na fase final da Creche, tornando o espaço reduzido devia ao tamanho dos animais (CALVALCANTI, 1980).

4.6 Fase de engorda ou terminação

Na etapa final o suíno passa pela Fase de Terminação/Engorda na qual o animal permanece durante o período mais ou menos de sete semanas, até obter peso necessário para o abate, na mesma deve se atentar em resfriar o ambiente, pois temperaturas elevadas podem levar o animal a morte, assim é de grande importância ter sistemas de ventilação e nebulização nesta fase (CALVALCANTI, 1980).

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O trabalho de investigação iniciou com uma pesquisa de cunho teórica, etapa a qual percebeu os relatos das informações técnicas sobre os dejetos dos suínos, das placas aquecedoras e, também, a relação da composição do biogás. Depois, iniciou a etapa de coleta de dados para o cálculo da viabilidade financeira.

O Tabela 2 ilustra as variáveis indispensável para realizar este cálculo, assim como a forma proposta para coletar tais informações de investimento.

Tabela 2 – Demonstrativo de investimento

Indicadores Ordemilk MIK GSI - Elétrico GSI – Elétrico Diferença

Estrutura R$ 2.509.547,40 R$ 2.955.834,11 R$ 1.651.585,41 R$ 1.732.585,41 R$ 857.961,99 Placas Térmicas e Conexões R$ 1.354.500,00 R$ 1.115.000,00 R$ 450.000,00 R$ 525.000,00 R$ 904.500,00 Frete Nacional R$ - R$ 50.000,00 R$ - R$ - R$ - Instalação R$ - R$ 300.000,00 R$ 300.000,00 R$ 300.000,00 -R$ 300.000,00 Boilers R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 R$ - R$ - R$ 150.000,00 Estrutura Adicional R$ 28.800,00 R$ 21.600,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 -R$ 171.200,00 Valor Total R$ 4.042.847,40 R$ 4.592.434,11 R$ 2.601.585,41 R$ 2.757.585,41 R$ 1.441.261,99

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.

A empresa tem o sistema de geração de energia, a qual é utilizada para aquecimento da maternidade, dessa forma serão necessários investimentos de R$ 1.441.216,99, valor a ser financiado para que o mesmo seja viável, haja visto a necessidade de captação de recursos externos.

Tabela 3 – Gastos com captação de recursos de terceiros

Data Nº Parcelas Juros Amortização Pagamento Saldo Devedor

01/01/2019 0 R$ 1.441.261,99 01/01/2020 1 R$ 122.507,27 R$ 97.152,16 R$ 219.659,43 R$ 1.344.109,83 01/01/2021 2 R$ 114.249,34 R$ 105.410,10 R$ 219.659,43 R$ 1.238.699,73 01/01/2022 3 R$ 105.289,48 R$ 114.369,96 R$ 219.659,43 R$ 1.124.329,77 01/01/2023 4 R$ 95.568,03 R$ 124.091,40 R$ 219.659,43 R$ 1.000.238,37 01/01/2024 5 R$ 85.020,26 R$ 134.639,17 R$ 219.659,43 R$ 865.599,20 01/01/2025 6 R$ 73.575,93 R$ 146.083,50 R$ 219.659,43 R$ 719.515,70 01/01/2026 7 R$ 61.158,83 R$ 158.500,60 R$ 219.659,43 R$ 561.015,10 01/01/2027 8 R$ 47.686,28 R$ 171.973,15 R$ 219.659,43 R$ 389.041,96 01/01/2028 9 R$ 33.068,57 R$ 186.590,87 R$ 219.659,43 R$ 202.451,09 01/01/2029 10 R$ 17.208,34 R$ 202.451,09 R$ 219.659,43 R$ 0,00 Total R$ 755.332,33 R$ 1.441.261,99 R$ 2.196.594,32

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.

O valor a ser financiado de R$ 1.441.261,99, considerando uma taxa de juros anuais de 5%, gera ao final de 10 anos acarretará um valor de R$ 755.332,33 ao final do período, sendo dessa

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forma uma previsão de desembolso de R$ 2.196.594,32, amortizando assim totalmente a dívida com o investimento.

Tabela 4 – Retorno sobre o investimento

Indicadores Tempo (anos) Valor Taxa (a.a)

Retorno 7,3 R$ 1.441.261,99 8,5%

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.

Levando-se em conta o valor a ser financiado de R$ 1.441.261,99, considerando-se o valor do dos juros de R$ 755.332,33, com a taxa de juros prevista de 8,5% ano e o total do investimento de R$ 2.196.594,32, com uma margem de 5% ao ano, tem um prazo de retorno de investimento de 7,3 anos, o qual vem a nos dizer que antes do pagamento total do financiamento, o qual seria de 10 anos, já teria pago o investimento total.

Tabela 5 – Valor da demanda de energia gerada x valor da parcela anual

Indicadores Unidade Valor

Placas Unidade 1500

Placas em uso Unidade 1500

Potência Unidade Watts 60

Potência Total Instalada kw 90,00

Potência Máxima em Uso kw 90,00

Horas por dia horas 24

Valor kw/h - Ponta R$ R$ 0,7518

Valor kw/h - Fora Ponta R$ R$ 0,2258

Valor kw/h - Média R$ R$ 0,2916

Valor kw/h - Mês R$ R$ 19.150,6

Valor kw/h - Ano R$ R$ 229.807,6

Valor Demanda - Ano R$ R$ 9.000,00

Valor Total - Ano R$ R$ 238.807,64

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.

Em relação a capacidade de geração de energia, considerando um período de 24 horas, têm-se um total de 90 Kw mensalmente, considerando 1500 placas instaladas, o qual seria economizado na fatura de energia elétrica, demonstrando a economia financeira anual de R$ 238.807,64.

6 Considerações finais

A utilização de Biogás gerado a partir de dejetos como fonte de energia está em ascensão na atividade de suinocultura. Além de ser uma fonte de economia em relação ao consumo de

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energia elétrica, o aproveitamento do excremento do suíno soluciona o impacto ambiental da produção do mesmo na atividade rural.

O biogás entendido como fonte de energia, não deve ser somente tratado como um modelo de interesse econômico, quando há a utilização do mesmo como fonte de calor nas caldeiras, ou ainda, queimá-lo de maneira correta e controlada, pode evitar a emissão de gás metano para atmosfera, podendo causar danos irreversíveis a natureza, como para a atmosfera e também uma propaganda negativa para a empresa que utilizar de tal técnica.

Na unidade de produção de leitão, contém um elevado potencial de produção de biogás, aproveitar desse recurso principalmente nas placas aquecedoras, como fonte de calor, podendo reduzir anualmente R$ 238.807,64 em gastos com energia elétrica captados através da distribuidora de energia local e consequentemente contribuir para conservação do meio ambiente.

O estudo de caso mostrou que ao instalar as placas no sistema completo da suinocultura, tornar-se-á um investimento viável, e o tempo de retorno do investimento é de 7,3 anos, o qual antes do pagamento total do financiamento, o qual que seria de 10 anos, já teria pago o investimento. Tal viabilidade traz um novo olhar para a tividade e dessa poderá fazer com que novos investimentos possam ser realizados.

As simulações mostraram que ao considerar 24 horas de operação diária, quando o sistema de placas for constituído por 1500 placas aquecedoras, através do biogás a propriedade tornar-se-á autossuficiente nos barracões de maternidade e o investimento necesstornar-se-ário para funcionar o projeto é viável.

No entanto, o investimento em apenas 1 conjunto de placas gerador para as mesmas 24 horas de operação não é invalidado, pois impactará o valor da tarifa anual de energia paga pela propriedade, e o investimento torna-se mais interessante quanto maior for o valor da tarifa. Não esgota-se aqui as fonte de informações acerca do assunto e do estudo proposto, a qual poderá ser tratada como um meio de pesquisa à futuros estudos, podendo dessa forma acrescer em outros resultados significativos para a sociedade.

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