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Por que a música deve estar presente na escola?

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Academic year: 2021

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(1)

CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL

SESC/SEDU

MÓDULO 1:

ELEMENTOS DA

MÚSICA

(2)

CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL

SESC/SEDU

SÁBADO – 16/04

REVISÃO DOS CONCEITOS DE

RITMO

APRESENTAÇÃO DO CONCEITO

DE MELODIA

(3)



O que é música?



Como se aprende música?



Por que a música deve estar presente

(4)

“Música é linguagem que

organiza, intencionalmente, os

sons e o silêncio, no continuum

espaço-tempo”.

(T. A. de Brito / H. J. Koellreutter,

Música na educação infantil).

(5)

RECORDANDO...



O ritmo na música consiste, então, na sincronia

de eventos com uma estrutura de pulsações que

emerge de um trecho musical.



Os tempos musicais se agrupam em ciclos,

de 2, 3, 4 ou mais tempos, denominados

(6)
(7)
(8)

presto

allegro

andante

largo

moderato

lento

molto allegro

(9)

VARIAÇÕES DE ANDAMENTO

ritardando

(10)

CÉLULAS RÍTMICAS



Já sabemos que o ritmo musical é construído sobre

pulsações.



Nessas pulsações, há momentos de tocar e não-tocar.



Mesmo não tocando, sentimos o ‘local’ da batida no

tempo.



Quando agrupamos “batidas”, formamos células

rítmicas. Uma música é constituída por diversas

(11)

DESFILE DA

BICHARADA

Olha lá a bicharada

Vai agora desfilar

Atenção, de prontidão

Pra assumir a posição

Se passar um camelo / Ponha a mão no seu cabelo

Se passar um piolho / Ponha a mão no seu olho

Se passar uma perdiz / Ponha a mão no seu nariz

Se passar uma ovelha / Ponha a mão na sua orelha

Se passar a vaca louca / Ponha a mão na sua boca

Se passar a serpente / P onha a mão no seu dente

Se passar a formiga / Ponha a mão na sua barriga

Se passar a vaca moucha / Ponha a mão na sua coxa

Se passar um coelho / Ponha a mão no seu joelho

Se passar um ja - ca - ré / Ponha a mão no seu pé

Se passar um gambá / Fique quieto onde está!

(12)

AS ORDENS DO GATO

(FONTE: LENGA-LENGAS BIRUTAS E CAPENGAS, DE ELVIRA

DRUMMOND)

O gato que lhe espreita mandou virar pra direita

O gato chamado Romão mandou retomar posição

A gata chamada Suerda mandou virar pra esquerda

De novo o gato Romão mandou retomar a posição

O gato com sua prima mandou bater para cima

O gato que vem cabisbaixo mandou bater para baixo

O gato que é tenente mandou dar um passo pra frente

O gato que é capataz

O gato que não faz nada mandou

O gato que usa laço mandou

mandou dar um passo pra trás

que desse u’a rodada

que lhe desse um abraço

(13)

MELODIA

“Uma melodia é como levar um som a um passeio”.

“Uma melodia pode ser qualquer combinação de sons”.

“A fala usa o som em um deslizar contínuo, e chamamos

a melodia da fala de inflexão.”

“As melodias musicais em geral são limitadas em seu

movimento por pontos fixos (alturas).”

(14)

MELODIA



“Para termos uma melodia, é preciso movimentar

o som em diferentes altitudes (freqüências). Isto é

chamado mudança de altura.” (Schafer, idem)



Neste sentido, um som pode ser alto (AGUDO), e

outro mais baixo (GRAVE).



Assim, podemos definir a melodia como a

sucessão de alturas ao longo do tempo, ou seja:

MELODIA = RITMO + ALTURAS.

(15)

MELODIA

“Todas as melodias existem dentro dos limites de

algum sistema de ESCALAS. Uma escala não é

nada mais do que um certo arranjo de uma série

particular de NOTAS.”

(Aaron Copland, Como ouvir e entender música)

(16)

MINHA CANÇÃO

(DE OS SALTIMBANCOS. ENRIQUEZ/BARDOTTI.

ADAPT.: CHICO BUARQUE, 1977)

Do

rme a cidade

Re

sta um coração

Mi

sterioso

Fa

z uma ilusão

Sol

etra um verso

La

vra a melodia

Si

ngelamente

Do

lorosamente

Do

ce a música

Si

lenciosa

La

rga o meu peito

Sol

ta-se no espaço

Fa

z-se a certeza

Mi

nha cançao

stia de luz onde

(17)

DÓ, RÉ, MI

(TEMA DE “A NOVIÇA

REBELDE”)

(R. RODGERS / O. HAMMERSTEIN II)

Dó, um lindo, um lindo dia

, reluz é ouro em pó

Mi

, assim que eu chamo a mim

, é fácil decorar

Sol

, o grande amigo sol

é bem longe daqui

Si

, indica condição

(18)
(19)
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(21)
(22)

OUTRAS ESCALAS



Esta escala é a mais utilizada na construção das

melodias em várias culturas ocidentais, mas não

é o único arranjo possível de sons.



Temos outros sistemas de escalas, que fazem com

que as melodias criadas no âmbito delas sejam

bem características (isto é, tenham um “sabor”

peculiar), como é o caso de músicas japonesas,

indianas, e, no caso do Brasil, da música

(23)

3

3

4

5

5

4

3

2

1

1

3

2

3

2

2

2

1

1

Ode à alegria

(Tema da 9ª Sinfonia de Beethoven)

3

3

4

5

5

4

3

2

1

1

3

2

(24)

3

4

5

5

4

3

2

Cai, cai, balão!

5

3

4

5

5

5

6

3

4

5

4

3

2

1

5

6

2

3

4

2

3

4

2

(25)

FRASE MUSICAL



Quando ouvimos música, não ouvimos uma

coleção de sons isolados.



As notas tornam-se melodias por meio de um

processo psicológico pelo qual tendemos a

agrupar sons isolados em LINHAS E FRASES,

ouvindo-os como GESTOS.



Neste momento, estarão atuando ritmo e alturas,

mas não os ouvimos separadamente. Ouvimos o

todo, a FRASE MUSICAL.

(26)

Elementos musicais

ritmo

letra

alturas

Forma musical

resultante

+

-

-

ritmo

+

+

-

parlenda / rap

+

-

+

melodia

+

+

+

canção

+

(+)

+

paródia

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ATIVIDADE EM GRUPO 2



Elabore um arranjo com voz e percussão corporal para uma

das seguintes canções:



Na Bahia tem...



Quebra-quebra gabiroba...



Samba lelê...



Alecrim



Inclua uma estrofe (paródia)!



Escolha instrumentos e ritmos que “combinem” com a letra

composta (enfatizando “climas” diferentes: alegria, tristeza,

euforia, tranquilidade, humor, etc).

Referências

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