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Porto - Brasil : uma teia de relações

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(1)

80" i r 1 8 r l L o r o o i r ~ l o f ~ i r t r r i a n c i r t a [f!tv@1~111 $02 II~PI i l D LIBIcI 3 6 1 SL.il (BO0i~í110d011

ICIO I.. i. : & T @ O I $ I E I O I IRCO~O <IIOLCII ninfrtro: na. r. Rlmriaa r o i a r [ n I r r r r P i l

01. n r o ~ e 6 0 [ o ~ t e c ~ o r R~IYPIPI r o n n o ~ u 0 ~ 6 0 Grnal: oro. n a i l a as f i i a i 6 a i r l s

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Prrci- BSOSOO

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nrrloalura Raual. R SOOSOO

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PORIR 01SIRIOUItBD: HBAIO O0 SILVO ORRGR. 108, Rua O U ~ U ~ d k l l r c l l l l . 211

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4000 POAIO

IInROf1(: 1000 fKfnPLBRt6 1.SCRlf r BYO XV

-

UUHCRO 9

-

SfIiHBRn 1336

(2)

ÀO

ser0 exagero aiir-

29

de Agosto no Rio dejaneiro um

mor-se que os trópicos,

R - R

'

I L

Troiodo de Poz e Alionço entre as

no suo face brasileiro.

Uma

teia

de

r e l a ~ ó e ç [ ~ ] respectivas noções, depois rociifi-

represeniorom paro os codo em Lisboo a

15

de Novem-

portugueses umo formo bro desse ano. Poro olém das pro-

de paixão à primeira posições de reconhecimento e dos

visto e definitivo! Melhor do que ninguém, o poriuense

afirmações

de olionça. ficava estabelecido o garantia

Pero Voz de Cominha exprimiu esse momento de sedu- de que .Suo Mojestode Imperiol promefe não oceitor

cão inicio1 na suo Corio de achomenio, em

1500,

re- proposições de quaisquer colonios portuguezos poro se

ferindo-se de formo exuberante à terra e ao homem novo. reunirem oo imperio do Brozilx, salvaguordondo deste

Desde a i se desenvolveu umo feio de relações que che- modo os possessões

africanos

que, por vio do escravo-

gou proticomente aos nossos dios, marcando indelevel- iuro, tinham umo ligação comerciol mais íniima com o

mente o desenrolor da nosso história. N ã o esqueçamos Brosil. Garaniio-se oindo que os súbditos dos respecti-

as recomendoções do célebre diplomota

D.

Luís do vos poises seriam considerados como os de noção mois

Cunho, o inspirodor de Pombol. a o rei D. João

V

fovorecido, com os possuidores de bens de raiz o mon-

Convido Vosso Mojesiode a governar de cosios voliodos terem o posse

pacifico

de seus bens, sendo nomeoda uma

poro o Europo e de irenie poro o Américo com os olhos comissõo poro onolisor iodos os reclomoções dos con-

postos no Brosil. fiscoções e sequestros que existirom.

N õ o foi, pois. por acoso que surgiu o p c t o coloniol p m - bolino, nem que aconteceu o

fuga

do rei poro o Brosil. por ocosiõo dos invasões froncesos, oiitude que era ja

ideia corrente no Corte, mos por rozóes de ordem eco- nómico e geo-esirotégica. Por isso a oberturo dos portos

do Brosil 0s diversos noções em 1808/

10

representou

um autêntico dilúvio, oo nivel do reolidode mos também ao nivel dos representoçães, perdido o antigo regime de exclusivo merconiil. Mudorom de focio os condições de circuloçõo comercial e o inabilidade porlomentor dos primeiros tempos liberois fez o resto, opesor de D. Pe- dto, oindo regente avisar o poi em corto de 23.1.1822: C o m forço orrnodo é irnpossivel unir o Brosil o Poriugol, com o commercio e o mutuo

reciprocidade

o uni60

é

ter- to, porque o interesse pelo commercio e o brio pelo mu- tuo

reciprocidade

sõo as duos molos reois sobre que deve irobolhor o monorchio luso-brosílico..

Polavros vãs!

O

.grilo do Ipirongo. sucedia pouco de- pois (7.9.1822) e, após os orrufos iniciais. Portugal ira-

cavo

aquele

que foi o verdodeiromenie grande iroiodo

com o Brasil. Depois do Corto Potente de 13.5.1825

(3)

Reatadas as relações comerciais, naturalmente nunca mais se atingiu o nível de trocas antes verificado: a pra- ça de Lisboa, mais afectada, reage mais depressa e procuro diversificar as suas relações, surgindo propos-

tas de portafranco e de construção de novos xbrasis~ em

África; o Porto. que se ressente menos, dada a históri- co iramo familiar que envolvia os praças comerciais do Porto e as mais activas do Brasil. ficará prisioneiro du- ronte muito tempo da obsessão brasileira. um dos vérti- ces do sua actividade comercial, pois o outro estava no Inglaierra (com o vinho do Porto a que se veio juntar de- pois a exportação de godo].

A

solicitação

aos poderes de um iratado com o Brasil que criasse uma situação preferencial aos portugueses era uma aiitude permanente que ajuda o compreender algumas aposias politicas [como a cabralista, por exemplo) por parte dos grupos de pressão afecios aos comerciantes poriuenses. Trotado que nunca veio a concreiizar-se,

pois se O comércio do Porto com o Brosil represeniova

poro a Cidade mais de

20%

das exporioções (nomea-

damente em sectores que quase não exportavam poro

COXPA?iIilA

DE XATEGAÇÃO A YAPOR

BABIBURGO-BRAZILEIRS.

O vapor P ~ ~ I ~ O P O L I S espera-ro nm Lisboa p r o c e i l e n i ~ da Uambiirgo n o dia 29 de lilnio. <I'onde'snhir& dspois dn indispensnrwl ùemura

nnm o s iiorios do Pornambuco

.

Babio. o Ilio

he ~ a n c i ; o

PHECOS DAS PBSSSGEXS.

1

.'

clnssc 2.. clnrse 3 classe PERYAIDUCO 1 ligo00 8181100 33S100

RAIil.4 156g000 9YfiOOO 3SS100

1\10 DE JAKEInO 144$000 1 líS000 358100

Todus c s snrs. I,issngriros irm pnssngem d'squi pnrs Lirbon por =unia da corn[ianhio.

O ngenle tio Porlo G. R. D a i n l l ~ a rua Chhn

n.O 2 dar.$ iodos os erclsrrcimenior nesessa-

rios.

Os snrs. passsgeiros que quizerem ir por8

a Drnzil n'crlo inpor devam ertnr prompins pnrn embarcar pnrn Lirbun no dia 24 do corrcnis. Agencia no Porio 5 de Maio du 183.

(6331

AHUWCIO DE CARREIRA DE YAPOR

mais lado nenhum, como era o caso das manufacturos]. para o Brasil isso significava uma parte infima da sua

balanço comercial. Sem falarmos

de um difuso cmon-

roismo, onti-europeu que se opunha a qualquer trotado com países desta origem ou dos necessidades fiscais que tinham nas pauias alfandegários a solução.

Em Poriugal, mesmo os industriais, tradicionalmente tão avessos a trotados comerciais pelo abertura que pro- porcionavam a produtos estrangeiros manufaciurados, não hesiiavam, como nos revelo a imprensa de 1868:

=Os

comícios de indusfrioes, que no Porio e em lisboa

combotiom o poliiico dos irofodos de commercio. pe- diam que se celebrasse um iraiado com o Brozil. unico, que oo porecer d'elles, podia ser vaniajoso poro Poriu- gal~"'.

Em

19

16,

Alberto Oliveira, cõnsul geral de Portugal no

Brosil. embora reconhecendo que era muiio tarde para obter do Brasil concessães de tipo comercial. conside-

rava. coniudo, que =o que ainda possuimos é muiio vo-

lioso poro ser esquecido e

abandonado^.

pois éramos

na aliura os primeiros fornecedores de géneros destino-

dos à alimentação.

E,

olhando para dentro. apontava

como o grande obsióculo .que põe em grave risco o fu-

furo do nosso exporfoçõo

é

o corócier desorgonizodo

do produçõo nocionol, o que iodos reconhecem /alio de uniformidade e de boroiezo. e a feiçõo rudimeniar do nosso propogondo, que não tem aprendido bostanfe

com o exemplo das noções de produção onólogo ò nos-

sa., a que se somavam os elevados freies

mo ri ti mo^^^'.

Produção normalizado e caixeiros viaiantes era. em suma, o que nos faltava, podendo remontar esta última

falho

à

proibição pombolina dos comissários-volantes

[6.12.1755),

que desconsiderou o papel do vendedor

que países como a França e a Alemanha tão bem sa-

biam uiilizar nas finais do século, pondo as loios portu- guesos do Rio o vender os seus produtos!

O

acesso oo mercado brasileiro, pelo sua ompliiude e

potenciolidades, foi sempre um sonho poriuguês que sur. ge como alternoiiva quando os outros mercados não fun-

cionam ... Sonho a que não faltaram as propostas poro

o criação de uma comunidade luso-brosileiro. à imitoção

do britãnico, num movimento de aproximocão de ambos os lodos que valorizava o imagem de froternidode, quon-

do a verdade é que as relações entre brasileiros e por-

tugueses teve sempre acontecimentos de grande crispa- ção. desde os inúmeros motins contra os ditos egolegos* até às medidos discriminoiórias em que os obiectivos de

(4)
(5)

p

I'IIECIZ.~.~~~ ~ t ' u ~ n o rrintl~t tiaro Irir

p;t~a o t[in <te .tatttcirn

-

r i u c t c .

.&

I I ~ B ~ I dt. ialiidc. IIOIIC~I t u i l i ~ (>LI iwe. ~I~IJ

,

I 0 niiiios

.

tiúli c o l i i t u i l n , c qitr i I~CIS itl.r;,i~j,,s < 1 ' ~ 1 t n r n s n , O 1111.

,lcvt! ~~tfi;t~iqav;

-

, ~ O I C ~ I ~ sc q!kixt!r t t l i l i z:ir I;i!!c tio t n ~ . ~ o (1,: S. D o ~ n i ! ~ ~ " ~ 11: , L i , , iIn4 10 Ilolrns dii r i i r t i t l i i i ~ i r é R 1

>li, 1;,rxt,.. [ i :3.1.]

que se prefende iolher: não se confrobolonço esso volio- so imporloção com copifoes paro o esirongeiro, mois oin- do olem de110 numerosos copifoes em especie vem ougmen-

ior o desproporção enfre o expor~oção poro o Brozil, e o

imporioção d'oli.

A

proço do Porfo aonde semelhonies

capiioes em giro o fem prezervodo iolvez do suo compleio

follencio

é

provo do que ocabo de d'expor-se..

Pode. ossim, dizer-se que o descoberto do Brosil paro

os portugueses foi um fenómeno que, o nível

individual

não cessou de repelir-se ao longo dos tempos. Porticulai- mente poro os poriugueses do Noroeste, poro os [come dores de broa*, como Ihes chamo Orlondo Ribeiro, que estabelece uma relação estreito entre o sociedode do mi- lho e a emigração.

Pode ofirmar-se que o reolizoção pessool e colectiva de

uma porte dos portugueses passou pelo Brosil,

numa permanente viagem que não mudou de rumo mesmo quondo as condições se alteraram [caso da indepen- dência ou as campanhas para a colonização africana).

A

persistência neste destino não representa noturalrnen-

te uma questão de sentimento ou aventura. Já em

1675,

Duarte Ribeiro de Mocedo explicava que 7160 sai da sua pátria quem tem subsistência certa na própria", radi- cando num clima económico-social limitativo e expulsi- vo o acção colonizadora na primeiro fose da dióspora portuguesa. Mas a emigração para o Brasil, incluindo na sua fase colonial, foi muito mois do que um tropel de míseros, famintos ou vadios, não se oiusto o leituras de rniserabilisrno. Esta emigração insere-se profundomente na realidade como umo dos olternotivas de carócter mol- thusiano, numa perspeciivo de outo-regulação, poro os- segurar o manutenção e reprodução do sociedade. Sociedade esfabilizodo, que oiingiu um certo limiar de crescimento face o podrões de economia rurol, de que são provo:

- o minifúndio,

-

a policultura de regodio.

- o o110 densidade demográfica já nos inícios do sé-

culo

WIII,

olém de outros evidências, como os podróes de caso- mento tardio ou os doaçães, coma Formo de

herdeiros no transmissão de bens.

Asseguror o estabilidade desto sociedade. que não en- controva outros olternotivas de crescimento, implicavo direccionor poro o exterior a mãcde-obra excedeniá- rio:

- poro o vido urbana. reduzida a Lisboa e Porio, com

umo indvstriolização incipiente e o uma burocrocio frá- gil e pobre;

-

paro os migroçóes sozonois, num equilíbrio precário

e penoso;

-

poro os oficios. deambulondo em busco de merco-

do;

- poro o emigroção

Ou seio, implicovo [impor* como tão expressivomente dizem os testamentos, no típico discurso que explicitovo retrospeciivamenie o eslratégio do gestão fomiiiar.

Por isso emigrar não era essenciolmenie próprio do mi-

serável. mos sim do que possui olgum copitol [seio eco-

nómico. sociol ou culiurol). Porque emigror é sobretudo

prevenir o miséria, senii-Ia no horizonte e ter copocida- de de reacção. Poro posicionor-se no Brosil em rumo de sucesso implicovo ter meios de orrumoção, esior inseri- do em redes e/ou dispor de formoção [literório ou iécni- c01 requisitoda numa sociedode em crescimento como era a brasileiro

A

ido do pobre para o Brasil também aconteceu

é

cer-

to, sobretudo a partir da 2"etade do século

XIX,

mas

deveu-se a um coniunto de políticas de imigração por par- te do Brasil, na fose abolicionista. Pretendio-se, então, oirair mãodwbra europeio para as plantações e depois paro os fábricas e poro isso lançorom mão de diversos expedientes de oirocção:

- contiotos de locação de serviços [vulgo cengojo-

mentos~I:

- viogens grátis otrovés de subsídios a componhios de

navegação;

- o promoção subsidiodo da portido de fomilios.

Esie direccionamento da politico imigratório do Estodo

brosileiro é tão evidente que nos meodos do século pos-

sado, a Agéncia Central de

Colonização

recomendovo

(6)

que nunco ienhom esiodo em vilos ou cidades..

E

o por-

iir do décodo de

80

cenirou o seu interesse nas lamilios

pelo maior esiobilidode que o [peso. desios oferecio.

eviiondo as deserçòes frequentes.

E

nesta fase que o

emigroçõo olosiro o iodo o Pois de uma formo olarmon. ie, com o crise ogricolo, mercé do inexoróvel efeito ie. souro. com os preços ogricolos o boixorem drosiicamenie e os preços indusiriois o subirem. Mos esio emigração novo

nõo sucedeu ò onierior, 9 que seguio modelos iipicos do

fose colonizodoro. morcodo por umo gronde predominòn- cio de comercionies e oriilices. Possorom onies o coexistir duronte bostonie tempo, observondo.se em porolelo. Deve dizer-se iombém que esio emigroçõo de iipo iro- dicionol ero ainda soliciiodo pelo Brasil, mos informol-

mente.

A

*chomodo~ procedia do colónia portuguesa,

pariicularmenie do comércio, que estava proticomenie boi- conizodo pelos poriugueses, os quois soliciiavam coi- xeiros aos seus correspondenies d o Porio ou ocolhiom os

recomendod dos^.

Ero usuol os comercionies poriugue- ses só oceiiorem caixeiros poriugueses, indo mesmo pro- curo-10s oo desembarque, quondo nõo Ihes erom desiino- dos: mais cordoios. dovom o goroniio de coniinuidode e de bom negócio no fose d o reiirodo d o negocionie. iomondo o iresposse d o esiobelecimenio oirovés de pres-

tações regulares. Tro~o-se, pois. de um cornporiomenio

misto de exploroçào e de ouio-deleso, foce òs perrno.

nenies orneoços de ~nocionolizoçõo~, que ojudovo o

perpetuar o ligoçõo ò proço d o Porio.

Esio emigroção que se tornou mossivo desde o século

XVIII

obieciivowse em redes, hábitos e gronde informoçõo.

Só por si consiiiuiu um inceniivo o novos poriidas. num

processo circulor e persisienie. Mois do que isso, tornou o emigroçõo numo esiroiégio de rotina. generolizodo e

consensual.

assim se pôde ossisiir colmomenie ò por-

tido onuol de milhares de iovens rondando os 14 anos,

sem

qualquer

indignação, ou que o emigroçõo clondes-

tino oiingisse niveis ião elevodos.

O

Brasil não podio sur-

gir

como o Inferno, como preiendiom represenió-lo poli-

iicos e iiteroios onii.emigroção. Aos olhos do senso comum era o poroíso, ero o mais desejodo colem-económico~.

E

este quadro que impede o viogem inierno ião solici-

iodo desde os merconiilisios d o século

WII.

O

olhor poro

dentro, o conhecer e mobilizor os potenciolidodes in- ternos. que olguns publicisios e poliiicos [estes oirovés do legisloçõo) frequenlemenie ieniorom e nunco conse- guirom. Em porie porque eles próprios pouco fizerom

poro ironsformor O sociedode e criar outros formos de

i

Para Pernaiiibuco.

. ~ ' b r i g ~ i e DA>iiO. snhirh logo que

I

n p m n .leiu110 cor$%. der Ingnr, Cairo ainda Joan rrrrbe Kiiuardo r l -

dor Sanios & C.' , na P r a i a de Slitrgnir n.'

15 C. !I :?3$1

!

Para o Rio de Janeiro.

~- ~ -~

A gnlern AOR0TI.i. e a p i l i o Figoci-

redo ralir.cu#xl Lircvidailc. para ç a r p o.

pasrngciros nos. qunrr ullarrce ~ r c e l - li,nl<.s ci,mniniIos, [ ~ ~ c l i l - s c 110 escriplorin de

Piiilo d IIOL~J Largo i l e S. Joõo Suro n.' 2. {I :554]

I

Para- Santos.

c

---

Sahirq enm brevidade o hii211n 1.U-

ÇIT.&S~)~, capilbo diitanio tii>o>cs de

Aroojo, nacrlie cargn e nnisaa<!irur r - - - ~ m -~- ~ ~

para lncinr c o i i o caixa :B J . Pacl>a;!o

.

ou

eçrn o c-pitSo a bordo. il:f86]

Para o Rio

de

Janeirn.

.

.

-

.

.

-

.

,

SaliirS com mliiln liravidade o nn-

r o pnlndin MEIIICI.I.EÇ 1 . O cnpilbo .

Tliuti!ar 1giini:iu Fcrreirn .. rle .

-

C ? ~ v a l l i n .... . .~.

- -

I Pnra carga B pnssngriror l i n r l a . r r roo, Gcrnnr-

!

do Jusd Uochnilo, rua du S. Crispini .ri.' 19,.

i 4 %R:,\

!

,.---i

Para o Rio de Janeiro.

1

A borra

-

110I:flA -de que cnpi-'

15,t Slanocl JosB dii S i l v o C n r . sn- liir6 com brcridmlc por l e r I l n r l o do seu cirr<pcliet,iu proiiililii , rret!bc i.nriagrirus

a parar o'rrlo o u !i'nqlit,lln, por3 nr <(ilni?s loiii

i cqininiiidns; iracin-r0 curti n clirn

)lane>rl Xlnrliits Pittiirr tia I ' r o p dc Corif8s A l -

Livrka n,V38.

Preciso-sc d'um snr. Cirurgiúo. [1:3DS]

Para o Maranhão.

A gnlers. AUHOn.4. cnpilhii T.oprs.

snitird imprcisti<~ei~i~rnie tio din 10

de Jatipiro, r o o iettipo

,

. n . n r r r i i i l i i r

,

.

. . .. . ., . . Pnra carga pnrr~gr!it.os linclo-sc enln Il,idi.igo

Anianio iir .Azcbedil, rua i I ' A l u i 8 i l a 11.'

,.

364.

[I.S'L]

.-

Para o Ilio

de

Jan'eiro.

Iiido por P~tiinnibuci, onda se dc-

niornri sO ?(i Iiuros. o norn Linrca >li-

K1.i i:iCLlZ. capiI3o Z d e r i n u Vr!tLu-

rn %liir S a f ~ l u s . snitc rom Lirevido~le. l r m e x e i -

Irnili,r co!~ii:udos c 1ri1~lii1~:cnlo pnra laussagei-

rctr qltc cuniiur [iorn ninlios ar purioi, e csrrrgn

;A nnia n

nii,

iic Jiitiriro.

crescimento que absorvessem o

população

excedeniò-

rio; em porie também porque a leiiuro d o senso comum sobre o emigroção não tem a carga patológica que eru- ditos e poder poliiico lhe oiribuiom; e, sobretudo, porque enire o Estado. o indivíduo e o família ha obieciivos de

(7)

focos de conflitualidade: o Estado prepara reformas e re suliodos de longo prazo, o indivíduo e o fomilio só vivem o curto prazo, o imediotismo do sobrevivéncio. A emigroção tradicional para o Brasil assentou. portonto, nesta duradoura e complexo teia de relações, onde emer- gem laços humanos e comerciais muiio estreitos, seporo-

dos openos pelo

d charco^.

expressão populor que des-

dramotiza o amplitude que o Atlõntico constituio, banolizondo a sua travessia. Emigração que permitiu con- tínuos descoberios. como os que resultaram do confronto com o realidade da economia-mundo em dinàmica o c e lerado. em permanente reordenoção. criando novos cen- tros e afastando paro o periferia anteriores protagonistas.

E

um pois colonizador como Portugal viu-se, de repen-

te. dependenie do sua ex-colónia, numa relaçõo tão es- treita que se pode desde logo classificá-lo como uma e c o nomia de subsidio. Se as remessas se tornaram numo solução indispensável poro o nossa balanço de pogo- mentos, não podemos esquecer o popel dos reiornados d o Brasil. cujo importõncia tem sido longomente des. prezada, tendo-se preferido mois obordá-10s pelo via do ironia literário. Estudos recentes sobre o retorno iêm mos-

irado não só o importãncia quantitativo / O oscilor pelos

40.50%

da corrente emigrotórial, como o qualitativa, pelo papel dinámico que estes individuos. de copitol hu- mano acrescido, pelo contocto com outras reolidodes e

pelo sabe~fazer adquirido, vieram o reolizor aindo em

Poriugol: se descermos aos estudos biogróficos, pora olém das compros e beneficiações dos bens rurois. vomos en- contrá-los sobretudo nos cidodes, onimondo o comércio interno e externo, participando frequentemente em inicia- tivas industriais, na banca, nos seguros, sem esquecermos a animação que conferiam as iniciaiivas de construção ci-

vil, aiudondo a moldar as

configurações

de muitas cida-

des e vilas de oitocentos, ou a função de filantropia que se obieciivou em múltiplas instituições de assistência e no apoio largamente generoso às misericórdias'"'.

Nesie contexto, se compreenderá, o desabafo de quem. no século passado. não gostava de ouvir chiconor sobre a emigração e os emigrantes, desabafo que vole o peno reler:

A emigraçõo é oindo o único recurso de que dispomos

pora olhrmor o nossa exisiencio como noçõo independenie. Coe no lurnu/o um porluguez que viveu poro engron. decer com o seu irobolho e com o seu tolenio o seu poiz noiol; mos não coe no olvido, porque o colonio dos que fugiram ergue oliivo rnonumenio. Jremulom oindo no mar

e nos portos, bandeiras ozues e broncas sobre o velo- me de borcos de longo curso, porque a colonia dos que fugiram, o estes dá carregamento e tripulação. Proclomo um imperador o separação d e duas nações; prendees, esireiiaas. confundeos a colónia dos que poriirom! Desenvolve-se o commercio dos nossas proços, olfirrno- -se o credito nocionol, levantam-se cidodes nos ploni- cies ojordinodas do provincio d o norie, ougrneniom os cosos boncorios, erguem-se luxuosos hoieis nos principois cidodes, porque os emigrados possam uma vida inieiro o roubar a o solo d o Brozil iudo o que podem poro dor

à suo poirio iudo que lem.

Ha

muiio que por ohi andam os sobios a inierrogor os

esioiisiicos poro descobrir onde está o sede d o vido

d'esie desgroçodo poiz!

E

o indusirio?

E

o ogriculiuro?

São os ories?

E

o commercio?

Nõo: é o emigroçòo! opesor dos lebres que fulminom?

Apesar d'ellos, porque é dihcil disiinguir enire o clima que

maio e o clima que oirophio. -

O

moo que oiroe não

pode ser inferior o o bom que repelle"'.

Umo longo leio de relações, com profundo espessura

histórico, ligo o Porto, e, de um modo ge-

rol, o Norte de Portugal ao Brasil.

E

este JORGE

não será um património histórico a recu. FERNANDES

peror e o desenvolver? ALVES '

(1) Artigo no âmbito do proiecio 'Esiruturos Sócio-Economicos e

Industrialização no Norte de Poriugol (secs. XIX e

XXI'.

poiroci-

nado pela JNICT.

O presente texto, que serviu de bose a uma palestra proferido

em Fafe. em 26.04.1996. iern como principal suporie de in-

vestigoçóo o meu livro 'Os

Brasileiros

-

Emigioção e Retorno

no Porto Oitocenlisia~. Poiio. 1994. pora o quol remeto todos os afirmações agora não documeniodos

(2) D. G. Nogueira Soares. ,Trotodo de Commeicio enire

Po.

iugal e o Brozi!~. in A Americo. janeiro de i868 p 9

(3) In Preiocto oo Inquenio poro o Exponsão do Comercio Por. :ugu$s no Brosii organizodo peio Cãrnoio Porlugbeso de Cornhr-

cio e IndUsw~o do R80 de Joneiro. Porto, 19 i 6

(4) Nõo se esqueço o peso dos ~brosileiros. no propiia Asso

c~açõo Comercial do Porio, sempre presente. mos poriiculo:.

men:e dominonie nos meodos da décodo de 70 do secvio pos-

sado. sob o direcção do Conde de Silva Monieiro. um dos mais

8niluenles ~biosileiros* de reiofno no seu lempo.

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