MPT em Revista
Procuradoria Regional do Trabalho 1ª Região
Informativo Bimestral do Ministério Público do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro
Maio / Junho 2013 Ano 1 Número 3 Volume 3
Procuradora-Chefe:
Teresa Cristina d´Almeida Basteiro Procurador-Chefe Substituto:
Artur de Azambuja Rodrigues Assessora de Comunicação Social: Maria Augusta Carvalho
Jornalista diplomada
Registro no MTE sob o nº 14.574 E-mail: prt1.ascom@mpt.gov.br
Expediente
Ministério Público do Trabalho
Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região Av. Churchill, 94, 7º ao 11º andares - Centro Rio de Janeiro—RJ CEP 20.020-050
Tel. (21) 3212-2000 e Fax: (21) 2240-3507 www.prt1.mpt.gov.br
A Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região respeita a sua privacidade e é contra o envio de Spams. Caso não queira receber mais o nosso Boletim Eletrônico, informe-nos o e-mail a ser retirado de nossa listagem.
Usina de álcool, em Campos dos Goytacazes, é obrigada a pagar mais de R$ 240 mil a trabalhadores aliciados em outros estados, por determinação do MPT - RJ
A procuradora Sueli Bessa Teixeira auxiliou no pagamento das verbas resilitórias aos 35 traba-lhadores, totalizando mais de R$ 240 mil.
Trinta e cinco trabalhadores, oriundos de outros estados (Pará, Minas Gerais, Maranhão, Goiás e Distrito Federal), foram resgatados de condições degradantes de trabalho na empresa Álcool Quími-ca Canabrava (Usina Canabrava), em Campos dos GoytaQuími-cazes. Todos foram contratados por meio da Montagem Industrial Gonsilva Ltda (Irmãos Gonçalves), prestadora de serviços na área de monta-gem industrial. Os trabalhadores não recebiam salários há quase dois meses e o fornecimento de alimentação foi suspenso pela Irmãos Gonçalves, no período de 02 a 12 de maio. A Usina firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro (MPT-RJ), comprometendo-se com o pagamento das verbas resilitórias / FGTS de todos os trabalhadores, o reembolso dos valores gastos com a viagem - cidade de origem até Campos - e, ain-da, o fornecimento das passagens para retorno aos estados de origem, totalizando mais de R$ 240 mil.
Cooperativa não poderá mais fornecer mão de obra a hospital público em consonância com decisão obtida pelo MPT-RJ
Página 2
MPT em Revista
Os procuradores Carina Rodrigues Bicalho, João Batista Machado Junior, Artur de Azambuja Rodrigues e o gerente da CEF, José Nilton Lima, falaram aos representan-tes das Prefeituras fluminenses
MPT-RJ reúne prefeituras fluminenses, em audiência pública, para viabilizar a individualização de mais de R$ 17 milhões em depósitos do FGTS
O Ministério Publico do Trabalho (MPT) está em busca dos legítimos proprietários de cerca de R$ 17,5 milhões no Estado do Rio, referentes a depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Este montante está acumulado, e sem identificação, desde a criação do Fundo em 1967, por prefeituras que não apontaram quem seriam os trabalhadores beneficiados no momento dos depósitos. Em audiência pública, realizada no final de junho em sua sede, o MPT-RJ deu cumprimen-to ao convênio firmado entre o MPT e a Caixa Econômica Federal (CEF), visando à individualização e à identificação de seus titulares. Foram convidados 19 Municípios - sendo que seis não comparece-ram . “A audiência teve como propósito a entrega aos municípios de Notificações Recomendatórias, a fim de que regularizem esses valores pendentes de individualização no prazo de 90 dias. Após o qual serão tomadas providências administrativas e legais cabíveis, visando à adequação da condu-ta”, frisou a procuradora Carina Bicalho.
A Cooperativa dos Trabalhadores da Guanabara (Coopguanabara) não poderá mais fornecer mão de obra “a quaisquer pessoas físicas e jurídicas”, por determinação da juíza da 45ª vara do trabalho no Rio de Janeiro, Cláudia de Abreu Lima Pisco. A juíza concedeu prazo até o final de julho próximo pa-ra que a Coopepa-rativa cesse a atividade de intermediação de mão de obpa-ra de médicos e enfermei-ros, no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde o contrato vem sendo renovado desde 2005. “Por se tratar de atuação junto a unidades de saúde essencial à soci-edade e a fim de evitar prejuízos aos usuários dos serviços,
durante este período, a Secretaria estadual de Saúde deve-rá regularizar os contratos de trabalho de todos aqueles que atuem no Hospital,” frisou a juíza.
O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) ajuizou ação civil pública, obtendo a antecipação da tutela, uma vez que o procurador do Trabalho Marco Antônio Sevi-danes da Matta comprovou a intermediação de mão de obra, composta por médicos e enfermeiros, a hospitais pú-blicos. “Para o hospital de Saracuruna, o contrato vem sen-do mantisen-do desde 2005”, disse o procurasen-dor.
MPT em Revista MPT em Revista Página 3 Página 3
Ônibus adaptado atende à população do Anil, em Jacarepaguá.
Detecção de osteoporose é oferecida à população em decorrência de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o MPT-RJ
A detecção precoce da osteoporose (perda de massa óssea) será oferecida gratuitamente aos mora-dores de Jacarepaguá durante seis meses, desde abril, em decorrência de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela clínica médica Ortocenter com o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ). Em 2005, a Clínica foi denunciada ao MPT por estar sonegando direitos tra-balhistas, fiscais e previdenciários, utilizando-se de mão de obra sob o falso rótulo de “pessoa jurídi-ca” para o exercício das funções de médicos, fisioterapeutas e operadores de Raio-X, quando deve-ria tê-los contratados como empregados. A partir da assinatura do TAC, além da obrigação de ofere-cer a detecção da doença, a empresa admitiu, como empregados, toda a equipe de profissionais necessárias ao seu funcionamento: médicos, fisioterapeutas e enfermeiros, ”ou seja, a obrigação de cumprir a legislação trabalhista não foi substituída pela campanha”. Para nós, o fundamental é cumprir a lei”, ressaltou a procuradora do Trabalho, Guadalupe Louro Turos Couto, responsável pela execução do TAC.
Juízes do Trabalho Substitutos visitam a PRT-1
A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da 1ª Região, Teresa Cristina d`Almeida Bas-teiro, recepcionou, no final de maio, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT-1), os vinte novos juízes substitutos empossados no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RJ).
Acompanhados do diretor da Escola Judicial do TRT, o desembargador Evandro Pereira Valadão Lo-pes, Teresa Basteiro agradeceu a visita, que integra o Curso de Formação, e ressaltou a importância dos novos magistrados conhecerem a organização do trabalho na PRT1. O desembargador Evandro Valadão Lopes mencionou que os membros das duas carreiras produzem muito conhecimento e que tal necessita ser objeto de intercâmbio. Ao final foi servido um coquetel de congraçamento.
Durante o evento, falaram os procuradores, Marco Antônio Sevidanes (à esquerda), a pro-curadora-chefe, o desembargador Evandro Valadão Lopes, diretor da Escola Judicial do TRT/RJ e o procurador Tiago Oliveira de Arru-da.
Em decorrência das condições de trabalho nas atividades de mineração na cidade de Santo Antônio de Pádua, a procuradora regional do Trabalho, Cynthia Maria Simões Lopes, participou do II Encon-tro em Prevenção de Acidentes do Trabalho no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Em palestra proferida no evento, a procuradora salientou a atuação do Ministério Publico do Trabalho nas ques-tões que envolvem o ambiente de trabalho. O evento, realizado na sede do SESI, no final de maio, contou ainda com a participação do prefeito de Santo Antônio de Pádua, Josias Quintal, auditores fiscais do MTE, representantes de sindicatos e de empresas.
MPT em Revista
Página 4 Página 4
MPT em Revista
A procuradora Regional do Trabalho, Cynthia Simões Lopes (sétima, da esquerda para a direita) com os palestrantes do evento em Santo Antônio de Pádua.
As procuradoras Samira Torres Shaat e Cynthia Maria Simões Lopes, coordenadoras da Comissão de Gestão Ambiental, fizeram um resumo das atividades na Regional.
MTP vai ao Noroeste Fluminense falar sobre meio ambiente do Trabalho
PRT-1 promove a Terceira Semana de Gestão Ambiental e Preservação da Saúde
A 3ª Semana de Gestão Ambiental e Preservação da Saúde foi realizada no início de junho na Procu-radoria Regional do Trabalho da 1ª Região. Na solenidade de abertura, a Procuradora-Chefe, Teresa Cristina d’Almeida Basteiro, destacou que o evento, que marca a Semana do Meio Ambiente, “é de extrema importância para a conscientização e a educação sobre as questões atinentes à proteção do meio ambiente e à sustentabilidade”.
A Semana contou, ainda, com palestras sobre temas relacionados ao meio ambiente e à saúde, ex-posição de eco joias e “mini checkup”, destinado a membros e servidores. Além disso, a Comissão de Gestão Ambiental promoveu campanha de coleta de óleo de cozinha e de equipamentos eletrôni-cos usados, que foram recolhidos pela Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente (COOPAMA), que mantém convênio com a Regional, para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos recicláveis.
A procuradora Regional do Trabalho, Debora Felix, atuando na Sedic, do TRT/RJ
MPT em Revista Página 5
As procuradoras do Trabalho Marcela Ribeiro e Thais Silva, entre os servidores da PTM de Campos, levaram para a população questões da legislação trabalhistas e alertaram para multas e outras consequências que po-dem sofrer aqueles que empregam crianças
PTM de Campos dos Goytacazes faz ato contra o trabalho infantil no Centro da Cidade
O Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Campos dos Goytacazes, comemorou, no dia 12 de junho, o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, na maior praça da cidade - Praça São Salvador, no Centro de Campos - onde alertou a popu-lação da necessidade de sua erradicação.
Segundo levantamento do IBGE, somente no município de Campos 663 crianças são exploradas e mais de 1.300 trabalham no Norte e Noroeste do estado. Para a procuradora do Trabalho e coorde-nadora da PTM de Campos, Thais Borges da Silva, é preciso conscientizar a população sobre os ma-lefícios decorrentes do trabalho ao desenvolvimento físico e psíquico das crianças e adolescentes. “A realização deste evento, para marcar este Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, vem ao encontro da necessidade de conscientização da sociedade e do Estado, de que cada um tem um papel na luta pela erradicação do trabalho infantil", frisou.
Trabalhadores da Construção Pesada de Itaguaí voltam ao trabalho após dissídio no TRT
Os cerca de quatro mil trabalhadores da Norberto Odebrecht, que atuam em Itaguaí, voltaram ao trabalho, após audiência de conciliação na Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RJ), realizada no final de maio. Os trabalhadores cruzaram os braços durante esse mês, reivindicando, dentre outros pedidos, reajuste salarial de 12%. Durante a audiência, conduzida pelo desembargador José da Fonseca Martins Júnior, a empresa, após exami-nar sugestão do Ministério Público do Trabalho, formulada pela procuradora Regional do Trabalho, Deborah Felix, propôs, como solução do conflito, a concessão de 10 % de reajuste salarial, R$ 250 de cesta básica, com compensação de quatro dias parados em quatro sábados, sendo um sábado por mês, abonando os outros três dias da paralisação.
