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Tecnologias de informação e comunicação e interatividade em ambientes virtuais de aprendizagem

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Academic year: 2021

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Publicação

Anhanguera Educacional Ltda.

Coordenação

Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE

Correspondência

Sistema Anhanguera de Revistas Eletrônicas - SARE

rc.ipade@anhanguera.com v.14 • n.17 • 2011 • p. 161-176

PALAVRAS-CHAVE:

Educação a Distância; Novas Tecnologias; Comunicação; Cenário Educacional Virtual; Mediação pedagógica.

KEYWORDS:

Distance Learning; New Technologies; Communication; Educational Virtual Scenario; Pedagogical Mediation.

Artigo Original

Recebido em: 06/01/2011 Avaliado em: 26/09/2011 Publicado em: 09/05/2014

RESUMO: Este trabalho foca no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas inter-relações entre os atores (alunos e professores) da Educação a Distância. Trata-se de um momento onde novos paradigmas impulsionam novas tecnologias e essas influenciam diretamente no processo educacional. Neste trabalho serão discutidas as formas como as TIC têm sido incorporadas aos processos de ensino, sendo capazes de nortear as relações de comunicação e interatividade entre os sujeitos envolvidos no cenário educacional virtual, viabilizando o processo de formação na modalidade a distancia com o objetivo de investigar as potencialidades e aplicabilidade das tecnologias como forma de viabilizar uma relação cooperativa, colaborativa e construtiva, com os alunos. Desta forma, este artigo traz em sua concepção que o sucesso do uso das TIC na modalidade a distancia está diretamente relacionado com a forma com que o professor as utiliza em suas mediações e práticas pedagógicas nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

ABSTRACT: This term aims in the use of Information and Communication Technologies (ICT) in the interrelations among the actors (students and teachers) on Distance Learning. This is a time where new paradigms and new technologies drive these directly influence the educational process. In this paper we discuss the ways in which ICTs have been incorporated into the teaching process, being able to govern the relations of communication and interactivity between those involved in educational virtual scenario, enabling the process of formation in the distance mode in order to investigate the potential and applicability of these technologies as a way to facilitate a cooperative relationship, collaboratively and constructively with students. Therefore, this article brings in its conception that the successful use of ICTs in the distance mode is directly related to the way the teacher uses them in their mediations and pedagogical practices in Virtual Learning Environments.

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E

INTERATIVIDADE EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

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Revista de Educação

1. INTRODUÇÃO

A Educação a Distância (EaD), por meio dos avanços tecnológicos e principalmente do acesso à Internet e a inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), ganhou um novo cenário e passou a ter um papel diferenciado com a possibilidade de se apropriar de metodologias específicas que maximizam as vantagens da EaD.

Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), os meios de comunicação mais econômicos, como por exemplo, o Skype1, ferramentas para integração e interação do grupo

de alunos e professor, os fóruns2, chats3 e blogs4, além de outros recursos de áudio e vídeo,

possibilitaram um grande avanço desta modalidade de ensino.

Contudo, a disponibilidade e o uso destas ferramentas em detrimento dos conhecimentos cognitivos dos professores e alunos é fator preocupante para afirmar se de fato todo este avanço tecnológico favorece a aprendizagem significativa dos aprendizes na modalidade a distância.

A formação do professor para atuar em ambientes virtuais de aprendizagem é uma preocupante questão, uma vez que para modalidade se introduz um novo paradigma na relação aluno – professor, atribuindo novas responsabilidades e novos perfis ao professor.

É preciso que os atores, professores e alunos, do ensino-aprendizagem da Educação a Distância se cerquem e se apropriem da multiplicidade de recursos disponíveis para este cenário educacional, principalmente para garantir a interatividade entre os participantes, considerado por muitos estudiosos da EaD como o conceito mais importante desta modalidade.

A interatividade entre professores e alunos desencadeia num processo de aprendizagem colaborativa, de afetividade e acolhimento entre os participantes e conseqüentemente na efetiva construção do conhecimento de cada um.

As novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) influenciam diretamente neste processo de interatividade, sendo capazes de nortear as relações de comunicação entre os sujeitos envolvidos no cenário educacional virtual, viabilizando o processo de formação na modalidade a distancia. Este artigo traz em sua concepção que o sucesso do uso das TIC na modalidade a distancia está diretamente relacionado com a forma com que o professor as utiliza em suas práticas pedagógicas.

1 Skype é um programa gratuito que permite a comunicação de voz, textos e compartilhamento de arquivos.

2 O fórum de discussões é um espaço virtual para interação construtiva de idéias sobre determinado assunto, proporcionando aos seus participantes a chance de inserir mensagens relacionadas ao este assunto, colaborando, aprendendo e criando condições para a formação de uma troca de conhecimentos colaborativa

3 Discussão em grupo na rede. Ambiente criado na rede de computadores para conversas e discussões por grupos “virtuais” em tempo real (real time).

4 Blog é um tipo de diário eletrônico interativo, onde as anotações ficam colocadas em ordem cronológica inversa, de forma que a anotação mais recente fica aparecendo primeira que as outras.

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O professor tem como objetivo se preparar para enfrentar este novo paradigma, tornando suas aulas mais interessantes por meio da exploração das TIC, criando novas estratégias para que os alunos se interajam de forma mais ativa, sendo assim possível que se crie um ambiente que aproxime os emissores e receptores de maneira afetiva, fazendo um acompanhamento constante do aluno por meio de múltiplas interações que o apóiam e o assessoram constantemente, criando meios para que o aluno aplique, transforme e busque outras informações, construindo, desta forma, novos conhecimentos.

Portanto, o uso adequado das TIC é essencial na EaD. Estas tecnologias devem ser usadas de forma que permitam a intensa comunicação e interação entre alunos e professores, mantendo a comunidade em ação.

A Educação a Distância é a modalidade de ensino que mais vem crescendo nos últimos anos e conseqüentemente, crescem os números de educadores veiculados em EaD, contudo, o índice de professores formados e qualificados para o desenvolvimento das atividades do EaD ainda é bastante precário em relação aos índices de crescimento dos cursos e dos alunos a distância.

Segundo Moran (2000, p. 1),

É um desafio aprender a gerenciar o processo de aprendizagem, presencial e a distância, na transição para a Sociedade da Informação. Organizações educacionais e empresariais precisam rever seus processos de organização, flexibilizar seus currículos, adaptar-se a novas situações, formar seus docentes no gerenciamento da aprendizagem com tecnologias telemáticas. (p. 1).

Conforme o autor citado, as organizações educacionais precisam rever seus processos de organização, flexibilizar seus currículos, adaptar-se a novas situações, formar seus docentes no gerenciamento da aprendizagem com tecnologias telemáticas.

Azevedo (2005), em seu artigo Capacitação de Recursos Humanos para Educação a Distância, relata que para a modalidade de EaD colaborativa ou sócio-interacionista, desenvolvida no contexto de surgimento da chamada “sociedade pós-industrial” ou “da informação”, são necessários profissionais especializados em animação de comunidades virtuais de aprendizagem colaborativa, capazes de mobilizar alunos para a interação coletiva com outros alunos e seus professores. O atendimento pedagógico ao aluno é realizado pelo próprio professor, devidamente capacitado para as funções de animação e mobilização da comunidade de aprendizagem.

Desta forma, observa-se a grande necessidade de esboçar a definição do papel do professor online e as suas competências. É preciso situar o professor de forma definida e organizada dentro do contexto de Educação a Distância, contemplando às reais necessidades da formação do professor EaD às suas diferentes maneiras de ensinar, aprender e utilizar as tecnologias.

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Revista de Educação

2. AMBIENTE DE APRENDIZAGEM INTERATIVO COM O USO DAS TIC

O livro “sala de aula interativa” de Marco Silva (2010), considerado um clássico na reflexão sobre interatividade, traz importantes conceitos que não podem deixar de ser contemplados neste trabalho.

Na sala de aula interativa a aprendizagem se faz com a dialógica que associa emissão e recepção como pólos antagônicos e complementares na co-criação da comunicação e da aprendizagem, rompendo com a modalidade comunicacional baseada na transmissão de informações e centrada no “falar-ditar” do professor.

Numa sala de aula interativa, perde-se a barreira entre emissor e receptor. Nela há oportunidade de expressão de opiniões, sentimentos e argumentos, estabelecendo-se um ambiente de negociação, e reorientação do fluxo de mensagens. Em salas de aulas interativas o aluno sente-se participante ativo, interferindo e atuando nas mensagens, de modo que não pode ser mais visto como mero receptor, passando a fazer parte da ação.

Interatividade é um conceito de comunicação e não de informática. Este conceito pode ser empregado para significar a comunicação entre interlocutores humanos, entre humanos e máquinas e entre usuário e serviço (SILVA, 2001). Assim, é importante salientar que interatividade não acontece somente com o uso de tecnologias.

Os recursos tecnológicos auxiliam muito o professor em sala de aula, se usados de maneira apropriada, contudo, não são as ferramentas tecnológicas que fazem uma boa aula, mas sim a maneira como professores e alunos se interagem. A sala de aula deve ser um lugar de troca de mensagens, de diálogo aberto, comunicativo, sendo o espaço da polifonia, da diversidade das vozes, onde todos poderão se comunicar, se posicionar, e aonde, desse diálogo, vai se produzir conhecimento.

Nesta interação entre professores e alunos o conhecimento vai evoluindo pautado nos conhecimentos arquitetados do professor e ao mesmo tempo, por meio da polifonia e da ambivalência dos participantes do discurso. Neste ambiente o aluno não fica restrito ao copiar e ouvir, mas torna-se aberto ao discurso, criando, modificando, construindo a comunicação e o conhecimento. Tudo isto pode acontecer em ambientes desprovidos de qualquer tipo de tecnologia, o que Silva chama de salas de aula “infopobre”.

A tecnologia digital, se bem utilizada, pode potenciar a interatividade entre professor e alunos, mas é preciso permitir a dialógica que associa emissão e recepção como pólos antagônicos e complementares na co-criação da comunicação; e a intervenção do usuário ou receptor no conteúdo da mensagem ou do programa abertos a manipulações e modificações.

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v.14 • n.17 • 2011 • p. 161-176 2.1. Sala de aula online

Na sala de aula online as possibilidades de interatividade se ampliam com a utilização de interfaces chat, fórum, blog, wiki5, videoconferência, audioconferência, videologs, jornalismo

online, YouTube, e-mail, podcast, portfólio, redes sociais de relacionamentos, enfim, uma grande gama de ferramentas colaborativas que auxiliam o ensino-aprendizagem online.

Cabe ao professor online a habilidade de proceder didaticamente com estas ferramentas tecnológicas, adequando-as a cada tipo de situação e aplicando-as de forma construcionista, com o objetivo de empregar a tecnologia de maneira a propiciar a participação ativa do aluno no processo de construção do conhecimento, com a ação facilitadora do professor. Assim, vale ressaltar as reflexões de Silva (2009) sobre a interatividade em salas de aula virtuais equipadas com ferramentas tecnológicas:

• Criar ambientes hipertextuais (ilustrado na Figura 1), portadores de intertextualidade para conexões com outros sites ou documentos, intratextualidade para conexões dentro do mesmo documento e integração sons, texto, imagens e gráficos. De acordo com Machado (1997), o hipertexto se apresenta como novo paradigma tecnológico que liberta o usuário da lógica unívoca, da lógica da distribuição de informação, próprias da mídia de massa e dos sistemas de ensino predominantes no século XX. Ele democratiza a relação do indivíduo com a informação, permitindo que ele ultrapasse a condição de consumidor, de espectador, passando à condição de sujeito operativo, participativo e criativo.

Figura 1 - Leitura hipertextual Fonte: Silva, 2009, p.3

5 Wiki é uma ferramenta colaborativa assíncrona que permite a produção de textos de caráter coletivo, facilitando e possibili-tando a construção de um único texto com a colaboração de todos.

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Revista de Educação

• Viabilizar a interatividade síncrona (comunicação em tempo real, como chat, videoconferência) e assíncrona6 (comunicação a qualquer tempo, quando emissor

e receptor não precisam estar no mesmo tempo comunicativo – no caso de e-mail, fóruns, blogs, podcast, por exemplo);

• Mobilizar articulação entre os diversos campos de conhecimento, incentivar uma rede de compartilhamento interdisciplinar, estimular a participação criativa e colaborativa dos aprendizes;

• Promover autoria cooperativa de formas, instrumentos e critérios de avaliação; • Promover a avaliação contínua: a auto-avaliação, a avaliação do grupo e a avaliação

do professor (descrever e cuidar do processo de aprendizagem individual e coletiva). • Disponibilizar games, webmaps, mapas conceituais e simuladores de aprendizagem. Em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) que dispõem das ferramentas interativas (fóruns, chats, blogs e e-mails), é possível promover o diálogo, a interação, o intercâmbio social, a ”co-operação”, fazendo com que os educandos sintam-se parte ativa do processo ensino-aprendizagem. Portanto, é necessário que o professor conheça e saiba utilizar os recursos oferecidos pela ferramenta, transformando-o em um ambiente agradável à comunicação entre os atores do ensino-aprendizagem e ao acesso dos recursos e conteúdos didáticos disponíveis. No exemplo da Figura 2 abaixo é ilustrado um AVA desenvolvido por meio da ferramenta Moodle7 e as diversas opções de recursos disponíveis.

Figura 2 - Ambiente Virtual de Aprendizagem e seus recursos

Fonte: Moodle – PUC-SP - Criação de Ambientes Virtuais Moodle e ferramentas Web 2.0, em 30/12/2010

6 O termo assíncrono significa que professores e alunos não precisam estar necessariamente conectados ao mesmo tempo no ambiente virtual.

7 Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (Moodle) é um software livre, de apoio à aprendizagem para ger-enciamento de atividades educacionais que visa a criação de comunidades online em ambientes virtuais para a aprendizagem

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O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) deve ser um espaço de acolhimento do aluno, devendo proporcionar uma boa integração entre alunos e professores, bem como manter o acesso fácil aos diferentes materiais didáticos disponíveis. Os AVA não devem ser apenas ambientes veiculadores de conteúdos, mas devem principalmente, permitirem a interação e o envolvimento entre os atores do processo educativo de forma que sintam-se próximos, utilizando a linguagem verbal de afiliação, demonstrando zelo, proteção e afetividade.

O AVA, por meio de tecnologias de informação e comunicação (TIC), propõe a construção de um modelo comunicacional horizontal “todos para todos”, grupal, interativo e participativo, conforme ilustrado na Figura 3 – quadro direito que favorecem o diálogo interativo, fazendo com que o aluno compreenda a importância de ser participante ativo do processo de aprendizagem coletiva.

Figura 3 - Docência Unilateral (modelo um-todos) Docência Interativa (modelo todos-todos) Fonte: Silva, 2009, p. 5

Portanto, o uso adequado das TIC é essencial na EaD. Estas tecnologias devem ser usadas de forma que permitam a intensa comunicação e interação entre alunos e professores, mantendo a comunidade em ação. Cabe aqui a reflexão de Alan Kay (The Book and the Computer, 2002), apud Valente (2010, p.246): “O piano ajuda a potencializar as nossas capacidades musicais. Mas somos nós que fazemos a musica!”

Existe ainda uma grande necessidade de esboçar a definição do papel do professor online e as suas competências comunicacionais e dialógicas através do uso das tecnologias de informação e comunicação.

Conforme ressalta Almeida (2003), o advento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) trouxe novas perspectivas para a educação a distância, devido às facilidades de design e produção sofisticados, rápida emissão e distribuição de conteúdos e interação com informações, recursos e pessoas. Contudo, é necessário criar um ambiente que favoreça a aprendizagem significativa ao aluno, envolvendo-o no ambiente virtual e

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Revista de Educação

motivando-o a aprender, interagir com o professor e com os demais alunos, criando um ambiente de estudo colaborativo e que aproxime toda a comunidade virtual. O professor deve se preparar para enfrentar este novo paradigma, tornando suas aulas mais interessantes por meio da exploração das ferramentas disponíveis, criando novas estratégias para que os alunos se interajam de forma mais ativa e participativa.

No processo de ensino-aprendizagem na EaD, os conceitos mais sofisticados necessitam da intervenção de pessoas mais experientes. Portanto, e ilusório pensar que o processo de construção de conhecimento aconteça espontaneamente, sem que exista a comunicação bilateral entre professor e alunos no ambiente virtual.

Moran (2000) nos faz refletir sobre o ensino a distância e as novas tecnologias no campo da educação:

Ensinar com novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantém distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. ( p. 143).

A tarefa do professor em saber trabalhar com estas ferramentas ainda é bastante árdua, por trazer uma série de dificuldades não só de aprendizagem técnica, mas metodológica, estética, afetiva e, especialmente, didática para os professores.

Em estudo realizado na UAB nos cursos de licenciatura a distância da UFSC, Cruz (2010) descreve a dificuldade do processo de mediação pedagógica, comunicação e interação entre professores e alunos através das TIC.

Bem diferente do material impresso, a mediação pedagógica, a comunicação e a interação nos ambientes virtuais ainda estão em processo de construção na maioria dos modelos de EaD, com muitas experiências e abertura para criatividade e inovações e que sugerem um esforço maior de investigação, dada a variedade de soluções experiências. (CRUZ, 2010, p. 343).

O autor relata que nos cursos que tem estudado os ambientes virtuais ainda são espaços em construção e que as equipes de trabalho estão mais voltadas às questões estéticas e técnicas que pedagógicas.

Diante disto, é possível observar que a questão da mediação pedagógica, por meio da comunicação e do diálogo realizada por meio das TIC, nos ambientes virtuais de aprendizagem, ainda requer estudo e pesquisa aprofundada e bastante rigorosa por ser considerada cerne da EaD.

3. AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

NA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO A DISTÂNCIA

As TIC, se trabalhadas de forma integrada, assumem o papel de mediatizadoras, sendo capazes de nortear as relações de comunicação entre os sujeitos envolvidos no cenário educacional virtual, viabilizando o processo de formação na modalidade à distância. Não

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basta apenas aplicar estas tecnologias, é necessário saber conhecer suas potencialidades e utilizá-los de forma a viabilizar uma relação com os alunos que seja, cooperativa, colaborativa, construtiva.

O sucesso do uso das TIC na modalidade a distância está diretamente relacionado com a forma com que o professor as utiliza em suas práticas pedagógicas. O professor da modalidade EaD precisa ser mais comunicativo, ter maior sensibilidade, mais intuição, um senso crítico mais apurado e mais iniciativa. Estas características ajudam o professor a compreender o processo de aprendizagem dos alunos e a estabelecer relações empáticas com ele numa posição de igualdade, onde ambos possuem conhecimentos específicos e relevantes. Nesta perspectiva, ocorre o diferencial: a construção coletiva, que possibilita a mudança do paradigma tradicional para o interativo onde a troca e o desejo de aprender, propostos pela educação a distância, se concretizam num novo caminhar (LOBO, 2005).

É neste contexto que as TIC se destacam como peças chaves para que haja tal interação e dialogia:

As TIC oferecem facilidades de comunicação, permitindo a interação dos participantes da comunidade com especialistas e mesmo entre os participantes, criando os meios para que esses aprendizes troquem idéias, reflitam sobre diferentes pontos de vista e constituam comunidades que passem a funcionar como suporte ao processo de aprendizagem (VALENTE, 2010, p.232).

Estar “presente” no ambiente virtual de aprendizagem é fundamental para que os alunos sintam-se amparados. O envolvimento e a integração às atividades propostas por parte do professor estimulam a participação de todos e colabora para a criação de um ambiente acolhedor que favorece o sentimento de pertença ao grupo (MAFESSOLI, 2003). Na educação a distância, assim como em qualquer ambiente de aprendizagem a presença do docente, comunicação intensa, afetividade e estímulo à participação e à reflexão são elementos fundamentais para que a aprendizagem aconteça.

No processo de mediação pedagógica à distância, destaca-se dois tipos de mediação: a mediação humana e a mediação tecnológica, engrenadas uma na outra. A mediação humana é a forma de interação, comunicação e dialogia, como foi discutido anteriormente e a mediação tecnológica pelo sistema de comunicação que está a serviço da primeira para viabilizar a mediação pedagógica.

Para Souza (2008), a mediação pedagógica, resultante da concepção planejada entre mediação humana e a tecnológica, é potencializada pela convergência digital que disponibiliza acesso e portabilidade por meio de dispositivos de comunicação síncrona e assíncrona cada vez mais integrados, velozes e potentes.

Contudo, é necessário muito discernimento na escolha das tecnologias a serem utilizadas no processo de ensino-aprendizagem. As técnicas devem ser escolhidas de acordo com as reais necessidades e adequadas aos objetivos que se pretende atingir. Além disto, as técnicas deverão estar coerentes com os novos papéis tanto do aluno como do professor:

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Revista de Educação

estratégias que fortaleçam o papel de sujeito da aprendizagem do aluno e o papel de mediador, incentivador e orientador do professor nos diversos ambientes de aprendizagem (MORAN, 2009).

As ferramentas tecnológicas que incentivam a participação ativa do aluno, o diálogo, o debate e a interação entre ele e o professor ou entre ele e o grupo de alunos permitem romper com as barreiras geográficas e ainda permitem a colaboração entre o grupo. Cabe aqui enfatizar um pouco mais sobre ferramentas que permitem a colaboração e a construção coletiva do saber.

Dentre os recursos utilizados para criar ambientes de aprendizagem colaborativa via Internet, temos blogs, chats, fóruns, wiki, redes sociais de relacionamentos, enfim, um grande leque de opções de ferramentas que têm o poder de aproximar as pessoas por meio de seus aspectos dinâmicos, criativo, divertido e lúdico. Estes aspectos estimulam e incentivam os alunos para a construção coletiva do conhecimento, que sejam construídos por meio de conteúdos significativos e do diálogo, do qual todos podem participar.

Portanto, é importante não se esquecer de que a tecnologia possui um valor relativo, ressalta Moran (2009, p. 144): ela somente terá importância se for adequada para facilitar o alcance dos objetivos e se for eficiente para tanto. As técnicas não se justificarão por si mesmos, mas pelos objetivos que se pretenda que elas alcancem, que no caso, serão a aprendizagem. A seguir, será analisado o uso das tecnologias de comunicação e informação na perspectiva de mediação pedagógica, voltada para o processo de aprendizagem colaborativo. Neste artigo, poderia ser selecionadas quaisquer das ferramentas colaborativas citadas acima, mas optou-se pelo fórum de discussão por ser uma ferramenta assíncrona muito utilizada em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) a partir de um tema ou uma problemática a ser discutida e a ferramenta Blog, tipo de um diário interativo, também muito utilizado em ambientes virtuais de aprendizagem.

3.1. A mediação Pedagógica por meio da Ferramenta Fórum

O fórum é um lugar de debate no qual nem o professor nem os alunos precisam estar logados ao mesmo tempo no Ambiente. Os temas dependerão do perfil de cada participante e serão definidos e mediados pelo professor ou por algum aluno, que pode ser eleito pelo professor ou pelo grupo para fazer todo o trabalho de mediação. O fórum na educação é utilizado para troca de idéias entre professores- alunos e alunos - alunos.

A ferramenta fórum é específica para a discussão a partir de um tema ou uma problemática. As postagens, que também pode-se chamar de contribuições, são arquivadas em uma ordem que mostra, com clareza, a seqüencia da discussão.

Na situação de mediação pedagógica e tutoria com os alunos, o primeiro passo seria conscientizar os alunos da importância do seu comprometimento, da sua participação e

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colaboração dentro do ambiente do fórum de discussão, esclarecendo muito bem a intenção pedagógica que esta ferramenta proporcionará ao grupo.

De acordo com Alves et al., 2008, os procedimentos didáticos para um Fórum devem ser divididos em três etapas: o momento da preparação, o momento da condução e o momento do encerramento.

Momento da Preparação:

Procedimentos como a criação de um texto de abertura (convite), que seja adequado aos participantes, informado-os da pauta a ser discutida, bem como do que se espera dessa discussão, auxiliam na motivação e incentivo do aluno em participar do fórum. O texto ideal (convite), apesar de ser comum a todos os participantes deve ser ao mesmo tempo, personalizado, fazendo com que os todos se sintam pessoalmente convidados, tornando-se mais ativos na discussão.

De acordo com Alves et al., 2008, no início das interações nos fórum, o papel do mediador é fundamental para fomentar a participação dos seus integrantes, devendo adotar alguns procedimentos como:

• Disponibilizar textos de referência sobre o assunto a ser discutido.

• Disponibilizar bases teóricas sobre o assunto. (referências bibliográficas se forem necessárias)

• Marcar data de início e data de encerramento do fórum.

• Estipular regras para as postagens, de acordo com a disponibilização dos recursos materiais.

• Por ser uma ferramenta assíncrona, ou seja, com os participantes podendo acessar em dias e horários diferentes, deve-se orientar e motivar os alunos a interagir neste ambiente, levando em consideração duas ações: contextualização (explicitação da finalidade e o que se pretende com essa discussão) e motivação (elaboração de uma espécie de “convite para o evento”).

• Criar um texto de abertura (convite), que seja adequado aos participantes, informado-os da pauta a ser discutida, bem como do que se espera dessa discussão. O texto ideal (convite), apesar de ser comum a todos os participantes deve ser ao mesmo tempo, personalizado, fazendo com que os todos se sintam pessoalmente convidados, tornando-se mais ativos na discussão. É imprescindível que o texto seja motivador!

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Revista de Educação

No quadro abaixo é ilustrado um exemplo de abertura de Fórum, um convite à participação:

Olá, meus queridos alunos!

Neste primeiro capítulo estamos estudando sobre a micro empresa e a empresa de pequeno porte no Brasil, então estou convidando vocês para discutir aqui neste espaço quais são as vantagens competitivas e desvantagens entre as grandes e as micro empresas no Brasil, assim poderemos compreender melhor o conteúdo estudado!

Podemos também socializar exemplos de franquias e fast-foods. O que acham?

É importante que releiam o capítulo 1 para servir de base para a nossa discussão, ok?

A participação de cada um de vocês é fundamental! Suas idéias contribuirão muito para a construção de conhecimento de todo o grupo!

Então vamos lá, moçada!!! Quem começar? Abraços,

Tutor1

Condução do Fórum:

Os mediadores, responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem, não devem colocar-se como detentores do conhecimento, ao contrário, devem estimular a participação dos integrantes da comunidade do fórum, conscientizando-os da importância do comprometimento, da participação e colaboração de cada um dentro do ambiente de discussão, esclarecendo muito bem a intenção pedagógica que esta ferramenta proporcionará ao grupo (OLIVEIRA e FILHO, 2006). Assim, é importante que os mediadores adotem alguns procedimentos didáticos a fim de possibilitar a realização de discussões mais dinâmicas e o envolvimento de todos, dando ao debate um caráter mais flexível, na busca de mais simetria entre os que se propõem a discutir, levando-os a dialogar.

Para tanto, Alves et al., 2008, propõem alguns procedimentos a serem seguidos durante a condução do fórum:

• O Mediador deve interagir constantemente com os participantes, durante a realização do fórum.

• Usar frases direcionadas e motivadoras, como “Conto com sua participação” ou “Você tem muito a contribuir com nossa discussão”.

• Fazer convites mais diretos aos alunos que não participam (o uso do correio de mensagens, neste caso é muito importante).

• Lançar comentários gerais sobre a atuação positiva de todos no fórum.

• Usar outros meios como correios de mensagens disponíveis no AVA, quadro de avisos e e-mail pessoal para chamá-los a participar do fórum.

• Destacar pontos relevantes da(s) consideração/considerações do(s) participantes. • Propor questionamentos buscando alcançar outros pontos de vista.

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No quadro abaixo é ilustrado um exemplo de condução e acompanhamento.

Olá, Pessoal!

Nosso fórum está bastante animado! Estou gostando muito das suas participações! Parabéns!!! Para aquecer ainda mais nossas discussões sobre o papel das redes de relacionamento na atividade profissional, proponho as seguintes ações:

1) Vamos discutir o site mais comum e usual nós: Orkut! Será que o Orkut pode ajudar ou mesmo atrapalhar na formação de uma rede de contatos profissionais? Quais experiências suas ou de outras pessoas que podem ser exemplos disso? (Como sugestão de leitura, acesse o site www.xxxxx.com. br).

2) Quais as diferenças dos serviços de relacionamento Orkut, Facebook e MySpace e os sites de relacionamentos profissionais, voltados especificamente para a criação e organização de uma rede de contatos entre pessoas interessadas em cultivar um repositório de contatos com outros profissionais, por exemplo, o LinkedIn e o Via6.

3) Vamos criar um próprio perfil no Via6? Assim aprenderemos sobre o funcionamento do site e teremos mais facilidade para falar sobre esta rede. O que acham?

Estou aguardando suas postagens! Um abraço,

Tutor1

Encerramento ou conclusão:

O mediador precisa estabelecer seus procedimentos didáticos que oportunizam o diálogo, o entendimento, o interesse de participação e o bem estar no ambiente de debate durante todo o período de vigência do fórum, devendo adotar alguns procedimentos necessários também para o encerramento do debate. Conforme Alves et al., 2008, no encerramento do fórum são importantes alguns procedimentos como:

- O Mediador (professor) deve encerrar o fórum no dia marcado, postando uma síntese das postagens feitas durante as discussões, frisando os conceitos discutidos e, se necessário, ainda citando trechos postados, demonstrando, deste modo, a importância da participação de todos.

- Depois de encerrado e fechado o fórum o mediador deve por outro meio, como por exemplo, o correio de mensagens, convidar os alunos para leitura do texto de encerramento postado por ele.

De acordo com a (Almeida, 2003):

Participar de um ambiente digital se aproxima do estar junto virtual, uma vez que atuar nesse ambiente significa expressar pensamentos, tomar decisões, dialogar, trocar informações e experiências e produzir conhecimento. As interações por meio dos recursos disponíveis no ambiente propiciam as trocas individuais e a constituição de grupos colaborativos que interagem, discutem problemáticas e temas de interesses comuns, pesquisam e criam produtos ao mesmo tempo que se desenvolvem. (Almeida, 2003, p.334).

Assim, deve-se ter claro que o não-cumprimento ou cumprimento inadequado destes três passos do fórum: Preparação, Condução e Conclusão pode colocar a perder a construção de uma experiência coletiva e enriquecedora para a comunidade virtual, além de desperdiçar o potencial da ferramenta em questão.

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Revista de Educação

3.2. A mediação pedagógica e o papel do professor como orienta-dor/mediador

O papel do professor, com acesso a tecnologias telemáticas, é fundamentalmente de um orientador/mediador na medida em que está sempre auxiliando o aluno na busca da construção do conhecimento a partir da reflexão crítica das suas experiências e vivências.

A partir deste viés tem-se um grande leque de denominações para o professor: orientador, tutor, monitor, incentivador, facilitador, dentre tantas outras. A mediação pedagógica busca levar o aprendiz para a interiorização e meditação para elaboração da síntese do processo de interação externa.

De acordo com Moran, 2009, p. 30-31), o professor na perspectiva de mediação pedagógica pode assumir o papel de orientador/mediador, classificado como:

• Orientador/mediador intelectual: ajuda o aluno a tornar as informações significativas para que os alunos as contextualizem. Ajuda o aluno a ampliar o grau de compreensão de tudo.

• Orientador/mediador emocional: Refere-se ao envolvimento motivacional do professor com o aluno. Engloba entre outros aspectos: o estímulo, incentivo e equilíbrio.

• Orientador/mediador gerencial e comunicacional: ajuda na comunicação entre os grupos, as atividades de pesquisa e a interação entre alunos e professores. Ajuda a desenvolver todas as formas de expressão, de troca de linguagens, conteúdo e tecnologias.

• Orientador ético: ensina as relações éticas, relacionadas a valores humanos, culturais para o convívio individual e coletivo.

Moran (2009, p. 31) ainda sugere alguns princípios metodológicos norteadores para a prática pedagógica de professores:

• Integração de tecnologias, metodologias e atividades, aproximando as diversas mídias existentes, trazendo o universo audiovisual para dentro da escola.

• Variar a forma e as técnicas utilizadas em sala de aula e fora dela, inovando a forma de dar aula, deixando as aulas mais dinâmicas e atrativas.

• Planejar e improvisar, prever e ajustar cada tipo de aula de acordo com as necessidades de cada grupo.

• Valorizar a presença no que ela tem de melhor e a comunicação virtual no que ela nos favorece. Equilibrar os aspectos de presença e distância.

A partir da leitura de Moran (2009) é possível entender as técnicas que se pode usar para favorecer a aprendizagem na perspectiva da mediação pedagógica por meio das estratégias convencionais e as das novas tecnologias.

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v.14 • n.17 • 2011 • p. 161-176

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação a Distância vem ganhando um novo cenário com os avanços tecnológicos, o acesso à Internet, a inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA), cada vez mais recheados de recursos que facilitam o processo educacional. Entretanto, para que esta modalidade possa resultar em aprendizagem significativa, por meio destas tecnologias, é necessária uma pedagogia sustentada pela comunicação interativa, ou seja, uma modalidade que requeira participação, cooperação, afetividade e colaboração entre os atores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

Neste artigo foi apresentada a necessidade do acompanhamento constante do aluno por meio de múltiplas interações, através das ferramentas tecnológicas, que o apóiam e o assessoram constantemente, criando meios para que o aluno aplique, transforme e interaja com o professor e demais alunos do grupo, construindo o conhecimento colaborativo, buscando, desta forma, novos saberes.

Com este estudo foi revelado que a tecnologia digital, se bem utilizada no processo de ensino-aprendizagem à distância, pode potenciar a interatividade entre professor e alunos, mas é preciso permitir a dialógica que associa emissão e recepção como pólos antagônicos e complementares na co-criação da comunicação; e a intervenção do usuário ou receptor no conteúdo da mensagem ou do programa abertos a manipulações e modificações.

REFERÊNCIAS

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