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ser0 exagero aiir-29
de Agosto no Rio dejaneiro ummor-se que os trópicos,
R - R
'
I L
Troiodo de Poz e Alionço entre asno suo face brasileiro.
Uma
teia
de
r e l a ~ ó e ç [ ~ ] respectivas noções, depois rociifi-
represeniorom paro os codo em Lisboo a
15
de Novem-portugueses umo formo bro desse ano. Poro olém das pro-
de paixão à primeira posições de reconhecimento e dos
visto e definitivo! Melhor do que ninguém, o poriuense
afirmações
de olionça. ficava estabelecido o garantiaPero Voz de Cominha exprimiu esse momento de sedu- de que .Suo Mojestode Imperiol promefe não oceitor
cão inicio1 na suo Corio de achomenio, em
1500,
re- proposições de quaisquer colonios portuguezos poro seferindo-se de formo exuberante à terra e ao homem novo. reunirem oo imperio do Brozilx, salvaguordondo deste
Desde a i se desenvolveu umo feio de relações que che- modo os possessões
africanos
que, por vio do escravo-gou proticomente aos nossos dios, marcando indelevel- iuro, tinham umo ligação comerciol mais íniima com o
mente o desenrolor da nosso história. N ã o esqueçamos Brosil. Garaniio-se oindo que os súbditos dos respecti-
as recomendoções do célebre diplomota
D.
Luís do vos poises seriam considerados como os de noção moisCunho, o inspirodor de Pombol. a o rei D. João
V
fovorecido, com os possuidores de bens de raiz o mon-Convido Vosso Mojesiode a governar de cosios voliodos terem o posse
pacifico
de seus bens, sendo nomeoda umaporo o Europo e de irenie poro o Américo com os olhos comissõo poro onolisor iodos os reclomoções dos con-
postos no Brosil. fiscoções e sequestros que existirom.
N õ o foi, pois. por acoso que surgiu o p c t o coloniol p m - bolino, nem que aconteceu o
fuga
do rei poro o Brosil. por ocosiõo dos invasões froncesos, oiitude que era jaideia corrente no Corte, mos por rozóes de ordem eco- nómico e geo-esirotégica. Por isso a oberturo dos portos
do Brosil 0s diversos noções em 1808/
10
representouum autêntico dilúvio, oo nivel do reolidode mos também ao nivel dos representoçães, perdido o antigo regime de exclusivo merconiil. Mudorom de focio os condições de circuloçõo comercial e o inabilidade porlomentor dos primeiros tempos liberois fez o resto, opesor de D. Pe- dto, oindo regente avisar o poi em corto de 23.1.1822: C o m forço orrnodo é irnpossivel unir o Brosil o Poriugol, com o commercio e o mutuo
reciprocidade
o uni60é
ter- to, porque o interesse pelo commercio e o brio pelo mu- tuoreciprocidade
sõo as duos molos reois sobre que deve irobolhor o monorchio luso-brosílico..Polavros vãs!
O
.grilo do Ipirongo. sucedia pouco de- pois (7.9.1822) e, após os orrufos iniciais. Portugal ira-cavo
aquele
que foi o verdodeiromenie grande iroiodocom o Brasil. Depois do Corto Potente de 13.5.1825
Reatadas as relações comerciais, naturalmente nunca mais se atingiu o nível de trocas antes verificado: a pra- ça de Lisboa, mais afectada, reage mais depressa e procuro diversificar as suas relações, surgindo propos-
tas de portafranco e de construção de novos xbrasis~ em
África; o Porto. que se ressente menos, dada a históri- co iramo familiar que envolvia os praças comerciais do Porto e as mais activas do Brasil. ficará prisioneiro du- ronte muito tempo da obsessão brasileira. um dos vérti- ces do sua actividade comercial, pois o outro estava no Inglaierra (com o vinho do Porto a que se veio juntar de- pois a exportação de godo].
A
solicitação
aos poderes de um iratado com o Brasil que criasse uma situação preferencial aos portugueses era uma aiitude permanente que ajuda o compreender algumas aposias politicas [como a cabralista, por exemplo) por parte dos grupos de pressão afecios aos comerciantes poriuenses. Trotado que nunca veio a concreiizar-se,pois se O comércio do Porto com o Brosil represeniova
poro a Cidade mais de
20%
das exporioções (nomea-damente em sectores que quase não exportavam poro
COXPA?iIilA
DE XATEGAÇÃO A YAPORBABIBURGO-BRAZILEIRS.
O vapor P ~ ~ I ~ O P O L I S espera-ro nm Lisboa p r o c e i l e n i ~ da Uambiirgo n o dia 29 de lilnio. <I'onde'snhir& dspois dn indispensnrwl ùemura
nnm o s iiorios do Pornambuco
.
Babio. o Iliohe ~ a n c i ; o
PHECOS DAS PBSSSGEXS.
1.'
clnssc 2.. clnrse 3 classe PERYAIDUCO 1 ligo00 8181100 33S100RAIil.4 156g000 9YfiOOO 3SS100
1\10 DE JAKEInO 144$000 1 líS000 358100
Todus c s snrs. I,issngriros irm pnssngem d'squi pnrs Lirbon por =unia da corn[ianhio.
O ngenle tio Porlo G. R. D a i n l l ~ a rua Chhn
n.O 2 dar.$ iodos os erclsrrcimenior nesessa-
rios.
Os snrs. passsgeiros que quizerem ir por8
a Drnzil n'crlo inpor devam ertnr prompins pnrn embarcar pnrn Lirbun no dia 24 do corrcnis. Agencia no Porio 5 de Maio du 183.
(6331
AHUWCIO DE CARREIRA DE YAPOR
mais lado nenhum, como era o caso das manufacturos]. para o Brasil isso significava uma parte infima da sua
balanço comercial. Sem falarmos
iá
de um difuso cmon-roismo, onti-europeu que se opunha a qualquer trotado com países desta origem ou dos necessidades fiscais que tinham nas pauias alfandegários a solução.
Em Poriugal, mesmo os industriais, tradicionalmente tão avessos a trotados comerciais pelo abertura que pro- porcionavam a produtos estrangeiros manufaciurados, não hesiiavam, como nos revelo a imprensa de 1868:
=Os
comícios de indusfrioes, que no Porio e em lisboacombotiom o poliiico dos irofodos de commercio. pe- diam que se celebrasse um iraiado com o Brozil. unico, que oo porecer d'elles, podia ser vaniajoso poro Poriu- gal~"'.
Em
19
16,
Alberto Oliveira, cõnsul geral de Portugal noBrosil. embora reconhecendo que era muiio tarde para obter do Brasil concessães de tipo comercial. conside-
rava. coniudo, que =o que ainda possuimos é muiio vo-
lioso poro ser esquecido e
abandonado^.
pois éramosna aliura os primeiros fornecedores de géneros destino-
dos à alimentação.
E,
olhando para dentro. apontavacomo o grande obsióculo .que põe em grave risco o fu-
furo do nosso exporfoçõo
é
o corócier desorgonizododo produçõo nocionol, o que iodos reconhecem /alio de uniformidade e de boroiezo. e a feiçõo rudimeniar do nosso propogondo, que não tem aprendido bostanfe
com o exemplo das noções de produção onólogo ò nos-
sa., a que se somavam os elevados freies
mo ri ti mo^^^'.
Produção normalizado e caixeiros viaiantes era. em suma, o que nos faltava, podendo remontar esta última
falho
à
proibição pombolina dos comissários-volantes[6.12.1755),
que desconsiderou o papel do vendedorque países como a França e a Alemanha tão bem sa-
biam uiilizar nas finais do século, pondo as loios portu- guesos do Rio o vender os seus produtos!
O
acesso oo mercado brasileiro, pelo sua ompliiude epotenciolidades, foi sempre um sonho poriuguês que sur. ge como alternoiiva quando os outros mercados não fun-
cionam ... Sonho a que não faltaram as propostas poro
o criação de uma comunidade luso-brosileiro. à imitoção
do britãnico, num movimento de aproximocão de ambos os lodos que valorizava o imagem de froternidode, quon-
do a verdade é que as relações entre brasileiros e por-
tugueses teve sempre acontecimentos de grande crispa- ção. desde os inúmeros motins contra os ditos egolegos* até às medidos discriminoiórias em que os obiectivos de
p
I'IIECIZ.~.~~~ ~ t ' u ~ n o rrintl~t tiaro Irirp;t~a o t[in <te .tatttcirn
-
r i u c t c ..&
I I ~ B ~ I dt. ialiidc. IIOIIC~I t u i l i ~ (>LI iwe. ~I~IJ,
I 0 niiiios.
tiúli c o l i i t u i l n , c qitr i I~CIS itl.r;,i~j,,s < 1 ' ~ 1 t n r n s n , O 1111.,lcvt! ~~tfi;t~iqav;
-
, ~ O I C ~ I ~ sc q!kixt!r t t l i l i z:ir I;i!!c tio t n ~ . ~ o (1,: S. D o ~ n i ! ~ ~ " ~ 11: , L i , , iIn4 10 Ilolrns dii r i i r t i t l i i i ~ i r é R 1>li, 1;,rxt,.. [ i :3.1.]
que se prefende iolher: não se confrobolonço esso volio- so imporloção com copifoes paro o esirongeiro, mois oin- do olem de110 numerosos copifoes em especie vem ougmen-
ior o desproporção enfre o expor~oção poro o Brozil, e o
imporioção d'oli.
A
proço do Porfo aonde semelhoniescapiioes em giro o fem prezervodo iolvez do suo compleio
follencio
é
provo do que ocabo de d'expor-se..Pode. ossim, dizer-se que o descoberto do Brosil paro
os portugueses foi um fenómeno que, o nível
individual
não cessou de repelir-se ao longo dos tempos. Porticulai- mente poro os poriugueses do Noroeste, poro os [come dores de broa*, como Ihes chamo Orlondo Ribeiro, que estabelece uma relação estreito entre o sociedode do mi- lho e a emigração.
Pode ofirmar-se que o reolizoção pessool e colectiva de
uma porte dos portugueses passou pelo Brosil,
numa permanente viagem que não mudou de rumo mesmo quondo as condições se alteraram [caso da indepen- dência ou as campanhas para a colonização africana).
A
persistência neste destino não representa noturalrnen-te uma questão de sentimento ou aventura. Já em
1675,
Duarte Ribeiro de Mocedo explicava que 7160 sai da sua pátria quem tem subsistência certa na própria", radi- cando num clima económico-social limitativo e expulsi- vo o acção colonizadora na primeiro fose da dióspora portuguesa. Mas a emigração para o Brasil, incluindo na sua fase colonial, foi muito mois do que um tropel de míseros, famintos ou vadios, não se oiusto o leituras de rniserabilisrno. Esta emigração insere-se profundomente na realidade como umo dos olternotivas de carócter mol- thusiano, numa perspeciivo de outo-regulação, poro os- segurar o manutenção e reprodução do sociedade. Sociedade esfabilizodo, que oiingiu um certo limiar de crescimento face o podrões de economia rurol, de que são provo:
- o minifúndio,
-
a policultura de regodio.- o o110 densidade demográfica já nos inícios do sé-
culo
WIII,
olém de outros evidências, como os podróes de caso- mento tardio ou os doaçães, coma Formo de
herdeiros no transmissão de bens.
Asseguror o estabilidade desto sociedade. que não en- controva outros olternotivas de crescimento, implicavo direccionor poro o exterior a mãcde-obra excedeniá- rio:
- poro o vido urbana. reduzida a Lisboa e Porio, com
umo indvstriolização incipiente e o uma burocrocio frá- gil e pobre;
-
paro os migroçóes sozonois, num equilíbrio precárioe penoso;
-
poro os oficios. deambulondo em busco de merco-do;
- poro o emigroção
Ou seio, implicovo [impor* como tão expressivomente dizem os testamentos, no típico discurso que explicitovo retrospeciivamenie o eslratégio do gestão fomiiiar.
Por isso emigrar não era essenciolmenie próprio do mi-
serável. mos sim do que possui olgum copitol [seio eco-
nómico. sociol ou culiurol). Porque emigror é sobretudo
prevenir o miséria, senii-Ia no horizonte e ter copocida- de de reacção. Poro posicionor-se no Brosil em rumo de sucesso implicovo ter meios de orrumoção, esior inseri- do em redes e/ou dispor de formoção [literório ou iécni- c01 requisitoda numa sociedode em crescimento como era a brasileiro
A
ido do pobre para o Brasil também aconteceué
cer-to, sobretudo a partir da 2"etade do século
XIX,
masdeveu-se a um coniunto de políticas de imigração por par- te do Brasil, na fose abolicionista. Pretendio-se, então, oirair mãodwbra europeio para as plantações e depois paro os fábricas e poro isso lançorom mão de diversos expedientes de oirocção:
- contiotos de locação de serviços [vulgo cengojo-
mentos~I:
- viogens grátis otrovés de subsídios a componhios de
navegação;
- o promoção subsidiodo da portido de fomilios.
Esie direccionamento da politico imigratório do Estodo
brosileiro é tão evidente que nos meodos do século pos-
sado, a Agéncia Central de
Colonização
recomendovoque nunco ienhom esiodo em vilos ou cidades..
E
o por-iir do décodo de
80
cenirou o seu interesse nas lamiliospelo maior esiobilidode que o [peso. desios oferecio.
eviiondo as deserçòes frequentes.
E
nesta fase que oemigroçõo olosiro o iodo o Pois de uma formo olarmon. ie, com o crise ogricolo, mercé do inexoróvel efeito ie. souro. com os preços ogricolos o boixorem drosiicamenie e os preços indusiriois o subirem. Mos esio emigração novo
nõo sucedeu ò onierior, 9 que seguio modelos iipicos do
fose colonizodoro. morcodo por umo gronde predominòn- cio de comercionies e oriilices. Possorom onies o coexistir duronte bostonie tempo, observondo.se em porolelo. Deve dizer-se iombém que esio emigroçõo de iipo iro- dicionol ero ainda soliciiodo pelo Brasil, mos informol-
mente.
A
*chomodo~ procedia do colónia portuguesa,pariicularmenie do comércio, que estava proticomenie boi- conizodo pelos poriugueses, os quois soliciiavam coi- xeiros aos seus correspondenies d o Porio ou ocolhiom os
recomendod dos^.
Ero usuol os comercionies poriugue- ses só oceiiorem caixeiros poriugueses, indo mesmo pro- curo-10s oo desembarque, quondo nõo Ihes erom desiino- dos: mais cordoios. dovom o goroniio de coniinuidode e de bom negócio no fose d o reiirodo d o negocionie. iomondo o iresposse d o esiobelecimenio oirovés de pres-tações regulares. Tro~o-se, pois. de um cornporiomenio
misto de exploroçào e de ouio-deleso, foce òs perrno.
nenies orneoços de ~nocionolizoçõo~, que ojudovo o
perpetuar o ligoçõo ò proço d o Porio.
Esio emigroção que se tornou mossivo desde o século
XVIII
obieciivowse em redes, hábitos e gronde informoçõo.Só por si consiiiuiu um inceniivo o novos poriidas. num
processo circulor e persisienie. Mois do que isso, tornou o emigroçõo numo esiroiégio de rotina. generolizodo e
consensual.
Só
assim se pôde ossisiir colmomenie ò por-tido onuol de milhares de iovens rondando os 14 anos,
sem
qualquer
indignação, ou que o emigroçõo clondes-tino oiingisse niveis ião elevodos.
O
Brasil não podio sur-gir
como o Inferno, como preiendiom represenió-lo poli-iicos e iiteroios onii.emigroção. Aos olhos do senso comum era o poroíso, ero o mais desejodo colem-económico~.
E
este quadro que impede o viogem inierno ião solici-iodo desde os merconiilisios d o século
WII.
O
olhor porodentro, o conhecer e mobilizor os potenciolidodes in- ternos. que olguns publicisios e poliiicos [estes oirovés do legisloçõo) frequenlemenie ieniorom e nunco conse- guirom. Em porie porque eles próprios pouco fizerom
poro ironsformor O sociedode e criar outros formos de
i
Para Pernaiiibuco.
. ~ ' b r i g ~ i e DA>iiO. snhirh logo que
I
n p m n .leiu110 cor$%. der Ingnr, Cairo ainda Joan rrrrbe Kiiuardo r l -dor Sanios & C.' , na P r a i a de Slitrgnir n.'
15 C. !I :?3$1
!
Para o Rio de Janeiro.
~- ~ -~A gnlern AOR0TI.i. e a p i l i o Figoci-
redo ralir.cu#xl Lircvidailc. para ç a r p o.
pasrngciros nos. qunrr ullarrce ~ r c e l - li,nl<.s ci,mniniIos, [ ~ ~ c l i l - s c 110 escriplorin de
Piiilo d IIOL~J Largo i l e S. Joõo Suro n.' 2. {I :554]
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Para- Santos.
c
---
Sahirq enm brevidade o hii211n 1.U-ÇIT.&S~)~, capilbo diitanio tii>o>cs de
Aroojo, nacrlie cargn e nnisaa<!irur r - - - ~ m -~- ~ ~
para lncinr c o i i o caixa :B J . Pacl>a;!o
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oueçrn o c-pitSo a bordo. il:f86]
Para o Rio
de
Janeirn.
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r o pnlndin MEIIICI.I.EÇ 1 . O cnpilbo .
Tliuti!ar 1giini:iu Fcrreirn .. rle .
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I Pnra carga B pnssngriror l i n r l a . r r roo, Gcrnnr-
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,.---iPara o Rio de Janeiro.
1
A borra
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110I:flA -de que cnpi-'15,t Slanocl JosB dii S i l v o C n r . sn- liir6 com brcridmlc por l e r I l n r l o do seu cirr<pcliet,iu proiiililii , rret!bc i.nriagrirus
a parar o'rrlo o u !i'nqlit,lln, por3 nr <(ilni?s loiii
i cqininiiidns; iracin-r0 curti n clirn
)lane>rl Xlnrliits Pittiirr tia I ' r o p dc Corif8s A l -
Livrka n,V38.
Preciso-sc d'um snr. Cirurgiúo. [1:3DS]
Para o Maranhão.
A gnlers. AUHOn.4. cnpilhii T.oprs.
snitird imprcisti<~ei~i~rnie tio din 10
de Jatipiro, r o o iettipo
,
. n . n r r r i i i l i i r,
.
. . .. . ., . . Pnra carga pnrr~gr!it.os linclo-sc enln Il,idi.igoAnianio iir .Azcbedil, rua i I ' A l u i 8 i l a 11.'
,.
364.[I.S'L]
.-
Para o Ilio
de
Jan'eiro.
Iiido por P~tiinnibuci, onda se dc-
niornri sO ?(i Iiuros. o norn Linrca >li-
K1.i i:iCLlZ. capiI3o Z d e r i n u Vr!tLu-
rn %liir S a f ~ l u s . snitc rom Lirevido~le. l r m e x e i -
Irnili,r co!~ii:udos c 1ri1~lii1~:cnlo pnra laussagei-
rctr qltc cuniiur [iorn ninlios ar purioi, e csrrrgn
;A nnia n
nii,
iic Jiitiriro.crescimento que absorvessem o
população
excedeniò-rio; em porie também porque a leiiuro d o senso comum sobre o emigroção não tem a carga patológica que eru- ditos e poder poliiico lhe oiribuiom; e, sobretudo, porque enire o Estado. o indivíduo e o família ha obieciivos de
focos de conflitualidade: o Estado prepara reformas e re suliodos de longo prazo, o indivíduo e o fomilio só vivem o curto prazo, o imediotismo do sobrevivéncio. A emigroção tradicional para o Brasil assentou. portonto, nesta duradoura e complexo teia de relações, onde emer- gem laços humanos e comerciais muiio estreitos, seporo-
dos openos pelo
d charco^.
expressão populor que des-dramotiza o amplitude que o Atlõntico constituio, banolizondo a sua travessia. Emigração que permitiu con- tínuos descoberios. como os que resultaram do confronto com o realidade da economia-mundo em dinàmica o c e lerado. em permanente reordenoção. criando novos cen- tros e afastando paro o periferia anteriores protagonistas.
E
um pois colonizador como Portugal viu-se, de repen-te. dependenie do sua ex-colónia, numa relaçõo tão es- treita que se pode desde logo classificá-lo como uma e c o nomia de subsidio. Se as remessas se tornaram numo solução indispensável poro o nossa balanço de pogo- mentos, não podemos esquecer o popel dos reiornados d o Brasil. cujo importõncia tem sido longomente des. prezada, tendo-se preferido mois obordá-10s pelo via do ironia literário. Estudos recentes sobre o retorno iêm mos-
irado não só o importãncia quantitativo / O oscilor pelos
40.50%
da corrente emigrotórial, como o qualitativa, pelo papel dinámico que estes individuos. de copitol hu- mano acrescido, pelo contocto com outras reolidodes epelo sabe~fazer adquirido, vieram o reolizor aindo em
Poriugol: se descermos aos estudos biogróficos, pora olém das compros e beneficiações dos bens rurois. vomos en- contrá-los sobretudo nos cidodes, onimondo o comércio interno e externo, participando frequentemente em inicia- tivas industriais, na banca, nos seguros, sem esquecermos a animação que conferiam as iniciaiivas de construção ci-
vil, aiudondo a moldar as
configurações
de muitas cida-des e vilas de oitocentos, ou a função de filantropia que se obieciivou em múltiplas instituições de assistência e no apoio largamente generoso às misericórdias'"'.
Nesie contexto, se compreenderá, o desabafo de quem. no século passado. não gostava de ouvir chiconor sobre a emigração e os emigrantes, desabafo que vole o peno reler:
A emigraçõo é oindo o único recurso de que dispomos
pora olhrmor o nossa exisiencio como noçõo independenie. Coe no lurnu/o um porluguez que viveu poro engron. decer com o seu irobolho e com o seu tolenio o seu poiz noiol; mos não coe no olvido, porque o colonio dos que fugiram ergue oliivo rnonumenio. Jremulom oindo no mar
e nos portos, bandeiras ozues e broncas sobre o velo- me de borcos de longo curso, porque a colonia dos que fugiram, o estes dá carregamento e tripulação. Proclomo um imperador o separação d e duas nações; prendees, esireiiaas. confundeos a colónia dos que poriirom! Desenvolve-se o commercio dos nossas proços, olfirrno- -se o credito nocionol, levantam-se cidodes nos ploni- cies ojordinodas do provincio d o norie, ougrneniom os cosos boncorios, erguem-se luxuosos hoieis nos principois cidodes, porque os emigrados possam uma vida inieiro o roubar a o solo d o Brozil iudo o que podem poro dor
à suo poirio iudo que lem.
Ha
muiio que por ohi andam os sobios a inierrogor osesioiisiicos poro descobrir onde está o sede d o vido
d'esie desgroçodo poiz!
E
o indusirio?E
o ogriculiuro?São os ories?
E
o commercio?Nõo: é o emigroçòo! opesor dos lebres que fulminom?
Apesar d'ellos, porque é dihcil disiinguir enire o clima que
maio e o clima que oirophio. -
O
moo que oiroe nãopode ser inferior o o bom que repelle"'.
Umo longo leio de relações, com profundo espessura
histórico, ligo o Porto, e, de um modo ge-
rol, o Norte de Portugal ao Brasil.
E
este JORGEnão será um património histórico a recu. FERNANDES
peror e o desenvolver? ALVES '
(1) Artigo no âmbito do proiecio 'Esiruturos Sócio-Economicos e
Industrialização no Norte de Poriugol (secs. XIX e
XXI'.
poiroci-nado pela JNICT.
O presente texto, que serviu de bose a uma palestra proferido
em Fafe. em 26.04.1996. iern como principal suporie de in-
vestigoçóo o meu livro 'Os
Brasileiros
-
Emigioção e Retornono Porto Oitocenlisia~. Poiio. 1994. pora o quol remeto todos os afirmações agora não documeniodos
(2) D. G. Nogueira Soares. ,Trotodo de Commeicio enire
Po.
iugal e o Brozi!~. in A Americo. janeiro de i868 p 9
(3) In Preiocto oo Inquenio poro o Exponsão do Comercio Por. :ugu$s no Brosii organizodo peio Cãrnoio Porlugbeso de Cornhr-
cio e IndUsw~o do R80 de Joneiro. Porto, 19 i 6
(4) Nõo se esqueço o peso dos ~brosileiros. no propiia Asso
c~açõo Comercial do Porio, sempre presente. mos poriiculo:.
men:e dominonie nos meodos da décodo de 70 do secvio pos-
sado. sob o direcção do Conde de Silva Monieiro. um dos mais
8niluenles ~biosileiros* de reiofno no seu lempo.
( 5 ) Gomes do Si!vo. *Emigro~ão., Commercio e indusirio, i' voi,