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Ata da Reunião de Diretoria do dia 08/06/2017.

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Ata da Reunião de Diretoria do dia 08/06/2017.

Participaram desta reunião: Presidente: Bruno Bastos Lima Rocha; Vice-Presidentes: Ronaldo Lima; Cleber Cordeiro Lucas; Rachid Felix; Marco Aurélio Guedes; Mark Piort Juzwiak; Luciano Fabrício Riquet Filho; o Presidente Executivo: Luís Fernando Resano; e a Vice-Presidente Executiva da ABEAM: Lilian Schaefer.

Os itens da Pauta foram analisados como abaixo.

1 – ANÁLISE DA PROPOSTA DA OXFORD ECONOMICS:

O Presidente informou que recebeu correspondência da Oxford Economics para dialogar sobre possível desenvolvimento de trabalho para o Syndarma, tendo determinado ao Vice-Presidente Executivo para que atendesse a solicitação, e podermos conhecer a proposta. O Vice-Presidente Executivo informou que atendeu a entidade em dois momentos, por telefone, sendo que na segunda vez a reunião foi realizada tendo a participação de alguns pesquisadores do Oxford Economics. Fruto das reuniões, recebemos a proposta comercial, em anexo, que foi previamente enviada aos Diretores. A proposta contém dois trabalhos independentes. O primeiro seria para analisar o impacto econômico da atividade marítima brasileira com o custo de R$ 145.000,00 (cento e quarenta e cinco mil reais), e a segunda proposta é para uma investigação quanto a demanda e oferta de marítimos no Brasil, com o custo de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais).

O Presidente retomou avaliando que a entidade tem experiência em trabalhos semelhantes, mas de início descartaria o segundo trabalho, pois já fizemos algo semelhante que teve alguma utilidade para pressionar a Marinha a aumentar a formação de marítimos no passado, mas que o momento é bastante distinto, e não teria utilidade. Quanto ao primeiro trabalho, o Presidente destacou que sendo uma entidade estrangeira poderia ter alguma dificuldade em obter dados e que a proposta já menciona que as empresas precisam abrir suas informações para o estudo. Acrescentou que talvez a Oxford Economics esteja habituada a trabalhar com empresas que mantém seus dados abertos, o que é um pouco diferente aqui no Brasil, e isto poderia levar ao insucesso do trabalho. Antes de abrir para a discussão lembrou que a instabilidade econômica e política que passamos também precisariam ser consideradas para avaliar a oportunidade de contratarmos o trabalho.

Durante os debates foi destacado que um estudo como o proposto (impacto econômico) poderia responder algumas acusações que sofremos, e sendo feito por entidade independente teria credibilidade, e que a Oxford Economics poderia ser uma opção, mas têm dúvidas se conseguiria entender a questão, por exemplo, para responder as questões que o Departamento da Marinha Mercante nos repassa para incluir no relatório sobre o Fundo da Marinha Mercante que precisa apresentar ao Tribunal de Contas da União.

A questão do marco regulatório, seja na lei da navegação, seja nas resoluções da ANTAQ que protegem as EBN, mas deixam a desejar em fazer com que os custos operacionais das empresas sejam competitivos em âmbito mundial é outro ponto que um estudo deste deveria abranger. Esta diminuição de competitividade inviabiliza até mesmo a operação da EBN no exterior, em especial com a bandeira brasileira.

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2 Foi também mencionado que a entidade que vier a desenvolver um estudo para o Syndarma, abordando as questões comuns do Apoio Marítimo, da Cabotagem e do Longo Curso deveria ter um braço internacional.

Encerrando a discussão foi decidido que cada Diretor deveria enviar ao Vice-Presidente Executivo, sugestões de itens para compor o escopo de um futuro trabalho a ser contratado, bem como recomendar entidade que avalia como passível de realizar o trabalho.

Quanto ao Oxford Economics, o Vice-Presidente Executivo deverá agradecer a oferta, e informar que devido ao momento político e econômico do país não desejamos contratar.

2 – NEGOCIAÇÕES COM O SINDESNAV:

O Vice-Presidente Executivo informou que no dia 09 o SINDESNAV fará AGE para deliberar sobre a contraproposta do SYNDARMA na negociação em curso. Informou que a contraproposta aceitou o reajuste salarial igual ao INPC, porém o pedido de reajuste do vale-refeição de R$ 40,00 para R$ 45,00 foi rejeitado e ofertado somente R$42,00, bem como não foi aceito o reajuste do abono de R$ 1.300,00 para R$ 1.600,00.

Os Diretores entendem que a pauta de reivindicações foi enxuta este ano e que precisamos assinar a Convenção Coletiva de Trabalho o quanto antes. Também consideraram o valor do vale-refeição já bastante elevado.

O Vice-Presidente Executivo informou que estamos com uma AGE aberta para rapidamente apreciar qualquer deliberação da AGE do SINDESNAV e com celeridade celebrar a Convenção.

3 – INFORMAÇÃO SOBRE AS MP 762, 774 e 777: O Vice-Presidente Executivo informou que:

a) MP 762 – não incidência de AFRMM - foi uma MP bastante trabalhada pelo Syndarma desde o texto original que foi enviado pelo Executivo, bem como durante o tramite no Congresso. Em 01 de junho, data limite para perder eficácia, o Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) que aguarda sanção do Presidente da República.

Informou que o texto enviado para o Congresso tinha um único artigo em que prorrogava a não incidência do AFRMM para as cargas de cabotagem e navegação interior cuja origem e/ou destino fossem portos nas regiões Norte ou Nordeste por dois anos a partir de 08 de janeiro. O relator ao apresentar seu trabalho acatou sugestão do Syndarma/ABAC de aumentar para três anos a prorrogação, mas por ocasião da apreciação na Comissão Mista acatou sugestão do Senador Eduardo Braga de ampliar para cinco anos. Existe ainda, emenda do mesmo Senador de criar um novo artigo na Lei nº 9.432/97 estabelecendo por um período de cinco anos a não incidência para cargas de longo curso que sejam destinadas a implantação e consumo de empreendimentos que se implantarem ou se implantarão nas regiões Norte e Nordeste. Na verdade, isto ressuscita a isenção que era prevista na Lei nº

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3 9.808 que acabou em dezembro de 2015, e houve tentativas frustradas de ser restabelecida, sendo esta mais uma tentativa. Porém, ainda existe a possibilidade de veto uma vez que isto é uma sangria do FMM sem que haja fomento à Marinha Mercante, e Indústria Naval, que é sua destinação.

Também foi inserido outro artigo por um deputado do Paraná que altera a Lei nº 10.893 para que os recursos do FMM possam ser utilizados para "a recuperação, dragagem, modernização e expansão ou construção de portos".

Informações sobre as análises para a sanção indicam que a prorrogação da não incidência por cinco anos houve entendimento do Ministério dos Transportes com o da Fazenda de que é uma questão de política do setor, e que se o Ministério dos Transportes aceitar o prazo a Fazenda não fará oposição. Quanto à nova não incidência o Ministro dos Transportes recebeu vários pedidos da indústria para não vetar, mas o Ministério da Fazenda está preocupado com a perda receita e ainda está em discussão. Quanto ao uso dos recursos do FMM para o setor portuário há indicações que poderá ser vetado.

b) MP 774 – fim da desoneração na navegação de apoio marítimo e cabotagem – temos trabalhado para que a navegação de apoio marítimo seja incluída no texto do relatório da MP. Estamos tentando agendar reunião com o Senador Airton Sandoval – relator. O relatório inicialmente seria apresentado no dia 07 último, porém foi adiado para a próxima semana, ou na seguinte. As informações que temos no momento são de que o relator não alterará o texto do Executivo, com a inclusão de novos setores. Existe alguma incerteza sobre a possibilidade de o relator alterar a data de início da vigência para janeiro de 2018, o que atenderia parcialmente as empresas que já fizeram a opção dela contribuição previdenciária pela receita bruta - CPRB este ano.

Tendo em vista o impacto que esta alteração poderá trazer para as empresas de Apoio Marítimo foi proposto adoção de um Mandado de Segurança Coletivo para garantir às empresas que optaram pelo CPRB possam continuar fazendo os recolhimentos desta forma até dezembro de 2017. Para patrocinar a ação foi apresentada a proposta de serviços do escritório Negreiros, Medeiros & Kiralyhegy Advogados. Esta proposta tem o custo de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a título de pró-labore inicial, e mais R$ 70.000,00 (setenta mil reais) quando ocorrer o trânsito em julgado da ação com decisão favorável ao Syndarma garantindo o recolhimento da CPRB para o ano calendário de 2017.

Tendo em vista as incertezas sobre o desdobramento da MP nos próximos dias, a Diretoria concordou em contratar o escritório citado, porém solicitou à Vice-Presidente Executiva da ABEAM que negocie o valor considerando as empresas que serão beneficiadas uma vez que nem todas são afetadas, além de que a alteração atinge poucos meses do ano ainda restante. O Vice-Presidente Executivo informou que o orçamento aprovado não previu esta contratação, e devido as restrições orçamentárias impostas não há como suportar esta despesa. A Diretoria autorizou que o valor a ser contratado poderá ser custeado com recursos do fundo.

c) MP 777 – alteração da TJLP para TLP para financiamentos do FMM – o Vice-Presidente Executivo informou que tem mantido diálogo constante com o Departamento da Marinha

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4 Mercante, que também está contrariado com a MP, pois para sua edição não foi consultado. A Taxa de Longo Prazo – TLP, que substituirá a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP que até então era uma das opções para o tomador de financiamentos do FMM, tenderá a taxa de juros de mercado e isto fará com que os financiamentos do FMM fiquem mais caros, e deixem de ser atrativos, bem como elimina a possibilidade de ser um fomentador da navegação, e indústria naval.

O DMM está trabalhando junto à Casa Civil para que o FMM tenha regra diferente do que trouxe a MP e estuda três possibilidades:

1- Taxa fixa – com baixa probabilidade de sucesso 2- Porcentagem da taxa SELIC

3- IPCA mais um corretor

Qualquer das opções deverá sempre considerar que o Fundo não poderá ter perdas.

No dia 07 foi designado o Senador Lindbergh Farias para presidir a Comissão Mista, porém não houve designação de relator.

4 – ATUAÇÃO JUNTO A ANTAQ:

O Presidente lembrou a Diretoria que após algumas marcações seguidas e cancelamentos, finalmente no próximo dia 21 o novo Diretor da ANTAQ – Francisval Mendes receberá os Presidentes do Syndarma/ABAC/ABEAM quando esperamos poder apresentar o setor com suas características, e problemas com a Agência.

Quanto ao nosso pedido de reunião com toda a Diretoria da ANTAQ para tratar de questões mais críticas, como a liberação de afretamentos sem limitação de tonelagem e de navio semelhante na cabotagem, bem como a indefinição da possibilidade de petroleiras não EBN poderem fazer afretamentos não estamos sendo atendidos. Porém, o Mario Povia se disponibilizou em receber toda a Diretoria do Syndarma, e colocaria temas na pauta da reunião que atraísse os demais Diretores. Para esta reunião foi oferecida a data do dia 23. A Diretoria aceitou a proposta, e entende que antes desta reunião com o Mario Povia é importante ter a do Francisval Mendes para não ficar com impressão incorreta do setor. A Diretoria definiu que nestas reuniões, como sempre fazemos, deveremos fortalecer a Lei nº 9.432 e a Resolução Normativa nº 01 e se nestes normativos existem brechas devemos defender para que sejam fechadas, e não pela destruição de tudo.

Sobre a questão de não exigência de limitação de tonelagem para afretamento, o Vice-Presidente Executivo informou que as empresas de cabotagem estão analisando a contratação de escritório de advocacia para entrar em processo judicial em Brasília como amicus curae.

5 – INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO SEMINÁRIO ECONAVEGAÇÃO PELO SYNDARMA:

O Vice-Presidente Executivo informou que os temas ambientais têm tido cada vez mais relevância na sociedade e muitos impactam nossas atividades. Tendo isto em mente, e as

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5 alterações que estão por ocorrer no setor de navegação relacionado às questões ambientais, foi idealizado o Seminário Econavegação a ser realizado no próximo dia 23 de agosto, onde o público alvo será as nossas empresas associadas. Os temas a serem discutidos serão água de lastro, redução de conteúdo de enxofre no combustível marítimo, resolução CONAMA nº 398 (uso de embarcações OSRV).

Para o evento foram enviados convites para algumas autoridades, tendo o Diretor-Geral de Navegação – Alte. Kuster, e o Diretor da ANTAQ Mario Povia já confirmado presença.

A programação preliminar está em anexo, e será informada às empresas para que comecem as inscrições.

6 – APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO DA BSCO:

O Vice-Presidente Executivo lembrou que por decisão de Diretoria, a empresa BSCO foi excluída do quadro social por atraso de pagamento de mensalidades. Como já era do nosso conhecimento, a empresa está em recuperação judicial desde fevereiro de 2017. A empresa ao ser excluída em junho vem à Diretoria solicitar a sua readmissão.

A Diretoria deliberou que a empresa poderá ser readmitida caso quite suas mensalidades de fevereiro até a presente data, ficando as dívidas anteriores registradas a serem quitadas na recuperação em progresso.

7 – DESFILIAÇÃO DA SISTAC

O Vice-Presidente Executivo informou que a empresa SISTAC solicitou a sua desfiliação, fazendo com que o quadro social passe a ser composto de apenas 43 empresas frente as 51 que tínhamos em janeiro de 2016.

A Diretoria determinou que o Vice-Presidente Executivo entrasse em contato com a Diretoria da empresa para identificar as razões da sua desfiliação.

8 – OUTROS ASSUNTOS:

O Diretor Cleber solicitou esclarecimentos sobre o processo em que foi suspenso o pré-REB da embarcação Sapura Esmeralda, pois a decisão final do caso poderá alterar decisões dentro da sua empresa. Informou que não se opõe a nenhuma ação adotada até o momento pelo Syndarma, entretanto entende que se nosso entendimento corre risco de ser revisto devemos lutar por ele em todas as instâncias.

Foi esclarecido que o processo no Tribunal Marítimo está transitado em julgado, porém na Justiça Federal a Sapura questiona o Presidente do Tribunal Marítimo por ter acatado os embargos infringentes da Procuradoria Especial da Marinha, de quem o Syndarma é assistente. A Sapura não vinha tendo sucesso nesta ação, porém agora parece que a situação está sendo

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6 revertida, e caso obtenha êxito a decisão do Tribunal Marítimo que prevalecerá é de que o pré-REB da embarcação deve ser mantido.

Foi determinado que o Vice-Presidente Executivo agende reunião com os dois escritórios que patrocinaram nossa atuação como assistente da PEM, devendo estar presentes o Presidente do Syndarma, os Vice-Presidentes Executivos do Syndarma e ABEAM e o Diretor Rachid. A reunião terá como proposito avaliar a participação do Syndarma na ação em curso na Justiça Federal para que seja mantida a decisão atual do Tribunal Marítimo.

LUÍS FERNANDO RESANO Vice-Presidente Executivo

Referências

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