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Há indícios de que os cheques emitidos pela titular da conta teriam sido usados diretamente no pagamento das despesas de Lupion no pleito.

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Veja todos os deputados que respondem por crimes Aberlado Lupion

O deputado federal reeleito Abelardo Lupion (PFL-PR) é réu no inquériton no. 1872, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Lupion é acusado de crime eleitoral juntamente com seu coordenador de campanha e a mãe do

ex-coordenador.

Segundo informações do STF, a denúncia aponta que houve movimentação ilícita de R$ 4 milhões na conta bancária da mãe do coordenador da campanha do deputado entre julho de 1997 e dezembro de 99.

As investigações apuram se o montante, não declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi usado na campanha. As declarações de imposto de renda da titular da conta teriam sido inferiores à movimentação bancária constatada.

Há indícios de que os cheques emitidos pela titular da conta teriam sido usados diretamente no pagamento das despesas de Lupion no pleito.

Adão Pretto

O deputado federal Adão Pretto (PT-RS) tem contra si o inquérito número 2391 em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Assim como a colega de partido Luci Teresinha Choinacki (não reeleita), Adão Pretto foi indiciado pela prática de possível crime de favorecimento pessoal, já que os dois teriam auxiliado Gilberto dos Santos, Jeoldemir de Nez e Otacílio Mário Rosa a fugir depois de terem a prisão preventiva decretada.

Os três tiveram a prisão preventiva decretada após investigação da Justiça de Campos Novos (SC), que apurava a participação de chefes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em crimes ocorridos na região: invasão de entradas, ameaça a pessoas e destruição do patrimônio público.

Meses depois, Gilberto dos Santos, Jeoldemir de Nez e Otacílio Mário Rosa se apresentaram à Justiça "e, em seus interrogatórios, declararam que estavam em Erechim quando foram expedidos os mandados de prisão, tendo a deputada Luci Choinacki enviado um carro com motorista que os transportou até Brasília, onde permaneceram em um apartamento do deputado Adão Pretto, desde o dia 12 de março de 2005 até o início de maio do mesmo ano, quando resolveram retornar à cidade de Campos Novos".

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O deputado federal reeleito Ademir Camilo (PDT-MG) é processado por crime de falsidade documental.

Na ação penal 404, que tramita no Supremo Tribunal Federal, ele é acusado de ocultar a informação de que tinha vínculo como médico da Prefeitura de

Itambacuri (MG) no concurso para médico da cidade mineira de Frei Gaspar. De acordo com nota divulgada pelo deputado, a denúncia partiu do prefeito de Frei Gaspar que, segundo Camilo, era adversário político de sua família.

Aelton de Freitas

O deputado federal eleito Aelton de Freitas (PL-MG), senador de 2003 a 2007, é acusado pelo Ministério Público Federal de desvio de verbas quando era prefeito da cidade de Iturama, no Triângulo Mineiro.

Aelton de Freitas foi prefeito da cidade de 1993 a 1996. O crime teria ocorrido no final de sua administração.

Na ação penal 341, que tramita em segredo de Justiça no Supremo Tribunal

Federal (STF), o deputado eleito é acusado de contratação irregular de empresas e de desvio de verbas. Aelton de Freitas teria deixado rombo de R$ 4 milhões na prefeitura.

Alceni Guerra

O ex-ministro Alceni Guerra (PFL-PR) é acusado pelo Ministério Público do Paraná, no inquérito 2074, por crime contra a administração pública e licitação irregular por conta de ato praticado quando era prefeito da cidade de Pato Branco (PR).

Licitação organizada sob sua gestão para exploração do terminal rodoviário da cidade teve apenas uma empresa concorrente, pertencente ao deputado federal eleito Fernando Lucio Giacobo (PL-PR).

As suspeitas sobre irregularidades aumentaram quando o pagamento pela concessão foi feito com apólices da dívida pública federal datadas do início do século 20, sem cotações em bolsa de valores. A partir daí, o Ministério Público abriu processo contra ele e Giacobo.

Aldo Rebelo

O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é réu no inquérito 2297 em que é acusado de praticar crime de imprensa, injúria e difamação.

O autor da ação contra Aldo Rebelo é o escritor de livros infantis Yves Hublet, o mesmo que em 2005 deu golpes de bengala no ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT).

Rebelo foi reeleito com 169.621 votos por São Paulo.

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duas entrevistas a dois jornais nas quais teria dito que Yves Hublet é uma pessoa de passado duvidoso.

No blog de Hublet, o escritor diz que Aldo Rebelo o chamou de "criminoso" após as bengaladas em Dirceu.

Alice Portugal

A deputada federal Alice Macuzzo Portugal (PC do B-BA) responde a processo no Supremo Tribunal Federal sob a acusação de crime de imprensa e difamação.

O inquérito (nº 2330) foi motivado por uma queixa-crime ajuizada pela Empresa de Turismo da Bahia S/A (Bahiatursa).

Em 2005, a deputada pediu ao Ministério Público do Estado a instauração de inquérito para apurar supostas irregularidades envolvendo a Bahiatursa,

subordinada à Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia, e a Secretaria da Fazenda do Estado.

O pedido de investigação é baseado numa auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da Bahia, que aponta operações suspeitas entre os dois órgãos e agências de publicidade do estado.

Aníbal Gomes

Assumindo seu quarto mandato como deputado federal pelo Ceará, Aníbal Ferreira Gomes (PMDB-CE) responde a um inquérito e a uma ação penal, ambos no

Supremo Tribunal Federal.

No inquérito de número 1396, o deputado é investigado por suposta autoria intelectual no homicídio de seu primo, o então prefeito da cidade de Acaraú, no Ceará, João Jaime Ferreira Gomes.

O assassinato estaria ligado a um investimento milionário na obra de dragagem do Rio Acaraú. Em junho de 2005, o ex-vice-prefeito de Acaraú, João Jaime Ferreira Gomes, irmão do deputado, foi condenado a 14 anos de prisão pelo crime. Antônio Palocci

Ex-prefeito de Ribeirão Preto (314 km de São Paulo), o deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci Filho (PT-SP) é réu no processo penal 2443 em tramitação desde 24 de novembro de 2006 no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ação, os ministros discutem a responsabilidade de Palocci por supostos crimes cometidos como administrador municipal de Ribeirão Preto.

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Armando Abílio

O deputado federal Armando Abílio (PTB-PB) responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

No inquérito 1145, Abílio é investigado por crime contra o patrimônio e estelionato. O Ministério Público Federal apurou a participação dele em uma suposta fraude no vestibular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O objetivo seria garantir a aprovação da filha do deputado, à época menor de idade. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), “Armando Abílio,

sabendo que sua filha menor e seus colegas não se achavam preparados para passarem no vestibular, planejou, juntamente com professores do colégio em que sua filha estudava, a ‘Operação Bizu’, uma forma de ludibriar os promotores do concurso e toda a sociedade paraibana e conseguir que sua filha ingressasse na universidade.”

De acordo com a denúncia, os professores se inscreveram no vestibular depois de receberem um cheque do deputado. Eles fariam a prova e repassariam os

resultados para a filha de Armando Abílio, que receberia as respostas por meio de um aparelho cada vez que fosse ao banheiro.

Asdrúbal Bentes

O deputado Asdrúbal Mendes Bentes (PMDB-PA) responde ao inquérito nº 2197 no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a compra de votos em troca de laqueadura (cirurgia para impedir gravidez) com vistas às eleições de 2004 no município de Marabá (PA). Asdrúbal concorria à prefeitura da cidade.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de compra de votos, formação de quadrilha, estelionato e realização de esterilização em desacordo com a lei. Os ministros do Supremo ainda não decidiram se a denúncia será aceita ou não.

O MPF parte do depoimento de 13 mulheres que fizeram laqueadura no Hospital Santa Terezinha entre janeiro e março de 2004. Segundo a denúncia, elas foram encaminhadas para a cirurgia por meio do escritório do PMDB Mulher da cidade, em troca de apoio ao deputado. Elas não teriam passado pelos procedimentos pré-cirúrgicos para comprovar a necessidade da operação. O hospital não tinha

autorização para realizar a laqueadura pelo SUS. Bala

O deputado eleito Bala (PDT-AP) responde à ação penal pública nº

2005.31.00.000358-8 (www.trf1.gov.br) no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região pelos crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e prevaricação.

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O processo teve origem na Operação Pororoca, realizada pela Polícia Federal (PF) no dia 4 de novembro de 2004, na qual foi preso junto com outras 24 pessoas dos estados do Amapá, Pará, Minas Gerais e do Distrito Federal.

Segundo a PF, pelo menos 17 obras públicas do Amapá, a maioria na área da saúde, tiveram licitações fraudadas. Juntas, as obras totalizavam R$ 103 milhões.

À época, o deputado, cujo nome completo é Sebastião Ferreira da Rocha, era secretário de Saúde do

Beto Mansur

Eleito deputado federal por São Paulo com 67.447 votos, o engenheiro eletrônico Paulo Roberto Gomes Mansur, mais conhecido como Beto Mansur (PP), é um dos investigados no caso que apura o desvio de R$ 169 milhões nas obras de

construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT).

No inquérito 120, em tramitação na 6ª Vara Federal de Santos (SP), a Justiça pede que as investigações voltem para a Polícia Federal. O mesmo inquérito, desta vez sob a inscrição 483, também consta no Tribunal Regional Federal da 3ª região. O caso corre em segredo de Justiça, e a suspeita é de que o deputado eleito tenha envolvimento com o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, condenado a 26 anos de prisão pelo desvio do dinheiro, e com o empresário Fabio Monteiro de Barros, condenado a 31 anos. Nicolau era o presidente da Comissão de Obras do

empreendimento e Barros, um dos donos da construtora responsável pela obra. Beto Mansur é investigado pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato e corrupção passiva. De acordo com o inquérito, o deputado teria recebido ligações telefônicas do ex-juiz e do empresário entre 1993 e 1997. Nesse período, Beto Mansur havia sido eleito deputado federal pela

primeira vez em 1992 e prefeito de Santos quatro anos depois. Carlos Alberto leréia

O deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB/GO) responde a um inquérito por crime de lesão corporal. O processo, número 2087, está em tramitação no

Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2004. Carlos Bezerra

O deputado federal eleito Carlos Bezerra (PMDB-MT) responde ao processo nº 200634000362962 (www.trf1.gov.br) na Justiça Federal do Distrito Federal por peculato e é investigado no inquérito nº 200136000095636 (www.trf1.gov.br) que tramita na Justiça Federal de Mato Grosso.

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O processo refere-se à gestão de Bezerra no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ele assumiu a presidência do órgão em abril de 2004. O Ministério Público Federal o acusa de ter articulado uma fraude em licitações de serviços de aluguel de computadores dos postos de atendimento do órgão.

O deputado foi denunciado por peculato juntamente três diretores da Dataprev. Executivos de empresas prestadoras de serviço também são acusados.

A denúncia cita um contrato de locação de 16.631 pontos de computador ao custo de R$ 262 milhões. A Dataprev foi contratada para intermediar a operação a um custo de 22% de taxa de administração sobre o valor da transação.

Os editais, de acordo com a denúncia, restringiam os fornecedores de monitores de LCD, supostamente beneficiando a empresa. A cotação foi feita com base em preços de empresas que alugavam postos de atendimento, o que não

corresponderia ao valor usual no mercado.

Dentre as várias irregularidades técnicas apontadas pelo MPF, há o fato da licitação ter sido dividida em dois processos, o que, no entendimento da Procuradoria da República, teria sido feito para evitar a exigência de uma audiência pública.

A contratação da Dataprev foi feita por meio de dispensa de licitação. O Tribunal de Contas da União (TCU) questionou o contrato e o serviço de aluguel foi

cancelado. O material acabou sendo comprado pelo órgão, gerando uma economia de R$ 220 milhões aos cofres públicos, segundo a denúncia.

Carlos Souza

O deputado federal reeleito Carlos Souza (PP-AM) responde no Supremo Tribunal Federal ao inquérito nº 2265, que investiga crimes contra a administração pública como corrupção passiva e concussão (exigência de vantagem indevida por

funcionário público).

Os despachos do inquérito citam que ligações telefônicas gravadas com

autorização judicial mostram indícios de participação do parlamentar em crimes investigados pela Polícia Federal do Amazonas na operação Matusalém, deflagrada no primeiro semestre de 2004.

A Justiça também autorizou a quebra parcial do sigilo de bancário de Souza, para que fosse obtida a movimentação de sua conta durante o período investigado, de janeiro de 2003 a dezembro de 2004.

Celso Russomano

O deputado federal reeleito Celso Ubirajara Russomanno (PP-SP) é investigado em três inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), por agressão física, crime eleitoral e peculato (quando servidor público se apropria de dinheiro ou qualquer bem a que tenha acesso em razão do cargo). Russomanno é o

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segundo deputado federal mais votado de São Paulo, com 573.524 votos. No inquérito 2126, o procurador-geral da República, Cláudio Fonteles acusa Russomanno de ter agredido uma funcionária do Incor em outubro de 2002 e de ter danificado dependências do hospital.

Chico Rodrigues

O deputado Chico Rodrigues (PFL-RR), reeleito para o quinto mandato consecutivo na Câmara, responde no Supremo Tribunal Federal (STF) a um inquérito penal (número 2250), que apura a denúncia do Ministério Público Federal de que ele teria cometido crime contra administração pública (dispensa de licitação). Segundo o MPF, o ex-prefeito de São Luiz do Anauá (RR) Elizeu Alves teria contratado sem licitação a empresa Art-Tec, que recebeu R$ 1 milhão para

implantar um projeto de estímulo à produção agropecuária (implantação da cultura de café). Porém, segundo a denúncia do MPF, os serviços nunca foram realizados. De acordo com a denúncia, o dinheiro público desviado teve origem em uma emenda parlamentar apresentada por Rodrigues. No entanto, além de não ter implantado o projeto para qual foi contratada, a empresa Art-Tec, de acordo com o MPF, tem como sócios um irmão e filhos do deputado.

“Uma série de indícios leva a crer que não foi realizado qualquer licitação para contratação de empresa que viesse a ser responsável pela implantação do

projeto”, afirmou o procurador da República Rômulo Conrado em 2005, quando o Ministério Público Federal fez a denúncia. O inquérito deu entrada no STF em agosto de 2005.

Ciro Nogueira

Ciro Nogueira (PP-PI), deputado reeleito para o segundo mandato, é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto crime contra a administração pública e prevaricação (crime pelo qual o funcionário público deixa de cumprir uma atribuição em razão de interesse pessoal).

O inquérito 2191 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) apura se houve omissão por parte de Nogueira - à época responsável pela Coordenação de

Habitação da Câmara - em adotar providências para reaver apartamentos funcionais ocupados irregularmente por ex-deputados.

A Procuradoria da República sustenta que o deputado, ciente das ocupações irregulares, adotou a atitude de “coleguismo”, acobertando os casos.

Clovis Fecuri

O deputado Clovis Fecury (PFL-MA) responde ao inquérito 2058 no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime contra a ordem tributária.

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Fecury é investigado, junto com sua mãe, Ana Lúcia Chaves Fecury, por falta de recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) referente ao Centro de Ensino Unificado do Maranhão (Ceuma).

O inquérito está atualmente suspenso (sobrestado) até a quitação das dívidas com a Receita Federal.

Fecury também responde, desde o início de 2007, ao inquérito 2447 no STF, por crime ambiental. A Procuradoria da República investiga se a construção de uma casa de veraneio na cidade de Barreirinhas, no Maranhão, foi feita dentro de uma área de preservação dentro da Unidade de Conservação Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

Davi Alcolumbre

O deputado federal reeleito Davi Alcolumbre (PFL-AP) é acusado de corrupção ativa no inquérito nº 2257 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo teve origem com a Operação Pororoca, realizada pela Polícia Federal (PF) no dia 4 de novembro de 2004 para desmontar uma quadrilha que fraudava licitações.

Vinte e cinco pessoas foram presas nos estados do Amapá, Minas Gerais, Pará e no Distrito Federal. Segundo a PF, o grupo fraudou licitações de pelo menos 17 obras públicas do Amapá, que juntas totalizavam R$ 103 milhões. Vinte e cinco pessoas foram presas.

O esquema envolvia desvio de dinheiro público por meio do superfaturamento de obras na área da Saúde executadas por uma mesma empresa da engenharia. Parte das verbas eram liberadas por meio de emendas.

Servidores federais em Brasília utilizaram o sistema Siafi, que gerencia créditos e orçamentos da União, para retirar temporariamente o registro de inadimplência das prefeituras e alterar dados da Receita Federal. Dessa forma, os recursos federais podiam ser liberados.

Dilceu Sperafico

O deputado Dilceu João Sperafico (PP-PR) é investigado no inquérito 1705, acusado de ter dado como garantia a financiamentos bancários em nome de empresas de sua família 27 mil toneladas de trigo de propriedade da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no período em que foi presidente da

instituição, em 1995. Edinho Montemor

Reeleito com 72.312 votos, o deputado federal Edinho Montemor (PSDB-SP) é reú na ação penal 414 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual ele é acusado como mandante de um esquema de loteamento clandestino em São Bernardo, no ABC Paulista, em 1992.

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Edson Ezequiel

Eleito pela terceira vez deputado federal pelo Rio de Janeiro, Edson Ezequiel (PMDB) responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal, de número 2300, por crime contra a administração pública, corrupção passiva e peculato.

Ele também chegou a ter seu nome envolvido nas investigações iniciais da Máfia dos Sanguessugas, que apurou a compra de ambulâncias superfaturadas a partir de emendas parlamentares, mas sua participação no esquema não foi

comprovada.

Recentemente, em outro processo, Ezequiel foi condenado pelo juiz Paulo Luciano de Souza Teixeira, da 4ª Vara Cível de São Gonçalo, a devolver aos cofres públicos R$ 2.990, gastos em propaganda de promoção pessoal, quando ocupou o cargo de prefeito da cidade, entre 1997 e 2000, além de pagar multa no valor dos prejuízos causados ao erário público.

Por causa desse processo por improbidade administrativa, o deputado ainda corre o risco de perder o mandato, já que o juiz também determinou a proibição de que Ezequiel faça contratos com o poder público, receba benefícios ou incentivos e a suspensão de seus por oito anos. A sentença, no entanto, ainda precisa ser confirmada pelo STF.

Eduardo Gomes

O deputado reeleito Eduardo Gomes (PSDB-TO) é investigado pelo Ministério Público Federal por supostas irregularidades ocorridas entre 2000 e 2002, quando exercia a presidência da Câmara Municipal de Palmas (TO).

No inquérito 2445 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), a suspeita é de que tenha havido fraudes no pagamento de despesas da Câmara de Vereadores, como utilização indevida de notas fiscais.

Eliseu Padilha

O deputado federal reeleito Eliseu Padilha (PMDB-RS) é investigado no inquérito nº 2097, que tramita em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria da República apura denúncias divulgadas em 2001 que ficaram conhecidas como o “escândalo dos precatórios”, um esquema de recebimento de propina por parte de lobistas e funcionários públicos para agilizar o pagamento de títulos devidos pelo extinto Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

(DNER), órgão subordinado ao Ministério dos Transportes. O esquema teria gerado pagamentos irregulares de R$ 112,9 milhões.

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Noticiada pela imprensa, parte das suspeitas recaiu sobre Pedro Eloi Soares, procurador geral do DNER.

Ele acabou demitido do órgão e acusou Padilha de ter conhecimento dos acordos extra-judiciais e participação no esquema, pressionando a procuradoria para que desse pareceres jurídicos favoráveis.

Em depoimento à Procuradoria da República, Soares chegou a estimar em cerca de 50 o número de acordos feitos entre 1996 e 1998, sendo “a maior parte com padrinhos políticos”.

Emanuel Fernandes

O deputado federal eleito Emanuel Fernandes (PSDB-SP) é investigado no

inquérito nº 199961030021270 (www.trf3.gov.br) que tramita na Justiça Federal em São José dos Campos, interior de São Paulo.

A investigação foi iniciada em 1999 para apurar se houve crime contra o meio ambiente durante a atividade de uma mineradora em um serviço prestado à

prefeitura de São José dos Campos. À época, Fernandes era prefeito do município. Para o MPF, não resta dúvidas de que a extração foi irregular, já que não

havia licenças que permitissem aquela atividade. Além disso, suspeita-se que o local de onde foram retiradas as pedras e a areia era área de preservação permanente. O inquérito pretende apontar de quem foi a responsabilidade por permitir que a empresa fizesse a extração.

Ernandes Amorim

O deputado federal Ernandes Amorim (PTB-RO) responde à ação penal pública nº 20044100003869-7 (www.trf1.gov.br) que tramita na Justiça Federal de Rondônia para investigar o envolvimento dele em fraudes descobertas pela Operação

Mamoré, desencadeada pela Polícia Federal em agosto de 2004.

Amorim teve a prisão temporária decretada e ficou detido por 87 dias. O deputado havia sido prefeito de Ariquemes (RO) anteriormente.

Segundo informações do processo, as investigações apontaram o suposto envolvimento dele e de outras 26 pessoas na prática de fraude em licitações. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), licitações eram fraudadas com a participação de empresas de fachada, que possuíam sócios “laranjas”, e os preços, superfaturados. Parte das irregularidades foi detectada pela Controladoria Geral da União (CGU).

Segundo o processo, escutas telefônicas mostraram a participação do deputado na tentativa de obter documentos, certidões negativas de débito e para “corromper pessoas, além de não envidar esforços para ocultar provas”.

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Ex-ministro das Comunicações do governo Lula, entre 2004 e 2005, Eunício

Oliveira (PMDB-CE) assume em 2007 seu terceiro mandato como deputado federal. Desde agosto de 2006, o deputado responde ao inquérito número 2388, em

tramitação no Supremo Tribunal Federal, por injúria ao colega de partido, o também deputado Eduardo Cosentino da Cunha, do PMDB fluminense.

Durante a convenção partidária ocorrida em maio de 2006, Eunício Oliveira afirmou que um doleiro pagava as contas de Eduardo Cunha.

Fábio Faria

O deputado Fábio Faria (PMN-RN), eleito em 2006 e filho do deputado estadual reeleito Robinson Faria, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por crime eleitoral e uso de bens públicos.

Segundo o inquérito 2454 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), a suspeita é de que Fábio Faria e seu pai tenham utilizado a aeronave oficial do governo do Rio Grande do Norte, um bem público, para viajar ao município de Pau dos Ferros, a 400 km de Natal, em período de campanha eleitoral.

A abertura do inquérito foi solicitada pela Procuradoria da República no Rio Grande do Norte. Segundo nota da assessoria de imprensa da Procuradoria, publicada no site do órgão, o fato ocorreu no dia 7 de julho de 2006, ou seja, um dia depois do início da campanha eleitoral.

Um procedimento administrativo aberto pelo órgão constatou que naquela data estava sendo realizado o Carnaval fora de época do município, o “Carnapau”, que teria o então candidato Fábio Faria entre os patrocinadores. A nota informa ainda que há fotos do candidato em um dos camarotes da festa.

Fernando de Fabinho

Um inquérito no Supremo Tribunal Federal (nº 2331) investiga acusações de crime de imprensa, calúnia, injúria e difamação contra o deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA).

O autor da queixa-crime é o vereador de Santa Bárbara (BA) Webster de Oliveira Campos (PT), conhecido como Ebinho.

Flaviano Melo

O ex-senador Flaviano Melo (PMDB-AC), eleito deputado federal, é processado por peculato (apropriação indevida de bens públicos) na Justiça Federal do Acre. Melo foi senador de 1991 a 1999.

A ação penal 2002.30.00.000859-4 (www.trf1.gov.br) aponta que o crime teria sido cometido quando Melo era governador, de 1987 a 1990.

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Segundo a denúncia, Melo estava envolvido no desvio de US$ 2milhões por meio de contas fantasmas. Por conta do processo, o ex-governador e ex-senador já teve os sigilos bancário e fiscal quebrados.

Giacobo

O deputado Fernando Lucio Giacobo (PL-PR) responde por quatro ações no STF (Superior Tribunal federal).

Numa delas, é acusado de seqüestro e cárcere privado. O caso foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná, e teria ocorrido em julho de 2000. Trata-se da ação penal 360.

Giacobo teria comprado terras no estado vizinho de Mato Grosso do Sul. No dia 26 de julho de 2000, segundo a denúncia, o deputado pediu que o vendedor levasse à sua concessionária, em Cascavel, documentos referentes às terras negociadas. Segundo o Ministério Público, Giacobo teria exigido que o corretor que intermediou o negócio devolvesse a ele o valor referente à comissão pela venda das terras (R$ 250 mil). O corretor, então, teria sido mantido, contra a vontade, até as 22h na concessionária. Depois, de acordo com o MP, foi levado junto com outras pessoas para o município de Rio do Salto (MS) e mantido trancado em um quarto de uma casa até a noite seguinte.

Guilherme Menezes

O Supremo Tribunal Federal (STF) investiga o deputado Guilherme Menezes (PT-BA) por crime contra a administração pública e desvio de verbas. O inquérito está registrado sob o número 2216.

As acusações dizem respeito à administração de Menezes na cidade de Vitória da Conquista (BA), onde foi prefeito por dois mandatos (1997-2000 e 2001-2004). Jackson Barreto

O deputado federal Jackson Barreto (PTB-SE) foi reeleito nas últimas eleições e responde a cinco ações penais e a quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que apuram crimes como peculato, desvio de verbas, calúnia e injúria. Na ação penal 357, ele é acusado de crime contra a administração pública e peculato. Na ação penal 372, o deputado também responde pelo crime contra a administração pública e desvio de verbas em construções de obras públicas. Nas ações penais 376 e 377, Jackson Barreto volta a ser acusado de peculato. A série de ações penais termina com a 391, que trata também de crime contra a

administração pública e desvio de verbas.

Na listagem de inquéritos do STF, o deputado aparece nos processos 2102, 2174 e 2127 que investigam peculato. Neste último, a Procuradoria da República pediu o

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arquivamento do processo alegando que o suposto crime já estaria prescrito. O parecer deverá ser votado pelos ministros. O deputado também é investigado no inquérito 2247, em que é acusado de calúnia e injúria.

Jader Barbalho

O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi eleito deputado federal nas eleições de 2006 depois de ter renunciado ao cargo no Senado em 2001.

Ele responde à ação penal 374, que tramita no Supremo Tribunal Federal e apura crime contra a administração pública, desvio de verbas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. É o caso Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).

Na ação penal 339 (STF), Barbalho é processado por crime contra o sistema

financeiro e evasão de divisas do país. Ele também responde pelos crimes contra a fé pública, falsidade ideológica, corrupção, quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro e outras fraudes na ação penal 397 (STF).

O Jader também é réu na ação penal nº 398 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) em segredo de Justiça. Jader é acusado de peculato (apropriação de dinheiro por parte de funcionário público) no caso Banpará. As investigações

remontam ao ano de 1984, quando ele era governador do Pará.

O Ministério Público identificou a emissão de 21 cheques administrativos, entre outubro de 1984 e agosto de 1985 que totalizavam cerca de R$ 13 milhões. Relatórios do Banco Central (Bacen) mostram o rastreamento dos cheques, que teriam passado por agências em Brasília, no Pará, São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, o documento do Bacen aponta “de maneira inquestionável” a participação do ex-senador no esquema como beneficiário em várias transações. As primeiras investigações foram realizadas na Justiça Federal em Belém.

O inquérito acabou arquivado, mas foi reaberto em agosto de 2001, dessa vez no STF, devido ao foro privilegiado de Jader, que à época era senador. Jader Barbalho renunciou a mandato dois meses depois, em meio às investigações do caso e a denúncias de envolvimento no desvio de dinheiro da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

João Magalhães

O deputado federal reeleito João Magalhães (PMDB-MG) é investigado no inquérito nº 2427, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

A Procuradoria da República apura se ele teve envolvimento em um esquema de fraudes em licitações e apropriação de verbas públicas oriundas de emendas parlamentares feitas destinadas a municípios do interior de Minas Gerais.

Há suspeitas de que o esquema envolveu convênios realizados em 30 cidades no período de 1999 a 2002.

Segundo a Procuradoria, as verbas, destinadas a obras públicas, foram desviadas para empresas fantasmas criadas exclusivamente para vencer concorrências

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fraudulentas supostamente elaboradas por uma construtora.

No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral Antônio Fernando de Souza aponta o depoimento de um dos sócios de uma das empresas beneficiadas como o elo entre o esquema e o deputado João Magalhães.

De acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), esse empresário disse em depoimento que o deputado propôs emendas parlamentares para os

municípios investigados e que escolhia as empresas que venceriam as licitações. Além disso, o empresário relatou que Magalhães é o proprietário da construtora. A suposta participação de deputados estaduais, entre eles um ex-assessor de Magalhães, e de empresários nas fraudes é apurada na Justiça Estadual de Minas Gerais, onde tramitam ações penais propostas pelo Ministério Público Estadual (MPE) que denunciaram o desvio de verbas.

A Procuradoria pediu à Câmara dos Deputados a relação de emendas parlamentares apresentadas por João Magalhães ao Orçamento da União e aprovadas entre 1999 e 2002.

João Paulo Cunha

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha é um dos 40 indiciados pelo

Procurador-Geral da República, Antônio Fernando de Souza no inquérito 2245 que investiga o episódio que ficou conhecido como escândalo do mensalão.

João Paulo Cunha foi denunciado em 2005 pela CPI dos Correios porque sua mulher teria sacado R$ 50 mil das contas do Banco Rural, abastecidas pelo empresário Marcos Valério, acusado de intermediar o pagamento de propina a parlamentares da base aliada ao governo. O deputado foi reeleito com 177.056 votos.

José Genoíno

O ex-presidente do PT José Genoino, eleito para um novo mandato com 98.729 votos, é um dos 40 indiciados no inquérito 2245, conhecido como inquérito do mensalão. Ele é acusado de peculato (utilização de cargo público para obtenção de vantagens para si ou para terceiros) e corrupção ativa.

José Mentor

O deputado reeleito por São Paulo José Mentor (PT-SP) é investigado pelo

Ministério Público Federal por corrupção passiva no inquérito 2329, que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Há suspeitas de que ele tenha alguma ligação com o doleiro Richard A. de Mol Van Otterloo. Em depoimento ao MP no ano passado, Otterloo afirmou que pagou R$ 300 mil para que o deputado excluísse seu nome do relatório final da CPI do Banestado.

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A CPI do Banestado investigava o envio ilegal de dinheiro para o exterior. A apuração acabou em 2005 sem conclusões. À época, Mentor era o relator da CPI. Júlio César

O deputado Júlio Cesar de Carvalho Lima (PFL-PI) é investigado, no inquérito 2239, p0r crime de peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha por atos que teria cometido no período em que foi presidente da Águas e Esgoto do Piauí SA (Agespisa), entre dezembro de 2001 e junho de 2002. O deputado é acusado pelo desvio de R$ 14 milhões das contas da empresa. O inquérito continua em tramitação no STF (Superior Tribunal Federal),

Juvenil Alves

O deputado eleito Juvenil Alves (PT-MG) é investigado por crime de lavagem de dinheiro no inquérito 2006.38.00.035798-0 (www.trf1.gov.br), que tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª região.

Juvenil Alves foi o deputado eleito pelo PT mais votado em Minas Gerais, com mais de 110 mil votos. Entre novembro e dezembro de 2006, o deputado, que também é advogado, chegou a ficar duas semanas preso na sede da Polícia Federal em Minas em razão das investigações da Operação Castelhana. A ação da PF originou o inquérito pelo qual Juvenil responde no TRF1.

Ele é acusado pela PF de fazer parte de uma suposta organização criminosa especializada em crimes financeiros que teria causado prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos, de acordo com a Receita Federal.

De acordo com a PF, os escritórios de advocacia de Juvenil Alves seriam

supostamente responsáveis por trâmites burocráticos no exterior e constituição de empresas de fachada.

Leandro Sampaio

Ex-prefeito de Petrópolis e deputado estadual, Leandro Sampaio (PPS-RJ) foi eleito pela primeira vez deputado federal. Ele responde à ação penal pública número 2001.51.06.001409-1, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região , em que é acusado do não-recolhimento de contribuição previdenciária.

Segundo relatório do desembargador federal Frederico Gueiros, o então prefeito teria usado indevidamente recursos do Fundef (Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), além de ter realizado outras despesas em desacordo com lei municipal.

Sampaio também chegou a ser condenado a quatro meses de detenção em outro processo por descumprimento de ordem judicial, mas a pena foi suspensa por prescrição do fato.

Devido às pendências jurídicas, o registro de sua candidatura foi a princípio indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio. Após provar que dois dos três

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processos listados foram extintos e o terceiro, acima citado, ainda corre na Justiça, sua candidatura acabou aprovada.

Lindomar Garçon

O deputado federal eleito Lindomar Barbosa Alves, o Lindomar Garçon (PV-RO), é acusado em ação penal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) por crimes contra a fé pública. O processo, que retornou à Justiça Federal de

Rondônia, tem o número 2002.41.00.002689-0 (www.trf1.gov.br).

O autor da ação é o Ministério Público Federal. De acordo com a assessoria da Justiça Federal em Rondônia, Alves, ex-prefeito de Candeias do Jamari (RO), é acusado de ter contratado funcionários e omitir seus nomes da folha de

pagamento para não recolher FGTS e Previdência. Marcelo Castro

O deputado Marcelo Costa e Castro (PMDB-PI) responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime contra a honra e injúria. O inquérito 2322 corre em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação foi movida pelo também deputado Paes Landim (PFL-PI), seu adversário político. Segundo a ação, em uma conversa com um jornalista de uma emissora de TV, Castro teria chamado Landim de “vagabundo e escroque, entre outros nomes não-publicáveis”.

Depois, reportagem sobre o assunto teria sido publicada em jornal do mesmo grupo de comunicação.

As ofensas teriam como motivo as denúncias de que empresa dos irmãos do deputado Marcelo Castro teriam sido beneficiadas por contratos sem licitação na operação tapa-buracos lançada pelo governo federal no ano passado.

Márcio Reinaldo

O deputado reeleito Márcio Reinaldo (PP-MG) é acusado pelo Ministério Público Federal de crime ambiental.

Segundo a denúncia, Reinaldo teria construído irregularmente barragens em um córrego que passa por sua fazenda no Distrito Federal.

O inqúerito 1883, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), diz que não havia projeto para a construção das barragens e que um desmatamento realizado na obra provocou danos ao meio ambiente.

Natan Donadon

O deputado reeleito Natan Donadon (PMDB-RO) é réu numa ação penal do Supremo Tribunal Federal (nº 396) sob a acusação de crime contra a

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de quadrilha. O autor da ação é o Ministério Público de Rondônia.

Donadon também é investigado em inquérito do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), processo número 2005.01.00.061871-9 (www.trf1.gov.br), por peculato e crime contra a administração pública.

Junto com outros nove réus, o parlamentar foi denunciado em 1999 pela 1ª Vara Criminal de Porto Velho (RO), acusado de integrar um esquema que teria desviado R$ 3,5 milhões da Assembléia Legislativa de Rondônia.

O Tribunal de Justiça de Rondônia chegou a expedir mandado de prisão contra o deputado, em 2003. No entanto, o mandado foi suspenso pelo STF após Donadon assumir, como suplente, seu primeiro mandato como deputado federal, passando, assim, a ter foro privilegiado.

Nelson Bornier

Eleito pela quarta vez deputado federal pelo Rio de Janeiro, Nelson Bornier (PMDB) responde a três inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Todos são relativos ao período em que ocupou a Prefeitura de Nova Iguaçu (RJ), entre 1996 e 2002. Dois dos inquéritos – com os números 2168 e 2177 – tratam de crimes contra a administração pública por supostas irregularidades em licitações apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Um deles envolve convênio assinado em 16 de março de 2001 entre a prefeitura e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), no valor de R$ 104,9 milhões, para a pavimentação de ruas no município.

Entre outras acusações, Bornier teria deliberadamente fracionado o objeto da licitação para possibilitar a realização de tomadas de preços em lugar de uma concorrência.

O segundo inquérito também tem como base o desmembramento de uma licitação para a construção de quatro unidades de atendimento de emergências médicas em Nova Iguaçu.

Já o terceiro inquérito – de número 2137 – também é por crime contra a administração pública, desta vez por suposto desvio de verbas. Bornier teve as contas de sua administração rejeitadas pela Câmara Municipal de Nova Iguaçu, o que originou o processo.

Nelson Pellegrino

O deputado federal reeleito Nelson Vicente Portela Pellegrino (PT-BA) responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime contra a honra e calúnia. Registrado sob o número 2188, o inquérito é resultado de queixa-crime ajuizada pelo também deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).

ACM Neto acusa Pellegrino de ter praticado o crime durante a transmissão do programa eleitoral gratuito da coligação “Salvador de Toda a Gente”, no dia 13 de setembro de 2004.

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No último dia 6 de setembro, o tribunal, por unanimidade, rejeitou a queixa. ACM Neto, no entanto, tem até o dia 1º de fevereiro de 2007 para recorrer da decisão. Caso contrário, o inquérito será extinto.

Neudo Campos

O deputado federal eleito e ex-governador de Roraima, Neudo Campos (PP-RR) é investigado em nove inquéritos no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região e responde a dez ações penais na Justiça Federal em Rondônia, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também no TRF 1 – todos relacionados ao chamado “escândalo dos gafanhotos”.

Com exceção de duas ações penais onde não está especificada a acusação, os demais processos e inquéritos referem-se aos crimes de formação de quadrilha, peculato e estelionato.

Vários processos encontram-se em fase de migração para instâncias superiores, já que, eleito deputado, agora Neudo Campos volta a ter foro privilegiado.

À época das acusações, como governador, muitos processos que se iniciaram na primeira instância da Justiça Federal foram desmembrados para a segunda

instância, ou seja, o TRF. De lá, houve ainda decisões remetendo os autos para o STJ. No entanto, após o término do mandato, ele perdeu o foro privilegiado e muitas ações começaram a retornar à origem.

Campos foi apontado como mentor de um esquema que desviou cerca de R$ 70 milhões de verbas federais entre 1998 e 2002 por meio da suposta inclusão de funcionários-fantasma na folha de pagamento do governo. O caso ficou conhecido como “escândalo dos gafanhotos”.

As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF)

culminaram com a prisão do deputado em novembro de 2003. À época, ele era governador de Roraima.

Segundo a denúncia do MPF, o então governador passava cotas de verbas federais para deputados e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para que arregimentassem “laranjas”, geralmente pessoas sem instrução, para figurar como funcionários da empresa Norte Serviços de Arrecadação e Pagamento Ltda (NSAP). O pagamento, de acordo com a denúncia, era sacado diretamente por pessoas de confiança das autoridades detentoras das “cotas”, que supostamente tinham procurações de cada funcionário.

A NSAP tinha autonomia para movimentar a conta onde eram depositadas as verbas federais. O cadastramento dos “gafanhotos”, diz o MP, passava pelo Departamento de Estradas e Rodagem de Roraima (DER/RR) e pela Secretaria de Administração Estadual (Sead).

Carlos Levischi, diretor do DER de 1997 a 2002, disse em depoimento ao Ministério Público que era Neudo Campos quem lhe informava quais eram os valores das cotas que cada deputado ou conselheiro do TCE poderia receber em nome dos

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laranjas. Segundo ele, a folha de pagamento “paralela” chegava a R$ 1,09 milhão por mês.

Odílio Balbinotti

O deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) sofre processo no STF (Supremo Tribunal Federal) por crime de falsidade ideológica. O inquérito 2423, movido pelo

Ministério Público Federal em Mato Grosso, corre em segredo de Justiça. Olavo Calheiros

O deputado Olavo Calheiros Filho (PMDB-AL), é investigado por crime ambiental no inquérito 2426, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

O caso foi denunciado ao Ministério Público por Dimário Cavalcante Calheiros, primo do deputado. Olavo Calheiros teria desmatado cerca de 2.000 alqueires remanescentes de mata atlântica na Estação Ecológica de Murici, em Alagoas. O fazendeiro Antônio Gomes de Vasconcelos, também primo do deputado, chegou a enviar ofício à ministra Marina Silva (Meio Ambiente) relatando os crimes

ambientais atribuídos a Olavo Calheiros. Osvaldo Reis

O deputado Osvaldo Reis (PMDB-TO) é investigado nos inquéritos nº 2274 e nº 2046 que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

O primeiro diz respeito a uma investigação da Procuradoria da República no Tocantins contra parlamentares, empreiteiros e membros do governo estadual. Osvaldo Reis é investigado por suspeita de cobrança de propina para a liberação de emendas parlamentares destinadas a obras nos municípios do interior do Tocantins.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o esquema foi iniciado em 1997 e pode ter desviado cerca de R$ 25 milhões.

Paulo Maluf

Eleito para deputado federal em 2006 com 739.827 votos, o deputado federal Paulo Salim Maluf (PP-SP) é réu em dois processos criminais que correm em sigilo na 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo.

Ele foi preso por 40 dias em 2005 por supostamente ter ameaçado uma testemunha chamada a depor no processo 2002.61.81.006073-3

(www.trf3.gov.br) em que é acusado dos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

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ele não revelasse à Polícia Federal que movimentou US$ 161 milhões a pedido de Flávio Maluf, filho do deputado, no exterior.

Maluf é réu também no processo 2006.61.81.005.078-2 (www.trf3.gov.br) em que sua mulher Sylvia tem cerca de 2 milhões bloqueados na França. Também neste caso os crimes de que o prefeito é acusado são lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação.

Outro processo contra o ex-prefeito foi trancado após o protesto do governo suíço, que condenou a utilização, pelo Ministério Público Federal, de documentos

originários naquele país para lastrear a ação por remessa de dinheiro para o Exterior.

As acusações contra Maluf na Justiça Federal referem-se à sua gestão como prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996, e na gestão de Celso Pitta (1997 a 2000). Esses casos referem-se à apuração de pretenso superfaturamento de duas obras viárias iniciadas na gestão do ex-prefeito: o túnel Ayrton Senna e a avenida Água Espraiada. De acordo com a acusação, o produto do desvio das verbas públicas teria sido remetido para o exterior e depositado em contas-correntes de bancos estrangeiros.

Paulo Magalhães

deputado reeleito Paulo Magalhães (PFL-BA) responde, junto com o filho, ao inquérito 2311-6 no Supremo Tribunal Federal.

A investigação foi solicitada pelo procurador-geral da República sob a acusação de crime contra a pessoa e lesão corporal. O deputado nega a agressão.

De acordo com informações do Ministério Público do Estado da Bahia, um ex-motorista da família do parlamentar disse ter sido agredido por ele e seu filho durante uma discussão numa garagem, além de ter sido ameaçado e obrigado a entrar no carro do deputado.

A Procuradoria Geral da República informou não existirem provas da veracidade das informações do ex-motorista, apesar de haver registro de testemunhas que teriam presenciado os fatos relatados. A Procuradoria solicitou o inquérito para apurar se houve a prática criminosa pelo deputado e seu filho.

Paulo Rocha

O deputado federal Paulo Rocha (PT) foi eleito no Pará, depois de ter renunciado para escapar da cassação do mandato por suposto envolvimento no “mensalão”, que é investigado no inquérito 2245.

A assessora do deputado, Anita Leocádia, aparece no inquérito como a sacadora de pelo menos R$ 420 mil em contas de Marcos Valério.

Ele afirma que usou o dinheiro para pagar dívidas do Diretório do PT no Pará, assumidas durante a campanha de 2002.

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Pedro Henry

O deputado federal reeleito Pedro Henry (PP-MT) responde ao inquérito nº 2245 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar as denúncias do mensalão.

Junto com outras 39 pessoas, ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e 15 vezes por lavagem de dinheiro.

O STF agora terá de decidir se aceita a denúncia da Procuradoria, ou seja, se irá abrir uma ação judicial contra os denunciados.

Segundo a Procuradoria, Henry e outras três pessoas teriam recebido R$ 4,1 milhões entre 2003 e 2004 do Partido dos Trabalhadores (PT) em troca de apoio ao governo federal.

Petecão

O deputado federal eleito Petecão (PMN-AC) responde ao

inquérito 2004.01.00.004937-6 (www.trf1.gov.br) no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.

No inquérito, ele aparece como indiciado juntamente com outras 11 pessoas. Não foi possível obter informações sobre o inquérito e sobre as acusações contra Petecão porque o processo corre em segredo de Justiça.

Professora Dalva

A deputada federal eleita Professora Dalva (PT-AP) responde à ação penal pública nº 2004.31.00.002298-5 (www.trf1.gov.br), que tramita no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região e apura crimes contra a administração e contra a fé pública.

As acusações de prevaricação (quando, por interesse pessoal, o funcionário público retarda ou deixa de praticar um ato que é atribuição dele) e falsidade ideológica contra a deputada se referem ao período em que ela assumiu o governo do

Amapá, de abril a dezembro de 2002. Na ocasião, ela substituiu o governador João Capiberibe (PSB), que deixou o cargo para disputar as eleições para o Senado. Segundo a denúncia do Ministério Público, a governadora descumpriu um mandado de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinava a execução do orçamento promulgado pela Assembléia Legislativa do Amapá no dia 30 de janeiro de 2002.

No entanto, três semanas antes, no dia 10 de janeiro, o governo estadual já havia publicado uma lei orçamentária, diferente daquela que a Assembléia Legislativa viria a aprovar depois. E foi esse o orçamento aplicado em 2002.

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O deputado Ricardo José Magalhães Barros (PP-PR) é investigado pelo Ministério Público no inquérito 1164 por sonegação de impostos. O caso estaria relacionado a impostos não recolhidos de uma empresa de sua propriedade.

Apesar de o inquérito ainda não ter sido arquivado, Barros já teve uma decisão favorável ao caso. A Procuradoria Geral da República manifestou em despacho no ano passado o sobrestamento (suspensão) das investigações.

Ricardo Berzoini

Reeleito com 112.006 votos, Ricardo Berzoini - atual presidente do PT - é investigado dentro do inquérito 2430, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual ele é acusado dos crimes de difamação e injúria pelo presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE).

Em entrevista a um jornal paulista, em setembro de 2006, Berzoini teria dito que Jereissati é "muito preconceituoso."

Além disso teria afirmado que leu um recorte de jornal de 50 anos atrás com pesadas acusações contra o pai de Tasso, o senador Carlos Jereissati, morto em 1963, acrescentando que isso não o levou a concluir imediatamente que as acusações eram verdadeiras.

Roberto Balestra

O deputado federal Roberto Balestra (PP-GO) responde a um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por sonegação, apropriação indébita previdenciária e crime contra o patrimônio.

Instaurado em 2005, o inquérito, de número 2199, é decorrente de uma ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), que pede apuração de denúncia de caixa dois na campanha de Balestra à campanha de 2002 e sonegação fiscal. Ronaldo Cunha Lima

Ronaldo Cunha Lima (PSDB) foi eleito deputado federal pela Paraíba. Ele responde à ação penal 333, instaurada por tentativa de homicídio contra o ex-governador da Paraíba,Tarcísio de Miranda Buriti, ocorrida no dia 5 de dezembro de 1993.

Os dois estavam em um restaurante em João Pessoa. À época, Ronaldo Cunha Lima era o governador do estado. Buriti sobreviveu aos tiros, embora tenha ficado alguns dias em coma. Dez anos depois do crime, Buriti morreu de falência múltipla dos órgãos. No entanto, o processo instaurado contra Ronaldo Cunha Lima

continua em andamento. Sandro Mabel

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O deputado federal reeleito Sandro Mabel (PL-GO) é processado por

não-recolhimento de impostos e investigado por um crime contra a ordem tributária que corre em segredo de Justiça. Ambos os processos tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos acionistas do Grupo Mabel, o deputado é acusado na ação penal 352 de não-recolhimento de impostos. A sonegação teria ocorrido por parte da empresa. No entanto, o Ministério Público decidiu responsabilizá-lo criminalmente.

Atualmente, a ação está suspensa - mas não extinta - em razão de uma

negociação entre a Mabel e a Receita Federal para quitação das pendências. Em despacho, o MP pede que a Receita informe periodicamente se a Mabel está "cumprindo sua obrigação tributária". Caso não seja respeitada a determinação, a ação continua.

Sarney Filho

O deputado reeleito Sarney Filho (PV-MA) responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime contra honra.

O autor do inquérito, registrado com o número 2273 é o prefeito de Bacabal (MA), José Vieira Lins (PTB). A queixa foi decorrência de uma crítica que Sarney Filho fez a Vieira Lins durante discurso no plenário da Câmara.

Silas Câmara

O deputado federal reeleito Silas Câmara (PTB-AM) responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

O de número 2005 investiga crime contra a administração pública, especificamente improbidade administrativa. Já o inquérito nº 1695 está sob segredo de Justiça. Tático

O deputado federal reeleito Tatico (PTB-GO) responde a quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Três investigam crimes contra a ordem tributária e um refere-se a apropriação indébita previdenciária.

Tatico é proprietário de uma rede de supermercados no Distrito Federal e Goiás e antes fazia parte da bancada do Distrito Federal. Na campanha de 2006, ele se candidatou pelo estado de Goiás.

Uma das investigações, a do inquérito nº 2030, apura se houve falta de

pagamento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e caixa-dois em uma das empresas do deputado.

Segundo informações do STF, a Secretaria da Receita Federal identificou que o deputado teria registrado a empresa Itatico Comércio de Alimentos em nome de dois “laranjas”.

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Além disso, a empresa havia feito retiradas não declaradas de R$ 4,5 milhões, cometido irregularidades na escrituração contábil e deixado de recolher o Cofins entre 1993 e 1999.

A Procuradoria da República ofereceu denúncia contra o deputado, mas o Tribunal ainda não decidiu se irá aceitar a acusação e transformar o inquérito em uma ação penal.

Ele também é investigado por crime contra a ordem tributária nos inquéritos nº 2114 (sonegação fiscal) e nº 2012 (declaração falsa de imposto de renda). No inquérito nº 2049, o deputado foi denunciado juntamente com a filha, Edna Márcia Cesílio, por apropriação indébita dos valores recolhidos nas contribuições sobre a remuneração dos funcionários da empresa Curtume Progresso Indústria e Comércio Ltda.

Segundo a Procuradoria da República, Tatico e a filha, identificados como sócio-gerente e sócia-cotista da empresa, deixaram de repassar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) R$ 259 mil entre janeiro de 1995 e agosto de 2002.

A denúncia foi oferecida ao STF em setembro de 2003. Em outubro do ano passado, no entanto, a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que Tatico seja excluído das investigações, permanecendo desta forma apenas Edna Cesílio como investigada. O Tribunal ainda não decidiu se aceita a denúncia e se irá transformar o inquérito em ação penal.

Thelma de Oliveira

A deputada Thelma de Oliveira (PSDB-MT) é investigada no inquérito nº 1481, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde abril de 1999. A investigação, realizada pelo Ministério Público Federal, apura se a deputada e outras 19 pessoas cometeram os crimes de improbidade administrativa e formação de quadrilha. O inquérito foi aberto por meio de uma ação popular que denunciava o desvio de verbas públicas estaduais para financiar a campanha eleitoral de 1998, na qual o então governador de Mato Grosso, Dante de Oliveira, disputava a reeleição. À época, a deputada era primeira-dama do estado.

A denúncia foi feita por dirigentes do PMDB, grupo político adversário que também disputava o governo estadual e uma vaga no Senado.

A acusação envolve fraudes em licitações e superfaturamento de contratos da Secretaria de Comunicação de Mato Grosso (Secom) com agências de publicidade e empresas de comunicação. De acordo com a denúncia, o dinheiro entrava nas empresas por meio dos contratos e, delas, saía para a campanha eleitoral dos investigados. Inicialmente, suspeitou-se que o desvio atingiria cerca de R$ 700 milhões.

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O deputado federal Vadão Gomes (PP-SP) é réu na ação penal 364 e indiciado no inquérito 2305 em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ação penal ele é processado por crime contra a administração pública, emprego irregular de verbas e malversação de dinheiro público. No inquérito, é investigado por crime contra a ordem tributária.

Vadão é acusado de ter incentivado e participado indiretamente de fraude em convênio assinado entre uma cooperativa agrícola e o Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), do Ministério da Agricultura. Valdemar Costa Neto

O deputado reeleito Valdemar Costa Neto (PL-SP) responde ao processo nº 200661190069111 (www.trf3.gov.br) na Justiça Federal de Guarulhos por crime contra a ordem tributária. Ele também é investigado no inquérito nº 2244, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura os crimes de injúria e calúnia.

Valdemar Costa Neto também é investigado no inquérito do mensalão (2245), que tramita no STF. Ele é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e

formação de quadrilha. Vander Loubet

O deputado federal reeleito Vander Loubet (PT-MS) é investigado dentro do inquérito número 2278 que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Loubet, candidato a prefeito de Campo Grande (MS) em 2004, é acusado de crime eleitoral, corrupção e compra de votos. Na última eleição, ele foi reconduzido à Câmara dos Deputados com 118.529 votos.

Wellington Roberto

Depois de deixar o posto de senador, Wellington Roberto (PTB-PB) foi eleito deputado federal. Ele responde ao inquérito 2450, no Supremo Tribunal Federal (STF), que diz respeito a crime contra o patrimônio e estelionato.

Wladimir Costa

Wladimir Costa (PMDB-PA), reeleito nestas eleições, responde a três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), dois dos quais por crime de imprensa, que envolvem calúnia, injúria e difamação. A outra investigação apura uma denúncia do ex-secretário parlamentar Fábio Lopes Maria.

Segundo informações do STF, o ex-funcionário alega que quando ocupava o cargo, entre janeiro de 2002 e fevereiro de 2005, repassava a íntegra do salário (R$ 3.100) a um irmão do parlamentar, que lhe pagava R$ 500 pelos serviços

prestados. As denúncias estão sendo apuradas no inquérito 2312, que tramita sob segredo de justiça.

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Zé Gerardo

Eleito para o terceiro mandato como deputado federal pelo Ceará, José Gerardo Oliveira Arruda Filho, o Zé Gerardo (PMDB-CE), responde a duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de responsabilidade.

As ações estão relacionadas a prestação de contas (ação penal número 403) e desvio de verbas públicas (ação penal 409) durante a gestão dele na Prefeitura de Caucaia (CE), entre os anos de 1997 e 2000.

José Gerardo responde também a três inquéritos no STF. Nos inquéritos de número 2307 e 2162, o deputado é investigado por suspeita de crime de

responsabilidade por irregularidades na aplicação de verbas públicas. O inquérito de número 2336 apura crime contra a administração pública por desvio de verbas. Os três inquéritos também se referem ao período que ele foi prefeito de Caucaia.

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