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Eu tenho a alma voando no encalço de uma ave cega: se escolho o rumo do escuro

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Academic year: 2021

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Raimundo Silvino do Carmo Filho1

Resumo

O presente trabalho se propõe a leitura de textos de Oswaldo de Camargo a partir da crítica literária afrodescendente. Propomo-nos a investigação das formas pelas quais o escritor e jornalista transpõe para seus textos literários uma “crise” existencial pelo ato de se descobrir negro. Acreditamos que a transposição das crises do eu individual para o texto literário é um meio de revelar um descentramento duplo do sujeito – tanto do eu individual quanto do eu social. Dessa forma, a crise do sujeito é um reflexo dos processos de transformações e mudanças pelas quais a sociedade vem passando. O comportamento do narrador de algumas obras de Oswaldo de Camargo revela algo que vai além da linguagem literária. Por isso, insinuamos que essa literatura representa uma das faces do sujeito pós-moderno, ancorado não mais em um único lugar, mas deslocado, fragmentado e descentrado. Essas são algumas das características da literatura oswaldiana. Fundamentada na crise e na fragmentação das categorias sociais que antes localizavam os sujeitos em posições sólidas e confortáveis. Assim, a literatura se transforma num campo revelador de uma linguagem estética – trabalho com a palavra – e, ao mesmo tempo, linguagem étnico-racial – a linguagem como categoria de reflexão da condição do sujeito social. São esses alguns dos pontos a serem examinados nesse artigo.

OSWALDO DE CAMARGO: o poeta da crise ESCOLHA

Eu tenho a alma voando no encalço de uma ave cega: se escolho o rumo do escuro

1 Mestre em literatura, memória e cultura. Professor da Rede de Educação Básica do Estado do Maranhão.

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me apoio à sombra do muro pousado na minha testa. Se elejo o rumo da alvura falseio os passos da vida e me descubro gritando um grito que não é meu. Que faço das mãos cobertas de um sol doído só de África? (...)

Oswaldo de Camargo

O presente trabalho aborda a literatura afro-brasileira de Oswaldo de Carmo à luz da crítica literária afrodescendente. O que nos propomos é analisar como o escritor expressa uma crise de identidade dentro de dois contos do livro O Carro do Êxito, de 1972. O que estamos classificando como crise de identidade pode ser definida reduzidamente como – dupla desorientação –, isso ocorrendo no momento no qual o autor desenvolve uma consciência de lugar étnico, social e político. Stuart Hall ressalta que “dentro de nós há identidades contraditórias” (2011, p. 13) e, ao nosso ver, essas identidades contraditórias podem viver juntas, mas há momentos em que elas entram em conflitos, em choques, em crises. Isso pode gerar um caos na alma do negro, fazendo duplicar sua consciência, desaguando naquilo que Du Bois chama de “dupla consciência” (1999).

No caso de Oswaldo de Camargo, esses conflitos instituem um movimento para dentro de uma realidade interior, como forma de reavaliação do eu-interno para, logo em seguida, instituir uma reflexão acerca dos lugares sociais preparados e definidos para o negro dentro de uma sociedade centrada e dirigida pelo branco. A proposta de analisar a obra O Carro do Êxito, a partir da ideia de crise, veio depois de ler uma entrevista concedida pelo poeta ao professor Eduardo de Assis Duarte, no ano de 2002. Ao lermos a entrevista, observamos passagens em que Oswaldo de Camargo sugere um instante, um momento no qual ele se descobre negro. Para o escritor, essa descoberta – motivada por aspectos externos ao ser negro – fez com que o mesmo passasse a sofrer um “duplo deslocamento” (Hall, 2011), e se situasse no “entre-lugar” (BHABHA, 2014), na fronteira dos cheques culturais, na dupla consciência.

O primeiro deslocamento põe em crise a própria concepção de si, que o sujeito tinha guardado “confortavelmente” ao longo de sua história. Nesse instante, há um

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placas tectônicas, as bases identitárias do sujeito subjetivo, do sujeito individual e do sujeito interior. Esse eu se movimenta, se desloca de um “possível” núcleo, para sofrer fissuras ininterruptas dentro do centro de ancoragem desse mesmo eu. O segundo deslocamento se dá como consequência do primeiro e vai, justamente, pôr em conflito o sujeito cultural, o sujeito público e social de cujas bases sofre uma implosão em seus pontos de sustentação dentro da comunidade e, até mesmo, da própria noção de ser. As conceptualizações de homem, família, sociedade e nação se tornam categorias em movimento, escorrendo pelas correntezas da dissolução, em contínuos balanços de vai e vem, cujas principais representações são o envelhecimento instantâneo, bem como, a (des)ossificação de toda e quaisquer relações culturais fixas e pré-existentes.

Ora, o que se verifica é que o sujeito social, para se sentir incluído no corpo coletivo da comunidade, precisa se identificar e partilhar, em certo sentido, do conjunto de valores representados pela nação. Esses valores devem ser capazes de, em até certo ponto, gerar sentimentos de inclusão, pertencimento e representação dos sujeitos nos macroclimas culturais. Esse mecanismo forja um sentimento de ligação entre o sujeito individual e o sujeito coletivo, cuja representação mais visível é a identificação com o corpo de valores culturais da nação nas suas configurações identitárias. Por todavia, quando o ser não se ver representado dentro e pelas instituições sociais, as quais forjam as conceptualizações de identidade, cultura e nação o sujeito entra num estado de crise, de desorientação, de estranhamento dentro de si e, por conseguinte, social. É o que se verifica na fala da personagem do conto O Medo, de Oswaldo de Camargo.

A fala de Mateus representa um estado de desorientação do sujeito dentro do sistema de representação étnico-racial no qual ele estava inserido. A crise sofrida por Mateus pode ser explicada pela saída dele de um estado pré-fixado, uma condição de “conforto” e “segurança”, para figurar dentro de uma representação estranha, dupla e caótica. É importante esclarecer que não estamos com isso afirmando que o lugar de negro, dentro de uma sociedade cujas estruturas se ancoraram num sistema escravagista, bem como, racialista, o negro tenha conforto, ou mesmo segurança. O que estamos querendo afirmar é que, dentro dos contos analisados, há um sentimento de estranhamento por parte do negro, bem como, pelo branco. Sendo este o responsável pelas categorizações e definições dos espaços e de quem os habitam, isso pelo fato de o negro ter sido empurrado, levado a assumir um lugar historicamente destinado ao branco.

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As consequências imediatas apresentadas por Mateus são o medo, a desorientação dentro do sistema de representação, bem como, a duplicação da consciência. Os espaços habitados por negro e branco surgem no conto como reflexões de Oswaldo de Camargo para apontar comportamentos pré-definidos e orientados dentro de um sistema de inclusão do branco e exclusão do negro. A partir disso, a personagem Mateus entra numa vala de insegurança, na qual sua identidade expressa incertezas e vê-se deslocada das estruturas sociais e das formas de representações individuais e coletivos da comunidade.

Oswaldo de Camargo ficcionaliza figuras em luta dentro da “lógica binária, através da qual identidades de diferenças são constantemente reconstruídas” (BHABHA, 2014). A crise do sujeito ocorre no momento em que a identidade entra em discussão, assim como, suas bases de ancoragem. Os termos do estético e da ficção elaboram figuras artísticas desorientadas a partir da explosão dos lugares imaginariamente fixos, estáveis e coerentes, para instituir sujeitos de intervenção nas estruturas de sustentação das fronteiras de formação das novas identidades fragmentadas. Vejamos como a personagem Mateus se comporta ante a escolha dela para apóstolo.

– Os apóstolos deste ano são: Deodato, Moreira, Luquinha, Rosivaldo, João Grande, Timóteo, Mateus...

Quando Padre Miguel falou Mateus, toda a meninada se virou pra mim e eu, que estava lá atrás, me virei para o lado do coro, escondendo a cara (CAMARGO, 1972, p. 47-48).

O medo surge como representação de caracteres humanos ante o novo, o desconhecido e suas novas demandas. A personagem se erige à condição de figura central para a qual voltam-se todos os olhares dos presentes na capela do seminário. Um dos grandes temores de Mateus é saber que o lugar para o qual ele fora escolhido não tinha sido representado por negro, haja vista a marginalização e a periferização do ser negro. Os lugares de poder foram e continuam sendo assumidos pelo branco, em contraponto aos lugares desprivilegiados e desconsiderados para o negro. Ao negro cabia limpar o seminário, cuidar dos jardins, fazer os reparos das capelas, porém já mais poderia pensar em assumir um lugar ocupado pelo branco. Em outros termos, cabia ao negro “limpar a sujeira dos brancos” (CAMARGO, 2014).

Mas Padre Miguel confirmou, olhando firme pra mim com seus olhos azuis:

– Mateus, você é apóstolo!

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[...] todos me olhando, reunidos, no cenáculo, na Quinta-Feira Santa, combinando os arranjos da ceia. Eles me olhavam duros, eu tinha dado algum passo errado, tinha prejudicado a ceia (CAMARGO, 1972, p. 48).

O que se estabelece no conto é a construção metafórica de um mundo estranho, do qual decorrem uma série de embates de fronteiras da cultura, sendo o movimento substitutivo dos lugares raciais e sociais fixados para negro e branco o mais representativo. Nesse deslocamento, há a quebra das correntes dentro do sistema de representação e orientação das identidades para, subversivamente, (re)introduzir um novo modelo de (re)alimentação nos quadros imagéticos das posições de poder. Oswaldo de Camargo se utiliza dos termos da literatura, carregados de metáforas, num jogo de tradução do vivido para a ficção, dos quais se podem extrair narrativas das “experiências do eu” (LEJEUNE, 2014) para pôr em evidência, em reflexão e discussão regras de um jogo de poder, de cujo centro se erigem duas identidades opostas, mas complementares – a identidade do negro e a identidade do branco.

Nesse caso, as duas identidades entram em conflitos, em choques, em “embate de fronteiras” (BHABHA, 2014), mesmo sendo uma necessária para a outra. As identidades do negro e do branco constituem-se binariamente, isso alimenta as forças conflituosas das relações assumidas por cada um na cadeia de representação cultural. Homi Bhabha afirma que “Os embates de fronteiras acerca da diferença cultural têm tanta possibilidade de serem consensuais quanto conflituosas” (2014, p. 21). No caso do conto Medo, há um pacto autobiográfico das representações através da escrita do eu em (re)-elaboração da memória do negro para os termos da literatura. Transcrevo agora um relato de Oswaldo de Camargo acerca do conto Medo.

O relato é ficção partida de um acontecimento de minha infância antes de eu ir para o Seminário. O conto tenta trazer ao texto as dúvidas, a perplexidade e o medo de um menino negro diante da possibilidade de ele ser apóstolo na cerimônia de lava-pés, na igreja matriz de uma paróquia. Nele, o menino negro não sabe o que fazer da provável escolha [...], não sabe o que fazer com o espanto dos outros meninos [...]. Medo de ser olhado, ou visto fora do lugar que desde muito lhe tinha sido determinado, na Igreja ou fora dela (DUARTE, 2014, p. 34).

A fala de Oswaldo de Camargo não reafirma o papel crucial da memória do eu na transposição metafórica dos termos do vivido para os do estético na (re)elaboração da prática do racismo, da discriminação e do preconceito étnico como formas de demandas acerca das representações de identidades culturais dentro do campo da literatura. Nesse

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sentido, o autor revela um dos fundamentos alimentadores da literatura afro-brasileira – a experiência vivida do negro –. Os procedimentos da arte literária negra reclamam para si o direito de, no corpo do texto, tematizar situações que colocam o negro no centro de questões vividas e enfrentadas pelo próprio negro. Além do já dito, há evidentes problematizações acerca das formas e meios pelos quais se elaboram e (re)elaboram identidades de diferenças e em contrapontos à cultura hegemônica.

Nesse sentido, a afrodescendência ganha espaço na escrita de Oswaldo de Camargo como elemento de intervenção cultural nas zonas de poder no corpo do texto. Além de ser um dispositivo particular de ampliação de mecanismos de representação do negro na literatura brasileira em geral. Esse comportamento do autor revela uma demanda da escrita negra, a qual enlastece as condições estéticas, para incluir no texto insinuações ideológicas circundantes ao mundo vivido pelo negro. Oswaldo de Camargo se apossa de instrumentos da escrita, da qual a palavra artística dispõe, para surrupiar as regras normatizadas do jogo. Para o escritor negro, sua arte vai muito além da mera brincadeira com a palavra. Ela se amplifica, é experimentada como lugar de fala. A literatura do negro cobra da palavra além do que ela pode dizer, exige condições sociais, políticas e históricas, as quais sejam capazes de gera no corpo do texto uma dimensão além do artístico, da fruição, para dotá-la de escrita-narrativa-vivida. A literatura negra não é só para ser lida, é e, antes de qualquer coisa, para ser assuntada, sentida. Dentro dela, há vozes que falam de lugares do eu, os quais são transpostos para o poético. Para compreender a literatura afrodescendente é necessário assumir o papel de ouvinte, pois ela nos confessa uma arte, como também, reclama.

Os procedimentos utilizados por Oswaldo de Camargo no conto Medo podem ser evidenciados também no conto Civilização. A personagem principal Paulinho vive situações de extrema angústia, desespero existencial e medo causados pelo embate de fronteiras das culturas em choques. A fala inicial da personagem mostra como as relações culturais foram produzidas em zonas de confrontos a partir de uma ótica de poder, cujo centro se encontra o branco e na periferia o negro.

Subi na “Neurotic’s House”, porque Fred foi com a minha cara. Foi, pousou a mão no meu ombro, falou logo:

– Gostei de você, preto, gostei mesmo...

O mundo bravo comigo, o desencanto reinava na minha vida (CAMARGO, 1972, p. 63).

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O deslocamento social e a crise existencial de Paulinho são reflexos de como as relações sociais e culturais se deram e se formaram no Brasil. A personagem é um músico dedicado, no entanto é negro e isso inviabiliza e inutiliza, em até certo ponto, o reconhecimento de seu talento, assim como suas habilidades no universo da música dita “clássica”. Para quem conhece Oswaldo de Camargo, bem sabe que ele desenvolveu habilidades na música quando era seminarista. O escritor maneja muito bem instrumentos musicais, como órgão – parecido com o piano –, oboé – da família da flauta. O que se observa no conto Civilização é que há uma série de sugestões que apontam para uma experiência do eu – Oswaldo de Camargo –, bem como do eu-lírico do conto. Ou seja, há uma transposição do vivido para o universo do narrado, do literário, como forma de fazer da narrativa literária um meio para descarregamento de situações traumáticas vividas pelo escritor negro. Isso dentro de uma sociedade que utiliza as novas armas do racismo e do preconceito modernos.

Nesse sentido, a literatura do escritor Oswaldo de Camargo ganha uma dimensão mais ampla que aquela feita para ser um jogo estética. A literatura negra se apoia no estético através do vivido para denunciar situações políticas, socais e culturais não favorável ao negro. A fala da personagem deixa entrever muito bem o desequilíbrio a que foi submetido o negro e sua cultura na sociedade gerida pelo branco europeu explorador. As fraturas e sequelas são visíveis, bem como, os traumas existenciais e psicopatológicos expostos na fala da personagem.

Minha vida também vai ter um voo breve, pensei, seria bom se eu morresse. Sou um sujeito feio, fendido por complexos, sou um preto fodido, isso, fodido (CMARGO, 1972, p. 64).

É nesse contexto de denúncia e busca por um (re)equilíbrio dos encontros das culturas que observamos a literatura de Oswaldo de Camargo. Sua escrita não se recusa a trazer à arena do texto situações deixadas as escondidas, por trás do véu. Também não nega o desejo em exorcizar os demônios, os medos, as crises que o afugentaram na infância, adolescência e na fase adulta. O livro é um espaço de confissão do eu interior, assim como, laboratório para o poeta trabalhar temas como o preconceito, a discriminação, o racismo e a indiferença. Além de revelar formas de análises, reflexão acerca de comportamentos humanos psíquicos e sociais típicos de uma sociedade ainda em vias de construção – agora pela (re)construção – de sua verdadeira identidade literária. Isso pode ser afirmado dentro de uma reflexão que aborda as narrativas de Oswaldo de

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Camargo a partir de insinuações, de sugestões reveladoras de situações, momentos, passagens e cenas narrativas criativas acerca das relações de representações de identidades. No conto, o negro é empurrado para o outro lado do véu, para o lado invisível da sociedade, como instrumento de apagamento, de exclusão. Dessa forma, o negro se torna um ser sem existência, sem identidade, sem corpo, sem cultura, sem alma. É um ser sem ser.

Você se perdeu, rapaz, você está perdido nesse chão. Desse jeito você não chega a ser nada, ouviu? Nada!

– Mas eu sou negro e isso me diz respeito...

– Não reparei que você era negro... É, interessante, você é negro... (CAMARGO, 1972, p. 66).

Na conversa entre os personagens, o branco se vale de recursos e estratégias capazes de invisibilizarem o negro e suas manifestações culturais. Quando Paulinho reclama sua negritude, o branco a recusa, negando-a pela via da invisibilidade, do apagamento. Essas armas são utilizadas sutilmente pelo branco como forma para induzir o negro da inexistência do racismo à brasileira. O livro O Carro do Êxito foi publicado em 1972, ano em que o autor se encontrava com 36 anos. A obra traz 14 (catorze) histórias curtas, assentadas na reflexão entorno das relações étnicas e raciais vivenciadas pelo negro. No caso dos contos Medo e Civilização há a presença marcante da fragmentação de identidades, deslocamento do ser, identidades em suspensão, desorientação dentro do sistema de representação. O duplo deslocamento – tanto do eu interior, quanto do ser social – constitui a base de leitura desse trabalho, mas isso não impede e não nos distancia de outras nuances e perspectivas. O que é importante salientar são as formas como Oswaldo de Camargo forja símbolos e figuras despossuídas de identidades, desfiguradas socialmente dentro de um lógica pré-fixada por um sistema excludente e comprometido com a manutenção das representações de poder.

Referências

ALMEIDA, Sandra. Abdias Nascimento. São Paulo: Selo Negro, 2009.

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2014. CAMARGO, Oswaldo de. O Carro do Êxito. São Paulo: Martins, 1972.

CAMARGO, Oswaldo de. A Razão da chama. Antologia de poetas negros brasileiros. São Paulo: GRD, 1986.

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CAMARGO, Oswaldo de. O Negro Escrito: Apontamentos sobre a presença do negro na

literatura brasileira. São Paulo: 1987.

CAMARGO, Oswaldo de. O Estranho. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984. CAMARGO, Oswaldo de. A Descoberta do Frio. São Paulo: Ateliê Editorial, 2013. CAMARGO, Oswaldo de. OBOÉ. São Paulo: COM-ARTE, 2014.

CAMARGO, Oswaldo de. Raiz de um Negro Brasileiro – Esboço de Autobiográfico. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2015.

CAMARGO, Oswaldo de. Título de Cidadão Paulista – Antologia. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2015.

DUARTE, Eduardo de Assis, FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literatura e Afrodescendência

no Brasil; Antologia crítica. Volume 4, História, Teoria, Polêmica; Belo Horizonte: Ed. UFMG,

2011.

DUARTE, Eduardo de Assis. Oswaldo de Camargo: poesia, ficção, autoficção. In: ______. Panorama da literatura negra Ibero-Americana/organizador Rodrigo Vasconcelos Machado. Curitiba: Imprensa UFPR, 2015.

GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Tradução de Enilce do Carmo Albergaria Rocha. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2013.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. (2013) In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2013.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2003.

LEJEUNE, Philippe. O Pacto Autobiográfico: de Rousseau à Internet. Org: Jovita Maria Gerheim Noranha. – 2. ed. – Belo Horizonte: UFMG, 2014.

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