Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

(1)

DECivil GESTEC

A EVOLU

Ç

_Ç

ÃO

_ÃO

DAS CONSTRU

Ç

_Ç

ÕES

_ÕES

Autor: FERNANDO BRANCO

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

(2)

DECivil GESTEC 1. OS OBJECTIVOS 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES 4. O EGIPTO 5. A GRÉCIA 6. ROMA

7. IDADE MÉDIA E ROMÂNICO 8. GÓTICO

9. MÉDIO ORIENTE E ÁRABES 10. O RENASCIMENTO 11. O ORIENTE 12. A AMÉRICA CENTRAL 13. O SÉCULO DO FERRO/AÇO 14. O SÉCULO DO BETÃO 15. OS PRÉDIOS 16. AS PONTES 17. LISBOA

Í

NDICE

(3)

(4)

CONSTRUIR...

DESDE A PRÉ-HISTÓRIA QUE O HOMEM CONSTRÓI... ... HABITAÇÕES ... MONUMENTOS ... PONTES ...

1. OS OBJECTIVOS

... COM OS OBJECTIVOS DE ...

(5)

TER CONSTRUÇÕES FUNCIONAIS QUE

... HABITAÇÕES QUE ABRIGUEM A FAMÍLIA

... PONTES QUE PERMITAM VENCER OBSTÁCULOS ... ESTRADAS QUE FACILITEM A DESLOCAÇÃO

...

1. OS OBJECTIVOS

(6)

DECivil

GESTEC TER CONSTRUÇÕES SEGURAS

... HABITAÇÕES QUE SUPORTEM OS VENTOS ... PONTES QUE SUPORTEM AS CARGAS

1. OS OBJECTIVOS

(7)

TER CONSTRUÇÕES DURÁVEIS

... HABITAÇÕES QUE NÃO SE DEGRADEM

... ESTRADAS QUE SUPORTEM O DESGASTE ... MONUMENTOS QUE FIQUEM PARA A

POSTERIDADE

1. OS OBJECTIVOS

(8)

2. OS PRIMEIROS

MATERIAIS

(9)

DECivil

GESTEC PARA CONSTRUIR É PRECISO ...

ENGENHO ... E MATERIAIS....

OS MATERIAIS EXISTENTES DESDE A PRÉ-HISTÓRIA ERAM....

... A TERRA ... A PEDRA ... A MADEIRA

... AS FIBRAS VEGETAIS ... E FORAM ESTES OS MATERIAS QUE

CONSTRUIRAM O PLANETA ATÉ AO SÉC. XVIII ...

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(10)

DECivil

GESTEC

2.1 CONSTRUIR COM

TERRA

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(11)

DECivil

GESTEC A TERRA É UM MATERIAL QUE SE APRESENTA

NA NATUREZA QUER SEM COESÃO... AREIAS

QUER COM COESÃO ... ARGILAS

A TERRA UTILIZADA NA CONSTRUÇÃO TEM ARGILA, JÁ QUE ESTA LHE DÁ:

- MAIOR RESISTÊNCIA

- FACILIDADE DE MOLDAGEM

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(12)

DECivil GESTEC A RESISTÊNCIA DA TERRA: É RAZOÁVEL EM COMPRESSÃO É BAIXA EM TRACÇÃO

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(13)

DECivil

GESTEC ISTO ORIGINA A SUA UTILIZAÇÃO EM:

- ELEMENTOS VERTICAIS TIPO

MUROS, PAREDES, ETC.

FUNCIONANDO BEM SUJEITA ÀS CARGAS VERTICAIS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(14)

EMBORA FISSURANDO FACILMENTE COM

CARGAS HORIZONTAIS (SISMOS, VENTOS) OU DEFORMAÇÕES DAS FUNDAÇÕES

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(15)

A DURABILIDADE DA TERRA É FRACA

- DETERIORA-SE FACILMENTE SOB A ACÇÃO DA CHUVA E VENTO

- OBRIGA A CONSERVAÇÃO PERMANENTE COM APLICAÇÕES PERIÓDICAS DE REVESTIMENTOS PROTECTORES

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(16)

DECivil

GESTEC APESAR DAS SUAS FRACAS CARACTERÍSTICAS,

A TERRA FOI, AO LONGO DA HISTÓRIA, O

PRINCIPAL MATERIAL DA CONSTRUÇÃO, SENDO AINDA HOJE MUITO UTILIZADA NOS PAÍSES

MAIS POBRES

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(17)

DECivil

GESTEC

2.2 CONSTRUIR COM PEDRA

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(18)

DECivil

GESTEC A PEDRA É UM MATERIAL COM AS SEGUINTES

CARACTERÍSTICAS:

- BOA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - FRACA RESISTÊNCIA À TRACÇÃO

- RESISTENTE À AGRESSIVIDADE AMBIENTE

(MATERIAL DURÁVEL)

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(19)

DECivil

GESTEC ISTO LEVA A QUE SEJA UTILIZADA

ESSENCIALMENTE PARA REALIZAR ELEMENTOS VERTICAIS À COMPRESSÃO (PAREDES,

PILARES).

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(20)

A SUA UTILIZAÇÃO PARA VENCER VÃOS COMO VIGAS É DIFICIL E OBRIGA A PEDRAS DE

GRANDE ESPESSURA PARA REDUZIR AS

TENSÕES DE TRACÇÃO NA PARTE INFERIOR

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(21)

DECivil

GESTEC A ALTERNATIVA PARA VENCER VÃOS SURGIU

COM O ARCO EM QUE OS ELEMENTOS DE PEDRA SÃO POSTOS A TRABALHAR EM COMPRESSÃO

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(22)

AS PEDRAS DE FORMATO IRREGULAR EXISTENTES NA NATUREZA PERMITEM

REALIZAR PAREDES COLOCANDO-AS UMA SOBRE AS OUTRAS.

INICIALMENTE NÃO HAVIA QUALQUER LIGAÇÃO ENTRE AS PEDRAS (JUNTA SECA) O QUE AS

TORNAVA MUITO SENSÍVEIS AO EFEITO DOS SISMOS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(23)

DECivil

GESTEC AS PEDRAS DE FORMATO REGULAR

(APARELHADAS) OBRIGAVAM A UM GRANDE TRABALHO DE CORTE EM PEDREIRA E

POSTERIOR APARELHAMENTO, MAS A SUA LIGAÇÃO ERA MUITO MAIS ESTÁVEL

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(24)

DECivil

GESTEC A PEDRA É UM MATERIAL MUITO DURÁVEL

PELO QUE OS GRANDES MONUMENTOS QUE CHEGARAM AOS NOSSOS DIAS SÃO EM PEDRA. OS ANTIGOS TINHAM ESSA NOÇÃO AO

ESCOLHER ESTE MATERIAL PARA OS

MONUMENTOS QUE QUERIAM QUE FICASSEM PARA A POSTERIDADE

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(25)

DECivil

GESTEC

2.3 CONSTRUIR COM

MADEIRA

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(26)

DECivil

GESTEC A MADEIRA É UM MATERIAL MUITO

ABUNDANTE, E PORTANTO ECONÓMICO COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:

-RESISTENTE (em compressão e tracção); -FACILMENTE TRABALHAVEL

-LEVE

-DETERIORA-SE FACILMENTE (humidade, fogo,

xilófagos, etc.)

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(27)

DECivil

GESTEC A MADEIRA, COMO RESISTE BEM EM TRACÇÃO

E EM COMPRESSÃO, FOI UTILIZADA EM

PILARES, MAS ESSENCIALMENTE EM VIGAS DAS COBERTURAS

- TEM UM BOM COMPORTAMENTO EM FLEXÃO - É LEVE PARA SER POSTO NAS COBERTURAS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(28)

LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE MADEIRA:

-ENTALHE

-PREGOS DE COBRE E FERRO

-ATAMENTO COM FIBRAS VEGETAIS / CORDAS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(29)

DECivil

GESTEC A ESTRUTURA BASE DAS HABITAÇÕES DO TIPO

PORTICADO (PILAR E VIGA) ERA DEPOIS

REVESTIDA COM ELEMENTOS VEGETAIS OU TERRA, PARA CONFINAR O ESPAÇO DA

HABITAÇÃO

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(30)

DECivil

GESTEC UTILIZANDO O SEU BOM COMPORTAMENTO EM

FLEXÃO FOI TAMBÉM UTILIZADA EM PONTES PARA VENCER VÃOS REDUZIDOS, UTILIZANDO O MESMO CONCEITO DE PÓRTICO, COM

PILARES DE MADEIRA

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(31)

DECivil

GESTEC A MADEIRA TERÁ SIDO MUITO UTILIZADA NA

CONSTRUÇÃO MAS A SUA DETERIORAÇÃO NÃO PERMITIU QUE CHEGASSEM MUITOS EXEMPLOS DA ANTIGUIDADE ATÉ AOS NOSSOS DIAS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(32)

DECivil

GESTEC

2.4 CONSTRUIR COM FIBRAS

VEGETAIS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(33)

DECivil

GESTEC AS FIBRAS VEGETAIS PERMITEM REALIZAR

BASICAMENTE CABOS E TECIDOS.

SÃO CONHECIDOS OS CABOS DE CÂNHAMO, JUTA, AS LIANAS OU OS TECIDOS DE LINHO É UM MATERIAL QUE SÓ PERMITE SER

UTILIZADO EM TRACÇÃO, E É BASTANTE

DETERIORÁVEL, PELO QUE TEVE UTILIZAÇÕES MUITO ESPECIFICAS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(34)

COMO CABOS, NAS PRIMEIRAS PONTES

SUSPENSAS, DE QUE NOS CHEGARAM ALGUNS EXEMPLOS DOS ANDES E DOS HIMALAIS

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(35)

DECivil

GESTEC A UTILIZAÇÃO DAS FIBRAS EM TECIDOS DEU

ORIGEM À SUA UTILIZAÇÃO EM TENDAS E COBERTURAS LEVES

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(36)

DECivil

GESTEC AS FIBRAS VEGETAIS FORAM AINDA

UTILIZADAS COMO REVESTIMENTOS DE COBERTURAS, COLOCADAS SOBRE UMA ESTRUTURA DE SUPORTE DE MADEIRA

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

Casa no Mali

(37)

DECivil

GESTEC INFELIZMENTE SÃO RAROS OS EXEMPLOS QUE

NOS CHEGARAM DA ANTIGUIDADE JÁ QUE A DURABILIDADE DESTE MATERIAL É MUITO PEQUENA.

2. OS PRIMEIROS MATERIAIS

(38)

3. AS PRIMEIRAS

CONSTRUÇÕES

(39)

DECivil

GESTEC AS GRUTAS NATURAIS FORMAM AS PRIMEIRAS

HABITAÇÕES NA PRÉ-HISTÓRIA.

O MATERIAL PEDRA, COM A FORMA DE ARCO ERA ESTÁVEL E CONFERIA SEGURANÇA AOS SEUS HABITANTES

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

(40)

AS GRUTAS ARTIFICIAIS SURGIRAM POR ANALOGIA , ESCAVADAS EM TERRA, MANTENDO-SE A FORMA DO ARCO COMO

SOLUÇÃO ESTÁVEL

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

Ç

ÕES

EVOLU

(41)

DECivil

GESTEC NAS REGIÕES COM PEDRA ESTA ERA

UTILIZADA PARA REALIZAR OS ELEMENTOS VERTICAIS

BLOCOS DE PEDRA SOBREPOSTOS SEM ARGAMASSA (JUNTA SECA).

A COBERTURA ERA HABITUALMENTE FEITA COM UM VIGAMENTO DE MADEIRA E COLMO A SERVIR DE REVESTIMENTO

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

(42)

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

Ç

ÕES

Minho / Citânia de Briteiros

(43)

DECivil

GESTEC NAS REGIÕES COM FLORESTA AS PAREDES

FORAM TAMBÉM REALIZADAS COM PRUMOS E VIGAS DE MADEIRA SENDO A COBERTURA COM VIGAMENTO DE MADEIRA E COLMO NA

COBERTURA

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

(44)

MAS O MATERIAL MAIS UTILIZADO FOI A TERRA. ESTA ERA AMASSADA E POSTA ENTRE TAIPAIS DE MADEIRA QUE IAM CONSTRUINDO AS

PAREDES EM ALTURA (CONSTRUÇÃO EM

TAIPA), SENDO A COBERTURA REALIZADA COM VIGAMENTO DE MADEIRA FORRADO A COLMO OU TERRA

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

(45)

DECivil

GESTEC EM ALTERNATIVA A TERRA ERA MOLDADA EM

BLOCOS PARALELEPIPÉDICOS, POSTOS A SECAR AO SOL PARA ADQUIRIR RIGIDEZ.

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

Ç

ÕES

ESTES BLOCOS (ADOBE) ERAM ENTÃO UTILIZADOS PARA REALIZAR AS

PAREDES COM O CONCEITO CORRESPONDENTE AO DOS TIJOLOS (DESDE CERCA DE 4000 ac).

(46)

3. AS PRIMEIRAS CONSTRU

Ç

ÕES

EGIPTO, ~2000 AC

Arco fabricado com duna de areia (arcos baixos e de pequeno vão)

(47)

(48)

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA, QUE APARECEU

CERCA DE 3000 AC, É A PRIMEIRA CIVILIZAÇÃO QUE NOS DEIXOU GRANDES CONSTRUÇÕES

4. O EGIPTO

(49)

4. O EGIPTO

Kéops, Gizé Djoser, Saqqara Snefru, Dahshur

(50)

4. O EGIPTO

(51)

4. O EGIPTO

(52)

4. O EGIPTO

(53)

4. O EGIPTO

(54)

A CONSTRUÇÃO EM BLOCOS DE TERRA SECOS AO SOL FOI DESENVOLVIDA DE MODO A

MELHORAR AS SUAS PROPRIEDADES, ORIGINANDO A APARECIMENTO DO TIJOLO OS EGIPCIOS MISTURARAM PALHA NA ARGILA,

O QUE PERMITIU QUE OS TIJOLOS AO SECAR NÃO FISSURASSEM COM TANTA FACILIDADE ESTAVA DESCOBERTO O PRIMEIRO MATERIAL

DE CONSTRUÇÃO COMPÓSITO

4. O EGIPTO

(55)

4. O EGIPTO

(56)

4. O EGIPTO

(57)

4. O EGIPTO

(58)

4. O EGIPTO

(59)

(60)

5. A GR

(61)

5. A GR

(62)

5. A GR

(63)

5. A GR

(64)

5. A GR

(65)

5. A GR

(66)

(67)

6. ROMA

(68)

6. ROMA

(69)

6. ROMA

ARCO ROMANO (ABANDONO DAS VIGAS) ARCO CIRCULAR. CAMBOTA.

(70)

6. ROMA

(71)

6. ROMA

CONSTRUÇÃO CIRCULAR: EQUILÍBRIO DE IMPULSOS LATERAIS DOS ARCOS

(72)

6. ROMA

(73)

6. ROMA

CONSTRUÇÃO CIRCULAR (TUNÍSIA): DESEQUILÍBRIO SUCESSIVO DE IMPULSOS LATERAIS DOS ARCOS

(74)

6. ROMA

COLISEU NA TUNÍSIA – PAVIMENTO EM VIGAS EM VEZ DE ARCOS

(75)

6. ROMA

ARGAMASSA HIDRÁULICA = POZOLANA (TERRA VULCÂNICA) + CAL

(76)

6. ROMA

(77)

6. ROMA

FUNDAÇÕES DE PONTES – ENSECADEIRA COM MADEIRA DE JUNTA BETUMADA

(78)

6. ROMA

(79)

6. ROMA

(80)

6. ROMA

(81)

6. ROMA

PANTEÃO DE ROMA (COBERTURA EM CÚPULA) “ARCO 3D”

(82)

7. MÉDIO ORIENTE E

ÁRABES

(83)

7. M

É

DIO ORIENTE E

Á

RABES

Idade média

Ocidente:

Igrejas com abóbada de berço, nave rectangular Castelos

Oriente: (Constantinopla, turcos)

(84)

7. M

(85)

7. M

É

DIO ORIENTE E

Á

RABES

(86)

7. M

(87)

7. M

É

DIO ORIENTE E

Á

RABES

(88)

8. IDADE MÉDIA E

ROMÂNICO

(89)

8. IDADE M

É

DIA E ROMÂNICO

Estilo românico: Séc. XI a XIII

Construções militares: Fortes, castelos, etc.

(90)

8. IDADE M

É

DIA E ROMÂNICO

Sé de Lisboa Construções religiosas:

(91)

8. IDADE M

(92)

(93)

9. G

Ó

TICO

GÓTICO – Séc. XII a XVI.

Abóbadas construídas com nervura de pedra e enchimento de tijolo (abóbada de aresta) – maior leveza, descarga directa nos pilares

Arco quebrado ou ogival em vez de arco pleno (romano) – menores impulsos Arcobotante em vez de contraforte (possível por haver menores impulsos) Aligeiramento das paredes - vitrais

(94)

9. G

Ó

TICO

Arco ogival Gótico – menores impulsos laterais para o mesmo vão

(95)

9. G

(96)

9. G

Ó

TICO

Abóbada – arcos em ogiva, descarga directa nos pilares

Impulsos laterais – Arcobotante – aligeiramento das paredes Paredes menos espessas – aberturas, vitrais

(97)

(98)

10. RENASCIMENTO

(99)

10. RENASCIMENTO

(100)

10. RENASCIMENTO

(101)

(102)

11. O ORIENTE

(103)

11. O ORIENTE

(104)

11. O ORIENTE

(105)

11. O ORIENTE

(106)

11. O ORIENTE

(107)

11. O ORIENTE

(108)

11. O ORIENTE

(109)

12. A AMÉRICA

CENTRAL

(110)

12. A AM

É

RICA CENTRAL

(111)

12. A AM

É

RICA CENTRAL

(112)

12. A AM

É

RICA CENTRAL

Vão em V invertido.

(113)

12. A AM

(114)

12. A AM

É

RICA CENTRAL

(115)

12. A AM

É

RICA CENTRAL

(116)

12. A AM

(117)

12. A AM

(118)

13. O SÉCULO DO

FERRO-AÇO

(119)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

Séc. XVI – Fortes marítimos (expansão marítima) Séc. XVII – Fortes terrestres, ensino da Engenharia

militar (após restauração, 1640)

(120)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

Desde início séc. XVIII – Engenharia Civil (caminhos de ferro)

(121)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

(122)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

Quebeque

(123)

13. O S

(124)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

(125)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

(126)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

(127)

13. O S

É

CULO DO FERRO

-

A

Ç

O

(128)

14. O SÉCULO DO

BETÃO

(129)

14. O S

(130)

14. O S

(131)

(132)

15. OS PR

É

DIOS

(133)

15. OS PR

(134)

15. OS PR

É

DIOS

(135)

15. OS PR

É

DIOS

Torre Sears (Chicago)

(136)

15. OS PR

(137)

(138)

16. AS PONTES

(139)

16. AS PONTES

(140)

16. AS PONTES

(141)

16. AS PONTES

(142)

16. AS PONTES

(143)

16. AS PONTES

(144)

(145)

17. LISBOA

PRÉ POMBALINA (< 1755) POMBALINA (1755 - 1880) GAIOLEIRA (1880 - 1940) BETÃO ARMADO (APÓS 1960) MISTA (1940 - 1960) PRINCIPAIS FASES DA EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO EM LISBOA

(146)

17. LISBOA

CONSTRUÇÃO PRÉ-POMBALINA (ANTES DE 1755)

- Paredes de alvenaria de pedra (tb restos de madeira, telhas, etc)

- Pavimentos de madeira

- Arcadas nos andares inferiores - Estrutura de madeira nas paredes divisórias

- Bairros históricos (bairro alto, alfama, etc)

- Pedra argamassada com material argiloso como barro, etc

(147)

17 . LISBOA

CONSTRUÇÃO POMBALINA (1755 - 1880)

- Fachadas rasgadas em alvenaria - Gaiola de madeira no interior (paredes interiores principais em frontal - cruzes de Santo André) - Pisos em madeira, ligados às estruturas dos frontais (malha 3D) - Paredes divisórias em tabique - Empenas servindo de corta-fogo - Presença de águas-furtadas

- Esticadores ligando os pavimentos às paredes exteriores

- Regulamento anti-sísmico baseado na estrutura em gaiola (1º do mundo)

(148)

17 . LISBOA

águas furtadas paredes interiores de frontal

Cruzes de Santo André

com várias geometrias possíveis

Número máximo de pisos: 3 + piso térreo

Fundações indirectas através de estacas curtas de pequeno diâmetro Abóbadas de alvenaria de blocos cerâmicos e arcos de pedra pavimentos de madeira Parede corta-fogo [Mascarenhas, 1997]

(149)

17. LISBOA

CONSTRUÇÃO GAIOLEIRA (1880-1940)

- Paredes exteriores de alvenaria

- Algumas paredes interiores em alvenaria com estrutura de madeira

- Algumas paredes interiores em alvenaria simples ou em tabique

- Pavimentos em madeira ou abobadilha, (tijolo em camada dupla e perfis

metálicos) nas zonas húmidas - Escada de serviço nas traseiras - Marquises em ferro fundido

- Grandes dimensões em planta e altura - Existência de saguão

- Adulteração das regras construtivas

pombalinas (pior comportamento sísmico) - Redução da espessura das paredes

- Mais recentemente: supressão de paredes, substituídas por vigas de aço.

(150)

17. LISBOA

Tabiques

- Parte das paredes interiores (frontais pombalinos)

substituídas por tabiques de madeira ou por alvenaria simples, ou suprimidas para aumento de áreas úteis

(151)

17. LISBOA

CONSTRUÇÃO MISTA (1940-1960)

- Paredes resistentes de alvenaria e pavimentos em betão

- Maior número de andares

- Primeiros elementos de betão armado - Alvenarias de tijolo

- Intervenções recentes com supressão de paredes resistentes: resistência sísmica

(152)

17. LISBOA

- Paredes interiores de alvenaria. - Pavimentos de madeira substituídos por lajes finas de betão. - Marquises e varandas em B.A. Lajes finas de betão [Mascarenhas, 1997] Paredes de alvenaria

(153)

17. LISBOA

CONSTRUÇÃO EM BETÃO ARMADO (DESDE 1960)

- Estrutura porticada (pilares e vigas) - Lajes maciças em betão armado - Varandas salientes

- Paredes resistentes em b. a. (núcleos) nos edifícios de maior altura (sismos) - Paredes divisórias em tijolo de barro vermelho

- Nos primeiros edifícios a falta de

experiência levou a que a sua aplicação não fosse a mais adequada

(154)

Trabalho realizado com o apoio do Programa Operacional Sociedade da Informação - POSI