UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
ALINE CUSTODIO DE SANTANA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO MEDICINA VETERINÁRIA
ÁREA DE CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS
BOA VISTA, RR 2019
ALINE CUSTODIO DE SANTANA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO MEDICINA VETERINÁRIA:
ÁREA DE CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Roraima, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Medicina Veterinária.
Orientador: Érika Fernanda Villamayor Garcia
BOA VISTA, RR 2019
AGRADECIMENTOS
À Deus, porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas.
Finalizando uma etapa particularmente importante da minha vida, não poderia deixar de expressar o mais profundo agradecimento a todos aqueles que me apoiaram nesta longa caminhada e contribuíram para a realização deste trabalho.
Aos meus pais (Carlos Alberto de Santana e Iracema Custodio de Santana) por serem quem são, meus alicerces e responsáveis pela pessoas que sou hoje. Obrigada por me ensinarem os valores da vida. Não tenho dúvidas que sem vocês nada disso seria possivel.
À minha filha, Ana Alice que me deu forças em meio a tantos problemas vividos durante esses dois últimos anos de faculdade, porém sabia que tudo isso não era só para mim, e sim para gente. Te amo filha.
Aos avós paternos da Ana Alice (Valdirene Abreu Soares e Pedro Paulino Soares) por sempre me darem assistência em relação a Ana Alice enquanto eu estava na faculdade, e pelos conselhos de vida. Minha eterna gratidão. Agradeço também a Andreza Nobre, por ser esse exemplo de madrinha para Ana Alice como és.
Agradeço a minha orientadora Érika Fernanda, pela dedicação e orientação prestada durante o estágio. Muito obrigada.
Obrigada aos amigos que fizeram da graduação um ambiente mais familiar e divertido.
E a todos aquele que por algum motivo me esqueci de mencionar, mas de qualquer forma, foram importantes para a conclusão de mais uma etapa da minha vida.
RESUMO
Este estágio curricular supervisionado foi realizado pela discente em sua totalidade no Hospital Veterinário Hpet 24h, no período de 06 de agosto a 09 de novembro 2019, na área de clínica cirúrgica de pequenos animais, sob a supervisão do médico veterinário Leonídio Laia. Neste ciclo de aprendizados foram executados acompanhamentos das atividades rotineiras do hospital, como atendimentos clínico- cirúrgicos ambulatoriais exames complementares para diagnóstico definitivo, procedimentos cirúrgicos e atividades pertinentes ao pré e pós-operatórios, totalizando 420 horas. Assim foi possível acompanhar os atendimentos de 105 animais e 63 cirurgias, dentre caninos e felinos. O presente trabalho tem como objetivo relatar o estágio, descrevendo seu local de realização, as atividades envolvidas, e a casuística observada.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Fachada do Hospital Veterinário HPET ...9
Figura 2 – Sala de recepção/espera do Hospital Veterinário HPET...10
Figura 3 – Consultório 1 do HV- HPET ...11
Figura 4 – Farmácia do HV- HPET ... ...12
Figura 5 – Internação do HV- HPET ...13
Figura 6 – Laboratório do HV- HPET ... 14
Figura 7 – Sala de Radiografia do HV- HPET ...15
Figura 8– Sala de Ultrassonografia do HV- HPET ...15
Figura 9 – Sala de antissepsia do HV- HPET... 16
Figura 10 – Sala de esterilização do HV- HPET...17
Figura 11 - Sala de Cirurgia 1 do HV- HPET...18
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Espécie dos animais atendidos no HV – HPET...21
Tabela 2 – Sexo dos animais atendidos no HV – HPET...21
Tabela 3 – Casuística dos procedimentos cirúrgicos gerais no HV – HPET...22
Tabela 4 – Casuística dos procedimentos cirúrgicos ortopédicos no HV –HPET...22
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
HV – Hospital Veterinário MV – Médico Veterinário
ECS – Estágio Curricular Supervisionado CC – Centro cirúrgico
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...8
2 HOSPITAL VETERINÁRIO HPET ...9
2.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO...9
2.1.2 Estrutura...10 2.1.2.1 Recepção ...10 2.1.2.2 Consultórios ...11 2.1.2.3 Farmácia...12 2.1.2.4 Internação...12 2.1.2.5 Laboratório ...13
2.1.2.6 Sala de radiografia / Sala de ultrassonografia...14
2.1.2.7 Sala de assepsia...15 2.1.2.8 Sala de esterilização...16 2.1.2.9 Centro cirúrgico...17 2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...19 2.3 CASUÍSTICA...21 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...23
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1 INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) foi realizado na área de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário Hpet, localizado no Bairro São Francisco, n° 2227, cep 69305-340, na cidade de Boa Vista– RR, no período de 06 de agosto de 2019 a 09 de novembro de 2019, somando um total de 420 horas.
As atividades desenvolvidas no ambiente hospitalar durante o estágio, foi de grande importância teórico-prático para a obtenção do grau de bacharel em medicina veterinária, sob a orientação do médico veterinário (MV) Leonídio Laia, e se basearam no acompanhamento da rotina de procedimentos.
Neste ambiente foi possível a realização de manobras ensinadas durante o curso, e a absorção de novas condutas profissionais e técnicas cirúrgicas. O presente trabalho teve como objetivo relatar a experiência vivida no hospital veterinário HPET, descrevendo os aspectos estruturais, bem como seus métodos de funcionamento diário, as atividades desenvolvidas e a casuística do local durante o estágio supervisionado.
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2 HOSPITAL VETERINÁRIO HPET
2.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO
O hospital veterinário (HV) – HPET (Figura 1), fica localizado no bairro São Francisco, na Avenida Santos Dumont, nº 2227 em Boa Vista, Roraima. É coordenado pelo Dr. José Ricardo Soares da Silva que conta com uma equipe de dez Médicos Veterinários, fornecendo atendimentos a pequenos animais, com horário de atendimento 24h.
Figura 1 – Fachada do Hospital Veterinário HPET
Fonte: Google imagens.
O HV – HPET oferece os serviços de atendimento clínico veterinário, exames laboratoriais, exames de imagem como radiografia e ultrassom, nutrição animal e aplicação de vacinas, internação e cirurgias.
Os atendimentos são todos registrados em um sistema eletrônico, de modo que todas as informações do paciente são computadorizadas, desde histórico, parâmetros clínicos diários quando o paciente está internado, resultados de exames, tratamento clínico e observações prescritas pelo MV. Todas essas informações ficam salvas no sistema.
O quadro da equipe também é composto por estagiários, auxiliares de limpeza, auxiliares de veterinário, profissionais da área administrativa, técnicos em enfermagem, técnicos em laboratório, técnico em radiologia e zootecnista.
10 2.1.1 Estrutura
O HV – HPET, é composto basicamente pelas áreas: recepção, laboratório, sala de coleta, dois consultórios de atendimento da área da clínica médica (consultório II usado como ambulatório), farmácia, sala de raio-x, sala de ultrassonografia, sala de doenças infecciosas, sala de imunização, internação, UTI, duas salas para a realização de procedimentos cirúrgicos, sala de antissepsia onde a mesma é realizada a paramentação, sala de esterilização, espaço para fisioterapia.
2.1.1.1 Recepção
A recepção está destinada ao contato primário dos pacientes com o ambiente hospitalar e pagamento de procedimentos, e serve como local de espera até o momento das consultas ou exames a serem realizados, possuindo acomodação para tutores (Figura 2). Os proprietários passam por atendimento na recepção, assim, é aberta uma ficha para cada animal, composta pelos principais dados do animal e de seu tutor, sendo gerado um número de identificação do paciente, que é utilizado em todos os tipos de documentos do animal dentro do HV – HPET (pedidos de exames e/ou cirurgias e resultados de exames).
Figura 2 – Sala de recepção/espera do Hospital Veterinário HPET.
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2.1.1.2 Consultórios
Ao todo são dois consultórios, ambos são equipados com mesa de atendimento veterinário e materiais necessários à rotina hospitalar como: uma mesa de aço inox, um armário (com focinheiras, gazes, algodão, esparadrapos, material para tricotomia, tubos para coletas de sangue, seringas, agulhas, luvas, material para bandagens, talas, medicações e soro), descarte de lixo comum, contaminado e descarte de perfuro cortante e uma pia para higienização das mãos.
Nestes, os pacientes passam por consulta com os MV sendo posteriormente direcionados ou não à realização de exames complementares (Figura 3).
Figura 3 – Consultório 1 do HV- HPET
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2.1.1.3 Farmácia
Na farmácia é feito o armazenamento, organização e disponibilização de medicamentos e materiais necessários utilizados durante as consultas, cirurgias, e rotina do hospital (Figura 4). Uma enfermeira é responsável pelo funcionamento da farmácia e registro de todos os materiais usados. A mesma realiza a compra dos materiais em falta que são utilizados no HV.
Figura 4 –Farmácia do HV- HPET
Fonte: arquivo pessoal.
2.1.2.4 Internação
O espaço destinado a internação dos animais no HV-HPET possui 16 gaiolas de alvenaria com azulejo, grades de alumínio e de fácil higienização. Todas as gaiolas possuem identificação do paciente, constando informações relevantes, como data de entrada, nome do MV responsável, nome dos tutores e a anamnese do paciente (Figura 5). Além das gaiolas, a internação ainda possui seis berços, para os pacientes considerados mais críticos e que
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necessitam de monitorização rigorosa. Conta com uma bancada contendo materiais básicos para limpeza de curativos, focinheiras, algumas medicações, soros, equipo, glicômetro e seringas. Possui um lavatório destinado para higienização dos animais internados.
A internação é composta por uma equipe de auxiliares de veterinários e por um MV. Na internação é realizado os parâmetros, as medicações, alimentação e a monitorização dos pacientes.
Figura 5 – Sala de Internação do HV- HPET
Fonte: arquivo pessoal. 2.1.2.5 Laboratório
No laboratório são realizados os exames solicitados pelo MV, tais como: hemogramas, urinálises, análises de raspados de pele, testes rápidos, analises bioquímicas, citologias, dentre outros. Este setor possui microscópio, geladeiras para o acondicionamento de amostras e reagentes, centrifuga, homogeneizador, tubos de coleta e outros materiais laboratoriais específicos (Figura 6). O setor também é responsável pela análise e confecção dos laudos dos exames, disponibilizados em 24h, dependendo do tipo de amostra. O laboratório conta
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com um quadro de profissionais composta por duas MV, uma técnica de laboratório e uma bioquímica.
Figura 6 – Laboratório do HV- HPET.
Fonte: Arquivo Pessoal.
2.1.2.6 Sala de Radiografia e Sala de ultrassonografia
O HV- HPET é composto por uma sala para exames radiográficos e uma sala para os exames ultrassonográficos. Possui um aparelho de radiografia (Figura 7) e um aparelho de ultrassom (Figura 8), onde todas as imagens geradas são disponibilizadas aos tutores por meio de cd, juntamente com um laudo do MV. Todos os exames de solicitação interna ou externa são antecedidos de solicitação pelo MV. Os exames radiográficos são realizados por um técnico em radiologia; já os exames ultrassonográficos são realizados pelos MV.
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Figura 7 – Sala de Radiografia do HV- HPET
Fonte: arquivo pessoal.
Figura 8 – Sala de Ultrassonografia do HV- HPET
Fonte: arquivo pessoal.
2.1.2.7 Sala de antissepsia/ paramentação
Local destinado a escovação das mãos antes da cirurgia, composto por lavatório com uma torneira, ao lado contendo escovas, clorexidine degermante 2% e sabonete líquido, para a antissepsia das mãos. As pessoas que entram no
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bloco cirúrgico, fazem uso de avental, touca, máscara e sapato que somente devem ser usados dentro da área limpa (Figura 9). Possui um armário para guardar pijamas cirúrgicos, calçados e pertences. Na saída da sala há uma porta sem trava com acesso a sala cirúrgica 1.
Figura 9 – Sala antissepsia do HV- HPET
Fonte: arquivo pessoal.
2.1.2.8 Sala de esterilização
Este local é destinado a esterilização de aventais, materiais cirúrgicos, compressas gases e bandagens utilizados em cirurgias e em outras ocasiões que fossem necessários (Figura 10). Contendo bancadas para empacotamento estufa.
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Figura 10 – Sala de esterilização do HV- HPET.
Fonte: arquivo pessoal. 2.1.2.9 Centro cirúrgico
Duas salas são destinadas às cirurgias. O centro cirúrgico 1 (Figura 11) é o mais utilizado pelos MV do HV, possui uma janela para receber os pacientes diretamente da sala de tricotomia, com intuito de evitar que se tenha contaminação da sala pela parte considerada suja. O centro cirúrgico 1 possui mesa cirúrgica regulável, calha, equipamento de monitoração anestésica, equipamento de anestesia inalatória, foco cirúrgico e armários para armazenamento de instrumentais, kit suturas, placas, pinos ortopédicos, e materiais necessárias para os procedimentos (fios, compressas, gases, bandagens, material para curativo). Possui uma gaveta com medicações utilizadas pelos anestesistas. O centro cirúrgico 2 é menos utilizado devido a disponibilidade dos aparelhos de anestesia (preferencias dos aparelhos para o outro centro), sendo mais usado em procedimentos menos invasivos (suturas, cateter venoso central, punção, entre outros) (Figura 12).
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Figura 11 – Sala de Cirurgia 1 do HV- HPET.
Fonte: arquivo pessoal.
Figura 12 – Sala de Cirurgia 2 do HV- HPET.
19 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
As atividades foram realizadas sob supervisão do MV Leonídio Laia, do dia 06 de agosto a 09 de novembro de 2019, de segunda a sexta-feira, de 08:00 às 14:00 horas, totalizando uma carga horária de 6 horas diárias e 30 horas semanais.
Durante as consultas era feito a pesagem do animal, direcionamento do proprietário e animal aos consultórios e, após anamnese e exame físico, se necessários, eram solicitados os exames completares como: hemograma, bioquímico, citologia, urinálise, radiografia e ultrassonografia. Após as primeiras semanas de contato, o estagiário, já tinha liberdade para realizar essas atividades apenas com a supervisão do MV, como: coleta de sangue (pré e pós-cirúrgico), venopunção para fluidoterapia, colocar sondas, realizar limpeza e curativos, drenagem de abscesso, retirada de pontos, realizar a solicitação dos exames e receituários (todos carimbados e autorizados pelo MV) e medicação dos pacientes em consultório e dos pacientes internados. Manter os consultórios organizados e reposição dos materiais básicos eram atividades diárias. Foi acompanhada uma eutanásia, realizadas pelo MV, contabilizadas dentro das tabelas de atendimentos.
A maioria das cirurgias eram realizadas pela parte da tarde, onde o preparo do animal começava pela medicação pré-anestésica, realização da tricotomia ampla do local de incisão da cirurgia e acesso venoso do animal para indução anestésica. Dentro das salas de cirurgia, era organizado todo o material que iria ser utilizados (luvas e soros estéreis, caixas ortopédicas e de materiais cirúrgicos gerais, gazes e compressas estéreis, campos cirúrgicos, serra, furadeira, pinos intramedulares entre outros materiais) e ocorria a participação do estagiário em cirurgias como auxiliar, instrumentador e volante. Era necessário esperar o animal se recuperar da anestesia para direcioná-lo a internação, onde o mesmo se mantinha em observação. Era realizado o acompanhamento evolutivo de pacientes pós-cirúrgico, através da realização de manejo das feridas cirúrgicas e administração de medicações.
Houve participação no IV Ciclo de atualização em Medicina, onde foram assistidas palestras com os temas: Aplicação da ferramenta molecular na
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epidemiologia de doenças, Diagnóstico das enfermidades infecciosas em cães e FIV e FELV no município de Boa Vista-RR.
21 4 CASUÍSTICA
No período estabelecido para o estágio, foi possível acompanhar 105 atendimentos clínicos cirúrgicos, e 61 cirurgias.
As análises de dados serão divididas e apresentadas em forma de tabelas constando o número absoluto de cada informativo e seu respectivo percentual. É comum receber um número elevado de pacientes com fraturas ou luxações no HV-Hpet, então uma tabela de procedimentos ortopédicos irá elucidar melhor as cirurgias ortopédicas realizadas.
Assim, as tabelas irão respectivamente seguir a ordem: espécie dos animais atendidos (Tabela 1); sexo (Tabela 2); procedimentos cirúrgicos gerais (Tabela 3); procedimentos cirúrgicos ortopédicos (Tabela 4);
Na tabela 1 mostra-se que o número de atendimentos realizados na espécie canina foi muito superior ao da espécie felina, demostrando um total de 76% dos atendimentos.
Tabela 1 – Espécie dos animais atendidos no HV – HPET.
Espécie Quantidade absoluta (%)
Canina 80 76%
Felina 25 24%
Total 105 100%
Fonte: arquivo pessoal
Tabela 2 – Sexo dos animais atendidos no HV – HPET.
Sexo Quantidade absoluta (%)
Fêmeas 45 43%
Machos 60 57%
Total 105 100%
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Tabela 3 – Casuística dos procedimentos cirúrgicos gerais no HV – HPET.
Procedimento Cirúrgicos gerais
Problemática Quantidade absoluta (%)
Hérnia diafragmática 1 2% Hérnia inguinal 1 2% OSH eletiva 17 37% Orquiectomia 5 11% Nodulectomia 2 4% Nodulectomia + colecistectomia 1 2% Cistotomia 2 4%
Eventração + hérnia femoral 1 2%
Eventração 1 2% Otoematoma 1 2% Amputação de membro 1 2% Laparatomia exploratória 1 2% Penectomia 1 2% Colecistectomia 1 2%
Mastectomia total + OSH 1 2%
Desobstrução uretral 5 11%
Traqueostomia + implante de prótese traqueal 1 2%
Enucleação 1 2%
Flap conjuntival 1 2%
Total 45 100
Fonte: arquivo pessoal
Tabela 4 – Casuística dos procedimentos cirúrgicos ortopédicos no HV – HPET.
Procedimentos ortopédicos
Problemática Quantidade absoluta (%)
Osteossíntese de pelve 3 20% Osteossíntese de radio 1 7% Colocefalectomia 1 7% Luxação coxofemoral 1 7% Osteossíntese de tíbia 1 7% TPLO 3 20% Osteossíntese de fêmur 1 7% Osteossíntese de mandíbula 1 7% Osteossíntese de metatarso 1 7%
Amputação de membro torácico 1 7%
Osteossíntese de fêmur + pelve 1 7%
Total 15 100
Fonte: arquivo pessoal
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do ECS no HV- Hpet possibilitou adquirir bastante conhecimento na área escolhida, visto que possibilitou aprimoramento pessoal e profissional através da vivência com outros profissionais MV, onde foi possível colocar em prática o que foi ensinado durante a graduação, como também, novas técnicas foram aprendidas e exercidas.
Com a realização do ECS pude superar dificuldades, aprimorar habilidades e adquirir mais segurança na execução de atividades exigidas do MV, especialmente dentro da clínica cirúrgica de pequenos animais.
