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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO: FUNÇÕES E SISTEMAS - CASO DA CST ARCELOR BRASIL.

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(5) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. 1. Introdução A área de PCP, através de suas atividades é uma ferramenta muito importante para a gestão das empresas, já que é a área dentro das corporações que agrupa e que é responsável por todas as informações, sejam elas técnicas, de qualidade, de produção, financeiras, de vendas ou de distribuição, para de posse destas informações dotar a alta gerência de ferramentas para tomadas de decisão, de forma a definirem estratégias e planejamentos a médio e longo prazos para as empresas. O PCP otimiza as áreas produtivas, visando elevadas produtividades e índice de funcionamento de máquinas sem esquecer dos compromissos assumidos com os clientes referentes à volumes e prazos de entrega, sendo responsável pelo acompanhamento entre o planejado e o realizado, assim como sendo responsável pela coordenação dos planos de ação para ajustar as diferenças entre previsto e real. Além de otimizar os resultados das empresas como um todo, ao contrário das áreas operacionais que possuem suas metas especificas, cabe também ao PCP, o gerenciamento de conflitos entre estas áreas específicas, por exemplo, Vendas e Produção, determinando os volumes a serem vendidos e produzidos, os prazos de entrega, as priorizações de produção e os níveis de estoques etc. 2. Fundamentação Teórica “O propósito do planejamento e controle é garantir que os processos de produção ocorram eficaz e eficientemente e que produzam produtos e serviços conforme requeridos pelos consumidores” (SLACK et al, 2002, p. 314). O planejamento e controle da produção é dividido basicamente em três segmentos, de acordo com o período de tempo a ser planejado, podendo ser planejamento de longo prazo, de médio prazo e de curto prazo. Conforme Davis et al (2001), o planejamento de longo prazo deve conter os objetivos gerais da organização e suas metas para os próximos 2 a 10 anos e é comumente conhecido como planejamento estratégico, sendo que leva em conta a capacidade da empresa, assim como o cenário econômico e político. Já o planejamento de médio prazo pode ser subdivido de acordo com os itens abaixo: − Planejamento agregado da produção: planejamento de produção mensal ou trimestral para os principais produtos ou áreas produtivas, de forma a procurar minimizar custos de produção, níveis de estoque e atender à demanda prevista para o produto. Em alguns casos, pode ainda ocorrer a previsão de vendas por item separada do planejamento agregado ou então, esta pode servir de entrada de dados para a elaboração deste planejamento agregado; − Planejamento mestre da produção (PMP): O PMP depende do plano de produto, de mercado e de recursos e gera para a operação a quantidade e os dados dos produtos finais individuais. Geralmente é realizado para um período de 6 a 8 semanas, sempre com a possibilidade de uma revisão completa. E o planejamento de curto prazo é realizado através da programação detalhada de quando cada operação deve ser executada em cada centro de trabalho e quanto tempo levará para ser processada, da programação da montagem final, onde são identificadas as operações necessárias para colocar o produto pronto para a expedição e, por fim, o controle das. 2.

(6) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. atividades de produção, que é o refinamento diário da programação, pois envolve a programação e o controle das atividades do dia-a-dia no chão de fabrica. Neste ponto, o programa mestre de produção é alterado segundo necessidades do ambiente de trabalho e prioridades imediatas que surgem no dia-a-dia. 3. A CST Arcelor Brasil – apresentação do caso observado A CST Arcelor Brasil é uma empresa produtora de aços semi-acabados (placas e bobinas laminadas à quente) controlada pela Arcelor Brasil, que é uma subsidiária do grupo ArcelorMittal, maior produtor mundial de aços. A Figura 1 mostra de forma simplificada, a posição da CST Arcelor Brasil dentro do grupo Arcelor-Mittal.. Figura 1 – Visão da CST Arcelor Brasil na estrutura organizacional do grupo Arcelor Mittal. Fonte: Pesquisa direta, 2007.. A CST Arcelor Brasil é uma usina totalmente integrada à coque, ou seja, recebe matériaprima bruta (minério de ferro e carvão) e a transforma em placas de aço, através de três máquinas de lingotamento contínuo (MLC’s), e bobinas de aço laminadas a quente (BQ’s), através do laminador de tiras a quente (LTQ). A empresa possui elevado nível de automação e é auto-suficiente em energia elétrica. Possui atualmente capacidade de produção de aproximadamente 7,5Mt/ano. A CST Arcelor Brasil produz preferencialmente para o mercado externo no caso de placas e para o mercado interno no caso da produção de BQ’s. A empresa está localizada na costa da região Sudeste, na cidade da Serra, região metropolitana de Vitória no estado do Espírito Santo e em uma área de 13,7 milhões de metros quadrados disponíveis. A Figura 2 mostra um fluxograma simplificado de todo o processo produtivo da CST, desde o recebimento de minério e carvão, até a produção de placas e BQs, que são os produtos finais.. 3.

(7) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. Figura 2 – Fluxograma do processo produtivo da CST Arcelor Brasil. Fonte: CST Arcelor Brasil, 2007.. 3.1. Processo produtivo simplificado da empresa estudada. A usina possui três alto-fornos, que são equipamentos responsáveis pela transformação do minério de ferro em ferro-gusa, através da troca de calor do minério com a queima do carvão. O ferro-gusa é a matéria-prima básica para a produção do aço. A conversão do ferro-gusa em aço é realizada nos convertedores (área de Aciaria), através da queima do carbono e impurezas pela injeção de oxigênio. A CST Arcelor Brasil possui três convertedores. Após a transformação do ferro-gusa em aço, este sofre um processo de tratamento secundário para ajuste de composição química e de temperatura e em seguida, é enviado para as MLC’s para o processo de lingotamento contínuo das placas, que é basicamente a transformação do aço líquido em placas de aço de dimensões definidas. A partir deste momento, as placas podem seguir dois destinos diferentes: ou são estocadas para posterior despacho aos clientes finais de placas ou seguem para o LTQ, onde serão transformadas mecanicamente em BQ’s, a partir de onde poderão ser despachadas aos clientes finais ou ainda sofrerem um processo de acabamento (ajuste de propriedade mecânica, qualidade superficial, divisões em BQ’s menores etc), para então serem despachadas aos clientes finais. 3.2. O PCP da empresa estudada A área de planejamento, programação e controle da produção da CST Arcelor Brasil possui uma configuração exclusiva na siderurgia mundial. Está hierarquicamente ligada ao departamento de metalurgia e planejamento da produção, o qual faz parte da diretoria técnica e industrial. Em outras usinas siderúrgicas, a área de PCP pode ser um departamento único, ligado à área comercial ou industrial, ou uma divisão de um departamento de logística. A Figura 3 apresenta de forma simplificada, a área de PCP no contexto do organograma da CST Arcelor Brasil.. Figura 3 – Visão do PCP da CST Arcelor Brasil na hierarquia organizacional da empresa. Fonte: Pesquisa direta, 2007.. As principais atividades da divisão de Planejamento, Programação e Controle da Produção, são:. 4.

(8) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. − Coordenação e elaboração do planejamento empresarial: realizado para um período de 5 anos, é composto de volumes agregados de produção, como por exemplo, volume de aço liquido, volume de placas a serem produzidas por MLC’s, volume de BQ’s a serem produzidas no LTQ, volume de placas e BQ’s a serem despachadas, bem como do mix de produção a ser buscado no mercado. A divisão utiliza como principais entradas, as previsões de vendas de produtos realizadas pela área comercial, os planos de expansão de produção, capacidade dos equipamentos e outras premissas definidas pela diretoria; − Elaboração do programa mensal de produção: corresponde ao planejamento de médio prazo e, com horizonte mensal. Neste plano, são definidos com mais detalhes e para todas as unidades produtivas da empresa (inclusive unidades geradoras de sub-produtos), os volumes de produção dia-a-dia e nele são considerados também os índices de funcionamento das máquinas, os rendimentos a serem atingidos, os níveis de estoque previstos, os volumes a serem despachados (por produto, modal, região e cliente), o balanceamento das rotas de produção (% da produção que será executada em cada diferente rota), o plano de paradas para manutenção das máquinas e o plano de produção de utilidades (como por exemplo energia elétrica, oxigênio), etc. Para a elaboração deste plano, basicamente são utilizadas como entradas, o plano empresarial, as premissas definidas pela diretoria, informações sobre geração e consumo de utilidades e parâmetros de produção que são repassados pelas áreas de produto (linhas finais de produção – da aciaria até o despacho) e área de redução (dos altos-fornos até os pátios de minério e carvão); − Análise de consulta de clientes e aceite de pedidos: compreende basicamente atividades de análise de carga e capacidade para as linhas finais de produção (da aciaria até o despacho), através de padrões técnicos que definem a capacidade das linhas produtivas e o plano de vendas. A saída desta atividade é basicamente uma resposta ao cliente via área comercial, sobre possibilidades de atendimento e restrições à respeito de dimensões e quantidades que podem ser produzidas, sobre tolerâncias referentes à qualidade e quantidade a serem atendidas e sobre prazo de entrega dos produtos. Caso o cliente aceite as condições definidas, o pedido será aceito e a partir deste momento, são liberadas todas as informações dos pedidos para a programação, com as especificações detalhadas por item; − Programação de produção: através das informações de níveis de estoques, estudos finalizados de consulta a clientes, pedidos de clientes, especificações de produção, instruções especiais, programa mensal de produção, protocolos técnicos e solicitações de urgências e prioridades, envolve as seguintes atividades: − Programação mestre da produção, que é formada pelos planejamentos mensais das máquinas de lingotamento contínuo, onde se visualiza o número diário de corridas a ser realizado em cada máquina para cada cliente e as datas previstas de troca de espessura; − Planejamento semanal da aciaria e do LTQ, que é um detalhamento um pouco maior da programação mestre da produção, onde é especificado, através dos saldos de pedidos a vazar na aciaria e a laminar no LTQ, o número de corridas e a tonelagem de placas a serem laminadas por cliente e por dia na aciaria e no LTQ, respectivamente. São utilizados como entrada para a elaboração deste planejamento, os status de processo de pedido (etapa do processo em que se encontra o pedido), as condições de estoque, o balanceamento de rotas e as previsões de chegadas de navio para pedidos de exportação e de plano de despacho para os modais rodoviário e ferroviário; − Formação de corridas e sequenciamento da Aciaria, que correspondem à programação propriamente dita, pois neste momento, as especificações dos pedidos de aciaria são. 5.

(9) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. − −. − −. −. −. detalhadas e os horários de início e fim para cada pedido são definidos. Juntamente com o sequenciamento é realizado o sincronismo da aciaria, que é a definição precisa dos horários de início e fim detalhada de todos os processos da aciaria, incluindo horário de posicionamento de panela de aço na torre das MLC’s, início e fim previstos de lingotamento com definição de velocidade de lingotamento e de tratamento de corridas nas estações de refino secundário, assim como todas as definições relativas à contingências necessárias à manutenção do sincronismo operacional de toda a área de aciaria; Sequenciamento de instruções de laminação do LTQ, onde as placas são ordenadas e seqüenciadas, respeitando a um padrão técnico com regras de programação. As regras de programação são definidas pela unidade técnica de laminação; Sequenciamento de instruções das linhas de acabamento de BQ’s: é o sequenciamento da linha de tesouras e da linha de acabamento de bobinas, onde é utilizado para isso a informação do estoque de material disponível e liberado para o sequenciamento das linhas, assim como informações sobre data de entrega e pedidos prioritários e, da mesma forma que no laminador de tiras a quente, obedecendo a critérios técnicos para a ordenação das bobinas a serem processadas. Instrução de movimentação interna de placas, que compreende às atividades de controle físico de estoque, de forma a garantir a rastreabilidade do material e o melhor aproveitamento do espaço físico para a estocagem deste produto; Instrução de despacho de placas, onde são listados os pedidos a serem enviados para o Porto de Praia Mole, de onde posteriormente serão despachados em navios para os clientes, ou então na instrução de despacho para placas do mercado doméstico, que é uma ordem de carregamento de placas na carreta ou vagão, para posterior despacho ao cliente. A negociação com a transportadora, sobre chegada de caminhões e posicionamento de vagões, assim como a informação sobre previsão de aprontamento de cargas, é realizada também pelo mesmo pessoal; Acompanhamento de pedidos de placas e BQ’s, onde são tomadas ações para correção de quaisquer desvios com relação ao atendimento dos pedidos, como por exemplo, solicitação de revazamento de material na aciaria, aproveitamento de placas e/ou BQ’s de estoque para reduzir saldo a produzir de pedidos, troca de bobinas de pedidos, de forma a atender pedidos prioritários ou com data de entrega a vencer/em atraso, solicitação de priorização de produção para as áreas produtivas; Controle de estoque de placas e bobinas: A seção de programação e controle da produção é responsável também pela rastreabilidade e acuracidade das informações de estoque de produtos em processo e produtos acabados (apesar de não ser responsável pela operação da movimentação interna de materiais), onde é necessário que a informação sobre endereços individuais de cada placa e bobina no sistema informatizado esteja de acordo com o que ocorre fisicamente, e desta forma, a área é também responsável pela coordenação dos inventários oficiais de placa e bobina.. Outra da Divisão de PCP na empresa é o grupo de desenvolvimento, que é ligado diretamente ao gerente de divisão e responde sobre as melhorias e desenvolvimentos (especificações) de sistemas de PCP, assim como define os fluxos de informação e os padrões técnicos relacionados à área de PCP. As informações corporativas de produção, com as comparações entre o planejado e o realizado, assim como as justificativas para estas diferenças, são também de responsabilidade da divisão de planejamento e programação da produção, incluindo neste caso, informações para a área de custos e controladoria, que irão agrupar estas informações e prepará-las para. 6.

(10) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. divulgação dos resultados da empresa. Estas informações são utilizadas para a gestão da rotina do dia-a-dia da empresa, tanto na alta gerência, quanto na média e baixa gerência, como ferramenta de suporte para acompanhamento do atendimento dos programas mensais, metas e objetivos empresariais. 3.2. Os sistemas informatizados de controle da produção Para fornecer suporte às decisões da área de PCP, são necessários diversos sistemas informatizados para tomadas rápidas de decisão, com a devida acertividade das informações para a definição correta das estratégias da empresa. O Quadro 1, mostra as principais funções do PCP da CST Arcelor Brasil e os respectivos sistemas informatizados utilizados para a execução de tais funções. Função. Sistema. Observação. Planejamento estratégico. People Soft (ERP) e SAP/R3. Em implantação está o SAP que irá substituir o atual sistema People Soft.. Planejamento mensal. MS Excel. Planilhas interligadas. EPCC e aceite de pedidos. Slab PCS e HSM PCS. Sistemas desenvolvidos internamente e totalmente customizados.. Programação Mestre de Produção. Alpha Planner Mid Term. Programa da AIS para planejamento mensal da aciaria e do LTQ. Planejamento Semanal da Aciaria e LTQ. Alpha Planner Weekly Plan. Programa da AIS customizado para a empresa. Formação de corridas na aciaria. Alpha Planner Short Term. Programa da AIS customizado para a empresa. Acompanhamento de pedidos de BQ. HSM PCS. Sistema desenvolvido internamente e totalmente customizado.. Sequenciamento de pedidos na aciaria. Slab PCS. Sistema desenvolvido internamente e totalmente customizado com interface direta com o Alpha Short Term.. Sincronismo aciaria. PREACTOR. Customizado com interface com os computadores de processos da CST.. Formação de instruções do LTQ. Beta Planner. Programa da AIS customizado para a empresa.. Formação de instruções das linhas de acabamento. Beta Planner. Programa da AIS customizado para a empresa.. Logística interna de placas e acompanhamento de pedidos.. Slab PCS. Sistema desenvolvido internamente e totalmente customizado.. de. produção. da. Quadro 1 – Funções e respectivos sistemas do PCP da CST Arcelor Brasil. Fonte: Pesquisa direta, 2007.. 7.

(11) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. 3.4. Itens de Desempenho no PCP da empresa estudada De acordo com Moreira (2004), os objetivos do planejamento e programação são: − − − −. Produzir de acordo com a qualidade e quantidade especificada. Fazer com que as máquinas e pessoas operem com o nível desejado de produtividade. Reduzir os estoques e os custos operacionais; Manter ou melhorar o nível de atendimento ao cliente.. Conforme Campos, (2001), tem-se que “somente aquilo que é medido é gerenciado. O que não é medido está à deriva”, acrescentando ainda que: − Gerenciar é o ato de buscar as causas (meios) da impossibilidade de se atingir uma meta (fim), estabelecer contramedidas, montar um plano de ação, atuar e padronizar em caso de sucesso. − Itens de controle são características numéricas sobre as quais é necessário exercer o controle (gerenciamento). Desta forma os índices de controle do PCP da CST Arcelor Brasil são medidas numéricas para acompanhamento e gestão do desempenho da área e são determinados gerencialmente, visando atingir os objetivos gerais do PCP e, como citado por Chiavenato (1989), este é responsável em aumentar a eficiência e cuidar para alcançar os objetivos da produção de forma a aumentar a eficácia. Assim, além dos índices de produção, produtividade, rendimento, índice de ocupação de máquinas, atendimento ao plano de produção e despacho, que são acompanhados diariamente através dos relatórios de acompanhamento das áreas produtivas e do boletim de produção por toda a empresa, o PCP também é responsável pelos seguintes itens de desempenho, considerados como sendo os principais para o caso do PCP da CST Arcelor Brasil. − Consecução do prazo de entrega para placas e bobinas: mede o nível de serviço a clientes relacionado à data de entrega e quantidade entregue. Este item de controle é a razão entre o número de pedidos atendidos na quantidade e na data especificadas pela quantidade de pedidos total. É acompanhado como um item geral (para toda a carteira de pedidos, por produto – placa e BQ) e individualmente para alguns clientes preferenciais. − Lead time global para placas e bobinas: mede o tempo de processo dos produtos da empresa, em cada etapa do processo produtivo e o compara ao tempo padrão determinado. − Índice de enfornamento a quente de placas: mede a quantidade de placas que são enfornadas no forno de reaquecimento de placas, com temperatura igual ou maior que 200ºC. Quanto maior este índice, menor é o consumo de combustível gasto no forno para reaquecimento das placas e maior a produtividade do forno, uma vez que velocidade de passagem das placas pelo forno é maior e o tempo de permanência das placas no forno é reduzido. Este índice colabora também para redução dos custos operacionais e para o menor lead time de produção. − Manutenção dos níveis de estoque dentro do planejado: mede o nível de estoque de material reserva (produzido em função de restrições operacionais) e desclassificado (material que não se adequou às especificações do cliente original). Existem diversos outros índices de controle que são acompanhados diariamente pelas equipes no seu dia-a-dia. Índices de controle estes que garantem o cumprimento dos índices de controle geral da divisão, que por sua vez, compõem os índices de controle do departamento, da diretoria e por fim da empresa, caracterizando um perfeito desdobramento do planejamento. 8.

(12) P PQ RSRUT8VW XYVAZ\[XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk% h l'mMn?mIo p?q rsut9mv wJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v€{9q ~‚ w?p9wƒ~w9„?o myq nO mMp9o r~|u}~w9†>z?o wO‡ˆm NwmyƒIt?ƒN mMnJ rM„?q ‚ q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. estratégico, de forma a garantir o alcance dos resultados almejados pela corporação. 3.2. Conclusão O presente trabalho mostrou uma visão geral da área de planejamento e controle da produção de uma empresa siderúrgica, onde foram apresentadas as principais funções e atividades executadas pelo pessoal do PCP, que inclusive, se mostraram análogas ao que é apresentado na literatura, com algumas adaptações, o que é normal dado às características e peculiaridades de cada empresa. Dentre as principais particularidades encontradas no PCP da empresa abordada, pode-se destacar a diferenciação no organograma quando comparada a outras siderúrgicas. Outra diferença básica está relacionada à área de compras, que na CST Arcelor Brasil não é instruída ou incorporada pelo PCP, sendo descentralizada à cada departamento. Analogamente, a avaliação da necessidade de recursos humanos é tratada pela área de engenharia industrial e pela área de recursos humanos. Outra particularidade da empresa estudada está relacionada às atividades de logística interna, como ordens de movimentação de produtos, controle da rastreabilidade de produtos e mesmo na instrução de despacho para o produto placa, sendo de responsabilidade do PCP e não da área de vendas e/ou logística. O mesmo acontece para a escolha do material a ser despachado e consequentemente a formação de carga. Destaca-se também, a importância da gestão por resultados onde a definição de itens de controle que representem a melhor medida de eficiência é de suma importância, não só para os resultados da área, mas para os resultados corporativos da empresa, sendo utilizados como ferramenta de suporte nas definições de estratégias pela empresa. Referências CAMPOS, VICENTE FALCONI. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a Dia. Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001. CHIAVENATO, IDALBERTO. Iniciação à Administração da Produção. Makron, 1989. DAVIS, MARK M.; AQUILANO, NICHOLAS J.; CHASE, RICHARD B. Fundamentos da Administração da Produção. Vol. 3, Ed. Porto Alegre, 2001. MOREIRA, DANIEL AUGUSTO. Administração da Produção e Operações. Pioneira, 2004. SLACK, NIGEL ET AL. Administração da Produção. Ed. Atlas, 2002.. 9.

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