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Visita íntima no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro: uma construção interdisciplinar

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Visita íntima no sistema socioeducativo do Rio de

Janeiro: uma construção interdisciplinar

Resumo

A Lei 12594⁄2012, conhecida como Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, entre outras diretrizes, em seu artigo 68 contempla os direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, garantindo a estes o direito à visita íntima, viabilizando o exercício da sexualidade com o(a) parceiro(a) de referência, com quem tenha vínculo significativo. O presente trabalho

visa apresentar o processo interdisciplinar e

interinstitucional inicialmente desenvolvido para

regulamentar a implantação da visita íntima aos adolescentes em privação de liberdade no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro. Em 2012, o DEGASE definiu um Grupo de Trabalho para a elaboração do documento para a implantação da visita íntima em unidades socioeducativas de privação de liberdade do Rio de Janeiro, com a participação de representações sociais de diferentes setores, tais como: profissionais de categorias interdisciplinares do próprio sistema socioeducativo; do Tribunal de Justiça; da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos; do Conselho Estadual de Defesa da Criança e Adolescente do Rio de Janeiro; da Coordenadoria de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente; da Secretaria Estadual de Saúde. O resultado foi a construção de um Maria Tereza Azevedo Silva1

Maria Helena Rodrigues Navas Zamora2

1Mestranda em Psicologia Clínica. Pontifícia Universidade Católica do

Rio de Janeiro.

E-mail: teram@ibest.com.br 2Doutora em Psicologia Clínica. Pontifícia Universidade Católica do

Rio de Janeiro. E-mail: zamoramfh@gmail.com Si lva et al

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documento de referência para a implantação da visita íntima no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro, composto pela construção de dois núcleos de desenvolvimento: o núcleo jurídico, que abarcou a parte legal em torno da regularização da visita íntima; e, o núcleo de temas diversos, que discursou sobre aspectos implicados nesta proposição, tais como a importância da família e sua relação com o adolescente, seu direito ao exercício da sexualidade e a inter-relação com a convivência familiar e comunitária.

Palavras-chave: Visita Íntima. Adolescentes em

Cumprimento de Medida Socioeducativa de Internação. Garantia de Direitos.

Intimate visit in the socioeducational system in Rio de Janeiro: an interdisciplinary construction

Abstract

The Law 12594/2012, known as the National System of Socio-Educational Services Act, among other directives, in his article 68 contemplates sexual and reproductive rights of adolescents under socio-educational measure of internment, guaranteeing the right of these intimate visits, enabling the exercise of sexuality with a partner reference, with who has

significant relationship. This paper presents an

interdisciplinary and inter-institutional process initially developed to regulate the establishment of intimate visits for adolescents deprived of liberty in the socioeducational system in Rio de Janeiro. In 2012, DEGASE established a

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Working Group to prepare the document for the establishment of intimate visits in units of confinement of Rio de Janeiro, with participation of representatives from different social sectors, such as: interdisciplinary categories of professionals from the socioeducational system; from the Court of Justice; members from Secretary of State Social Assistance and Human Rights; from the State Council for the Defense of Children and Adolescents of Rio de Janeiro; of the Coordination for the defense of Children and Adolescents; and from the State Department of Health The result was the construction of a reference document for the establishment of intimate visits in the socioeducational system of Rio de Janeiro, composed of two development teams: the legal one, which covered the legal part about regularization intimate visits; and the group of different subjects, who ranged over aspects involved in this proposition, such as the importance of family and its relationship with the teen, his right to the exercise of sexuality and the interaction with family and community.

Keywords: Intimate Visit. Adolescents under socio measure of Internment. Guarantee of Rights.

Introdução

Em 2012, O Departamento Geral de Ações Socioeducativas - DEGASE, na direção de atender a diretriz referente ao direito de visita íntima para adolescentes em privação de liberdade, determinada no artigo 68 da Lei 12594/2012, promulgada em janeiro deste ano, organizou um grupo de trabalho, composto por profissionais de representação na área

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da socioeducação, para elaborar o documento base de sua implantação no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro. O movimento para a constituição do Grupo de Trabalho (GT

Visita Íntima) para elaboração de proposta de

regulamentação do artigo 68, da Lei 12.594/12 (SINASE), que assegura ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa de internação o direito à visita íntima partiu da gestão do departamento que avaliou com seus coordenadores a importância da participação interdisciplinar e interinstitucional de profissionais neste grupo. A proposta surge objetivando ampliar o campo de abrangência desta construção voltada ao adolescente em medida socioeducativa de internação, refletindo sobre a organização necessária para dar oportunidade ao exercício da sexualidade em sua multiplicidade de aspectos, abarcando sua normatização assim como aspectos relativos às vivências afetivas, à convivência familiar e comunitária, à possibilidade de manutenção e resgate de vínculos significativos na história destes sujeitos.

A primeira reunião do GT Visita Íntima aconteceu em agosto de 2012, com os participantes nomeados pela Portaria, somando-se ao grupo, na sequência dos trabalhos, suplentes e consultores trazendo contribuições de suas áreas. Os encontros contaram com a participação de múltiplas

representações institucionais tais como diversos

representante de categorias interdisciplinares do DEGASE, profissional do Tribunal de Justiça, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos; do Conselho Estadual de Defesa da Criança e Adolescente do Rio de

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Janeiro; da Coordenadoria de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente; da Secretaria Estadual de Saúde.

Visita Íntima, Interdisciplinaridade e

Transdisciplinaridade

O direito à visita íntima para adolescentes em privação de liberdade veio caminhando pelas normativas internacionais e nacionais em torno dos direitos a ter direitos, direitos humanos e direitos sexuais e reprodutivos, alcançando no Brasil uma posição determinada juridicamente na lei 12594/2012, em seu artigo 68.

Abordar o tema da sexualidade de adolescentes abre uma gama de reflexões de ampla dimensão. Nogueira Neto (2010) assinala que o reconhecer e garantir o direito à afetividade e a sexualidade da população infanto-juvenil deve estar correlacionado ao atendimento à proteção integral como condição de desenvolvimento em condições de liberdade e dignidade.

Neste trabalho, focaremos o processo desenvolvido pelo grupo de trabalho que se dedicou a organizar a normativa para implantação deste direito no Rio de Janeiro e em seu

desenvolvimento constituiu um produto coletivo

interdisciplinar ao trabalhar com a proposta de uma nova ação no espaço socioeducativo, que podemos apontar como um momento instituinte, de criação:

[...] a esses momentos de transformação institucional, a essas forças que tendem a transformar as instituições ou também a estas forças que tendem a fundá-las (quando ainda não existem), a isso se chama o instituinte, forças instituintes. (BAREMBLITT, 2002. p.28-29).

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Baremblitt (2002) pontua as forças instituintes como viabilizadoras de produção de novas lógicas, e, observamos que a proposta deste GT, voltado a efetivar uma garantia do direito à visita íntima no sistema socioeducativo somado a uma proposição da construção de um programa de saúde e sexualidade incluindo a participação de sujeitos implicados, traz uma abertura de renovação na prática e vivencia

socioeducativa, e aponta para a importância da

transdisciplinaridade nas ações socioeducativas, no

reconhecimento da importância da diversidade de saberes e conhecimento e do encontro destes em prol de objetivos comuns.

É importante considerar que, mesmo reconhecendo o caráter sutil da natureza transdisciplinar e a frágil importância atribuída ao seu exercício, será necessária a formação de outra cultura profissional, intelectual e educacional que contemple uma qualificação diversificada, que permita gradativamente abolir as distâncias culturais e tenha como eixo a reaproximação dos homens de si mesmos, uns dos outros e da natureza (RODRIGUES, 2000).

Desenvolvimento do Trabalho

A forma como o grupo desenvolveu o trabalho foi singular e permeada todo o tempo pelas trocas deste coletivo. Inicialmente, definiram-se as normas de funcionamento do grupo, que norteou a interação grupal interdisciplinar e interinstitucional. Feito um planejamento como a aprovação do cronograma dos encontros, a indicação de suplentes, o investimento no aprofundamento de pesquisa através de

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distribuição de material sobre o tema, a elaboração de uma lista interativa dos participantes provocando o intercâmbio espontâneo e constante entre os membros. Essa dinâmica evidenciou um processo diferenciado na construção deste documento, que certamente não se configurou como preenchimento de regras e determinações em um papel com um conteúdo específico, de forma distanciada, mas sim uma produção coletiva que se deu de forma transdisciplinar, voltada à garantia de direito de pessoas em desenvolvimento, em processo socioeducativo.

Os debates aqueceram mentes já irrequietas de operadores do direito e socioeducadores, desejosos de trazer suas contribuições à missão a ser realizada na garantia de um direito dentro do campo socioeducativo, contemplando também o pensar na interação com a sociedade, que se move de diversas formas em torno das questões que envolvem adolescentes em conflito com a lei.

Os profissionais que formaram o grupo foram nomeados com publicação feita pelo DEGASE, em Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, dando visibilidade ao processo, através da Portaria 129, de 06 de julho de 2012, que institui os componentes deste Grupo de Trabalho. Um pacto intersetorial foi realizado considerando as regras de funcionamento do GT e o cronograma anexado com os agendamentos. Os encontros foram registrados em ata, assim como os debates e deliberações, definidos por votação em maioria.

A importância do compromisso de todos sublinhada pela coordenação do GT ressalta a relevância da missão pelos

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integrantes do grupo, para que se concretize o efetivo exercício do direito a visita íntima, pelos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Estado do Rio de Janeiro.

As funções dos membros participantes foram definidas estando todos implicados nesta tarefa de normatizar este direito para sua implantação. O grupo decidiu sobre a indicação de consultores externos, contribuindo com a

expertise de cada área, na construção do documento. Os

suplentes designados exerceram as funções do titular da coordenação em caso de impedimento deste. O Presidente do GT tem sobre sua responsabilidade a organização e direção dos encontros, o apontamento de eventos que estimulem o debate para construção do documento, a promoção das ações de interlocução entre os órgãos que compõem o sistema de garantia integral dos direitos dos adolescentes em conflito com a lei e o GT; o estímulo às ações de interlocução entre as coordenações e as consultorias externas; assim como garantir o cumprimento do cronograma pactuado pelos integrantes e a divulgação de qualquer alteração.

As Coordenações que integraram o GT trouxeram contribuições de diferentes perspectivas: Direitos Humanos, Pedagogia, Psicologia; Serviço Social, Socioeducação, Direito. O entrelaçar de diferentes saberes compôs de forma produtiva a proposta do Grupo e encaminhou este para resultados voltados a normatização necessária à implantação da visita íntima no Rio de Janeiro. Essa, afinal, é uma questão que exige e promove a interdisciplinaridade e uma gestão há um tempo atenta aos princípios e normativas do SINASE e

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flexível o suficiente para acolher e operacionalizar novas ideias.

O GT Visita Íntima foi organizado em encontros periódicos dos subgrupos, o Núcleo Jurídico e o Núcleo Temas Diversos e encontros de todos os participantes para acompanhar os avanços e promover trocas e alterações no material

produzido. O Núcleo Jurídico ficou voltado ao

desenvolvimento dos aspectos legais em torno da implantação: idade mínima, comprovação da união estável, autorização dos pais, participação do judiciário, entre outros. O Núcleo Temas Diversos ficou compromissado com temáticas implicadas com a visita íntima tais como os aspectos relativos aos conceitos de adolescência, família, sexualidade, as inter-relações entre os vínculos de significação do adolescente em seu meio comunitário e familiar e a relação com a sociedade em seu âmbito mais ampliado.

Mesmo com atividades de pesquisa e aprofundamento para cada núcleo e suas reuniões para elaboração do material, o grupo todo se reunia posteriormente para deliberar as

decisões finais no coletivo, exercitando a

interdisciplinaridade ampliada nestes encontros.

Foi organizada uma visita dos participantes originários de outros órgãos para conhecimento do espaço institucional, para terem contato com a configuração do sistema e suas unidades, os fluxos de atendimento existentes, os procedimentos de equipe, os encaminhamentos realizados, entre outras variáveis – o que foi um momento rico de interação entre os diferentes setores, com seus singulares

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olhares, conhecendo um espaço ainda pouco habitado e quase nada conhecido por muitos.

Durante o transcurso dos encontros os participantes, além de seus conhecimentos em sua área de atuação e formação, trouxeram informações sobre publicações e eventos científicos, atualidades dos sistemas socioeducativos de outros estados, políticas públicas a nível nacional e acontecimentos sociais em torno da temática central, na procura do amadurecer de decisões tais como os critérios para a liberação da visita tanto por parte do adolescente a ser visitado como pelo visitante, a consideração da união estável, idade mínima, autorização dos pais, participação do judiciário, o espaço do encontro íntimo, a relevância da convivência familiar e os aspectos afetivos das interações, a garantia do direito a todos, sem discriminação de qualquer espécie, a necessidade de se trabalhar a superação de preconceitos relativos à diversidade sexual. Questões foram apontadas relativas ao preparo dos demais trabalhadores da socioeducação para lidar com a implantação do direito e sua rotina, o planejamento e organização das unidades de internação para esta ação. Também houve uma visita em outro estado para conhecer o espaço físico destinado à visitação, ao encontro do casal.

Todos estes investimentos fortaleceram a perspectiva positiva na consideração deste GT de que esta construção deve promover um encontro que, além da possibilidade do ato sexual, possibilite acontecer um encontro afetivo entre os pares. Sublinhou-se na proposta para a implantação a importância do preparo destes pares e seus familiares, através

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de participação em um programa de saúde e sexualidade, no qual possam receber orientações necessárias, como as preventivas à manutenção da saúde física e sexual e ao planejamento familiar. A proposta de abrir espaço de escuta aos familiares, adolescentes, inclusive aos servidores, em torno da temática se vinculou à idéia da elaboração de um programa de saúde e sexualidade, sempre criado de forma coletiva e participativa.

O Programa Visita Afetiva (assim nomeado pelo GT), apresenta uma composição do programa de saúde e sexualidade com a participação das equipes técnicas em suas ações e a definição de uma Comissão Técnica Interdisciplinar, composta por profissional da área jurídica, da saúde, serviço social e psicologia, que será responsável pelo processo de avaliação para liberação da visita. A possibilidade da concessão da visita íntima integrará o Plano Individual de Atendimento e o Relatório do adolescente e será concedida aos que preencherem os requisitos, sem distinção de identidade de gênero e condição sexual.

Considerações Finais

O GT concluiu seus trabalhos no segundo semestre de 2013, e para a sequência das ações ficou a proposta da elaboração, também por composição interdisciplinar, do programa de saúde e sexualidade para implantação do Programa Visita Afetiva.

Observamos que as ações socioeducativas pautadas nas diretrizes do SINASE (BRASIL, 2012) têm contribuído para transformações produtivas na atenção aos adolescentes em

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conflito com a lei, apontando para a superação de um paradigma ultrapassado, correcional e opressivo para um paradigma da socioeducação, construtivo e libertário, promotor de desenvolvimento e amadurecimento dos adolescentes e seus familiares, também na direção do reconhecimento e exercício de sua cidadania.

Consideramos também que a construção coletiva, interdisciplinar, interinstitucional, e intersetorial promove uma integração de saberes e conhecimentos, assim como trabalha a co-responsabilidade de todos os implicados (ou que deveriam estar) nas ações que devem ser desenvolvidas e articuladas com as políticas públicas existentes ou necessárias.

Referências

BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional. Belo Horizonte: Instituto Felix Guattari, 2002.

BRASIL. Plano Nacional de promoção, proteção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. Brasília, dez. 2006.

BRASIL. Sistema nacional de atendimento

socioeducativo. Lei Federal nº 12.594, de 18/01/2012. Brasília, DF, 2012.

NOGUEIRA NETO, W. Direitos afetivos e sexuais da infância e da adolescência. O papel dos Conselhos dos direitos da criança e do adolescente. In: UNGARETTI, M.A. (Org.) Criança e adolescente. Direitos, sexualidades e reprodução. São Paulo: ABMP, 2010.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro/Departamento Geral de Ações Socioeducativas, Novo DEGASE, Corregedoria. Atas das 8 Reuniões do

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Grupo de Trabalho para elaboração de Proposta de Regulamentação do Artigo 68, da Lei 12.594/12 (SINASE), que assegura ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa de internação o direito à visita íntima.

RODRIGUES, M.L. Caminhos da transdisciplinaridade. Revista Serviço Social e Sociedade, v.21, n.64, 2000.

Disponível em:

<http://www.pucsp.br/nemess/links/artigos/marialucia3.htm >. Acesso em: 12 jun. 2014.

ZAMORA, M.H.; PEREIRA, I. Adolescente em conflito com a lei e suas famílias. In: JULIÃO, E.; VERGÍLIO, S. (Org.). Juventudes, políticas públicas e medidas socioeducativas. Rio de Janeiro: DEGASE, 2013.

Referências

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