• Nenhum resultado encontrado

Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo,

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo,"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo, desejando sobre você e toda a sua família as mais preciosas bênçãos do Senhor. É um prazer estar junto com você nesse encontro em que estamos completando os estudos na carta de Paulo aos coríntios. Daqui a 4 programas estaremos estudando os livros de Esdras e Neemias. Como temos repetido, para nós é muito bom saber que você está dedicando esse tempo específico para a meditação na Palavra de Deus. Você sabe que o estudo contínuo da Bíblia é um privilégio, mas é também um dever, pois ela é nosso alimento espiritual. No início desse programa quero registrar as palavras do RSB nosso irmão que não compartilhou da cidade onde escreveu, mas mesmo assim queremos registrar o seu e-mail. Ele nos enviou essas palavras: "Sou ouvinte do Através da Bíblia. O meu nome é RSB

e eu preciso falar com o Pr Itamir. Gostaria de receber um número de telefone para lhe ligar. Obrigado. Um abraço”. Querido irmão, querido amigo, muito obrigado por suas palavras.

Ficamos muito alegres quando recebemos essas palavras que demonstram interesse pelo programa, afinal esse é o nosso propósito. Ficamos contentes também quando ouvimos que temos irmãs e irmãos que oram por nós. Saiba também que estaremos orando por você. Conte com o nosso apoio. Em relação ao telefone, você ou outros irmãos que necessitarem podem ligar para a RTM e deixar também o seu número e assim poderemos nos comunicar. E, agora quero convidar a todos vocês e você especificamente a nos colocar então diante do Senhor com nossos pedidos e agradecimentos. Por isso oramos assim: "Querido Deus e

Pai, chegamos à tua presença reconhecendo tua soberania, teu poder, tua onisciência. Reconhecemos que tudo conheces e sabe que necessitamos da iluminação do teu Espírito para o nosso estudo de hoje. Pai misericordioso, te pedimos então que tenhamos nossas mentes abertas para ouvirmos Tua Palavra e capacitação para obedecê-la. Pedimos isso em nome de Jesus Cristo, Amém"!

(2)

Querido amigo, hoje vamos estudar a segunda parte do capítulo 14 da 1ª carta de Paulo aos coríntios. Neste texto Paulo continua tratando sobre os dons espirituais e mostrando como usá-los corretamente. Creio que um principio que devemos observar em relação aos dons é que nós não podemos nos deixar guiar pelos sentimentos, não podemos confundir sentimento com a ação renovadora e sobrenatural do Espírito Santo. E devemos sempre nos lembrar que é Ele quem escolhe agir desta ou daquela maneira conforme a sua vontade. Temos que reconhecer que em muitas de nossas comunidades, normalmente, encontramos irmãos que acreditam ter o dom de línguas porque em certos momentos de celebração, louvor e oração podemos vê-los orando profundamente, falando com Deus através de gemidos, entre suspiros, enlevos e arrebatamentos. Na verdade podemos reconhecer um estado emocional espiritual que pode ser considerado como êxtase pessoal. Isso é, um sentimento, uma experiência que ele acredita estar tendo com Deus. Cada um de nós deve se avaliar se de fato está tendo um encontro com Deus, movido pelo Espírito Santo ou se está deixando-se levar pelas suas emoções, pelos seus sentimentos, e até pelo desejo profundo de se aproximar mais de Deus. Temos que ter maturidade para discernir o que está acontecendo, pois ao participarmos junto com outros irmãos temos a responsabilidade de cooperar para a edificação do corpo de Cristo. Devemos nos lembrar que uma atitude sua ou minha que não favorece a edificação dos irmãos é errada diante de Deus.

Mais uma vez enfatizamos que diante da insistência de Paulo tratar por todo o capítulo 14 sobre o dom de línguas é claro que esse era um dom apreciado e muito desejado pelos coríntios como ainda hoje é por muitos irmãos. Ora, diante dessas orientações, então, devemos padronizar o nosso comportamento para que em tudo Deus seja glorificado. Sendo assim, vamos ler estes versos da Palavra de Deus para ouvirmos essas orientações do apóstolo:

(3)

26 Portanto, meus irmãos, o que é que deve ser feito? Quando vocês se reúnem na igreja, um irmão tem um hino para cantar; outro, alguma coisa para ensinar; outro, uma revelação de Deus; outro, uma mensagem em línguas estranhas; e ainda outro, a interpretação dessa mensagem. Que tudo seja feito para o crescimento espiritual da igreja.

27 Se algum de vocês falar em línguas estranhas, então que apenas dois ou três falem, um depois do outro, e que alguém interprete o que está sendo dito.

28 Mas, se não houver ninguém que possa interpretar, então fiquem calados e falem somente consigo mesmos e com Deus.

29 No caso de dois ou três receberem a mensagem de Deus, estes devem falar, e os outros que pensem bem no que eles estão dizendo.

30 Se uma outra pessoa que estiver ali sentada receber a mensagem de Deus, quem estiver falando deve se calar.

31 Vocês todos podem anunciar a mensagem de Deus, um de cada vez, para que todos aprendam e fiquem animados.

32 Quem fala deve controlar o dom de anunciar a mensagem de Deus,

33 pois Deus não quer que nós vivamos em desordem e sim em paz. Como em todas as igrejas do povo de Deus,

34 as mulheres devem ficar caladas nas reuniões de adoração. Elas não têm permissão para falar. Como diz a Lei, elas não devem ter cargos de direção.

35 Se quiserem saber alguma coisa, que perguntem em casa ao marido. É vergonhoso que uma mulher fale nas reuniões da igreja.

36 Por acaso a mensagem de Deus veio de vocês? Ou será que veio somente para vocês? 37 Se alguém pensa que é mensageiro de Deus ou que tem algum dom espiritual, deve saber que o que estou escrevendo é mandamento do Senhor.

(4)

38 Mas, se alguém não der atenção a isso, que ninguém dê atenção a essa pessoa.

39 Assim, meus irmãos, procurem sempre anunciar a mensagem de Deus, mas não proíbam que se fale em línguas estranhas.

40 Portanto, façam tudo com decência e ordem.

Após essa leitura sugiro para esses versos o seguinte título: 31 - O uso correto dos dons

1Co 14.26-40 Introdução

Estes são os últimos versículos em que o problema do comportamento cristão no culto público é abordado.

Nestes versículos temos um resumo daquilo que foi ensinado desde o capítulo 11, mas também temos uma ênfase bem destacada na edificação que cada dom deve proporcionar ao Corpo.

Quando observamos especificamente o dom de línguas devemos fazer 10 considerações com o objetivo de utilizá-los corretamente. Essas 10 considerações foram baseadas nas palavras de Lopes (2008, p.256-262). São elas:

1. Para usarmos corretamente o dom de línguas há necessidade de seguirmos o fruto do Espírito que é o amor (1).

2. Devemos sempre ter em mente que quando usamos o dom de línguas em público, os irmãos não são edificados, pois estamos falando em mistérios (2).

3. Devemos sempre ter em mente que quando usamos o dom de línguas primeiramente edificamos a nós mesmo e não aos irmãos que permanecem sem entender a mensagem (4). 4. Devemos sempre ter em mente que quando usamos o dom de linguas a igreja, a coletividade permanecerá sem edificação (5-11).

(5)

5. Devemos sempre lembrar que quando usamos o dom de línguas, embora experimentemos uma sensação de alegria, nós mesmo não entendemos o que falamos (13-15).

6. Devemos sempre lembrar que quando usamos o dom de línguas, não podemos ser motivo de bênção e concordância aos outros irmãos (16.17).

7. Devemos estar conscientes de que ao usarmos o dom de línguas ele não se transforma em dom de profecia, pois a essência do dom não muda (18-19).

8. Devemos estar conscientes que o uso incorreto do dom de línguas escandalizará o não cristão que estiver presente em nossas celebrações (23).

9. Devemos estar conscientes de que o uso do dom de línguas no culto público deve obedecer as regulamentações bíblicas (27-28).

10. Devemos estar conscientes de que embora tenham todos esses princípios a respeitar, o dom de línguas não deve ser proibido. Como os outros dons ele dever exercido (39).

Bom, diante dessas considerações iniciais, o princípio que extraímos desse texto e deve nos conduzir no uso correto dos dons espirituais pode ser colocado através dessa frase:

Afirmação teológica – Somente quando usamos corretamente os dons espirituais edificamos os nossos irmãos, glorificamos a Deus e demonstramos ao mundo a realidade do reino de Deus.

Frase de transição – Neste texto encontramos cinco princípios que nos ajudam utilizar corretamente os dons espirituais.

O 1º princípio refere-se ao entendimento de que a finalidade do uso de qualquer dom deve ser a edificação v.26

Paulo começa a orientar-nos de modo muito prático. Paulo responde a uma questão básica: Qual deve ser o comportamento dos cristãos ao manifestarem os seus dons num culto

(6)

público?

1. Quais são os dons que Paulo cita?

1.1. Salmo – Embora não apareça nas listas é um dom também mencionado em Ef. 5.19 e

Cl 3.16. É o cantar, é o louvar, é o adorar a Deus com base na Palavra de Deus. O salmo era o hinário do culto cristão da igreja primitiva!

1.2. Doutrina – Doutrina aparece na lista como o dom de ensino ligado também ao dom de

mestre. É explicar uma verdade já revelada. É doutrinar, é ensinar a igreja os caminhos dos Senhor. É ensinar o significado teológico da salvação, do perdão, da graça, justificação, etc.

1.3. Revelação – Provavelmente refere-se ao dom de profecia, associado à palavra de

conhecimento e de sabedoria. Transmissão da vontade de Deus, encorajamento à obediência aos princípios bíblicos. É equivalente aos verso 29,30 e 31.

1.4. Línguas – A recomendação é bem clara. A manifestação do dom no culto público só

pode ocorrer se houver interpretação como já vimos anteriormente e como veremos a seguir.

1.5. Interpretação – É o dom por excelência necessário no culto público se houver

manifestação das línguas. O dom de interpretação é que possibilitará a igreja receber edificação, consolação e encorajamento.

2. Qual a maneira ou a motivação que devemos ter ao utilizar qualquer um desses dons?

A recomendação é bem clara: [Seja tudo feito para a edificação (26).]

3. O que é edificação?

Edificar é construir, é promover aumento, crescimento, desenvolvimento,e avanço. Na igreja, na comunidade cristã são aquelas ações que abençoam os demais irmãos!

O 2º princípio refere-se ao entendimento da regulamentação para o uso público do dom de línguas - v. 27-28

(7)

dom, porém é necessário veras suas regulamentações.

1. O falar em línguas deve ser feito, no máximo, por dois ou três irmãos - v.27 2. O falar em línguas deve ser feito sucessivamente - v27

Não pode ser ao mesmo tempo para que o interprete possa interpretar e comunicar aquilo que está sendo falado com Deus, as orações que estamos elevando a Deus.

3. Para que se use o dom, deve haver intérprete - v.27

Para que haja entendimento, compreensão, conf. 7, 8, 23.

Temos que lembrar conforme Lopes que: “A interpretação não muda a essencia do dom.

Mesmo com a interpretação, variedade de línguas é palavra do homem para Deus e não palavra de Deus para o homem. É comum vermos em alguns segmentos evangélicos, a prática desse suposto dom, como segue: “Meu servo [...]” e começa a falar a mensagem de Deus. Onde está o erro nessa prática? Temos dois erros aqui. Primeiro: transformou linguás em profecia. Variedade de línguas é sempre palavra do homem para Deus e nunca palavra de Deus para os homens. Segundo: não há na Bíblia nenhuma profecia dada na primeira pessoa, como “meu servo”. Toda a profecia bíblica é dada na terceira pessoa: “Assim diz o Senhor”... Mesmo que haja interpretação, o dom de variedade de línguas é uma palavra dirigida a Deus e não à igreja. É uma oração e não uma pregação... (2008, p.260).

4. Se não houver intérprete deve-se ficar calado no culto público- v.28

5. Se não houver intérprete deve-se falar consigo mesmo e com Deus - v.28 Edificando-se a

si mesmo

Mas, por que todas essas regulamentações? Simplesmente porque quando estamos reunidos devemos priorizar a edificação do nosso irmão, do nosso próximo e não a nossa própria edificação, conforme 5, 12, 26

(8)

O 3º princípio refere-se ao entendimento da regulamentação para o uso público do dom de profecia - v. 29-33a

Assim como fizemos com respeito ao dom de línguas, vamos alistar também 10 considerações sobre o uso correto do dom de profecia:

1. Devemos procurar com zelo o dom de profecia (1).

2. Devemos saber o que significa o dom de profecia: É explicar, é explanar, é expor fielmente a Palavra de Deus conforme já está nas Escrituras. Nos dias de Paulo a base era o AT e os livros escritos pelos apóstolos já reconhecidos como inspirados (Gl 1.8; 1Co 7.40; 14.37; 2Pe 3.14-16). O parâmetro para a profecia, para a pregação é falar de acordo com os oráculos de Deus (2Tm 4.2 com 1Pe 4.10-11). É isso que quer dizer “proporção da fé” (Rm 12.6; Jd 3), isto é, manter-se dentro dos parâmetro da Palavra de Deus inspirada.

3. Devemos saber que o dom de profecia tem propósitos definidos: ele fala aos homens, edificando, exortando e consolando (3).

4. Devemos saber que o dom de profecia edifica a coletividade dos irmãos reunidos no culto público (4)

5. Devemos saber que o dom de profecia é superior quando se trata de edificação e de proveito do corpo de Cristo (5-6).

6. Devemos saber que o uso correto do dom de profecia produz convencimento do pecado, levando o pecador prostrar-se diante de Deus (24-25).

7. Devemos saber que a manifestação do dom deve seguir uma ordem: 2 ou 3 (29)

8. Devemos saber que o dom de profecia deve ser provado. São cinco os critérios de julgamento ou avaliação da profecias: a) A mensagem glorifica a Deus? b) A mensagem está de acordo com as Escrituras? c) A mensagem edifica a igreja? d) O profeta permite ser julgado ou avaliado pelos outros? O profeta está no controle de si mesmo? (29).

(9)

9. Devemos saber que o dom de profecia não é exercido num êxtase, pois não é estático, ao invés deve ser racional e compreensível (29, 31-33).

10. Devemos saber que quem exerce esse dom tem domínio sobre o seu espírito. O profeta não diz: “meu servo”, mas sim: “assim diz o Senhor”, pois Deus não é de confusão (32).

Muito bem, mesmo depois dessas considerações vale a pena percebermos as regulamentações para o uso correto desse dom:

1. O profetizar deve ser feito, no máximo, por dois ou três irmãos - v.29 2. O profetizar deve ser julgado em suas palavras por outros profetas - v.29 3. O profetizar deve ser exercido por um irmão de cada vez - v.30-31

4. O profetizar deve objetivar - v.31 4.1. A aprendizagem,

4.2. A consolação

5. O profeta deve sujeitar seu próprio espírito - v.32 5.1. Porque Deus não é de confusão - v.33a

5.2. Porque Deus é de paz - v.33a

O 4º principio refere-se ao entendimento da recomendação para o comportamento das mulheres - v.33b-35

1. O comportamento recomendado às mulheres:

1.1. Devem conservar-se caladas nas igrejas - v.34, pois em êxtase estavam interrompendo

o culto e a palavra daqueles que ministravam. Era um problema localizado, hábito vindo das religiões de mistério daqueles dias.

1.2. Estejam ao invés submissas - v.34 conforme o princípio já exposto em 11.2-16 1.3. Se desejam aprender algo, em casa perguntem aos seus maridos - v.35

(10)

2. A base para a recomendação:

2.1. Como em todas as igrejas dos santos - v.33b

2.2. Porque não lhes é permitido falar - v.34, porque se descontrolavam e tumultuavam. 2.3. Porque a lei o determina v.34. Porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja - v.35

Certamente a lei dos judeus estava sendo relembrada, porém apenas para aquela situação específica.

3. Considerando-se o contexto devemos extrair os seguintes princípios 3.1. A mulher deve ser submissa ao seu marido, tanto no lar como na igreja. 3.2. A mulher não deve desrespeitar a ordem no culto.

3.3. A mulher ao exercer o dom dado por Deus, deve demonstrar em sua vida e ministério sua submissão ao seu marido.

O 5º princípio refere-se ao entendimento das razões para se acatar essas orientações - v. 36-38

1. A palavra de Deus não se originou entre os coríntios - v.36

2. A palavra de Deus não veio com exclusividade para determinado grupo ou igreja - v.36 3. Aquele que se considera profeta, reconhece o mandamento do Senhor - v.37

4. Aquele que se considera espiritual, reconhece o mandamento do Senhor - v.37 5. Aquele que ignora essas orientações deverá ser ignorado - v.38

Conclusão - v.33, 39-40

1. Deus não é de confusão - v.33 2. Deus é de paz - v.33

3. Os cristãos devem procurar com zelo o dom de profetizar - v.39 4. Os cristãos não devem proibir o falar em outras línguas - v.39

(11)

2840

Prezado amigo, estamos agora entrando num versículo muito importante que tem sido considerado o capítulo mais importante sobre a

ressurreiça~o. É considerado o mais importante capítulo da Bíblia, também. Se você conultar os livros que tem sido escritos sobre os dez mais importantes capítulos da Bíblia, livros escritos desde o começo do cristianismo, você irá encontrar que I aos Corintios capítulo 15, está em primeiro lugar nas listas. É um capítulo de fato marcante. É um capítulo que, destroi a primeira herezia da igreja que foi a de negar que Jesus ressuscitou corporalmente. Este capítulo tem sido fundamental para desfazer muitas dúvidas sobre a ressurreiça~o de Cristo. Com este capítulo o apóstolo Paulo está chegando a um ponto mais alto do seu ensino sobre espiritualidade nessa epístola. Nós notamos que, na primeira parte desta epístola ele falou sobre

carnalidade. Ele tem falado sobre estes assuntos, que sa~o de tanto interesse para nós hoje. Estamos vivendo a era da permissividade, que é também chamada a era do sexo. Há muitas coisas prezado amigo, que aparecem em nosso século. Seitas novas, pequenos grupos que tem até dividido a igreja. Eu tenho uma carta de uma senhora que me critica por eu ter afirmado algum tempo atras, que as pessoas mais

interessantes que eu encontrei, eu as conheci dentro da igreja e na~o fora da igreja. Eu continuo crendo nisso e fazendo a mesma

afirmaça~o. As pessoas mais agradáveis, mais puras, que eu tenho encontrado, eu a encontro dentro da igreja. Mas na igreja prezado

(12)

amigo, nenhum membro é perfeito. Há na igreja muitas pessoas que esta~o sujeitas a falhas e até a pecados. Por essas epístolas nós notamos que nem os crentes da igreja primitiva eram perfeitos. As igrejas revelam muita falhas. Ninguém é perfeito, todos sa~o falhos, mas todos procuram o aperfeiçoamento e a perfeiça~o em Cristo. Paulo abordando os mais diversos tipos de problemas das igrejas do passado, da igreja de Corinto, está também nos alcançando e nos falando sobre os nossos problemas hoje. Muitos esta~o buscando resposta para os problemas no mundo, fora da igreja de Cristo. Muitos esta~o perdendo o sentido da vida. Esta~o achando a vida sem propósito, sem

finalidade, sem sentido, mas em Cristo todos encontramos sentido na vida. Todos encontramos o propósito da vida. Encontrei-me outro dia com um jovem que trajava muito mal, no meu modo de ver ele se

trajava muito mal. Usava uma roupa velha desbotada, suja, feia, para aquele moço usar aquela roupa era charme, era filosofia, mas

conversando com ele pude notar que, aquela roupa era uma expressa~o, ou uma revelaça~o do seu estado interior, da sua vida íntima pessoal, estava distroçada, pois para ele a vida valia pouco ou nada. Para ele a vida aqui é sem sentido, é sem propósito. Assim, aquele traje feio, desbotado, revelava uma vida feia, desbotada. Era um jovem que havia abandonado a igreja, optado por uma vida fora do redil do Senhor. Muitos desses jovens tem chegado até a criticar a igreja dizendo que há falhas humanas dentro delas no que temos de concordar. Porém, na~o podemos concordar com a idéia de que fora da igreja seja melhor. Na mesma epístola em que o apóstolo Paulo apresenta as falhas dos

(13)

Espírito Santo e os dons espirituais que o crente precisa ter, e praticar. Nada, nem ninguém pode oferecer um desafio maior para o coraça~o do homem do que o Evangelho de Jesus Cristo. Há uma obra maravilhosa para o crente realizar no mundo, que é a obra da

pregaça~o do Evangelho. Na~o existe obra maior, nem o homem pode ter o privilégio maior, do que o de pregar as boas novas de salvaça~o em Cristo, e por Cristo. Os que esta~o obedecendo a Cristo, pregando o Evangelho a toda criatura, esta~o felizes, para estes a vida tem propósito, tem sentido, a vida para estes na~o é desbotada, nem desbotadas sa~o as suas roupas. Depois que estudamos o capítulo 12 que fala sobre os dons do Espírito, passamos para o capítulo 13 que fala sobre o amor, que é um dos frutos do Espírito Santo. Veja bem. Há os dons do Espírito e há os frutos do Espírito. Paulo enfatiza muito o fruto do Espírito, há quem diga que o fruto do Espírito é mais importante do que qualquer outra coisa para o crente. Os dons espirituais, sa~o o de profetizar, de fazer milagres, de falar

línguas, de interpretar as línguas e outros. Porém, Paulo dedica todo capítulo 13 só para falar num dos frutos do Espírito Santo que é, o amor. Que é realmente chamado pelo o apóstolo Paulo aqui, que o caminho mais excelente. Muitos crentes se esquecem de que, sem o amor, todos os demais dons perdem o seu valor. Ainda que falemos a língua dos anjos e dos homens, sem amor nada valem. Porém, o amor e a prática do amor, é o que de fato cacacteriza o verdadeiro crente. Chegando ao capítulo 15, prezado amigo, nós chegamos ao capítulo mais importante dessa epístola, e um dos mais importantes da Bíblia. Ele fala sobre a ressurreiça~o de Cristo e sobre a nossa ressurreiça~o.

(14)

Nós podemos dizer que Deus nos diz por meio deste capítulo, que a nossa vida na~o vê noite, na~o tem crepúsculo, a vida na~o termina aqui. Nós somos prezado amigo, filhos de Deus, somos chamados para viver sempre na luz. Nós só vemos a aurora, o despertar da vida e do dia. Nós temos uma vida eterna, nós estamos dentro de uma eternidade com Deus e com Cristo. A nossa vida na~o tem fim, pois estamos

ligados a Cristo, aquele que ressuscitou e que vive para sempre. Nós estamos aqui no mundo, aguardando a promoça~o para a glória. Mas na~o estamos aqui arrazados, sofrendo algum tipo de vazio no coraça~o, uma vida sem propósito na~o. Estamos aqui já gozando da eternidade com Deus, porque a vida eterna com Deus começa aqui, num momento em que nos entregamos a Cristo, e o aceitamos como nosso Salvador. Nenhum prazer terá o homem aqui na terra, que possa ser comparado com o

prazer que desfrutam aqueles que esta~o servindo a Cristo, pregando o Evangelho, obedecendo o seu Deus e Senhor. A vida do crente aqui, é uma preparaça~o para a vida com Deus no além de uma maneira

diferente. Aqui já vivemos com Deus, e já disfrutamos a sua presença, porém, a vida depois desta, será ainda mais importante,

incomparavelmente melhor. Servir a Cristo é o melhor negócio do

mundo, se podemos usar essa expressa~o assim. Pois servindo a Cristo estamos felizes neste mundo, e seremos felizes para sempre com Deus. Eis porque a vida do crente na~o é desbotada. Na~o é uma vida sem sentido, na~o é uma vida sem propósito. Há um hino em que

perguntamos quantas estrelas teremos em nossa coroa quando chegarmos no céu. Isso deve nos encorajar muito, pois certamente Deus tem

(15)

Porém, nós aqui no mundo já somos astros, ou estrelas, pois o

apóstolo Paulo diz: "Vós sois astros, no mundo." É uma lástima que alguns crentes na~o estejam conscientes da sua posiça~o em Cristo, da vida eterna que tem, da grande tarefa que tem aqui no mundo, no reino de Deus, no serviço de Cristo. Um crente espiritualmente desbotado, sem propósito, sem vida, é uma lástima. É coisa realmente triste, ele deve olhar para Cristo e para o Cristo ressuscitado, para o Cristo triunfante. Este capítulo 15 de I aos Corintios fala sobre uma

assunto que é bastante desonvolvido nos Evangelhos. Em todos os quatros Evangelhos, nós encontramos o assunto da ressurreiça~o de Cristo. Nós na~o podemos exagerar com palavras a importância da ressurreiça~o de Cristo. Com a sua morte, Cristo nos garantiu

perda~o, a remissa~o dos nossos pecados, mas com a sua ressurreiça~o Ele na~o somente confirma o nosso perda~o e remissa~o, como também nos garante vida eterna, e ressurreiça~o corporal quando Ele voltar na sua segunda vinda a este mundo. A sua ressurreiça~o é garantia, é certeza dessa nossa ressurreiça~o. É o que o apóstolo Paulo está ensinando neste capítulo 15.

A ressurreiça~o é a parte mais importante do Evangelho. Cristo morreu para nossa remissa~o, e ressuscitou para a nossa justificaça~o. Sem a vitória de Cristo sobre a tumba, tudo quanto Jesus fez, ficaria sem valor, sem sentido, seria tempo perdido esforço perdido, nada feito. Porém, com a sua ressurreiça~o tudo quanto Ele fez foi válido, foi importante. É tanto que o apóstolo Paulo diz neste capítulo, que se Cristo na~o ressuscitou, é va~ a nossa fé, inúltil a nossa pregaça~o.

(16)

Agora amigo surge a pergunta. O que entendemos por ressurreiça~o, que significa isto? A palavra usada no grego aqui, para ressurreiça~o, é a palavra nastasse, que significa o levantar do corpo. O corpo se levantando. Assim a ressurreiça~o quer dizer, o corpo se levantando da terra, o corpo se levantando do pó. É a ressurreiça~o do corpo físico. Na~o tem sentido se por ressurreiça~o entendemos que seja a ressurreiça~o do espírito. Nós falamos també da ressurreiça~o do espírito quando estamos falando sobre o homem, que se converte, pois antes ele estava espiritualmente morto, convertendo-se a Cristo, passa a viver ressuscitado espiritualmente falando. Mas na~o é essa aqui o uso da palavra, ressuscitado. Aqui quer dizer, o levantar dos corpos, a ressurreiça~o dos corpos fisícos. Estas é um das doutrinas e ensinos mais queridos e mais preciosos da Palavra de Deus. E aquele que sa~o verdadeiramente crentes, que crêem na ressurreiça~o dos corpos, e todo crente deve crer, enta~o na~o tem nada a temer, porque a própria morte do corpo, será desfeita, na~o existirá depois que Cristo voltar para estar com os seus para sempre. A morte é o último inimigo de Cristo a ser vencido. Quando Ele voltar a primeira coisa que acontecerá neste mundo, o primeiro evento, será a ressurreiça~o dos mortos. Os mortos ressuscitara~o primeiro.

Prezado amigo, a doutrina da ressurreiça~o na~o é bem compriendida, nem aceita pelos incrédulos de um modo geral. Aliás essa doutrina ta~o preciosa, sempre foi desconhecida pelos incrédulos. Basta dizer, que no meio paga~o, antes de Cristo, e mesmo depois de Cristo, os incrédulos criam na existência do espírito mas na~o na ressurreiça~o

(17)

dos corpos. Para sermos mais exatos, podemos dizer que, no tempo de Cristo e antes de Cristo, uns acreditavam na existência do espírito, que depois da morte fisíca ia para um lugar de tormento, outros na~o criam de forma alguma na existência do espírito, e ainda outros que eram chamados platonistas, criam na existência do espírito que para se aperfeiçoar tinha que se reencarnar naquele tempo era mais

conhecido como a doutrina da transmigraça~o do espírito. Mas, o

cristianismo de Cristo ensina na~o somente a existência do espírito, como também a ressurreiça~o dos corpos. Provando de uma maneira

insufismável, positiva, categórica, com a sua própria ressurreiça~o, com a ressurreiça~o do corpo de Cristo. A Bíblia nega completamente a doutrina da transmigraça~o dos espíritos, ou da reencarnaça~o. Porém, ensina de uma maneira clara e abundantemente a doutrina da

ressurreiça~o, que só poderá ser negada por aqueles que desconhecem totalmente os ensinos da Palavra de Deus. A sabedoria dos homens sempre procura ignorar ou ridicularizar as verdades mais importantes da Palavra de Deus. Quando Paulo esteve em Atenas, a capital cultural dos gregos, o apóstolo pregou o Evangelho no areópago, e foi

considerado o pregador de um Deus desconhecido, porque pregava a ressurreiça~o. O texto diz que Paulo pregava a Cristo e a

ressurreiça~o.

Nós temos neste capítulo 15, de I aos Corintios provas da

ressurreiça~o de Cristo. Paulo diz aqui que a ressurreiça~o é parte do Evangelho, e sem ressurreiça~o na~o há Evangelho. Na~o há

(18)

idéias, nem num credo, porém, em fatos. O Evangelho é uma série de fatos a respeito da pessoa de Jesus Cristo. Ou melhor, o cristianismo é uma pessoa, a pessoa de Cristo.

Notemos o versículo primeiro do capítulo 15: "Irma~os venho lembrar-vos o Evangelho que lembrar-vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais." Paulo lembra aos crentes de Corinto, o evangelho que a eles pregou. O Evangelho que Paulo havia recebido na~o propriamente na estrada de Damasco, mas no deserto da A`rabia, pois certamente foi ali onde ele experimentou o seu crescimento espiritual. Foi ali onde Jesus lhe falou sobre o que ele haveria de fazer. Na estrada de

Damasco Paulo perguntou; quem és tu, Senhor, que devo fazer, Senhor? No deserto da A`rabia, Paulo recebeu as respostas para essas

perguntas. Foi ali onde Paulo conheceu de fato a Cristo. Foi ali onde ele se preparou para servir ao Senhor. Foi ali principalmente onde ele recebeu a mensagem, e onde conheceu de fato a Cristo.

O versículo 2 diz assim: "Por ele também sois salvos se retiverdes a palavra tal como vô-la preguei, a menos que tenhas crido em va~o." Prezado amigo, uma pessoa crê em va~o, quando na~o crê

verdadeiramente. Mutias pessoas podem ter a mesma fé dos demônios. Eles crêem e estremecem, é uma fé teórica. A pessoa crê que Jesus pode salvar, mas na~o aceita como seu salvador pessoal, isso é crença de demônio, porque Satanás sabe que Jesus salva o pecador. Vejamos o versículo 3: "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras." Paulo diz

(19)

que recebeu aquilo que havia entregue aos corintios. E é preciso que tenhamos algo para poder oferecer aos outros. Se nós na~o recebemos, na~o podemos oferecer. Paulo recebeu no deserto da A`rabia aquilo que passou a oferecer ao mundo. Antes de tudo vos entreguei o que também recebi, diz ele. E prossegue, que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. E aqui temos uma verdade realmente importante. Que Cristo morreu pelos nossos pecados. Esta é a primeira e grande verdade do Evangelho. Muitos na~o crêem que Jesus morreu pelos seu pecados, sabem que Jesus morreu, foi sepultado, porém, na~o crê que Jesus morreu pelos nossos pecados. Creio que é esse ensino da Palavra de Deus, que precisamos levar aos homens do mundo. Muitos ficariam mais gratos a Jesus, mais gratos a Deus, se soubessem que Jesus morreu na cruz pelos seus pecados. É incrivél com existe pessoas

algumas, até que se dizem crista~oes, que na~o sabem que Jesus morreu na cruz pelos seus pecados. Ora, amigo, se Jesus na~o veio ao mundo para morrer pelos nossos pecados, para que enta~o Ele veio? A Bíblia mostra prezado amigo, que Ele veio como Cordeiro de Deus, para morrer na cruz, para ser crucificado, para dar a sua vida em resgate de

muitos, para tirar o pecado do mundo. O homem é um ser pecador, por causa do pecado o homem está afastado de Deus. Houve um rompimento entre o homem e Deus, desde o Édem quando o homem caiu, quando o primeiro homem desobedeceu ao Senhor. E nós herdamos exatamente como filhos de Ada~o, o pecado. Todos nós pecamos e estamos afastados de Deus por causa do pecado. Mas Cristo veio a este mundo para remover das nossas vidas o pecado, e nos possibilitar a comunha~o com Deus, e nos reconciliar com Ele, com Deus. Mas a mensagem do Evangelho na~o

(20)

fica por aí. Na~o fica apenas a mensagem de um Cristo que morreu na cruz. Vai além. A mensagem diz que Ele foi sepultado, e que

ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Já vimos que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as

Escrituras. Agora vemos que Ele foi sepultado e ressuscitou no

terceiro dia, segundo as Escrituras. Tudo segundo as Escrituras. Quer dizer, tudo de acordo com aquilo que o Senhor havia determinado na sua palavra. Muitos na~o sabem que tudo que aconteceu na vida de Jesus neste mundo, foi tudo de acordo com a vontade Deus, como plano de Deus, na~o houve nada na vida e no ministério de Jesus aqui na terra, que na~o estivesse tudo de acordo com a vontade do Pai. Jesus disse que tudo estava de acordo com a vontade de seu Pai. Veio aqui para fazer a vontade do Pai, na qual na~o se afastou nada, nem nunca. A sua comida e a sua bebida era fazer a vontade do Pai. Vemos aqui que Cristo morreu e foi sepultado, na~o ficou no sepulcro,

ressuscitou ao terceiro dia, venceu a morte, deixou a tumba vazia. Eis o triunfo do cristianismo. O seu fundador na~o permaneceu na tumba. É a única religia~o cujo fundador na~o ficou na sepultura, porque ressuscitou, venceu a morte, levantou-se do pó. Cremos que a ressurreiça~o de Cristo é um dos mais importantes temas da Bíblia. Todos os Evangelhos registaram com grande ênfase a ressurreiça~o de Cristo. Em todos eles lemos sobre o sofrimento, morte, sepultamento de Cristo. Mas em todos eles encontramos mais infaticamente sobre a ressurreiça~o de Cristo. E aqui no capítulo 15 da I epístola de Paulo aos Corintios, nós temos o que nós pederíamos chamar de o capítulo clássico, sobre a ressurreiça~o. Vejamos agora o versículo 5: "E

(21)

apareceu a Sefas, e depois aos doze." É grande prezado amigo, a alegria de Pedro ao ver Jesus, Jesus assim o procurando depois de haver ressuscitado. Antes de encontrar-se com os outros apóstolos, Jesus procura a Pedro. Esse apóstolo havia negado a Jesus três vezes. Certamente ele estava com muitos temores, com muitas incertezas, pois na~o sabia qual seria a verdadeira reaça~o de Jesus, pois ele, Pedro o havia ta~o covardemente. Três vezes ele afirmou que na~o conhecia Jesus. Talvez Pedro pensasse que Jesus na~o estaria mais interessado em vê-lo. Porém foi ele o primeiro apóstolo procurado por Jesus. Todos nós somos como Pedro, quer dizer, todos nós temos nossas falhas, temos os nossos pecados, temos as nossas covardias. E muitas vezes pensamos que Jesus na~o está mais interessado em nós, pois

temos pecado contra Ele. Porém, a Palavra de Deus nos diz que Jesus tem muito interesse por nós, e nos procura. É Jesus mesmo que conta a história das cem ovelhas, e que desgarrando-se uma, o pastor deixa as noventa e nove no curral, e vai a busca da ovelha desgarrada, e

encontrando-a, pôem-na sobre os ombros e a trai feliz para o curral. Jesus procurou primeiramente a Pedro, isso nos encoraja muito prezado amigo, eu na~o sei qual é a sua situaça~o diante de Deus, pode ser que você se encontre diante de uma situaça~o semelhante de Pedro. Depois de haver negado a Jesus. Pode ser que você esteja com complexo de inferioridade, diante de Jesus. E todos nós o temo em um certo sentido, quando pecamos, quando erramos. Lembre-se que Jesus procurou primeiramente a Pedro. Pedro talvez estivesse fugindo de Jesus,

talvez estivesse evitando a Jesus, como o primeiro homem, Ada~o que depois de haver pecado fugiu de Deus, começou a se esconder entre as

(22)

folhas do Jardim do Édem. Depois prezado amigo, que Jesus se encontrou com Pedro, e só depois foi que Ele procurou os outros apóstolos. Esse encontro de Jesus com os apóstolos, era muito

importante. A eles Jesus havia confiado a continuidade da obra que havia começado. Todo tesouro doutrinário, espiritual, apostólico, havia transmitido a seus apóstolos. Porém, depois de haver sido morto, muitos dos seus apóstolos ficaram tristes, profundamente tristes, e até fugiram deixando o Senhor entregue nas ma~os dos pecadores. As ovelhas se dispersaram após o pastor ter sido preso, como Jesus mesmo já havia profetizado. Mas agora o bom pastor

ressuscita, volta ao meio das suas ovelhas.

Agora vejamos o versículo 6: "Depois foi visto por mais de quinhentos irma~os de uma só vez, dos quais a maioria sobrevivem até agora,

porém alguns já dormem." Prezado amigo, e ainda há quem duvide da ressurreiça~o de Jesus. Ele foi visto por Maria Madalena, Ele foi visto depois por outras mulheres, conforme lemos nos Evangelhos. Ele foi visto por Pedro, Ele foi visto pelos doze apóstolos, Ele foi visto depois por mais de quinhentos irma~os de uma só vez, e foi visto por outros em outras ocasio~es, e ainda há quem duvide da ressurreiça~o de Jesus.

Continuando a leitura, diz assim: "Depois foi visto por Tiago, mais tarde por todos os apóstolos e afinal, depois de todos, foi visto também por mim. Quer dizer pelo o apóstolo Paulo, como por um nascido fora de tempo. Prezado amigo, nós notamos aqui, o quanto Jesus amava

(23)

os seus discípulos. Estando ressuscitado, procurou aparecer a todos eles. A obra já havia consumado. Jesus poderia ter partido

imediatamente para o céu, porque havia terminado o seu ministério redentor aqui na terra. Porém, Ele procurou fazer esses contatos todos. Apresentou-se a todos seus apóstolos e a todos os seus discípulos para que eles fossem confortados com a sua presença. E confirmando assim prezado amigo, que tudo quanto Ele havia dito, era verdade, Ele era o Filho de Deus, e Ele estava realmente cheio do Espírito Santo de Deus. Resvestido de poder. O Espírito de Deus foi quem ressuscitou a Jesus. Aquele mesmo Espírito que concebeu Jesus no ventre de uma mulher, de uma virgem, esse mesmo Espírito o acompanhou durante todo o seu ministério e o ressuscitou no terceiro dia, depois da sua morte, e foi esse mesmo Espírito que desceu no dia de

Pentecoste sobre a igreja, esse mesmo Espírito que habita em nossos coraço~es hoje.

Prezado amigo, até o proximo programa, e que Deus o abençoe ricamente.

Referências

Documentos relacionados

Ainda que não possamos entender a providência de Deus, podemos crer que Deus responderá às orações porque ele prometeu que o faria, pois mesmo disse: Eis que a mão do Senhor

Por essa razão Tiago escreveu, para animar, para encorajar, para fortalecer e preparar os crentes em Cristo para vencerem os testes, apropriando-se da sabedoria de Deus.. Dentre

Jeoaquim, que era vassalo da Babilônia também trilhou esse caminho de independência de Deus e, depois de três anos se rebelou contra o domínio de Nabucodonozor e porque andou

A 2ª demonstração do grande e incomparável amor de Deus se vê na aplicação da dura disciplina, vs. 6 A espada cairá sobre as suas cidades, e consumirá os

Oséias advertiu os sacerdotes de que não culpassem o povo por suas desobediência e rebeldias, que não culpassem o povo por provocar o castigo contra a nação, pois,

o estudo atual do livro do profeta maior Isaías, podemos dizer que o que ocorreu na segunda guerra foi com certeza da permissão de Deus? Podemos dizer também que o acontecido, é o

Ou cremos em Deus e o aceitamos como Criador e buscamos nele a verdadeira sabedoria, ou, não cremos em Deus e temos que por nós mesmos, tentando, sem grandes resultados,

Conforme esses versos esta visão aconteceu no terceiro ano de Belsazar, o que faz com que tanto este como o sonho registrado em Daniel 7 tenham ocorrido antes dos acontecimentos de