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A meteorização química das rochas e o ambiente

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Academic year: 2021

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(1)

A Meteorização Química das Rochas

e o Ambiente

(2)

1 – OBJECTIVOS

2 – A METEORIZAÇÃO QUÍMICA DAS ROCHAS E O AMBIENTE

2.1 – Efeitos da Meteorização Química das Rochas sobre a Hidrosfera e a Litosfera

2.2 – Influência de Factores Ambientais sobre a Alteração 2.2.1 – Clima

2.2.2 – Drenagem

2.2.3 – Contribuições Antrópicas

(3)

OBJECTIVOS

1) Descrever a meteorização química das rochas

como um ciclo que progride desde a rocha sã até

um saprólito (“plasma argiloso”)

2) Compreender a complexidade dos processos

envolvidos na meteorização e respectivos

(4)

Escalas e Domínios do Conhecimento Dedicados ao Estudo da Geoquímica da Alteração Mineral Microscopia

electrónica Microscopia óptica

Afloramento /amostra Perfil do solo Bacias

(5)

Fluxograma da Meteorização Química

Processos

(dissolução e precipitação de minerais)

Factores

(clima, acções antrópicas, etc.) Influência

Transformação

Alteração dos parâmetros de

regulação

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EFEITOS DA METEORIZAÇÃO QUÍMICA DAS ROCHAS SOBRE A HIDROSFERA E A LITOSFERA

A meteorização química das rochas desenvolve-se na fronteira entre a litosfera e a hidrosfera. Por esse motivo, analisam-se nas secções seguintes os efeitos da alteração sobre estes dois

compartimentos.

(7)

SOBRE A HIDROSFERA

O efeito principal da meteorização química das rochas sobre a água subterrânea consiste na alteração da sua composição

química, causada pela adição ou remoção continuada de solutos oriundos das reacções de dissolução dos minerais primários

(8)
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SOBRE A HIDROSFERA

Exemplos de Reacções

2Albite + xH

2

O + 2CO

2

→ Caulinite+

2Na

+

+ 2HCO

(11)

Tipos de água de nascente em diversos contextos geológicos

Mg SO4 Sul fato ( SO 4) + Clor eto ( Cl) C ál cio (C a) + M agnés io ( M g) + B icar bon ato ( HC O3) S ód io ( N a) + P ot ás sio ( S ul fat o ( SO 4) ésio ( Mg) 40 20 60 80 60 80 40 20 20 40 60 80 20 40 60 80 60 40 20 60 40 20 Granitos Metassedimentos Granodioritos Anfibolitos Retrogradados Anfibolitos Serpentinitos Basaltos n = 605

(12)
(13)

Tipos de água de nascentes e furos no concelho de Vila Pouca de Aguiar: evolução da composição química da água ao

longo do seu percurso subterrâneo

Mg SO 4

Nascente Vila Pouca de Aguiar Furo Vila Pouca de Aguiar

n = 55 meq/l Cl HCO3+CO3 SO4 Mg Ca Na+K

A - Nascentes Vila Pouca de Aguiar (n = 25)

Cl HCO3+CO3 SO4 Mg Ca Na+K

B - Furos Vila Pouca de Aguiar (n = 30)

A B

(14)
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SOBRE A LITOSFERA

O efeito directo e mais visível da meteorização química é a transformação da camada superior da litosfera num plasma argiloso.

(17)

Tipologia das Alterações:

As alterações sofridas pelas rochas durante um episódio de meteorização são essencialmente:

1) Transformações químicas e mineralógicas, descritas por reacções de alteração;

2) Transformações estruturais, materializadas por alterações da

(18)

Produtos da alteração

Mineral original Produtos de alteração

Silicatos ricos em Fe Olivina Piroxena Anfibola Biotite Minerais Argilosos Óxidos de Ferro

Feldspatos Minerais argilosos Iões de K, Na, Ca

(19)

Aumento da Porosidade Eficaz (n

e

):

Os valores de ne aumentam com o progresso da alteração pois o volume dos minerais secundários precipitados nunca preenche totalmente o volume dos minerais primários dissolvidos, mesmo quando ocorrem substituições pseudomórficas de cristais (Putnis, 2002).

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(21)

Diminuição da Condutividade hidráulica (K):

Em simultâneo com o incremento da ne, os valores de K tendem a diminuir como resposta à progressiva colmatação das fracturas por

minerais secundários, embora o alargamento e/ou alongamento dessas mesmas estruturas pela dissolução dos minerais primários possam

contrariar esta tendência (Wright, 1992; Meunier et al., 2007). Nas fases terminais do processo de alteração, os valores de K sofrem uma redução adicional resultante do colapso da estrutura da rocha sob a

(22)
(23)

Tipos de

alteração ou meteorização Função do clima

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(25)

Drenagem:

Controlo das

taxas de alteração

D F Na Ca Cristal Água

D >> F: taxa de alteração controlada pelo fluxo

D

F Na

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Influência da drenagem sobre a taxa de alteração da plagioclase. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 WPl (m ol ·h a -1 ·a no -1 ·% Pl -1 )

Controlo pela alterabilidade

Controlo pelo transporte

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INFLUÊNCIA DE FACTORES AMBIENTAIS SOBRE A ALTERAÇÃO

Contribuições Antrópicas:

Actividades Agroflorestais

Em regiões onde o Homem exerce actividades, os processos de alteração das rochas podem ser perturbados de diversas formas. A actividade de produção florestal tem o efeito de acelerar a

alteração das rochas uma vez que um dos reservatórios de nutrientes necessários ao desenvolvimento da vegetação é o compartimento

mineral (Taylor e Velbel, 1991). Em regiões onde predominem os mosaicos de zonas florestais e zonas agrícolas, a relação entre a

(28)

Actividades Agroflorestais e Alteração Mineral

Alteração Mineral

COMO INTERAGEM

(29)

Conclusão O desenvolvimento da biomassa florestal intensifica a alteração mineral A contaminação pode

reduzir essa intensificação no caso da alteração

afectar minerais ricos em nutrientes (biotite)

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INFLUÊNCIA DE FACTORES AMBIENTAIS SOBRE A ALTERAÇÃO

Contribuições Antrópicas:

Actividades Industriais

A actividade industrial também pode exercer influência sobre os processos de alteração. Por exemplo, durante a exploração de minas de sulfuretos metálicos são acumulados em escombreiras volumes apreciáveis de

resíduos de pirite e outros minerais, que posteriormente são drenados por águas pluviais. A percolação destas águas através das escombreiras

enriquece as soluções em ácido sulfúrico dissolvido (H2SO4), potenciando a alteração de outros minerais. A jusante desses depósitos, a alteração das

(31)

50 100 150 200 250 µmo l/ L ( HC O 3 - ,SO 4 2- ) Ácido sulfúrico Ácido Carbónico Agente:

Alteração mineral na vizinhança das escombreiras da mina de

Fonte Santa

Referências

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