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ANÁLISE DE PREÇOS DOS PRODUTOS DE LAVOURA PERMANENTE NO ESTADO DO CEARÁ ANALYSIS OF PRICES OF PRODUCTS OF THE STATE OF PERMANENT CROP CEARÁ

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Academic year: 2021

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ANÁLISE DE PREÇOS DOS PRODUTOS DE LAVOURA PERMANENTE NO ESTADO DO CEARÁ

ANALYSIS OF PRICES OF PRODUCTS OF THE STATE OF PERMANENT CROP CEARÁ

Mamadu Alfa Djau Graduado em Administração pela Faculdade Ateneu. Mestrando em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará

mamadualfadjau@gmail.com José Newton Pires Reis Mestre e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de São Paulo

newton@ufc.br

RESUMO

A análise das mudanças na geografia agrícola é imprescindível tanto para a programação de pesquisas como para o planejamento e financiamento de cultivos estratégicos para determinadas regiões do Estado. Nesse sentido, o propósito desse artigo é de analisar a sazonalidade nos preços dos produtos agrícolas de lavouras permanentes no Estado do Ceará. O banco de dados utilizado para a elaboração dos indicadores para identificação da sazonalidade dos preços é o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, cuja coleta e tabulação são realizadas pelo IBGE. O período de análise contempla os anos de 2007 a 2011. Foi analisada a sazonalidade em 20 produtos: algodão herbáceo irrigado, uva, tangerina, sisal, maracujá, manga de sequeiro, mamão, limão, laranja, graviola, goiaba, banana, coco seco, coco verde, castanha de caju, café arábica em grão, algodão herbáceo sequeiro, abacate, acerola e algodão arbóreo. Porém, observou-se que todos os produtos analisados apresentam em alguns momentos baixa no preço nos seus períodos de safra e a alta nos preços em períodos de entressafra. Por outro lado, verifica-se que a maior parte das frutas apresenta uma sazonalidade similar, iniciando a ano com alta nos preços e termina em queda nos últimos meses, entendendo que o período de safra destes sempre acontece nos finais do segundo trimestre. Já os produtos de outras classes estudados neste trabalho, apresentam um estilo muito mais diversificado com relação ao mercado uma vez levam mais tempo nos armazéns por serem de procura não imediata e características menos perecíveis que a fruta.

Palavras-chave: Sazonalidade; Produtos Agrícolas; Preços; Ceará.

ABSTRACT

The analysis of changes in agricultural geography is essential both for programming and research for planning and funding of strategic crops in some regions of the state. Accordingly, the purpose of this article is to analyze the seasonality in prices of agricultural products of permanent crops in the State of Ceará. The database used for the development of indicators to identify the seasonality of prices is the Systematic Survey of Agricultural Production, collection and tabulation of which are held by the IBGE. The period of analysis covers the years 2007 to 2011. Seasonality was analyzed in 20 products: irrigated upland cotton, grape, tangerine, agave, passion fruit, mango rainfed, papaya, lemon, orange, soursop, guava, banana, dried coconut, coconut, cashew, Arabica coffee beans , rainfed

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upland cotton, avocado, cherry and cotton tree. However, it was observed that all products analyzed have at times in low price periods in their harvest and high prices in periods between harvests. Moreover, it appears that most of the fruit has a similar seasonality, starting the year with high prices and ends falling in recent months, understanding that the harvest period these always happens at the end of the second quarter. Since the products of other classes studied in this work have a much more diverse with respect to the market once the warehouses take longer because they are not looking for immediate characteristics and less perishable than fruit.

Key words: Seasonality; Agricultural Products; Prices; Ceará.

1 INTRODUÇÃO

A atividade agrícola é um setor de grande importância na economia do Ceará e do Nordeste em geral, onde gera emprego e renda para os pequenos produtores rurais nordestinos, principalmente no sertão em que cerca de 70% das propriedades têm menos de 10 ha. A análise das mudanças na geografia agrícola é imprescindível tanto para a programação de pesquisas como para o planejamento e financiamento de cultivos estratégicos para determinadas regiões dos Estados.

Este setor vinha sofrendo ao longo dos últimos anos no estado, devido a grande ausência de chuva em maior parte do seu território, salvo em algumas regiões que apresentam uma maior capacidade da área fluviométrico facilitando os pequenos produtores em cultivo dos seus produtos, podendo assim assegurar a safra para o sustento da família e em alguns momentos, fornecer a parte para a comercialização o que gera muita especulação nos preços destes produtos que ficaram escassos.

Entretanto, o contexto da sazonalidade no preço dos produtos agrícolas envolve as variáveis “naturais” que influenciam na produção de maneira positiva ou negativa, permitindo o entendimento do consumidor sobre as variações no comercio de alguns produtos agrícolas em determinados períodos de ano. Contudo, entende-se que o fator principal para a queda de preço é uma boa safra para a queda de preços e uma má safra para o aumento de preço no ano. Muitas das vezes, estes conceitos acabam ficando muito distante no que se refere ao comportamento de preço no mercado, sobretudo quando se trata da alta nos preços. Porém, este fato é muitas das vezes provocado pelo planejamento dos produtores que visam alcançar o mercado internacional quando estes se encontram em momentos de entressafra, tirando desta forma um maior ganho com suas lavouras.

Uma série de preços é, por definição, uma série temporal, pois se desenvolve no tempo. Qualquer série temporal pode ser decomposta em 4 elementos: tendência, sazonalidade, ciclo e aleatoriedade. Há métodos mais simples e mais complexos para fazer esta decomposição. A análise da sazonalidade pode ser feita usando métodos estatísticos e matemáticos avançados que exigem maior conhecimento destas duas ciências.

Nesse sentido, o propósito desse artigo é de analisar a sazonalidade nos preços dos produtos agrícolas de lavoura permanente no Estado do Ceará. Convém destacar, que a elaboração deste trabalho é importante para o gerenciamento de estratégias do governo do Estado, com relação ao plantio e ciclo reprodutivo destes produtos, bem como a utilização de maneira adequada dos recursos publico que visam às ações de desenvolvimento sustentável local e regional.

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A sazonalidade dos preços decorre do fato da produção não ocorrer ao longo de todo o ano, mas se concentrar em apenas alguns meses (época da safra). Devido a uma maior oferta neste período, de um modo geral, os preços apresentam níveis relativamente mais baixos que na época da entressafra. O objetivo da análise de sazonalidade é mensurar a oscilação média de preços ao longo dos meses do ano de forma estatisticamente significativa.

2.1 A base de dados secundários

O banco de dados utilizado para a elaboração dos indicadores que permita a aplicação dos cálculos para identificação da sazonalidade do preço dos produtos agrícolas no Estado do Ceará é o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, cuja coleta e tabulação é realizada pelo IBGE– Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e constitui uma base de informações desagregadas, em termos de setores das economias em estudo e, em termos espaciais, até o nível de municípios. O período de análise contempla os anos que vão de 2007 a 2011.

A vantagem na utilização do LSPA é justamente a elevada agregação dos dados a serem analisados. Isto torna possível, sem necessidade de recorrer a tabulações especiais, obter e processar diretamente os dados, como também pela clareza e heterogeneidade encontrada nas series temporais mensais dos setores em análise.

2.3 Método de Análise

Essa sessão propõe um método de análise baseado em Hoffmann (1998), onde apresenta um modelo estatístico compatível para alcance das informações precisas no calculo e explicação dos índices estacionais e sazonais através da média geométrica móvel centralizada.

A determinação dos índices sazonais é um importante indicador na orientação sobre o período de estocagem do produto e a melhor época de venda pelos produtores. A média geométrica móvel foi aplicada para determinar os índices sazonais no preço dos produtos de lavoura permanente que serão apresentados nos resultados.

De acordo com o autor, o processo de determinação dos índices sazonais de preços através da media geométrica móvel centralizada de 12 meses. Considerou-se que o preço é igual ao produto de três componentes:

I- um fator ABt, que inclui a tendência e todas as variações no nível de preços entre anos; II- um fator j

III – um fator Ut, que se refere às variações aleatórias nos preços mensais. Empregou-se a seguinte expressão:

(1) Onde:

P = preço do produto; i = indica o ano; j = indica o mês.

Para a determinação dos índices sazonais foram realizados os seguintes cálculos: i- média geométrica móvel centralizada (Gt), onde são eliminadas as variações sazonais

e grande parte das variações aleatórias; ii- índices estacionais de preços;

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iii- médias geométricas dos índices estacionais; iv- índices sazonais para cada mês;

v- índices de irregularidades para cada mês;

vi- estabelecimento de um intervalo de dispersão dos índices sazonais, limites inferiorese superiores.

A análise a partir de médias móveis centradas (em um período n) consiste em suavizar as variações das séries por um processo de sucessivas médias. Quanto maior o número de termos utilizados para a média móvel, mais suavizada será a série resultante.

Por suas características, a média móvel elimina as variações aleatórias e os movimentos sistemáticos que apresentam duração de tamanho n.

No caso de uma média móvel de um número par de termos, isto é, se k = 2λ, um valor qualquer da média móvel, não corresponde exatamente a nenhum dos termos da série dada. Por exemplo, uma média móvel de 4 termos corresponde a um intervalo entre o segundo e o terceiro termo considerado no seu cálculo. Para resolver esse problema, define-se a média aritmética móvel centralizada de k = 2λ termos correspondentes ao valor t.

A média geométrica móvel centralizada de 12 meses para uma série de preços é calculada pela seguinte equação:

(2) Onde:

gt = lnGt = média geométrica móvel no mês t;

Pt = preço no mês t;

t = mês em que a média é centralizada

Os índices estacionais dos valores pesquisados (It) podem ser estimados dividindo o preço (Pt) pela respectiva média geométrica (Gt), e em seguida multiplicar por 100.

Para se chegar a um índice sazonal para cada um dos 12 meses do ano (It), calcula-se a média de todos os índices sazonais relativos ao mês em questão utilizando-se a seguinte fórmula:

(3) i = mês (janeiro, fevereiro,..., dezembro);

j = ano;

m = número de anos.

Os índices de irregularidade são obtidos, primeiramente, através do cálculo do desvio padrão (si), dos valores dos índices sazonais em torno de sua média, dada por:

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(4) Onde:

i = mês (janeiro, fevereiro,..., dezembro); j = ano;

m = número de anos.

Multiplicando e dividindo o índice sazonal pelo índice de irregularidade, obtêm se os limites superiores e inferiores do intervalo indicativo da variação dos índices estacionais.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As análises da sazonalidade irão incidir sobre 20 produtos de lavouras permanentes no Ceará, comtemplando os anos de 2007 a 2011 através dos dados colhidos em LSPA – Levantamento Sistemático de Produção Agrícola tabulados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com os seguintes produtos: algodão herbáceo irrigado, uva, tangerina, sisal, maracujá, manga sequeira, mamão, limão, laranja, graviola, goiaba, banana, coco-da-baia seco, coco-da-baia água, castanha de caju comum, café arábica em grão, algodão herbáceo sequeiro, abacate, acerola e algodão arbóreo.

Porém, alguns produtos também de lavouras permanentes, não foram contemplados a esta análise, devido apresentação de dados incompletos em alguns meses, ao longo dos cinco anos. Ou seja, café conilon em grão, ata e seriguela. Ainda vale ressaltar, como são vinte gráficos em analises, serão divididos em quatro sessões contendo uma tabela que exibe cinco produtos com os seus respectivos índices sazonais e de irregularidades.

Em seguida, vem os gráficos dos cinco produtos exibidos na tabela, para fazer as respectivas analises da situação e do comportamento de preços dos mesmos ao longo dos cinco anos no Estado do Ceará, observando os períodos do ano em que cada produto apresenta a alta ou a baixa nos preços dependendo da safra ou das outras situações, como por exemplo, chuva, doenças, pragas e outros tipos de males que afetam a produção agrícola no Estado. Ainda de acordo com os resultados, as três primeiras tabelas são compostas pelas frutas, apenas o quarto e ultimo exibe os produtos de outra natureza.

Tabela 1 - Índices sazonais e índices de irregularidades, relativos a variação de preços calculados pelos cinco anos, 2007/2011. Ceará, 2012.

Mês

Banana Uva Tangerina Maracujá Castanha de Caju Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Jan 98,085 1,023 98,943 1,054 102,804 1,028 97,681 1,071 106,173 1,086 Fev 99,697 1,026 93,628 1,110 102,144 1,027 94,225 1,133 105,439 1,078 Mar 100,549 1,021 108,130 1,303 101,461 1,023 90,911 1,111 105,201 1,074 Abr 101,732 1,022 98,713 1,049 102,768 1,049 101,384 1,070 104,523 1,059 Maio 101,544 1,019 97,991 1,009 102,626 1,034 104,090 1,117 103,163 1,021 Jun 99,978 1,019 101,367 1,009 101,809 1,034 104,172 1,117 101,060 1,021

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Jul 102,670 1,035 99,144 1,063 107,214 1,115 107,254 1,311 96,222 1,035 Ago 100,262 1,019 95,235 1,105 99,792 1,028 102,184 1,110 97,549 1,041 Set 100,707 1,027 95,256 1,101 98,217 1,040 96,289 1,176 94,906 1,078 Out 98,508 1,012 100,632 1,018 94,367 1,052 104,770 1,028 95,636 1,076 Nov 97,985 1,028 111,195 1,127 95,342 1,095 94,998 1,140 92,991 1,049 Dez 98,407 1,008 101,159 1,052 92,452 1,084 103,498 1,047 98,347 1,075 Fonte: Elaborado pelos autores

A oscilação dos limites superiores e inferiores apresentados nos gráficos abaixo variam nas mesmas proporções com a sazonalidade encontrada nos preços dos produtos em análise. Ainda vale informar que, serão discutidos de maneira mais profunda os gráficos cujos produtos são frutas.

A banana apresenta um gráfico bastante expressivo dos preços nos últimos cinco anos, onde se pode destacar alguns momentos muito importantes. Neste caso, consegue-se entender que o preço começa o ano na baixa, mas ao mesmo tempo não demora em começar a se movimentar para cima até os meses de abril e maio onde declina drasticamente, tendo subido de novo nos meses de julho. Ao mesmo tempo cai em no Maximo de 30 dias, permanecendo em constante queda até o ultimo mês do ano em que volta a ficar acima da media do mercado devido o período de pouca fluência no mercado.

Portanto, percebe-se que a banana é um produto de cilclo produtivo longo e que também se exporta muito para exterior. Com isso, quando os produtores fazem os seus planejamentos para atingirem o mercado internacional, ou seja, tem os períodos do ano em que a produção brasileira de banana se direciona para exportação, principalmente a banana maçã e prata. Neste caso, afeta sim o preço no mercado interno e principalmente no Estado do Ceará que é um dos maiores produtores e exportadores deste produto no Brasil.

Segundo EMBRAPA 2011, a produção mundial de banana gira, atualmente, em torno de 71,5 milhões de toneladas (FAO, 2007), sendo a Índia, Brasil, China e Equador os principais produtores. Estes países respondem por quase 50% do total produzido no mundo. No Brasil, a banana é a segunda fruta mais cultivada, estando presente em todos os estados, desde a faixa litorânea até os planaltos centrais. Entretanto, devido a fatores climáticos, a exploração da banana está concentrada no Estado de São Paulo, que responde por 16,5% da produção, seguido pela Bahia, com 13,0%, Santa Catarina com 10,0%, Minas Gerais com 8,4% e o estado do Pará, com 8,1%.

Com relação à produtividade, a EMBRAPA 2011, mostra que o destaque nacional é o Estado do Rio Grande do Norte e destaca com a expressiva marca de 31,4 toneladas/há. Sua produtividade média chega a superar em 135% a nacional. Na sequência, aparecem Santa Catarina com produtividade superior à média brasileira em 64% e São Paulo, em 54,7%. Ainda EMBRAPA 2011 informa, com relação aos pólos de produção de banana do Brasil, é importante assinalar o Vale do Açu no Rio Grande do Norte, e o Vale do Jaguaribe, no Ceará. Como são recentes, ainda registram um volume de produção bastante inferior ao dos grandes centros produtores. Entretanto, a singularidade destes novos pólos de produção é que a banana ali cultivada, que é do grupo Cavendish, é toda voltada para exportação, sendo a União Européia o principal mercado de destino.

EMBRAPA 2011 mostra que, a faixa ótima para a exploração comercial da bananeira situa-se entre os municípios onde as temperaturas variam entre 26 e 28°C, com mínimas não inferiores a 15°C e máximas não superiores a 35°C. A precipitação ideal seria entre 1.200 a 1.800 mm/ano e a umidade do ar superior a 80%. Para plantios irrigados, estima-se que uma planta com área foliar ótima, consuma entre 15 e 30 litros de água por dia, dependendo das condições atmosféricas. Como o vento pode causar desde pequenos danos, até a derrubada das

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bananeiras, é aconselhável a adoção de medidas que diminuam a sua incidência. Ainda segundo a EMBRAPA 2011, os prejuízos são proporcionais a sua intensidade. A altitude também deve ser observada, pois é um agente que influencia os outros fatores, normalmente, a banana é produzida em altitudes que vão até 1000 metros acima do nível do mar.

Embora tenha possuído em 2008, a 4ª maior produção mundial e a 2ª maior área colhida, o Brasil foi apenas o 56º em produtividade.

Em 2009, enquanto a Indonésia produziu 59 toneladas por hectare, e a África do Sul e Costa Rica produziram mais de 49 toneladas por hectare, o Brasil produziu 13,7 t/ha.

O Nordeste é a principal Região produtora de bananas do País. Além da produção irrigada, em alguns estados o bom inverno deve impulsionar a produção de sequeiro da fruta em 2011, que deve ser aproximadamente 9,7% superior a 2010. Segundo estimativas feitas em março de 2011, pelo IBGE, o Nordeste pode colher cerca de 2,92 milhões de toneladas no ano, o que deve recolocar a Bahia como o maior produtor nacional. As estimativas para a safra 2011 apontam para o aumento da área colhida, que deve ultrapassar 510 mil hectares no Brasil. O Nordeste deve colher cerca 219 mil hectares, crescimento de 2,53% em relação a 2010.

Os Estados da Bahia e Ceará devem colher uma maior quantidade de bananas em 2011. De acordo com as estimativas do IBGE, acréscimo de 31,58% e 4,84%, respectivamente. O Estado de Pernambuco, que foi em 2010 o segundo maior produtor regional, deve ser deslocado pelo Ceará. Estima-se que a safra pernambucana em 2011 seja 16,21% inferior ao ano anterior. Nesse caso, o excesso de chuvas que dificultou a produção e a colheita, é a principal causa para a redução.

Gráfico 1: Participação percentual dos Estados do Nordeste na Produção de Banana em 2011.

Fonte: IBGE 2011.

No mercado internacional, de acordo com a IBGE em 2011, as exportações nordestinas de bananas em 2010 somaram 28,85 milhões de dólares, cerca de 6,5% do valor das exportações de frutas frescas da Região. O montante exportado foi superior a 65,6 mil toneladas. O escoamento das exportações foram principalmente pelos portos do Rio Grande do Norte, aproximadamente 40 mil toneladas e do Ceará, com 25 mil toneladas.

O destaque dos dois estados se deve à presença de grandes empresas produtoras, com condições de atender às exigências do mercado externo, e para tal, é essencial o clima e a estrutura dos perímetros irrigados de fruticultura. A localização geográfica da Região em relação à Europa é outra importante característica competitiva, especialmente quando se trata

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do embarque de bananas, fruta muito perecível. Das 65,6 mil toneladas de bananas exportadas pelo Nordeste em 2010, 86,5% foram destinadas ao continente europeu.

Tabela 2: Destino das Exportações Nordestinas de Bananas em 2009 e 2010.

Países Valor (1000 US$) Peso (toneladas)

2009 2010 Variação % 2009 2010 Variação % Alemanha 2.755 8.771 218,4 6.800 19.970 193,7 Argentina 68 513 656,4 312 1.576 404,6 Espanha 813 4.207 417,2 2.142 9.587 347,5 Itália 3.515 3.147 -10,5 8.615 6.974 -19,1 Países baixos 6.412 3.631 -43,4 15.664 8.324 -46,9 Polônia 777 3.041 291,5 1.857 6.796 266,0 Reino Unido 7.567 5.209 -31,2 18.983 11.990 -36,8 Uruguai 45 137 203,1 117 300 155,4 Outros 257 200,674 -21,9 765,882 160 -79,1 Nordeste 22.209 28.857 29,9 55.257 65.676 18,9 Fonte: SECEX 2011.

Com relação ao gráfico 4 que trata relativamente da Uva, o comportamento nos últimos cinco anos é diferente da banana que apresenta uma subida de preço no começo dos anos e nos finais. A uva inicia o ano com preço em declínio e termina em declínio, apenas em alguns meses aparece com alta nos preços, neste caso os meses de março e novembro. O resto dos meses apresenta um comportamento sazonal pouco abaixo ou acima da média, o que garante um preço acessível no mercado para os consumidores por muito tempo.

Em seguida, analisa-se o comportamento dos preços de tangerina nos últimos cinco anos. Pelos gráficos até aqui analisados, tangerina é o que mais apresentou oscilação nos preços ao longo de tempo. Veja-se que, nos primeiros seis meses ao longo dos cinco anos, apresentou quase o mesmo comportamento nos preços que mudou repentinamente nos sétimos meses do ano concretamente meses de julho, subindo muito acima da média.

Porém, os declínios também foram muito surpreendentes que acabou ficando num ponto muito abaixo da média no mercado ao longo dos anos. Neste caso, constata-se que uma das razões primordiais para este comportamento de preços no mercado, deve por causo de alto nível de perecividade da tangerina que não consegue aguentar por muito tempo exposto ao ar livre.

Também os gráficos chamam muita atenção pela castanha de caju, que aprece com uma expressão muito diferente de todos outros analises feitos até nesta fase. A castanha de caju de acordo com o constatado é um dos produtos agrícolas com mais longo ciclo produtivo. Porém, a sua colheita é muito rápido tendo em conta que o seu fruto pertence a classe dos perecíveis que mesmo sendo conservados muito bem não conseguem durar por muito tempo.

Portanto, este comportamento nos preços de castanha de caju ao longo dos cinco anos, mostra claramente que os seis primeiros meses do ano são considerados entre safra e os seis últimos meses são períodos de colheita que oferece este produto de uma maneira abundante no mercado, e isso faz com que os preços voltam a ficar muito abaixo da media do mercado e que comece a subir a partir dos meses de dezembro.

A atividade da cajucultura gera empregos para mais de 130 mil trabalhadores rurais e 50 mil produtores no Ceará. Hoje existem cerca de 400 mil hectares de cajueiros plantados no Ceará. Os dados são do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado Ceará (Fiec), e mostram a importância da cultura para a economia do Estado.

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Nos últimos anos, ampliaram-se as discussões entre as instituições técnicas e políticas para definir ações de apoio aos produtores. Em um ponto há concordância entre os setores envolvidos com a cajucultura. Em que as conclusões chegadas é de substituir os cajueiros gigantes ou comuns, de baixa produtividade, por cajueiro anão, que apresenta safra de ciclo curto e produtividade quatro vezes superior aos antigos. Essa substituição deverá ser feita tanto por pequenos, quanto por grandes produtores.

Uma das técnicas utilizadas para a substituição dos cajueiros é a enxertia a partir do tronco do cajueiro gigante. No Ceará, há áreas de larga produção no Litoral, desde Aracati até Camocim, com destaque para os Municípios de Beberibe e Cascavel.

Portanto, o maracujá que se apresenta no quinto gráfico desta análise, vem com uma oscilação muito contraria de tangerina, ou melhor, ao longo dos cinco anos, o preço vinha comportando em iniciar os anos com declínio e terminar os anos em ascensão. Sendo que nos outros meses intermediários, os preços ficaram sempre pouco acima ou abaixo da média, garantindo um bom acesso dos consumidores ao produto no mercado.

Gráfico 2: Banana Gráfico 3: Castanha de caju

Gráfico 4: Uva Grafáco 5: Tangerina

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Nesta tabela, a análise irá incidir sobre os determinados produtos e seus respectivos índices apresentados na tabela. Neste caso, manga sequeira, mamão, limão, laranja e graviola. Todos estes produtos em questão são frutas que frequentam muito a dieta alimentar e a mesa da população brasileira, mas que também contribuem muito no aquecimento da balança comercial do Estado do Ceará, com relação a comercialização para mercados externos concretamente alguns países da Europa.

Tabela 3 - Índices sazonais e índices de irregularidades, relativos a variação de preços calculados pelos cinco anos, 2007/2011. Ceará, 2012.

Mês

Manga sequeira Mamão Limão Laranja Graviola Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Jan 98,770 1,008 95,533 1,072 110,394 1,086 97,229 1,038 103,458 1,016 Fev 102,309 1,047 100,088 1,055 99,468 1,020 98,977 1,017 101,900 1,012 Mar 99,976 1,028 101,628 1,048 95,880 1,018 99,776 1,023 101,590 1,026 Abr 102,444 1,033 104,728 1,098 96,261 1,041 101,684 1,033 101,255 1,033 Maio 101,435 1,034 100,344 1,012 95,665 1,024 101,817 1,013 100,908 1,063 Jun 98,381 1,034 99,649 1,012 92,861 1,024 100,422 1,013 95,946 1,063 Jul 104,778 1,071 100,059 1,029 97,306 1,050 102,743 1,019 100,737 1,042 Ago 96,987 1,032 102,793 1,090 97,470 1,027 100,946 1,032 96,603 1,048 Set 99,538 1,017 98,631 1,011 99,666 1,016 100,406 1,029 97,165 1,038 Out 98,398 1,015 99,591 1,023 103,332 1,024 99,099 1,008 98,538 1,035 Nov 99,703 1,011 98,560 1,034 104,235 1,097 99,295 1,021 103,416 1,078 Dez 97,564 1,024 98,686 1,040 109,087 1,024 97,751 1,0188 98,841 1,034

Fonte: Elaborado pelos autores

A manga sequeira apresentou um índice sazonal quase homogenia ao longo dos cinco anos, com exceção dos meses de fevereiro, abril, maio e, sobretudo o mês de julho que apresentou uma alta muito considerável no preço neste mês. Isso mostra que o preço de manga no mercado cearense, tem um comportamento muito diversificado, onde inicia os primeiros com preços pouco mais acima da media. Porém, termina os últimos cinco meses muito abaixo da media do mercado.

Com relação a mamão, sendo um produto com um ciclo produtivo não muito longo ao mesmo tempo não muito curto, apresenta os índices de sazonalidades com a variação moderado ao longo dos cinco anos no Estado do Ceará. Tendo apenas, as altas de preços aproximadamente em dois momentos por ano, concretamente nos meses de abril e agosto, o que se pode dizer que acontece muitas das vezes por questão de período de amadurecimento do fruto.

O limão é um produto muito importante para a confecção dos alimentos da família brasileira. Também como outros produtos, apresenta um ciclo longo da produção, por isso que o seu gráfico aparece com um visual diferente dos outros. Ou melhor, ao longo dos cinco anos o preço do limão vinha começando logo com alta de preços que em seguida cai a partir do começo de fevereiro devido a sua época de colheita e abastecimento no mercado interno que aparentemente voltou a subir a partir dos meses de novembro com maior alta no meses de dezembro.

Já a laranja exibe um comportamento diferente da limão, onde visivelmente divide os meses do ano no meio com relação ao comportamento de preço no mercado, onde os três primeiros

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meses de janeiro, fevereiro e março como também outubro, novembro e dezembro aparecem com preços abaixo da media do mercado que também pode ser explicado pelo seu priodo produtivo que é muito longo como o de limão.

No gráfico 10, encontra-se a exibição da variação sazonal dos preços de graviola nos últimos cinco anos. Vide o gráfico em baixo.

Gráfico 7: Manga sequeira Gráfico 8: Mamão

Gráfico 9: Limão Gráfico 10: Laranja

Gráfico 11: Graviola

Na tabela abaixo, encontra-se os respectivos produtos como, goiaba, abacate, acerola, coco seco e coco verde.

Tabela 4 - Índices sazonais e índices de irregularidades, relativos a variação de preços calculados pelos cinco anos, 2007/2011. Ceará, 2012.

Mes

Goiaba Abacate Acerola Coco seco Coco verde Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice Índice

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sazonal irreg. sazonal irreg. sazonal irreg. sazonal irreg. sazonal irreg. Jan 101,653 1,017 100,281 1,067 99,133 1,056 100,883 1,035 100,900 1,046 Fev 101,277 1,020 93,432 1,101 102,737 1,061 100,233 1,028 101,049 1,036 Mar 100,566 1,025 93,1454 1,106 101,871 1,026 99,466 1,023 93,740 1,145 Abr 101,409 1,020 103,544 1,044 101,020 1,028 100,428 1,016 102,410 1,015 Maio 100,546 1,026 106,311 1,055 101,317 1,010 99,975 1,011 100,129 1,026 Jun 99,198 1,026 103,942 1,055 100,520 1,010 100,832 1,011 103,968 1,026 Jul 101,102 1,018 107,535 1,190 99,449 1,019 99,715 1,029 99,227 1,038 Ago 98,962 1,022 97,414 1,057 98,790 1,008 101,003 1,020 101,241 1,023 Set 98,361 1,019 96,736 1,061 98,572 1,019 98,758 1,026 100,661 1,026 Out 98,276 1,012 98,123 1,081 98,144 1,018 98,961 1,016 99,431 1,035 Nov 99,779 1,018 102,74 1,062 99,838 1,042 101,142 1,038 99,009 1,027 Dez 98,948 1,030 98,025 1,039 98,722 1,046 98,643 1,014 98,577 1,033

Fonte: Elaborado pelos autores

No que se trata da goiaba, verifica-se que quase o gráfico comporta da mesma maneira com o da acerola com relação aos preços no mercado, onde apresenta sempre nos começos dos anos com a alta e termina com a baixa nos preços.

Portanto, o abacate que é um produto bastante importante para a alimentação da população brasileira, mostra um comportamento bastante diversificado com muitas ondulações no seu gráfico sazonal, o que mostra que o seu preço no mercado vinha comportando de maneira instável no mercado cearense. Mas uma coisa importante com relação ao preço deste produto no mercado, é que inicia o primeiro mês do ano como também o último mês em declínio nos preços.

Com relação a acerola, exibe aparentemente um gráfico dividido ao meio em termos de comportamento de preços ao longo dos cinco anos. Ou seja, ao longo dos primeiros seis meses dos últimos cinco anos, acerola apresenta no mercado com os preços sempre acima da media do mercado e que também de acordo com o seu ciclo produtivo, a maior frequência sempre acontece nos segundos seis meses do ano. Isso origina com certeza, subida nos preços deste produto nos nossos supermercados.

Gráfico: Goiaba Gráfico: Abacate

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Gráfico: Acerola

Já na última tabela, encontram os cinco produtos de natureza diferente das frutas com os gráficos ilustrados abaixo sobre as sazonalidades nos preços destes produtos nos últimos cinco anos.

Tabela 5 - Índices sazonais e índices de irregularidades, relativos a variação de preços calculados pelos cinco anos, 2007/2011. Ceará, 2012.

Fonte: Elaborado pelos autores

Gráfico 18: Algodão arbóreo Gráfico: Algodão herbáceo sequeiro Mês Algodão Herb Irrig. Algodão Herb. (sequeiro) Café arábica (grão)

Algodão arbóreo Sisal

Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Índice sazonal Índice irreg. Jan 83,012 1,329 98,199 1,071 100,968 1,031 103,115 1,038 107,239 1,158 Fev 85,840 1,303 99,326 1,059 100,872 1,021 100,694 1,027 103,544 1,139 Mar 86,134 1,248 81,019 1,331 100,593 1,014 99,408 1,017 99,958 1,099 Abr 91,060 1,164 102,577 1,051 100,303 1,010 97,787 1,017 97,559 1,082 Maio 92,881 2,174 103,557 1,065 99,876 1,005 97,219 1,088 100,733 1,047 Jun 125,001 2,174 101,244 1,065 100,043 1,005 103,532 1,088 98,389 1,047 Jul 103,661 1,057 102,859 1,057 99,187 1,014 98,185 1,088 99,352 1,059 Ago 96,581 1,191 99,085 1,019 99,297 1,015 104,049 1,044 95,207 1,067 Set 108,334 1,191 100,915 1,037 99,074 1,013 98,500 1,083 95,915 1,055 Out 110,906 1,288 102,554 1,058 99,307 1,014 98,123 1,078 97,621 1,065 Nov 111,969 1,413 107,873 1,130 101,613 1,042 101,776 1,139 104,962 1,052 Dez 114,415 1,485 103,406 1,068 98,902 1,016 97,946 1,083 100,228 1,107

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Gráfico 19: Sisal Gráfico 20: Algodão herbáceo sequeiro

Gráfico 21: Café arábica grão

4 CONCLUSÕES

A disponibilidade de dados em volume e preços de todos os produtos agrícolas produzidos e comercializados no Ceará com os dados obtidos através do IBGE-CE possibilitou a construção, de modo satisfatório, de cinco índices de preços para produtos agrícolas comercializados no atacado.

Partindo do universo de 23 produtos de lavoura permanente, foi possível delimitar devido a falta de dados no levantamento do IBGE em alguns messes do ano. Neste caso, 20 produtos representativos em valor e frequência de comercialização, possibilitaram a alcançar os resultados verificados.

Entende-se que a continuidade da pesquisa, e a elaboração de índices de preços para produtos agrícolas de lavouras permanentes comercializados no Ceará de forma permanente, seria um passo muito importante para o Estado, no sentido de fomentar o desenvolvimento

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socioeconômico nas regiões periféricas onde a população despende muito dos seus tempos para agricultora.

Considerando a rica discussão que envolve soluções para cálculos de índices de preços na literatura, aliada à importância, disponibilidade de dados e à abertura para estudos proporcionada pelo IBGE, fica, portanto, a proposta para o avanço da pesquisa.

Quanto à escolha da solução ideal para cálculo do índice, considerando a possibilidade de uma coleta de dados própria, pode não ser viável a coleta mensal. Neste caso, fazer as colheitas dos dados através dos órgãos competentes como o IBGE e a CEASA que já fazem as colheitas deste gênero, seriam os mais indicados. Desta forma, torna-se interessante a iniciativa de estudos que procurem verificar se a coleta de dados realizada de forma independente à metodologia do IBGE e CEASA poderia gerar índices com diferenças significativas.

Entretanto, como a Gerência Técnica do IBGE e CEASA-CE disponibilizam boletins de cotações e volumes comercializados mensalmente, com disponibilidade de dados, a utilização de um índice que permita atualizar as ponderações e acrescentar informações é a mais indicada. Neste caso, a metodologia proposta pelo Hoffmann, atende a essa necessidade já que utiliza em suas fórmulas pesos referentes ao período em análise.

Em relação à análise das sazonalidades, observou-se que todas as séries dos índices de preços apresentaram semelhante padrão de variação sazonal para cada produto analisado. Portanto, pode se afirmar que os índices de preços para produtos agrícolas de lavouras permanentes comercializados no Ceará, tendem a se comportar de acordo com os vistos nos gráficos anteriores, onde alguns apresentam baixas nos preços nos primeiros meses do ano, outros nos meses intermediários e ou nos finais dos meses de cada ano dependendo dos seus períodos de colheitas e de comercialização tanto para mercado interno como externo.

REFERÊNCIAS

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO: Cenário sobre castanha de caju ano

-2011. Disponível em:

<http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/11_11_11_09_08_41_conab_-_conjuntura_semanal_2011_-_castanha_de_caju_-__ceara.pdf>. Acesso em 26 de agosto de 2012.

EMBRAPA. Sistemas de Produção. Cultivo da Banana para o Agropolo Jaguaribe –

Apodi, CE. Disponível em<

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/BananaCeara/index.htm>. Acesso em: 10 de junho de 2012.

HOFFMANN, R. Estatística para economistas. 3.ed. São Paulo, Pioneira, 1998.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA: LSPA – Levantamento Sistemático Produção Agrícola. Ceará, 2007 a 2011.

IBGE. Produção Agrícola Municipal. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 10 de junho de 2012.

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE – Caderno regional – 12/11/2011. Disponível em: http://www.cajunordeste.org.br/safra-do-caju-pode-ficar-em-157-mil-toneladas/. Acesso em 26 de agosto de 2012.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Territórios Rurais. Disponível em:http://www.mda.gov.br/portal/sdt/territoriosrurais. Acesso em 20 de Junho de 2012.

Referências

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