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Recife, Abril de 2021 - Ano VI - nº 70

CH Notícias

Recife, Abril de 2021 - Ano VI - nº 70

CH Notícias

Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br Pág 01 Pág 01 Pág 02 Pág 04 Pág 05 Pág 06 Pág 07 Pág 08 Pág 09 Pág 10 A PAZ EM TI

É muito importante a paz. Governos a estabelecem fomentando guerras, gerando pressões, submetendo as vidas que se estiolam sob jugos implacáveis.

A paz é imposta, dessa forma, mediante a coação e, depois, negociada em gabinetes.

Vem de fora e aflige, porque é aparente. Faz-se legal, mas nem sempre é moralizada.

Tem a aparência das águas pantanosas, tranquilas na superfície, asmáticas e mortíferas na parte submersa.

Assim se apresenta a paz do mundo, transitória, enganosa. A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.

É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Leis Divinas, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora. Essa paz não se turba, é permanente. Não permite constrangimento, nem se faz imposta.

Cada homem a adquire a esforço pessoal, como coroamento da ação bem dirigida, objetivando os altos ideais.

Não basta, no entanto, programar e falar sobre a paz. Mas, visualizando-a, pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres.

Seja a paz, na Terra, o teu anseio, em oração constante, que se transforme em realização operante como resposta de Deus. Orando pela paz, esse sentimento te invade, e o amor, que de Deus se irradia, anula todo e qualquer conflito que te domine momentaneamente.

A paz em ti ajudará a produzir a paz no mundo.

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CREMAÇÃO - A HISTÓRIA E A VISÃO ESPÍRITA

Ana Paula Macedo Nesse mês de Abril, comentamos muito sobre a passagem para a pátria espiritual de Jesus. A sua dolorosa morte no madeiro romano e o seu sepultamento, nos faz refletir sobre as várias formas que essa passagem se dá e seus símbolos e ritualísticas.

Ao observarmos a história da humanidade nos deparamos com um dos ritos mais antigos: a Cremação.

Tecnicamente a cremação é visa reduzir um corpo a através da queima do cadáver. O método comum no mundo ocidental é a cremação do cadáver em fornos crematórios desenvolvidos para esse fim. A cremação pode ser um funeral ou um rito pós-fune-ral e é uma alternativa que oferece menos riscos ambientais que o sepultamento do corpo em covas.

No entanto, como em tudo que envolve o ser humano, nada é tão simples assim.

Esse ritual é intrinsicamente relacionado com a simbologia do fogo. O fogo passou a ser utilizado pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era considerado pelos antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se aproximava da Divindade.

Deste modo, predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos

os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de “aparições” assustando os vivos.

Atualmente, em todo o continente europeu tem sido encontradas vasilhas do Período Neolítico

(Idade da Pedra Polida) cheias de cinzas dos indivíduos. Esses indícios conformam que a cremação já era praticada nos primórdios da Civilização Terrena.

As cremações mais antigas conhecidas seriam:

- Senhora de Mungo - Nova Gales do Sul junto ao lago Mungo. Calcula-se que se trate da cremação de uma mulher jovem, há cerca de 25000 anos.

- Cremação de homem também junto ao lago Mungo, que se calcula ter sido ocorrido há cerca de 60000 anos.

A cremação é um dos processos mais antigos praticados pelo homem. Em algumas sociedades este costume era considerado corriqueiro e fazia parte do cotidiano da população, por se tratar de uma medida prática e higiênica.

Alguns povos utilizavam a cremação para rituais fúnebres: os gregos, por exemplo, cremavam seus cadáveres por volta de 1.000 A.C. e os romanos, seguindo a mesma lista de tradição, adotaram a prática por volta do ano 750 A.C. Nessas civilizações, como a cremação era considerada um destino nobre aos mortos, o sepultamento por inumação ou entumulamento era reservado aos criminosos, assassinos, suicidas e aos fulminados por raios (considerada até então uma “maldição” de Júpiter). As crianças falecidas mesmo antes de nascerem os dentes também eram enterradas. Vemos aqui a importância desse ritual para essas duas culturas.

No Japão, a cremação foi adotada com o advento do budismo, em 552 d.C., importado da China. Como em outras localidades, ela foi aceita primeiramente pela aristocracia e a seguir pelo povo. Incentivados pela falta de lugares para sepultamento, pois o Japão possui pouquíssimo espaço territorial, os japoneses incrementaram significativamente a prática. Em 1867, foi promulgada uma lei que tornava obrigatório incinerar as pessoas mortas por doenças contagiosas para um controle sanitário eficaz e eficiente, bem como para racionalizar e obter melhor uso da terra.

Hoje, as menores taxas de cremação do mundo estão em países católicos, como a Itália, com apenas 4%, enquanto o maior número da Europa é a República Tcheca com 76%, e o Japão, por exemplo, chega a 98%.

No Brasil, para se fazer a cremação a lei exige que a pessoa registre em cartório o desejo de ser cremado, ou então que o parente mais próximo requisite o serviço. Já a disposição final das cinzas é livre, podendo ser conservadas em jazigos ou entregues a um depositário de cinzas.

A cremação e as religiões:

A Igreja Católica proibiu terminantemente a cremação de seus fiéis mortos em 1886, apenas dois anos após sua legalização no Reino Unido, mas este banimento foi relativizado mediante documento de 1963, embora o enterro ainda fosse recomendado.

A Igreja Anglicana, por sua vez, recomenda a cremação desde 1944, uma reação ao enorme número de mortos na Segunda Guerra Mundial.

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A Igreja Ortodoxa, por sua vez, proíbe massivamente a cremação, com a Igreja Ortodoxa Sérvia, a Igreja Ortodoxa Russa Fora da Rússia e a Igreja da Grécia tendo pronunciamentos oficiais neste sentido.

O hinduísmo, por sua vez, recomenda fortemente a cremação, praticando-a ritualisticamente. Já islamismo, por sua vez, proíbe-a.

Embora a Inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos.

Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram-se escassas.

A visão espírita da cremação

A evolução natural da Humanidade e o ciclo iniciado com Jesus há 2000 anos modelando uma nova mentalidade, influencia-vam sensivelmente nos costumes culturais e religiosos dos povos.

Assim, com a expansão do cristianismo, na tentativa de se solidificar a fé, foram se estabelecendo dogmas, entre eles, o da-Ressurreição. Jesus, como descendente de uma das doze tribos de Judá, foi sepultado conforme as tradições da Lei Mosaica. A Igreja proclamou como Dogma de fé que o Messias ressuscitou de corpo e alma.

Vemos então que, com exceção dos países orientais onde a prática é normal, o rito da cremação ficou esquecido até o ano de 1876, quando em Washington, nos Estados Unidos, na tentativa de revificar o processo, foi estabelecido o primeiro forno crematório dos dias atuais, provocando polêmicas e controvérsias, sobretudo da Igreja que se posicionou contra a destruição voluntária do cadáver.

Nessa seqüência histórica observa-se que na cultura religiosa de todos os povos sempre pairou uma nebulosa noção de espi-ritualidade e nela a preocupação do homem com seu destino após a morte. Até que nos meados do século XIX, o francês Allan Kardec, codificador da doutrina espírita, lançou uma nova luz nos horizontes mentais do homem quando entreviu um mundo de inteligências incorpóreas.

Pois bem. Explica a Espiritualidade Amiga que guiou Kardec que, na encarnação, a ligação entre o perispírito e o corpo é feita através de um cordão fluídico. Sendo a existência terrena uma fase temporária, após o cumprimento da missão moral, com a morte do corpo físico o espírito retorna ao seu lado de origem conservando a individualidade.

Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente, e essa transição se dará de forma diferente para cada ser, acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.

O espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto inumação como cremação são formas de acomodar o cadáver. Expressam o li-vre arbítrio de cada um. Os dois processos destroem o corpo. Para se optar pela cremação é necessário haver um certo desapego aos laços materiais e mesmo com a inumação, caso o espírito não esteja devidamente preparado, poderá sofrer os horrores da decomposição. Quanto mais o espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.

Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo espiritual assim se expressou: “É um processo legítimo. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sen-sibilidade que precisam ser respeitados”. Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos.

Recomenda-se aos adeptos da doutrina espírita que desejam optar pelo processo crematório prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desenlace. As cinzas resultantes da cremação do corpo serão recolhidas em urna individual e a família dará o destino que o falecido determinou. Muitos países já contam com Jardins Memoriais e edifícios chamados “Columbários”, com gavetas para serem depositadas as urnas com as cinzas dos falecidos podendo ser visitadas por parentes.

Para fixar melhor a visão espírita sobre a cremação, no livro “O Consolador” , na Pergunta 151: “O espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos”? Através de Chico Xavier, Emmanuel responde que:

– “Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando, por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o “tônus vital”, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluídos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material”.

No livro “Lições de Sabedoria” – Cap. IV – Corpo na Transição, suicídio e reencarnação, Dra. Marlene Nobre pergunta a Chico Xavier, se o espírito sente os efeitos da cremação do corpo físico, e quantas horas devemos esperar para efetuar a cremação, e Chico Xavier responde:

– “O abnegado benfeitor Emmanuel, em outra ocasião, questionado sobre o assunto, afirmou que o tempo ideal para a cre-mação do corpo, desocupado pelo inquilino ou pelo espírito que o habitava é de 72 horas, de vez que, além da chamada morte clínica, o espírito liberado, em muitos casos, ainda está em processo de mudança, retirando aos poucos os remanescentes da sua própria desencarnação”. No caso em exame, será importante que o corpo seja mantido em câmara frigorífica, evitando qualquer indício de decomposição.

Para o Espiritismo não existe nenhuma objeção à doação de órgãos, necropsia ou até à própria cremação.

Assim todos precisam fazer as suas escolhas baseados nesse e nos seus próprios conhecimentos, e na dúvida, consultar al-guém mais experiente dividindo informações sobre a Doutrina Espírita, tomando uma decisão com a tranquilidade que isso possa trazer, lembrando que no desprendimento, a bagagem moral e a consciência tranquila, é o mais importante.

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Florence Cook

Os primeiros pormenores da vida de Florence são fornecidos por ela própria, em carta dirigida a Mr. Har-rison em maio de 1872. Diz a carta: “Tenho 16 anos de idade. Desde a minha infância vejo os espíritos e ou-ço-os falar. Tinha o costume de sentar-me a sós e conversar com eles. Eles me cercavam e eu os tomava por pessoas vivas. Como ninguém os via nem ouvia, meus pais procuraram inculcar em mim a idéia de que tudo era produto de minha imaginação. Todavia não conseguiram modificar o meu modo de pensar a respeito do assunto e foi assim que passei a ser considerada como uma menina excêntrica. Na primavera de 1870 fui convidada a visitar uma amiga de colégio. Ela me perguntou se eu já ouvira falar de Espiritismo, acrescen-tado que seus pais e ela se reuniam em torno de uma mesa. Nessa situação obtinham certos movimentos; disse que, se eu consentisse, ainda naquela tarde ensaiariam uma experiência comigo”.

Miss Cook pediu permissão a sua mãe e, em seguida, realizaram a primeira sessão, obtendo-se a comunicação de um espírito que se dizia ter sido a sua tia. Mais tarde, quando a jovem ficou em pé junto a mesa, esta se ergueu a uma altura de 4 pés. Miss Cook dá continuidade ao seu relato: “Na segunda sessão os espíritos nos deram provas de identidade, mas não chegamos a ficar de todo convencidas. Por fim, recebemos por tiptologia, uma comunicação orientando-nos para que deixássemos o aposento em penumbra. Eles me ergueriam e dariam comigo volta à sala. Não consegui conter o riso. Aquilo não era possível. Entretanto, deci-diu-se apagar a luz. Apesar disso, a claridade que entrava pela janela não deixou a sala inteiramente às escuras. De imediato senti que alguém me tirava da cadeira, e, no instante seguinte, fui erguida até o teto, fato que todas as pessoas presentes na sala pu-deram ver. Sob meu espanto, transportaram-me sobre as cabeças dos assistentes, até que fui posta sobre uma mesa existente no extremo da sala. Minha mãe indagou se podíamos obter esse fenômeno. A mesa respondeu que sim, visto que eu era médium”.

“Reunimo-nos em nossa casa. Os espíritos quebraram a nossa mesa e duas cadeiras, fazendo ainda outros estragos. Em vista disso, resolvemos que, de modo algum tornaríamos a realizar sessões. Então os espíritos começaram a nos atormentar, atirando sobre mim livros e outros objetos; as cadeiras passeavam sozinhas pela sala, a mesa se erguia violentamente, enquanto fazíamos as refeições, e fortes ruídos eram ouvidos durante a noite, fazendo-nos estremecer de medo. Por fim nos vimos obrigadas a nos reunirmos em torno da mesa e a tentar um diálogo com eles.

Os espíritos disseram que fôssemos a Navarino Street, 74” onde existia uma sociedade espírita. O endereço estava certo. Lá encontramos Mr. Thomas Blyton que nos convidou a assistir a uma sessão onde entrei em transe e, por incorporação, uma en-tidade disse aos meus pais que, se contássemos com o auxílio de Mr. Herne e Mr. Williams, obteríamos comunicações de valor. Reunimo-nos várias vezes e, finalmente, obtivemos os fenômenos prometidos. O espírito que dirigiu a sessão disse chamar-se Katie King”.

No dia 21 de abril de 1872, em sessão organizada para estudos de sua mediunidade, conforme ata publicada no “The Spiritua-list”, ouviu-se um bater de vidros da janela sem que ninguém descobrisse a causa. Então ouviu-se a voz de um espírito que disse: “Mr. Cook, é preciso que façais desobstruir o canal da calha, se desejais evitar que os alicerces da casa sofram”. Surpresos, os presentes procederam a exame imediato, havendo a confirmação do que fora dito. No dia seguinte, em outra sessão, o espírito Katie King se materializou parcialmente pela primeira vez. Katie mostrou-se na abertura da cortina e falou durante alguns minu-tos, ocasião em que os presentes puderam acompanhar o movimento de seus lábios.

Florence Cook foi a primeira médium entre os médiuns ingleses a obter materializações integrais em plena luz. Com o avanço das experiências, Florence, que antes, nas materializações parciais permanecia consciente, passou a cair em transe à medida que Katie King ia adquirindo domínio da situação e conseguindo-se mostrar mais perfeitamente. Seu rosto a princípio dava a impres-são de ser oco por trás. Mais tarde preencheu-se, os crepes ectoplásmicos se tornaram menos abundantes e, um ano depois, ela já conseguia caminhar do lado de fora da cabine. Quando lhe pediram para se deixar fotografar à luz de flashes, observou-se que a sua semelhança com Florence era muito grande. Era um problema, e, para provar que era um ser distinto de Miss. Cook, ela alterou a cor de sua face para tons de chocolate e azeviche. Em uma experiência feita logo em seguida, a médium foi amarrada apertadamente pelos assistentes no interior do gabinete. Depois foi observada toda uma gradação de diferenças entre ela e a médium. Estava reservado a Sir William Crookes fornecer as provas definitivas de que Katie King tinha uma existência à parte da de Miss Cook.

É preciso consignar que foi a própria Florence quem procurou o professor Crookes a fim de solicitar-lhe que investigasse a sua mediunidade. Eis como ela narra o episódio: “Fui à casa de Mr. Crookes sem dizer nada aos meus pais nem aos meus amigos. Ofereci-me como um sacrifício voluntário perante a sua incredulidade. Pouco antes se dera o desagradável incidente com Mr. Volckman. Os que não conheciam o fenômeno dirigiam palavras cruéis contra mim. Mr. Crookes fizera um comentário que me atormentava e foi por isso que me decidi a ir procurá-lo. Ele me recebeu e eu lhe disse: - Já que acreditais que sou uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experiências em vossa própria casa. Vossa esposa poder vestir-me como quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido. Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei às experiências que desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos. Só imponho uma condição: se verificardes que sou agente de uma mistificação, denun-ciai-me publicamente; mas se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não sou que o instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade”. William Crookes aceitou o repto, disso resultando um dos mais tumultuosos e dramáticos episódios da História do Espiritismo.

Após da despedida do espírito Katie King, a mediunidade de Miss Florence foi utilizada por outra entidade que dizia chamar-se Marie, a qual, por mostrar-se cantando e dançando, foi denominada Marie, a dançarina. Em 1899, atendendo a um convite da Sphiny Society, de Berlim, Miss Cook já então Mrs. Corner pelo casamento, assentiu em realizar algumas sessões, nas quais Marie se materializou e produziu fenômenos sensacionais. Por essa altura Florence já se havia casado, em 1874, com um cavalheiro

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chamado Elgie Corner e vivia em Usk, no País de Gales, onde teve vários filhos.

Em 1904, William Crookes recebeu uma carta, datada de 24 de abril, na qual era-lhe comunicado o falecimento de Mrs. Cor-ner. Ele respondeu expressando viva simpatia e declarando ainda que a vida post-mortem muito devia, quanto à sua certeza, à mediunidade da antiga Miss Florence Cook. Com esse episódio se encerra uma vida que conheceu tanto sensacionalismo quanto o das grandes atrizes da atualidade. A Doutrina Espírita deve eterna gratidão à menina de 15 anos, que, sacrificando sua juven-tude nos laboratórios dos sábios, prestou os mais relevantes serviços à comprovação científica da imortal obra de Allan Kardec.

Fonte: http://www.feparana.com.br

O VERDADEIRO

(Thionville, - Médium, Sr. doutor R...) Um poeta disse:

Nada é belo quanto o verdadeiro, só o verdadeiro é amável.

Reconhecei nesse verso uma das mais belas inspirações que haja jamais sido dadas ao homem. O verdadeiro, é a linha direita; o verdadeiro, é a luz, cujo esplendor não tem necessidade de ser velado pelos homens justos, cujo Espírito é maravilhosamen-te disposto a compreender seus imensos benefícios.

Porque, na vossa sociedade atual, a luz tem tanta dificuldade para ser percebida pela maioria dos homens? Por que o ensino da verdade é cercado de tantos obstáculos?

É que, até o presente, a Humanidade não fez progresso bastante notável, desde a origem do cristianismo. Desde o Cristo, que teve que velar seus admiráveis ensinos sob as formas da alegoria e da parábola, todos aqueles que tentaram propagar a ver-dade não foram mais escutados do que seu Divino Mestre; é que a Humaniver-dade devia progredir com uma sábia lentidão, para que sua marcha fosse mais segura; é que ela tinha necessidade de um longo noviciado para estar apta a conduzir a si mesma. Mas tranquilizai-vos! O sol da regeneração, há muito tempo na sua aurora, não tardará a derramar sobre vós sua ofuscante claridade; a verdadeira luz vos aparecerá, e sua influência benfazeja se estenderá a todas as classes da sociedade. Quantos, então, se espantarão de não terem acolhido mais cedo essa verdade, que data da mais alta antiguidade, e que um sentimento de orgulho lhes fez sempre costear, sem vê-la!

Desta vez, pelo menos, não tereis que sofrer nenhum desses assustadores cataclismos que parecem como tantos marcos des-tinados a marcar, através dos séculos, a marcha da verdadeira luz; os homens, mais instruídos, compreenderão que os trans-tornos que deixam após si um rastro de fogo e de sangue não poderiam adaptar-se hoje com os nossos costumes abrandados pela prática da caridade. Compreenderão, enfim, a importância desta palavra sublime que o Cristo os fez ouvir outrora: “Paz

aos homens de boa vontade!”

Não haverá mais outra guerra do que aquela que será feita às más paixões; todos unirão suas forças para expulsar o espírito do mal, cujo reino desastroso não tem senão detido, por muito tempo, o voo da civilização. Todos se deterão a este pensamento de que a verdadeira luz é a única conquista legítima, a única que devem doravante ambicionar, a única que poderá conduzi-los à felicidade.

À obra, pois, todos vós que tendes a bandeira do progresso! não temais arvorá-la alto e firme, para que de todos os cantos do globo os homens possam acorrer e se alinhar sob sua égide. Pedi ao nosso Pai celeste a força e a energia que vos são indispen-sáveis para essa grande obra, e, se não deveis desfrutar nesse mundo da felicidade de vê-la se realizar, pelo menos, morrendo, levareis a convicção de que a vossa existência foi útil a todos, e que a mais doce recompensa vos espera entre nós: a alegria de ter cumprido a vossa missão para a maior glória de Deus.

ESPÍRITO FAMILIAR. ALLAN KARDEC. Fonte: Revista Espírita – setembro /1863

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MATÉRIA MENTAL

Nesta terceira parte de nossos estudos, adentramos mais um pouco nas bases de operação do pensamento que é a Ma-téria Mental. Lembramos que este texto tem como base o curso Obsessão e suas Máscaras da Dra Marlene Nobre. Em especial, nesta edição, nos compelimos a ser o mais fiel possível às palavras do curso, por se tratar de um assunto de grande relevância ao entendimento dos processos obsessivos que nos atordoam. O texto toma como base os livros de André Luiz, Nos Domínios da Mediunidade e Evolução em Dois Mundos, de modo que nos omitimos a referenciá-los nos parágrafos, para tornar a leitura mais fluída.

Pensar é criar. E toda criação tem vida e movimento, ainda que ligeiros, impondo responsabilidade à consciência que a manifesta. E como vida e pensamento se vinculam aos princípios de permuta, é indispensável analisar o que damos, a fim de ajuizar quanto àquilo que devamos receber.

Nossos pensamentos geram nossos atos e nossos atos geram pensamentos nos outros. O que equivale a dizer: onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influen-ciação recíproca.

Estes conceitos são de fundamental importância no estudo da mediunidade e da obsessão, porque todo o processo de inter-câmbio baseia-se nos alicerces da mente e seu prodigioso campo de radiações. São esses raios ou radiações, a fonte de trevas ou luz, felicidade ou desventura, céu ou inferno, onde quer que o espírito esteja. Como assevera Emmanuel, “a mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os.”

Com os Espíritos Superiores, aprendemos a ver o “Universo como um todo de forças dinâmicas, expressando o Pensamento do Criador. Procurando sobrepor-se a essa grandeza, encontramos a Matéria Mental que nos é própria, e é através dela que plas-mamos as criações temporárias que somos capazes de realizar, segundo o processo espiritual alcançado”.

O Fluído Cósmico ou Plasma Divino é a base mantenedora de todas as associações da forma em todos os escaninhos do Cos-mo. Nos fundamentos da Criação, vibra o pensamento imensurável do Criador e sobre esse plasma divino vibra o pensamento mensurável da criatura, a constituir-se no vasto oceano de força mental em que os poderes do Espírito se manifestam.

No além, é possível catalogar os raios super-ultra-curtos, em que se exprimem as legiões angélicas, através de processos ainda inacessíveis à nossa observação.

O pensamento além de ser o alicerce vivo de todas as realizações no plano físico e extrafísico é matéria em nova escala vibratória constituído de elementos atômicos mais complicados e sutis, aquém do hidrogênio e além do urânio em outra escala periódica de elemento.

Por falta de terminologia adequada para designá-los, André Luiz usa a mesma nomenclatura terrestre: núcleons, prótons, nêutrons, pósitrons, elétrons ou fotônios mentais. As características dos pensamentos, que são perfeitamente mensuráveis, se-gundo informações dos espíritos, estão subordinadas ao tipo de excitação a que estão submetidos os “átomos mentais”.

Se a excitação nasce dos diminutos núcleos atômicos, em situações extraordinárias da mente, quais sejam as emoções pro-fundas, as dores indizíveis, as laboriosas e acuradas concentrações de força mental ou as súplicas aflitivas, o domínio dos pensa-mentos emitirá raios muito curtos ou de imenso poder transformador do campo espiritual, teoricamente semelhantes aos que se aproximam dos raios gama. É por isso que as grandes almas, aquelas que exemplificam nos árduos caminhos da abnegação, com o amor-renúncia, tem tanto poder transformador.

A Partícula de Pensamento, como corpúsculo fluídico, tanto quanto o átomo, é uma unidade na essência a subdividir-se, po-rém, em diversos tipos, conforme a quantidade, qualidade, comportamento e trajetórias dos componentes que integram.

Assim, a partícula do pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do espírito que a produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para o bem ou para o mal. Desse modo, o fluído resultante pode ser ácido ou balsâmico, doce ou amargo, vivificador ou mortífero, segundo a força do sentimento que o produziu, dando ensejo aos raios da emoção ou do desejo. É pelo fluido mental com qualidades magnéticas de indução que o progresso se faz notavelmente acelerado.

Podemos eletrizar um corpo ou carregá-lo de elétrons, aproximando-o ou mergulhando-o num campo elétrico ou num campo magnético. A isto chamamos indução. A corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada espírito com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se lhe evidenciem a concentração e o teor de persistência no rumo os objetivos que demandem.

Conjugação de ondas existe enquanto perdura a sustentação de fluxo energético. Desse modo, a matéria mental é o instru-mento sutil da vontade, atuando na matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade.

A importância da indução mental é muito grande, porque, através dessa propriedade, influímos sobre os outros Espíritos e de-les recebemos influência. Por isso mesmo, a escolha de nossos objetivos na existência tem fundamental importância. Não pode-mos esquecer que todo alvo de nossa atenção se converte em fator indutivo, compelindo-nos a emitir os valores do pensamento contínuo na direção em que se nos fixe a ideia, direção essa na qual encontramos os princípios combináveis com os nossos, razão porque, automaticamente estamos ligados em espírito com todos os encarnados e desencarnados que pensam como pensamos, tão mais estreitamente quão mais estreita a distância entre nós e eles, isto é, quanto mais intimamente estejamos conjugando a atmosfera mental uns dos outros, independentemente de fatores espaciais.

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Esta propriedade intrínseca da alma, explica a assertiva de Kardec, de que a “faculdade mediúnica é inerente ao homem, não é privilégio exclusivo.”

André Luiz afirma que a mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar. A questão 459 de O Livro dos Espíritos, salienta aspectos dessa capacidade de influenciação da corrente mental ao afirmar que existe uma influência constante e decisiva dos desencarnados sobre os encarnados a tal ponto, que vivemos em condomínio. “A influência dos Espíritos é de todos os instantes e mesmo os que não crêem neles, estão sujeitos a sofrê-la” - Livro dos Médiuns

É muito importante sabermos para onde está direcionada a nossa idéia. Quando mantemos uma conversação, fazemos uma leitura, uma visita, contemplamos um quadro, um espetáculo artístico, damos um conselho ou emitimos uma opinião, estamos por essa propriedade indutiva, influenciando os outros Espíritos, tanto encarnados, quanto desencarnados e deles recebendo influência. Existem pessoas que subestimam a influência dos meios de comunicação sobre as almas humanas. Esses comunicado-res, se alertados sobre o alto poder indutivo das formas-pensamentos, poderiam reformular a matéria-prima que manipulam no dia a dia. Talvez a violência gratuita, o sexo irresponsável, a ociosidade danosa e outros temas destrutivos da felicidade espiritual, deixassem de ser ressaltados, com tanta ênfase nos meios de comunicação. Com essa atitude, abrir-se-ão caminhos novos para veiculação de outras idéias construtoras do bem-estar duradouro.

As formas-pensamentos tem alto poder indutivo, cujo potencial ainda é desconhecido.

O pensamento é força criadora e transformadora. Que Deus nos ajude a construir um mundo mais ditoso e nos autotransfor-mar. Luz e paz a todos.

Guttemberg A. C. Cruz

A ORAÇÃO DO HORTO

Pai Santo, eis que é chegada a minha hora! acolhe-me em teu amor, eleva o teu filho, para que ele possa elevar-te, entre os homens, no sacri-fício supremo. Glorifiquei-te na Terra, testemunhei tua magnanimidade e sabedoria e consumo agora a obra que me confiaste. Neste instante, pois, meu Pai, ampara-me com a luz que me deste, muito antes que este mundo existisse!...

Manifestei o teu nome aos amigos que me deste; eram teus e tu mos confiaste, para que recebessem a tua palavra de sabedoria e de amor. Todos eles sabem agora que tudo quanto lhes dei provém de ti!

Neste instante supremo, Pai, não rogo pelo mundo, que é obra tua e cuja

perfeição se verificará algum dia, porque está nos teus desígnios insondáveis; mas, peço-te particular-mente por eles, pelos que me confiaste, tendo em vista o esforço a que os obrigará o Evangelho, que ficará no mundo sobre os seus ombros generosos.

Eu já não sou da Terra; mas rogo-te que os meus discípulos amados sejam unidos uns aos outros, como eu sou contigo!

Dei-lhes a tua palavra para o trabalho santo da redenção das criaturas; que, pois, eles compreendam que, nessa tarefa grandiosa, o maior testemunho é o do nosso próprio sacrifício pela tua casa, com-preendendo que estão neste mundo, sem pertencerem às suas ilusórias convenções, por pertence-rem só a ti, de cujo amor viemos todos para regressar à tua

magnanimidade e sabedoria, quando houvermos edificado o bom trabalho e vencido na luta proveitosa.

Que os meus discípulos, Pai, não façam da minha presença pessoal o motivo de sua alegria imediata; que me sintam sinceramente em suas aspirações, a fim de experimentarem o meu júbilo completo em si mesmos. Junto deles, outros trabalhadores do Evangelho despertarão para a tua verdade. O futuro está cheio desses operários dignos do salário celeste.

Será de algum modo, a posteridade do Evangelho do Reino que se perpetuará na Terra, para glorificar a tua revelação!

Protege-os a todos, Pai!

Que todos recebam a tua benção, abrindo seus corações às claridades renovadoras!

Pai justo, o mundo ainda não te conheceu; eu, porém, te conheci e lhes fiz conhecer o teu nome e a tua bondade infinita, para que o amor com que me tens amado esteja neles e eu neles esteja! ...

Oração feita por Jesus no horto Fonte: Livro “Boa Nova” – Chico Xavier / Humberto de Campos – Irmão X

Pesquisa: Mônica Porto Imagem captada na Internet

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ESPÍRITAS INSTRUÍ-VOS

O espiritismo é conhecido como o Consolador prometido por Jesus, permi-tindo que, por mais uma vez, a humanidade fosse iluminada pelo conhecimento advindo da espiritualidade e dos Espíritos de luz, que velam por nós.

No Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo VI - O Cristo Consolador, no item 5, o Espírito da Verdade nos lembra a existência do Pai amoroso, que a tudo e todos criou, e também nos alerta que a humanidade se afastou dos ensinamentos evangélicos, caindo em "trevas", resvalando na revolta, na descrença e se permi-tindo existir em um estado de "vazio existencial". Nesse mesmo item, é dita a tão repetida frase entre os Espíritas: "Espíritas: amai-vos, eis o primeiro

ensinamen-to; instruí-vos, eis o segundo". Mas o que essa frase quer nos passar,

verdadeira-mente, ao nos exorta ao estudo?

No mundo material, se sabe a importância do conhecimento, e para chegar até ele, é necessário que se estude, porque é o conhecimento que irá abrir portas para o até então "desconhecido". Por isso as crianças são enviadas às escolas, e posteriormente àqueles que têm condições vão às universidades adquirir mais conhecimento, após a formação na universidade se buscam as especializações. Da mesma forma, os que não buscam o conhecimento acadêmi-co, deverão também estudar para poder desenvolverem seu trabalho, por mais humilde que o trabalho possa parecer à primeira vista. Dito isto, porque para adquirir o conhecimento sobre os assuntos envolvendo a espiritualidade seria diferente?

É necessário, e vejam bem, necessário, não se está aqui querendo obrigar os irmãos que nos leem a que se debrucem sobre o estudo do Evangelho e das outras tantas boas obras espiritistas... porque meus amigos, essa é uma consequência natural depois do primeiro contato com a doutrina. É de se imaginar que todos os que chegaram até esse jornal, gostem de estudar, ou sejam curiosos, e por isso empregam uma pequena parte do seu tempo à leitura. O contato com os ensinamentos evangélicos nos en-che de indagações, e para que possamos respondê-las não há fórmula mágica, é só sentar (pode-se preferir estudar em pé, fica ao gosto de cada um) e estudar, é ir em busca do conhecimento, é permitir que a luz desses conhecimentos nos ilumine, nos faça refletir e raciocinar!!! Eis o advento da fé raciocinada, não mais nos contentaremos com o famoso "porque sim"!

É importante salientar que passada a euforia do contato inicial com a doutrina espírita, é necessário que, assim como em qualquer atividade, se exercite a persistência e também a humildade de se reconhecer que por mais que se estude, uma encar-nação não é o suficiente para se cultive o sentimento de "já sei o suficiente", assim como um profissional material de qualquer área jamais poderá se dar ao luxo de parar de estudar, o mesmo também ocorre com os Espíritas. E quão maravilhosa é essa realidade? Infinitamente, ouso dizer, afinal de contas, nos é permitido sempre estar adquirindo novos conhecimentos, "levantan-do véus" que encobrirem os conceitos que ainda não tivemos contato. Poderemos sempre estar nos libertan"levantan-do da ignorância, e claro, nos esforçando por colocarmos em prática tais conhecimentos, muitas vezes somos o único evangelho que nosso próximo consegue ler... ou seja, somos portadores de uma responsabilidade sobre esse conhecimento adquirido, mas essa conversa fica para outra oportunidade....

Assim sendo, que possamos agradecer sempre a oportunidade de termos tido o primeiro contato com o espiritismo, agra-decendo também aos Espíritos de luz por todo o carinho com que nos guiam (quando aceitamos suas boas inspirações), e ao nosso irmão Jesus, por toda a sua abnegação e fé em nós, aspirantes da evolução moral. Que possamos nos iluminar e também aos nossos companheiros de jornada através do estudo sério, sistematizado e contínuo dessa doutrina de bênçãos e consolação, pois, é também através do estudo que poderemos amar o nosso próximo, compreendendo suas imperfeições e olhando-o como semelhante!

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Bibliografia do Pentateuco

05 livros fundamentais na Doutrina Espírita

Por Allan Kardec

Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes

www.casadoshumildes.com Presidente: Ivaneide Amorim. Vice-Presidente: Iale de Oliveira.

Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.

Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut-temberg Cruz e Mônica Porto.

Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.

EXPEDIENTE CH Notícias Nº 69 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 30/Abril/2021 CONTATO

Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE

(81) 30485922 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br

chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com

O que ocorre depois da morte?

A fim de responder a pergunta acima, o grande estudioso francês Léon Denis propõe profundas reflexões filosóficas e analisa premissas de religiões remotas para falar diretamente ao coração dos homens e provocar indagações.

Considerando o Espiritismo uma crença baseada em fatos, o autor, que foi contemporâneo de Allan Kardec, apresenta a Doutrina Espíri-ta como um instrumento para esclarecer o passado, iluminar antigas informações, unir diretrizes que, à primeira vista, pareciam totalmen-te contraditórias e abrir a mentotalmen-te e o espírito da Humanidade para uma nova caminhada de conhecimento.

Como parte da Coleção Bezerra de Menezes, a Federação Espírita Brasileira traz a lume o romance História de um sonho, uma extra-ordinária viagem ao planeta Vênus pelo desprendimento do Espírito durante o sono físico.

Publicado originalmente como folhetim no periódico Reformador, entre 1896 e 1897, este livro espírita atende a duas finalidades: en-tretém como leitura agradável, de texto bem escrito e instrui como trabalho doutrinário, destacando em seu conteúdo princípios funda-mentais do Espiritismo.

Sono, desprendimento espiritual, sonhos, evolução, viagem interpla-netária, pluralidade dos mundos habitados são alguns dos assuntos que a sabedoria de Max, o conhecido Dr. Bezerra de Menezes, apre-senta nesse belo enredo literário que o leitor absorverá em um só fôlego.

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Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de PasseSala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira

(a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina EspíritaESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do EspiritismoSala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação

Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação

Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.

Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.

Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.

Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.

Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira

19 h 30

Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz;

2ª Sexta: Emmanuel; 3ª sexta: Allan Kardec; 4ª sexta: Bezerra de Menezes.

Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.

Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA

Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.

Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi-dades lúdicas. Boa interação com crianças

e jovens. Domingo – 16 h.

Passes e vibração Ter feito o curso de passes.

Segundas antes das reuniões públicas;

Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina-dor. Segunda e Quarta – 19 h;Domingo – 16 h.

Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês.

Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursosbásicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó-rio. Assistência às vovozinhas da Casa

dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade.

Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.

TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.

Durante a corrente pandemia, em 2021, as reuniões públicas estarão sendo realizadas online pelo Canal Associação Espírita Casa dos Hu-mildes - no YouTube. Acesse: <https://www.youtube.com/channel/UC00-dTR-57uAcBHFeCpAyRg>

SUSPENSAS ATÉ AVALIAÇÃO DE RETORNO PRESENCIAL PELA DIRETORIA DA CH

Referências

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