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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Paraíba. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Venda a varejo no

estabelecimento industrial

a ICMS - Infrações e

penalidades

a ICMS - Substituição tributária -

Regra geral

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

25/2014

Paraíba

/

a

Federal

IOF

Operações de seguro . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária - Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha . . . . 03

/

a

IOB Setorial

Federal

Farmacêutico - IPI - Requisitos específicos exigidos na emissão de nota fiscal . . . . 06

/

a

IOB Comenta

Estadual

Isenção do ICMS nas operações com produtos alimentícios . . . . 07

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Informações ecônomico-fiscais - e-CAC - Acesso . . . . 08

Medicamentos - Preço de tabela - Indicação na nota fiscal - Exigên-cia . . . . 08

Substituição tributária - Regime especial - Competência . . . . 09

ICMS/PB

Base de cálculo - Mercadoria oriunda de outra UF . . . . 09

Crédito fiscal - Lançamento . . . . 09

(2)

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IOF : operações de seguro.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2178-4

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05225 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IOF

Operações de seguro

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Contribuintes e responsáveis 4. Base de cálculo 5. Alíquotas 6. Isenção 7. Cobrança e recolhimento 1. IntrOduçãO

O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) incide, entre outras, sobre as operações de seguro, compreendendo os de vida e congê-neres, de acidentes pessoais e do trabalho, de bens, valores e coisas e outros não especificados.

(Constituição Federal/1988, art. 153, V; Re-gulamento do IOF - Decreto nº 6.306/2007, art. 18, § 1º)

2. FatO gEradOr

Ocorre o fato gerador do IOF e se torna devido o tributo no ato do recebimento total ou parcial do prêmio.

(RIOF/2007, art. 18, caput, § 2º)

3. COntrIBuIntES E rESPOnSávEIS 3.1 Contribuintes

São contribuintes do IOF as pessoas físicas ou jurídicas seguradas.

(RIOF/2007, art. 19)

3.2 responsáveis

São responsáveis pela cobrança e pelo recolhi-mento do IOF:

a) as seguradoras; ou

b) as instituições financeiras encarregadas, pe-las seguradoras, da cobrança do prêmio.

Nota

A seguradora é responsável pelos dados constantes da documenta-ção remetida para cobrança.

(RIOF/2007, art. 20)

4. BaSE dE CálCulO

A base de cálculo do IOF sobre ope-rações de seguro é o valor do prêmio

pago pelo segurado.

(RIOF/2007, art. 21)

5. alíquOtaS

A alíquota básica do IOF sobre opera-ções de seguro é de 25%.

Contudo, são efetivamente aplicadas as alíquotas reduzidas descritas no subitem 5.1.

Nota

No caso de majoração das alíquotas do IOF, não se aplicam os prin-cípios constitucionais da anterioridade anual e nonagesimal, ou noventena (Constituição Federal/1988, art. 150, III, “b” e “c”, § 1º).

(Constituição Federal/1988, art. 150, III, “b” e “c”, § 1º; RIOF/2007, art. 22, caput)

5.1 alíquotas reduzidas

A alíquota do IOF fica reduzida para os percen-tuais indicados na seguinte tabela:

a

Federal

A base de cálculo do IOF nas operações

de seguro é o valor do prêmio pago pelo

(4)

25-02 PB Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6. ISEnçãO

São isentas do IOF as seguintes operações de seguro:

a) cujo segurado seja a entidade binacional Itaipu; b) rurais;

c) em que os segurados sejam missões diplomá-ticas e repartições consulares de carreira; e d) contratadas por funcionário estrangeiro de

missão diplomática ou representação consu-lar, exceto o que tenha residência permanente no Brasil.

Notas

(1) A isenção mencionada nas letras “c” e “d” não se aplica aos consu-lados e cônsules honorários (RIOF/2007, art. 23, § 1º).

(2) Os membros das famílias dos funcionários estrangeiros de missão diplomática ou representação consular descritos na letra “c”, desde que com estes mantenham relação de dependência econômica e não tenham resi-dência permanente no Brasil, também gozam da isenção do IOF (RIOF/2007, art. 23, § 3º).

A isenção do IOF também se aplica aos organis-mos internacionais e regionais de caráter permanente de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros desses organismos, nos termos dos acordos firmados.

(RIOF/2007, art. 23)

7. COBrança E rECOlhIMEntO

O IOF será cobrado na data do recebimento total ou parcial do prêmio.

O recolhimento do IOF deverá ser efetuado por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) até o 3º dia útil subsequente ao decên-dio de sua cobrança ou de seu registro contábil, com utilização do código de receita 3467.

(RIOF/2007, art. 24; Listagem de Especificações de Recei-tas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001)

7.1 recolhimento fora do prazo

O IOF recolhido fora do prazo será acrescido de: a) juros de mora equivalentes à taxa Selic,

acu-mulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento até o último dia do mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada partir do 1º dia sub-sequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIOF/2007, art. 47)

N

ALÍQUOTAS REDUZIDAS

Descrição Alíquota

a) resseguro; 0%

b) seguro obrigatório vinculado a financiamento de imóvel habitacional realizado por agente do Sistema

Finan-ceiro da Habitação (SFH); 0%

c) seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias; 0% d) seguro contratado no Brasil referente à cobertura de riscos relativos ao lançamento e à operação dos satélites

Brasilsat I e II; 0%

e) valor de prêmios destinados ao custeio dos planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência; 0% f) seguro aeronáutico e seguro de responsabilidade civil pagos por transportador aéreo, quando contratado por

companhia aérea que tenha por objeto principal o transporte remunerado de passageiros ou de cargas; 0%

g) seguro garantia (efeitos a partir de 14.11.2012); 0%

h) seguros de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, incluídos os seguros obrigatórios de da-nos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou pela carga destes, a pessoas transportadas ou não, excluídas aquelas descritas na letra “f”;

0,38%

i) seguros privados de assistência à saúde; e 2,38%

j) demais operações de seguro. 7,38%

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS

Substituição tributária - Pneumáticos,

câmaras de ar e protetores de borracha

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Responsabilidade tributária 3. Não aplicabilidade 4. Cálculo do imposto 5. Recolhimento do imposto 6. Ressarcimento 7. Fiscalização 8. Penalidades 1. IntrOduçãO

Nos termos da Lei Complementar nº 87/1996, arts. 5º e 6º, o Estado, para a consecução de seus fins, pode atribuir de modo expresso a terceiros, vin-culados e com interesse no fato gerador do imposto, a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária. Esse mecanismo constitui-se na figura da substituição tributária, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo a este um caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

Abordaremos, neste procedimento, as hipóteses de aplicação do regime de substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e pro-tetores de borracha, com base nas informações do RICMS-PB/1997 e do Decreto nº 34.872/2014.

2. rESPOnSaBIlIdadE trIButárIa

Nas operações interestaduais com pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha, classificados nas posições 40.11 e 40.13 e na subposição 4012.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado (NCM/SH), relacionadas no subtópico 2.1, fica atribuída ao estabelecimento importador e ao estabelecimento industrial fabricante a responsa-bilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas subsequentes saídas ou entradas com destino ao ativo imobilizado ou ao consumo dos pro-dutos mencionados.

As disposições aplicam-se, também, às opera-ções destinadas ao Município de Manaus e às Áreas de Livre Comércio (ALC).

O disposto aplica-se, ainda, no que couber, a estabelecimento destinatário que efetuar operação interestadual, com as mercadorias, para fins de comercialização ou integração no ativo imobilizado ou consumo, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente, observado o disposto no tópico 5.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 1º, § 2º, e art. 2º)

2.1 relação de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária

A seguir, apresentamos a relação de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, prevista no Decreto nº 34.872/2014, Anexo Único:

RELAÇÃO DE MERCADORIAS

NCM/SH Descrição MVA-ST original (%) 40.11

Pneus, dos tipos utilizados em auto-móveis de passageiros (incluídos os veículos de uso misto - camionetas e os automóveis de corrida)

42

40.11

Pneus, dos tipos utilizados em ca-minhões (inclusive para os fora de estrada), ônibus, aviões, máquinas de terraplenagem, de construção e conservação de estradas, máquinas e tratores agrícolas, pá-carregadeira

32

40.11 Pneus para motocicletas 60 40.11 Outros tipos de pneus 45 4012.90

40.13 Protetores, câmaras de ar 45 (Decreto nº 34.872/2014, Anexo Único)

3. nãO aPlICaBIlIdadE

O regime de substituição tributária, nas opera-ções com pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha, não se aplica:

a) à transferência entre estabelecimentos da em-presa fabricante ou importadora, hipótese em que a responsabilidade pelo pagamento do imposto retido recairá sobre o estabelecimen-to que realizar a operação interestadual; b) às saídas com destino à indústria fabricante

de veículo;

c) às remessas em que as mercadorias devam retornar ao estabelecimento remetente;

d) a pneus e câmaras de bicicletas.

(6)

25-04 PB Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Na hipótese da letra “b”, se os produtos previstos neste regime não forem aplicados no veículo, caberá ao estabelecimento fabricante do veículo a respon-sabilidade pela retenção do imposto nas operações subsequentes.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 1º, §§ 1º e 3º)

4. CálCulO dO IMPOStO 4.1 Base de cálculo

A base de cálculo do imposto, para fins de substi-tuição tributária, será o valor correspondente ao preço de venda a consumidor constante de tabela estabele-cida por órgão competente para venda a consumidor, acrescido do valor do frete.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 3º)

4.2 Mva

Inexistindo o valor de que trata o subtópico 4.1, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de mar-gem de valor agregado ajustada (MVA ajustada), calculado segundo a fórmula MVA ajustada = [(1 + MVA ST original) x (1 - ALQ inter)/(1 - ALQ intra)] - 1, em que:

a) “MVA-ST original” é a margem de valor agre-gado indicada no subtópico 2.1;

b) “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação; c) “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à

alíquota prevista para as operações substituí-das na Unidade da Federação de destino. Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo esta-belecimento destinatário, acrescido do percentual do subtópico 2.1.

Nas operações com destino ao ativo imobilizado ou a consumo do adquirente, a base de cálculo corresponderá ao preço efetivamente praticado na operação.

Desde 1º.04.2014, nas operações destinadas aos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, a “MVA-ST original” prevista é a margem de valor agregado indicada na legislação interna destes Estados.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 3º, §§ 1º a 4º)

4.3 Simples nacional

Na hipótese de remetente optante pelo regime tri-butário diferenciado e favorecido, o valor a ser dedu-zido a título de operação própria observará o disposto nas resoluções e regulamentações emanadas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).

Para o contribuinte optante pelo Simples Nacional, que recolhe o ICMS nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, na condição de sujeito passivo por substituição tributária, para efeitos de determinação de base de cálculo da substituição tributária, o per-centual de MVA adotado será aquele estabelecido nos termos do Convênio ICMS nº 35/2011.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 3º, § 5º, e art. 5º)

4.4 alíquota

A alíquota a ser aplicada sobre a base de cálculo prevista será a vigente para as operações internas, ou seja, 17%.

(RICMS-PB/1997, art. 13, IV; Decreto nº 34.872/2014, art. 4º)

4.5 Imposto retido

O valor do imposto retido corresponderá à dife-rença entre o calculado de acordo com o estabele-cido anteriormente e o devido na operação própria realizada pelo contribuinte que efetuar a substituição tributária.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 5º)

4.6 Exemplo de cálculo

No quadro a seguir, apresentamos um exemplo de como deverá ser feito o cálculo do ICMS a pagar pelas operações próprias e por aquelas realizadas sob substituição tributária, lembrando que os dados do exemplo são fictícios.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

5. rECOlhIMEntO dO IMPOStO

O imposto retido pelo sujeito passivo por subs-tituição tributária, regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado da Paraíba (CCICMS/PB), deverá ser recolhido até o 9º dia do mês subsequente ao da saída das mercadorias, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

Por ocasião da saída da mercadoria, o contribuinte substituto emitirá nota fiscal que contenha, além das indicações exigidas na legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do imposto retido.

Na aquisição ou no recebimento de mercadoria, de outra Unidade da Federação, sem a retenção do ICMS, caberá ao destinatário o pagamento do imposto por ocasião da passagem no 1º posto de fiscalização de entrada neste Estado ou na 1ª repartição fiscal do percurso.

Para efeitos do disposto, caso o contribuinte esteja adimplente com suas obrigações fiscais, o pagamento do imposto poderá ser realizado na rede bancária autorizada do seu domicílio por meio do Documento de Arrecadação Estadual (DAR) ou outro documento instituído na legislação para arrecadação do tributo, até o 9º dia do mês subsequente ao que ocorrer a entrada da mercadoria neste Estado.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 7º)

6. rESSarCIMEntO

Nas operações interestaduais com mercadorias já alcançadas pela substituição tributária, o ressar-cimento do imposto retido será efetuado mediante emissão de nota fiscal em nome do estabelecimento que tenha efetuado a 1ª retenção, no valor do imposto retido em favor do Estado de destino, acompanhada de cópia do respectivo comprovante de recolhimento do imposto.

CÁLCULO DO IMPOSTO

Operação própria

a) preço praticado pelo fabricante ... R$ 2.000,00; b) IPI (10%) ... R$ 200,00; c) subtotal (“a” + “b”) ... R$ 2.200,00; ICMS - operação própria: R$ 2.000,00 x 17% = R$ 340,00

Operação sob regime de substituição tributária

d) margem de lucro (“a” x “b” *60%) ... R$ 1.320,00; e) preço de venda a consumidor (“c” + “d”) ... R$ 3.520,00; Base de cálculo da substituição tributária: R$ 3.520,00 x 17% = R$ 598,40

Resultado das operações

f) ICMS devido na operação própria (“a” x 17%) ... R$ 340,00; g) ICMS devido por substituição (“e” x 17%) ... R$ 598,40. Imposto retido: R$ 598,40 - R$ 340,00 = R$ 258,40

(8)

25-06 PB Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O estabelecimento que efetuou a 1ª retenção poderá deduzir, do próximo recolhimento em favor do Estado da Paraíba, a importância do imposto retido, desde que disponha dos documentos comprobató-rios da situação.

O ressarcimento deverá ser autorizado por meio de processo regular, nos termos do art. 396 do RICMS-PB/1997.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 8º)

7. FISCalIzaçãO

Mediante ciência ao Estado de origem, a fisca-lização do sujeito passivo por substituição, quanto às operações, será feita pelo Estado destinatário, o mesmo ocorrendo em relação à autuação e execução fiscal, podendo, no entanto, serem efetuadas pelo

Estado de origem ou em conjunto, por solicitação ou acordo entre os Estados interessados.

(Decreto nº 34.872/2014, art. 9º)

8. PEnalIdadES

Constitui-se infração relativa ao ICMS toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em inobservância, por parte de pessoa natural ou jurídica, de norma estabelecida na legislação desse tributo.

Na hipótese de o contribuinte substituto deixar de reter e/ou recolher o valor relativo ao ICMS incidente sobre a substituição tributária, estará sujeito à multa de 100%, a menos que seja comprovado que o contri-buinte substituído tenha feito o referido recolhimento.

(RICMS-PB/1997, art. 667, V, “g”, e art. 668)

N

FEdERal

Farmacêutico - IPI - Requisitos

específicos exigidos na emissão de nota

fiscal

Os contribuintes do IPI que atuam no setor far-macêutico devem observar as disposições contidas na legislação quanto à emissão de notas fiscais, em especial, no que se refere aos lotes de fabricação e à tabela de preços dos produtos.

No quadro “Dados do Produto” da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, devem constar, entre outros requi-sitos, a descrição do produto compreendendo: o nome, a marca, o tipo, o modelo, a série, a espécie

e os demais elementos que permitam a sua perfeita identificação.

Em se tratando de produtos classificados nos códigos 30.03 e 30.04 (medicamentos) da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), além dos elementos de caráter geral ora mencionados, deverá ser indicado, no referido quadro, o número do lote de fabricação a que a unidade pertencer, devendo a discriminação ser feita em função dos diferentes lotes de fabricação e das respectivas quantidades e valores.

Quando a nota fiscal for emitida por fabricante, importador ou distribuidor, relativamente à saída para estabelecimento atacadista ou varejista, dos produ-tos classificados nos códigos 30.02, 30.03, 30.04 e 3006.60 da TIPI, exceto em relação às operações

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

com produtos veterinários, homeopáticos ou amostras grátis, deverá ser indicado, ainda, o valor correspon-dente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consumidor e, na falta desse preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial.

Em relação ao emitente de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), deverão ser observadas as regras

estabeleci-das pelo Ajuste Sinief nº 7/2005, bem como o que consta do detalhamento “K” - Detalhamento Específico de Medicamento e de Matérias-Primas Farmacêuticas -, composto dos itens 152 a 157, do Anexo I ao Manual de Orientação do Contribuinte.

(RIPI/2010, art. 413, caput, IV, “b” e art. 416, caput, XXI e XXII; Ajuste Sinief nº 7/2005; Manual de Orientação do Contri-buinte - NF-e - Anexo I, “K”, itens 152 a 157)

N

a

IOB Comenta

EStadual

Isenção do ICMS nas operações com

produtos alimentícios

A Constituição Federal dispõe, em seu art. 155, § 2º, XII, “g”, que cabe à lei complementar regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, as isenções, os incentivos e os benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Nesse sentido, a Lei Complementar nº 24/1975 esta-belece que as isenções do ICMS serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados

e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo as suas disposições.

A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados, e sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de 4/5, pelo menos, dos representantes presentes.

Será considerado rejeitado o convênio que não for expressa ou tacitamente ratificado pelo Poder Executivo de todas as Unidades da Federação ou, nos casos de revogação referida anteriormente, pelo Poder Executivo de, no mínimo, 4/5 das Unidades da Federação.

(10)

25-08 PB Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Informações ecônomico-fiscais - e-CAC - Acesso

1) Qual é o procedimento que o contribuinte deve adotar para acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC)?

O acesso ao e-CAC será efetivado pelo próprio contribuinte, mediante a utilização de:

a) certificados digitais válidos emitidos por auto-ridades certificadoras integrantes da Infraes-trutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Bra-sil): e-CPF, e-PF, e-CNPJ ou e-PJ, observado o disposto no art. 1º do Decreto nº 4.414/2002; e b) código de acesso gerado na página da Re-ceita Federal do Brasil (RFB), na Internet, www.receita.fazenda.gov.br.

(Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, art. 1º, § 1º)

Medicamentos - Preço de tabela - Indicação na nota fiscal - Exigência

2) No documento fiscal de saída de medicamen-tos emitido por fabricante, importador ou distribuidor, destinado a estabelecimento atacadista ou varejista, deverá ser mencionado o preço de tabela sugerido por órgão competente para venda a consumidor?

Sim. O documento fiscal emitido por fabricante, importador ou distribuidor, relativamente à saída para estabelecimento atacadista ou varejista, dos produtos classificados nos códigos 3002, 3003, 3004 e 3006.60 da TIPI, exceto em relação às operações com produtos veterinários, homeopáticos ou amostras grátis, deverá conter, na descrição dos produtos, a indicação do valor correspondente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consu-midor e, na falta desse preço, o valor correspondente A isenção, salvo se concedida por prazo certo

e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, salvo a hipótese do inciso III do art. 104 do Código Tributário Nacional (CTN), que dispõe sobre extinção ou redução de isenções relacionadas aos impostos sobre o patrimônio ou a renda.

O Fisco paraibano concede isenção do ICMS nas saídas de gêneros alimentícios para alimentação escolar promovida por agricultor familiar ou empreen-dedor familiar rural ou de suas organizações, para serem utilizados por estabelecimentos das redes de ensino das Secretarias Estadual ou Municipal de ensino ou por escolas de educação básica pertencentes às suas respectivas redes de ensino, decorrente do Programa de Aquisição de Alimentos - Atendimento da Alimentação Escolar, instituído pela Lei federal nº 10.696/2003, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), nos termos da Lei federal nº 11.947/2009.

O benefício somente se aplica aos agricultores familiares e empreendedores familiares rurais ou de suas organizações, detentores de Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); e até o limite de R$ 20.000,00 a cada ano civil, por agricultor ou empreendedor.

Destaca-se ainda, que o benefício alcança as saídas de gêneros alimentícios para alimentação escolar, promovidas por agricultor familiar ou em-preendedor familiar rural ou por suas organizações destinadas ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para operacionalização dos pro-gramas nacionais.

(RICMS-PB/1997, art. 5º, LXXX, § 35; Decreto nº 34.944/2014)

N

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial.

(RIPI/2010, art. 413, IV, “b”, e art. 416, XXII)

Substituição tributária - Regime especial - Competência

3) Quem é competente para conceder ao contri-buinte substituto regime especial?

A concessão, a alteração, o cancelamento e a cassação de regime especial de substituição tributária são de competência do Superintendente Regional da Receita Federal do Brasil da jurisdição do contribuinte substituto.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 3º)

ICMS/PB

Base de cálculo - Mercadoria oriunda de outra UF

4) Qual a base de cálculo a ser utilizada no caso de mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação (UF) sem destinatário certo?

Nas entradas de mercadorias trazidas por con-tribuintes de outras UF sem destinatário certo no Estado da Paraíba, a base de cálculo será o valor constante do documento fiscal de origem, inclusive as parcelas correspondentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e às despesas acessórias, acres-cido de 30%, se inexistir percentual de agregação específico para as mercadorias respectivas. Sendo que será deduzido, para fins de cálculo do imposto

devido a este Estado, o montante cobrado na UF de origem.

(RICMS-PB/1997, art. 27)

Crédito fiscal - Lançamento

5) Como será lançado o crédito normal e o ante-cipado?

Há casos específicos em que a legislação já determina como será feito o crédito, como no caso do direito ao crédito do ICMS normal e do antecipado em uma mesma operação. Ressalte-se que o adquirente deverá anotar na coluna “Observações”, na mesma linha do lançamento efetuado no Livro Registro de Entradas (LRE), o valor do ICMS antecipado que, pos-teriormente, será transportado para o item “007. Outros Créditos” do livro Registro de Apuração do ICMS.

(RICMS-PB/1997, art. 72, § 5º)

Redução de base de cálculo - Produtos de informática e automação

6) Há redução de base de cálculo nas operações com produtos de informática e automação na Paraíba?

Sim. Até 31.12.2015, fica reduzida a base de cál-culo, de forma que a carga tributária seja equivalente a 7%, nas operações internas e de importação, com produtos de informática e automação relacionados no Anexo 13 do RICMS-PB/1997, observado o disposto no § 13 do art. 33 do referido Regulamento.

(RICMS-PB/1997, art. 33, IX, e Anexo 13)

Referências

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