AMAURY GREMAUD
IGEPP
BRASILIA, junho, julho e agosto 2013
ECONOMIA BRASILEIRA
(4)
Ao longo dos anos 1990, o Brasil passou por
profundas transformações estruturais. Assinale a
opção que não foi uma consequência destas
transformações, sentida na segunda metade desta
década.
a)
Uma maior inserção internacional do país.
b)
A transformação do papel do Estado na economia de
um Estado-empresário para um Estado mais
regulador e fiscal.
c)
Uma redução significativa no gasto público.
d)
Um aumento da produtividade industrial.
e)
Uma taxa de câmbio valorizada.
Após o Plano Real, o desempenho das contas externas teve como
características:
a)
déficit em transações correntes até 1998. A partir desse ano, o país
passa a apresentar superávit nas transações correntes tendo em
vista principalmente ao superávit da balança comercial.
b)
déficit em transações correntes e na balança comercial durante toda
a segunda metade dos anos 90, com uma tendência de melhora a
partir de 1999, com a desvalorização do real frente ao dólar.
c)
superávit em transações correntes durante toda a segunda metade
dos anos 90, apesar do déficit na balança comercial motivada pela
valorização do real frente ao dólar.
d)
superávit na balança comercial até 97 e forte déficit em 1998, o que
motivou a mudança de regime cambial.
e)
déficit em transações correntes decrescentes durante todo o
período pós 94 tendo em vista a melhora no saldo da balança de
serviços, particularmente em decorrência dos reinvestimentos de
empresas estrangeiras sediadas no País.
A desvalorização cambial, em janeiro de 1999, produziu diversos efeitos
na economia brasileira. Em relação às medidas tomadas e/ou aos efeitos da desvalorização, assinale a afirmativa correta.
a) A relação dívida/PIB aumentou em virtude dos efeitos da
desvalorização sobre a dívida interna – a qual estava indexada ao câmbio – e não devido à variação do PIB – que cresceu bastante em 1998 e 1999.
b) A alta dos juros foi um dos fatores que serviu para reduzir a demanda
por dólar a partir de março de 1999 e um recuo da cotação real/dólar.
c) O país estabeleceu um acordo com o FMI com metas para o superávit
primário para o ano de 1999 não muito ambiciosas – em torno de 0,5% do PIB até dezembro do mesmo ano.
d) A inflação explodiu nos primeiros meses de 1999, o que fez com
houvesse uma corrida bancária, o que foi reduzido pelo aumento dos juros.
e) O governo brasileiro não conseguiu convencer o FMI a utilizar o
superávit primário como critério do acordo em substituição ao déficit nominal.
Desde 1999, a política monetária brasileira é
baseada no chamado regime de metas de
inflação. A definição das metas anuais de
inflação e de seus respectivos intervalos de
tolerância é da alçada do
a)
Ministro da Fazenda
b)
Presidente da República
c)
Conselho Monetário Nacional
d)
Presidente do Banco Central do Brasil
e)
Conselho de Política Monetária do Banco
Assinale a opção correta sobre a economia brasileira nas ultimas décadas
a) No âmbito das reformas da década passada, o lançamento do Programa
de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema
Financeiro Nacional (PROER) facilitou a reorganização societária do
sistema financeiro, contribuindo, assim, para uma grave crise financeira, a exemplo daquelas vividas pela Argentina, México e países do leste
asiático.
b) Os benefícios da desvalorização do real em 1999 foram rapidamente
eliminados em vista da aceleração inflacionária e da profunda recessão decorrente dessa mudança cambial
c) No período 2002-2004, ocorreu uma redução substancial do resultado
primário do governo decorrente da política fiscal expansionista em vigência nesse período
d) A partir do governo Lula em 2003, a flutuação cambial não ultrapassa os
limites fixados pelo BACEN, também conhecidos como bandas cambiais
e) Apesar das fortes disparidades de renda, o Brasil apresenta coeficientes
de Gini bem menores que a maioria dos países com índice de desenvolvimento humano (IDH) superior ao seu
Contribuíram diretamente para a queda da
desigualdade brasileira a partir de 1993 todos os
seguintes determinantes, exceto:
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) declínio da inflação.
c) convergência rural-urbana.
d) redução no retorno à educação.
e) programas sociais de transferências
governamentais.
Forte Crescimento econômico global baseado
em:
ampla liquidez :
▪
desregulamentação financeira, elevada alavancagem,
inovações financeiras
▪ Demanda por aplicações e diminuição dos ágios por risco
baixa taxa de juros dado inflação baixa
ampla valorização de ativos: efeito-riqueza (mas
geração de bolhas)
incorporação de novas parcelas da população
Crescimento generalizado por vários
países.
Taxas elevadas nos países desenvolvidos
destaque para a China, Índia e outros países
emergentes
Quadro 21.4 - Evolução no preço das commodities (jan 2002 = 100)
0 100 200 300 400 500 600 700 800 1 9 9 4 .0 1 1 9 9 5 .0 1 1 9 9 6 .0 1 1 9 9 7 .0 1 1 9 9 8 .0 1 1 9 9 9 .0 1 2 0 0 0 .0 1 2 0 0 1 .0 1 2 0 0 2 .0 1 2 0 0 3 .0 1 2 0 0 4 .0 1 2 0 0 5 .0 1 2 0 0 6 .0 1 2 0 0 7 .0 1 2 0 0 8 .0 1 2 0 0 9 .0 1 2 0 1 0 .0 1 2 0 1 1 .0 1 2 0 1 2 .0 1
Cresce exportações (mas importações crescem mais)
▪ Redução saldo BC, BTC volta a ficar negativa
▪ Entrada de capital (investiment grade)
Consumo interno
▪ Emprego e mercado de trabalho
▪ Renda classes mais baixas (salário mínimo e políticas assistenciais)
▪ crédito
Retomada dos Investimentos no últimos semestres
▪ Crédito – cenário de confiança
▪ Apesar de taxas de juros elevadas, mas cadentes , cambio valorizado
▪ PAC – PDP (problemas, marco regulatórios etc)
Tabela 21.8 - Crescimento Econômico Comparado: Brasil x Mundo
Período Mundo Brasil Brasil/Mundo
1961/2010 3,57 4,51 126% anos 60* 5,64 5,90 105% anos 70 3,95 8,47 215% anos 80 3,14 2,99 95% anos 90 2,74 1,70 62% 1995/1998 3,07 2,05 67% 1999/2002 2,78 2,13 77% 2003/2006 3,56 3,49 98% 2007/2010 2,03 4,24 209%
* Anos 60 inclui os anos de 1961 a 1969
Balança comercial Brasileira 4 Trimestres de 2000 - 2 trimestres de 2013 (soma dos 4 ultimos trimestres)
-50.000,000 0,000 50.000,000 100.000,000 150.000,000 200.000,000 250.000,000 300.000,000 200 0 T 4 200 1 T 2 200 1 T 4 200 2 T 2 200 2 T 4 200 3 T 2 200 3 T 4 200 4 T 2 200 4 T 4 200 5 T 2 200 5 T 4 200 6 T 2 200 6 T 4 200 7 T 2 200 7 T 4 200 8 T 2 200 8 T 4 200 9 T 2 200 9 T 4 201 0 T 2 201 0 T 4 201 1 T 2 201 1 T 4 201 2 T 2 201 2 T 4 201 3 T 2 importações exportações
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87 PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8 PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3 PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65 Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 ma r/ 0 2 jun /0 2 set /0 2 d ez/ 0 2 ma r/ 0 3 jun /0 3 se t/ 0 3 d ez/ 0 3 ma r/ 0 4 ju n /0 4 se t/ 0 4 d ez/ 0 4 ma r/ 0 5 jun /0 5 se t/ 0 5 d ez/ 0 5 ma r/ 0 6 jun /0 6 se t/ 0 6 d ez/ 0 6 ma r/ 0 7 jun /0 7 se t/ 0 7 d ez/ 0 7 m ar/ 0 8 jun /0 8 se t/ 0 8 d ez/ 0 8 ma r/ 0 9 jun /0 9 se t/ 0 9 d ez/ 0 9 m ar/ 10 jun /10 se t/ 10 d ez/ 10 ma r/ 11 jun /11 se t/ 11 d ez/ 11 ma r/ 12 ju n /12 se t/ 12 d ez/ 12
Taxa de desocupação Brasil :
mar 2002 - janeiro 2013
Salário Mínimo e IPCA - Variações Anuais 1996-2010
Ano Variação SM IPCA SM/IPCA
1996 12,00% 9,56% 125,52% 1997 7,14% 5,22% 136,78% 1998 8,33% 1,66% 501,81% 1999 4,62% 8,94% 51,68% 2000 11,03% 5,97% 184,76% 2001 19,21% 7,67% 250,46% 2002 11,11% 12,53% 88,67% 2003 20,00% 9,30% 215,05% 2004 8,33% 7,60% 109,61% 2005 15,38% 5,69% 270,30% 2006 16,67% 3,14% 530,89% 2007 8,57% 4,46% 192,15% 2008 9,21% 5,90% 156,10% 2009 12,05% 4,31% 279,58% 2010 9,68% 5,91% 163,79% Fonte: IPEADATA
Mercado de trabalho: rendimentos do assalariados e
salario minimo (jan 2001 - maio 2013)
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 2001 .01 2001 .05 2001 .09 2002 .01 2002 .05 2002 .09 2003 .01 2003 .05 2003 .09 2004 .01 2004 .05 2004 .09 2005 .01 2005 .05 2005 .09 2006 .01 2006 .05 2006 .09 2007 .01 2007 .05 2007 .09 2008 .01 2008 .05 2008 .09 2009 .01 2009 .05 2009 .09 2010 .01 2010 .05 2010 .09 2011 .01 2011 .05 2011 .09 2012 .01 2012 .05 2012 .09 2013 .01 2013 .05 r e nd im e nt o do s a s s a la r ia do s 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 800,00 s a la r io m ini m o
salario minimo real (deflacionado por INPC) rendimento médio real assalariados (2000 = 100) 12 por. Méd. Móv. (rendimento médio real assalariados (2000 = 100))
12 por. Méd. Móv. (salario minimo real (deflacionado por INPC))
0 10 20 30 40 50 60 2000 .06 2001.0 6 200 2 .06 200 3.0 6 2004.06 2005.06 2006.0 6 2007.06 200 8. 06 2009.0 6 2010.0 6 2011.06 2012 .06
Quadro 21. 5 - Empréstimos do SFN (% PIB)
Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013) 0 5 10 15 20 25 30 01/0 1/2 002 28/1 0/2 002 24/0 8/2 003 19/0 6/2 004 15/0 4/2 005 09/0 2/2 006 06/1 2/2 006 06/1 0/2 007 01/0 8/2 008 28/0 5/2 009 24/0 3/2 010 18/0 1/2 011 18/1 1/2 011 13/0 9/2 012 10/0 7/2 013 % a.a.
-10,0000 -5,0000 0,0000 5,0000 10,0000 15,0000 20,0000 25,0000 30,0000 35,0000 40,0000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Inflação no Brasil : diferentes indicadores mensais
1995-2012
IPC FIPE IPCA IBGE IPC - FGV
-10,0000 -5,0000 0,0000 5,0000 10,0000 15,0000 20,0000 25,0000 30,0000 35,0000 40,0000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Inflação no Brasil : diferentes indicadores 1995-2012
IPC FIPE IPCA IBGE IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV
A crise de 2008, que teve início no mercado imobiliário
dos Estados Unidos, ganhou contorno de crise sistêmica
porque:
a)
é a característica da economia norte-americana em
virtude do tamanho do seu mercado.
b)
contagiou somente as economias desenvolvidas.
c)
não teve qualquer reflexo sobre o mercado de bens, mas
somente sobre o sistema financeiro mundial.
d)
contagiou somente as economias em fase de
desenvolvimento, entre as quais está a economia
brasileira.
e)
contagiou outros mercados, com reflexos sobre a
Estouro da Bolha: reversão do crescimento
meados de 2007 - origem mercado imobiliário – queda de
preço de imóveis e aumento da inadimplência – perda de valor
de operações associadas às hipotecas de alto risco (subprime)
▪ Forte elevação do custo do crédito set/07; mar/08 e set/08
set 08: falência Lehman Brothers – crise contornos sistêmicos
Inadimplência e Efeito Riqueza
▪
Crise Financeira Sistêmica – crise de Confiança
▪
Crise de crédito, crise de liquidez: retração do consumo
Crise inicia-se nos EUA mas se espalha
Canais de Transmissão: Inter-relações
financeiras, Comércio, Fluxo de Capitais
Insolvência nas famílias norte-americanas e parte das
européias
Redução consumo, redução investimentos
Reação dos governos centrais
Evitar espiral deflacionária e crise sistêmica
▪
Socorro a bancos e instituições financeiras
▪ Políticas monetárias ativas, juros baixos (quase zero)
▪
Políticas fiscais ativas no início – recuperação da atividade
Evita débâcle financeira total
▪ Recuperação financeira (commodities)
▪
Mas pequeno efeito sobre atividade (protestos)
Problemas nas finanças públicas: déficits, dividas
Crise dividas soberanas, alguns países problemáticos
▪
Europa: alguns aumentos de juros e pol. fiscal contracionista
▪
EUA – ativismo monetário
Agentes privados: continuam reduzindo suas dívidas
Retração do consumo ( e Investimento)
Efeito riqueza, reestruturação de
endividamento, mecanismos de crédito não funcionam
bem
Não re-estabelecimento do mercado interbancário
nos países em desenvolvimento
Sistema financeiro duvida dele próprio
Expectativa de que Solvency II e Basiléia III, restaure
confiança pois financiamento mundial repartiria em novas
bases (menos arriscadas e em que excessos seriam
limitados ou controlados)
Dívidas soberanas
Déficits não favorecem a analise da trajetória destas
dividas
Questão chave: comportamento da
economia chinesa.
A preservação do crescimento chinês nos
próximos anos ?
manterá pressionado mercado/exportação
de commodities (minerais e agrícolas) ?
Haverá substituição da demanda externa
pelo mercado interno (redução da
poupança)?
O que ocorrerá com a maturação da elevada
Na crise financeira mundial iniciada em 2008, os reflexos mais perceptíveis no
Brasil foram relacionados à incerteza em relação ao cenário global, à piora nas condições de financiamento das empresas e à aversão ao risco por parte dos investidores. Nesse cenário fez-se necessária a ação de uma política fiscal
anticíclica, no sentido de atenuar os efeitos da crise. Indique a opção incorreta com relação à crise.
a) No caso do Brasil, é consenso que o impacto foi significativo, principalmente
se a base de comparação for as crises que afetaram a economia brasileira, nas décadas de 1980 e 1990.
b) No lado real da economia, observou-se uma rápida desaceleração,
interrompendo o ritmo de crescimento que vinha sendo observado há vários trimestres.
c) É importante ressaltar a dificuldade de respostas rápidas a variações na
demanda agregada via política fiscal, principalmente em função da anualidade do orçamento e da rigidez orçamentária.
d) A resposta da política fiscal à crise ocorreu tanto pelo lado da receita, quanto
da despesa, com o objetivo de estímulo à demanda agregada.
e) Do lado da despesa foram tomadas medidas, entre elas, o reajuste do salário
mínimo, o pacote da habitação, a extensão dos prazos e elegibilidades do seguro-desemprego e o reajuste do bolsa família.
A quebra do quarto banco dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, no
segundo trimestre de 2008, marcou o ápice da crise financeira nos Estados
Unidos e a sua irradiação para o resto do mundo. Algumas análises feitas
para o Brasil sobre a crise diziam que os fundamentos econômicos do país
lhe garantiriam certa imunidade. A base do argumento era que:
a)
havia baixo nível de reservas cambiais, mas superávit na balança
comercial brasileira.
b)
os bancos brasileiros apresentavam alto grau de solidez e baixo
envolvimento com o mercado de capitais externo.
c)
o país não apresentava grande atratividade para os investidores
estrangeiros.
d)
as altas taxas de desemprego e a informalidade da economia brasileira
serviriam de “amortecedor” para a crise.
Crise veio : último trimestre de 2008
Dois canais:
comércio (preço de commodities)
financeiro (retração do fluxo de capitais e saída de
recursos)
Deterioração das Expectativas, Crise de
Confiança e Retração do Crédito
Reversão dos investimentos
Problema de liquidez para empresas mais
alavancadas e expostas a riscos combinada com forte
reversão das vendas.
Balança comercial Brasileira 4 Trimestres de 2000 - 2 trimestres de 2013 (soma dos 4 ultimos trimestres)
-50.000,000 0,000 50.000,000 100.000,000 150.000,000 200.000,000 250.000,000 300.000,000 200 0 T 4 200 1 T 2 200 1 T 4 200 2 T 2 200 2 T 4 200 3 T 2 200 3 T 4 200 4 T 2 200 4 T 4 200 5 T 2 200 5 T 4 200 6 T 2 200 6 T 4 200 7 T 2 200 7 T 4 200 8 T 2 200 8 T 4 200 9 T 2 200 9 T 4 201 0 T 2 201 0 T 4 201 1 T 2 201 1 T 4 201 2 T 2 201 2 T 4 201 3 T 2 importações exportações
Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013 (soma 4 ultimos trimestres)
-100.000,0000 -50.000,0000 0,0000 50.000,0000 100.000,0000 150.000,0000 200 0 T 4 200 1 T 2 200 1 T 4 200 2 T 2 200 2 T 4 200 3 T 2 200 3 T 4 200 4 T 2 200 4 T 4 200 5 T 2 200 5 T 4 200 6 T 2 200 6 T 4 200 7 T 2 200 7 T 4 200 8 T 2 200 8 T 4 200 9 T 2 200 9 T 4 201 0 T 2 201 0 T 4 201 1 T 2 201 1 T 4 201 2 T 2 201 2 T 4 201 3 T 2 Balança comercial serviços e rendas Capital e financeira transaçoes correntes
Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013
comercial - compra media mensal
0,0000 0,5000 1,0000 1,5000 2,0000 2,5000 3,0000 3,5000 4,0000 200 0.1 2 200 1.0 4 200 1.0 8 200 1.1 2 200 2.0 4 200 2.0 8 200 2.1 2 200 3.0 4 200 3.0 8 200 3.1 2 200 4.0 4 200 4.0 8 200 4.1 2 200 5.0 4 200 5.0 8 200 5.1 2 200 6.0 4 200 6.0 8 200 6.1 2 200 7.0 4 200 7.0 8 200 7.1 2 200 8.0 4 200 8.0 8 200 8.1 2 200 9.0 4 200 9.0 8 200 9.1 2 201 0.0 4 201 0.0 8 201 0.1 2 201 1.0 4 201 1.0 8 201 1.1 2 201 2.0 4 201 2.0 8 201 2.1 2 201 3.0 4
-0,04 -0,02 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 janeiro-março 1992 janeiro-março 1994 janeiro-março 1996 janeiro-março 1998 janeiro-março 2000 janeiro-março 2002 janeiro-março 2004 janeiro-março 2006 janeiro-março 2008 janeiro-março 2010
Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011
Real
Crise do México Crise cambial brasileira Crise Argentina, Energética e 11/9 1o Lula Dil ma Marolinha ?
Melhor Situação do que o resto do Mundo?
Menor exposição externa
▪ Passivo externo menor (negativo)
▪ Menor dependência comercial do setor externo (14% do PIB – exportações) em relação ao outros países
Sistema Financeiro mais robusto (menos exposto)
▪ com forte presença do setor público
Situação monetária e taxa de juros elevada – flexibilidade
Reação do Governo
Forte elevação do consumo do governo, isenções fiscais, política
fiscal contraciclica (redução dos superávits nominais)
BACEN
▪ financiamento via reservas
▪ Liberação de compulsórios e ajuda a bancos
Ampliação do financiamento público
Mercado de trabalho: rendimentos do assalariados e
salario minimo (jan 2001 - maio 2013)
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 2001 .01 2001 .05 2001 .09 2002 .01 2002 .05 2002 .09 2003 .01 2003 .05 2003 .09 2004 .01 2004 .05 2004 .09 2005 .01 2005 .05 2005 .09 2006 .01 2006 .05 2006 .09 2007 .01 2007 .05 2007 .09 2008 .01 2008 .05 2008 .09 2009 .01 2009 .05 2009 .09 2010 .01 2010 .05 2010 .09 2011 .01 2011 .05 2011 .09 2012 .01 2012 .05 2012 .09 2013 .01 2013 .05 r e nd im e nt o do s a s s a la r ia do s 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 800,00 s a la r io m ini m o
salario minimo real (deflacionado por INPC) rendimento médio real assalariados (2000 = 100) 12 por. Méd. Móv. (rendimento médio real assalariados (2000 = 100))
12 por. Méd. Móv. (salario minimo real (deflacionado por INPC))
A respeito dos desdobramentos da crise financeira global de 2008/2009
sobre a economia brasileira, assinale a afirmativa correta.
a)
Ocorreu uma diminuição do superávit primário em 2009 devido a
diversos fatores como o crescimento continuado do gasto público e a
isenções tributárias.
b)
Realizou-se uma desvalorização cambial em 2009, o que fez com que
a dívida pública líquida se ampliasse fortemente, em função desta
estar atrelada em grande parte ao dólar.
c)
Verificou-se uma grande piora do saldo em transações correntes, já
em 2008, devido à inversão de sinal do saldo da balança comercial e a
significativa ampliação das remessas de lucro
d)
Houve um estouro da meta de inflação em 2009, registrada em 4,5%,
devido à redução drástica da taxa Selic real pelo Banco Central.
e)
Observou-se um forte aumento da taxa de desemprego em 2008 e
2009, acima de 8%, registrado pela Pesquisa Mensal de Emprego do
IBGE, o qual foi revertido apenas em 2010.
A resposta da política econômica brasileira à crise mundial
de 2008, com seus subsequentes desdobramentos na área
do euro, tem sido a de
(A) estimular a economia, monetária e fiscalmente,
impedindo uma maior queda da demanda doméstica.
(B) aumentar o superavit fiscal do governo, garantindo sua
solvência.
(C) realizar uma ampla reforma fiscal, reduzindo o número
de impostos.
(D) adotar uma política cambial de valorização do Real,
estimulando as exportações.
(E) aprofundar o processo de substituição de importações,
aumentando o superavit em conta-corrente.
Forte retomada da atividade econômica em
2010 que não se sustentou
A partir de 2011 – queda da crescimento – hoje
crescimento pequeno
Retomada inicial (over reaction)
Novo choque de commodities e crescimento das
exportações
▪
Expansão ainda maior das importações
▪ Piora BTC mas forte entrada de capital
Investimento e recomposição e estoques
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87 PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8 PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3 PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65 Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
Inflação anual diferentes indicadores jan 2009 - julho 2013 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 2009 .01 2009 .03 2009 .05 2009 .07 2009 .09 2009 .11 2010 .01 2010 .03 2010 .05 2010 .07 2010 .09 2010 .11 2011 .01 2011 .03 2011 .05 2011 .07 2011 .09 2011 .11 2012 .01 2012 .03 2012 .05 2012 .07 2012 .09 2012 .11 2013 .01 2013 .03 2013 .05 IGP IPC IPCA IPA
Oficialmente tripé se mantém mas modificações no
sua utilização – flexibilização
Medidas macro prudenciais
▪ Gradualismo e evitar uso apenas dos juros para controle do boom
inflacionário
▪ Aperto de outros instrumentos de política monetária - compulsório
▪ Abandono do centro da meta
Inicio de medidas de contenção da apreciação do cambio
▪ Controles de capital e forte intervenção
Continuidade de medidas de estimulo à economia
▪ Redução da taxa de juros
▪ Estímulos tributários (e alguns creditícios ) a setores específicos
Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013) 0 5 10 15 20 25 30 01/0 1/2 002 28/1 0/2 002 24/0 8/2 003 19/0 6/2 004 15/0 4/2 005 09/0 2/2 006 06/1 2/2 006 06/1 0/2 007 01/0 8/2 008 28/0 5/2 009 24/0 3/2 010 18/0 1/2 011 18/1 1/2 011 13/0 9/2 012 10/0 7/2 013 % a.a.
Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013
comercial - compra media mensal
0,0000 0,5000 1,0000 1,5000 2,0000 2,5000 3,0000 3,5000 4,0000 200 0.1 2 200 1.0 4 200 1.0 8 200 1.1 2 200 2.0 4 200 2.0 8 200 2.1 2 200 3.0 4 200 3.0 8 200 3.1 2 200 4.0 4 200 4.0 8 200 4.1 2 200 5.0 4 200 5.0 8 200 5.1 2 200 6.0 4 200 6.0 8 200 6.1 2 200 7.0 4 200 7.0 8 200 7.1 2 200 8.0 4 200 8.0 8 200 8.1 2 200 9.0 4 200 9.0 8 200 9.1 2 201 0.0 4 201 0.0 8 201 0.1 2 201 1.0 4 201 1.0 8 201 1.1 2 201 2.0 4 201 2.0 8 201 2.1 2 201 3.0 4
-5,00 -4,00 -3,00 -2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 2 0 0 5.0 1 2 0 0 5.0 3 2 0 0 5.0 5 2 0 0 5.0 7 2 0 0 5.0 9 2 0 0 5.11 2 0 0 6 .0 1 2 0 0 6 .0 3 2 0 0 6 .0 5 2 0 0 6 .0 7 2 0 0 6 .0 9 2 0 0 6 .11 2 0 0 7.0 1 2 00 7.0 3 2 0 0 7.0 5 2 0 0 7.0 7 2 0 0 7.0 9 2 0 0 7.11 20 0 8 .0 1 2 0 0 8 .0 3 2 0 0 8 .0 5 2 0 0 8 .0 7 2 0 0 8 .0 9 2 00 8.11 2 0 0 9 .0 1 2 0 0 9 .0 3 2 0 0 9 .0 5 2 0 0 9 .0 7 2 0 0 9 .0 9 2 0 0 9 .11 2 0 10.0 1 2 0 10.0 3 2 0 10.0 5 2 0 10.0 7 2 0 10.0 9 2 0 10.11 2 0 11 .0 1 2 0 11 .0 3 2 0 11 .0 5 2 0 11 .0 7 2 011 .0 9 2 0 11 .11 2 0 12 .0 1 2 0 12 .0 3 2 0 12 .0 5 2 0 12 .0 7 2 0 12 .0 9 2 0 12 .11 2 0 13. 0 1 2 0 13. 0 3 2 013 .0 5
NFSP nominal e primário acumulado 12 meses (% PIB)
jan 2005 - junho 2013
NFSP nominal gov federal e BC NFSP primario gov federal e BC
Divida Pública (% PIB) dez 2001 a junho 2013
-20,00 -10,00 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 200 1.1 2 200 2.0 6 200 2.1 2 200 3.0 6 200 3.1 2 200 4.0 6 200 4.1 2 200 5.0 6 200 5.1 2 200 6.0 6 200 6.1 2 200 7.0 6 200 7.1 2 200 8.0 6 200 8.1 2 200 9.0 6 200 9.1 2 201 0.0 6 201 0.1 2 201 1.0 6 201 1.1 2 201 2.0 6 201 2.1 2 201 3.0 6As contas externas brasileiras apresentam grandes desafios para os
próximos anos e têm sido objeto de intensos debates. A respeito da
situação atual e perspectivas a curto e médio prazo, assinale a opção
correta.
a)
Apesar da queda da participação dos produtos industrializados em
nossas exportações, os produtos de alta e de média-alta tecnologia
vêm aumentando sua participação.
b)
As importações tendem a crescer com a retomada da atividade
econômica interna e a revalorização do dólar.
c)
O crescimento da economia mundial, associado à queda no preço
das commodities, reforça a perspectiva de aumento de nossos saldos
comerciais.
d)
A queda da SELIC e a tributação de aplicações especulativas de curto
prazo devem reduzir a atratividade para os capitais externos ociosos
responsáveis pela alta liquidez do mercado financeiro internacional.
e)O aumento nos juros da dívida externa têm sido compensados com a
redução nas remessas de lucros, fator associado à entrada de
investimentos diretos.
Balança comercial Brasileira 4 Trimestres de 2000 - 2 trimestres de 2013 (soma dos 4 ultimos trimestres)
-50.000,000 0,000 50.000,000 100.000,000 150.000,000 200.000,000 250.000,000 300.000,000 200 0 T 4 200 1 T 2 200 1 T 4 200 2 T 2 200 2 T 4 200 3 T 2 200 3 T 4 200 4 T 2 200 4 T 4 200 5 T 2 200 5 T 4 200 6 T 2 200 6 T 4 200 7 T 2 200 7 T 4 200 8 T 2 200 8 T 4 200 9 T 2 200 9 T 4 201 0 T 2 201 0 T 4 201 1 T 2 201 1 T 4 201 2 T 2 201 2 T 4 201 3 T 2 importações exportações
Balanço de pagamentos brasileiro 4T 2000 a 2 T 2013 (soma 4 ultimos trimestres)
-100.000,0000 -50.000,0000 0,0000 50.000,0000 100.000,0000 150.000,0000 200 0 T 4 200 1 T 2 200 1 T 4 200 2 T 2 200 2 T 4 200 3 T 2 200 3 T 4 200 4 T 2 200 4 T 4 200 5 T 2 200 5 T 4 200 6 T 2 200 6 T 4 200 7 T 2 200 7 T 4 200 8 T 2 200 8 T 4 200 9 T 2 200 9 T 4 201 0 T 2 201 0 T 4 201 1 T 2 201 1 T 4 201 2 T 2 201 2 T 4 201 3 T 2 Balança comercial serviços e rendas Capital e financeira transaçoes correntes
Esgotamento dos efeitos sobre consumo
Desemprego limite
Credito dificil expansão
Demora dos efeitos da nova combinação
cambio-juros
Situação externa continuidade de crise
Críticos
Perda de credibilidade da politica
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PIB Brasil 1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87 PIB Indústria 1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8 PIB Agropecuária 5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3 PIB Serviços 0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65 Construção Civil -3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias -0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública 1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo -4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações 10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
Mercado de trabalho: taxa de atividade e de desemprego (%) fev 2006 a junho 2013 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 20 06.0 2 20 06.0 6 20 06.1 0 20 07.0 2 20 07.0 6 20 07.1 0 20 08.0 2 20 08.0 6 20 08.1 0 20 09.0 2 20 09.0 6 20 09.1 0 20 10.0 2 20 10.0 6 20 10.1 0 20 11.0 2 20 11.0 6 20 11.1 0 20 12.0 2 20 12.0 6 20 12.1 0 20 13.0 2 20 13.0 6 a ti v ida de 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 de s e m pre go taxa de atividade taxa de desemprego