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Questão: Esclarecimento:

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Academic year: 2021

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1 Questão:

Em que casos existe a obrigatoriedade de uma autarquia recorrer ao FAM? Em que casos o recurso é facultativo?

Como se processa o pagamento a fornecedores que sejam credores?

Esclarecimento:

A - A Lei n.º 73/2013, de 03 de Setembro, REGIME FINANCEIRO DAS AUTARQUIAS LOCAIS E ENTIDADES INTERMUNICIPAIS (versão atualizada), define no artigo 52.º o conceito de Limite da dívida total e as regras subjacentes. Assim, dispõe o n.º1 que a dívida total de operações orçamentais do município, incluindo a das entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total, não pode ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores. Dispõe o n.º 2 que a dívida total de operações orçamentais do município engloba os empréstimos, os contratos de locação financeira e quaisquer outras formas de endividamento, por iniciativa dos municípios, junto de instituições financeiras, bem como todos os restantes débitos a terceiros decorrentes de operações orçamentais.

B - No caso de incumprimento do limite de dívida total, estabelece a alínea a) do n.º3 do artigo 52.º que o município deve reduzir, no exercício subsequente, pelo menos 10 % do montante em excesso, até que aquele limite seja cumprido, sem prejuízo do previsto na secção iii (Mecanismos de alerta precoce e de recuperação financeira municipal).

C - De acordo com o artigo 54.º, para efeitos de apuramento do montante da dívida total relevante para o limite de cada município, são ainda incluídos: Os serviços municipalizados e intermunicipalizados; as entidades intermunicipais e as entidades associativas municipais; as empresas locais e participadas; e, as entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique, o controlo ou presunção de controlo por parte do município, pelo montante total.

D - Sem fazer uma análise detalhada ao artigo 54.º, convém referir que não conta para a dívida total, a dívida das empresas locais e participadas, bem como a de entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique o controlo por parte do município, se cumprirem as regras de equilíbrio de contas previstas no artigo 40.º da lei 73/2013.

E - Nos termos do artigo 57.º da lei 73/2013, os municípios que ultrapassem o limite da dívida total, recorrem aos seguintes mecanismos de recuperação financeira: saneamento financeiro ou recuperação financeira.

F - O município deve contrair empréstimos para saneamento financeiro, tendo em vista a reprogramação da dívida e a consolidação de passivos financeiros, quando, no final do exercício ultrapasse o limite da dívida total ou quando o montante da dívida, excluindo empréstimos, seja superior a 0,75 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores.

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2 G - O município pode contrair empréstimos para saneamento financeiro, desde que verificada a situação da dívida total atingir ou ultrapassar a média da receita corrente liquida cobrada nos três exercícios anteriores.

H - Caso a dívida total se situe entre 2,25 e 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores, o município é obrigado a contrair um empréstimo para saneamento financeiro ou a aderir ao procedimento de recuperação financeira. I - O plano de saneamento financeiro inclui a previsão do período temporal necessário à recuperação da situação financeira do município, bem como a apresentação de medidas específicas necessárias para atingir uma situação financeira equilibrada, nomeadamente nos domínios: da contenção da despesa corrente, com destaque para a despesa com o pessoal; da racionalização da despesa de investimento prevista, bem como as respetivas fontes de financiamento; da maximização de receitas, designadamente em matéria de impostos locais, taxas e operações de alienação de património; a calendarização anual da redução do nível da dívida total, até ser cumprido o limite da dívida total, entre outras. J - O município é obrigado a aderir ao procedimento de recuperação financeira municipal sempre que se encontre em situação de rutura financeira, ou seja, sempre que a dívida total seja superior, em 31 de dezembro de cada ano, a 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos últimos três exercícios.

K - O processo de recuperação financeira determina o recurso ao Fundo de Apoio Municipal (FAM).

L - A Lei n.º 53/2014, de 25 de Agosto, que aprova o REGIME JURÍDICO DA RECUPERAÇÃO FINANCEIRA MUNICIPAL, e regulamenta o Fundo de Apoio Municipal (FAM), prevê os mecanismos jurídicos e financeiros necessários à adoção de medidas que permitam a um município atingir e respeitar o limite de dívida total.

M - A recuperação financeira municipal traduz-se na adoção de mecanismos de reequilíbrio orçamental, de reestruturação da dívida e de assistência financeira e são de aplicação cumulativa.

N - O regime de recuperação financeira municipal tem em conta as especificidades de cada município e baseia-se no princípio de repartição do esforço entre os municípios, os seus credores e o Estado e na prevalência de soluções encontradas por mútuo acordo entre o município, os credores municipais e o FAM.

O - Os recursos do FAM têm como prioridade os casos de recurso obrigatório, como referido no ponto J.

P – Compete à direção executiva do FAM, entre outras, a aprovação dos programas de ajustamento municipal, - PAMs e emitir parecer à proposta de orçamento dos municípios que tenham acedido ao FAM.

Q - A recuperação financeira municipal realiza-se através de contrato celebrado entre o FAM e o município, denominado por programa de ajustamento municipal (PAM).

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3 R - O PAM deve conter um conjunto de medidas específicas e quantificadas com vista à diminuição programada da dívida de cada município até ao limite legalmente admissível, com base nos seguintes mecanismos: reequilíbrio orçamental (inclui redução e racionalização da despesa corrente e do capital; maximização da receita própria; e, existência de instrumentos de controlo interno), reestruturação da dívida financeira e não financeira e assistência financeira.

S - Os municípios que estejam na situação descrita no ponto J, devem, no prazo de 90 dias, a contar do momento da verificação dessa situação, solicitar o acesso ao FAM. T – Caso não o façam naquele prazo, a direção executiva notifica o município para, no prazo de 60 dias, apresentar uma proposta de PAM.

U – Caso o município esteja na situação referida no ponto H, e que ainda não estejam abrangidos pelo mecanismo de recuperação financeira municipal, são notificados pelo FAM para, no prazo de 30 dias, informar se optam pelo saneamento financeiro ou pelo acesso ao FAM.

V - Caso o município opte pelo saneamento financeiro, deve comprovar junto do FAM, no prazo de 90 dias, a obtenção do empréstimo para saneamento financeiro.

X – Sempre que um PAM inclua um plano de reestruturação de dívida (PRD) ou a concessão de um empréstimo pelo FAM, é aprovado por maioria absoluta dos membros da assembleia municipal em efetividade de funções.

Y - As medidas de reequilíbrio orçamental constantes do PAM visam a racionalização da despesa e a maximização da receita municipal, bem como a otimização da gestão do seu património e consistem em: determinação da participação variável no IRS, à taxa máxima, definição da taxa máxima de derrama sobre o lucro tributável, definição das taxas máximas no IMI, fixação dos preços cobrados pelo município nos setores do saneamento, água e resíduos, nos termos definidos nas recomendações da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, incluindo a possibilidade de fixação de tarifas sociais, identificação e quantificação de novos preços e tributos municipais a lançar, incluindo derramas, taxas e encargos de mais-valia, identificação e quantificação do património municipal e serviços a alienar, concessionar ou ceder a exploração, com uma justificação das vantagens económicas para o município, identificação e quantificação de segmentos da atividade empresarial local ou de participações locais a reestruturar, alienar ou concessionar, com uma justificação das vantagens económicas para o município, medidas concretas e quantificadas tendentes ao aperfeiçoamento dos processos e do controlo sobre os factos suscetíveis de gerarem a cobrança de taxas e preços municipais, bem como ao nível da aplicação de coimas e da promoção dos processos de execução fiscal a cargo do município, medidas concretas e quantificadas tendentes à melhoria e ao equilíbrio dos resultados operacionais das empresas do setor empresarial local, limitação da despesa corrente, incluindo um plano detalhado e quantificado de redução de custos com pessoal e com a aquisição de bens e serviços, medidas de racionalização dos custos com pessoal, incluindo as relativas ao pagamento de trabalho extraordinário e ao desenvolvimento de programas de rescisão por mútuo acordo, avaliação da sustentabilidade e eventual renegociação das condições das parcerias público-privadas, e limites à realização de investimento.

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4 Z – No que concerne às taxas de IMI, quando a fixação da taxa máxima implique um aumento superior a 50% da taxa em vigor no momento de apresentação do PAM, a fixação da taxa máxima pode realizar-se faseadamente em dois anos.

AA – No caso de as medidas de reequilíbrio orçamental previstas no ponto X, serem insuficientes para atingir os fins visados pelo PAM, são também adotadas medidas de reestruturação financeira, dependentes da adesão voluntária dos credores e que visam alterar a distribuição temporal do serviço da dívida, e reduzir a dívida e ou os seus encargos.

BB - A reestruturação financeira realiza-se através da integração no PAM de um PRD, do qual fazem parte medidas específicas, calendarizadas e quantificadas.

CC - São ainda incluídas no PRD as dívidas que o município venha a assumir no âmbito de processos de dissolução de empresas locais que estejam nas circunstâncias previstas no n.º 1 do artigo 62.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto.

DD - Para efeitos de preparação do PRD, o município estabelece negociações com os respetivos credores e comunica-lhes que abriu um processo negocial com vista à apresentação de um PRD ao FAM e solicita a sua participação no mesmo. A publicitação do processo negocial é efetuada mediante informação disponibilizada no sítio na Internet do município da qual consta a relação das dívidas reconhecidas.

EE - O credor dispõe de um prazo de 20 dias a contar da publicitação para se pronunciar sobre os respetivos créditos e informar sobre a sua adesão ou não ao processo de negociação. Em caso de concordância, segue-se um período negocial de 60 dias.

FF – No período negocial, o município pode acordar, com os credores, designadamente moratórias, perdões, reduções de juros de mora e ou um programa calendarizado de pagamentos de dívida, com um limite máximo da vigência do PAM. Durante o processo negocial não podem os credores instaurar quaisquer ações para cobrança de dívidas e pode o município solicitar ao juiz do tribunal competente, a suspensão das ações em curso com idêntica finalidade.

GG - A suspensão das ações para cobrança de dívidas cessa, para os credores que não aderiram ao processo ou que não firmaram qualquer acordo, após a aprovação ou recusa final do PAM ou após a concessão ou rejeição do visto do Tribunal de Contas, quando aplicável.

HH - A aprovação do PAM ou a concessão de visto pelo Tribunal de Contas, quando aplicável, determina a extinção das ações para cobrança de dívidas instauradas pelos credores que tenham firmado acordo com o município.

II - Os credores com créditos inferiores a €5.000 estão excluídos do processo de negociação. Pode o FAM fixar outro valor a pedido do município.

JJ - Após a conclusão das negociações com cada um dos credores, os acordos alcançados são formalizados e assinados por ambas as partes, sendo elaborada uma lista com a relação global dos créditos objeto de reestruturação, a identificação dos credores e

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5 os termos das alterações acordadas, designadamente a quantificação da redução da dívida.

KK – Quando o FAM conceder um empréstimo ao município, os credores que firmaram acordos gozam de preferência relativamente ao pagamento dos seus créditos sobre os credores que não aderiram ao processo, afetando o montante de cada tranche do empréstimo aos credores tendo em conta o peso da redução da dívida de cada um sobre o montante da respetiva dívida inicial e só se da aplicação deste critério resultar um montante superior ao valor da dívida ao credor, o remanescente é repartido pelos restantes credores, de acordo com a mesma ponderação.

LL - A assistência financeira prestada pelo FAM (empréstimos remunerados e/ou prestação de garantias) tem natureza subsidiária em relação às medidas de reequilíbrio orçamental e de reestruturação financeira e apenas tem lugar quando aquelas existam e sejam insuficientes para a recuperação financeira do município.

MM - A assistência financeira pode ser recusada pelo FAM, mediante decisão fundamentada da direção executiva, nos termos constantes do artigo 28.º, quando as medidas de reequilíbrio orçamental e as medidas de reestruturação financeira propostas sejam insuficientes ou quando o município não reúna condições para o cumprimento do serviço da dívida.

NN - A definição da taxa de remuneração dos empréstimos concedidos compete à direção executiva, que assegura a cobertura dos custos de financiamento e de atividade do FAM. O contrato de empréstimo a celebrar entre o FAM e o município constitui parte integrante do PAM. O montante do empréstimo é desembolsado por tranches. O desembolso inicial ocorre até 15 dias após a notificação do visto do contrato de empréstimo pelo Tribunal de Contas. Os desembolsos subsequentes estão sujeitos ao cumprimento dos objetivos trimestrais constantes do PAM e são efetuados no prazo de 15 dias, a contar da data da aprovação, pela direção executiva, do cumprimento dos objetivos trimestrais.

OO - O início da amortização do empréstimo não pode ser diferido para além de dois anos. PP - O FAM pode, excecionalmente e para efeitos de reestruturação de dívida, conceder garantias pessoais por um prazo máximo correspondente ao termo do período de vigência do PAM.

QQ - O município em situação de rutura financeira, relativamente ao qual tenham sido aprovados planos de reequilíbrio ou saneamento financeiro anteriores à entrada em vigor da presente lei, ou que tenha aderido ao Programa de Apoio à Economia Local, aprovado pela Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, pode solicitar ao FAM, no prazo de 30 dias, a contar do momento da verificação dos pressupostos previstos no n.º 2 do artigo 61.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, mediante o preenchimento de formulário eletrónico a aprovar, para o efeito, pela direção executiva, a suspensão da obrigação de apresentação da proposta de PAM. O FAM tem 45 dias para aprovar a suspensão da obrigação de apresentação de uma proposta de PAM. Em caso de aceitação, pelo FAM, o município presta, até final do mês de maio de cada ano seguinte, informação ao FAM sobre o cumprimento dos planos de reequilíbrio ou saneamento financeiros preexistentes.

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6 RR – Se ficar evidenciado o incumprimento reiterado por parte do município do respetivo programa de saneamento financeiro ou reequilíbrio ou um aumento da dívida municipal, o FAM pode fazer cessar a suspensão e exigir a elaboração de uma proposta de PAM. SS - No ano de 2014 e a partir do dia 1 de setembro, o município pode, por sua iniciativa, efetuar um pedido de acesso ao FAM, desde que demonstre ultrapassar a dívida total nos termos referidos à data de 31 de dezembro de 2013.

TT – Os municípios que se encontrem em situação de rutura financeira e se encontrem impossibilitados de cumprir pontualmente as suas obrigações, podem solicitar junto da DGAL, até 30 de novembro de 2014, um apoio financeiro de urgência O apoio tem por limite o montante estritamente necessário para fazer face às necessidades financeiras imediatas do município pelo período máximo de oito meses e visa exclusivamente o pagamento de salários, a ininterruptibilidade dos serviços públicos essenciais e o cumprimento do serviço da dívida. A necessidade financeira corresponde ao montante da respetiva despesa que não seja coberta pela receita previsível do município no período relevante.

UU - Os municípios beneficiários do apoio financeiro de urgência, não podem beneficiar da suspensão da apresentação da proposta de PAM, referida no ponto QQ.

VV – No caso do município de ___________ o LIMITE DA DÍVIDA TOTAL PARA 2014, NOS TERMOS DO N.º 1 DO ART.º 52.º DA LEI N.º 73/2013, DE 3 DE SETEMBRO é calculado da seguinte forma, de acordo com dados da DGAL:

Receita Corrente líquida 2011 € 5.500.000 Receita Corrente líquida 2012 € 6.500.000 Receita Corrente líquida 2013 € 7.500.000 Média (2011,2012,2013) € 6.500.000

Limite (2014) 1,5 * Média (2011,2012,2013) € 9.250.000

Recorda-se a definição de Dívida Total - Stock da dívida total de cada município, que inclui os empréstimos, os contratos de locação financeira e restantes dividas a terceiros decorrentes de operações orçamentais. É considerada também a dívida bruta dos serviços municipalizados, das entidades intermunicipais e entidades associativas municipais, empresas municipais e entidades participadas, quando se encontrem em situação de desequilíbrio financeiro.

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro (Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais) o limite da dívida total para cada município em 2014, não pode ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores.

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7 Em Conclusão:

1 – O recurso ao FAM é facultativo quando a dívida total for inferior a 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores.

2 – O município em situação de rutura financeira, relativamente ao qual tenham sido aprovados planos de reequilíbrio ou saneamento financeiro anteriores à entrada em vigor da presente lei, ou que tenha aderido ao Programa de Apoio à Economia Local, aprovado pela Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, pode solicitar ao FAM, a suspensão da obrigação de apresentação da proposta de PAM.

3 – O município é obrigado a aderir ao FAM sempre que se encontre em situação de rutura financeira, ou seja, sempre que a dívida total seja superior, em 31 de dezembro de cada ano, a 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos últimos três exercícios. 4 – No âmbito da preparação de um PRD, o credor dispõe da faculdade de adesão ou não ao processo de negociação. No período negocial, o município pode acordar, com os credores, designadamente moratórias, perdões, reduções de juros de mora e ou um programa calendarizado de pagamentos de dívida, com um limite máximo da vigência do PAM. Quando o FAM conceder um empréstimo ao município, os credores que firmaram acordos gozam de preferência relativamente ao pagamento dos seus créditos sobre os credores que não aderiram ao processo, afetando o montante de cada tranche do empréstimo aos credores tendo em conta o peso da redução da dívida de cada um sobre o montante da respetiva dívida inicial.

5 - O desembolso inicial ocorre até 15 dias após a notificação do visto do contrato de empréstimo pelo Tribunal de Contas. Os desembolsos subsequentes estão sujeitos ao cumprimento dos objetivos trimestrais constantes do PAM e são efetuados no prazo de 15 dias, a contar da data da aprovação, pela direção executiva, do cumprimento dos objetivos trimestrais.

6 – O município de ________ só está obrigado a recorrer ao FAM se a dívida total em 31 de dezembro de 2014 for superior em mais de 3 vezes ao valor de € 6.500.000 (média da receita corrente líquida cobrada nos últimos três exercícios), ou seja, se for superior a € 19.500.000.

7 – Caso a dívida total se situe entre 2,25 e 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores, ou seja, caso a dívida se situe entre €

14.625.000 e € 19.500.000, o município de __________ é obrigado a contrair um

empréstimo para saneamento financeiro ou a aderir ao procedimento de recuperação financeira. O FAM notifica no prazo de 30 dias, para o município informar se opta pelo saneamento financeiro ou pelo acesso ao FAM e no caso de o município optar pelo saneamento financeiro, deve comprovar junto do FAM, no prazo de 90 dias, a obtenção do empréstimo para saneamento financeiro.

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