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PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA: VARIAÇÃO NO PORTUGUÊS EUROPEU E BRASILEIRO

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Nota prévia sobre direitos de autor: O presente documento é uma versão PDF disponibilizada no endereço http://www.ii.ua.pt/cidlc/gcl/ do documento publicado segundo a referência abaixo indicada. Este documento pode ser acedido, descarregado e impresso, desde que para uso não comercial e mantendo a referência da sua origem.

Moutinho Lurdes de Castro, "PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA: VARIAÇÃO NO PORTUGUÊS EUROPEU E BRASILEIRO" , Comunicação apresentada no II ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM APLICADAS AO ENSINO (ECLAE), Setembro de 2003, em João Pessoa/PB, Brasil (a publicar nas actas do Encontro)

PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ATLAS PROSÓDICO MULTIMÉDIA: VARIAÇÃO NO PORTUGUÊS EUROPEU E BRASILEIRO

Lurdes de Castro Moutinho (Universidade de Aveiro - Portugal) INTRODUÇÃO

Quando se fala do ensino aprendizagem de uma Língua, seja ela materna ou estrangeira, por tradição ou por facilitismo, ou ainda por falta de pesquisas adequadas que forneçam um suporte científico àqueles que se confrontam com a difícil tarefa de ensinar, a área da fonética e da fonologia, sobretudo no que se refere a questões relacionadas com a prosódia são, normalmente, relegadas para segundo plano. No entanto, investigações realizadas sob a luz de diferentes teorias lingüísticas têm demonstrado a relevância de se desenvolverem pesquisas que se dediquem à explicitação da organização prosódica das línguas. Tal quadro torna-se bastante evidente na análise de fenómenos como o de topicalização, focalização, parentização, entre outros, que se têm revelado resistentes a explicações que não recorram a factores de natureza prosódica. Apesar dessa constatação, o que encontramos, na maioria das vezes, nas gramáticas escolares, é a associação reducionista da prosódia à abordagem da acentuação.

Este trabalho tem como propósito o de mostrar a possibilidade de se enveredar por um caminho inversamente mais abrangente, onde os aspectos prosódicos presentes num acto de fala, possam ser também considerados como elementos constitutivos do discurso. Neste sentido, universidades europeias e brasileiras têm-se associado na implementação de um projeto de pesquisa, cujo principal objectivo é o estudo da organização prosódica das variedades faladas no espaço dialectal românico:Atlas Multimédia Prosodique de l’ Espace Roman (AMPER). A coordenação global do Projecto é da responsabilidade de Michel Contini e António Romano, respectivamente da Universidade de Grenoble , França e da Universidade de Turim, Itália, em Portugal, a coordenação é da Universidade, assegurada pela autora do presente artigo.

No que se refere à variedade do Português brasileiro, a Universidade de Aveiro e a Universidade Federal Fluminense vêm desenvolvendo, em sintonia com o projecto mencionado, pesquisa que, sob as perspectivas teórica e de aplicação ao ensino, busca descrever a variação prosódica da língua portuguesa, como uma variedade românica, para

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além de ter também como objectivo constituir e disponibilizar on line corpus que possibilite futuras investigações em diversos níveis de análise linguística, para os mais diversos fins, nomeadamente a sua aplicação ao ensino de línguas estrangeiras.

Assim, pretendemos, aqui, dar a conhecer o projecto AMPER, bem como apresentar alguns resultados de pesquisas efectuadas no âmbito deste projecto ou segundo a mesma metodologia de análise.

1. O PROJECTO AMPER 1.1. OBJECTIVOS

O principal objectivo do Projecto é o estudo da variação geolinguística com incidência sobre a análise prosódica das línguas românicas. Pretende-se assim:

- Observar/descrever a variabilidade interna de“melodias de fala” caracterizadoras da identidade linguística do locutor em cada uma das áreas linguísticas estudadas, no interior da mesma língua;

- Identificar macro - índices de diferenciação e/ou similitude de organização prosódica das variedades faladas no espaço dialectal românico;

- Construir um ATLAS MULTIMÉDIA PROSÓDICO (AMPER) ;

- Constituição de uma base de dados e divulgação dos resultados na web; - Aplicação dos resultados a outras pesquisas.

Actualmente, todas as equipas de diferentes universidades europeias (França, Itália, Roménia e Portugal) dispõem de uma metodologia de análise e apresentação dos dados unitárias e que passamos a apresentar.

1.2. METODOLOGIA

1.2.1. DEFINIÇÃO DOCORPUS – O CORPUS EXPERIMENTAL

O Corpus fixo deve obedecer a critérios de ordem fonética, sintáctica e semantico-pragmática. Tendo como base frases SVO ou SVSprep com expansões sucessivas, de modo a permitirem que as diferentes palavras, que devem incluir as diferentes estruturas acentuais próprias a cada língua, apareçam nas diferentes posições frásicas. Em qualquer caso, os Corpora devem ser comparáveis para as diferentes línguas a estudar.

Os tipos de frase analisados são a declarativa e a interrogativa global, na forma afirmativa, podendo prever-se outros tipos de frase. O corpus de base é o que a seguir se apresenta: O Toneca toca no pássaro.

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O Toneca pateta toca no pássaro. O Toneca cómico toca no pássaro. O Toneca do Canadá toca no pássaro. O Toneca da Tapada toca no pássaro. O Toneca do México toca no pássaro. O pássaro toca no Toneca

O pássaro toca no Toneca bisavô O pássaro toca no Toneca pateta O pássaro toca no Toneca cómico O pássaro toca no Toneca do Canadá O pássaro toca no Toneca da Tapada O pássaro toca no Toneca do México.

O capataz toca no pássaro.

O capataz bisavô toca no pássaro. O capataz pateta toca no pássaro. O capataz cómico toca no pássaro.

O pássaro bisavô toca no Toneca. O pássaro pateta toca no Toneca O pássaro cómico toca no Toneca.

O pássaro toca no capataz.

O pássaro toca no capataz bisavô O pássaro toca no capataz pateta

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O pássaro toca no capataz cómico

O Toneca toca no pássaro bisavô O Toneca toca no pássaro pateta O Toneca toca no pássaro cómico

Está também prevista a recolha de um corpus (Semi-)espontâneo ou livre obtido através da técnica domap task ou outra.

1.3. SELECÇÃO DOS INFORMANTES

Os informantes são seleccionados por grupos segundo: - o sexo - dois homens e duas mulheres;

- por região - ser originários da região onde é realizada a recolha e aí habitarem; - idade - terem idade superior a 25 anos;

- nível de escolaridade - escolaridade não superior à escolaridade obrigatória. 1.4. METODOLOGIA DE RECOLHA

- Os inquéritos são realizados no terreno, cobrindo o maior número possível de variantes regionais;

- As frases a gravar são produzidas através de imagens, evitando a situação de leitura; - A cada informante são pedidas dez repetições da mesma frase, por ordem aleatória; - Para a recolha é utilizado um gravador DAT .

1.5. METODOLOGIA DE ANÁLISE

Após gravação e tratamento do sinal acústico, utilizando os programas Gold wav e Cool Edit, ou outro tipo de programas que sirvam a este fim, os ficheiros som assim constituídos para cada frase e cada locutor, são analizados no programa Matlab, com aplicações específicas para este projecto, realizadas por Antonio Romano.

É em ambiente Matlab que procedemos, então, à etiquetagem do sinal, o que implica a segmentação dos segmentos vocálicos contidos em cada frase, por se considerar que são estes os elementos que fornecem informação mais pertinente a nível prosódico.

Para a análise são retidos, de forma automática, os valores dos seguintes parâmetros:

- Variação de F0 (três medidas: início, meio e fim da vogal)

- Duração

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É com base nestes valores, guardados num ficheiro texto e que nos permitem a construção de gráficos em Matlab e/ou excell, que procedemos à interpretação dos resultados obtidos.

2. ESTUDO DE UM CASO EXEMPLAR PARA O PORTUGUÊS EUROPEU

Uma vez explicitada a metodologia AMPER, passamos a apresentar uma análise já efectuada para duas variedades regionais do Poruguês europeu. No entanto, o primeiro exemplo apresentado corresponde à realização de duas frases distintas, pelo mesmo locutor, variando a acentuação da última palavra do enunciado. O segundo exemplo, diz respeito a dois informantes do sexo feminino, uma da Beira Litoral e outra do Alentejo, que realizam o mesmo enunciado.

Dado o espaço limitado de que dispomos, a apresentação desses resultados passarão pela apresentação de gráficos resultantes dessa análise, que por si só são suficientemente elucidativos, fazendo-os acompanhar de comentários sucintos.

Os dois gráficos que se seguem permitem, então, comparar o movimento melódico realizado pelo mesmo locutor de duas frases – O pássaro toca no Toneca bisavô; O pássaro toca no Toneca pateta -, na interrogativa e na declarativa, constituídas por estruturas acentuais diferentes em final.

Oxítona - bisavô Paroxítona – pateta

Da análise podemos retirar o seguinte:

1. Três grupos tonais na DEC e na INT – subida da curva melódica em SN sujeito – O pássaro

2. Mudança de movimento em início de SV – destaque para V – toca

3. No SPREP – Toneca – mantém-se estável em DEC e INT até SADJ – bisavô ou pateta 4. O SADJ – no caso de bisavô, em final – maior informação na distinção das duas modalidades; movimento ascendente/descente para as duas modalidades; A vogal tónica responsável pela inversão do movimento

5. No SADJ – pateta - Movimento descendente final para as duas modalidades; A vogal tónica: detemina a continuidade/descontinuidade do movimento em cada um dos tipos de frase

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6. A mudança do lugar do acento no grupo final, altera o movimento da curva melódica Os dois gráficos abaixo representados dão conta da evolução das

curvas melódicas de duas variants regionais da realização da mesma frase - O Toneca toca no pássaro – nas modalidades declarativa e interrogativa, com proparoxítona em final. Da sua observação, podemos destacar o seguinte:

1. Organização temporal:

Diferente, quer comparando as duas modalidades entre si, quer comparando os dois locutores.

2. Curva de F0:

Na frase interrogativa, variação mais acentuada, nas realizações do locutor da Beira Lit., com movimentos associados a diferentes posições a nível segmental; enquanto que no locutor do Alentejo, a curva melódica apresenta uma menor variação.

3.

Concluímos que:

Embora o esquema de variação, no que se refere ao acento final de frase declarativa, seja muito semelhante em ambos os locutores (descendente e baixo), cada um deles usa estratégias diferenciadas na oposição das duas modalidades, não só a nível da variação de F0, mas também da variação temporal.

Interessante o movimento da curva entoacional no final da frase interrogativa

Beira Litoral Alentejo

3. A METODOLOGIA AMPER APLICADA A OUTROS ESTUDOS

3.1. O PORTUGUÊS EUROPEU (PE) e o PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB)

No que se refere à comparação entre o PE e o PB, uma das motivações para este estudo (De CASTRO MOUTINHO & ROMANO, 2002)., reside na escassez de estudos neste domínio.

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Com efeito, para estas duas variedades do Português, para além da caracterização das particularidades a nível segmental, têm constituído objecto de estudo privilegiado, as diferenças evidentes ao nível da estrutura rítmica e da organização temporal (BARBOSA, 2000; FROTA & VIGÁRIO, 2000 e 2001). No entanto, e apesar de pesquisas já efectuadas neste domínio específico (MIRA MATEUS, 1990; MORAIS BARBOSA, 1994), uma comparação eminentemente entoacional entre o PE e o PB revela-se ainda incipiente. Testemunho de um interesse renovado neste domínio é a obra recente de D. Hisrt e A. Di Cristo (1998) que, utilizando as mesmas bases e a mesma metodologia de análise, apresenta um estudo para as diferentes línguas e seus espaços linguísticos respectivos e onde podemos encontrar duas secções especialmente consagradas à apresentação dos sistemas prosódicos do PE (M. CRUZ FERREIRA) e do PB (da autoria de J.A. de MORAES). Para além de um melhor conhecimento destas duas variedades, outra das razões que este na base desta pesquisa foi a de introduzir/testar a mesma metodologia de análise utilizada no Projecto acima apresentado, por haver já a ideia de introduzir no atlas multimédia a variedade do Português brasileiro.

Assim, a análise previu: - extracção dos valores de F0;

- estudo da variação de F0 ao longo da produção de cada unidade tonal, subdividida em protonia e tonia;

- observação da influência do acento lexical, no interior de cada unidade tonal, por consideramos ser um índice relevante no caso de línguas de acento móvel;

- detecção e modelização de melodias específicas das produções analisadas;

- comparação/interpretação dos resultados obtidos para cada uma das variedades em estudo. O corpus reduzido, utilizado para este estudo comparativo, foi gravado a partir de um texto lido-interpretado por 6 locutores (3 locutoras portuguesas de Aveiro e 3 locutores brasileiros, um do Rio de Janeiro, outro da Baía e uma locutora de São Paulo, actualmente residente em Aveiro). O texto gravado inspira-se num excerto de um curso de Português para aprendentes francófonos (DIAS da SILVA J. & PARVAUX S. 1991):

1. Meu amigo, os cruzados já acabaram.

2. Então você não sabe que até o nome da moeda varia no Brasil? 3. Antes de 1986 era o cruzeiro,

4. Depois o cruzado,

5. En 1988 o cruzado novo...

6. E voltou a chamar-se cruzeiro em 1990. 7. Eles só trazem dólares americânos. 8. Nenhum brasileiro viaja com cruzeiros. 9. Você sabe qual é a cotação do dólar? 3.2. ALGUNS RESULTADOS

Através das realizações dos diferentes locutores, e tomando como exemplo uma das sequências gravadas, constatamos que é na primeira parte da unidade 1 , com um esquema melódico do tipo vocativo (“meu amigo”, facilmente transformável numa frase do tipo “oh meu amigo!”- vocativo, tomada de palavra, ironia, etc.) que apresenta uma maior variabilidade melódica

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Os contornos das interrogativas (2. e 9.) revelaram-se particularmente decepcionantes – normalmente muito interessantes no plano de comparações geoprosódicas –, porque foram provavelmente interpretadas de forma bastante diferente, por cada um dos locutores. Mais estáveis, mas igualmente não muito marcadas ao nível de uma diferenciação no plano regional dos enunciados, apresenta-se a evolução das curvas melódicas expressas em conformidade com as unidades 3., 4. e 5. Soluções bastante coerentes foram escolhidas, por parte dos locutores portugueses, para a realização dos esquemas declarativos.

Este perfil de modalidade, que emerge com bastante sistematicidade em certas variedades do PB, manifesta-se por uma brusca subida melódica, sobre a pré-acentuada, seguida de uma diminuição abrupta de altura, estabilizando-se em seguida sobre a vogal acentuada, para se reduzir ainda nas vogais pós-acentuadas

A configuração mais caracterizadora do PB que encontrámos apresenta-se, por isso, plana (correspondente à sequência monótona realizada, steady stretch), cerca de 4 qT (4 quartos de tom) acima da frequência média do locutor, seguida de um pico (pré-acentual) a +8 qT (sempre relativamente à altura de referência), seguidamente assistimos a uma descida bastante abrupta de -8 qT, incidindo sobre a vogal acentuada (com maior duração), e uma descida gradual sobre as vogais pós-acentuadas, atingindo o valor máximo de -15 qT. De seguida, apresentamos, a título exemplificativo, alguns contornos sobrepostos, extraídos de produções portuguesas e brasileiras, relativas a uma parte da protonia e da tonia da mesma frase e que mostram, também, uma certa intervariabilidade

Contornos sobrepostos de produções portuguesas e brasileiras relativas à frase 6 ("E voltou a chamar-se cruzeiro em 1990")

[gráfico obtido com Matlab – metodologia de extracção de F0de AR].

Numa reflexão prévia sobre as razões que conduziam à diferença entoacional entre PE e PB, constatámos, embora com um número reduzido de locutores, uma certa estabilidade na produção de alguns esquemas melódicos específicos aos dois super-sistemas. A ordem da variabilidade por vezes constatada (quando se trata de pessoas do mesmo país, da mesma cidade e do mesmo nível social) apresenta como única explicação as diferenças nas escolhas de soluções expressivas para interpretar e transmitir o mesmo conteúdo. Esta estratégia utilizada por parte dos locutores deve ser, por isso, considerada prioritária nos estudos sobre a entoação; os investigadores que trabalham sobre este aspecto único caso em que

atonia sofre uma queda antecipada, realizando uma escansão típica da leitura. contorno final da protonia ,

caracte-rística do PE, com subida sobre a vogal acentuada e descida final.

proton toni proton

toni

realização menos expressiva e menos conotada: a protonia não apresenta aqui o mesmo movimento muito caracteriza-dor.

esquema esterio-tipado(tonia e final deprotonia, cf. Fig 3): a vogal acen-tuada apresenta também uma con-figuração plana que se encontra ausente nos outros casos.

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da estruturação linguística da mensagem, deveriam tê-la em consideração no momento da descrição da prosódia de uma qualquer variedade linguística. Certamente que outros factores de variação dialectológica e sociolinguística deverão ser considerados (cf. De CASTRO MOUTINHO et al. 1999, ROMANO 2001), podendo estes funcionar, em alguns casos, como complemento de informação, no momento da leitura dos resultados.

Seguindo também a metodologia semelhante à utilizada no Projecto AMPER, não queremos deixar de referir, embora não caiba no âmbito deste artigo, um estudo comparativo por nós efectuado entre o Francês e o Português europeu (De CASTRO MOUTINHO & ZERLING, 2002) cujo objectivo fundamental foi o fornecer elementos de reflexão, a nível da prosódia, àqueles a quem cabe tarefa de ensinar uma ou outra língua como língua estrangeira

Estudos desta natureza só podem conduzir a um melhor conhecimento dos aspectos prosódicos das línguas como elemento linguístico a não descurar no acto de comunicar, onde não é só importante o que se diz, mas também o modo como se diz.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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