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AS NOVAS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA

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Academic year: 2021

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AS NOVAS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS PARA O ENSINO DA LÍNGUA

INGLESA

MAIA, Alexandre Nicson Z.

Acadêmico em Letras – Hab. em Português e Inglês

Resumo

Este trabalho ressaltará a importância das tecnologias aplicadas na educação e no ensino–aprendizagem da língua estrangeira.

Abordará ainda como o uso das tecnologias da informação e comunicação impõem mudanças nos métodos de ensino dos professores da língua inglesa.

Para finalizar concluir-se-á que o computador pode enriquecer o ambiente de aprendizagem onde o aluno tem a chance de construir o seu próprio conhecimento.

Palavras-chave: Tecnologias – EAD - LE.

ABSTRACT

This present project shows the importance of the technologies applied to education and foreign language teaching-learning process.

It also shows how the use of information and communication technologies imposes changes on teacher’s work methods for modifications in the operation of the educational system.

Finally, it is possible to conclude that the computer can enrich the learning environment where the pupil has the chance to build his own knowledge.

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A tradição pedagógica do mundo ocidental tende a ver a escola como o local específico e privilegiado para a transmissão do conhecimento. A introdução de inovações tecnológicas na vida social sempre provoca polêmicas quando relacionado ao aprendizo da língua inglesa. Isso acontece quando se fala na utilização do hipertexto, da Internet, da EAD, da Web ou do CD-ROM como instrumentos de ensino. Nasce daí a resistência às formas de ensino estranhas à escola. A questão é saber até que ponto giz, lousa e comunicação entre outros, continuam na base da educação moderna, confrontada com as novas tecnologias de informação, que permitem a interação, em tempo real, por meio de vídeo, áudio e texto.

Olson escreveu que:

“A invenção de aparelhos, instrumentos e tecnologias da cultura que incluem formas simbólicas inventadas, tais como a linguagem oral, os sistemas de escrita, os sistemas numéricos, os recursos icônicos e as produções musicais permitem e exigem novas formas de experiência que requerem novos tipos de habilidades ou competências”. (Olson, 1976, p. 18).

Deste pensamento conclui-se portanto, que um novo paradigma pode ser acompanhado da introdução destas novas tecnologias que facilitem o processo de expressão do nosso pensamento. Esse é um dos papéis do uso do computador no processo ensino-aprendizagem da LE. A interação aluno-objeto, aluno-computador, necessariamente, será mediada por uma linguagem específica e por um mediador/tutor que conheça bem as linguagens do processo, como, por exemplo, as dos jogos e do Logo, criados como software educativos, como o Logo, que está sendo implantado pela Unicamp e amplamente usado com alunos do ensino fundamental, médio e educação especial.

O software educativo é um ingrediente muito importante no processo ensino-aprendizagem da LE, com o uso das novas tecnologias, pois sem ele o computador jamais poderia ser utilizado na educação.

Embora polêmico, o computador na educação é uma realidade, traduzindo diferentes modalidades de uso e aplicação, ora como máquina de ensinar, ora como máquina de aprender.

Das diferentes modalidades de uso, podemos destacar as seguintes tecnologias utilizadas nestes últimos anos para levar o ensino da LE mais acessível a qualquer público fim:

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Educação a distância: É a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem. Diz respeito também à separação temporal entre o professor e o aprendiz. A interligação (conexão) entre as duas partes do ensino se dá por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes. Na expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). O termo educação é preferido por ser mais abrangente, embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja plenamente completa. Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular, o orientador ou o tutor de aprendizagem atua como mediador, isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação. Em termos de EaD, esta mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e aprendiz, entre diferentes participantes, entre participantes e seus sistemas, entre o participante e seu contexto, etc. É importante que o aluno de EaD seja auto-disciplinado e auto-motivado, para que ele possa superar os desafios que surgem durante o processo de ensino-aprendizagem. Sendo a EaD uma modalidade educativa não pode desvincular-se do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à construção do ambiente de aprendizagem e à utilização das tecnologias da informação. A Educação a distância é uma modalidade e não um método pois método significa processo de técnica, e também não enquadra na categoria de metodologia. Ela pode ser aplicada em diversas concepções e metodologias de educação; dizer que ela é um método é limitá-la. A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço;

E-Learning: Fruto de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a distância. Ambas modalidades convergiram para a educação on-line e para o treinamento baseado em Web, que ao final resultou no e-Learning. Sua chegada adicionou novos significados para o treinamento e fez explodir as possibilidades para difusão do conhecimento e da informação para os estudantes e, em um compasso acelerado, abriu um novo mundo para a distribuição e o compartilhamento de conhecimento, tornando-se também uma forma de democratizar o saber para as camadas da população com acesso às novas tecnologias, propiciando a estas que o conhecimento esteja disponível a qualquer tempo e hora e em qualquer lugar. A fim de apoiar o processo, foram desenvolvidos os LMS’s (Learning Management System). Com o desenvolvimento da tecnologia na web, os processos de interação em tempo real passaram a ser uma realidade, permitindo com que o aluno tenha contato com o conhecimento, com o professor e com outros alunos, por meio de uma sala de aula virtual. A interatividade disponibilizada pelas redes de

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Internet, intranet, e pelos ambientes de gestão, onde se situa o e-learning, segundo a corrente sócio-interacionista, passa a ser encarada como um meio de comunicação entre aprendizes, orientadores e estes com o meio. Partindo dessa premissa, é capaz de proporcionar interação nos seguintes níveis:

Aprendiz/Orientador; Aprendiz/Conteúdo; Aprendiz/Aprendiz; Aprendiz/Ambiente.

M-Learning: Acontece quando a interação entre os participantes se dá através de dispositivos móveis, tais como celulares, i-pods, laptops, rádio, tv, telefone, fax, entre outros. Está gerando uma grande expectativa no sistema educacional, já estão se realizando iniciativas em ambientes empresariais e de pesquisa em centros acadêmicos. Este é somente o começa do aperfeiçoamento e adaptações para o ensino da LE.

Na verdade, a reply mostra em seu blog diversas correntes que tratam do conceito de m-learning ou mobile learning. Para a própria reply, o m-learning é caracterizado pelo aprendizado em movimento ou aquele que - mesmo parado - utiliza dispositivos móveis como ferramenta de apoio. Para exemplificar o uso desse conceito seguem alguns cenários do m-learning além da utilização de dispositivos móveis:

Cenário 01: Uma caminhada no parque com m-learning poderia ser feita com a instalação de pequenos terminais de acesso ao longo da pista onde, enquanto caminha, o indivíduo poderia parar e acessar informações relacionadas a saúde ou meio ambiente, por exemplo, seguindo sua caminhada até encontrar outro(s) terminal(is);

Cenário 02: Um motorista, enquanto dirige, lê letreiros que ensinem algum conteúdo. Isto poderia ser enquanto está parado no sinal, por exemplo, ter um letreiro que ensina leis do trânsito. O motorista aprende enquanto se movimenta de um local a outro.

TelEduc: é um ambiente de educação a distância pelo qual se pode realizar cursos através da Internet. Está sendo desenvolvido conjuntamente pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) e pelo Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Características:

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Licença de software livre na modalidade GNU, com código aberto;

Plataforma baseada na WWW, necessitando apenas de um browser de qualquer tipo no cliente;

Interface gráfica simples, padronizada, não pode ser personalizada;

Baseada em abordagem educacional construtivista e de aprendizagem colaborativa; Projeto de pesquisa universitária, coordenado pela Profa.Dra. Heloisa Vieira da Rocha; Agrega um grande número de ferramentas e recursos flexíveis que podem ser ligados ou desligados para cada curso.

Funcionalidades básicas: Dinâmica do curso; Agenda;

Perfil dos participantes; Mural de avisos; Batepapo (chat); Webfórum; Correio eletrônico; Material de apoio; Leituras; Gestão de grupos; Diário de bordo; Parada obrigatória;

Portfólio de participantes e grupos;

Aviso automático por email de mudanças no site; Estatísticas de acesso;

Funções administrativas e de configuração.

Ambientes Virtuais de Aprendizagem: São softwares desenvolvidos sobre metodologia pedagógica para auxiliar a promoção de ensino/aprendizagem virtual ou semi-presencial.

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um sistema elaborado para ajudar professores.

Facilita o gerenciamento de cursos educacionais para seus estudantes, especialmente ajudando professores e aprendizes com administração do curso.

O sistema pode acompanhar constantemente o progresso dos aprendizes, o qual pode ser monitorado pelos professores e aprendizes. Pensado freqüentemente como ferramentas para Educação a Distância, elas são usadas normalmente para complementar uma sala de aula presencial.

O Second Life: (também abreviado por SL) é um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser humano, podendo-se até utilizar da LE, haja vista ser um ambiente mundial. Foi desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Liden Lab Dependendo do tipo de uso pode ser encarado como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social. O nome "second life" significa em inglês "segunda vida" que pode ser interpretado como uma "vida paralela", uma segunda vida além da vida "principal", "real". Dentro do próprio jogo, o jargão utilizado para se referir à "primeira vida", ou seja, à vida real do usuário, é "RL" ou "Real Life" que se traduz literalmente por "vida real".

Esse ambiente virtual tem recebido ultimamente muita atenção da mídia internacional, principalmente as especializadas em informática, pois o número de usuários cadastrados e também os ativos têm crescido significativamente, e ainda cresce em forma exponencial.

Este é o retrato da maioria das tecnologias utilizadas para o aperfeiçoamento e aprimoramento dos estudos da LE.

Escolas de ensino fundamental que tentam introduzir as novas tecnologias no currículo escolar apenas como mais uma ferramenta a serviço dos antigos métodos de ensino, sem levar em consideração o potencial de mudança que trazem embutidos, precisam mudar seus conceitos. As novas tecnologias – e principalmente o computador – entram em cena para reanimar uma educação já cansada e, segundo Nelson Pretto: “fundamentada apenas no discurso oral e na escrita, centrada em procedimentos dedutivos e lineares, praticamente desconhecendo o universo audiovisual que domina o mundo contemporâneo”. (1996;98).

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M.E.B.T.M.P. Informática e Educação - Diretrizes para uma Formação Reflexiva de Professores. Tese de Mestrado. São Paulo: Departamento de Supervisão e Currículo da PUC. 1996

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ALTOE, A. O Computador na Escola: O Facilitador no Ambiente Logo. Tese de Mestrado. São Paulo: Departamento de Supervisão e Currículo da PUC.

Andrade, P.F. (1993). (org.) Projeto EDUCOM: Realizações e Produtos. Brasília: Ministério da Educação e Organização dos Estados Americanos. 1993.

ANDRADE, P.F. & Lima, M.C.M.A. (1993). Projeto EDUCOM. Brasília: Ministério da Educação e Organização dos Estados Americanos.

ARNSTRONG, Thomas. Inteligências Múltiplas na Sala de Aula. Porto Alegre, Artmed – 2001

ASSMANN, Hugo. Reencantar a Educação. Petrópolis, Editora Vozes – 1998

GUDSDORF, Georges. Professores para quê?

KILIMNIK, Z.M. Inovações tecnológicas e organizacionais - mudança na natureza do trabalho ou fim dos empregos. Belo Horizonte: UFMG, 1997. (mimeo.)

LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligências : o futuro do pensamento na era da Informática. São Paulo. Editora 34, 1995.

MATTOS, M.I.L. (1992). O Computador Na Escola Pública - Análise do Processo de Formação de Professores de Segundo Grau no Uso desta TecnologiaTese de Doutorado. São Paulo: Instituto de Psicologia da USP.

PRADO, M.E.B.B. (1996). O Uso do Computador no Curso de Formação de Professores: Um Enfoque Reflexivo da Prática Pedagógica. Tese de Mestrado. Campinas: Faculdade de Educação da UNICAMP.

Referências

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