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CINEMA E ENSINO DE HISTÓRIA: A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA

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CINEMA E ENSINO DE HISTÓRIA: A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM

CINEMATOGRÁFICA PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

HISTÓRICA

DE PAULA, Brena Sirelle Lira1

Grupo de Reflexão Docente n. 01 - Aprendizagem e formação da consciência histórica: experiências e reflexões sobre os conteúdos escolares

RESUMO:

Este artigo discute as possibilidades da utilização da linguagem cinematográfica para a formação da consciência histórica. Este trabalho tem como objetivo analisar a narrativa cinematográfica como recurso didático eficiente para o ensino de História e apontar a função prática deste instrumento didático para a formação da consciência histórica, sem perder de vista a complexidade da linguagem cinematográfica no ensino e na aprendizagem da História em sala de aula e na vida prática dos discentes, para isso, foi utilizado a noção de consciência histórica de Jörn Rüsen (1992) e algumas abordagens da Educação Histórica de Schmidt (2004). Foram utilizados como base teórica as reflexões Ferro (1992), Hobsbawm (1998), Cerri (2010), Napolitano (2003), Bittencourt (2009), Sousa (2010), entre outros autores. Baseado no estudo, pode-se observar a competência narrativa do cinema para a aprendizagem e orientação temporal, mostrando, a partir dos dados coletados e analisados, como se configura a utilização da linguagem cinematográfica no ensino de História e a problematização desta questão na vida prática dos alunos. Verificando-se, assim, a relação da cognição histórica presente na linguagem cinematográfica e de suas possibilidades na formação da consciência histórica.

Palavras-chave: Linguagem cinematográfica; Consciência histórica; Ensino de História.

Desde o início do século XX, pesquisadores, educadores e historiadores trazem abordagens importantes acerca da relevância da utilização do cinema como recurso didático no ensino de História. No Brasil, recentemente, as escolas de educação básica tem a obrigatoriedade de exibir duas horas mensais de filmes de produção nacional como um componente curricular, de acordo

com a determinação da lei 13.0006/20142, que acrescenta o inciso 8º ao art. 26 da Lei nº 9394, de

20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

1 Graduada em História (Licenciatura Plena) pelo CESA; Estudante de Ciências Sociais (Bacharelado) pela

Universidade Federal de Alagoas – UFAL. E-mail: brenasirelle@gmail.com

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Projeto de Lei desenvolvida pelo senador Cristovam Buarque (PL 185/08) onde acrescenta o parágrafo 6º ao artigo 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, propondo que “a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por no mínimo duas horas mensais”.

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Mesmo com várias discussões de especialistas e determinações neste campo de pesquisa, observa-se que podemos repensar os métodos do seu uso nas aulas de História, principalmente por conta das mudanças socioculturais e pelas constantes inovações tecnológicas e de técnicas audiovisuais, e “nessa direção, torna-se possível compreender que a forma pela qual se produz o conhecimento histórico hoje não é a mesma dos historiadores do século XIX e que, portanto, a forma de ensinar história não será a mesma também” (SCHMIDT; GARCIA, 2005, p. 305). Nessa perspectiva, hoje podemos facilmente usufruir de tais recursos didáticos, mesmo com algumas precariedades, os professores de História passam filmes ou fazem atividades com o audiovisual, seja como componente curricular, para ilustrar, como representação, “ressurreição histórica”, fonte histórica, narrar uma história, expor ideias ou acontecimentos, etc., a linguagem cinematográfica é bastante desfrutada no ensino de História. É evidente que não existe um método definitivo e apropriado para este recurso, somente há algumas medidas e precauções na escolha.

É necessário que os docentes de ensino básico da disciplina de História ao escolherem os conteúdos de suas aulas, tenham em mente a perspectiva da formação da consciência histórica e a importância da competência narrativa como método de aprendizagem histórico. Nesse sentido, a essência e fundamentação do ensino de História seria as formas utilizadas na competência narrativa, constituídas principalmente pela descrição, análise e explicação histórico/social (MATTOZZI, 1998 apud CAINELLI, 2010, p. 25). Sobretudo, outro fator importante é desenvolver um ensino de História como experiências, levando em consideração, o conhecimento prévio dos discentes, inclusive, para além da sala de aula, ou seja, para a vida privada, e não como repetição mecânica ou de memorização.

A linguagem cinematográfica faz parte da rotina dos discentes, trabalha com estruturas de comunicação, ao qual, explora o olhar espectador e suas percepções, disponibilizando assim, ferramentas intelectuais que possibilitam aos discentes compreender os sentidos do cotidianos e os procedimentos da consciência histórica, seja pela representação do real ou imaginária (ficção), “no qual o espectador percebe a ilusão, mas também o dinamismo da realidade” (CODATO, 2010, p.53). Segundo RÜSEN (1992, p. 24), “tais procedimentos são chamados "aprendizagem" quando as competências são adquiridas para a) experimentar o tempo passado, b) interpretá-lo na forma de história e c) utilizá-lo para um propósito prático na vida diária”. Tomemos por exemplo o filme

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“Os Croods”3 (2013), esse filme de animação retrata o período da pré-história, a partir da

representação da vida e as formas de sobrevivência encontradas pela família Croods. Sem muita enrolação, o filme provoca o conhecimento histórico pela sua narrativa que evidencia as formas de organização dos homens na pré-história, demonstrado sua vestimenta com pele de animais, moradia, manuseio do fogo, armas e objetos de pedra, pinturas rupestres, entre outros. Podemos afirmar que este exemplo trabalha com ganchos para os tempos atuais, no intuito de identificar a atividade humana nesse período e os processos de transformações para o mundo contemporâneo, desta forma leva os alunos a refletir a dialética da mudança e as permanências histórica (por exemplo, no tempo presente o manuseio do fogo ainda é onipresente).

No filme “O Ano em que meus Pais Saíram de Férias”4 (2006), de Cao Hamburguer, é uma

produção nacional, ao qual retrata o período da ditadura militar brasileira no ano de 1970. Em 1970, foi o segundo ano do governo do general Médici (entre 30 de outubro de 1969 à 15 de março de 1974), onde é marcado pelo agravamento do modelo opressor da ditadura, e por outro lado, também foi o ano da Copa do Mundo no México, ao qual a Seleção Brasileira conquistou o tricampeonato mundial.

Cao Hamburger realiza nesta obra uma narrativa atraente que envolve Regime Militar através dos olhos de uma criança, além de outros temas como futebol, Copa de 70, diversidade cultural e comunidade judaica no Brasil. O enredo do filme é voltado para Mauro, uma criança que foi deixada pelos seus pais (Daniel e Beatriz) no bairro paulistano de classe média baixa do Bom Retiro (uma comunidade judaica localizada em São Paulo), para ser cuidada pelo o seu avô, enquanto eles iriam “viajar em suas férias”. No entanto, Mauro ao chegar no apartamento do seu avô, recebi a notícia que o mesmo faleceu de um infarto. Desta maneira, Mauro se ver aos cuidados do vizinho solitário do seu avô, chamado de Schlomo, até a volta dos seus pais. Os pais de Mauro, são militantes de esquerda, e tiveram que fugir, pois foram perseguidos e amedrontados pela a “ordem” do período militar (DOPS E DOI-CODI), por esse motivo tiveram que deixar o menino seguro com o seu avô. Como Mauro somente têm 12 anos, o mesmo ainda não tem maturidade

3 OS CROODS. Direção de Kirk De Micco e Chris Sanders. EUA: DreamWorks Animation, 2013. 1 DVD (103

min.)

4 O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, Brasil, 2006, Drama, 110 minutos. Fotografia: Adriano Goldman.

História: Cao Hamburger e Cláudio Galperin. Roteiro: Cao Hamburger, Cláudio Galperin, Anna Muylaert e Bráulio Mantovani. Direção: Cao Hamburger. Elenco: Germano Haiut, Michel Joelsas, Simone Spoladore, Caio Blat e Daniela Piepszyk.

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suficiente para entender os conflitos que seus pais estavam enfrentando na Ditadura, em razão disso, Mauro pensa que eles saíram de férias. O que pode ser considerado como uma metáfora à ingenuidade da população brasileira no período ditatorial. Por exemplo, Mauro sabia que algo estava errado na sociedade, principalmente no desaparecimento dos seus pais, às atitudes agressivas da milícia e hostilidade das pessoas com o governo, porém exercia uma função neutra diante destas questões. Essa característica proporciona aos discentes o desenvolvimento crítico perante o contexto social, ao qual está inserido, fazendo com que reflita sobre sua participação no campo político e social, especialmente as suas neutralidades nesses campos.

Nesta perspectiva, proporciona aos alunos se entenderem no tempo em que vivem a partir do entendimento dos sujeitos de outros tempos e lugares, com base na compreensão desta história através de uma narrativa (CAINELLI, 2010, p. 29). Segundo Souza, “o cinema constitui-se a partir de uma linguagem peculiar e complexa, que tem a função narrativa, ou seja, que serve para contar uma história” (2014, p.206). Dessa forma,

Todo filme produz conhecimento histórico. Mas isso não significa afirmar que qualquer conhecimento sobre o passado é histórico, pois essa historicidade se constitui no entrelaçamento entre as dimensões temporais da narrativa histórica: experiência, interpretação e orientação. A partir do momento em que uma produção cinematográfica permite uma interpretação do passado que explique determinada relação com o presente e possibilite orientação histórica, ela está produzindo um conhecimento histórico (SOUZA, 2014, p. 227).

Cada fonte histórica da cinematografia concebe interpretações sobre o tempo e sobre a humanidade no tempo. Para Rémond “é impossível compreender seu tempo para quem ignora todo o passado; ser uma pessoa contemporânea é também ter consciências das heranças, consentida ou contestadas” (1997, p. 30). A aprendizagem histórica está muito além do âmbito do ensino escolar da História, ela também é percebida no cotidiano e compreendida nas relações sociais, entre as formas de se pensar e de se viver dos indivíduos, engajando-os a identificar e refletir sobre o seu meio, tanto nos aspectos estruturais, como nos socioculturais. Pois, seguindo as reflexões de Rüsen (1992), histórico significa que o passado é interpretado, com relação à experiência, e esta interpretação passa a ter uma função na cultura contemporânea.

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A consciência histórica pode ser compreendida como “a suma das operações mentais com as quais os homens interpretam a sua experiência de evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de tal forma que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo” (RÜSEN, 2001, p. 57). É importante levar em consideração que todo sujeito racional é capaz de possuir um grau de consciência da relação do seu presente com o passado (HOBSBAWM, 1998). Nesta perspectiva, o fator imprescindível para o projeto é a relevância que o público jovem são capazes de aprender história e pensar historicamente a partir da introdução da linguagem cinematográfica como condutor do conhecimento histórico, na qual agrega valores e vantagens para a formação da consciência histórica.

Souza declara que “um filme, ao se referir a um acontecimento passado, geralmente tem a forma de um relato, que o grande público assimila como verdade, por isso também pode servir de referência na orientação temporal” (2014, p. 202). Mais do que isso, atualmente os filmes exercem um grande papel na divulgação das imagens históricas, seja pela produções cinematográficas antigas ou pelo simples fato de retratar feitos históricos. Por esse ângulo, o cinema desempenha uma influência significativa acerca do olhar do público jovem em relação a História, assim a linguagem cinematográfica se transforma em um agente histórico e/ou um condutor do conhecimento histórico. Principalmente na contemporaneidade, onde segundo Cristiane Nova:

O grande público, hoje, tem mais acesso à História através das telas do que pela via da leitura e do ensino nas escolas secundárias. Essa é uma verdade incontestável no mundo contemporâneo, no qual, de mais a mais, a imagem domina as esferas do cotidiano do indivíduo urbano. E, em grande medida, esse fato se deve à existência e à popularização dos filmes ditos históricos. (NOVA, 1996, p. 06).

Bittencourt (2012) ainda afirma que a utilização do cinema no ensino de História tem sido visto como um instrumento pedagógico eficiente e plausível, pois há nessa atividade uma aproximação com o real e com a vida prática. Nesse sentido, “teoria e prática se uniram a partir de uma compreensão da História enquanto ciência ligada ao cotidiano, o que vem provocando uma união crescente entre universidades e professores da rede de ensino básico” (CERRI, 2012, p. 992). Essa união apontada por Cerri é importante para que haja pesquisas ligadas à teoria e a prática da História, sobretudo, por conta do surgimento de novas demandas e a necessidade de compreender os diferentes meios, linguagens e modos da História na contemporaneidade, com o propósito de produzir novos olhares acerca da História enquanto ciência ligada à vida prática da sociedade.

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A formação da consciência histórica significa desenvolver a faculdade cognitiva de relacionar a dinâmica entre a existência humana no tempo com o processo de sua vida prática. Para Rüsen (2001) este pensar se efetua por meio da competência narrativa quando o indivíduo interpreta o passado seguindo um modelo de princípios e regras da Ciência Histórica. Para esta função podemos aproveitar as aptidões da linguagem cinematográfica no ensino de História, no qual os audiovisuais usufrui de características da competência narrativa. Entende-se por competência narrativa como a habilidade de transmitir o saber da História, através de uma orientação do tempo para a vida prática, sobretudo RÜSEN (2001, p. 160 adup FERNANDES, 2016, p. 15) aponta, em sua obra, que os elementos de suporte necessários para uma competência narrativa está no “[...] se e quando o sentido que possuem nas situações de comunicação da vida humana prática emerja plenamente na forma de uma história na qual o passado é interpretado, o presente entendido e o futuro esperado mediante essa mesma interpretação”. Seguindo este ponto de vista, FERRO afirma que (1976, p. 203), “o filme é abordado não como uma obra de arte, porém como um produto, uma imagem-objeto, cujas significâncias não são somente cinematográficas”, como também, um resgate da historicidade, como um documento histórico ou até mesmo conforme Marc Ferro aponta como “agente da história”, das relações sociais e práticas culturais.

Considerações finais

Não é difícil explicar que pela familiaridade e o convívio da linguagem cinematográfica, os discentes se sentem mais habituados com essa narrativa e motivados a aprender, possibilitando assim possíveis benefícios para o processo de aprendizagem histórica, estabelecendo conexões e análise crítica dos conteúdos ministrado em sala de aula com as abordagens apresentadas nas imagens em movimento.

Por todas as vias citadas, não há como negar que a linguagem cinematográfica tem grande importância para o conhecimento histórico. O cinema dispõe mecanismos que permitem aos discentes se orientar no tempo e no espaço, a partir das interpretações encontradas nas suas representações se pode criar um espelho para vislumbrar a dialética das mudanças em relação ao passado e das transformações ocorridas durante o tempo presente, ou seja, na vida prática, por fim,

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possui orientação para o futuro, na qual, realiza uma conscientização em torno das condições contemporâneas através da consciência histórica.

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