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REGIMENTO INTERNO. 2.2 O CONSELHO será único na área de concessão da Centrais Elétricas do Pará S.A - CELPA.

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Rodovia Augusto Montenegro, Km 8,5, Tenoné – CEP 66823-010 – Belém/Pará Fone: (91) 3216-1449 – www.celpa.com.br

REGIMENTO INTERNO

1. INTRODUÇÃO

O Conselho de Consumidores da área de concessão da CELPA – Centrais Elétricas do Pará, instituído pela Diretoria da Concessionária em atendimento ao previsto no Art. 13 da Lei n.º 8.631, de 04/03/93 e às regras constantes da Resolução Normativa n.º 451 de 27/09/2011 e alteradas pela Resolução Normativa nº 715 de 26/04/2016 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, deve observar as disposições constantes do presente Regimento Interno.

2. DA NATUREZA E DO OBJETIVO

2.1 O Conselho de Consumidores da área de concessão da CELPA, doravante

denominado, genericamente de CONSELHO, é um órgão sem personalidade jurídica, de caráter consultivo, formado por representantes das principais classes de consumo, e que tem como objetivo desenvolver suas atividades em estrita consonância com seu Regimento Interno.

2.2 O CONSELHO será único na área de concessão da Centrais Elétricas do Pará S.A -

CELPA.

3. DA COMPETÊNCIA

Compete ao CONSELHO, dentre outros, os seguintes objetivos:

I. Manifestar-se formalmente, especialmente quando solicitado pela ANEEL, a

respeito das tarifas e da qualidade do fornecimento de energia elétrica da Distribuidora;

II. Cooperar com a Distribuidora e estimulá-la no desenvolvimento e na

disseminação de programas educativos destinados à orientação dos Consumidores, a utilização da energia elétrica, esclarecendo sobre seus direitos e deveres;

III. Acompanhar, quando convidado, a solução de conflitos que envolvam a

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IV. Analisar, debater e propor soluções para assuntos que envolvam a coletividade

de uma ou mais classes de Unidades Consumidoras;

V. Cooperar com a Distribuidora na formulação de propostas sobre assuntos de

competência do CONSELHO, encaminhando-as à ANEEL ou ao órgão conveniado por ela indicado;

VI. Solicitar, quando necessária, a atuação da ANEEL ou do órgão conveniado por

ela indicado para a solução de eventuais conflitos entre o CONSELHO e a Distribuidora;

VII. Conhecer e acompanhar a evolução da legislação e da regulamentação do setor

de energia elétrica;

VIII. Cooperar com a distribuidora na formulação de propostas sobre assuntos de

competência do conselho, encaminhando-as à ANEEL ou ao órgão conveniado por ela indicado;

IX. Enviar à ANEEL, com cópia para a Distribuidora, até o último dia útil do mês de

outubro, o Plano Anual de Atividades e Metas referente ao exercício seguinte, utilizando-se dos modelos de formulários disponibilizados pela ANEEL e em conformidade com o disposto na Resolução Normativa nº 451;

X. Aprovar o seu Regimento Interno, observado o disposto na Resolução Normativa

nº451;

XI. Interagir previamente com os consumidores e com as entidades representativas,

visando à indicação de representantes quando da renovação dos mandatos dos Conselheiros;

XII. Divulgar e manter atualizada, em cooperação com a Distribuidora, a página

eletrônica do CONSELHO, que deve conter no mínimo, a identificação dos Conselheiros e das classes de unidades consumidoras que representam, seu Regimento Interno, sua agenda de trabalho, o Plano de Anual de Atividades e Metas, a prestação de contas, o calendário das reuniões e as ações realizadas, respeitando as restrições de divulgação de informações previstas no art. 22 da Resolução Normativa nº 451;

XIII. Manter atualizado, junto à Distribuidora, os dados cadastrais e de contato dos

conselheiros e das entidades representativas responsáveis pelas indicações;

XIV. Realizar, num prazo de até 90 (noventa) dias antes do início dos mandatos,

Audiência Pública abordando a representatividade das entidades e dos Conselheiros indicados e os aspectos ligados ao fornecimento de energia elétrica, tais como o atendimento ao consumidor, as tarifas aplicadas e a adequação dos serviços prestados pela distribuidora, encaminhando a Ata à ANEEL;

XV. Utilizar corretamente os recursos financeiros em consonância com o limite e os

procedimentos estabelecidos na Resolução Normativa nº 451;

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3.2. Compete a Distribuidora, dentre outras, as seguintes atribuições:

I. Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares referentes ao

CONSELHO;

II. Fornecer ao CONSELHO a legislação do setor de energia elétrica, quando

solicitada;

III. Responsabilizar-se pelas atribuições do Secretário-Executivo do CONSELHO,

previstas neste Regimento Interno e na Resolução Normativa nº451; IV. Cooperar com a divulgação do CONSELHO;

V. Garantir que todas as suas unidades organizacionais colaborem no sentido de fornecer as informações que possibilitem ao CONSELHO formalizar propostas sobre assuntos ligados ao serviço de energia elétrica, assim como adotar as medidas cabíveis para solução dos problemas identificados ou apresentar as justificativas pertinentes;

VI. Promover, anualmente e sem custos para o CONSELHO, ações de capacitação dos conselheiros, com carga horária anual mínima de 16 (dezesseis) horas, as quais devem constar do Plano Anual de Atividades e Metas;

VII. Realizar anualmente reunião entre a Diretoria da Distribuidora e o CONSELHO, a fim de apresentar as providências adotadas em razão das propostas encaminhadas pelo CONSELHO no ano anterior;

VIII. Elaborar e enviar à ANEEL, até o último dia útil do mês de março, relatório anual contemplando as análises e providências adotadas em razão das propostas ligadas ao serviço de energia elétrica encaminhadas pelo CONSELHO no ano anterior;

IX. Manter a disposição da ANEEL ou órgão com ela conveniado os documentos pertinentes às atividades do CONSELHO e à aplicação de recursos para o custeio, pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos;

X. Garantir o pagamento dos gastos com o funcionamento do CONSELHO, conforme previsto na Resolução Normativa nº451;

XI. Assegurar a correta utilização dos recursos financeiros em consonância com o limite e os procedimentos estabelecidos na Resolução Normativa nº451;

XII. Apresentar ao CONSELHO, até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido,

extrato mensal contendo valores utilizados e disponíveis na conta específica do Conselho;

XIII. Manter atualizados junto à ANEEL, tendo como corresponsável o CONSELHO, os dados cadastrais e de contato dos Conselheiros, das entidades representativas responsáveis pelas indicações e do Secretário-executivo.

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3.3. Compete aos Conselheiros, dentre outras, as seguintes providências: 3.3.1. Ao Presidente:

I. Dirigir e coordenar os trabalhos e presidir as reuniões do CONSELHO;

II. Convocar os membros do CONSELHO para as reuniões ordinárias, com

antecedência mínima de 02 (dois) dias, informando a pauta da reunião e extraordinariamente sempre que necessário, podendo, para tanto, utilizar a Secretaria Executiva do CONSELHO;

III. Representar o CONSELHO ou indicar Conselheiros para representá-lo,

sempre que necessário;

IV. Assinar correspondências expedidas em nome do CONCELHO;

V. Encaminhar à Distribuidora, por intermédio do Secretário Executivo, as

sugestões do CONSELHO;

VI. Exercer as demais atribuições regimentais dos conselheiros titulares;

VII. Propor ao CONSELHO alterações no Regimento Interno.

3.3.2. Ao Vice-Presidente:

Além das atribuições inerentes à condição de membro, substituir o Presidente em seus impedimentos legais e formais e completar seu mandato em caso de vacância. Em caso de destituição ou vacância do cargo de Vice-Presidente deve ser realizada nova eleição com vistas a definir o Conselheiro Titular que deve cumprir o restante do mandato.

3.3.3. Ao Conselheiro Titular:

I. Participar das reuniões, atendendo a convocação do Presidente, discutindo e

votando as matérias submetidas à sua análise;

II. Apresentar sugestões para a atuação eficiente do CONSELHO e expor os

assuntos que julgar pertinentes;

III. Identificar e divulgar a entidade da qual for representante os temas a serem

submetidos à apreciação do CONSELHO;

IV. Levar ao CONSELHO recomendações e notícias a ele vinculadas;

V. Prestar contas dos recursos disponibilizados, no prazo de 10 (dez) dias;

VI. Propor eventuais alterações no Regimento Interno, observadas as disposições

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3.3.4. Ao Conselheiro Suplente:

I. Assumir, em caso de vacância, o cargo de Conselheiro Titular;

II. Representar, o Conselheiro Titular, nos casos de ausências justificadas;

III. Em caso de destituição, renuncia formal ou vacância do cargo de Conselheiro

Titular, assume a vaga o Conselheiro Suplente, completando o restante do mandato;

IV. No caso de substituição, destituição, renuncia formal ou vacância do cargo de

Conselheiro Suplente, cabe ao CONSELHO solicitar à entidade representativa nova indicação para cumprir o restante do mandato, nos termos do Regimento Interno.

3.3.5. Ao Secretário Executivo:

I. Atuar como elo de comunicação entre o CONSELHO e a Distribuidora;

II. Responder, de forma contínua, diretamente ou por meio de assessoria

administrativa, pelos encargos da Secretaria do CONSELHO;

III. Expedir convocações para as reuniões, sempre que solicitado, indicando local,

dia, horário e a respectiva pauta;

IV. Secretariar, diretamente ou por meio de assexxoria administrativa, todas as

reuniões;

V. Encaminhar aos Conselheiros, à Distribuidora e à ANEEL ou ao órgão

conveniado por ela indicada, cópia do Regimento Interno e suas eventuais alterações, do calendário anual de reuniões e das respectivas atas;

VI. Manter organizado o arquivo das atas das reuniões;

VII. Receber e expedir correspondências de interesse do CONSELHO; e

VIII. Encaminhar à ANEEL, sempre que houver qualquer alteração, seus dados

cadastrais e de contato, assim como os dados cadastrais e de contato dos Conselheiros e das entidades representativas responsáveis pelas indicações.

4. DA COMPOSIÇÃO

4.1. O CONSELHO é composto pelas cinco classes de unidades consumidoras a seguir

relacionadas, representadas em conformidade com o procedimento constante do art.4º da Resolução Normativa nº451, podendo ainda dele participar, como convidada, a entidade de defesa do consumidor, sendo:

1 (um) Conselheiro Titular e 1 (um) Conselheiro Suplente da Classe Residencial; 1 (um) Conselheiro Titular e 1 (um) Conselheiro Suplente da Classe Comercial, Serviços e outras atividades;

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1 (um) Conselheiro Titular e 1 (um) Conselheiro Suplente da Classe Industrial; 1 (um) Conselheiro Titular e 1 (um) Conselheiro Suplente da Classe Rural;

1 (um) Conselheiro Titular e 1 (um) Conselheiro Suplente da Classe Poder Público; 1 (um) Conselheiro Convidado do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor – PROCON.

4.2. As entidades da sociedade civil organizada que participarem do CONSELHO devem

comprovar:

I. atuação na área de concessão há pelo menos 2 (dois) anos;

II. previsão, em seus estatutos sociais, de defesa dos direitos da classe de unidades

consumidoras que representa;

III. previsão, em seus estatutos sociais, de não possuir finalidade lucrativa que

não tenha sido declarada inidônea ou possua dirigente condenado mediante sentença transitada em julgado por prática de crime, contravenção ou improbidade administrativa, com pena que não tenha sido extinta por quaisquer causas legais.

4.3. Realizado o procedimento de indicação das classes de unidades consumidoras,

as indicações devem ser ratificadas pelo CONSELHO, conforme procedimento estabelecido no art. 4º da Resolução Normativa nº 451.

4.3.1. O CONSELHO tem de analisar e decidir motivadamente a ratificação, ou não,

do nome do conselheiro indicado pela entidade e informá-la, caso não seja ratificado, para fins de nova indicação, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da decisão.

4.3.2. Caso o CONSELHO não ratifique a indicação de um ou mais Conselheiros

representantes das classes de unidades consumidoras, a Distribuidora, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar do início do mandato, procede à indicação, comunicando o fato à ANEEL.

4.4. O Conselheiro Titular, representante efetivo da classe de unidades consumidoras

no CONSELHO tem direito a Voz e Voto.

4.5. O Conselheiro Suplente é considerado representante habilitado a assumir a função

do Conselheirso Titular, no caso de vacância, como previsto no Regimento Interno.

4.5.1. O Conselheiro Suplente pode, a qualquer momento, participar das reuniões

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4.5.2. O Conselheiro Suplente pode votar, para atuar na reunião em que o

Conselheiro Titular não puder participar, desde que ocorra prévia comunicação deste à Secretaria Executiva.

4.6. É condição obrigatória que os Conselheiros sejam consumidores titulares, ou

representantes legais de consumidores titulares, ou representantes formalmente indicados por entidade representativa da respectiva classe de consumidores atuante na área de concessão da distribuidora.

4.6.1. É vedada a participação, como Conselheiro, de pessoa que mantenha

qualquer vínculo trabalhista ou profissional com a distribuidora ou sua controladora, inclusive participante em Conselho de Administração, seus respectivos cônjuges e parentes até 2º grau, assim como de Pessoa Física ou Jurídica que mantenha relações comerciais com a mesma, excetuados a relação decorrente do fornecimento de energia elétrica.

4.6.2. É vedada a representação, ao mesmo tempo, de um mesmo

Conselheiro, em mais de uma classe no mesmo Conselho.

4.6.3. Constitui vedação ainda a participação, como Conselheiro, enquanto

candidato ou ocupante de cargo público eletivo.

4.7. O exercício da função de membro do CONSELHO é de caráter voluntário e não remunerado.

5. DA ORGANIZAÇÃO

5.1. Integram o CONSELHO: a Plenária e a Presidência;

5.2. A Plenária, órgão máximo do CONSELHO, é composta por todos os conselheiros

titulares, que representem uma classe de consumidor.

5.3. A Presidência é composta por Presidente e um Vice-Presidente, eleitos dentre os

Conselheiros Titulares representantes das classes de consumidores.

5.4. O Conselheiro que represente o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor

– PROCON não pode ser elegível porquanto não se caracteriza como representante de classe de consumidores, conforme § único do art. 3º Art. Resolução Normativa nº451;

5.5. Na ausência eventual e simultânea do Presidente e Vice-Presidente, o CONSELHO

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5.6. O CONSELHO tem um Secretário Executivo e um Suplente designado pelo Diretor

Presidente da Distribuidora, que o representa, sem poder de voto, como elemento de apoio às atividades do CONSELHO.

6. DO MANDATO

6.1. Os Conselheiros tem mandato com duração de 4 (quatro) anos, renovável à critério

do CONSELHO, conforme procedimentos estabelecidos na Resolução Normativa nº451.

6.2. Os mandatos têm Início no dia 1º de Janeiro e Término no dia 31 de

Dezembro;

6.3. Dentre os Conselheiros, deve ser eleito na primeira Reunião Ordinária em Janeiro de

cada período, um Presidente e um Vice-Presidente, com mandato de dois anos, permitida a reeleição por igual período. Parágrafo único – O cargo de Presidente e de Vice-Presidente é exclusivo de Conselheiro Titular;

6.4. Os Conselheiros devem ser destituídos em casos de impedimento legal, candidatura

a cargo eletivo, falta de decoro ou por ausências contínuas ou injustificadas;

6.4.1. Em caso de vacância do cargo de Presidente, o Vice-Presidente assume, na

reunião imediatamente subsequente, completando o restante do mandato.

6.4.2. Em caso de destituição ou vacância do cargo de Vice-Presidente, o

CONSELHO deve realizar nova eleição, no prazo de 30 (trinta) dias, com vistas a definir o Conselheiro Titular que cumprirá o restante do mandato.

6.5. Em caso de destituição, renúncia formal ou vacância do cargo de Conselheiro

Titular, assume a vaga o Conselheiro Suplente, completando o restante do mandato.

6.6. No caso de substituição, destituição, renúncia formal ou vacância do cargo de

Conselheiro Suplente, cabe ao CONSELHO solicitar à entidade representativa nova indicação para cumprir o restante do mandato, nos termos desse Regimento Interno.

6.7. Após serem indicados os Conselheiros representantes de cada classe, devem

assinar o Termo de Adesão entre a Distribuidora e o Conselheiro, conforme Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, conforme anexo I deste Regimento.

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7. DA COMISSÃO PERMANENTE DE ÉTICA

7.1. O CONSELHO, analisa e processa, garantindo o contraditório e a ampla

defesa, os casos de destituição por ausências contínuas injustificadas, por falta de decoro e comportamento inadequado, incluindo, no mínimo, as situações de abuso das prerrogativas de Conselheiro, percepção de vantagens indevidas e atos definidos como inconvenientes, neste Regimento.

7.2. O Conselheiro Titular pode propor à Comissão Permanente de Ética a

substituição de qualquer membro, a qualquer tempo, pela ausência injustificada a 3 (três) reuniões seguidas ou a 5 (cinco) reuniões alternadas.

7.3. Nos casos de destituição por falta de decoro e comportamento inadequado,

incluindo, no mínimo, as situações de abuso das prerrogativas de Conselheiro, percepção de vantagens indevidas e atos definidos como inconvenientes, deve haver representação formal por um dos conselheiros.

8. DA DURAÇÃO

8.1 O CONSELHO tem prazo indeterminado de duração.

9. DAS INSTALAÇÕES FISICAS E DOS RECURSOS FINANCEIROS

9.1 As instalações para o funcionamento e execução das atividades do CONSELHO

devem ser fornecidas sem ônus pela Distribuidora dentro de sua área de concessão, conforme Art. 17 da Resolução Normativa nº451, contando com a seguinte estrutura mínima:

• espaço físico com ambiente para serviços administrativos e

reuniões;

• mobiliário, equipamentos e materiais de uso contínuo, tais como: mesas, cadeiras, materiais de escritório, telefone, microcomputador ou equipamento similar, acesso a internet, impressoras, arquivos e outros.

9.2. O valor do recurso financeiro destinado à cobertura das despesas de cada Conselho

consta do Anexo I da Resolução Normativa nº451 e deve ser disponibilizado pela Distribuidora, nas datas e valores estabelecidos no Plano Anual de Atividades e Metas, via depósito na conta bancária específica do CONSELHO, para atender exclusivamente os gastos necessários para o desenvolvimento de suas atividades.

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10. DAS REUNIÕES

10.1. As reuniões serão realizadas em local definido pelo CONSELHO, podendo

inclusive, serem realizadas nas dependências de entidade integrante do CONSELHO, desde que informado aos Conselheiros e à Secretaria Executiva para providenciar a logística para a sua realização.

10.2. As reuniões ordinárias devem obedecer a um calendário anual, devidamente

aprovado pelo CONSELHO.

10.3. As reuniões devem ocorrer, preferencialmente, em horário comercial e a

convocação deve ser feita com antecedência de, no mínimo, 02 (dois) dias.

10.4. A realização das reuniões está condicionada ao comparecimento da maioria

simples dos conselheiros.

10.5. Não havendo quórum para dar início aos trabalhos, o Presidente da sessão

aguarda por 30 (trinta) minutos, solicitando à Secretária Executiva que verifique as convocações, após os quais, constatada a inexistência do número regimental, deve cancelar a reunião, transferindo-a para outra data.

10.6. Os assuntos não apreciados ficam automaticamente constando da pauta da

reunião seguinte.

10.7. Nas reuniões do CONSELHO será franqueada a palavra a todos os conselheiros

titulares e suplentes, votando o titular da entidade representativa da classe de consumo.

10.8. No caso de empate quando da apreciação de determinado assunto, o Presidente

pode convidar Diretores, Gerentes e Técnicos da Distribuidora, para participar de reuniões, com vistas ao aprofundamento da matéria, subsidiando a tomada de decisão e retomando a votação.

10.9. Analisada a conveniência e oportunidade, o Presidente pode convidar

representantes de outras entidades e associações e/ou consumidores individuais, para prestar informações adicionais julgadas de interesse.

10.10. Após cada reunião deve ser formalizada ata que deve ser assinada e distribuída

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10.11. As reuniões do CONSELHO obedecem sempre à seguinte agenda mínima:

I. leitura, aprovação e assinatura da Ata da Reunião anterior;

II. leitura da pauta dos assuntos do dia;

III. apreciação e aprovação do encaminhamento dos assuntos;

IV. assuntos gerais;

V. proposta de Agenda para a próxima reunião;

VI. encerramento.

10.12. O CONSELHO deve tratar dos assuntos que digam respeito aos serviços

prestados pela Distribuidora que forem levantados pela comunidade, quer como informação, quer como reivindicação, tais como:

I. qualidade do fornecimento;

II. regularização/normalização do consumo;

III. III. estrutura tarifária (custos, reajustes, taxas e

impostos);

IV. taxas de serviços;

V. atuação comercial;

VI. utilização e conservação de energia

elétrica;

VII. eletrificação rural; atendimento à subclasse residencial baixa

renda;

VIII. legislação do setor elétrico;

IX. informações constantes das contas de

energia;

X. demais assuntos referentes ao fornecimento de energia elétrica aos

consumidores e de interesse da comunidade.

10.13 Faculta-se participar do Conselho, na condição de convidado, representante do

Ministério Público ou da Defensoria Pública ou do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON, de âmbito local ou regional.

11. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1. A Distribuidora deve preparar o Termo de Adesão, entre a Distribuidora e o

Conselheiro de classe representativa, conforme Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, para que seja assinado por todos os membros do CONSELHO.

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11.2. A Distribuidora deve encaminhar a ANEEL, para conhecimento, cópia do

Regimento Interno do CONSELHO, tão logo aprovado, e o calendário anual de reuniões, visando eventual participação desta Agência no interesse de orientação pública.

11.3. A Distribuidora deve manter em arquivo, à disposição da ANEEL, as atas das

reuniões do CONSELHO.

11.4. O CONSELHO não pode gerar custos adicionais para a Distribuidora, ou seja,

exceder o orçamento previsto para custeio de despesas do CONSELHO, consubstanciado no PAM, sem que haja efetiva concordância de majoração dos recursos, por meio de PATROCÍNIO.

11.5. As despesas do CONSELHO devem ser comprovadas junto à distribuidora, que

fica responsável pela inscrição dos Conselheiros em seminários, emissão de passagens, hospedagem e deslocamentos entre estados e municípios.

11.6. A Distribuidora deve conceder adiantamentos para custear as despesas com

alimentação e transporte aos Conselheiros, nos deslocamentos a serviço do CONSELHO, entre estados e municípios, devendo haver, a posteriori, a respectiva Prestação de Contas por parte do Conselheiro;

11.7. A diária será concedida por dia de afastamento, em até 48 horas antes do início da

missão, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da cidade de residência, ou quando o conselheiro optar pela hospedagem faturada pela distribuidora.

11.8. O Conselheiro pode optar entre o sistema de diárias ou reembolso, respeitados os

limites estabelecidos no Anexo I ao Decreto nº 5.992, de 19 de dezembro de 2006, tendo como limite disponível o montante definido para o item B;

11.9. É concedido adicional no valor fixado no Anexo II do Decreto nº 5.992, de 19 de

dezembro de 2006, por localidade de destino, nos deslocamentos dentro do território nacional, destinado a cobrir despesas de deslocamento até o local de embarque e do desembarque até o local de trabalho ou de hospedagem e vice-versa.

11.10. O Conselheiro que receber diárias e não se afastar da sua cidade sede, por

qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis. Na hipótese de o Conselheiro retornar à cidade de residência em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em até 5 (cinco) dias contados a partir da data de retorno.

11.11. Na hipótese da não utilização do sistema de diárias, o reembolso das despesas

deve ser observado o limite indicado na soma dos §§ 2º e 3º do artigo 20A, conforme previsto na Resolução Normativa nº451;

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11.12. O Conselheiro deve comprovar a realização da viagem através do bilhete de

passagem juntamente com o relatório de viagem, contido no Anexo II deste Regimento, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, contados da data de término da missão, sendo vedada a concessão de novas diárias, ou equivalente, e passagens até a regularização da prestação de contas da viagem anterior;

11.13. O prazo para solicitação de reembolso pelo conselheiro é de até 60 dias contados

da data de término da missão;

11.14. O prazo para o ressarcimento, por parte da distribuidora, das despesas

comprovadas e realizadas pelo Conselheiro é de 10 (dez) dias úteis, contados a partir do recebimento dos documentos comprobatórios de tais despesas;

11.15. As despesas de viagens do Secretário-executivo podem ser custeadas com

recursos do CONSELHO, caso haja concordância prévia dos Conselheiros

11.16. As decisões do CONSELHO devem ser tomadas de forma colegiada com,

no mínimo, 3 (três) votos favoráveis, sendo vedado o voto de qualidade

11.17. Fica facultado o aluguel de veículos para deslocamento fora da cidade. Caso seja

uma viagem para distâncias maiores, entre municípios, faculta-se a locação de veículo, com ou sem motorista.

11.18. Os CONSELHOS da Região Norte devem, conforme prevê o § 1º, do art. 24 da

Resolução Normativa nº451, indicar dentre seus Conselheiros Titulares, 02 (dois) representantes para participar de reunião na ANEEL com o Diretor Ouvidor Nacional;

11.18.1 O Pleno do CONSELHO deve preparar pauta de questões a serem levadas

para a reunião, a fim de subsidiar o Conselheiro a fazer uma representação qualificada, debatendo e propondo ações que contribuam para a qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica.

11.18.2 É vedado aos CONSELHEIROS a divulgação a terceiros, sem a prévia e formal concordância dos agentes envolvidos, das informações consideradas

de caráter reservado ou confidencial, considerando-se a ética e boa-fé no desenvolvimento das atividades, sem prejuízo das infrações e cominações legais.

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12. DA ALTERAÇÃO DO REGIMENTO

12.1. O CONSELHO, respeitando a legislação, pode propor a alteração do presente

Regimento Interno, a qualquer tempo, por deliberação de, no mínimo, dois terços de seus Conselheiros.

12.2. No início de cada mandato deve ser dado conhecimento aos Conselheiros, do

Regimento Interno do CONSELHO, devendo este, ser postado no site do CONSELHO, para conhecimento dos consumidores da área de concessão da sua forma de atuação.

(15)

Rodovia Augusto Montenegro, Km 8,5, Tenoné – CEP 66823-010 – Belém/Pará Belém/Pará Fone: (91) 3216-1449 – www.celpa.com.br

Anexo I

Termo de Adesão entre a Distribuidora e o Conselheiro Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998

CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARA S.A - CELPA, empresa com sede na cidade de Belém, Estado do Pará –

PA, na Rd. Augusto Montenegro, Km 8,5, CEP 66823-010 inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.895.728/0001-80, nos termos previstos nos seus respectivos Atos Constitutivos, ora representada por seus representantes legais

infra-assinados, doravante denominada CELPA e, de outro lado,

_______________________________________, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da Cédula

de Identidade RG nº __________________, expedida pela ________________, e inscrito(a) no CPF/MF sob nº _________________, residente e domiciliado(a) na________________________________________________ cidade de _______________, nº ___________, bairro ____________, Cep ____________ doravante denominado VOLUNTÁRIO, celebram o presente Termo de Adesão para Trabalho Voluntário, na forma da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que se regerá pelas cláusulas e condições abaixo descritasTermo de Adesão para Trabalho Voluntário, na forma da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que se regerá pelas cláusulas e condições abaixo descritas.

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

1. O presente termo tem como OBJETO a regulamentação dos serviços prestados pelo VOLUNTÁRIO para a CELPA, nos termos da Resolução nº 451 de 27 de setembro de 2011, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e Regimento Interno do Conselho de Consumidores da CELPA.

1.1 O trabalho voluntário a ser desempenhado junto a CELPA, de acordo com o §1º da Lei nº 9.608

de 18/02/1998, é atividade não remunerada e não gera vínculo empregatício nem funcional, ou quaisquer obrigações trabalhistas, previdenciárias e afins.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS OBRIGAÇÕES DO VOLUNTÁRIO

2. O VOLUNTÁRIO se compromete a respeitar as normas internas da CELPA e do Conselho de Consumidores da CELPA, auxiliando este último observando as funções de Conselheiro estabelecidas na Resolução nº 451, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, e Regimento Interno do Conselho de Consumidores da CELPA.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA GRATUIDADE DOS SERVIÇOS

3. Os serviços prestados pelo voluntário são de caráter gratuito, não cabendo, pois, remuneração a título de contraprestação, não havendo vínculo trabalhista e nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim com a CELPA nem o Conselho de Consumidores da CELPA.

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Rodovia Augusto Montenegro, Km 8,5, Tenoné – CEP 66823-010 – Belém/Pará Belém/Pará Fone: (91) 3216-1449 – www.celpa.com.br

CLÁUSULA QUARTA – DO PRAZO

4. O presente Termo tem como período de vigência o período do mandado do VOLUNTÁRIO como Conselheiro representante da Classe de Consumidores a qual pertencer no Conselho de Consumidores da CELPA.

CLÁUSULA QUINTA – DA DECLARAÇÃO DO VOLUNTÁRIO

5. O VOLUNTÁRIO declara estar ciente da legislação específica, regimento interno e que aceita atuar como voluntário conforme este Termo de Adesão.

CLÁUSULA SEXTA – DA OMISSÃO E DO FORO

6. As eventuais omissões, dúvidas ou controvérsias, quanto à interpretação ou cumprimento do presente Convênio, serão resolvidas de comum acordo entre as partes.

6.1 As partes elegem o foro da cidade de Belém-PA para dirimir as questões acaso decorrentes do presente Instrumento, que não puderem ser resolvidas pelas vias administrativas, com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E por acharem justas as suas cláusulas, as partes convenentes firmam o presente Instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e forma, juntamente com as testemunhas abaixo, para os devidos efeitos legais.

Belém - PA, XX de julho de 2016.

CELPA

(nome completo do Conselheiro) TESTEMUNHAS:

1. 2.

Nome: Nome: CPF: CPF:

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Referências

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