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Guias da Umbanda. Os Guias Espirituais

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Academic year: 2021

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_______________________________________________________________ Guias da Umbanda

Os Guias Espirituais

Os Guias Espirituais na Umbanda são seres de luz dispostos a nos guiar durante uma ou mais encarnações, no sentido de nos orientar, intuir, auxiliar e proteger, sempre em prol da nossa evolução espiritual. Em grande parte, os Guias são espíritos humanos que passaram por várias encarnações, buscando conhecimentos, utilizando-os sempre pra o Bem e assim adquirindo sabedoria e merecimento perante o Criador e as Leis da Criação. Não importa como os Guias se apresentem, seja como Preto Velho, Caboclo ou Marinheiro, por exemplo: por trás desses arquétipos vamos encontrar espíritos e seres de variados graus de conhecimento e evolução que continuam estudando, trabalhando e se aprimorando, já que prosseguem nas suas evoluções.

Os Guias de Umbanda são movidos pelo ideal de ajudar aos irmãos necessitados e se manifestam em diversas Linhas de Trabalho, moldando seus corpos espirituais com a aparência dos arquétipos, com seu modo de falar característico, seu gestual e outros elementos. Assim também ocorrerá com os médiuns trabalhadores nos milhares de Terreiros de Umbanda em todo o mundo. Veremos, por exemplo, médiuns jovens e fortes incorporarem o arquétipo de Preto Velho e se tornarem, durante os trabalhos, idosos, com uma postura muitas vezes curvada, voz compassada e caridosa, tal qual um avô ou avó com idade bem avançada.

Os Guias nos sugerem bons pensamentos, palavras e atitudes, inspirando-nos sempre para a prática do Bem. Ouvem nossas queixas e nos estimulam a buscar soluções, sem deixar de trazer consolo e esperança para os nossos momentos de aflição. Quando necessário, falam com severidade e nos alertam para a necessidade de revermos e corrigirmos pensamentos e atitudes negativas que nos afastam do caminho da Luz.

É importante lembrar que os Guias não podem interferir em nosso livre arbítrio; depende de cada um de nós a busca e o desenvolvimento da Fé, da autoconfiança e autoestima. É recomendado que o (a) umbandista manifeste respeito e compreensão para com os Guias, pois não é tarefa Deles nos carregar nos ombros e nem fazer “mágicas” que resolvam nossos problemas. Na maioria das vezes, o que nos falta é modificar o nosso padrão mental, emocional e as nossas atitudes, para entrarmos numa sintonia mais positiva, evitando assim atrair influências desequilibradoras e nocivas.

Baianos

A Linha dos Baianos da Umbanda engloba espíritos de antigos Sacerdotes da Bahia e de outras regiões, tendo a Regência direta do Orixá Iansã. Esta Linha surgiu para homenagear os antigos Pais e Mães no Santo da Bahia que foram os primeiros a trabalhar para a preservação e a divulgação do culto aos Orixás em nosso país e enfrentando toda sorte de dificuldades e preconceitos. Também tem uma ligação com

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os Orixás Oxalá e Oyá-Tempo, já que seu Arquétipo diz respeito a questões da Fé e da Religiosidade.

Manifestam-se de forma alegre e movimentada e gostam de uma boa conversa. Nos trazem seu axé, sua energia positiva, e têm muito a nos ensinar, sempre com uma resposta certeira e rápida para as nossas dúvidas e questionamentos.

Na sua forma de trabalhar, trazem muito das qualidades de Mãe Iansã: são bastante ativos, movimentadores, irrequietos, despachados e descontraídos. Sabem ouvir, dar bons conselhos e levantar o ânimo dos entristecidos. Neste caso, conversam bastante, transmitindo conforto e segurança aos consulentes.

Seu objetivo é nos ajudar a manter uma conduta reta na vida, para que a Lei e a Justiça Divinas nos amparem. Baiano é alegre, Baiano brinca, mas também sabe falar sério e, nessas horas, vai direto ao ponto.

Regência principal: Iansã

Campos de atuação: Força Movimentadora Cores: Amarelo, branco e vermelho

Boiadeiros

Os espíritos que se manifestam na Umbanda na Linha dos Boiadeiros são aguerridos, valorosos, de poucas palavras, mas de muitas ações. Apresentam-se como espíritos que encarnaram, em algum momento, como tocadores de boiada, vaqueiros entre outros. Os seus pontos cantados sempre aludem a bois e boiadas, a campos e viagens, a ventanias e tempestades.

O Arquétipo da Linha de Boiadeiros é a figura mítica do peão sertanejo, do tocador de gado, dos homens que viveram na lida do campo e dos animais e que desenvolveram muita força e habilidade para lidar contra as intempéries e as adversidades. O laço e o chicote são seus instrumentos magísticos de trabalhos espirituais. Eventualmente usam colares de sementes ou de pedras. São combativos, inclusive no corte de magias negativas, porque conseguem promover “um choque” em nosso campo magnético e liberá-lo de acúmulos negativos.

É um Arquétipo forte, impositivo, vigoroso, valente e destemido. Representa a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, também chamado de caboclo sertanejo. Muitos deles foram mestiços, trazendo à nossa lembrança a essência da miscigenação do povo brasileiro, com seus costumes, crendices, superstições e fé.

Nem todos foram, de fato, “boiadeiros”, mas todos eles têm em comum a capacidade de atuar num campo específico e que caracteriza a Linha, qual seja o de nos trazer uma energia vigorosa, muito útil na quebra de cargas e magias negativas e para desfazer “cristalizações” mentais negativas, pois os Boiadeiros atuam no campo da Lei Divina e na Linha do Tempo.

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Regência: Ogum

Campos de atuação: Força Ordenadora e Direcionadora Dia da semana: Terça-feira

Cores: Azul escuro e amarelo Caboclos

A Linha dos Caboclos se apresenta na irradiação de um ou mais Orixás, pois eles próprios são filhos de determinado Orixá e perante outros foram iniciados para trabalharem em Seus Mistérios. Exemplos: Caboclo Pena Branca (de Oxóssi e Oxalá); Caboclo Pena Dourada (de Oxóssi e Oxum) e assim por diante.

Os Caboclos são espíritos muito esclarecidos e caridosos, assim como os Pretos Velhos. Tiveram encarnações como cientistas, sábios, magos, professores e intelectuais. Alguns, em determinada encarnação, foram mesmo nativos (chamados de indígenas, aqui no Brasil). No decorrer de encarnações, elevaram-se e vêm na Umbanda para auxiliar aos irmãos enfermos da alma e do corpo. Muitos são escolhidos pela Espiritualidade para serem os Guias-Chefes dos Terreiros ou então de seus médiuns, dando nomes a seus Templos.

Na linguagem comum, a palavra “caboclo” designa o homem nativo, às vezes mestiço de branco com indígena. Mas na Umbanda o significado vai além. Os espíritos que se apresentam na Umbanda como Caboclos assumem a forma plasmada de “índios” em homenagem aos povos nativos do Brasil e de outras regiões da Terra que nutriam uma forte relação de amor e de respeito à Natureza e muito contribuíram com seus conhecimentos e valores morais e culturais para a formação da nossa Pátria.

Os Caboclos nas Giras de Umbanda são um exemplo de forma de vida simples, natural, livre de preconceitos e artifícios, de arrogância e de vaidade. Sua atuação junto de nós é libertadora, própria daqueles que evoluíram.

Regência principal: Oxóssi

Campos de atuação: Conhecimento, Expansão e Cura Cores: Verde

Ciganos

Os Ciganos se manifestam na Umbanda como uma Linha voltada bastante para a magia visando a prosperidade, a união familiar, o amor, a cura e a superação de preconceitos e de bloqueios emocionais.

A Linha dos Ciganos na Umbanda traz o arquétipo de um povo muito antigo e místico, de alma livre, desapegado e, por isso mesmo, capaz de atrair a prosperidade no campo espiritual e material e de ensiná-la a quem precise. O desapego e o senso de

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liberdade aparecem na sua maneira de viver, que é sustentada em suas crenças, tradições e na valorização da família. Nunca se envolvem em disputas por domínio ou conquistas.

Os Ciganos são grandes conhecedores da magia, alegres, amantes da natureza, serenos e sábios conselheiros. São portadores de uma Energia que favorece muito a prosperidade, pois estimula nas pessoas um sentimento de liberdade, de amor e celebração da vida, bem como o desapego, fatores indispensáveis para se atrair a ”boa sorte” e “a fortuna”. Gostam de música e dança, e suas Giras são envolventes, coloridas pelas suas vestes e, acima de tudo, pela sua energia alegre e amiga.

Usam muitos elementos magísticos, tais como: lenços e fitas coloridas, moedas, punhais, espelhos, taças, chaves, baralho, dados, pedras, runas, leques e incensos. Observam muito as fases da Lua para os seus trabalhos. No geral, a Lua Cheia é considerada a mais favorável, é a “lua madrinha” dos Ciganos.

Regência principal: Egunitá

Campo de atuação: Prosperidade, Amor e Cura Cores: Principalmente Amarelo e Vermelho Erês – Crianças

O termo Erê vem do Yorubá “iré” que significa “brincadeira, divertimento”. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são nomes pelos quais os Guias ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda são conhecidos pelo Brasil.

Esta linha possui um alto poder de renovação dos seres, capaz de alegrar todos ao redor, sendo que o Amor é a própria energia manipulada pelas crianças. São espíritos naturais que jamais passaram pelo processo de encarnação; são seres de imensa luz e sabedoria.

No decorrer das consultas vão trabalhando sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles.

Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Apesar de possuírem um arquétipo aparentemente frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás da sua vibração se revelam espíritos de extraordinários conhecimentos.

A Festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, realizada em 27 de Setembro, é muito concorrida em quase todos os Terreiros do país.

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Regência principal: Oxum

Campo de atuação: Renovação e Amor Cores: Azul, Rosa e Branc

Exus

Na Umbanda, as Entidades Exus compõem uma Linha de Trabalho à Esquerda. São, em geral, espíritos humanos que tiveram várias encarnações, cometendo erros e acertos, como todo ser humano, mas com um diferencial: se conscientizaram e retomaram o caminho da Lei Divina, obtendo permissão para se assentarem à Esquerda dos Orixás e trabalharem no auxílio à nossa evolução.

Os Exus absorvem e esgotam as negatividades dos seres que se desviaram das Leis do Criador, em qualquer dos Sete Sentidos da Vida. Em seguida, vitalizam as qualidades positivas dos seres e então os neutralizam, deixando seus magnetismos aptos a que retomem o caminho da evolução.

O Orixá que dá sustentação às Entidades Exus é o Orixá Exu. Na Umbanda, este Orixá não é cultuado diretamente, mas está presente e atuante, pois as Divindades existem e estão presentes em nossas vidas, ainda que alguém não as reconheça. Os Exus que trabalham na Umbanda atuam nos Sete Sentidos da Vida, ou seja, atuam nos campos de todos os Orixás. É por isso também que Exu é tido como o dono das encruzilhadas.

A Encruzilhada pode ser entendida como o encontro de duas realidades, de duas verdades diferentes, tais como: matéria/astral; razão/emoção; luz/trevas; ou, literalmente, pode ser o encontro de dois caminhos. Esta é a representação do ponto de força de Exu, pois está em todos os caminhos, em todos os lugares e passagens, e não apenas na encruzilhada de rua. Todos os pontos que marcam a entrada e a saída de uma realidade são pontos de firmeza e de manifestação de Exu.

Exu guarda a quem faz por merecer o amparo da Lei Divina, mas também intervém como Executor da Lei contra quem viola as Leis do Criador, para esgotar suas negatividades. Quando elas forem esgotadas, Exu vitaliza as qualidades positivas do ser para então neutralizar-lhe o magnetismo. A partir daí, aquele ser tem como recomeçar o trabalho evolutivo que a cada um compete.

Exu não ataca a ninguém; só intervém por um comando da Lei Maior ou quando é ativado magisticamente. Nos trabalhos religiosos de Umbanda, também a atuação de Exu é sempre delimitada pela Lei Divina, e sempre para o Bem.

Regência principal: Orixá Exu

Campo de atuação: Absorve, Neutraliza e Vitaliza os seres Cores: Preto ou Preto e Vermelho (bicolor)

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Exus Mirins

Os Exus Mirins são seres de uma dimensão à Esquerda da nossa. Alguns deles se apresentam com características infantis, mas os que se manifestam nos Trabalhos Religiosos de Umbanda já trazem da sua Dimensão um nível de evolução diferenciado.

Exu, Pombagira e Exu Mirim formam o triângulo de forças à Esquerda da Umbanda. Exu Mirim NÃO é filho de Exu e de Pombagira. Todos são arquétipos adotados pela Umbanda para englobar numa só Linha de Trabalhos Espirituais os seres das Dimensões da Vida à nossa Esquerda, pois estamos ligados mentalmente a eles por meio de cordões energéticos.

O desequilíbrio com os Seres da Esquerda, englobados no arquétipo Exu Mirim, gera uma alteração comportamental e consciencial de caráter, de humor e emocional tão intensa que a pessoa começa a regredir e fecha-se em si mesma. Tendo Exu Mirim (à Esquerda) e os Erês (à Direita) em equilíbrio conosco, isto faz com que sejamos alegres, dispostos, de bom humor, falantes e sonhadores. Os Exus Mirins são portadores de poderes excepcionais que, doutrinados de forma correta, muito nos auxiliam. Eles também nos auxiliam amparando os seres equilibrados e merecedores do amparo da Lei, desembaraçando entraves e dificuldades dos seus caminhos, para que os seus projetos bons, saudáveis e justos se concretizem.

Os Exus Mirins cortam intenções e atuações negativas que prejudiquem o equilíbrio da vida, a paz e a harmonia entre os seres; desembaraçam situações complicadas; promovem limpeza energética profunda e cortam magias negativas, principalmente as projeções mentais negativas.

Regência principal: À Esquerda da nossa Dimensão Campo de atuação: Regeneração e harmonia Cores: Bicolor Vermelho e Preto

Malandros

A Linha dos Malandros da Umbanda traz para dentro do ambiente Sagrado os excluídos da sociedade. São espíritos que em alguma encarnação, por conta do preconceito racial, foram considerados párias e marginalizados pela sociedade, mas que lidaram com essa adversidade sem perder sua Fé, sua identidade e seu bom humor. Após desencarnarem, continuaram suas evoluções até alcançarem um Grau perante a Espiritualidade que lhes permitiu voltar à Terra na condição de Guias Espirituais, para nos reconduzir ao Divino.

Ao mesmo tempo, a Linha dos Malandros simboliza a aproximação dos excluídos com o Divino e ainda, para todas as pessoas, a possibilidade de uma reflexão sobre o preconceito e as exclusões sociais. Mas, primeiro, cabe lembrar que não se trata do “malandro” no sentido vulgar da palavra.

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Os Espíritos que se apresentam na Umbanda dentro da Linha de Malandros vêm nos ensinar a flexibilidade, a capacidade de adaptação diante dos obstáculos, o “jogo de cintura” e o bom humor que se obtêm através do sentimento de Fé na Vida e em si mesmo e do equilíbrio das emoções, dos pensamentos e dos sentimentos. De alguma forma, em algum momento das suas existências, eles vivenciaram tudo isso e podem nos auxiliar.

Os Malandros nos ensinam que a vida é feita de experiências e todas visam nos ensinar algo de positivo; que não há obstáculos insuperáveis, pois as transformações promovem renovação e evolução constantes.

Regência principal: À Esquerda da nossa Dimensão

Campo de atuação: Limpeza, Purificação e Abertura de Caminhos Cores: Branco/preto; branco/vermelho; vermelho/preto

Marinheiros

A Linha dos Marinheiros da Umbanda trabalha no auxílio aos seres a partir do seu magnetismo aquático e de seus conhecimentos sobre a manipulação do Mistério das Águas. Nesta Linha se apresentam espíritos que em suas últimas encarnações foram marinheiros de fato, navegadores, oficiais, pescadores, ribeirinhos entre outros. É o arquétipo do homem litorâneo, daquele que sobrevive do mar e dos rios.

Nos Terreiros, a chegada dos Marinheiros traz muita alegria, com os médiuns incorporados assumindo uma postura leve, gingando pra lá e pra cá, o que pode confundir, parecendo que estariam embriagados. Contudo, é importante destacar que NÃO estão embriagados. É apenas o magnetismo aquático que os fazem ficar “balançando”. Se não vejamos: cada elemento tem o seu magnetismo, e os espíritos que se manifestam nesta irradiação têm magnetismo similar às características de sua Regência Divina, neste caso, um magnetismo “ondulante” de Mãe Iemanjá.

Ao incorporar em seu médium, o Marinheiro “bambeia”, lembrando o movimento de quem se equilibra no tombadilho de um navio ou de um barco em alto mar. Desta forma, libera energias em formas onduladas e, através dos seus “balanços” libera ondas de forte magnetismo aquático que desagregam acúmulos negativos de origem externa e interna, equilibram nosso emocional e mental e nos dão condições de gerar coisas positivas em nossas vidas. Vale lembrar que as águas simbolizam as nossas emoções e estão ligadas à origem da vida. O contato com esses seres realiza uma potente limpeza em nosso campo magnético, uma verdadeira “explosão” de energia equilibradora.

Os Marinheiros são Magos dos Mistérios Aquáticos. Atuam de forma única dentro da Umbanda, na manipulação de energias que nos libertam de bloqueios íntimos e nos dão equilíbrio emocional. Pode parecer pouco, mas hoje a própria ciência analisa e

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admite os efeitos dos distúrbios emocionais como geradores de várias enfermidades. De modo que a cura emocional é o primeiro grande passo para outras conquistas. Os Marujos lidam com os consulentes de forma simpática e extrovertida, “quebrando o gelo” e deixando-os à vontade, o que facilita a recepção dessas energias equilibradoras e curadoras.

Regência principal: Iemanjá

Campo de atuação: Quebra de bloqueios emocionais, limpeza e equilíbrio Cores: Azul claro e Branco

Pombagiras

Na Umbanda, há uma Linha de Entidades de Trabalho que se identificam como Pomba Gira (ou Pombagira) e que atuam na chamada Linha de Esquerda. São espíritos humanos que tiveram várias encarnações e que, com o tempo, obtiveram a permissão da Lei Maior para se assentarem à Esquerda dos Orixás e trabalharem em favor da nossa evolução.

Dentro da Umbanda, o nome Pomba Gira pode ser traduzido como: mensageira dos caminhos à Esquerda. “Pomba” é um pássaro que já foi usado como correio (pombos-correios); e “gira” expressa a idéia de movimento, caminhada, deslocamento etc. Como essas Entidades atuam na Esquerda, vem o significado de mensageira dos caminhos à Esquerda.

Na Umbanda, a Pombagira é cultuada como Entidade de Trabalho, como Espírito que trabalha a serviço da Luz e que, portanto, só pode praticar o Bem. Como todas as Entidades, a atuação de Pombagira é sustentada por um Orixá. Este Orixá Sustentador manifesta um Mistério Divino e é chamado de Orixá Pombagira.

O Trono que corresponde ao Mistério Pombagira é denominado Trono do Estímulo ou do Desejo, pois esta é a Energia que Pombagira nos transmite, e com muita propriedade: o despertar do estímulo, do gosto pela vida, o “start” para levarmos avante os nossos esforços pela conquista de uma vida melhor, mais saudável e equilibrada, em todos os setores.

Regência principal: Orixá Pombagira

Campo de atuação: Estímulo, Desejo pela vida Cores: Vermelho ou bicolor vermelho/preto Dia da semana: Segunda-feira

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Os Pretos Velhos na Umbanda são entidades elevadas que se apresentam estereotipados como anciãos negros conhecedores profundos da Magia Divina e da manipulação de ervas. São excelentes mandingueiros, mestres dos elementos da natureza, os quais utilizam em seus benzimentos e trabalhos espirituais.

Crê-se que em referência à dor e aflição sofrida pelo povo negro durante a escravidão, a Linha de Pretos Velhos reflita a humildade, a sabedoria, a paciência e a perseverança. Vale dizer que não necessariamente todos foram escravos; sua sabedoria e humildade são características marcantes e sua calma e ensinamentos são profundos, daí também a referência a estes iluminados seres da Criação. A característica principal desta linha é a sua elevada orientação espiritual.

A Linha de Pretos Velhos na Umbanda é regida pelo mistério Ancião, na força do Orixá Obaluayê que é o Orixa sustentador da Evolução, da transmutação e transformação dos seres. Mas os Pretos Velhos também se apresentam e transitam dentro da linha de outros Orixás.

Regência principal: Obaluayê

Campo de atuação: Sabedoria e Perseverança Cores: Branco

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