CENTRO
SÓCIO-ECONOMICO
PROGRAMA
DE
Pos-CRADUACAO
EM
ECONOMIA
CONVÊNIO
UFSC/UNIPLAC
AVALIAÇÃO
DO CENTRO
TECNOLÓGICO
MOVELEIRO
NO
“CLUST
ER
INDUSTRIAL
DE
MÓVEIS
DA
REGIÃO DE SÃO
BENTO
DO
SUL
-SC
JOSÉ
CORREIA
GONCALVES
Florianópolis
-
SC.
2000
JOSE
CORREIA
GONÇALVES
AVALIAÇÃO
DO CENTRO
TECNOLÓGICO MOVELEIRO
NO
“CLUST
ER
” ~ -1INDUSTRIAL
DE
MOVEIS
DA
REGIAO DE SAO
BENTO
DO
SUL
-SC
Dissertação apresentada,
como
requisito parcialpara
a obtençãodo grau de mestre
em
Economia, ao
Programa
de
Pós-Graduação
em
Economia
da
UniversidadeFederal
de Santa
Catarina, (convênioUFSC/UNIPLAC).
Área
de
concentração:Economia
IndustrialOrientador: Prof. Dr. Silvio
Antônio Ferraz
Cário
Florianópolis
-
SC.
000
~
INDUSTRIAL
DE MÓVEIS
DA
REGIAO DE SÃO
BENTO
DO
SUL
-SC
JosÉ
CQRREIA
GoNÇALvEs
Esta disseüação foi julgada
adequada
para a obtençãodo
título deMESTRE
EM
ECONOMIA
e aprovadaem
suaforma
final peloPrograma de
Pós-Graduaçãoem
Economia,
em
setembro de 2000..í
, .
\
' .
Prof. Dr. Laercio
Bar
osa PereiraCoordenador
o Curso /IBANCA
E~URA'
Professor Dr. Silvio
I
tônio erraz Cário (presidente)
-
UFSC
Professor Dr. J ose' Antônio Nicolau -
UFSC
Professor Dr. Laércio Barbosa
P
e -UFSC
Aprovado
em: 22/09/2000Dedico
este trabalho aminha
Esposa
ElianeAparecida
Pinheiro CorreiaGonçalves
e aminha
mãe
Maria
de
Lourdes
CorreiaGonçalves.
Ao
Criadordo
Universo pelodom
da
vida;Aos
professores e colegasdo
Curso de Mestradoem
Economia
Industrialrealizado pela
UFSC em
convêniocom
aUNIPLAC;
Ao NEITEC
-
Núcleo
deEconomia
Industrial e da Tecnologia, nas pessoas dosprofessores Dr.
Renato
Ramos
Campos,
Dr. Sílvio Antônio Ferraz Cário e Dr. José AntônioNicolau, que gentilmente
me
acolheram propiciando-me finalizar esta dissertaçãocom
'todaainfra-estrutura
do
NEITEC;
Ao
Professor Dr. Sílvio Antônio Ferraz Cário, pelacompreensão
e dedicaçãono
período de orientação, que foi fundamental para a realização deste trabalho;Às
empresas e instituições deSão
Bentodo
Sul que forneceram infonnações paraa realização deste estudo;
Ao
Sr. SibelSimão
Pinheiro e família,Ronaldo
Gilberto de Oliveira e família,Glaúcia Aparecida Goulart Monteiro, Luis
Burdignon
e família, João Geraldo Pereira efamília, Janaina Rodrigues Scheffer, Geraldo Vargas, Juciana Anzolin, Graciela
Dela
Rocca,Manfredo
Meyer, Jeanine Batschauer, Maurício Küster e Adriana Küster, Osni Pilar e família,Professor
Esmeraldo da
UDESC,
Maria
de Lourdes Correia Gonçalves e família;Ao
Diretordo
Centro de Tecnologiado
Mobiliário,Mário
Sérgio de Souza, pela atenção dispensada, e aos Engenheiros FábioBelmonte
e Marilza Rech, pela disponibilidade ecolaboração
com
a pesquisa tão significativa para realizar esta dissertação.LISTA
DE
SIGLAS
E
ABREVIATURAS
... ..X
LISTA
DE
QUADROS
... _. X11LISTA
DE
TABELAS
... ._ xiiiLISTA
DE
FIGURAS
... _.Xv
LISTA
DE
GRÁFICOS
... .. xviLISTA
DE
ANEXOS
... ._ xviRESUMO
... .. xviíABSTRACT
... .. xviúINTRODUÇÃO
... .. 1 1. 1PROBLEMÁTICA
... _. 1 1.2OBJETIVOS
DA
PESQUISA
... .. 4 1.2.1 Objetivo Geral ... ..4
1.2.2 Objetivos Específicos ... .. 4 1.3HIPÓTESE
... .. 4 1.4METODOLOGIA
... .. 51.5
ESTRUTURA DOS
CAPÍTULOS
... .. 6II.
TRATAMENTO
ANALÍTICO
SOBRE CLUST
ER
INDUSTRIAL
E
CENTRO
TECNOLOGICO
... _. 82.1
CLUSTER INDUSTRIAL
-
CARACTERÍSTICAS
DE
UM
ARRANJO
PRODUTIVO
... ..2.2
CENTRO
TECNOLÓGICO
EM
CLUSTER INDUSTRIAL
-
DINÂMICA
DE PROCESSOS
COOPERATIVOS
... __2.3 SÍNTESE
CONCLUSIVA
... ._III.
INDÚSTRIA
DE
MÓVEIS
E
O
CLUSTER
MOVELEIRO
DE
SÃO
BENTO
DO
SUL
... _.3. 1
CARACTERÍSTICAS
DA
INDÚSTRIA
DE MÓVEIS
... _.3.2
ASPECTOS
DA
INDÚSTRIA
DE MÓVEIS
NO
BRASIL
... ._3.3
ASPECTOS
DA
INDÚSTRIA
DE
MÓVEIS
DE
SC:CLUSTER
MOVELEIRO
DE
SÃO BENTO
DO
SUL
... _.3.4 SÍNTESE
CONCLUSIVA
... _.Iv.
CENTRO DE
TECNOLOGIA
DO
MOBILIÁRIO
_
CTM
_
FORMAÇÃO
E
AREAS
DE
ATUAÇÃO
... ._4. 1
FORMAÇÃO
DO
CTM
... _.4.2
ATORES:
SIGNIFICADO EPARTICIPAÇÃO
... ._4.3
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
... _.4.4 PRINCIPAIS
ÁREAS
DE
ATUAÇÃO
... ._¿ ... __ 634.5
INFRA-ESTRUTURA
DE APOIO
... ._4.6 SÍNTESE
CONCLUSIVA
... _.V.
CTM
DESEMPENHO
E
RELAÇÕES
COM
EMPRESAS
E
INSTITUIÇÕES
... _. 5.1DESEMPENHO
... ._5.1.1 Laboratórios ... ._ 5.1.1.1 Laboratório
F
ísico-Mecânico- Lafimen
... _.5.1.1.2 Laboratório
F
ísico-Químico-
Lafiquim
... ._5.1.1.3 Laboratório de
Produção
... _.5.1.1.4 Laboratório de Infonnática ... ._
5.1.2 Pesquisa Aplicada/Desenvolvimento Tecnológico ... ._
5.1.3 Assistência Técnica e Tecnológica
-
ATT
... ._5.1.4 Informação Tecnológica
-IT
... _.5.1.5
Educação
Profissional ... _.5.2
RELAÇÃO DO
CTM
COM
As
EMPRESAS
E
INSTITUIÇÕES ... ._5.4
PROJETOS
DE DESENVOLVIMENTO
EOUTRAS AÇÕES
... _. 5.5 SÍNTESECONCLUSIVA
... .. VI.CONCLUSÃO
... _.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... ..ANEXOS
... .. ixAEIMÓVEL
ABNT
ACIsBs
ARPEM
ASTM
ATT
Es
CDL
CE
os
CET
CGE
CIESC
CIN
CNC
CT
CTI
CTM
DIN
EN
EP
EPAGRI
EUA
FACISC
FATMA
FEI
FENAVEM
FETEP
FIESC
FUPEF
IEL
INMETRO
INPC
INPI
Iso
H
LISTA
DE
SIGLAS E
ABREVIATURAS
Associação Brasileira das Indústrias
do
MobiliárioAssociação Brasileira de
Normas
TécnicasAssociação Comercial e Industrial de
São Bento
do
SulAssociação Regional
da
Pequena
eMédia Empresa
American
Society for Testingand
MaterialsAssistência Técnica e Tecnológica
Britisch Standaits Institution
Câmara
de Dirigentes LojistaComitê
FlorestalNúcleo da
Região SulCentro de
Educação
e Tecnologia Centro de Gestão EmpresarialCentro das Indústrias
do
Estado de Santa CatarinaCentro Internacional de
Negócios
Controle
Numérico Computadorizado
Centro Tecnológico
Complexo
Tecnológico IndustrialCentro de Tecnologia
do
MobiliárioDeutsches Institut for
Norming
Europäíche
Norm
Educação
ProfissionalEmpresa
de Pesquisa AgropecuáriaEstados
Unidos da
América
Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina
Fundação
deAmparo
aoMeio
Ambiente
Faculdade de Engenharia de Joinville
Feira Nacional de
Venda
deMóveis
Fundação
de Ensino Tecnológico e PesquisaFederação das Indústrias
do
Estado de Santa CatarinaFundação de
Pesquisa FlorestalInstituto
Euvaldo
LodiInstituto Nacional de Metrologia
Índice Nacional de Preços
do
Consumidor
Indústria Nacional de Propriedade Industrial
Internacional Organization for Standardization
LAE
Laboratório de Análise EstruturalLAFIl\/[EN Laboratório Físico-Mecânico
LAFIQUIM
Laboratório Físico-QuímicoMCT
MDF
MEC
MICT
NBR
P&D
PA
PADCT
PATME
PBD
PMEs
PMSBS
PNQ
Pesquisa AplicadaSC
Santa CatarinaSEBRAE
Serviço deApoio
aMicros
ePequenas Empresas
SEBRAEtec
Seiviço .de Consultoria TecnológicaMinistério
da
Ciência e TecnologiaMedium
DensityF
iberboard Ministério deEducação
e CulturaMinistério
da
indústriaComércio
eTurismo
Norma
BrasileiraEstimada
Pesquisa e Desenvolvimento
Programa
deApoio
e Desenvolvimento Cientiñco e TecnológicoPrograma
deApoio
TecnológicoPrograma
Brasileiro de DesignPequenas
eMédias Empresas
Prefeitura Municipal de
São Bento do
SulPrêmio
Nacional da QualidadePREVISC
Sociedade de PrevidênciaComplementar do
SistemaPROMÓVEL
Projeto de Incremento as Exportaçoes deMoveis
SENAI
Serviço Nacional da IndústriaSESI
Serviço Socialda
IndústriaSINDUSMOBIL
Sindicatoda
Indústriado
MobiliarioSPC
Serviço de Proteção ao CréditoUDESC
Universidade para o Desenvolvimentodo
Estado de Santa CatarinaUFSC
Universidade Federal de SantaCatanna
UNIPLAC
Universidadedo
Planalto CatarinenseQuadro
1:Quadro
2:Quadro
3:Quadro
4:Quadro
5:Quadro
6:Quadro
7:Quadro
8:Quadro
9:Quadro
10:Quadro
llQuadro
12:Quadro
13LISTA
DE
QUADROS
Origem
e Consolidação das Regiões Produtoras deMóveis
-
Brasil, 1999...Composição do
Conselho Diretordo
CTM
-
São Bento do
Sul~
SC,2000
Composição da
Diretoria Executivado
CTM
_
São Bento do
Sul-
SC,2000
... ..Composição do Conselho
Técnico Consultivodo
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC,2000
... ._cemizê da
Qualidadede
CTM
_
sâe
Beam
de
sa1_
sc,2000
... ..Principais Áreas de
Awaeâe _
CTM
_
sâeBeam
de
sai_
sc,2000
... ._Equipamentos
e Tipos de Testedo
Laboratório Físico-Mecânico-
CTM
-
São Bento do
Sul_
SC,2000
... ..Principais Ensaios e Serviços das Atividades
do
Laboratório Físico-Químico-
CTM-
São Bento
do
Sul~
SC,2000
... ..Pesquisas Realizadas e
em
Andamento -
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC,2000
... ..Atividades Desenvolvidas para as
Empresas
Moveleiras-
CTM
_
São
Bento
do
Sul~
SC,2000
... ..Atividades Desenvolvidas para as
Empresas
F omecedoras
deInsumos
paraMóveis
-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,2000
... .. Consideraçõesdo
CTM
sobre as Relaçõescom
aUDESC
-
CTM
-
São
Bento
do
Sul~
SC,2000
... .. Avaliação dasEmpresas
Moveleiras Selecionadas-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,2000
... _. xii34
57
5960
60
65 72 82 88 100 101 101 102Tabela 1: Tabela 2: Tabela 3: Tabela 4: Tabela 5: Tabela 6: Tabela 7: Tabela 8: Tabela 9: Tabela 10: Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13
Principais Regiões Produtoras de
Móveis do
Brasil, 1998 ... ..Renovação
das Plantas Industriais nas Principais Regiões Produtoras deMóveis do
Brasil 1996 - 1997 ... _.Investimentos Realizados
em
Design
nas Principais Regiões Produtorasde
Móveis do
Brasil, 1996 - 1997 ... ._Número
deEmpresas do
Setor Moveleiro porTamanho
eNúmero
de
Empregados
em
Santa Catarina, 1997 ... ..Distribuição de
Empresas do
Cluster Moveleiroda Região
deSão Bento do
Sul-
SC, 1997 ... ..Formação
dos RecursosHumanos
-
CTM
~
São Bento
do
Sul-
SC, 2000..Evolução do
Número
de Colaboradores-
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC, 1995 -2000
... ._Evolução da
Receita eda
Despesa
-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC, 1995 -2000
... .. Atendimentosdo
Laboratório Físico-Mecânico-
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC, 1995 - 1999 ... ._Receita
do
Laboratório Físico-Mecânico-
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC, 1995 - 1999 ... _.Equipamentos do
LaboratórioF
ísico-Químico-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,
2000
... ..Principais Testes e Especificidades
do
Laboratório Físico-Químico-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,2000
... ..Serviços Prestados pelo Laboratório Físico-Químico
-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,2000
... .. xiii 33 3537
39
40
667
68
72 73 76 78 79Tabela 14: Receita
do
Laboratório Físico-Químico-
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC, 1995-
1999 ... .. Tabela 15:Equipamentos do
Laboratório deProdução
-
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC,
2000
... ._ Tabela 16: Atendimentos e Receitado
Laboratório deProdução
-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,2000
... ..Tabela 17:
Equipamentos do
Laboratório de Informática-
CTM
-
São Bento do
Sul-
SC,
2000
... .. Tabela 18:Empresas
Atendidas pelaÁrea
de Pesquisa Aplicada-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC, 1996-
2000
... _.Tabela 19:
Número
deEmpresas
Atendidas pelaÁrea
Assistência Técnica eTecnológica-
CTM-
São Bento do
Sul~
SC, 1996-
2000
... .. Tabela 20:Número
deEmpresas
Atendidas pelaÁrea
Informação Tecnológica-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC, 1996-
2000
... .. Tabela 21: Cursos Técnicos Oferecidos-
CTM
-
SãoBento do
Sul-
SC,2000
... _. Tabela 22:Número
deAlunos
Matriculados eF
ormados
nos Cursos Técnicos-
CTM
~
São Bento do
Sul-
SC, 1996-
2000
... .. Tabela 23: Serviços Técnicos Prestados eNúmero
deEmpresas
Atendidas-
CTM
-
São Bento
do
Sul-
SC,2000
... ..Figura 1: Cadeia Produtiva de
Móveis
... _.Figura 2: Estrutura Organizacional
do
SENAI
... ..Figura 3: Estrutura Organizacional da Universidade para
o
Desenvolvimentodo
Estado de Santa Catalina ... ..Figura 4: Estrutura Organizacional
da
Universidade Federal de Santa Catarina ... ..Figura 5:
Organograma
Funcional-
CTM
-
SãoBento do
Sul-
SC,2000
... ..LISTA
DE GRÁFICOS
Gráfico
1:Mercado
BrasileiroMóveis-
1990/1997 ... .. 31Gráfico 2:
Evolução do Comércio
Exterior deMóveis
Nacionais-
1990/ 1997 ... ..38
LISTA
DE
ANEXOS
Anexo
1: Roteiro de entrevista para as empresas moveleiras ... .. 120Anexo
2: Questionário parao
CTM
... .. 122Anexo
3: Questionário dos Laboratórios ... .. 132Anexo
4: Questionário para as instituições ... .. 134Este trabalho busca estudar a importância
da
atuaçãodo
Centro de Tecnologiado
Mobiliário-
CTM
~de São Bento
do
Sul~
SC, através da análisedo
seudesempenho
em
diferentesáreas. Este centro foi criado,
em
1998, a partir de ações públicas e privadas,no
intuito deprestar serviços laboratoriais, assistência técnica e tecnológica, pesquisa aplicada, infonnação
tecnológica, qualificação
de
recursoshumanos,
etc. para as empresas pertencentes ao clustermoveleiro de
São Bento
do
Sul.Na
área laboratorial, oCTM
tem
realizado simulaçõesem
condições de intemperismo, temperatura, resistência, dureza, etc.como também
em
condiçõesusuais dos móveis, resistência, durabilidade e segurança, colocando à disposição dos alunos
uma
empresa
pedagógica para praticarem os conhecimentos teóricos adquiridosem
salade
aula; e oferece aulas de computação.
Na
área de assistência técnica, oCTM
tem
buscadosolucionar problemas técnicos das empresas através de consultoria.
Na
área de pesquisaaplicada,
tem
realizado pesquisa desecagem
de madeira de pinuscom
o uso de gás e autilização
de
madeira de eucaliptos de florestas clonadasda
espécie grandis para produção demóveis.
Na
área de informação tecnológica, oCTM
tem
produzido material informativo,estudos, pesquisas, etc. e
promovido
seminários workshops, etc. Este centro atua efetivamenteno
oferecimento de cursos técnicos para as empresas moveleiras, taiscomo: móveis
eesquadrias, design industrial; aprendizagem e treinamento. Participa
também
ativamenteem
conselhos, comissões e diretorias de outras instituições e
tem
como
projeto principal tomar-seum
centro de excelênciano
setor moveleiroem
curto prazo.ABSTRACT
This study seeks to investigate the importance
of
thework
developedby
the Centro de Tecnologiado
Mobiliário~
CTM
(Center for Furniture Technology)~
based inSão Bento do
Sul, through
an
analysis of itsperfomance
in different sectors.The
Centerwas
established, in1998,
from
actions publicand
private actions/initiatives,whose
objectives are the deliverlaboratory services, technical
and
technology assistance, applied research, technological information,human
resources development, etc. for thecompanies of
the furniture clusterof
São Bento do
Sul.At
the laboratory field, theCTM
has carried out simulations in conditionsof harsh climate conditions temperature, resistance, endurance, etc. as well as in normal
conditions
of
the furniture, resistance, durabilityand
safety, allowing the students to take part in this pedagogicalcompany
to practice the theoreticalknowledge
acquired in the classroom,as well as to have
computer
lessons. In the fieldof
technical assistance, it has sought to findsolutions for technical problems
of
thecompanies
through consultancy. In the fieldof
appliedresearch, it has carried out research
on
wood-drying using gas,and on
the useof
foresteucalyptus
wood,
clonedfrom
grandis species for the productionof
fumiture. In the fieldof
technological information, it has produced newsletters, studies, research, etc.and
sponsored seminarsand
workshops,and
has offered teclmical courses for furniture companies, such as:furniture
and
openingswood
(windows and
doors), industrial design, safety; skillsdevelopment
and
training. Participates intensely in councils, boardsof
directorsof
othercompanies,
and
aims specifically atbecoming
thean
excellence center in the fumiture sector soon.1.1
PROBLEMÁTICA
Os
Centros Tecnológicos -CTs
-possuem
as funções de desenvolver projetosque
visem
descobrir processos e produtoscom
tecnologias inovadoras; prestar consultoria pararesolver problemas específicos
no
setor produtivo industrial; ofertar cursos técnicos deaperfeiçoamento e de treinamento para capacitar recursos
humanos
para a indústria; realizarensaios e testes
em
matéria-prima e produtos finais, etc. Estas funções contribuemna
criaçãode vantagens competitivas para as empresas, pois traduzem-se
em
aumento da
produtividade,elevação
da
qualidade dos produtos, redução dos custos, qualificaçãodo
pessoal, etc.O
desempenho
destas funções auxiliamno
desenvolvimentode
um
sistema produtivo, sobretudoonde
existe a aproximação geográfica de empresasdo
mesmo
ramo
produtivo industrial.
Tendo
em
vista a possibilidade de aproveitamento dos serviçosem
usocoletivo pelas empresas tanto
que no
exercício de suas funções, osCTs
desenvolvem
conhecimento, habilidades e experiência
que
seacumulam
ao longodo
tempo
epassam
a formar diferenciais para as empresasque
demandam
seus serviços e contribuem para açõesestratégicas
que
visam
fortalecer posições para as empresas pertencentes aum
determinado2
A
indústria demóveis no
Brasil compara-se às de outros países, devido aopredomínio de pequenas empresas e ao
emprego
deum
número
maior
de trabalhadoresem
relação a outros segmentos industriais. Registros de 1995 destacam a existência de 13.500empresas produtoras
de móveis
com
300.000 trabalhadores eapontam que
a grande maioriadelas é
composta
de empresas familiarescom
capital nacional. Estas empresas estãofundamentalmente localizadas nas seguintes regiões:
Grande São
Paulo (SP),Bento
Gonçalves (RS),
São Bento do
Sul (SC),Arapongas
(PR),Ubá
(MG), Votuporanga
e Mirassol (SP),chegando
a80%
da
produção nacional demóveis
residenciais e de escritórios.Em
Santa Catarina, existemem
tomo
de 1.000 empresas moveleirascom
18.000trabalhadores,
predominando
micro empresascom
até 19 trabalhadores.A
forte aglomeraçãogeográfica de micros, pequenas,
médias
ealgumas
grandes empresasno
Valedo Rio
Negro
pertencem aos municípios de
São Bento do
Sul,Rio
Negrinho eCampo
Alegre, sendo deaproximadamente 358
empresas e de 12.000 trabalhadores, produzindomóveis
de madeiramaciça
de pinus ecom
produção voltada para omercado
extemo, principalmenteEuropa
eEUA,
cuja participação das exportações estáem
tomo
de50%
do
total exportado pelo Brasil. Nesta região formou-seum
cluster moveleiro apresentando as características deum
sistema produtivo localcom
a aglomeração de micros, pequenas, médias e grandes empresas industriais, instituições locais de apoio, relações inter-industriais, existência decentro de pesquisa, competição cooperativa, ativo
govemo
local, produção flexível, existênciade sistema de informação local, especialização
na
produção, relações entre empresas, fomecedores e consumidores, desintegração vertical, mão-de-obra especializada, forteidentidade sócio-cultural, etc. _
Como
tuna das característicasdo
cluster, observa-se, nesta região, a presençado
CTM,
surgiucom
a finalidadede
contribuir para a capacitação tecnológica, prestar serviço tecnológico, oferecer cursos para a qualificaçãode
mão-de-obra, etc.O
CTM
foi criadoem
1998 a partir
do
comodato
entre o Serviço Nacional deAprendizagem
Industrial -SENAI
- eda
Fundação
de Ensino Tecnologia e Pesquisa-
FETEP
-,com
a participação dos seguintesatores:
SENAI,
Prefeitura Municipal deSão Bento do
Sul-
PMSBS
-, Sindicatoda
Indústriae
do
Mobiliário-
SINDUSMOBIL
-,Universidade para oDesenvolvimento do
Estado de Santa Catarina -UDESC,
Universidade Federal de Santa Catarina-
UFSC
- e AssociaçãoComercial e Industrial de
São Bento do
Sul- ACISBS
-.A
infra-estruturado
CTM
e'composta
poruma
área territorial de 300.000 m2,com
2.539
m2
de área construída, fazendo parte as salas de aula, biblioteca,empresa
pedagógica,secretaria, administração, laboratórios, etc.
Os
recursoshumanos
contam
com
49
colaboradores distribuídosem
sua estrutura administrativa e nas áreas de atuação, enquanto que os recursos financeiros para suamanutenção
provêm
em
partedo
compulsóriopago
pelasempresas ao
SENAI
e, por outro lado, pelos serviços prestados peloCTM.
O
CTM
contribui para aumentar as condições competitivasdo
cluster moveleiroda
região deSão Bento do
Sul por atuarem
várias áreas, taiscomo:
pesquisa aplicada,assistência técnica e tecnológica, informação tecnológica, cursos técnicos, treinamento e
aprendizagem e,
na
área laboratorial, dispõedo
laboratório Físico-Químico-
Lafiquim
- eF
ísico-Mecânico-
Lafimen,
Laboratório de Produção, Laboratóriode
Informática. Estesserviços de pesquisa, cursos, informação, laboratórios, etc. oferecidos são importantes para o
desenvolvimento das atividades
do
cluster tendoem
vista a sua disposição para uso comunitário e coletivo das empresas.Diante desta realidade, toma-se relevante o estudo sobre o
CTM
no
clustermoveleiro
da
região deSão Bento do
Sul, para avaliar sua participação e a contribuiçãono
setor moveleiro
do
Estado de Santa Catarina. Para tanto, procura-se responder as seguintesquestões:
4
-
Quais são suas áreas de atuação?- Qual
éo
seudesempenho?
-
Quais são as apreciações das empresas e instituições?-
Quais são os projetosdo
CTM
para o futuro?1.2
OBJETIVOS
DA
PESQUISA
1.2.1 Objetivo
Geral
Analisar a função, atividades e
desempenho do
CTM,
no
cluster moveleiroda
região deSão Bento do
Sul,no
intuito de contribuircom
estudos sobre instituições depesquisas tecnológicas existentes
em
Santa Catarina.1.2.2 Objetivos Específicos
1. Discutir os aspectos teóricos sobre cluster e centro tecnológico;
2. Descrever a constituição e as áreas de atuação
do
CTM;
3. Caracterizar a indústria de
móveis no
Brasil eno
cluster moveleiroda
região deSão Bento do
Sul,da
qualo
CTM
está inserido;4. Avaliar o
desempenho
das áreas de atuação e a apreciação das empresasedas instituições sobre
o
CTM.
1.3
HIPÓTESE
Este trabalho parte da premissa
de que
oCTM
desempenha
papel importante, expresso através das suas áreas de atuaçãono
desenvolvimentodo
cluster moveleiroda
região1.4
METODOLOGIA
Procurou-se elaborar
um
capítulo para cada objetivo específico, assimcomo
recorreu-se a dados primários e secundários para a realização deste trabalho.
Nos
capítulosdois e três
foram
utilizados referencial teórico para a explicação dos itens propostos e dadossecundários coletados
em
publicações diversas.Nos
capítulos quatro e cinco, realizou-sepesquisa de
campo
através de técnicasde
aplicação de questionário e de entrevistano
sentidode levantar infonnações para a realização deste estudo, a partir de dados primários.
A
pesquisa de
campo
envolveu oCTM,
as empresas moveleiras e as instituiçõesque
participamdo
mesmo,
direta e indiretamente.Em
termos de procedimentos metodológicos para atendero
objetivo 1,que
tratado
referencial teórico sobre cluster e centro tecnológico, referente ao capitulo 2, utilizou-se debibliografia de autores
como
PIORE,
SABEL,
SCHMITZ,
SENGENBERGER,
PYKE,
BECATTINI,
entre outros, parao
tratamento de cluster,CASSIOLATO,
GUIMARÃES,
STAL,
entre outros, parao
tratamento de centro tecnológico.Para o objetivo 2,
que
tratada
indústria demóveis no
Brasil edo
clustermoveleiro de
São Bento do
Sul, referente ao capítulo 3, recorreu-se à pesquisa bibliográfica a partir de estudos realizados por outros autorescomo
COUTINHO, LANZER,
FILHO,
GORINI,
entre outros.p
No
tocante ao objetivo 3,que
apresenta aformação
de centros tecnológicosbem
como
suas atividades, referente ao capítulo 4, realizou-se pesquisa decampo
no
sentido deobter informações a respeito
da formação do
CTM,
atores participantesda
constituição, dasfunções das diretorias,
da
estrutura organizacional, das áreas de atuação: laboratorial,pesquisas, cursos, etc. Para tanto, elaborou-se questionário
que
foi aplicado junto aoCTM
6
Em
relação ao objetivo 4,que
aborda odesempenho
de todas as atividades, desdelaboratórios até cursos e treinamento oferecidos, referente ao capítulo 5, obtiveram
infonnações a respeito das funções, tarefas, atividades, serviços, tipo de
demanda,
etc., juntoao
CTM,
às empresas (sendo 2 pequenas, 2médias
e 2 grandes) e instituições de apoio atravésde pesquisa de
campo,
recorrendo, para isso, ao uso de questionário e entrevista (anexos 1, 3e 4 respectivamente).
1.5
ESTRUTURA
nos CAPÍTULOS
Este estudo está dividido
em
6 capítulos.No
capítulo 1, encontra-se a introdução,composta
pela problemática, objetivos, hipótese, metodologia e esta estmtura dos capítulos.No
segundo capitulo, discutem-se os principais conceitosfonnados
por diversos autores sobre as características de cluster industrialcomo
um
arranjo produtivo local. Discutem-se,também,
os aspectosque
contribuem para a formação de centros tecnológicos, criados a partirde
processos cooperativos entre agentes.No
terceiro capítulo, apontam-se as principais característicasda
estruturada
indústria e
do
padrão de concorrênciano segmento
moveleiro e os principais aspectosda
indústria de
móveis no
Brasil eem
Santa Catarina. Neste último, destaca-se aabordagem
sobre o cluster moveleiro
da
região deSão
Bento
do
Sul.O
quarto capítulo estuda oCTM,
localizadoem
São Bento do
Sul, destacando-sea formação, os principais atores, a organização
em
conselhos e diretorias e as áreas de atuaçãolaboratorial, pesquisas, assistência técnica e tecnológica, tipos de informação tecnológica e
cursos oferecidos continuamente e esporadicamente.
No
quinto capítulo, avaliam-se os serviços oferecidos peloCTM
nos diversoslaboratórios, pesquisa aplicada/desenvolvimento tecnológico, assistência técnica e
em
relação às empresas moveleiras e fomecedores e descreve-se o pontode
vista dasempresas e das instituições
de
apoiono que
se refere aoCTM.
Ainda
neste capítulo,ressaltam-se os projetos de desenvolvimento e outras ações
do
CTM.
O
sexto capítulo conclui o estudo sobre a avaliaçãodo
CTM
no
cluster moveleiroda
região deSão Bento
do
Sul, apresentando seus principais resultados, proposições políticasTr.
TRATAMENTO
ANALÍTrco
soBRi‹:
CLUSTER
1NnUsTRrAL E c1;NTRo
TE‹:NoLÓGIco
O
capítulo II está divididoem
3 itens nos quais se procura fazer consideraçõesanalíticas sobre cluster industrial e centro tecnológico.
No
item 2.1, abordam-se os conceitosformados por diversos autores a respeito de cluster industrial e suas principais caracteristicas.
No
item 2.2, discutem-se aspectos sobre o surgimento de centros tecnológicos a partir deprocessos cooperativos. E, por
fim,
no
item 2.3, faz-seuma
síntese conclusiva.2.1
CL
USTER
INDUSTRIAL
-
CARACTERÍSTICAS
DE
UM
ARRANJO
PRODUTIvo
Quando
se procura discutir, defonna
analítica, cluster industrial, toma-senecessário adentrar
no
tratamentoque
autoresdão
a distrito industrial.Muitos
autoresconsideram as características de cluster industrial próximas de distrito industrial, enquanto
que
outros tratamcomo
semelhantes. Para os propósitos deste trabalho, assume-seque
distritos industriais são iguais a clusters, apesar de
que
muitos consideram distrito industrialcomo
sendoum
cluster,mas
o
inversonem
sempre
é verdadeiro.Dentre os vários tratamentos conceituais sobre cluster industrial,
PIORE
eSABEL
(1984,apud
MAIA,
19951137)definem como
sendouma
aglomeraçãoou
agrupamento
industrialcom
inter-relaçõeseconômicas
entre empresas.AZEVEDO
(1997:industrialização,
uma
profunda divisão socialdo
trabalho, levando àfonnação
de redes de independênciaeconômica
entre as empresas.A
idéia chave éque
esses laços entre unidades de produção sejam sustentados porum
conjunto de práticas sociais e institucionais próprias dessas comunidades”,com
pequenas empresascontemplando
desde a divisãodo
trabalhosocial até práticas sociais de cooperação das quais são originalmente criadas na
comunidade
ou
região. Por sua vez,BECATTINÍÍ
(1994: 20) consideraque
“(...) éuma
entidade sócioterritorial, caracterizada pela presença ativa de
uma
comunidade
de pessoas e deuma
populaçãode
empresas,num
determinado espaço geográfico e histórico,que
(...) tende a criaruma
osmose
perfeita entre acomunidade
local e as empresas”.Outros autores
procuram
darmais
qualificação à definição de cluster,como
paraREIS,
(1922: 122apud
SABATINI
1998: 42), este arranjo produtivo;(...) é
um
espaço de produção característico das fonnas de desenvolvimentointermediário e
não
metropolitano,definido
simultaneamente por condiçõesindustriais próprias, por formas de representação coletiva e por condições sócio-
econômicas
e tenitoriais significativamente relacionadascom
osmodos
de reprodução social predominantes.As
condições industriais assentam-senum
conjunto relativamente articulado de pequenas emédias
empresas resultanteda
iniciativa local,
num
setor de especialização,num
processo de divisãodo
trabalhoindustrial e de relações inter-industriais, locais, de natureza reticular, tendo
como
referência
uma
cultura técnicacomum
cujaacumulação
se consolidou duranteuma
história industrial suficientemente longa (...).Da
mesma
forma,SENGENBERGER
ePYKE
(1991:02 apud
SABATINI
1998:43)
apontam
aspectos qualitativos relevantes nos clusters, ao observarem “(...)que
sãosistemas produtivos definidos geograficamente, caracterizados por
um
largo niunero de empresas envolvidasem
vários estágios, eem
vários caminhos,na
produção deum
produtohomogêneo.
Um
significante fato é a alta proporçãoque
asfirmas
são pequenasou
muitopequenas”. Para estes autores,
há
ganhosno que
se refere a idéias e infonnações tecnológicas,devido à proximidade geográfica das empresas, dos indivíduos e de instituições locais, proporcionando a
formação
deuma
consciência coletiva que resultaem
cooperação entre10
agentes,
podendo
criar eficiência competitiva, tendocomo
conseqüência novas tecnologias deproduto e processo e de ganhos de produtividade. Essas informações
devem
sermediadas
pelas instituições de trabalho
ou
empregadores,podendo
também
se dar através de centrostecnológicos e de serviços.
Para
SFORZI
(1990:77 apud
SABATINI
1998: 43), “(...)o
cluster possuiuma
escala definida e limitadacom
respectivos sistemas de interdependência entre congregaçãode
finnas
e entrefirmas
e comrmidades, envolvendo coerência local-espacial de indústrialocalizada e população local fixa”. Desta forma,
possuem
assim,um
sistema de interação departes, a concepção sócio-territorial local que tem,
como
base principal, a interaçãoda
população de
firmas
com
acomunidade
de pessoas.Outra
abordagem
importante é concebida porBRUTTI
eCALISTRI
(1990: 135apud
SABATINI
1998: 43 e 44). Elesobservam que
cluster: ~(...)
não
é simplesmenteuma
aglomeração de pequenas emédias
empresaslocalizadas
em
áreascom
certas vantagens, mais sim,um
sistemacom
alto nívelde estratégia e autonomia, caracterizado pela
decomposição
das fases de produçãoentre
finnas
individuais, alto nível de eficiência e especialização,desenvolvimento de informação entre os empresários e existência de
uma
atmosfera industrialque
conduz
o desenvolvimento de novas práticas ehabilidades empresariais.
Entendem,
estes autores,que
o clusterdepende
de vários fatores para o seu desenvolvimento,onde
resultaráem
um
ganho
mútuo,não
se limitando apenas à proximidade de pequenas emédias
empresas, dentro deuma
localidadecom
algumas
vantagens,mas
também
com uma
sincroniaque
vai desde a divisão de trabalho até a troca de infomiação.Alguns
autoresdefmem
diversoscomponentes
pertencentes aos clustersindustriais,
tomando
como
referência a “Terceira Itália”, que é a experiência e tipologia idealdo modelo
comunitário(SCHMITZ,
1993;SCHMITZ
eMUSYCK,
1993;RABELLOTTI,
1995;GAROFOLI,1993a; CAPECCHI,1990;
BELLANDI,
1989apud
SABATINI,
1998:44
eFABRE,
1999: 68).Os
elementos presentes nos clusters industriais são:Concentração geográfica e setorial
em
tomo
da
cadeia produtiva principal,onde
a proximidade entre as empresaspode
favorecer a difusão de idéias, a inovação técnica,o
estímulo à colaboração sob diversas formas, o reforço à coesão social e ao sentimentode
coletividade, facilitando e acelerando asoperações inter-empresariais;
Predominância de
Pequenas
eMédias Empresas
-PMEs,
onde não
hajauma
firma
líderou
dominante, mas,no
conjunto, produzauma
organizaçãoeconômica
e social eficaz;Presença dos encadearnentos “para frente” e “para trás”,
com
elos de ligaçãoentre os fomecedores e
a empresa
produtora e, desta, para oconsumidor
final,através de varejistas, atacadistas, representantes, agentes, etc.,
Concorrência
de
considerável especializaçãoem
nível local, decorrente deuma
indústriaque
reúne,em
um
conjunto, vários setores relacionados aoproduto local típico;
A
produçãodo
sistema de fabricação local é importantena
participação nacional e,algumas
vezes, intemacional;Desintegração vertical
na empresa
e alto nivel de divisãodo
trabalho entre asfirmas, expressos pela desconcentração, descentralização e fracionamento, pela divisão
em
pequenos estabelecimentos,fianchíse
e fragmentaçãoem
unidades pertencentes a proprietários distintos,além
de outras fonnas;Considerável especialização
da
produção,em
nívelda
firma,que
limita ocampo
de atividade, estimula aacumulação
de conhecimento específico,facilita a introdução de novas tecnologias e
promove
maior
produtividadeda
0.
ll
12
13
12
Existência de
uma
identidade sócio-culturalque
facilite a cooperação local, envolvendo aspectos relacionados a valores familiares, religiosos, étnicos,políticos sociais, etc. Estes elementos são importantes, pois
uma
economia
demercado
efetiva requerum
código decomportamento
forte e,mais
especificamente, a existência de vínculos sócio-culturais que favoreçam a
confiança e
ajudem
a explicar a competitividade;Presença de ativo governo municipal e regional atuando
no
fortalecimentoda
capacidade inovativa
da
indústria local,fomecendo o
apoio logísticoinstitucional para
o
bom
funcionamentodo
sistema produtivo local;A
existência deum
eficiente sistema de transmissãode
informação ao nívellocal
que
garanta a rápida circulação de informações sobre canais de mercado,de tecnologias altemativas, acesso a matérias-primas, novas técnicas de
marketing, comerciais e financeiras;
Existência de relações diretas entre as empresas, fomecedores e consumidores que
permitam
a difusão de tecnologias e melhorias organizacionaisque
aumentem
a eficiênciado
setor localcomo
um
todo;A
produção é flexível, adaptável às transformações e exigênciasdo
mercado,não
sendo entendida parauma
determinadaempresa
isolada,mas
peloconjunto das empresas;
Presença de organizações self-help expressa através
da
presença deinstituições públicas e privadas
que dão
suporte aos agenteseconômicos
dentro
do
tenitório,fomecendo
serviços e informações às empresasde
forma
coletiva.
São
ações coletivas realizadas através de associações, sindicatos e centros de serviçosque
devem
servir tanto aos empresárioscomo
aos14. Existência de institutos e centros de pesquisas direcionados ao aperfeiçoamento e desenvolvimento tecnológico de produtos e processos, prestação de serviços tecnológicos, assessorias técnicas
que indiquem
asseleções das matérias-primas, máquinas, equipamentos e
que
auxiliem sobre o design e a normatização dos produtos (volume, dimensão, peso, classificaçãodo
material, etc.) para empresas;15. Ocorrência de competição-cooperativa entre as empresas,
onde
as váriasformas e graus de cooperação instiguem a eficiência competitiva.
As
empresasse
dispõem
a dividir informações e idéias surgidas sobre as novas técnicas enovos produtos, auxiliando o conjunto das empresas a tomar-se
mais
eficiente,visando obter
mais
produtividade emelhor
qualidade dos produtos.Mesmo
considerando a possibilidade de conflito
ou
competição, a importânciamaior
deve ser
no
sentido das empresasnão
semanterem
isoladas, pois através de ações conjuntas pormeio da formação
de clusters, eleva-se a capacidade de responder às crises e oportunidades.Para
SCI-[MITZ
(1997: 17-l), a idéiade que há
ganhoscom
aformação
de clustersé antiga
em
economia
industrial e citaMARSHALL
(1920: 221)onde
destacouque
aseconomias
“(...) freqüentementepodem
estar adquiridas pela concentração de muitospequenos
negócios, de caráter similar,em
localidades detenninadas”. Referia a tais ganhoscomo
“economias extemas”
e os consideravacomo
particularmente relevantes para aspequenas firmas.
MARSHALL,
por sua vez, fez a distinção entreeconomias
intemas eextemas.
As
primeiras “(...) são dependentes dos recursos dos estabelecimentos (individuais)ou
dos negócios individuais nelas comprometidos, de sua organização eda
eficiênciado
seu14
No
conceito de distrito industrial marshalliano estão presentes as vantagenseconômicas
deuma
produçãoem
grande escala conseguidas porum
conjunto estruturado de pequenas empresas altamente especializadas, concentradasnum
dado
territóriocom
usodo
mercado
de trabalho local e responsáveis poreconomias extemas
locais(AZAIS
et al., 1999).A
formação
de clusterpode
beneficiar pequenasfirmas
atravésde economia
extema,
aumentando
sua eficiência produtiva. Este resultado favorávelnão
parte de vontadedeterminada,
mas
deuma
ação conjunta conscientemente desempenhada. Esta açãopode
caracterizar-se por
finnas
individuaisque cooperam
entre si, variando desde a utilizaçãode
equipamentos até a pesquisa de
um
novo
produto pormeio
de associações empresariais, consórcio de produtores etc.,que contemplam
grupo defirmas
como
forma
de tmir forçaspara objetivos detemiinados
(SCHMITZ,
1997).A
noção
deeconomias
externas tomou-se associada a ganhos (ou perdas)advindos das operações de
firmas
conectadas através deum
mercado
anônimo, cujoscomportamentos
são definidos apenas por sinais de preço e de custo. Isso tende a ocultar ostraços essenciais de
firmas
em
um
clusterbem
desenvolvido:nomeadamente,
as fronteirasentre as
finnas
são freqüentemente flexíveis, a relação entre elas é caracterizada tanto pelacompetição quanto pela cooperação, e
confiança
e reciprocidade são importantes para entender a densidade das transações e a incidência de ação conjuntano
cluster(BECATTINI,
1990 e
HARRISON,
1992apud
SCHMITZ,
1997: 173).Acerca
deste tratamento, os distritos industriaisbem
sucedidoscontam
com
economias
externas devido à interação entre empresas e instituições públicas e/ou privadas,que proporcionam inovação e atualização produtiva e
melhoramento
de ações cooperativas.Dentro desta perspectiva, a existência de forte especialização produtiva favorece
um
“clima”no
qual, pormeio
de instituiçõesou
infonnalmente, trocam-se informações,somada
àárea, tendo,
como
conseqüência, propiciarum
ambiente favorável àmodernização
e inovaçãoprodutiva
(BOTELHO,
1998).Na
verdade, existeum
conjunto de elementos locaisque
produz ganhos decompetitividade para as
firmas
no
interior dos distritosque não
seria possível parauma
empresa
consegui-los individualmente. Para obter esses ganhos,SCHMITZ
(1997: 173) introduziuo
conceito de eficiência coletivadefinido
como
vantagens competitivas derivadas das extemalidades locais e das ações conjuntas promovidas pelas empresas presentes nalocalidade desses distritos.
SABATINI:
(1998: 32) refereSCHMITZ
(1992)que
“essas açõessão originadas das formações sócio-culturais locais, associadas às instituições públicas e
privadas, as
chamadas
“instituições self-help”,que
representam aforma
organizacional de sepromover
e intensificarmedidas
coletivasque
promovam
oaumento da
produtividade dos distritos”.No
âmbitoda
eficiência coletiva está presente a concentração espacial deempresas,
que
é estimulada, principalmente, pelos custos transacionais espacialmentedependentes.
Segundo
SCOTT
(1988,BODDY,
1990:47 apud
FABRE,
1999: 58), “(...) adinâmica da organização industrial provoca 0 surgimento de
uma
tendência de aglomeração dos produtoresem
vários locais de paisagemda
sociedade capitalista. Essas aglomerações sefonnam
a partirde
redes compactas de inter-relações transacionaisque vão
se constituindo àmedida que
grupos específicos de produtores são obrigados a interagir entre eles de maneiraintensa e multiforrne”.
Arranjos produtivos
na forma
de clusters, segundoSABATINI,
(1998: 36);(...) são casos típicos
do
modelo
comunitário epossuem
em
seus territóriosuma
particularidade das
economias
de aglomeração (...). Essas aglomeraçõespossuem
elementos
da
concentração industrial geográfica que oferecem produtosda
mesma
cadeia produtiva,
possuem
elementos coletivos locais gerados espontaneamentenas regiões,
promovem
o crescimento industrial das empresas eatuam na
promoção
deencadeamento
para frente e para trásem
tomo
do segmento
16
As
economias
de aglomeração estão ligadas aomercado
de trabalho situadoem
um
determinado local, disponibilizando mão-de-obra qualificada para as empresas. Outroresultado
da
aglomeração se refere aos produtores interligadosque podem,
conjuntamente, darapoio a serviços empresariais pertinentes à ação educacional para o desenvolvimento de
pesquisa etc.
A
concentração geográfica cria fatores de competitividade para empresasdo
mesmo
ramo
de
atividade, pormeio
deeconomias
de aglomeração,que
colaboram para aeficiência coletiva, podendo, ainda, através
de
uma
infra-estrutura tecnológica, prestarserviços e trocar informações
(FABRE,
1998).A
eficiência coletiva gera efeitos multiplicadoresque
possibilitam projetosinovativos elaborados por grupos
ou
associações de empresasdo
mesmo
ramo
e localizadosem
detenninada região produtiva.A
existência de serviços prestados por centros de pesquisa ede desenvolvimento orienta as seleções das matérias-primas, auxilia
na
escolha demaquinarias, equipamentos e desenvolve orientações sobre o design e a normatização dos
produtos (volume, dimensão, peso, classificação
do
material etc.), importantes para acapacitação competitiva das empresas. Associados a esses elementos técnicos, os centros de
pesquisa e desenvolvimento
promovem
informações tecnológicas, feiras, workshops, etc.que
possibilitam às empresas
acompanharem
ocorrênciasno mercado
específico de produção(SABATINI,
1998: 50).2.2
CENTRO
TECNOLÓGICO
EM
CLUSTER INDUSTRIAL
- DINÂMICA DE PROCESSOS
COOPERATIVOS
Diversas formas de cooperação
vêm
sendo buscadas,no
sentido de desenvolvercapacitação tecnológica
em
distintos ambientes econômicos, dentre os quais, nos clustersindustriais.
Há
exemplos
de instituições voltadas para a transferência de tecnologiaem
âmbitoregional, parques tecnológicos, incubadoras de empresas, estímulos gerados a partir de
atividades de pesquisa realizadas
no meio acadêmico
cujos resultados são transferidos aosetor empresarial através de
mediação
de arranjos específicos, criação de centros deexcelência para intermediar o relacionamento universidade-empresa, acordos para envolver as
instituições de pesquisa
no
treinamento de pessoal qualificado para as empresas, etc.(WEBSTER,
1990apud
CASSIOLATO
et al., 1996: 5).Dentre estas formas de cooperação, destacam-se as universidades e instituições de
pesquisa que
desenvolvem
tecnologia e prestam serviços tecnológicos e, aomesmo
tempo,mantêm
relaçõescom
as empresas. Estas relações facilitam as empresasnão
necessitarem deuma
estrutura fechada paraP&D,
por ser muito dispendiosaeconomicamente,
assimcomo
possibilitam, através de ações institucionais, a construção de centros tecnológicos,
que
gerem
resultados altamente positivos, os quais, isoladamente, muitas empresas
não
conseguiriamobter, podendo, desta forma,
promover o
acesso aos serviços tecnológicos.Importante considerar
que
a introdução de novos produtos e processosno
interiordo
sistema econômico,no
qual está presente o cluster industrial,depende do
avançodo
conhecimento científico-tecnológico. Está implícita,no
progressodo
conhecimento, a importância deuma
articulação efetiva entre as esferas científica e tecnológica de maneira aimpulsionar o processo inovativo.
Um
dos eixos centrais das novas políticas tecnológicasimplementadas nos diferentes países refere-se precisamente àquelas direcionadas a
aumentar
e estimular a cooperação entre universidades, instituições de pesquisa independentes e empresasprodutivas
(CASSIOLATO
et al., 1996: 3, 4-8 ). Nestes países desenvolvidos, as empresastomam
a dianteirano
processo de aproximação e sãonumerosos
os casos definanciamento
privado de pesquisa nas universidades eem
centros e institutos de pesquisas tecnológicas.Em
outros casos, são as universidades
que
buscam
os recursos necessários às suas pesquisas jtmtoao setor privado.
Além
disso, os governos desses paisespromovem,
atravésde
vários18
Há
vantagens e beneficiosem
arranjos institucionaisque
busquem
não somente
a geração,mas
também
o aperfeiçoamento de produtos e processos e outros serviçostecnológicos
(STAL
1977 : 66) observaque
em
processos nos quais a Lmiversidade participa,pode-se obter as seguintes vantagens.
1.
Obtenção
de novos recursos para pesquisa;2.
Aumento
da
relevânciada
pesquisa acadêmica, ao lidarcom
necessidadesda
indústria
ou da
sociedade, e conseqüente impactono
ensino;3. Possibilidades de
emprego
para estudantes graduados;4. Possibilidades de futuros contratos de consultoria para pesquisadores;
5. Possibilidades de futuros contratos de pesquisa;
Da
mesma
forma, empresasque
participamou
recorrem a universidades, centrosde tecnologia, institutos de pesquisa,
podem
ter os seguintes beneficios:1.
Acesso
a recursoshumanos
qualificados;2. Janela
ou
antena tecnológica (conhecer os avançosem
sua área de atuação);3.
Acesso
precoce a resultadosde
pesquisa;4. Solução de problemas específicos;
5.
Acesso
a laboratório e instalações;6. Treinamento de funcionários;
7. Melhoria de sua
imagem
e prestígio junto à sociedade;8. Necessidade de
aumentar
sua competitividade;9. Parte de sua estratégia tecnológica (padrão de competição
em
seu setor); 10.Redução
de riscos e custosda
pesquisa.Através de interações entre
0 meio
empresarial e acomimidade
universitária, os centros de pesquisas tecnológicos e os institutos de pesquisatomam
possíveis açõescumulativo científico, nas quais a
empresa
pode
se posicionar objetivando fortalecer posições competitivasno
mercado. Neste contexto, integram múltiplas competências,do
lado empresarial, tem-se a aplicabilidadedo
conhecimento, a experiênciano
processo produtivo,promoção
de testes, etc., edo
lado científico, tem-se a geraçãodo
conhecimento, conteúdocientifico,
normas
e princípios técnicos, etc.(CÁRIO,
1998: 8).Os
projetos institucionais interativos, que resultamna
possibilidade de osempresários se
beneficiarem
de pesquisas tecnológicas, serviços tecnológicos, apresentam motivações individuais diferentesque tendem
a atingir seus interesses.Do
ponto de vistaempresarial,
podem
ser destacadas as principais» motivações: redução dos riscos envolvidosno
processo inovativo; redução dos custos; acesso à competência
extema
técnica; acesso a facilities infra-estruturais disporríveis; acesso rápido às novas áreasdo
conhecimento;possibilidade de treinamento de pessoal, entre outras.
Em
processosque
a universidade está envolvida, existem estímulosque têm
conduzido a
promover
interaçõescom
o meio
empresarial nos termos de: envolvimentomais
direto das universidades
com
a comercialização dos resultados de pesquisa ecom
a prestaçãode serviços de suporte tecnológico e educacional;
adoção
de novos princípiosno
gerenciamento das atividades
da
universidade, vinculando o apoio às linhasde
pesquisacom
resultados obtidos; consolidação de
nova
mentalidade nosmeios
universitáriosque
concebem
a obtenção de avanços científicos, a partir da interação
com
a indústria,adequação
dos programas rmiversitáfxšios ao caráter multidisciplinar requerido para explorareficazmente
tecnologias emergentes; necessidades das universidadesbuscarem
fontes altemativas derecursos para
financiarem
pesquisas(CASSIOLATO
et al., 1996apud
CÁRIO,
1998: 8-9).A
dimensão
organizacional-institucional dos relacionamentos entre as esferascientífica e empresarial adquire importância
no
processo de interação entre atoresque têm
20
universidade-indústria
pode
ocorrer sob múltiplos formatos institucionais e apresentardiferentes funções. Contudo, existem instituições-ponte-centros tecnológicos, por exemplo,
que
aproximam
as duas instânciasem
línkage, levando à conversão dos conhecimentoscientíficos produzidos
no meio acadêmico
para novas tecnologias aserem
utilizadaseconomicamente no
âmbito empresarial. Essas são estabelecidas a partirde
um
arcabouçoinstitucional
com
definição de metas, obrigações e implicações para os participantesdo
arranj0rmeraiiv0(cÁR1o, 1998; 9).
O
papel de instituições-ponteno
fortalecimentoda
interação universidade-empresa pode
ser alcançado através dos seguintes fatores: a adaptação destas instituições àsnecessidades tecnológicas de diferentes tipos de setores industriais; a adequação
do
formatoorganizacional destas instituições-ponte à lógica mais geral
do
processo de pesquisa,que
geralmente envolve diversas etapas qualitativamente distintas; e o contexto institucional
mais
amplo
que afeta 0 processode
transferência de conhecimento entre as duas instâncias(CASSIOLATO
et al., 1996: 41-43).Ter eficácia nas instituições-ponte requer considerar as necessidades técnicas dos
diferentes setores
com
as dimensões relacionadas ao contexto institucional.Assim
como
ascaracterísticas dos setores
dão
curso à exploração de oportunidades tecnológicas e à prestaçãode serviços tecnológicos, existem dimensões relacionadas ao contexto institucional postas
em
termos de nivel de esforço realizado
em
atividade inovativa, cultura institucional prevalecentee elementos
do
ambiente econômico-político-financiamento, regulação, transferência de conhecimentosque
contribuem para o efeito desejado das ações das instituições-ponteem
detenninado sistema produtivo
(CASSIOLATO
et al., 1996apud
CÁRIO,
1998: 10).Das
diversas análises quededicam
atenção às caracteristicas de instituiçõesde
intermediação entre pesquisa e desenvolvimento e a estrutura produtiva