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Curso de Formação de Peritos e Assistentes Técnicos

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Academic year: 2021

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“Curso de Formação de Peritos e

Assistentes Técnicos”

www.iapacursos.com.br

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Contato: IAPA CURSOS site: www.iapacursos.com.br Blog: www.eliasevangelista.com.br e-mail: atendimento@iapacursos.com.br Facebook: https://www.facebook.com/IAPA-Cursos-1540227259545804/?fref=ts Linkedin: https://br.linkedin.com/in/eliasevangelista

(3)

Professor Marcos Ribas: Advogado, Engenheiro Agrônomo e Engenheiro de Segurança do Trabalho e professor universitário. Pós graduado em Direito, com os títulos de especialista e mestre em direito, e pós graduado em Engenharia, com os títulos de especialista em segurança do trabalho e em gestão ambiental. É perito judicial da justiça do trabalho (TRT-15) e da justiça comum (SP).

(4)

Introdução

A Perícia Judicial é uma importante fase processual!!! Deve representar o elo do direito com os fatos,

alcançando assim a justiça!!!

A verdade pela apuração técnica deve ser o seu único caminho!!!

(5)

O perito judicial

é a pessoa de confiança do Juiz

Os assistentes Técnicos são pessoas de

(6)

A Perícia está presente em todas as áreas da ciência!!! Para o seu deslinde, é o seu cerne e o seu significado!!!

O CONHECIMENTO!!!

Ao perito, pode até faltar-lhe a habilitação via titulação, mas não lhe é facultado desviar-se da capacitação sobre o assunto que pretende falar!!!

(7)
(8)

O objeto da Perícia é a produção de prova, mediante a atividade intelectual da investigação, exame, vistoria, avaliação ou estudo, direcionados à descoberta de verdade sobre determinado fato, de ocorrência natural ou artificial, e compulsoriamente, atrelada e restrita à realidade, e ao conhecimento de determinada ciência, onde o ser humano estabelece um interesse, e que deste pretende obter uma resposta, seja esta conclusiva ou não.

(9)

Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos, em que se funda o pedido ou a defesa, e influir eficazmente na convicção do juiz.

(10)

Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.

Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias.

(11)

.

Art. 371. O juiz apreciará a prova

constante dos autos,

independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.

(12)

Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

(13)

Art. 374. Não dependem de prova os fatos: I - notórios;

II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

III - admitidos no processo como incontroversos;

IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

(14)

Art. 375. O juiz aplicará as regras

de experiência comum

subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial.

(15)

Porque emana da ordem de um Juiz, que busca a verdade dos fatos alegados pelas partes litigantes!!!

(16)
(17)

Nem sempre podemos nos desvencilhar do dever de enfrentar a produção de uma prova.

O caminho tortuoso da busca pela “verdade” pode se tornar desproporcional, e por vezes inatingível pela sua complexidade.

O ato pericial é, portanto, ferramenta essencial dos atos processuais, e deve ser livre e espontâneo!!!

(18)

O Perito O Laudo Judicial O Poder Judiciário Os Assistentes O parecer Técnico As Partes

(19)

Constituição Federal em seu artigo 133: O advogado é

indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

(20)

A regra geral de uma perícia atende os ditames da

LEI nº 13.105/15

(21)

A Inicial e a Contestação, são as pedras fundamentais do bom desenvolvimento de um processo!!!

A elaboração de uma argumentação firme e concisa será determinante para a compreensão de todo o

(22)

Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

I - assegurar às partes igualdade de tratamento; II - velar pela duração razoável do processo;

VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;

(23)

DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA:

Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

(24)

O Perito Judicial não é parte, não é juiz, e com exceções, também não é funcionário público!!!

O perito é, portanto, um auxiliar da justiça, pessoa da confiança do Magistrado, que serve seus préstimos de

(25)

... Calma Excelência, é apenas H2O!!! Água Pura!!! Leia o Laudo!!!

(26)

Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.

§ 1o Os peritos serão nomeados entre os

profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.

(27)

§ 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem

realizar consulta pública, por meio de divulgação na

rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a

indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.

(28)

§ 3

o

Os tribunais realizarão avaliações e

reavaliações periódicas para manutenção do

cadastro, considerando a formação profissional, a

atualização do conhecimento e a experiência dos

peritos interessados.

(29)

§ 4o Para verificação de eventual impedimento ou

motivo de suspeição, nos termos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade.

(30)

§ 5o Na localidade onde não houver inscrito no

cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia.

(31)

Portanto, há dois momentos distintos – A escolha do Perito – habilitação

A indicação formal do Perito – nomeação (compromisso)

(32)

Entretanto, será que só há peritos, da estrita confiança e escolha do Juiz??

(33)

Art. 478. Quando o exame tiver por objeto a

autenticidade ou a falsidade de documento ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos estabelecimentos

oficiais especializados, a cujos diretores o juiz autorizará a remessa dos autos, bem como do

(34)

** Toda pessoa que deseja atuar como Perito Judicial, então fará:

a) Preparo de sua documentação pessoal;

b) Irá requerer sua habilitação como perito junto ao Juízo

e/ou entidades indicadas, indicando sua especialidade;

c) Ao ser habilitado, manterá seu prontuário atualizado para

conhecimento público, e estará automaticamente compromissado.

(35)

O momento tão esperado!!!

Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo.

(36)

Art. 465. O juiz nomeará perito (...) § 1o Incumbe às partes, (...)

(37)

Porém, a escolha do perito também pode derivar da vontade das partes!!

Art. 471. As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde que:

I - sejam plenamente capazes;

II - a causa possa ser resolvida por autocomposição.

(38)

§ 1o As partes, ao escolher o perito, já devem

indicar os respectivos assistentes técnicos para acompanhar a realização da perícia, que se realizará em data e local previamente anunciados.

(39)

§ 2o O perito e os assistentes técnicos devem

entregar, respectivamente, laudo e pareceres em prazo fixado pelo juiz.

(40)

§ 3o A perícia consensual substitui, para todos os

efeitos, a que seria realizada por perito nomeado pelo juiz.

(41)

ATENÇÃO - Observar que em matéria de direito e deveres, os assistentes técnicos não tem os mesmos deveres, mas tem os mesmos direitos!!! (arts. 466, I e 473, § 3º)

(42)

Art. 465. O juiz nomeará perito (...) § 1o Incumbe às partes, (...)

(43)

Por vezes, a perícia exige mais perguntas!

Art. 469. As partes poderão apresentar quesitos suplementares durante a diligência, que poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na

audiência de instrução e julgamento.

Parágrafo único. O escrivão dará à parte contrária ciência da juntada dos quesitos aos autos.

(44)

Mas, além das partes, o Juiz também pode agir em relação às perguntas –

Art. 470. Incumbe ao juiz:

I - indeferir quesitos impertinentes;

II - formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa.

(45)

Perguntas coerentes,

objetivas, diretas!!!

As partes, muitas vezes, perdem a oportunidade de promoverem uma boa defesa e argumentação!!! Acompanhamento técnico responsável!!!

(46)

Reconhecemos então, o perito e os assistentes

técnicos, como profissionais, com elevada

(47)

Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso.

(48)

Art. 466. O perito cumprirá (...).

§ 1o Os assistentes técnicos são de confiança da parte e

não estão sujeitos a impedimento ou suspeição.

§ 2o O perito deve assegurar aos assistentes das partes o

acesso e o acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.

(49)

Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

(50)

§ 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze)

dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.

§ 2o Será organizada lista de peritos na vara ou na

secretaria, com disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento.

(51)

Art. 465. O juiz nomeará perito especializado (...).

§ 2o Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5

(cinco) dias:

I - proposta de honorários;

II - currículo, com comprovação de especialização;

III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

(52)

Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.

(53)

Ao perito, são conferidas as prerrogativas legais para agir em nome do Juízo, e mediante a confiança depositada pelo Juiz!! Consequentemente responde na mesma proporção pelos seus atos, como se fosse o próprio!!! c o rr u p ç ã o

(54)

Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

II - aos auxiliares da justiça;

§ 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a

suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.

§ 2o O juiz mandará processar o incidente em separado e sem

suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando necessária.

(55)

O perito é um profissional atuando em nome da justiça, e

qualquer desvio de conduta deve ser denunciado!!!

(56)

Notícias do STF

(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=103393)

As causas de impedimento e suspeição estão previstas nos artigos 134 a 138, do Código de Processo Civil (CPC) e dizem respeito à imparcialidade do juiz no exercício de sua função. É dever do juiz declarar-se impedido ou suspeito, podendo alegar motivos de foro íntimo. O impedimento tem caráter objetivo, enquanto que a suspeição tem relação com o subjetivismo do juiz. A imparcialidade do juiz é um dos pressupostos processuais subjetivos do processo.

(57)

No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade do juiz em determinado processo por ele analisado, enquanto na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum).

O CPC dispõe, por exemplo, que o magistrado está proibido de exercer suas funções em processos de que for parte ou neles tenha atuado como advogado. O juiz será considerado suspeito por sua parcialidade quando for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes, receber presente antes ou depois de iniciado o processo, aconselhar alguma das partes sobre a causa, entre outros.

(58)

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

(59)

§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim

(60)

Art. 145. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

(61)

§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de

(62)

§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

(63)

Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.

(64)

§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a

suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.

(65)

§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.

§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.

§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.

(66)

Art. 465. O juiz (...).

§ 1o Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias

contados da intimação do despacho de nomeação do perito:

I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;

(67)

Mas não é apenas o dolo ou culpa

ou as condições de suspeição e impedimento

que podem remover um perito de seu cargo!!!

(68)

Art. 468. O perito pode ser substituído quando: I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;

II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.

(69)

§ 1o No caso previsto no inciso II, o juiz

comunicará a ocorrência à corporação

profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo.

(70)

§ 2o O perito substituído restituirá, no prazo de 15

(quinze) dias, os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos.

§ 3o Não ocorrendo a restituição voluntária de que

trata o § 2o, a parte que tiver realizado o

adiantamento dos honorários poderá promover execução contra o perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com fundamento na decisão que determinar a devolução do numerário.

(71)

Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

(72)

Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.

§ 1o O juiz indeferirá a perícia quando:

I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico;

II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III - a verificação for impraticável.

(73)

§ 2o De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em

substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade.

§ 3o A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de

especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial conhecimento científico ou técnico.

§ 4o Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação

acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa.

(74)

Art. 472. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes.

(75)

A perícia por sua complexidade e universalidade pode exigir mais de uma área de concentração do conhecimento!!!

(76)

Art. 475. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito, e a parte, indicar mais de um assistente técnico.

(77)

Como dissemos, o laudo é instrumento constitutivo de prova!!!

Como instrumento processual, o laudo é livre, a

(78)

Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

(79)

Porém...!

Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

(80)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

(81)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

II - a análise técnica ou científica

realizada pelo perito;

(82)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

III - a indicação do método utilizado,

esclarecendo-o e demonstrando ser

predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;

(83)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.

(84)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

§ 1

o

No laudo, o perito deve apresentar sua

fundamentação em linguagem simples e

com coerência lógica, indicando como

alcançou suas conclusões.

(85)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

§ 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de

sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.

(86)

Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

§ 3o Para o desempenho de sua função, o perito e os

assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

(87)

Art. 474. As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início a produção da prova.

(88)

Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do prazo originalmente fixado.

(89)

Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.

Perito

Poder Judiciário

(90)

A partir do momento que o laudo for entregue, as partes serão chamadas para falar sobre o mesmo!

Esta é uma fase crucial da demanda! A fase da impugnação!

(91)

§ 1o As partes serão intimadas para, querendo,

manifestar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer.

(92)

Outro momento importante é o pedido de esclarecimentos!!!

Atenção

Resposta ao Rol de Quesitos é ≠ de Quesitos Suplementares, que é ≠ de Pedido de

(93)

§ 2o O perito do juízo tem o dever de, no prazo de

15 (quinze) dias, esclarecer ponto:

I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;

II - divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte.

(94)

§ 3o Se ainda houver necessidade de

esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar o perito ou o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas, sob forma de quesitos. § 4o O perito ou o assistente técnico será intimado

por meio eletrônico, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência da audiência.

(95)

A prova está intimamente ligada à verdade, porém,

também se vincula aos preceitos que o Poder Judiciário tem como justo, porque assim é considerado!!!

Portanto, ultrapassar “incólume” todas as fases da perícia judicial não é uma tarefa fácil!!!

(96)

O laudo mal construído, mal elaborado, falho por qualquer motivo, é uma das causas do 2º

diligenciamento!!!

Este é um dos fatos mais significativos, que impedem os profissionais despreparados à candidatarem-se aos

(97)

Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida.

(98)

§ 1o A segunda perícia tem por objeto os mesmos

fatos sobre os quais recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.

(99)

§ 2o A segunda perícia rege-se pelas disposições

(100)

§ 3o A segunda perícia não substitui a primeira,

(101)

Estaria o Juiz preso ao Laudo Pericial? O Laudo é a última palavra?

(102)

Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.

(103)
(104)

Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa.

(105)

Art. 482. Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser assistido por um ou mais peritos.

(106)

Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa quando:

I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar;

(107)

II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves dificuldades;

III - determinar a reconstituição dos fatos.

Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo observações que considerem de interesse para a causa.

(108)

Art. 484. Concluída a diligência, o juiz mandará

lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao julgamento da causa.

Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.

(109)

Noticia - Por volta de ..., o juiz César Dias França Lins, ... deu voz de prisão ao secretário municipal de Saúde,

... por descumprir determinação judicial. A prisão

aconteceu durante uma inspeção que o magistrado coordenava ao Hospital Municipal de Marabá, ...!!!

(110)

Importante

Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

(111)

Enquanto isto,

na perícia!!!

(112)

Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

(113)

Art. 465. O juiz nomeará perito (...).

§ 6o Quando tiver de realizar-se por carta,

poder-se-á proceder à nomeação de perito e à indicação de assistentes técnicos no juízo ao qual se requisitar a perícia.

(114)

Art. 212. Os atos processuais

serão realizados em dias úteis,

das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

(115)

§ 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos

iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações,

intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da CF/88

(116)

Dos Deveres das Partes – efeitos aos peritos

Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

(117)

Dos Deveres das Partes – efeitos aos

peritos

III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua

(118)

Dos Deveres das Partes – efeitos aos peritos

Art. 378. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade.

(119)

Dos Deveres das Partes

Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:

I - comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado;

II - colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for considerada necessária;

(120)

Dos Deveres das Partes – 3º envolvido

Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:

I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;

II - exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.

Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias.

(121)

A ética profissional e civilidade é ponto de atenção!!!

Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.

(122)

§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o

juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.

(123)
(124)

A Perícia

Ao Perito, não há motivo que justifique a ausência da cortesia, harmonia,

civilidade e urbanidade!!!

Isto se aplica à condução do laudo,

quanto sua imparcialidade, boa técnica, senso de justiça, ordem e atendimento

(125)

Toda perícia tem um ônus!!! Toda perícia é paga!!!

$

(126)

Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

(127)

§ 1o O juiz poderá determinar que a parte

responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente.

(128)

§ 3o Quando o pagamento da perícia for de

responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça, ela poderá ser:

I - custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do Poder Judiciário ou por órgão público conveniado;

(129)

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

(130)

§ 1o A gratuidade da justiça compreende:

VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua estrangeira;

(131)

Art. 465. O juiz nomeará perito (...).

§ 3o As partes serão intimadas da

proposta de honorários para, querendo, manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95.

(132)

§ 4o O juiz poderá autorizar o pagamento

de até cinquenta por cento dos honorários arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o

laudo e prestados todos os

(133)

§ 5o Quando a perícia for inconclusiva ou

deficiente, o juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada para o trabalho.

(134)

Não podemos esquecer, que uma vez paga a perícia, se houver substituição do perito, o mesmo deverá restituir os valores recebidos, na forma do artigo 468, § § 2º e 3º!

§ 2o O perito substituído restituirá, (...), os valores

recebidos (...)

§ 3o Não ocorrendo a restituição voluntária (...), a parte

que tiver realizado o adiantamento dos honorários poderá promover (...)

(135)

Histórias que nossos TRT’s não contam!!! O Feijão Periculoso!!!

(136)

O Advogado disse – “O reclamante era cozinheiro!”

Cozinhava feijões! Utilizava panela de pressão para cozinhar! A panela com feijão pode se romper violentamente!

Portanto,...!!!

(entupimento + Pressão interna na panela durante o cozimento)

O reclamante tem direito ao adicional de periculosidade por trabalhar com explosivo!!! (pura lógica jurídica???)

(137)

Histórias que nossos TRT’s não contam!!! A Madeira Insalubre!!!

(138)

O Perito disse - A empresa faz móveis de madeira!!!

A serragem é um extrato vegetal!!!

O bagaço da cana também é um extrato vegetal!!! O extrato vegetal da cana pode causar a bagaçose!!!

Portanto....!!!

Como a serragem dos móveis também é um extrato vegetal, o reclamante irá contrair a bagaçose!!!

(139)

História que nossos TRT’s não contam!!! A Imperatriz dos Acordos!!!

(140)

A Juíza nomeia um Perito, e a parte impugna o nome do perito com falsa acusação!!! O CPC sequer é observado!!!

A Juíza destituí sumariamente o Perito, sem questionar!!!

O Perito inconformado, resolve reclamar à Juíza!!!

A Juíza remove o nome do Perito, porque não importa a

qualidade do perito, mas sim manter o seu índice de acordos, perante o TRT/15!!!

(141)
(142)
(143)

O pretendente deve procurar uma Vara Judicial (Cartório), ou Site do Poder Judiciário e preparar a documentação necessária!

(144)

Ocorre 1º a habilitação!

Atenção – a habilitação é a admissão ao quadro de peritos, e você pode ser avaliado!

(145)

Há conflito! Ocorrerá então a sua nomeação!

Atenção – ao ser nomeado, você está automaticamente compromissado com a justiça.

(146)
(147)

Existe sua indicação dos honorários e contatos.

Quem pede a perícia deve pagar! Pode haver depósito prévio. O juiz pode arbitrar os honorários.

(148)

Se a perícia for simples, sem grandes detalhes, o Juiz pode determinar ao perito e aos assistentes técnicos, que prestem as

(149)

Nomeado, o perito toma conhecimento da natureza do processo, e faz o chamamento ao diligenciamento.

(150)

Promova o diligenciamento, com respeito, civilidade e boa técnica!!! Os assistentes tem os mesmos DIREITOS!!!

Advogados, partes, assistentes técnicos DEVEM ser chamados e participar da perícia!!!

(151)

Responda o rol de quesitos.

Quesitos SUPLEMENTARES só pode ser apresentado até o término do diligenciamento!

(152)

Realização da perícia, com técnica, e entrega do LAUDO JUDICIAL (perito)

(153)

As partes são chamadas para falar sobre o laudo!

(154)

Oferecida as impugnações, o perito é chamado para responder os pontos controversos.

(155)

Proporcionalmente ao laudo, o parecer técnico do assistente técnico é o único instrumento capaz de demonstrar os erros do

perito.

(156)

Diante de pontos obscuros ou controversos, o perito e assistentes podem ser chamados para responder ao

PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS

(157)

Lembramos que pode ocorrer perícia com mais de um perito e mais de um assistente técnico - seja porque o assunto é

complexo, ou pela vontade do Juiz e das partes, ou porque o processo engloba mais de um assunto.

(158)

Na dúvida? Não tem dúvida!

O Juiz pode mandar refazer a perícia, inclusive por outro profissional!

(159)

O Juiz, ao apreciar a prova, não está adstrito à mesma!!! Existem outras provas, inclusive a prova emprestada!!!

O caminho da verdade pode ter direções e sentidos diversos!!!

(160)

Mas também há a perícia do Juiz.

(161)

E também há a perícia do perito que não é de confiança do Juiz!

(162)

A regra geral é do pagamento devido por quem pede! Podem pedir – o Juiz e as partes

(163)

Se o Governo tem de pagar?

O perito receberá pelo Tribunal!

Se a parte tiver de pagar, e não paga? Caberá execução judicial!

(164)

Lembrem-se, o CPC é o comandante da perícia judicial, porém...

As regras podem ser diferentes em razão: do Tribunal, pedido de justiça gratuita, etc...!

(165)

Referências

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