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Gabarito Exercícios de variação linguística, elaboração de resposta discursiva e formação de palavras.

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Academic year: 2021

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COORDENAÇÃO DO 1º ANO

COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA COORDENAÇÃO DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA

NOTA DE AULA 06/ 1º TRIMESTRE Gabarito

Exercícios de variação linguística, elaboração de resposta discursiva e formação de palavras.

1. (Ufmg 2012) Leia estes textos, em que se aborda a aprovação pelo MEC do livro Por uma vida melhor e se discutem questões relacionadas ao ensino da língua materna:

Texto 1

Falando errado

Morro e não consigo ver tudo. Na quadra da vida em que nos encontramos, esta expressão popular se torna latente. O Ministério da Educação aprova o uso do livro “Por uma vida melhor”, da “Coleção Viver, Aprender”, cujo conteúdo ensina o aluno a falar errado. É isso mesmo! A justificativa tem uma certa pompa ao criar um novo apêndice linguístico, quando fundamenta que o aluno do ensino fundamental deve aprender a usar a “norma popular da língua portuguesa”. Os autores da obra defendem o uso da “língua popular” afirmando que a “norma culta não leva em consideração a chamada língua viva”. Ora, ora! Temos, aí, tempos revolucionários, que implicam novas regras na comunicação e expressão. Há poucas semanas foi o surgimento de projeto de lei que determina a extinção de palavras estrangeiras em escritas oficiais e em publicidades. Agora, em documento oficial - um livro aceito pelo MEC -, escreve-se errado para ensinar a falar errado. Assim sendo, não poderemos criticar a [...] a quantidade de lastimáveis programas no horário nobre da televisão e outras barbaridades perpetradas à cultura brasileira.

SANTOS, Milton. Jornal do Comércio, 17/5/2011. Disponível em:

<http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=62332>. (Fragmento)

Texto 2

Polêmica ou ignorância?

Discussão sobre livro didático só revela ignorância da grande imprensa

[...] Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. [...]

Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito [...]

Nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento.

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da Globonews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias? ”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?

BAGNO, Marcos. Disponível em: <http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=745>. (Fragmento). Explique o ponto de vista defendido em cada texto e cite argumentos que os autores mobilizam para defender sua

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No texto 1, Milton Santos critica ironicamente a distribuição do livro “Por uma vida melhor” no ensino público. O autor alega que o seu conteúdo teria por finalidade ensinar o aluno a falar “errado”, porque ele valoriza a norma culta e despreza as outras variantes linguísticas. Segundo o autor, este fato constituiria uma agressão à cultura do país já tão maltratada em programas de televisão ou outros veículos de comunicação. No texto 2, Marcos Bagno alerta para o caráter preconceituoso de tal afirmação, visto que o livro em questão pretende apenas incluir no aprendizado da Língua Portuguesa as variedades linguísticas estigmatizadas pelas gramáticas normativas, de maneira a colocar em pé de igualdade os instrumentos de comunicação das chamadas “classes populares” e os usados pelas classes urbanas consideradas de prestígio. Assim, Milton Santos não compactua com as ideias de Carlos Bagno em relação à aprendizagem da língua.

a) Identifique a variação estilística predominante em cada texto e justifique o uso a partir da situação comunicativa. Os dois autores utilizam a norma culta da língua. Por serem intelectuais que promovem uma discussão acerca da maneira adequada do emprego da língua, necessitam de demonstrar ao leitor autoridade nessa área. Além disso, é possível perceber também um posicionamento mais subjetivo de cada autor. Enquanto Milton se identifica logo no início “Morro e não consigo ver tudo”, Marcos Bagno abre um parêntese no texto para fazer um comentário meio irônico em que se mostra, enquanto locutor do texto “ (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) ”. Vale ressaltar que Magno procura interagir com o interlocutor, quer seja um leitor “Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? ”, quer sejam outros comentaristas ou estudiosos da língua “Como é que fica então as concordâncias? ”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “ E as concordâncias, como é que ficam então?

No final do texto 2, o autor cita a fala de um jornalista como exemplo que contraria a gramática normativa. Identifique a regra gramatical a que se refere o autor e explique por que ela não foi respeitada na fala do jornalista citado.

Na pergunta “Como é que fica então as concordâncias? ”, Carlos Monforte transgride uma das regras da gramática normativa que exige concordância do verbo com o seu sujeito.

b) Reescreva a frase do jornalista, de modo a adequá-la à norma do português padrão.

A pergunta, de acordo com a norma culta seria “Como é que ficam, então, as concordâncias? ”. c) Explique por que o autor do texto qualifica a situação de emprego da frase do jornalista como “divertida”. Marcos Bagno assinala ironicamente a transgressão gramatical de uma pessoa que defende acirradamente a

adequação da fala às regras impostas pela gramática normativa e diverte-se com a evidente contradição.

2. (Unicamp 2013). Reproduzimos abaixo a chamada de capa e a notícia publicadas em um jornal brasileiro que apresenta um estilo mais informal.

Governo quer fazer a galera pendurar a chuteira mais tarde Duro de parar

Como a vovozada vive até mais tarde, a intenção, agora, é criar regra para aumentar a idade mínima exigida para a aposentadoria; objetivo é impedir que o INSS quebre de vez.

Descanso mais longe

O brasileiro tá vivendo cada vez mais – o que é bom. Só que quanto mais ele vive, mais a situação do INSS se complica, e mais o governo trata de dificultar a aposentadoria do pessoal pelo teto (o valor integral que a pessoa teria direito de receber quando pendura as chuteiras) – o que não é tão bom.

A última novidade que já tá em discussão lá em Brasília é botar pra funcionar a regra 85/95, que diz que só se aposenta ganhando o teto quem somar 85 anos entre idade e tempo de contribuição (se for mulher) e 95 anos (se for homem).

Ou seja, uma mulher de 60 anos só levaria a grana toda se tivesse trampado registrada por 25 anos (60+25=85) e um homem da mesma idade, se tivesse contribuído por 35 (60+35=95).

Quem quiser se aposentar antes, pode – só que vai receber menos do que teria direito com a conta fechada. (notícia JÁ, Campinas, 30/06/2012, p.1 e 12.)

a) Observe a situação comunicativa e retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela publicação, explicitando de que tipo elas são (sintáticas, morfológicas, fonológicas ou lexicais,

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isto é, de vocabulário).

O texto apresenta várias marcas que caracterizam a informalidade pretendida pela publicação, relativamente à estrutura das frases (sintáticas), aos fragmentos mínimos capazes de expressar significado (morfológicas), aos recursos que exploram o sistema sonoro (fonológicas) e aos lexicais, relacionados com as unidades significativas, como nos seguintes casos:

Sintáticas: “Quem quiser se aposentar antes, pode”, ao invés de quem quiser, pode aposentar-se antes. Morfológicas: “vovozada”, pelo acréscimo do sufixo –ada ao termo vovó.

Fonológicas: “tá” e “pra”, em vez de está e para.

Lexicais: “galera”, “pendurar a chuteira”, “duro”, “botar pra funcionar”, “grana” e “trampado” com valor semântico de

grupo de pessoas, encerrar atividades, difícil, colocar em prática, dinheiro e trabalhado, respectivamente.

b) Pode-se afirmar que certas expressões empregadas no texto, como “tá” e “botar”, se diferenciam de outras, como “galera” e “grana”, quanto ao modo como funcionam na sociedade brasileira. Explique que diferença é essa.

Enquanto as expressões “tá” e “botar” configuram marcas de oralidade presentes nos mais diversos contextos, “galera” e “grana” são gírias, fenômeno de linguagem que se origina de um grupo social restrito e alcança, pelo uso, outros grupos, tornando-se de uso corrente.

3. (Ufba 2011) De outras e muitas grandezas vos poderíamos ilustrar, senhoras Amazonas, não fora perlongar demasiado esta epístola; todavia, com afirmar-vos que esta é, por sem dúvida, a mais bela cidade terráquea, muito hemos feito em favor destes homens de prol. Mas cair-nos-íam as faces, si ocultáramos no siléncio, uma curiosidade original deste povo. Ora sabereis que a sua riqueza de expressão intelectual é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem noutra. Assim chegado a estas plagas hospitalares, nos demos ao trabalho de bem nos inteirarmos da etnologia da terra, e dentre muita surpresa e assombro que se nos deparou, por certo não foi das menores tal originalidade linguística. Nas conversas utilizam-se os paulistanos dum linguajar bárbaro e multifário, crasso de feição e impuro na vernaculidade, mas que não deixa de ter o seu sabor e força nas apóstrofes, e também nas vozes do brincar. Destas e daquelas nos inteiramos, solícito; e nos será grata empresa vô-las ensinarmos aí chegado. Mas si de tal desprezível língua se utilizam na conversação os naturais desta terra, logo que tomam da pena, se despojam de tanta asperidade, e surge o Homem Latino, de Lineu, exprimindo-se numa outra linguagem, mui próxima da vergiliana, no dizer dum panegirista, meigo idioma, que, com imperecível galhardia, se intitula: língua de Camões! [...]

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 4. reimpressão. Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 107-108.

a) A partir da realidade linguística explicitada por Macunaíma no texto “Carta para Icamiabas”, comente o ponto de vista dessa personagem sobre a língua no Brasil.

A personagem Macunaíma enfoca a diversidade de uso do idioma português no Brasil, notadamente no centro urbano (São Paulo). Ao se referir ao fato de os paulistanos falarem numa língua e escreverem noutra ele chama a atenção do leitor para a existência de uma norma padrão (seguida pelos brasileiros na língua escrita) e de um registro coloquial, informal, típico da língua oral. É importante salientar que, na narrativa, através da carta para Icamiabas, o autor ironiza os puristas, que defendiam a petrificação da língua (língua de Camões) e não aceitavam as mudanças ocorridas no português do Brasil decorrentes da mestiçagem do idioma. Vale ressaltar que os modernistas de 22 (a obra Macunaíma faz parte deste contexto de inovações e experimentalismos linguísticos) se posicionaram contra o purismo linguístico, defendendo uma língua “natural e neológica”.

b) Identifique a variação linguística e estilística predominante e justifique o uso a partir da situação comunicativa. No texto, predomina a variação linguística histórica e formal. O autor, para ironizar o fato de o brasileiro utilizar na fala uma língua e na escrita outra, utiliza um tom erudito (próprio de escritores como Camões) à sua explanação, apropriando-se de palavras e expressões não usuais no falar cotidiano do País

c) Leia atentamente o capítulo 09 e 10 da gramática, pesquise a origem das palavras abaixo, observando o emprego no texto, e identifique os respectivos processos de formação.

1. Epistola – nem todos sabem, mas é sinônimo exato de carta. Vem do Latim epistola e Grego epistola, “carta,

mensagem”, do verbo epistellein,”mandar, enviar”, formado por epi–, “a, para”, mais stellein, “enviar”.

Derivaçao prefixal

2. Prodigiosa - Origem da palavra Prodígio, a etimologia: (latim. _prodigium_). Derivaçao sufixal

3. Etnologia - (grego ethnós, -eos, raça, povo + -logia) - Tratado acerca da origem e distribuição dos povos. Composição por justaposição.

4. Assombro - Assombrar é formado de a + sombra + ar. Neste caso, o a- inicial é um prefixo designativo de aproximação e intensidade. Assombro é, portanto, Derivaçao regressiva ou deverbal

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“partes”, talvez de FAS, “manifestação, expressão”, de FARI, “falar”. Derivaçao prefixal

6. Apóstrofe - sf (gr apostrophé) Ret 1 Interrupção que o orador ou o escritor faz, para se dirigir a seres reais ou fictícios. 2 Interpelação direta e imprevista. 3 Frase enérgica, incisiva ou pungente, dirigida inesperadamente a alguém.

7. Brincar - Essa palavra tem origem latina. Vem de vinculum que quer dizer laço, algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se. Derivaçao sufixal

8. Todavia - Etimologia: De todo + via, conjunção adversativa – Composição por justaposição.

9. Crasso - em da tradução do latim crassus, que significa – adivinhe – “gordo” ou “grosseiro”. Palavra primitiva 10. Imperecível – Derivaçao prefixal e sufixal

11. Noutra - Em / outra Composição por aglutinação

12. Icamiabas ou iacamiabas - (do tupi i + kama + îaba, significando "peito partido" . Obs: Sugestão de site para consulta. http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/todavia/

4. Leia os textos abaixo e escolha um deles como exemplo para que você elabore uma paráfrase ou uma paródia. Não se esqueça de explorar um desses processos de formação de palavras.

RESPOSTA PESSOAL

5. (Unicamp 2014 )

A sobrevivência dos meios de comunicação tradicionais demanda foco absoluto na qualidade de seu conteúdo. A internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguardam os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviços, ou seremos descartados por um consumidor cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informação na plataforma virtual.

(Carlos Alberto di Franco, Democracia demanda jornalismo independente. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14/10/2013, p. A2.)

a) “Desintermediação” é um termo técnico do campo da comunicação. Ele se refere ao fato de que os meios de comunicação tradicionais não mais detêm o monopólio da produção e distribuição de mensagens. Considerando esse “mundo desintermediado”, identifique duas críticas ao jornalismo atual formuladas pelo autor.

O autor faz críticas implícitas ao jornalismo atual, quando diz que só resta ao jornalista que convive rotineiramente com a internet: produzir informação de alta qualidade técnica e ética, fiel à verdade dos fatos,

verdadeiramente fiscalizadora dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviços. Nesse comentário

subentende – se, segundo ele, que na era da frugalidade virtual, nem todo jornalista produz informações com alto teor ético e de qualidade. Desse modo, o autor alerta que, para os dias atuais, a única maneira do jornalismo sobreviver à internet é primando pela fidelidade da informação e dos fatos, a fim de prestar um serviço confiável e essencial à sociedade.

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.

Mas invento palavras

que traduzem a ternura mais funda

E mais cotidiana.

inventei, por exemplo, o verbo

teadorar.

Intransitivo

Teadoro, Teodora.

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b) Os processos de formação de palavras envolvidos no vocábulo “desintermediação” não ocorrem

simultaneamente. Tendo isso em mente, descreva como ocorre a formação da palavra “desintermediação”. c)

O prefixo – des tem o sentido de negação, de ação contrária. O também prefixo – inter tem o sentido de entre. O radical é – mediar. O sufixo – ção é utilizado para formar um substantivo a partir de um verbo. Sendo assim, o processo de formação é de dois prefixos + radical + sufixo, para a criação do neologismo.

d) Analise o parágrafo e identifique as partes que o compõem.

O EX- CINECLUBISTA (João Gilberto Noll)

Aquele homem meio estrábico, ostentando um mau humor maior do que realmente poderia dedicar a quem lhe cruzasse o caminho e que agora entrava no cinema, numa segunda-feira à tarde, para assistir a um filme nem tão esperado, a não ser entre pingados amantes de cinematografias de cantões os mais exóticos, aquele homem, sim, sentou-se na sala de espera e chorou, simplesmente isso: chorou. Vieram lhe trazer um copo d'água logo afastado, alguém se sentou ao lado e lhe perguntou se não passava bem, mas ele nada disse, rosnou, passou as narinas pela manga, levantou-se num ímpeto e assistiu ao melhor filme em muitos meses, só isso. Ao sair do cinema, chovia. Ficou sob a marquise, à espera da estiagem. Tão absorto no filme que se esqueceu de si. E não soube mais voltar.

6. (Ufrj 2008) O vocábulo "ex-cineclubista" resulta da aplicação de quatro processos de formação de palavras. Identifique-os, valendo-se de elementos constitutivos desse vocábulo.

O termo "ex-cineclubista" é resultado de quatro processos de formação de palavras: redução/abreviação vocabular (cine

cinema), composição (cine + clube), derivação sufixal (cineclube + ista) e derivação prefixal (ex + cineclubista). 7. Observe atentamente a estrutura da linguagem e diga qual a tipologia do texto 07, identificando 03 elementos que comprovem essa filiação.

O texto é narrativo. É perceptível um enredo (o quê?) , personagens (quem) , tempo (quando) e espaço (onde). Além disso, há a presença do narrador, que no caso é observador.

8. Com base na temática abordada no texto e relacione-a à frase de Antoine de Saint-Exupéry “Apesar de vida humana não ter preço, agimos sempre como se certas coisas superassem o valor da vida humana.

Resposta Pessoal

9. Identifique, nos textos acima, pelo menos um exemplo de cada processo de formação de palavra. Atenção!!!!

Explorar:

a) Propósito/ intencionalidade discursiva b) Polifonia

c) Situação discursiva d) Analogia

e) Narrador onisciente/observador f) Noticia/reportagem

Referências

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