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Relatório contribuição ao estudo do papel do enfermeiro na atenção primária de saúde : análise de experiência

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(1)

uN1vERs1oAoE FEDERAL DE sARTA.cAIARrNA cENTRo DE c1ENc1A DA sAUnE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM' VIII UNTDADE_CURRICULAR. ‹-‹ Nlmam-Tcc UFSC ENF 005 -.-‹ af Ange a M ¢« â-› àa _... Ba «J Au or bu'ção ao estudo -‹ .›-‹ 4_› 2lOI`OCOl'lI` 4.; -â Tuo:Re 4.:

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CCSM TCC UFSC ENF 0015 Ex. Ac 239252 972523025 _ SC BSCCSM CCSM LL Ex. U RELATÓRIO

Eournxaumçmw Ao Esruoo no RRPELE no EmFERnE1Ro um Areução PRINRRIA 2nE SAObEz ( RnÃLIsE uE uun ExPERrEuc1R)

Por

ÀAN6ELA`flARIA BLATT A1una

da

VIII U.C.

orientadora: Enf.Rr¢fas1LvIA LUCIA FERREIRA Supervisora: Enf. LEDA TURCATEL

(2)

Aqnadecímentosz ,

_ A atendente Neusa.DÍas~e.funcÍonãpÍos do Departamento de saüde

da COOPERALFA que contríhuípamndíneta ou indiretamente para a ng

alízaçao deste projeto.- ' `

- Ao Dn. A1berto Gomes Llanos 'mëdíço do posto que acompanhou o

desenvolvimento do.estãgÍO e sempre teve paiavras de estímulo. -A Enf.Lèda tuncatel; supenvisora deste projeto e as demais en- fermeiras do Departamento de Saüde da COOPERALFA que deu-nos

sempne muito apoio. _

'

- A Enf. e Pnofa Sálvia Lücíê Fenneíra ontentadopa deste pnojeto

pe1a sua dedicação e apoio durante todas as fases do desenvolvi*

. ‹ . - . .

mento do projeto me orientando e oo1aborando na execução do mesmo. -A comunidade de Manechal Bonmann, pe10 seu apofo dunante a nea-

lização deste projeto e que a amizade a a coopenaçäoedesta comuni

.. ¬ . . .. .. _. _\ _

dade cnâgp cada vez mais para que juntos'a1Çaneem` o seus objeti-

vos comuns. -

' *

'

I -

-A toda a minha família-Q flêmâís amigos que dtneta ou Tfldffêfiëmâfl? te colaoonamipana que eu'conc1u%sse'a etapa fina1 da minfiaívida acadêmica; ' '

V

(3)

-O PAPEL” DO TRABALHADOR QUE OPTOU PELA MUDANÇA NAO;PODE SER*í .OUTRO

SE NÃO O DE ATUAR

E REFEETIR COM INDIVÍDUOS COM.QUEM TRABALHA

PARA CONSCIENTIZAR-SE JUNTAMENTE COM ELES DAS REAIS DIFICULDADES DA SUA COMUNIDADE

'

(4)

- AÊENÃBÊQ

1- ¢ z . ú . . o o ¢ u ú 1 ‹‹‹‹A¢‹‹onn‹ n ‹ c o . uu' ¢ ¢ o ‹ o ¢ . . . ¢ ¢ eco] 2-ASSISTÉNCTA DE ENFERMAGEM A-MULHER NO PERTODO GRAVIDO- U 1

PUERPERAL.; . . . . . . . .;.. . . . . . . . . ... . . . . .J . . . . . ..O3

A) MAPEAM£Nro £ cAoAsTRAM£NTo.;.... . . . . ..o3

B) FORMAÇÃO DO GRUPO DE GESTANTES...¬ . . . . . . . . . . . . . ..O4

6) PRE"`NAT;.AL¢on~n‹-Qaunooqcnc Q o ú ú ‹ ~ ú u nov n o n ‹ ¢oo8 3-ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA DE O-2 ANOS . . . . . . . ..09 A)cAoAsTRAM5NTo . . . . ..A . . . ` . . . . . . . . . . . ..oa B)coNsuLTA og ÇNFERMAGEM A cRrANçA .... . . . . .-..¿¿..oa 4-Arguormçuro A DEMANDO AXPQNTÃNEA Do Posro ug SAUDE . . . . ..15 RESUL1-ADOs`o\Qo‹ç‹Qc~‹ Q o n Q Q Q Q o v o o ‹ c c o n o ‹¡'n.qo23 6"'CONCLUSÛo¢.¢o¢`‹u¢..¡qøu‹øoq‹‹‹|\ qq o v Q ‹ o ‹ ¢ o z . o ¢ . u ‹ u Q o Q -ú30

7-RECQMENDAÇUES . . . . . ... . . . . ... . . . . . . . ..31 8-BIBLIOGRAFIA . . . . . . . ... . . . . . .... . . . . . . . . ..33

(5)

" UI _

l.INTRODU§Ã0

. 0 presente relatõrio traz os resultados do desem-

volvimento do projeto .--CQNTRIBUIÇÃO Ao Esiuoo Do PAPEL no ENFEg MErRo EM ATENÇÃO'PRIMÃR1~AznE;:ê§-AUDE:('A'NÃL1@sE¬:DEi':u~MA.E×PERIENcIA).

hfifilizado na VIII unidade curricular do curso de graduação em en fermagem da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC).

Oxreferido projeto tinha como objetivo geral con-

~ hn

tribuir para o estudo do papel do enfermeiro em atençao primaria de saüde(APS), aqpartifi das bibliografias existentes e atraves da implementação de um programa Materno-Infantil em um posto de

zona rural. V

~ O estãgio foi realizado no periodo compreendido en tre 23/09/85 ã 23/ll/85, totalizando 220 horas curriculares e l70

horas extracurriculares, abrangendo os turnos matutino e vesper

tino. _ se

Durante o estãgio, atuamos no posto de saude da Cooperativa Regional Alfa no ditrito de Marechal Bormann em Cha pecö;

'

A escolha de contribuição para a definição do pa-

pel do enfermeiro vêm em decorrência do momento histõrico que es

tã passando a enfermagem e principalmente, o curso de graduação da UFSC, onde esta se fazendo uma avaliação dp seu curriculo.Es

ta 'avaliação pressupõe a discussão do papel do enfermeiro pa-

ra que se possa fazer as mudanças necessarias, não esquecendo que a mudança de um curriculo provoca mudanças no exercicio pro fissional e na estruturação dos serviços de saude e vice-versa.

UL

I

W

s

` A

ç A preocupaçao com a redefiniçao do papel do enfer

meiro ë um fato mundial, principalmente nesta segunda metade do sëculo surgindo assim vãrios estudos sobre as funções de

(6)

enfer-meiro.(3);

__ A função de um profissional se explica por :meio

das atividades que ele desenvolve. Assim o que importa não ë o

que ele sabe, ensina ou delega, o que importa e o que ele faz.

(3). z

V

. No Seminãrio sobre.Novas Dimensões do Papel do

Enfermeiro(8), (3), ficou definido que: qualquer papel na ãrea

da saüde E resultante de uma complexa inter-relação entre as recomendações e as rexpectativas das associações profissionais e dos orgaõs empregadQÇe&eúdõS'expectativas da pessoa que def sempenha;`Í*.

-'

_ .~

0 presente relatõrio compoe-se das seguintes par, tes: Assisfëncia de enfermagem ã mulher no periodo grãvido-puer

peral; assistência ã criança de 0-2 anose atendimento E demanda

.-

do posto de saudea Posteriormente, apresentaremos a anãlise dos

resultados frente ao referencial teõrico, conclusão e recomenda

(7)

2.gssIsr§ucrA oe ÇNFÇRMAGEM R MuLneR No Pçalooq

_ GRAVIDO-PUERFERAL.

A)-MAP£AM§Nio E cAoAsiRAM;NTo:

. _

K

A etapa inicial para o desenvolvimento do trabalho

foi o mapeamento do bairro e o cadastramento de gestantes e cri- anças de 0-2 anos. Foi feita aplicação de um questionãrio( anexo

I) durante as visitas domiciliares onde se pretendia identificar

alëm dos dados acima a situação söcio-econômica, nümero de 'ges-

tantes e se faziam ou não prë-natal. Em relação ãs crianças foi identificado o nümero, idade e estado vacinal das mesmas¿

_ 0 mapeamento da ãrea foi feito concomitante äs vi-

sitas domiciliares. A duração deste trabalho totalizou :treze

dias. .

TABELA N9 T:

Distribuição do nümero de gestantes e crianças por rua do Distri to de Marechal Bormann, e o nümero de mulheres que jã realizavam prë-natal. z

RUAS R9 de n9 de gestantes que n9 de GESTANTES faziam prë-natal CRIANÇAS

ALFONSO SCHEFFER 09 O7 23 xv DE Nov5MBRo - - os NENE BERNARDINO OT OI O2 Q ANTONIO SCHIMTZ 02 02 O3 JOÃO SEBASTIAO OT - O2 BR 480 O3 O2 O4

JOÃO TEIXEIRA DUTRA O2 OI O6

GREGDRIO DE MATOS OI - O7

JOÃO VICENTE COSTA 03.' O3 T6

JOÃO ANTUNES DE ALMEIDA ~ -

_ O3

(8)

Esta etapa do trabalho foi de vital importância para o desenvolvimento da proposta, pois permitiu o conhecimenc

to'darealidade local alëm de contribuir para um relacionamento mais efetivo com as familias.

A A elaboração do mapa do bairro (anexos II eIII )

nos permitiu identificar os limites das propriedades e avaliar

os problemas sociais advindos da posse e distribuição das ter-

Durante a sua elaboração houve participação .,de

algumas pessoas da comunidade para a criação dos simbolos reprg

sentativos da localidade: Achamos muito importante essa troca Umêvez.que o mapa ficarã afixado no posto e gostariamos que as

.-

pessoas ao utiliza-lo se sentissem como co-participantes do mes

ÍTIO. _

B) FORMAÇÃO DO GRUPO DE GESTANTESi N -. 1! o. fi ., . '-

o inicio do estagio Ja havia um grupo formado.com quinze gestantes, com o objetivo de confeccionar o enxoval Ido

bebê; o material era fornecido pela prefeitura, sendo a instru-

' .- 4

.

tora a funcionaria do correio, a prefeitura havia dito que have

ria palestras, no entanto não havia quem ministrasse as mesmas.

.-

Na primeira semana de estagio iniciamos contato com o grupo e nos propusemos a discutir assuntos do seu interes

se; A partir deste contato iniciamos a divulgação durante o ca

dastramento aumentando assim o nümero.de participantes para vin

te e cinco mulheres.

A primeira reunião do grupo ocorreu dia 25/09/85, onde apõs apresentação para o grupo discutimos sobre a importãn

cia do prë-natal. `

»

. Tambëm foi feito o levantamento dos sequintes as

suntos que as gestantes gostariam de discutir:

-Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino; -Como ocorre a -Gravidez e a fecundação

aDesenvolvimento‹fetal. -Evoluçã@,da gravidez -Mecanismo de parto

-Mëtodos.anticoncepcionais -Aleitamento Materno

(9)

-Alimentaçao ate l9ano de vida"

-Cuidados com recëm-nascidos.

o."`

A segunda reuniao realizou-se no dia 02/l0/85 com

a participaçaö de dezessete gestantes e quatro nutrizes com durç

~\

raçao de uma hora. Foi discutido sobre anatomia e fisiologia do

aparelho reprodutor feminino; como ocorre a fecundação; o que ë

gravidez, como.saber que estã grãvida (sinais e sintomas); des-`

confortos comuns da gravidez e as medidas apropriadas para estes

disturbios. *

"

_ Para esta palestra foi utilizado cartazes e folhe

tos explicativos.Nesta primeira reunião as gestantes permanecer ram muito caladas, mas quando passou para a definição do que ë

gravidez, como saber que estã gravida, elas passaram a colocar

as suas experiências eia reunião ficou mais descontraida.

A terceira reunião do grupo realizou-se dia 07/10/

4-

85 com duração de uma hora Q dez minutos com a participacao Íde

treze gestantes e quatro nutñzes, foi discutido sobre o desenvql

vimento fetal e mecanismo de parto. Para estã palestra foi utili zado cartazes e figuras ilustrativas. Foi apresentado de maneira

bem simples o desenvolvimento fetal por semanas e os sinais H e na

sintomas provãveis de parto:-Despreendimento do tampao mucoso

- . -Sangramentoi - ‹~\ -Contraçoes uterinas- r -Rompimento da bolsa. "

Foi explicado sobre o tipo de respiração durante as contrações e a movimentação necessãria para facilitar a dila

tação.do colo. '

_

_

`

4

O parto foi demonstrado atraves de desenhos,expli cando as vãrias fases,

«À l-Encaixamento ou insinuaçao. 2-Descida. _ 3-Rotação interna da 4-Despreendimento da da 6-Despreendimento do ...Ç 5-Rotaçao externa » Tambëm cabeça. cabeça.

cabeça e interna dos ombros.

corpo. _

` ç

foi discutido sobre os periodos do traba -

lho de parto:A-Dilatação ou Primeiro Periodo. ' `

. B-Expulsao ou Segundo Periodo.

(10)

‹¬

Foi enfatizado muito sobre a importancia de um

~

bom parto para maior segurança do binômio mae-Filho, e que em

caso de parto domiciliar era necessärio deixar todo material pre parado e contactuar com uma pessoa capaz. -

'

`¬M A quarta reuniãmdo grupo realizou-se no dia l6/l0

com quinze gestante, neste dia houve atendimento do mëdico daf

prefeitura onde foram atendidas mais ou menos dez gestantes em menos de vinte minutos. Foi discutido sobre este tipo de atendi mento em as opiniões foram unânimes em dizer que este tipo de

atendimento em que o mëdico não olha para a pessoa enquanto es-

._ .4 «_

ta atendendo nao adianta, sendo preferivel que nao o faça.

--A quinta reunião realizou-se dia 23/10/85/ com a participaçao de treze gestantes e quatro nutrizes com duraçao¿

de uma hora e dez minutos, cuja a pauta da reunião foi aleita -

mento materno; o tema foi abordado atraves de um teatro que de-

` '

ea

pois foi amplamente discutido permitindo que as maes colocassem as suas experiências. Dentro do tema aleitamento materno os as- suntos mais discutidos foram:

-Mastite, fissura e engurgitamento mamãrio. «Q

-Relação Mae e filho A

'

-Vantagens do aleitamento para.a mãe e para o bebê

-diferenças entre o leite natural e o artificial

-Alimentaçao da nutrizi

_

-0 que e o colostro.

A sexta reunião do grupo realizou-se dia 30/10/85

A.

com duração de uma hora e quinze minutos com a participaçao de

dezeseis gestantes. A pauta da reunião foi sobre alimentaçao no primeiro ano de vida. 0 tema foi exposto atravës de teatro e cartazes.”

_ Q

Apos o teatro foi demonstrado os tres grupos de

Q-.. '

~ ~

alimentos, os que protegem, os que dao energia, e os que `.dao

~'\

força e teve uma discussão ampla sobref a alimentaçao no. pri-j

meiro ano de vida, que tipos de alimentos introduzir e qual a .-

epoca certa. .

A sëtima reunião do grupo realizou-se dia 06/ll/

I

I'-A

85 com a participação de quatorze gestantes com duraçao de uma hora, onde foi discutido sobre cuidados com o recëm nascido, e

cuiddos imediatos apos o nascimento.

A

(11)

.`

Foi explicado o banho do bebe ainda com coto umbi

lical e sem coto umbilical com demonstração prãtica de um banho em uma criança de um mês pela acadêmica.

'

~

_ Foi enfatizado sobre a importancia da limpeza dos

genitais e de como fazer o curativo umbilical.

A oitava reunião do grupo de gestantes realizou-se

01

dia l3/ll/85 com a participaçao de quatorze gestantes e a pauta

` 'M -¬ '

da reuniao foi sobre metodos anticoncepcionais mais conhecidos das mulheres presentes,-através de cartazes ilustrativos e _ o

jontex. Eoram discutidos os sequintes mëtodos: šMëtodo de billings ou muco cervical_-

jTabelinha ou ogino-knaus `

-Temperatura basal .~

-Coito interrompido -

g

_

-Preservativo condon ou camisa de Vênus -Pilula anticoncepcionaiso

-Jaqueadura -Vasectomia.

AVALIAÇÃO:

As dificuldades foram muitas pois para que as pa- lestras tivessem efeito era necessärio uma boa dinãmica e isto

.exigia desempenho nosso, alëm das dificuldade$.como a falta de

material.

_

0 grupo por ser de população rural e de baixo ni~.

vel socio¬econ6mico e cultural sentia vergonha ou não estava a- costumado a colocar as suas dividas para o grupo, o que dificul

'tava_o crescimento do mesmo.

Percebemos que apesar do objetivo primeiro deste grupo ter sido a confecção do enxoval, as palestras foram mui- to elogiadas.

Hã perspectivas de que o grupo continue se reu.+ nindo devido ao programa de distribuiçaö de alimentos, que ini ciarã no mês de novembro no distrito de Marechal Bormann onde

(12)

c) 5i¡;Nn=1:M,gN.To› PRE.-~N.A'TAL-ze» l

V

vv

Ãs_ gestantes que procuravam o posto, eram feitas

consultas de enfermagem totalizando l2(doze) consultas de pprëf natal usando o roteiro de consulta (anexo IV ).

Foram feitos três encaminhamento dois ao hospital e um ao mëdico do posto, uma paciente em peFiodo.de dilatação e a outra com aborto . . retido. . . O encaminhamento ~_. ao mëdico do posto foi de uma paciente oominfeogãmurinãria resistente ãttratamento caseiro. ‹

V

Durante as consultas de enfermagem foram encontra

das as seguintes patologias e disturbios comuns da gravidez: lom

balgia, asia, vômitos, ansiedade, dor no baixo ventre, tontura,z näuseas, varizes, enjoö, dor . , de caõeça, estado gripal, infecção . . |

urinãria, leucorrëia, dilatação uterina e aborto retido.

Tambëm foram realizadas 6(seis) consultas de magem~ã pacientes em puerpërio onde era feito avaliação do

‹~.

do geral e dadas orientaçoes quanto a aleitamento materno,

dos com as mamas, cuidados com o recem nascidos, higiene e

COHCGPÇÂO. '

enfer estaà cuida anti-

Durante a consulta de enfermagem, se tentou sempre

.¬ A

uma.relaçao sujeito/sujeito tentando diminuir a distancia exis~

tente entre a enfermeiro e o paciente para que possibilitasse o

enfermeiro conhecer melhor o individuo, e identificar seus pro~

blemas e recomendar o tratamento especifico äs suas necessidades

afetadas.. H '

No atendimento E gestantes tamhëm sentimos dificul

dades de ordem tëcnicas como na execução do exame obstëtrico.

i

Quanto aos disturbios apresentados na gravidez era

~ ~

feita avaliaçao e_onientaçoes especificas estimulando as medidas .-

caseiras como o uso de cnas.

Somente foi usado medicamentos quanto jä havia es- gotado as tentativas caseiras como por exemplo em caso de vômi- tos abundantes era usado a metroclorpramida.

(13)

Q$SI$TÇNCIA'DÇ ÇNFÇRMAGEM A CRIANÇA DE O-2 ANOS

A) cAoAsTRAM5NToz

>0 cadastramento realizou-se nas trës primeiras se-

.-n

manas de estagio e Ja foi descrito anteriormante no capitulo re~ ferente a assistência materna. `

-

Com relaçao ä criança o cadastramento objetivava i

i A 4

dentificar os sequintes dados: Condiçöes socio-economicas, numeë

ro de crianças de O-2 anos e o estado vacianal das mesmas. .

É) coNsuLiA og gNF£RMAeEM Ã pR1ANçAz

A

A consulta de enfermagem era realizada sequindo,o roteiro (anexo ÍV ) e a avaliaçao do crescimento e desenvolvimen

to neuro psico-motor era feito segundo gesell. _

0 acompanhamento do crescimento e desenvolvimento

feito atravës da consulta de enfermagem se caracteriza como uma metodologia assistëncial simples aceitavel culturalmente, econ§ mica, nao traumatica e que propicia identificaçao oportuna d de

crianças doentes ou com risco de adoecerem. Favorece interven -

çöes precoces e possibilita a alocação maior de recursos assis-

tenciais para grupos de crianças mais vulnerãveis.(6).

Observou-se que as crianças com menos de seis me- ses de idade alimentadas unicamente com leite materno apresenta vam boa evoluçao no desenvolvimento neuro psico-motor. Ao passo que crianças com idade superior a seis meses apesar de continua

rem mamando no seio, começam a apresentar baixo peso e atrašo

principalmente no desenvolvimento motor.

'

Era comum as crianças começarem.a engatinhar com onze meses e dar os primeiros passos com um ano e seis meses,

4 ._ v- _

alem de nessa epoca ja começarem a apresentar uma parada e ate

regressão de crescimento. Este fato ë explicavel pois enquanto a criança não precisa de alimêntos adicionais, o leite materno ë suficiente para suprir suas necessidades, porema partir do mg

(14)

mento em que a mãe tem que passar a oferecer outros alimentos ul

4

e obrigada a fazer o desmame devido a outra gravidez começa a

ocorrer casos de desnutrição.

¢- o I ø

I

, Este quadro traz muitas duvidas e angustias

~~ ao

profissinal de saude que se sente impotente frente a situação ¡

pois fica dificil elaborar um plano de tratamento se a criança

~

.nao tem o esencial que E 0 alimento, ficando muito dificil melao nar as condições de vida e nutrição.desta população. '

»

Durante o periodo de estãgio foram realizadas 82 (oitenta e duas) consultas de enfermagem E crianças de acordo com a-tabela abaixo..

'

TABELA N9.2:

...--ii..-__.-1-í_.

na

Distribuiçao e percentagem de crianças submetidas a consulta de

enfermagem segundo a faixa etãria, no posto de saüde_de Marechal Bormann Chapecõ¬SC; setembro-novembro de l985. i

~ ENFERMAGEM' E PERCENTAGEM(%) 0

---4

l2meses .' 58 _ 70,73

13l›--I

24~me-ses * 24 29,27 TOTAL ~82, 100,00

« Obãerva-Se segundo esta tabela que

o maior percen

tual ocorreu na faixa etaria de izero a doze meses com 70,73%.

V Os problemas de saüde detectados durante as consul

tas de enfermagem estão discrfiminadas na tabela a sequir e noá

quadro subsequente. _

(15)

TABELA N9 3: .

Distríbuiçaö dos problemas de saüde detectados nas consultas de enfermagem E crianças de 0-2 anos no posto de saude de Marechal Bormann, Chapecõ-SC, setembro-novembro de l985. -

PROBLEMAS DE SAUDE. “

FREQUENCIA

-PROBLEMAS RESPIRATURIOS(dor de_ouvído,

«4

dor de.garganta, nariz com secreçao e

estado grfpal),

.

-

V

44 +PPoBLtMAs neRMAToLüercoS(âftâ, âacézso, A

0-\

cobreiro, ínfecçao de pele, dermatite de 32

fralda, Ímpetígo, escabíose, berne, der- matite'seborrëíca do couro cabeludo).

-PRosLEMAs no APARELHo Drezrrvo (fiiarwë- 29o A

ía; verminose, cölíca intestinal).

-PROBLEMAS DE NuTRIçAo¢(desnutríçäoL~ ~~ 10 ' _; I' '› '_ . M... ‹' .. L _ '. .' .« .._. " af, .‹ 4-we - - `..._,n-..` -..*z" \ ‹,;›3'v'\.` *- -.‹-z. › ¡

GUTROS PROBLEMAS (queimadura, edema, conf 07 '

juntívite e infecção do coto umhflicall. .

TOTAL . 122

na

QuAngo NPS1

Percentual de problemas-de saüde detectaddsúnas consultas 1 de

enfermagem ã.crÍanças de 0-2 anos no posto de Marechal Bormann

4

Chapeco-SC, setembro«n0vembro de l985. p

T

I S l

T1Pos DE PROBLPMAS De SAUDg‹¿ 1 ¿p _¿_ p ,

Q

à Q;

-PRQBLEMAS oERMAToLöe1coS Í T _ -PRoaLEMAs PESPIRATÕRIOS `l ¶~ l -PRoaLgMAs Do APARtLHo nr-

MJ

egsrrvo -PRoBLtMAS DE NUTRIÇÃO A -ourgos PROBLEMAS ' _ _ › ' 1 lb 7| 40 \ ' I

(16)

.-\ ._

fr' Os pnoblemas de saüde que mais detectamos nas con

sultas de enfermagem foram as afecçãoes do aparelho respiratõrio (36;D7%) problemas dermatol8gicos( 26,Q2%) problemas do aparelho çdigestivo C23É»77%). As condutas para estes atendimentos serão 'descritas posteriormente quando falarmos sobre a demanda expon-

.-.

tanea do posto de saüde. i

`

um outro grupo de problemas que mais ocorreu foi ligado ã nutrição representando 03,26% dos atendimentos.

_. 'Das oitenta e duas (82) consultas de enfermagem .

realizadas foi encaminhado trës casos ao mëdico do posto, .que .-

foram duas crianças com problemas respiratorios que evoluiram para pneumonia e broncopneumonia, alëm de uma criança com edema generalizado.

c)PRoeRAMA DE vAc1NAçÃoz A

.

s 0 programa de vacinaçaõ foi implantado no posto

uma semana antes do inicio do estãgio, por isso na fase de ca -

dastramento de gestantes e crianças foram utilizados estes cone

tatos individuais para fazer a divulgação do programa. Era fei-

to orientações para as mães quanto a importância da carteira de vacinação, os tipos de vacinas que as crianças precisam receber atë completar o esquema, que tipos de doenças são preveniveis e a necessidade de.avisar o posto caso alguma criança apresente

doenças transmissíveis. Ao mesmo tempo era encaminhado ao posto

a criança que estava com o esquema de vacinação atrazado.

‹¬

0 dia de vacinaçao ficou marcado para todas f as

‹~‹ ._ .n

quintas feiras e a divulgaçao era feita pelo radio no horario de avisos do Departamento de Saüde da cooperalfa e atravës de

d ` ¢¬ ø- ev

contatos in ividuais. Apos esta divulgaçao aumentou bastante o .Q

numero de pessoas que procuramam ¡o posto.

_

~ `Nas

tabelas a seguir demonstraremos o nümero de

doses aplicadas nos meses de setemãro, outubro e novemñro e o

(17)

_ TABELA N9 4:

Demonstração do nv e o tipo de vacinas aplicadas no posto de sag de de Marechal Bormann, Chapecö -SC, nos meses de setembro, outg bro e novembro de l985

DOSES

VACINAS 19 29 39 R dose unica Total

DPT SABIN ' A SARAMPO - ANATOX-TETANICO 17 06 O3 io is O8 15 O9 - O6 - - -O5 _ «- TOTAL _ TABELA No sz ~

Demonstraçao do estado vacinal das crianças de O-2 anos p r rua

no inicio e no final do estagio.

_

ESTADO VACINAL Estado vacinal no Estado vacinal no

'

inicio do estãgio final do estãgio RUAS ~ No Prazo [Atrasado ALFonso scH;FFER xv DE NovEMBRo BR--480 NENÉ BERNARDINO ANiõNIO scHIMiz JOAU SEBASTIÃO

JOÃO TEIXEIRA DUTRA' GREGORIO DE MATOS JOÃO VICENTE COSTA

JOAO ANTUNES DE ALMEIDA OUTRAS LOCALIDADES iõ oz os oi oi oi os os oõ os oi _oi oi oi oz oi oaa oz io v O7 OT O1 O2 O2 O3 TO O3 25 ioiAL * 41 28 54

(18)

- Afipartir da tabela n9 4 percebe-se que ouve .uma

em

boa aceitação do programa de vacinação e que a divulgaçao gerou

bons resultados pois a maioria das crianças que estavam com o

esquema ..-vacinalfatraxado compareceu ao.posto alëm de vinte e

cinco crianças de localidades vizinhas. A '“« 1

AVALIAÇÃO: _ _

Não foi possivel sequir o esquema proposto na me- todologia onde as avaliações de crescimento e desenvolvimento

deveriam ser mensais atë um ano e bimensal de um ano a dois a-

nos, como o tempo de estãgio foi muito pequeno sõ oportunizou que duas crianças fizessem_avaliações mensaise _ , V

- 'Apesar de acreditar que o acompanhamento do cres-

cimento.e desenvolvimento possibilita a participaçao da mae e

da familia nos cuidados com a criança, e que ë uma õtima opor-

' ~ '

.-\ -v

tunidade para se fazer orientações para grupos de maes, isso nao

GA O

foi pgssivel pois elas vinham em horãrios distintos nao permi - tindo a formação de um grupoç Devido:a.este fato foi dado. mais

(19)

4. ATENDLMENIO .A .BEMANDA ExPonT_A|u~:A oo* Posto ' ma 'SAUME: V' ' - V

Foram realizadas consultas Êe procedimentos de en

fermagem, atendendo as pessoas que não faziam parte do programa Materno-Infantil,-sequindo sempre os princfpios da atençaõ pri- mãría de saüde, _

-

'

_

»

Na-tabela n9 6 e no quadro subsequente verifica -

se os prob1emas de saüde que;maís ocorreram nos meses de setem-

bro, outubro e novembro de 1985,Iatravës da rea1ização de Cento

e doze (112) consu1tassde enfermagem e trezentos e vinte procef

(20)

--7

_ TABELA N9 62

na

Distribuiçao dos problemas de šaüde detectados nas consultas de

enfermagem atendendo a demanda expontãnea do posto de saflde de Marechal Bormann, ChaPec3FSC,'Setemöro-novembro de 1985.

PROBLEMAS DE SAUDE FREQuÇNcrA

_ . W

-PROBLEMAS RESPIRATÕRIOSÇ gvfpe, dor de garganta, broncopneumonia. sinusite, dor de ouvido), A

V

`

,Vi .

-PROBLÇMAS DERMATOLDGICOS-Ç infecção de pele, cobreiro, escabiose, benne, picada de aranha, impetido, tandidiase oral, af

ta, abcesso). `

-PROBLEMAS D0 APARELHO~DIGESTIVO (diarf.Ê; rëia, cõlica intestinal, gastrite, dor de estômago, verminose.)

-OUIRAS PROBLEMAS( epilepsia, coqueluche, diabete, dor na coluna, abcesso dentãrio, inflamação ganglionar, entorse, conjunti vite, dor de cabeça, ansiedade). _

'

-PROBLÃMAS NO APARELHO GENITO URTNÃRIO(heƒ

,-

morragia menstrual, colica menstrual, anti concepção, leucorrëia, infecção urinãria).

44.' 22 18z 118 ll TOTAL DE PROBLEMAS `ll2

(21)

_ ¡ ¡ _

A

'

UABRO N9 2:

Percentual de problemas de saüde detectados nas consultas de en fermagem atendendo a demanda expontãnea do posto de Marechal Bor mann, Chapecã ~ SC, setemürofnovembro de 1985.

_ _

1

T1Pos.oE PRoBLEMAs DE sAUD£z -

.' ¡._›.A__.., .__ . ...¬.¿....V..,,V ‹‹ eo 4 ap í gb Q' ÍZ' - ‹‹ _ . .. . › _. .. , . « . 4._ ., _ -PROBLEMAS REs21RAToRros Ê ‹ . - -PRoBL£MAs u£RMATÓLÓarcos I ' '

-PRoBL;MAs no APARELHo o¿_

::::::::::::] eesirvo V -z l -ouTRos.PRoaLEMAs ' :::;::::::::1 -PnoaL£MAs no APARgLno eg, :::::::]

NITO-URINÃRIO. -' `

'~;.~.t*.›,z~..fz:'×-

A maior frequência E para o desenvolvimento .z de

tëcnicas de enfermagem, totalizando “trezentos e vinte (320) a-

tendimentos. ~‹

`

Estas tëcnicas compreendiam: verificação da pres-

são arterial, peso, temperatura, curativos, retirada de pontos, aplicação de injeção, sutura e drenagem. Apös cada procedimento

.

o paciente era informado do resultado e recebia.orientaçoes em

caso de düvidas; -~ »

_ '

Na realização dos procedimentos de enfermagem sem

pre se procurou que o paciente participasse efetivamente para

Ê

vítar o ritualismo e.ppocurando ver o paciente como um todo

on-.

de o paciente e um ser humano individual que tem dignidades e

direitos que devem ser respeitadas. Y

‹~\

'

z Com relaçao a curativo, retirada de pontos e su-

_

_*

turas, as condutas variavam pois dependia das condiçoes do feri

mento. A limpeza na sua maioria era feita com soro fisiolõgico, os antissëpticos mais usados eram alcoõl iodado, mercurio. Em

caso de ferida infectada era feito o uso de pomadas como neomi

(22)

-Asfwtwrflflnecessitavamde uma avaliação maior pois caso não fosse possivel fazer, era encaminhado para o pronto-

socorro .. de Chapeçö.^ãLSUtUR@Seramrealizada da sequinte maneira:

. r. _ .

Antissepsia, anestesia. antissepsia, sutura, curativo com -. ou

sem bandagem. H

-

Na administração de medicação por via parenteral, predominava a via intra-muscular sendo o medicamento mais usa-

do o benzetacil de 600.000 e ou l.200.000 U.I.

~

A segunda maior frequência coube ao grupo das a-

fecçöes respiratõrias com quarenta e quatro (44) ocorrências, o

clima frio que permaneceu ate o final do mês de outubro fez com que as pessoas permanecessem maior tempo em casa geralmente com precãrias condiçães de agasalho, o que favoreceu o aparecimento

de infecção.

As pessoas que procuravam o posto apresentavam na

sua maioria os sequintes sintomas: Febre, obstrução nasal, cori sa, estritor laringeo, tosse, rouquidão, otalgia, dor de cabeça,

\ ‹\

irritabilidade ou sonolência, inapetencia, dor de garganta. coNouTAz M

~

'

Hidratação com ãgua ou chã§;~jä utilizados como o

camomila, folha de laranja, limão, poejo, ou sucos de limão e

laranja. A

~ "

'ASS 500 ou l00mg em caso de febre ou de 6/6 horas

dependendo do estado do paciente. - »

..¢

'Gargarejo para adulto, com agua e sal, ou suco de

za. .- .-

limao sem açucar, cha de tansagem ou goiaba( a folha). Para cri

ança suco de limao com pouco açucar.

_ ..¬ ‹`

- Vaporizaçao

com trës folhas de eucalipto tres veë

zes ao dia. .

'

Solução fisiolõgica nasal( 0,9% ) 2 gotas três vg

zes ao dia. `

'

Vitamina C no caso da.familia não conseguir vita-

mina 6 natural, ou se a paciente estivesse grifiadahã muat5t@mp@_

# * Para a dor de ouvido: calor local com compressas.

(23)

AVALIAÇÃO:

. Do total de pacientes com problemas respiratörios

observamos que apenas dois retornaram com complicação (pneumo- nia e broncopneumonia).

na

A avaliaçao das condutas adotadas.torna-se dificil yfiävez que estes problemas.são auto-limitada;(ocorreñdocura ex-

' ` L

pontanea na maioria dos casos) complicando geralmente quando e- xiste deficiências nutricionais. s

A

'

O terceiro grupo de problemas que mais ocorreram

foram as dermatoses, com vinte e duas (22) ocorrências m;1entre

elas_impetigo, picada de aranha, infecçaö generalizada na pela

foi indicado a mesma conduta, ou seja banho de permanganato de

--v .-

potassio varias vezes ao dia e neomicina + bacitracina, apresent

tando otimos resultados.

'

A candidiase oral e aftas eram tratadas com Violet

ta de genciana ou bicarbonato de södio e evitar alimentos salga dos e ãcidos.

'

~

_ O cobreiro ou (herpes Zoster) como ë causado por

virus o tratamento com pomadas.ë contraindicado, por isso o tra tamento ficou a base de analgesia e observação.

_

- Neste caso tambëm foi respeitado

as culturas popu 1ãP€S.P6rmitindo a benzedura.

Para a escabiose o tratamento foi feito com ben- zoato de benzila puro parados adultos e diluido de l:2 para os

recëmlnascidos,lactentes' e crianças menores de 5 anos. Em caso

Q.. _ '

de infecçao secundaria era usado o permanganato de potãssio e

neomicina, associado ao benzoato de benzila.

An,-Qz ênfase maior era dada para as orientações

‹¬

como:-Cuidados com o remëdio, nao passar no rosto e couro cabe-

ludo. ›

-Passar o medicamento apõs o banho.

-As roupas de cama e uso pessoal devem ser lavadas separadamente e expostas ao sol quente ou passadas a ferro.

-Evitar contatos com outras pessoas durante o tratamento.

.¡¬,_ ‹`

Berne (Miiase Cutanea e Cavitãria) causada por lar

vas de mosca que se permanecer muito tempo ou seja mais de seis semanas, provoca `

uma inflamação furunculõide local com pruri' do e dor e as vezes infecção secundãria. '

(24)

O tratamento era feito com a obstrução do orifício

axtennocom vaselína pomada e depois retirada da larva, ou de ma-

\ .

neira caseira com uso de toucinñoä massa de paã, esparadrapo. Ca so ocoresse o furünculo tratava-se fazendo calor local com com- pressas quentes, ou emplastos caseiros com trigo mel e aipo, se

não regredisse era feito a drenagem. _

~

V

'

0 quarto grupo de problemas que mais ocorreram fg ram os do aparelho digestivo. com dezoito (l8) ocorrências, png dominando aodiarrëia aguda e as verminoses em decorrëncias das condições de saneamento do Distrito onde as fossas são a cëu a-

berto e os poços e fontes completamente desprotegidos.

› E

Os clientes com"diarrëia chegavam ao posto apre- sentando os sequintes'sintomaS; Vãrios episödios de fezes liqui das, anorexia, fraqueza e vomitos ocasionais.

' coNnuTAz ' . V › .

Reidratação.oral com soro caseiro ou reidratante oral, ãgua fervida e chã de goiaba(folha{.

.

_ Foram tambëm feitas ;as.sequintes orientações:

-Evitar comidas condimentadas e gordurosas e comer de preferên-

cia a papa de arroz ou sopa.

-Em caso de crianças permanecer com 0 leite materno. '

-Quanto ao uso de leite artificial úsã-lo diluido ao meio.

-Em caso de vômitos era usado a metrocloropramida e o difenoxi-

lato quando as fezes estavam com muco em grande guantidade ou

sangue. _

'

_

'H '

-Raramente era usado o anti-diarrëico QKAOPEC) somente em casos

que as pessoas não acreditavam no soro caseiro ou não faziam o

S'Ol"0 . .

AVALIAQÂO:

No primeiro mês de estãgio foi utilizado o soro ca

seiro(f3rmula da OMS 2 pois não havia o reidratante oral. A par-

‹-.

tir do mês de novembro foi feita a utilizaçao deste. Apesar de

«M ‹~«

nao se ter notado diferenças em relaçao aos resultados `(ambos apresentaram bons resultados de curall notamos que havia maior aceitação do soro reidratante pela conotação de " remëdio".

As verminoses existem num indice elevado, prova- velmente devido ao pequeno nümero de residências com ãgua enca-

(25)

Porëm› o tratamento foi feito apenas nas pessoas em que estavam apresentando apresentando queixas em decorrência das parasitoses como: anorexia. irritabilidade, disturbios ~

do

4`

sono, nauseas, vomitos ocasionais, disturbios do funcionamento ~

intestinal, dor abdominal, e frequentes diarrëias. Alëm de que-m

xas populares como?Manchas de pele"e "ranger dos dentes", ou es

tavam eliminando os parasitas pela boca ou anus.

z~~ coNouTAz ~

,

'

Neste casos era usado mebendazol na dosagem de 200 mg kg/dia em duas doses durante três dias. Este tratamento e efi;

caz para=a? ascaridiase, ancilostomiase, teniase, tricocefaliase

e oxiuriase. .

I

A ênfase era dada nas orientações onde era discutiã do como e porque o paciente estä com verminose, pois nao adianta

a eliminação do parasita do individuo e sim tratar o meio ambien 4

te para que eles tenham boas condições sanitarias e de moradia , -\

ou seja eliminaçao adequada do lixo, ãgua pura disponivel, desti no adequado das fezes; controle sanitãrio dos alimentos, alem das medidas_individuais como a lavagem das mãos, higiene corporalzz

4

diaria, uso de ãgua filtrada ou fervida e andar de calçados.

`

Sempre foi respeitado as culturas-populares para

o tratamento de vermes, Pêrmitindo ao paciente a benzedura ou

.-1

uso de chas caseiros se desejasse.

A

»

0 quinto grupo de problemas em termos de frequen

cia foi classificado como " outros problemas" com dezoito ocor

-` ,

rencias englobando os problemas de epilepsia, coqueluche, diabe te, dor na coluna, abcesso dentario, ingua, entorse, conjuntivi

.te, dor de cabeça e ansiedade, sendo que este ültimo ocorreu se'

te vezes.

O qudro do paciente ansioso com azia dor de est§ mago e dor de cabeça era frequente, fato explicãvel, pois a po

pulaçao era constituida na sua maioria por trabalhadores ,bra

. . '. _ “Lá l. ;

' '

;

çais, diaristas ou agregados sem instabilidade de emprego gaz-

nhando em mëdia quinze a vinte mil cruzeiros por dia ou por ar- roba na ëpoca da colheita da erva-mate. Alëm das precãrias con dições de habitação. i

A.

'

OS PâCÍ&flt€S procuravam o posto buscando alguëm

(26)

aluminio, mas na sua maioria era indicado apenas chãs como o bol

do, erva-cidreira, endro, funcho, hortelã, poejo, quebra-pedra_,

~

tansagem e orientaçao sobre a alimentação. '

_ Q sexto grupo em termos de frequência-foi os pro-

blemas do aparelho-genitoéurinärio. Os problemas ocorridos duran te o ciclo menstrual como a cõlica foram tratados a base de chãs

como: canela moida, tansagem e louro. Jã em caso de hemorragia menstrual foi indicado voltar a tomar o anticoncepcional, pois a

paciente jã estava entrando na menopausa,: tambëm foi indicado o

retorno para uma consulta mëdica. '

"ln

`

As leucorreias foram tratadas com nistatina pomada ou metronidazol oral parapa paciente e o companheiro durante dez

dias. Foi dada Ênfase maior nas orientação de1educação_para'e a

saüde comoznl '

_

.

_

-Nao manter relaçao sexual durante o tratamentoz

~Banho diãrio. _ ao

ç H;

i

_W

'

-Toalha_e roupas intimas ser de uso exclusivo do paciente.

-Usar calcinha de algodão se possivel, para poder passar ferro,

ou senao secã-las ao sol quente; _

-Não usar duchas_para ia_lavagem da vagina. A

-Como fazer a limpeza do anüs apös as evacuações.

‹--\ .-

'

Nas infecçoes urinarias foi tentado o tratamento

UG _

caseiro com cha de quebra pedra, vãrias vezes_ao dia.

'

AVALIAÇÃO: _

A avaliação das condutas adotadas torna-se dificil

-ea

uma vez que os pacientes que melhoram na sua maioria nao

retor-.

nam ao posto de saude. `

_

ç

.

-Deste grupo de problemas foi encaminhado ao mãdi- co do posto duas pacientes uma com hemorragia menstrual e outra

~\

com infecçao urinãria.` _

Apõs estes dois meses de estãgio fica bem claro a

necessidade das ações de enfermagem na assistência a comunidade

pois permite atender as necessidades e preocupação do individuo,

familia e grupo social em materia de saüde usando .os recursos

h` ` ›\

\ o z 11 . _ fi . . . ‹-_

umanos e materiais disponiveis. Inclue tambem a identificaçao

Q

das necessidades sanitarias gerais da localidade, com a tarefa

de consequir a participação da população na realização de pro-

jetos relacionados com a saüde e o Bem estar, ajudando a comuni

dade a identificar seus pröprios problemas e encontrar soluções

usando tudo o que estã ao seu alcance antes de recorrer a ajuda

e×terior.(7). _

(27)

_ LJ z.

5: AMALISÇ pps ntsumranosz

. 0 projeto utilizou como referencial teörico o docu

mento final do Seminãrio Sobre Novas Dimensões do.Papel.do_Enfe£' meiro em Atenção Primãria de Saüde, realizado em São Josë, Costa Rítãs em T975Ê ÉSÍG PeferenCial,~define o enfermeiro de APS como um generalista, e propõem uma sërie de atividades a serem desen-

volvidasqpelo mesmo, caracterizando o seu papel na-APS; A

Tentaremos analisar este referencial ä luz dos re- sultados obtidos e da experiência pessoal vivenciada.durante o

estägio. _

-^T,1lVrDADEs P.R|_:coN-IZADAS:

l9- Valorizar a saüde integral do individuo, familia e comunida-

.-

de, incluindo os hábitos, crenças e formas de vida que incidem na

sua problemática de saüde, envolvendo os usuãrios em um processow de diagnöstico e nas açöes que devem tomar, e como devem abordar.

29- Dar atenção direta e integral ã saüde do individuo, familia, outros grupos da comunidade e.ã comunidade como um todo.

.

'. › '

Inicialmente discutiremos qual ë o conceito de sad -

de, para que depois possamos valorizä-la. Para a OMS, saüde ë o

"completo bem.estar social e não apenas a ausência de doença ouu

enfermidade".Ç5). Para CHAVES (5) o bem estar, portanto, não se restringira" somente em ter boa saüde- a satisfação das aspira*

ções que podem levar o homem ao bem estar depende da cultura em que vive. Por isso, ele define saüde como: " Um estado em que o

individuo.tem o vigor para o desempenho das atividades normal -

mente esperadas para os.endividuos de sua idade, não apresenta alterações na estrutura e funcionamento de seus Brgãos e apare-

lhos, dentro do que;se_ considera`norma1, ou causem dor, ou po-

dem ser origem de doença; e mantêm harmonia em suas funções men

tais, suficiente para viveremirelaçäo satisfatõria com seus se- melhantes, dentro da cultura a qual pertence". .

(28)

4 ~

A saude nao ë portanto, um estado ideal isolado do contexto de tempo e espaço. Corresponde a um equilibrio di

nãmico resultante da interaçao do homem com »seu meio: o indi »

4- _

viduo tera saude, quanto maior for o seu grau de sucesso em

relação a estã_interação. -

H ›

Durante todo o periodo de estãgio, foi valoriza-E

da-a saude do individuo, incluindo a sua familia e a comunida- '

de em que vive respeitando seus habitos e crenças buscando uti

lizan primeiro, os recursos disponiveis na comunidade para sa

solução de seus problemas: Nos atendimentos individuais e gru-

pais mantidos sempre se discutiu os problemas de saüde, o por-

que destes problemas, como poderiam ter sido evitados, pois dg,

vemos :considerar a saüde como um dos direitos humanos basicos,

que sõ pode ser alcançado atravës da assistência integral.

~ A '

39-Iniciar tratamento e outras açoes que entrem no ambito de.,

sua competencia e encaminha-lo a outro nivel. Em caso de emer-

gência tomar decisoes a atuar segundo as normas do programa de

saüde. M

E

4`l Em relação a esta atividade chamamaos atenção a fii

importancia do profissional enfermeiro, pois e nas consultas de, enfermagem_que se vai atingir um grande numero da população, a-

.; ~ -_.

' ~ ^

traves de açoes especificas para cada problema encontrado. E,tam bem, o momento oportuno para se iniciar a educaçao para a saude,

orientando, principalmente, sobre a evolução das doenças e quais

as medidas para preveni-las. Conforme se observou nestes dois meses de estagio, o nümero de problemas resolvidos desde o seu a$Í parecimento, impediram que a doença evoluisse, diminuindo, assim,

o nfimero de pesssoas a procurar outros serviços de modo a evitar

a superlotação de hospitais, E oferecido ao enfermeiro a oportu-

nidade de fazer uma triagem, tratando os casos simples e encamiz:

p-‹ .-

nhando somente os que sao necessarios; av.

. Em relaçao a esta atividade, observa-se na biblio-

grafia consultadaz a inexistência de tuabalhos que citem o enfer

meiro fazendoááiagnõstico e tratamento de patologias mais simples, e'de evoluçšo'previsivel. Acreditamos que o fato se deva ä lei do exercicio profissional defasada, que impede o enfermeiro de fazer

diagnösticoestratamento, bem como uma resistência dos profissiošé nais em desenvolver este tipo de atividade, atë certo ponto extre mamente desafiadora,- '

(29)

._ gd _

Consideramos välida a nossa experiência uma vez

que permitiu colocar todo conhecimento adquirido durante a gra- duação, muitas vezes suñ-utilizado na prãtica hospitalar.

Sentimos a importância de dicernir "atë onde vai

so nosso conhecimento"? Quanab_deveremos encaminhar? "estaremos .

desempenhando atividades mëdicasë

'

,

i i

Fizemos alguns atendimentos de emergencia com en- caminhamentos ,tais como.aborto retido e picada de aranha.Neste

ultimo,o paciente jã estava apresentando taquicardia e sudorese

justificando uma assistência mais especializada.

Outros atendimentos de urgência resolvidos no pos- to foram:6 pacientes portadores de ferimentos cortantes-comrea- lizaçäo de sutura e uma criança que ingeriu Q-Boa.Em todos

oscgw

sos sentimos que a nossa atuação profissional foi satisfatoria.

49-Vigiar o processo de saüde-enfermidade de pessoas em condiçõ_ es estahilizadas e de longa duração, e levar a termo o plano de _

atenção apropriado. Ú `

Durante todo o periodo tivemos oportunidade de a- companhar um caso de uma paciente com quarenta anos hipertensa

e diabëtica onde foi Possivel fazer toda uma orientação indivi-

dualizada quanto a: _ “

-Dieta para diabëticos; -hiperglicemiantes~oral. l

"

-Necessidade de diminuir o peso, e de aceitar a doenças com sua'

H-\

restriçoes. l

*

.UT

-Fazer exames periodicos. `

_

i

Como a paciente tinha hom nivel socio-econômico e

cultural, favoreceuio tratamento. 0 controle de pacientes com W.

doenças crönicas como diabete, hipertensão. obesidade ;“ tz se

constituez atividade;tradicional desenpenhada pelos enfermeiros.

59- Manter a vigilância epidemiolõgica da comunidade e tomar me

didas pertinentes e manter informado tanto a comunidade como o

sistema de saüde;~. _ .

~ f

Com a implantação do programa de vacinação tiveâ mos oportunidade de participar do controle das doenças preve«- niveis por vacina. ~

(30)

Em relaçäo ao controle de outras doenças transmis-

lsifeis houve a preocupação de notificação e controle do foco.Du

rante o estãgio ocorreu uma suspeita de surto de coqueluche.

Apõs mantermos contato com a escola fiäsica e feitas visitas dg

miciliares aos provãveis portadores. concluimos que se tratava de

um surto de gripe. ' ' ` ` i

'i `Tflm5ëm

foram feitas_notificação de um caso de hepa tite e cachumba com controle de comunicantes para evitar

a disse

minaçäo dos mesmos. -

69-Estabelecer a manter as medidas apropriadas de atençaö primä- ria dzseu alcance para alcançar um efeito sobre o estado nutrici

onal da população. of . H

` '

pç `0 desempenho desta atividade pela enfermeira requer,

um maior envovimento com profissionais de outras ãreas,_pois não basta ensinar como deve alimentar se a população não tem condiçõë

econômicas para adquirir o alimento. A solução virã, ä medida que

a pröpria população.se organize e consiga discutir os seua proble mas e propor medidas efetivas para resolvë-los.

No final do estägio estava sendo iniciado o progra-

ma de suplementação alimentar, indiretamente participamos uma vez que foram utilizados as fichas de cadastramento das familias que fizemos.

79-Capacitar e incorporar p individuo, nücleo,familia e comunida-

de para que possam identificar e satisfager-necessidades pröprias

e especificas de saüde. ~

89-Capacitar grupos tradicionais e voluntärios para a sua partici

pação nos programas de saüde.

A

i

99¬Proporcionar 0 melhoramento do ambiente. o estado de saflge da população, e da comunidade em geral e do nucleo familiar em parti

çular, com a participação dos usuarios e coordenando suas ativida

des com as dos trapalhado es de outros setores e desenvolvidos af

.

I

' r' ‹' “ 7 ' '

(31)

109-Incorporar os membros da comunidade na tomada de decisãoes

relacionadasúcom a provisõa ezavaiiação dos serviços de atenção primãria de saüde.

H

.

'

ll9-Avaliar permanentemente os-resuitados‹de~sua-atenção primãria para que possa realizar o processo de retro-informação. .

~“

_ ÍDurante os dois meses de estãgio houveram duas reg

niões da Associação do Desenvolvimento Comunitãrio. Observamos que jä existe preocupação dos: moradores com os problemas de sañeamen

to do-bairro. A Asssociação, recentemente criada, ainda centraliv za as decisões na diretoria devido apouca participação popular . Tentando um maior envolvimento das pesssoas estã sendo feito uma campanha para associar as familias *e:todas as pessoas com mais de (18) dezoito anos que tenham interesse em participar, não sen do cobrada taxa de inscrição; Porëm as pesssoas que não forem sã cias da Cooperativa Regional Alfa ou da Associação de Desenvolvi

mento Comunitãrio não poderã ser atendido no posto de saüde, alëm de que os sõcios da Asssociação passarão a pagar uma taxa de dois

mil cruzeiros pela consulta mëdica.› ~

_

-Acreditamos que a participação e concientização pg

pular não se dê de forma coersitiva, o processo se efetiva na me didaa em que cada cidadao se sentir co-participante do processo de desenvolvimento social. No entanto jã sentimos que algumas mu danças começam a se fazer sentir. Fomos convidados a participar,

das reuniões para apresentarmos.a opinião tecnica sobre os pro- blemas de saneamento bãsico da ãrea a as possiveis propostas

para resolução dos mesmos. Discutimos a possibilidade da anãlise 1

quimica e bacteriolõgioa dos poços utilizados; a retomada do pro

jeto de perfuração de poços artesianos, ou a distribuição de re-

de de ägua da CASAN.

`

-

Em todas as reuniäegz da Associação tivemos Oporto É

nidãde de discutir sobre mortalidade e morbidade da ãrea relacio nada com as precãrias'condiç6es de habitação, saneamento, educaf ção, trabalho das pessoas.

(32)

Apesar de usarmos como referencial teärico o que

.. ¬ .. ¡ `.. . .. ,, .

foi preconizado no Seminãrio Sobre Novas Óimensöes do Papel do Enfermeiro em APS(81,*notou-se que o referencial não fala das rt

atividades administrativas,úensino e pesquisa, e que são ativi

dades executadas pelo profissional enfermeiro e citadas por vãrfi

rios autores;(l)¡(2),(10{« e

`

»

. Durante o periodo de_estãgio tivemos oportunidade

de desenvolver as atividades de ensino que correspondez" Planeš jamento, organização e execução de programas de ensino, fazendo treinamento e reciclagem de pessoal de enfermagem, educaçao per manente em serviço e orientação de estãgios T

Esta_atividade foi desenvolvida atravës da educa-

ção permanente em serviço para a atendente do posto onde orien-

tamos sobre vacinação, doses, local de aplicação, validade, cont trole de.vacinas, cadeia de frio e outros detalhes importantes.

-.Q

Tambëm foi orientado sobre o uso de antissëpticos e orientaçoes

gerais de como identificar os problemas de saüde numa consulta de enfermagem; relação profissional de saüde e paciente e sobre

crescimento e d'e.'senvol»vimento e prël-natal. _

. Todas estas informações eram dadas informalmente com uma relação de troca, onde havia dois seres humanos buscanl do novos conhecimentos, havendo uma interação entre eles.

- '

Participamos em duas reciclagensdos atendentes ._

uma a nivel regional com um grupo de l2 pessoas e uma geral com

a participação de mais de cinquenta pessoas. _

¿

Durante estas reciclagenstivemos oportunidades de verificar a dinâmica de ensino de pessoal tëcnico, alëm de parti cipar ativamente das discussões contribuindo com as experiências

e recebendo em troca outras que trarão muita contribuição ã vida

profissional. A

.

-,

- ~

Foi muito gratificante estas reciclagensnão sõ no aspecto tëcnico-profissional, e sim o ciclo de amizades permitin

'¬ *vv

do uma troca de afetos alem de proporcionar discussoesfisobre a

valorização.da enfermagem e maneiras de lutas para que a enferma

gem conquiste o seu espaço e valorização no campo de trabalho.

Q..

Outra atividade desenvovida foi a de supervisao que

corresponde: "

Goordenaçäo das açöes da assistência ã saüde pres

tada pelo pessoal auxiliar? porëm esta coordenação e supervisão

se efetuava não como fiscalização e sim como participação no trabalho fazendo junto, numa constante troca de teoria-prãtica.

(33)

no posto. Estas etívídades eram nea1Ízadas conjuntamente com a

'(3

Tambëm_fonam realizadas atividades administrativas

atendente atravës das seguintes açöes: -Organização do posto: A-Fichänío

_.H¿ B~Limpeza

'

C-envíoõde relatörios.

-Organização do matevÍa1:A-Limpeza e esteri1izaçäo

- ' E-Provisão . _ C-Mapa de medicamentos D~Estoque de vacinas; I

(34)

v v

1

õr .concLusÃo

__

A experiência vivida durante o decorrer do estãgio,

.-

veio reforçar a posição de que os serviços de saude devem ir de ânçontroidos interesses edfis necessidades de saüde da comunidade

‹- vi vv . "'

A atençao primaria de saude ou cumdados'"pr1marios

I . . . . ¬

_ o .

esta saindo do discurso e se efetivando na pratica abrindo um es paço para a enfermagem buscar o seu espaço dentro da equipe mul-

tiprofissional e participar ativamente nos programas de saüde.

na

Este estãgio me proporcionou uma boa experiencia em saüde comunitãria, porëm temos que ter bem claro que não se-

.G

rã atraves de uma experiencia de alguns meses na saüde püblica,

.Q ,

no ultimo periodocdozourso que o aluno formarã um conceito de

saüde comunitãria no sentido zmáis amplo,preventivope

educacio-.

nal e sim se lhe for oferecido durante todo curso experiencias'

que ressalta a assistência total ao paciente e a sua familia. e

a importância dos fatores socias, ambientais, estado emocional ,

ou atitude mental do paciente , enfatizando a importância L.do

trabalho educacional individual e com grupos, na prevenção de doenças ecna reabilitação do paciente.'j `“

(35)

7. .nçcomçuon Ç!-Is' ,_

:Recomendamos ao Departamento e a_Coordenadoria do curso úslde graduação de Enfermage da UFSC: a

_

. .Que oportunize aos estudantes de enfermagem maior

nümero de experiëncias*panauqueiostestddantes conheçam o seu pa-

pel na saüde_püülica. a

~

i

,Que o novo curriculo da graduaçaoäde enfermagem seja mais realista ze que haja uma adequação entre o aparelho

formador e o utilizador.

.Que durante os estãgios seja dado maior autono- mia aos alunos permitindo que.ógffiegmosšeqeseñvolvammais criati* Wise mais segurospara a sua vida profissional..

V .Que a disciplina saüde pühlica passe a fazer par-

te do integrado e que seja acrescentado mais crëditos e estãgios

nesta ãrea. . ~

l

V

. r,

-Recomendamos aos alunos do curso de enfermagem: ›

. .Que se organizem -exijam um curriculo voltado pa

ra as reais necessidades da população e lutem pela valorizaçaõ

da enfermagem.

.Que desenvolvam trabalhos comunitãrios iquais a

‹-‹

este no intuito de melhorar a sua formaçao e voltado para as reais nacessidades da população.

-Recomendamos aos profissionais: ' -

.Que valorizem a sua profissão e repensem sempre

sobre o seu papel para que se possa ter uma maior participaçõa dentro ds equipe multiprofissional e nos programas de saüde.

.Que todas as categoriaa de profissionais e ocupa;

cionais_de enfermagem e estudantes se unam na busca do reconhe- cimento de seus direitos e prerrogativas atravës de uma legisla ção do exercicio profissional rzílizado e de melhores condições de trabalho.e desenvolvimento. _

(36)

vu

-Recomendamos para a Coâperativa Regional ALFA:

:Que os funcionarios do Departamanto de Saüde, con tinuem lutando para que o Projeto volte a ter a sua fÍ1osofía ini

cial voltando suas atividades mais na ärea preventiva.

~* .Que seja contratado um nümero maior de enfermeiros ~‹

para que a supervisao aos postos seja mais frequente¿n _ _

.Que seja estÍmu1ado que outros entudantes desen -

(37)

JU _

8.BÍBLE@fiRflFÊfl' .;__í_-_-_.;-_...z.

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~

o.AN£XqaN94$_: .

|EyAN|AMENTO DE DADOS SOBRE GESTANTES`E'CRIANÇAS^DOf5§IRRO"DE -_

' YMARECHAL

~:¢_.;.__~í.

BORMANN pr-roeNT1F1cAgÃoz- a Ruag » Í 'NQ de moradia _ Ponto de referência

~ N9 de pessoas residentes-na casag

i

Renda familiar. -

'

coNorçÃo oe'uAerTAg5o‹ _'a1Mora em casa pröpria?

b)Tipo e nfimero de dependëncia?m

c{CondiçoeS de agua(tipo) d)Destino do lixo e esgoto?

-v

~ ._ `

Numero de pessoas que trabalham e que transporte utilizado?

Nümero de mulheres em idade fërtil (15-49 anos)?

Ir-L£vANTAM£NTo›oe.DAoos DAS CRIANÇAS E eEsTANTEsz

2~Idáde gestacional (em meses)

l-HE gestantes na casa( )Sim ( ) não

3-Faz prë-natal ( ) sim

-

L )não

Em' caso de positivo o local

Nümero de partos» . » Domiciliares, Em maternidade

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4-Nümero_de crianças de 0-2 anos _ g Z_

ESTADO VACINAL Noma da criança: - ele 29 ao 3 io 29 sola ñ ]_ p H as 2_ _; ` I fr» Vi ` Í :.» 3+ l . c Em - DPT SABIN SARAMPO B

(40)

Augxo Nç rr,

Referências

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