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Proposta de um Sistema de gestão de efluentes líquidos para a Universidade Federal de Alfenas Campus I seguindo a série de Normas ISO 14000:2004

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Proposta de um Sistema de gestão de efluentes líquidos para a

Universidade Federal de Alfenas Campus I seguindo a série

de Normas ISO 14000:2004

Docente:

PROF. DR. Rogério Grasseto Teixeira da Cunha

Discentes:

Alexandre Casadei Ferreira Jefferson F. dos Santos

Mariana das Dores Samuel Pipano

Alfenas 2013 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG. CEP 37130-000

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Sumário

Introdução... 4

Normas da série ISO 14001:2004...5

I. Política Ambiental II. Aspectos ambientais

III. Objetivos, metas e programa(s)

IV. Recursos, funções, responsabilidade e autoridade V. Comunicação

VI. Documentação

VII. Controle de documentos VIII. Controle Operacional

IX. Preparação e resposta à emergência X. Monitoramento e Medição

XI. Não- conformidade, ação corretiva e ação preventiva XII. Controle de registros

XIII. Auditoria interna

XIV. Análise pela administração XV. Melhoria Contínua Objetivos...15 Materiais e Métodos...16 Resultados e Discussões...12 1. Política Ambiental 2. Aspectos ambientais

3. Objetivos, metas e programa(s)

4. Recursos, funções, responsabilidade e autoridade 5. Comunicação

6. Documentação

7. Controle de documentos 8. Controle Operacional

9. Preparação e resposta à emergência 10. Monitoramento e Medição

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11. Não- conformidade, ação corretiva e ação preventiva 12. Controle de registros

13. Auditoria interna

14. Análise pela administração 15. Melhoria Contínua

Conclusão...22

Bibliografia...23

Anexo A- Figuras e tabelas...24

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Introdução

Um dos maiores desafios atuais é conservar e manter nossas reservas de água, assim a gestão racional desse recurso torna-se imprescindível para todo planeta. A água é um recurso de grande disponibilidade em nosso país, porém sua distribuição é desigual, sendo que 80% do total está localizado na região Amazônica e apenas 20% se encontra distribuída pelo território nacional. Neste quadro se insere a população brasileira que se encontra em grande parte concentrada no litoral do país e necessita desse recurso (Setti et al., 2000).

Contudo, este é exatamente o ponto dos problemas de escassez hídrica no Brasil, a combinação entre o crescimento exagerado das demandas localizadas e a degradação da qualidade das águas. Segundo Setti, esse quadro se dá em decorrência dos processos desordenados de urbanização, industrialização e expansão agrícola.

Assim, o problema exige uma solução prática e somente com um sistema de gestão efetiva é possível assegurar um nível de proteção ambiental e saúde pública para toda uma comunidade (Otis,2002).A melhor delas é a criação de um sistema de gestão de efluentes líquidos, cuja atenção se volta para as entradas e saídas do sistema, possibilitando o controle e a auto-regulação do sistema que a adotá-la. Desta forma a norma proposta pela ISO 14000 que foi adotada por todos os países torna-se um exemplo a ser seguido por empresas ou instituições preocupadas com o meio ambiente.

Esta norma visa a criação de um sistema de gestão ambiental preocupado tanto com o meio ambiente quanto com o funcionamento do empreendimento. Assim, a ISO 14000 estabelece alguns requisitos para as empresas gerenciarem seus empreendimentos e seus produtos, evitando a poluição do meio ambiente e os impactos gerados por suas atividades. Além disso, as empresas que adotam-na podem obter o certificado ISO 14001, fato extremamente atrativo num mercado tão competitivo como o de atualmente.

Deste modo, pensando na melhoria da instituição e do ambiente universitário o estudo a seguir é uma proposta de sistema de gestão ambiental de efluentes líquidos para a Universidade Federal de Alfenas- MG. Este tem como base as normas NBR ISO 14001:2004.

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Normas da série ISO 14001:2004

A normas da série ISO 14001 se divide em dois grupo de normas, são eles: Avaliação da organização e avaliação do produto (Boog & Bizzo,1999). Este estudo se focará na avaliação da organização.

A norma traz alguns quesitos fundamentais para a implantação de um SGA que são:

Política Ambiental

Política ambiental é definida como a declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais (ABNT NBR ISO 14001:1996).

I. Aspectos ambientais

Os aspectos ambientais são os elementos das atividades ambientais, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente (ABNT NBR ISO 14001:1996).

II. Objetivos, metas e programa(s)

A organização deve estabelecer, implementar e manter objetivos e metas ambientais documentados, nas funções e níveis relevantes na organização.

Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, quando exequível, e coerentes com a política ambiental, incluindo-se os comprometimentos com a prevenção de poluição, com o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organização e com a melhoria contínua. Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas, uma organização deve considerar os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos, e seus aspectos ambientais significativos. Deve também considerar suas opções tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais, comerciais e a visão das partes interessadas.

A organização deve estabelecer, implementar e manter programa(s) para atingir seus objetivos e metas. O(s) programa(s) deve(m) incluir:

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6 a) atribuição de responsabilidade para atingir os objetivos e metas em cada função e nível pertinente da organização, e

b) os meios e o prazo no qual eles devem ser atingidos.

III. Recursos, funções, responsabilidade e autoridade

Os recursos incluem recursos humanos e habilidades especializadas, infra-estruturar organizacional, tecnologia e recursos financeiros.

Funções, responsabilidades e autoridades devem ser definidas, documentadas e comunicadas visando facilitar uma gestão ambiental eficaz.

A alta administração da organização deve indicar representante(s) específico(s) da administração, o(s) qual(is), independentemente de outras responsabilidades, deve(m) ter função, responsabilidade e autoridade definidas para:

a) assegurar que um sistema da gestão ambiental seja estabelecido, implementado e mantido em conformidade com os requisitos desta Norma,

b) relatar à alta administração sobre o desempenho do sistema da gestão ambiental para análise, incluindo recomendações para melhoria.

IV. Comunicação

Com relação aos seus aspectos ambientais e ao sistema da gestão ambiental, a organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para:

a) comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização,

b) recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes oriundas de partes interessadas externas.

A organização deve decidir se realizará comunicação externa sobre seus aspectos ambientais significativos, devendo documentar sua decisão. Se a decisão for

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7 comunicar, a organização deve estabelecer e implementar método(s) para esta comunicação externa.

V. Documentação

A documentação do sistema da gestão ambiental deve incluir: a) política, objetivos e metas ambientais,

b) descrição do escopo do sistema da gestão ambiental,

c) descrição dos principais elementos do sistema da gestão ambiental e sua interação e referência aos documentos associados,

d) documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma, e

e) documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.

VI. Controle de documentos

Registros são um tipo especial de documento e devem ser controlados. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para:

a) aprovar documentos quanto à sua adequação antes de seu uso, b) analisar e atualizar, conforme necessário, e re-aprovar documentos,

c) assegurar que as alterações e a situação atual da revisão de documentos sejam identificadas,

d) assegurar que as versões relevantes de documentos aplicáveis estejam disponíveis em seu ponto de uso;

e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis,

f) assegurar que os documentos de origem externa determinados pela organização como sendo necessários ao planejamento e operação do sistema da gestão ambiental sejam identificados e que sua distribuição seja controlada, e

g) prevenir a utilização não intencional de documentos obsoletos e utilizar identificação adequada nestes, se forem retidos para quaisquer fins.

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VII. Controle Operacional

Recomenda-se que uma organização avalie quais de suas operações estão associadas com seus aspectos ambientais significativos identificados e assegure que elas sejam conduzidas de modo a controlar ou reduzir os impactos ambientais adversos associados, para atender aos requisitos de sua política ambiental e atingir seus objetivos e metas.

Recomenda-se que sejam consideradas todas as partes de suas operações, incluindo as atividades de manutenção.

Como esta parte do sistema da gestão ambiental fornece orientação de como levar os requisitos do sistema para as operações do dia-a-dia

a) requer o uso de procedimento(s) documentado(s) para controlar situações onde sua ausência possa levar a desvios em relação à política ambiental, aos objetivos e às metas.

VIII. Preparação e resposta à emergência

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para identificar potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que possam ter impacto(s) sobre o meio ambiente, e como a organização responderá a estes.

A organização deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes, e prevenir ou mitigar os impactos ambientais adversos associados.

A organização deve periodicamente analisar e, quando necessário, revisar seus procedimentos de preparação e resposta à emergência, em particular, após a ocorrência de acidentes ou situações emergenciais.

A organização deve também periodicamente testar tais procedimentos, quando exequível.

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IX. Monitoramento e Medição

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para monitorar e medir regularmente as características principais de suas operações que possam ter um impacto ambiental significativo.

O(s) procedimento(s) deve(m) incluir a documentação de informações para monitorar o desempenho, os controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas ambientais da organização.

A organização deve assegurar que equipamentos de monitoramento e medição calibrados ou verificados sejam utilizados e mantidos, devendo-se reter os registros associados.

X. Não- conformidade, ação corretiva e ação preventiva

Dependendo da natureza da não-conformidade, ao se estabelecerem procedimentos para lidar com esses requisitos, as organizações podem elaborá-los com um mínimo de planejamento formal ou por meio de uma atividade mais complexa e de longo prazo. É recomendado que a documentação associada seja apropriada ao nível da ação.

XI. Controle de registros

A organização deve estabelecer e manter registros, conforme necessário, para demonstrar conformidade com os requisitos de seu sistema da gestão ambiental e desta Norma, bem como os resultados obtidos.

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para a identificação,armazenamento, proteção, recuperação, retenção e descarte de registros.

Os registros devem ser e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis.

XII. Auditoria interna

Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do sistema da gestão ambiental estabelecidos pela organização (3.16) são atendidos

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10 A organização deve assegurar que as auditorias internas do sistema da gestão ambiental sejam conduzidas sem intervalos planejados para:

a) determinar se o sistema da gestão ambiental:

1) está em conformidade com os arranjos planejados para a gestão ambiental, incluindo-se os requisitos desta Norma, e

2) foi adequadamente implementado e é mantido, e

b) fornecer informações à administração sobre os resultados das auditorias.

Programa(s) de auditoria deve(m) ser planejado(s), estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s) pela organização, levando-se em consideração a importância ambiental da(s) operação(ões) pertinente(s) e os resultados das auditorias anteriores.

Procedimento(s) de auditoria deve(m) ser estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s) para tratar:

 Das responsabilidades e requisitos para se planejar e conduzir as auditorias, para relatar os resultados e manter registros associados,

 Da determinação dos critérios de auditoria, escopo, frequência e métodos. A seleção de auditores

XIII. Análise pela administração

A alta administração da organização deve analisar o sistema da gestão ambiental, em intervalos planejados, para assegurar sua continuada adequação, pertinência e eficácia. Análises devem incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações no sistema da gestão ambiental, inclusive da política ambiental e dos objetivos e metas ambientais. Os registros das análises pela administração devem ser mantidos As entradas para análise pela administração devem incluir:

a) resultados das auditorias internas e das avaliações do atendimento aos requisitos legais e outros subscritos pela organização,

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11 b) comunicação(ões) proveniente(s) de partes interessadas externas, incluindo reclamações,

c) o desempenho ambiental da organização,

d) extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas, e) situação das ações corretivas e preventivas,

f) ações de acompanhamento das análises anteriores,

g) mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e outros relacionados aos aspectos ambientais, e

h) recomendações para melhoria.

As saídas da análise pela administração devem incluir quaisquer decisões e ações relacionadas a possíveis mudanças na política ambiental, nos objetivos, metas e em outros elementos do sistema da gestão ambiental, consistentes com o comprometimento com a melhoria contínua.

XIV. Melhoria Contínua

Processo recorrente de se avançar com o sistema da gestão ambiental com o propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental geral, coerente com a política ambiental da organização.

Estes requisitos nada mais são do que parte de um sistema de gestão global que inclui uma estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, analisar criticamente e manter uma política ambiental (Piva, 2007). Vale ressaltar que nada disso é possível sem que a alta administração se comprometa firmemente com a política ambiental, e consequentemente com o sistema de gestão proposto.

Aplicação de SGA para efluentes líquido seguindo a normal ISO 14001:2004

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Objetivos

 Identificar os processos utilizados de gestão de efluentes existentes;

 Estabelecer propostas para boas práticas ambientais na instituição quanto aos efluentes líquidos;

 Propor um modelo de sistema de gestão de efluentes líquidos;

Material e Métodos

Os materiais utilizados foram contas de água desde 2010 até 2012 para averiguação dos gastos de água e esgoto, ainda utilizou-se a planta do campus para contagem de torneiras e privadas. Além disso, verificou-se o número de bebedouros e destiladores nos laboratórios, visto que estes últimos são equipamentos de maior consumo e desperdício de água. Realizaram-se ainda observações das práticas do uso d’água na instituição. Todos os documentos utilizados foram obtidos no departamento de serviços gerais da instituição.

Resultados e Discussões

O primeiro passo para um sistema de gestão de efluentes líquidos está na caracterização e estimativa das vias de desperdício (Otis, 2002). Deste modo, através das plantas concedidas pela universidade foi possível averiguar o número de pias, vasos sanitários, mictórios e chuveiros instalados na instituição; além disso, outros itens foram verificados de modo direto. Na tabela 1 vemos que a instituição possui um total de 54 bebedouros, 17 destiladores, 8 tanques para limpeza de cadáveres, 166 vasos sanitários, 34 mictórios, 415 pias e 10 chuveiros.

Dentre os itens citados impressiona o consumo de água de cada destilador, sendo que são necessário 17L/L de água destilada, logo toda a água limpa é desperdiçada ao invés de ser reaproveitada na instituição. Muito embora, estudos demonstrem que escolas com cafeteria, quadra e chuveiros em apenas um dia um indivíduo gasta aproximadamente de 57 a 110 litros de água, com média de 95 litros (Otis, 2002).

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13 Na instituição não poderia ser diferente, o gasto com água beira os 200 mil reais por ano, com o desperdício de 20 mil metros cúbicos de água por ano; este fato gera grande consternação, pois a instituição encontra-se em pleno crescimento (ver figura 2), contando com 11.544 pessoas, incluindo funcionários tercerizados, docentes e alunos de graduação e pós-graduação (ver tabela 3).

Entretanto, os dados de esgoto obtidos não são representativos, pois a COPASA não realiza qualquer tipo de medição ou controle sobre o esgoto da região de Minas Gerais. Assim pelas tabelas 2 (a, b,c) vemos que é cobrado um valor é aleatório pois nenhuma medição é realizada, havendo apenas uma estimação.

A Lei federal 11.445/07 que define como esgotamento sanitário a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final adequada dos detritos possui uma interpretação confusa, sendo que a empresa vê-se no direito de cobrar pelo tratamento do esgoto, caso faça apenas um destes itens previstos em lei. Logo, como realiza apenas a coleta a empresa acaba cobrando o esgoto. Porém, em 2008 diante de uma ação civil pública movida contra a empresa, esta perdeu e o juiz do caso determinou a devolução do pagamento indevido em dobro, como versa o código de defesa do consumidor. A empresa seguiu com o processo pedindo suspensão de liminar e de sentença (Anexo B) que lhe foi negada, prevalecendo a sentença anterior de devolução do montante cobrado do consumidor indevidamente. Entretanto, atualmente a empresa continua cobrando um serviço que não realiza. Assim, cabe a instituição pedir ressarcimento do valor cobrado e exigir que a empresa forneça o que lhe obrigado por lei.

Portanto, caso a instituição entre com processo e seja ressarcido valor ultrapassa os 452 mil reais, visto que este é o valor de apenas três anos (2010,2011 e 2012) pagos e pelo artigo 42 do código de defesa do consumidor – Lei 8078/90:

Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Cabe lembrar que o ressarcimento é apenas um dos modos para reaver o dinheiro cobrado indevidamente, como versa a lei nº 8.112/90 em seu artigo 46.

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14 Dessa forma, percebe-se que não há na instituição qualquer controle sobre as saídas de seus resíduos líquidos. Consequentemente, às substâncias perigosas, como é o caso do brometo de etídio, ficam à mercê dos técnicos descartarem concentrações previstas em legislação, porém não há controle dessa ação. Outras substâncias são levadas para tratamento fora das instalações da universidade, havendo apenas controle no envio destas substâncias, sem o acompanhamento da instituição no tratamento desses resíduos.

Por conseguinte, baseado nos resultados acima seguem-se as propostas do sistema de gestão de efluentes líquidos.

1. Política Ambiental

Dado o escopo do estudo não cabe aqui fazer uma política ambiental completa para que a instituição siga. Assim, pode-se fazer certas propostas que implementem-na e se preocupem com a gestão dos efluentes líquidos. Logo, podemos citar:

a-) Comprometimento com o meio ambiente e a saúde dos servidores, funcionários e estudantes da instituição;

b-) Comprometimento com a prevenção da poluição;

c-) Comprometimento na gestão e com o uso racional de recursos pela instituição;

d-) Cumprimento das exigências legais e normativas; e-) Cumprimento na capacitação dos funcionários.

2. Aspectos ambientais

Os aspectos ambientais encontrados foram:

 O uso de água na instituição, sem sua reutilização;  A falta de estrutura na aferência dos efluentes líquidos;  Falta de capacitação dos funcionários;

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15  Falta de encadeamento dos experimentos realizados para alunos de graduação;

3. Objetivos, metas e programa(s)

a-) Objetivos

Os objetivos do sistema de gestão de efluentes líquidos são:

 Utilizar os conceitos dos 3R’s (Reduzir, Reciclar e Reutilizar) para gerir melhor a água e outros efluentes na instituição;

 Implantar o controle dos efluentes líquidos;

 Capacitar funcionários para lidar com as diferentes situações relacionadas aos efluentes líquidos;

 Acabar com o desperdício de água gerada pelos destiladores.

b-) Metas

 Implantação de registro de água e de esgoto em todos os prédios até 2015

 Implantação de um sistema para água de reuso direto (reciclagem) de água até 2017;

 Implementação de um novo sistema de aulas práticas e práticas laboratoriais até 2014;

 Capacitar funcionários para reduzir o consumo de água até final de 2014;

 Instalação de um sistema de troca iônica para destilação de água até 2015;

 Analisar amostras de esgoto periodicamente até 2015.

 Redução das perdas de água pela irrigação com treinamento dos jardineiros até final de 2013.

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c-) Programas

 Para um maior controle sobre os efluentes líquidos é necessário a instalação de registro de água e esgoto em cada um dos prédios, visto que cada prédio possui uma característica de funcionamento diferente dentro do campus, consequentemente cada um possui um gasto específico.

 A implementação das práticas com cadeia de experimento em aulas de graduação, de modo que os reagentes usados em uma aula tornem-se produtos para serem utilizados em aulas seguintes. Desta forma há redução tanto dos reagentes utilizados como dos resíduos líquidos evitando o desperdício (Tavares, G. A.; Bendassolli, 2005);

 A instalação do sistema de reuso de água deve ser instalado em pias presentes nos banheiros para que essa água seja reutilizada nas privadas. Isso deve seguir o modelo Joubert, 2004. Deve-se também instalar um sistema interno de tratamento de água, desse modo ela poderá ser reutilizada na limpeza dos prédios, lavagem dos transportes e ate irrigação dos jardins (ver figura 3).

 A análise de esgoto é fundamental para a compreensão dos efluentes que são despejados e para a melhoria contínua do sistema;

 A capacitação dos funcionários para utilizar menos água durante a limpeza das instalações da universidade deve ser realizada por meio de reuniões ou palestras promovida pelos alunos que incluam esses funcionários;

 Quanto aos destiladores deve-se substituí-los pela técnica de desionização em colunas contendo resinas de troca iônica com dimensões de 1800 mm de comprimento e 183, 153 e 100 mm de diâmetro. Esse sistema segundo Tavares, 2005 é capaz de fornecer 5 m³ de água destilada por dia, esta quantidade é mais do que suficiente para abastecer a instituição por quase 6 semanas, estimando-se que a instituição que gaste uma média de 0,85 m³ de água por semana. Ou seja, cada um dos 17 destiladores gerem 50 L de água. Aliado a esse sistema está a economia de energia elétrica. É importante citar que a implementação dessa técnica por Tavares, G. A. e Bendassolli, 2005, economizou 84 mil reais em água e energia.

 Verificação da correta irrigagem dos jardins, mantendo horários corretos e quantidade de água suficiente em relação a período do ano. Deve-se

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17 também levar em consideração os horários do dia para essa irrigação, sendo melhores durante o período da manhã, visto que assim haverá menor evaporação da água consequentemente melhor infiltração no solo, com essa media teremos menor perca de água e melhor proveito pelas plantas.

4. Recursos, funções, responsabilidade e autoridade

A pro - reitoria de planejamento deve dispor dos recursos necessários para as obras, treinamentos e documentações necessárias para o desenvolvimento do SGA.

A comissão organizadora do SGA deve ser responsável pela aplicação e pela manutenção do sistema de gestão, alem de ser responsável pelas auditorias internas, organização dos treinamentos, organização das palestras, mobilização de alunos e professores, confecção dos documentos necessários, alises para melhorias entre os outros tópicos referentes do SGA.

Os funcionários da instituição devem ser responsáveis pela aplicação dos programas adotados, posteriormente ao seu treinamento e conscientização.

A administração do Campus deve se responsabilizar em auxiliar a comissão organizadora em disponibilizar os documentos necessários para o SGA, disponibilizar pessoal qualificado para os treinamentos, permitir a atuação da comissão dentro do Campus, mediar as negociações e estimular a melhoria continua do sistema de gestão.

5. Comunicação

A instituição deve manter comunicação interna entre as partes envolvidas no projeto (administração, planejamento, funcionários entre outros) para que estes estejam cientes do desenvolvimento do projeto. A comunicação pode ser feita por meio de:

 Memorandos – disponibilizados nos locais onde todos possuam acesso a essa informação;

 Notas – disponibilizados nos corredores na reitoria, nos prédios de serviços gerais e PRACE

 Palestras – usadas para o esclarecimento dos funcionários, podendo ser realizadas para cada setor separadamente para que o assunto possa ser abordado de forma mais direta

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18 Também manter comunicação com os alunos para que sejam conscientizados sobre o SGA e para que possam tomar iniciativas para atuar no seu desenvolvimento. Para esta comunicação poderá ser utilizado:

 Notas – as mesmas utilizadas anteriormente

 Palestras – antes da aplicação poderiam ser utilizadas palestrar sobre o tema em eventos da instituição tais como Jornadas Cientificas, e após suas auditorias para demonstrar os ganhos com a aplicação do SGA

 Noticias – disponibilizar noticia no site da Unifal para que atinja mais alunos e outras pessoas interessadas no assunto. Aqui vale lembrar que redes sociais poderiam ser utilizadas para divulgar esse SGA, já que grande parte dos estudantes permanece nessas redes por muito tempo

6. Documentação e controle de documentos

Para a documentação seguir as exigências presentes no item VI e VII.

Os registros e documentos devem ser revisados com frequência para que estes não se tornem ultrapassados e para que possam ser reaproveitados. Deve estar localizados em locais com fácil acesso para a administração e planejamento, e também para os auditores quando esses forem requisitados.

7. Controle Operacional

Deve-se manter o controle do SGA focando:

 Controle dos sistemas de encanamento constantemente para que não ocorram vazamentos,

 Controle de resíduos gerados nas aulas pratica para que estes sejam encaminhados para empresas especificas para tratamento já que a cidade de Alfenas não possui esse tipo de tratamento

 Verificação constante da atuação dos funcionários por um responsável, para que estes continuem o trabalho proposto

 Evitar fugas de água durante sua utilização seja para limpeza ou em banheiros e laboratórios

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19  Manter documentação sobre os procedimentos adotados e os resultados do controle dos procedimentos

8. Preparação e resposta à emergência

Treinamento de funcionários para sua atuação em casos de emergias como:  Vazamentos

 Despejo de substancias tóxico em pias, já que estes não são tratados

 Manutenção de sistemas de controle e pontos de verificação em caso de emergências

Palestras para alunos para que estejam cientes de como agir durante situações como estas de emergências. Informar professores e manter a cobrança destes para que enfoquem as medidas de segurança com resíduos líquido durante as praticas principalmente nas matérias de Química, Bromatologia, Biologia Molecular e afins.

9. Monitoramento e Medição

Esta etapa é fundamental para o sistema de gestão de efluentes líquidos, para tanto é necessário a utilização de equipamentos para fazer as medições desses efluentes já que não é possível ter seu controle apenas através de contas de água. Assim é importante a instalação de relógios de água em pontos de saídas de efluentes líquidos e de encontro de esgoto nos prédios, esses relógios devem estar localizados em locais de fácil acesso e serem calibrados e terem manutenção para manter seu funcionamento. Com esses relógios seria possível medir de forma efetiva a quantidade de água que esta sendo gasta, e posteriormente à implementação do reuso da água seria possível ver o quanto de água esta sendo realmente desperdiçadas e mandadas para recolhimento da cidade.

Deve-se também manter registros dos dados obtidos pelos monitoramentos e esses dados estarem disponíveis para analise e observações do avanço do SGA

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20 Através do monitoramento é possível verificar as não-conformidades presentes no SGA e assim tomar as ações corretivas que podem estar envolvidas com as ações tomadas para emergências.

As ações corretivas devem ser tomadas o mais antes possível, dentro delas podem estar incluídas:

 Reparos no sistema de encanamento  Reparos em laboratórios

 Reparos o sistema de reutilização da água (ação futura)  Troca do material utilizado nos encanamentos para matérias de melhor qualidade, como ação corretiva

Dentre as ações preventivas a conscientização pode ser utilizada como a melhor ferramenta, treinando os funcionários em como agir durante as não-conformidades e como eles podem atuar para que as ações corretivas sejam tomadas de forma eficiente. A analise da situação atual do sistema de esgoto e afins da instituição pode ser utilizado para prevenir futuras não conformidades quando forem instalados os equipamentos de re-uso e pré-tratamento da água.

11. Controle de registros

Para o controle de registro deve-se seguir o item XII. São praticas gerais que devem ser tomadas para que os registros possam ser descartados e re-utilizados de acordo com suas necessidades.

12. Auditoria interna

As auditorias devem seguir os padrões XIII. Essas auditorias podem ser feitas por pessoas treinadas dentro da própria instituição, caso a instituição não possua pessoas qualificadas pode ser exigido que profissionais deste tipo sejam contratos ou treinados. Se nenhuma das opções anteriores puder ser atendida, pode ser feito a utilização de empresas especializadas.

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13. Análise pela administração

A administração deve estar analisando constantemente o desenvolvimento do SGA através das entradas de um sistema de gestação como as auditorias internas e dos resultados dos monitoramentos. É extremamente importante que a administração se empenhe e demonstre interesse, já que é a principal responsável para que o SGA ocorra. Dessa forma haverão as principais saídas da analise que visara a melhoria continua e o julgamento do desenvolvimento do sistema de gestão, é importante que esses resultados sejam divulgados através dos meios de comunicação citados no item 6, para que todos os envolvidos estejam a parte do decorrer do processo.

14. Melhoria Contínua

Para um melhor sistema de gestão cada técnico de laboratório poderia participar verificando a cada mês quais os aspectos a serem alterados no laboratório, informando a sua solução para ser analisadas pela direção. As outras melhorias irão depender dos resultados do SGA, pela observação posterior dos pontos que podem ser melhorados e aprimorados, pela otimização dos processos internos que geram efluentes líquidos, através da qualificação continua de funcionários e palestras informativas para alunos que ingressam a cada ano na universidade. É importante que todos os processos presentes nessa proposta continuem sendo aplicados e não deixem de ser revisados, independente de tudo estar conforme se espera é necessário a continua aplicação de todos os itens anteriores.

Conclusão

O estado atual da universidade quanto à gestão de efluentes líquidos é muito precário, faltando muita informação sobre a entrada e a saída destes. Por exemplo, o fato de não haver qualquer controle sobre o despejo de substâncias perigosas que sejam ao esgoto coloca em risco a saúde de toda a população, visto que entre essas substâncias encontram-se produtos mutagênico sem a devida medição de seus níveis. Além disso,

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22 faltam informações sobre os tratamentos dado fora da universidade às substâncias como chumbo e mercúrio.

A Universidade deve se preocupar com as medidas tomadas pelas empresas que tratam os efluentes tóxicos gerados nos seus laboratórios, sendo assim, ela torna-se parte também responsável por esse tratamento. As implementações de um sistema de reuso e de tratamento interno seriam de grande valia para a instituição, uma vez que haveria economia de gastos com a utilização de água, alem de mostrar a preocupação com o ambiente já que na cidade de Alfenas não existe tratamento de esgoto principalmente os gerados com substancias tóxicas provenientes de aulas praticas ou pesquisa.

A conscientização de alunos e técnicos é um passo fundamental e que já teria grandes efeitos na geração desse tipo de efluente na faculdade, porém, não parte apenas dos professores essa conscientização, e sim dos Institutos e Faculdades presentes dentro da instituição que necessitam usar o seu poder como responsável pela atuação de professores e técnicos dentro da universidade. É preciso estar ciente também de que para implantação de um SGA desse tipo, há grandes gastos por parte da instituição, porém os retornos são de grande importância, além de em longo prazo propiciarem grandes economias com os gastos de água.

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23

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Cunha, Ananda Helena Nunes, et al. O REÚSO DE ÁGUA NO BRASIL: A

(24)

24

Anexo A – Figuras e Tabelas

Tabela 1- Número de itens de grande desperdício na instituição

Prédios V H S R PCA G F I K E Q B C D L Z O U T M Total Bebedouros 8 2 3 2 6 1 4 1 2 2 2 2 1 4 1 1 11 0 0 1 54 Destiladores 2 0 1 0 0 0 0 0 0 2 7 2 0 2 0 1 0 0 0 0 17 Tanques de cadáveres 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 Vasos sanitários 22 2 17 10 16 5 5 7 5 2 4 9 1 4 11 0 35 4 1 6 166 Pias 50 15 51 8 15 15 18 20 7 29 48 46 10 2 22 0 39 8 2 10 415 Chuveiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 2 0 6 10 Mictório 8 0 9 3 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 3 34

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25 Tabela 2- Demonstrativos de consumo de água dos anos de 2010,2011 e 2012

a-) Demonstrativo de Consumo de água do Campus I - 2010 - Mat. Copasa

b-) Demonstrativo de Consumo de Água do Campus I e II – 2011

Mês Valor Total (R$) Valor da água (R$) Valor Esgoto (R$) Volume faturado Água (m³) Volume faturado - esgoto (m³) Valor medido água (m³) Valor Medido - esgoto (m³) Valores Diversos (-) JAN 8.648,51 6.541,54 3.009,27 1134 1134 1289 0 902,58 FEV 8.571,80 6.483,81 2.982,56 1124 1124 1123 0 894,57 MAR 13.319,40 10.075,19 4.634,59 1749 1749 1744 0 1.390,07 ABR 14.110,20 10.251,35 4.526,32 1840 1840 1838 0 1.410,36 MAI 14.569,58 10.326,25 4.658,35 1980 1965 1978 0 1.397,25 JUN 15.001,27 11.245,98 5.112,95 2024 2001 2015 0 1.568,87 JUL 15.245,26 11.365,21 2.456,35 2058 2050 2055 0 1.653,02 AGO 12.856,24 9.864,58 2.658,21 1658 1560 1647 0 1.286,34 SET 14.263,52 10.256,85 3.852,15 1830 1750 1828 0 1.395,21 OUT 16.526,46 11.985,54 2.865,52 2150 2120 2147 0 1.756,29 NOV 15.896,45 11.652,24 2.495,85 2080 2040 2175 0 1.645,23 Mês Valor Total (R$) Valor da água (R$) Valor Esgoto (R$) Volume faturado Água (m³) Volume faturado - esgoto (m³) Valor medido água (m³) Valor Medido - esgoto (m³) Valores Diversos (-) JAN 6.235,00 4.803,72 2.081,97 789 761 781 0 650,69 FEV 7.097,33 5.458,56 2.378,68 892 866 857 0 740,69 MAR * 11.028,26 8.604,73 3,572,42 1391 1287 1360 0 1.148,89 ABR 13.556,69 10.515,09 4,456,39 1690 1599 1686 0 1.414,79 MAI 14.926,53 11.552,12 4,934,05 1841 1751 1751 0 1.557,74 JUN 15.755,54 12.139,34 5,260,79 1912 1834 1834 0 1.644,29 JUL 16.020,93 12.491,33 5,201,58 1970 1817 1968 0 1.671,98 AGO 13.697,16 10.845,46 4,281,16 1712 1497 1707 0 1.429,46 SET 17.806,30 14.099,09 5,565,50 1989 1685 1984 0 1.858,29 OUT 23.185,24 15.217,17 10,357,73 2229 2009 2215 0 2.419,66 NOV 20.641,49 13.696,25 9,099,44 2004 1756 2001 0 2.154,20 DEZ 18.955,94 12.326,07 8,608,14 1800 1663 1871 0 1.978,27 TOTAL 178.906,41 131.748,85 65,797,85 20219 18525 20015 0 18.688,95

(26)

26

DEZ 13.165,46 10.254,49 4.752,23 1735 1732 1731 0 1.288,78

TOTAL 162.264,15 120.303,03 44.004,35 21362 21065 21570 0 16.588,57

c-) Demonstrativo de Consumo de Água do Campus I e II – 2012

Mês Valor Total (R$) Valor da água (R$) Valor Esgoto (R$) Volume faturado Água (m³) Volume faturado - esgoto (m³) Valor medido água (m³) Valor Medido - esgoto(m³) Valores Diversos (-) JAN 8,361,66 5,560,12 3,674,19 828 720 931 0 872,65 FEV 12,293,78 8,370,13 5,206,65 1247 1020 1242 0 1,283,00 MAR 24,365,53 18,336,58 8,561,85 2728 1655 2721 0 2,541,90 ABR 24,885,26 17,001,23 8,652,30 2453 1582 2451 0 2,153,21 MAI 24,238,99 16,227,87 9,891,34 2383 1921 2383 0 1,880,22 JUN 21,977,47 14,102,73 10,157,46 2068 1665 2066 0 2,282,72 JUL 18,973,33 12,326,84 R$ 8,595,87 1813 1407 1810 0 1,976,38 AGO 21,698,65 15,236,25 12,685,36 1998 1653 1995 0 2,187,69 SET 24,088,28 16,228,62 10,373,57 2375 1694 2373 0 2,513,91 OUT 31,909,15 20,810,65 14,428,62 3032 2340 3031 0 3,330,12 NOV 30,035,87 20,895,78 13,256,45 2985 2536 2978 0 3,156,98 DEZ 28,625,31 20,078,49 11,535,12 2927 1878 2829 0 2,988,30 TOTAL 271,444,28 185,175,29 117,018,78 26837 20071 26810 0 27,167,08

(27)

27 Figura 2- Demonstrando o crescimento do contingente de indivíduos desenvolvendo alguma atividade no campus I

Tabela 3- Indivíduos vinculados à instituição presencialmente

Classificação/Categoria 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Terceirizados 105 152 191 222 297 364

TAES* 158 186 228 242 249 262

Docentes -Efetivos 164 195 322 341 392 375

Docentes - Substitutos e Temporários 18 07 10 08 39 52

Docentes - Total 182 202 332 349 431 427

Alunos Graduação Presencial 1.952 2.225 3.247 4.072 4.735 4.813

Alunos Pós-Graduação Stricto Sensu 27 39 52 66 132 219

Alunos - Total 1.979 2.264 3.299 4.138 4.867 5.032

Total 4585 5270 7681 9438 11.142 11544

*Técnicos Administrativos em Educação

0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Indi ví duos Ano

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28 Figura 3- Demonstrando o sistema de reuso proposto, nesse caso o sistema está

irrigando campos, no entanto pode ser utilizado de várias formas na reutilização da água (Joubert,2004).

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