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Intervenção pela Mobilização segundo o Conceito de Maitland no Complexo Articular do Ombro

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Academic year: 2021

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(1)

Intervenção da Fisioterapia nas Disfunções do

Complexo Articular do Ombro

Mobilização do CAO segundo o Conceito de Maitland

Isabel B Almeida

’10

(2)

CAO / Conceito Maitland

Isabel B Almeida ‘10

(Maitland, 1986)

Objectivos da intervenção segundo o Conceito de Maitland

Restaurar a função com base na resposta da dor/ sintoma ao movimento e posturas (qualidade, quantidade, comportamento)

Pretende-se:

Diminuir a dor, diminuir o espasmo e aumentar da amplitude de movimento com qualidade.

(3)

CAO / Conceito Maitland

Isabel B Almeida ‘10

Compromisso pessoal em compreender o utente

Raciocinar aplicando o pensamento teórico

Reavaliar continuamente os dados obtidos

AVALIAÇÃO TRATAMENTO

REAVALIAÇÃO

(4)

Isabel B Almeida ‘10

Utente

Brick Wall

Avaliação

Exame

Técnicas

CAO / Conceito Maitland

(5)

Isabel B Almeida ‘10

A Brick Wall

Compartimento Teórico Compartimento Clínico

Hipóteses Gerais Patologias Neuro- -Músculo-Esqueléticas História, sinais e sintomas Tratamento Tratamento Reavaliar

Dar Sentido aos Factos

Estratégias de Tratamento

(6)

Isabel B Almeida ‘10

Avaliação


AVALIAÇÃO = ACTO CONTÍNUO

No Exame subjectivo e Exame objectivo

Concluir num diagnóstico funcional

Decidir um procedimento terapêutico Guia a forma de execução da técnica

Provar o valor da técnica AVALIAÇÃO Após o final dos tratamentos

Como medição dos resultados obtidos AVALIAÇÃO ANALÍTICA

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Isabel B Almeida ‘10

Duas categorias:

Técnicas de mobilização

Técnicas manipulativas

Movimentos passivos oscilatórios realizados a uma determinada velocidade dentro do controle do utente, podendo este impedir o movimento se assim o desejar

CAO / Conceito Maitland – As Técnicas

(8)

Isabel B Almeida ‘10

1. Movimentos passivos oscilatórios - movimentos de pequena ou grande

amplitude aplicados em qualquer ponto da amplitude de movimento com uma frequência de dois a três por segundo.

2. Estiramento mantido - realizado com movimentos oscilatórios de

amplitude mínima no final da amplitude de movimento.

Existem duas formas principais de mobilização:

As Técnicas


(9)

Isabel B Almeida ‘10

A mobilização pode ser realizada com movimentos fisiológicos, acessórios ou

combinados. Pode ainda ser associada a compressão ou a tracção das superfícies articulares.

Manipulação – movimento, de pequena amplitude, realizado a alta velocidade, no final

da amplitude disponível de forma a que o utente seja incapaz de o impedir

As Técnicas


(10)

Isabel B Almeida ‘10

Movimentos utilizados no tratamento com movimento passivo

Movimentos Fisiológicos Movimentos

Acessórios

Combinação de Movimentos

Fisiológicos Combinação de Movimentos Fisiológicos

com Acessórios

Combinação de

Movimentos Acessórios

As Técnicas


(11)

Isabel B Almeida ‘10

E os parâmetros das técnicas,

serão indiferentes aos seus objectivos

As Técnicas


(12)
(13)

Isabel B Almeida ‘10

Frequência : 3 Hz (Lee 1996)

1,5 Hz (Allison et al 2001)

4.5 Hz (Petty 1995)

Força : O stress aplicado na estrutura não é proporcional a deformação provocada

(Fung, 1993; Threlkeld, 1992)

Deve ser alterado consoante a fase de reparação em questão,

sendo que na fase inflamatória deve ser aplicada uma carga mínima

(14)

Isabel B Almeida ‘10

Relação Força /Fase de remodelação tecidular

FASE INFLAMATÓRIA – evitar alongamentos até 2 semanas

FASE REMODELAÇÃO- aumentar as forças manuais de forma gradual

(15)

Isabel B Almeida ‘10

Relação Força /Fase de remodelação tecidular

(16)

Isabel B Almeida ‘10

falência parcial

FALÊNCIA TOTAL

(17)

Isabel B Almeida ‘10

Duração : Sem consenso entre valores, documenta-se que entre trinta a

sessenta segundos produza efeitos (Lee,(1996)

O aumento da duração, produz maior deformação nos tecidos e amplitude de movimento (Lee ,1996)

Direcção : A mobilização deve ser aplicada de acordo com a orientação das

(18)

Isabel B Almeida ‘10

Sentido de aplicação da carga

Compressão é benéfica quando se pretende provocar o fluxo de fluidos,

visto que aumenta a pressão no interior do tecido.

Tracção é mais utilizada quando se pretende o alongamento dos tecidos, principalmente nas fases de reparação e remodelação, fases onde ocorrem um aumento da aglomeração do colagéneo. (Lederman, 1997)

(19)

Isabel B Almeida ‘10

Ritmos de mobilização

Ritmo lento regular tem vindo a demonstrar benefícios no alívio da dor Ritmo rápido staccato é mais adequado para situações de rigidez articular Ritmo mantido é aplicado quando o objectivo é diminuir o espasmo muscular

(20)

Isabel B Almeida ‘10

Tipo de Mobilização/ Efeitos nos tecidos

TENSÃO/ ALONGAMENTO – aumento agregação do colagéneo COMPRESSÃO – aumenta a pressão intersticial

ROTAÇÃO – combina compressão com alongamento FLEXÃO – combina compressão com alongamento CARGAS COMBINADAS efeito cumulativo nos tecidos

(21)

Isabel B Almeida ‘10

A mobilização numa determinada área não afecta só a articulação ou a estrutura em questão mas sim tudo o que a ela está subjacente;

A dinâmica dos fluidos também é afectado pela mobilização;

Importância das técnicas de mobilização em condições onde existe inflamação pois possibilitam a melhoria da circulação de fluidos bem como a remoção/

controle de exsudado inflamatório.

(Leederman, 1997)

(22)

Isabel B Almeida ‘10

Princípios de aplicação

• Posição do utente • Posição do Terapeuta

• Posição de partida da articulação • Selecção do tipo de movimento

• Selecção da direcção do movimento

• Selecção da amplitude da técnica (Grau de movimento) • Selecção do ritmo de movimento

(MAITLAND, 1986)

(23)

Isabel B Almeida ‘10

 Graus de Tratamento

Grau I Movimento de pequena amplitude realizado no início da amplitude

disponível e sem resistência.

Grau II Movimento de grande amplitude. O movimento inicia-se dentro da

amplitude e termina quando se atinge a resistência.

Grau III Movimento de grande amplitude. O movimento inicia-se antes de surgir a

resistência e termina no final da amplitude disponível acompanhando toda a resistência.

Grau IV Movimento de pequena amplitude executado dentro da resistência, junto

ao limite da amplitude disponível.

Grau V Manipulação.

Sistema de Graduação da Mobilidade Articular

Maitland (1977; 1986)

As Técnicas


(24)

Isabel B Almeida ‘10

Sistema de Graduação da Mobilidade Articular

Graus de Tratamento

Grau II II- No início da amplitude

II+ Próximo da resistência

Grau III III- Se entra ligeiramente na resistência

III+ Se entra bem na resistência, até ao final do

percurso de movimento

Grau IV IV- Movimento pouco vigoroso

IV+ Movimento muito vigoroso

Maitland (1977; 1986)

As Técnicas


(25)

Isabel B Almeida ‘10

Selecção das Técnicas

Como escolher a técnica de mobilização passiva (fisiológicos versus acessórios)? A técnica deve ser aplicada com tracção ou com compressão?

Qual a direcção que devemos utilizar (plano sagital, frontal ou horizontal)? Devemos combinar as técnicas em vários sequências?

A técnica deve ser dirigida pela patologia ou por outros factores (ex. Lesão recente, problema crónico, ...)

(26)

Isabel B Almeida ‘10

Exemplos

Selecção das Técnicas

Situação A- SIN (Dor em

repouso ou durante a amplitude)

•Acessórios

•Sempre que possível utilizar tracção (Na coluna técnicas de rotação). •Evitar a dor- trabalhar à distância.

•Utilizar graus I e II

Situação B- Problema crónico

(Dor no final da amplitude)

•Acessórios ou fisiológicos. •Utilizar graus III e IV

Situação C- Espasmo muscular •Levar a estrutura até ao inicio do espasmo e manter o estiramento, sem

movimento. Quando o espasmo diminuir aumentar o estiramento.

•Se o espasmo não deixar progredir o movimento, mantemos a posição e fazemos pequenos movimentos oscilatórios suavemente.

(27)

Isabel B Almeida ‘10

Princípios da Mobilização - SIN

Selecção das Técnicas

• Posição neutra- relaxamento muscular. • Á distancia da área sintomática.

• Reprodução dos sintomas - APENAS MOMENTÂNEAMENTE. • Amplitude

A maior possível ( I até II)

Só até à R mas nunca até à D. Rítmica (15- 20 seg.)

• Monitorizar constantemente os sintomas (verbal e não verbal) • A re- avaliação no período de 24 horas é muito importante.

(28)

Isabel B Almeida ‘10

Técnicas de Mov. Acessório no CAO .

PRATICA

Gleno umeral

é è ç çè ê Postero anterior

em DD e DV; associada a vários graus de F

Antero posterior associada a fisiológicos

Transversa interna associada a fisiológicos

Longitudinal caudal e cefálica GI a GIV; 3 variantes; associada a fisiológicos

Transversa externa associada a fisiológicos

(29)

Isabel B Almeida ‘10

Acromio clavicular

Técnicas de Mov. Acessório no CAO

PRATICA

Antero posterior Postero anterior

Longitudinal caudal

(30)

Isabel B Almeida ‘10

Técnicas de Mov. Acessório no CAO

PRATICA

Esterno costo clavicular

Antero posterior Postero anterior

Longitudinal caudal Longitudinal cefálica

(31)

Isabel B Almeida ‘10

Técnicas de Movimento passivo no CAO

PRATICA

Escapulo torácica

Elevação

Depressão

Adução

Abdução

Rotação superior

Rotação inferior

Distracção

Compressão

(Maitland, 1991)

(32)

Isabel B Almeida ‘10

Técnicas de Mov. Fisiológico no CAO

PRATICA

Técnica de Flexão - GII GIII GIV

Técnica de Abdução - GII GIII GIV

Técnica de Rotação interna - GII GIII GIV

Técnica de Rotação externa - GII GIII GIV

Técnica de abdução horizontal - GII GIII GIV

Técnica de Adução horizontal - GII GIII GIV

(33)

Isabel B Almeida ‘10

Bibliografia

Jeffrey,D P; Boyce,MS, Orthopaedic Physical Therapy Secrets. Hanley & Belfus ,2001 Lederman, E, Fundamentals of Manual Therapy,.Churchill Livingston, 1997

Maitland , G , Perifheral Manipulation ,Third Edition, Butterworth Heinemann, 1991

Magee, D Avaliação musculoesqueletica. Manole, 2002

Petty,N Moore, A, Principles of Neuromusculoskeletal Treatment and Management, Churchill Livingston, 2004 Petty, N; Moore,A ,Neuromuscoloskeletal Examination and Assessment, Churchill Livingston 1998

Referências

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