UNIVERSIDADE DO MINHO
CENTRO DE COMPETÊNCIA EM TIC NA EDUCAÇÃO BRAGA, PORTUGAL
challenges
2 0 1 5ATAS DA IX CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL DE TIC NA EDUCAÇÃO PROCEEDINGS OF THE IX INTERNATIONAL CONFERENCE ON ICT IN EDUCATION
Challenges 2015:
Universidade do Minho | Braga | Portugal 14-15 maio | may, 2015
(Organizadores)
Maria João Gomes | António José Osório | Luís Valente
ISBN: 978-989-97374-3-3
Half a century of ICT in Education
Meio Século de TIC na Educação,
Half a Century of ICT in Education
Organizadores
Maria João Gomes António José Osório António Luís Valente
Comissão Organizadora
Altina Ramos Ana Francisca Monteiro
Ângelo de Jesus António José Osório António Luís Valente Bento Duarte da Silva Catarina Liane Araújo
Cláudia Moderno Elisabete Barros José Alberto Lencastre
Lia Raquel Luís Santos Maria João Gomes
Paulo Faria Teresa Castro Teresa Lacerda
Comissão Científica
Ádila Faria, Agrupamento de Escolas de Vale D’ Este, Barcelos, Portugal Adriana Santos, Universidade de Cabo Verde, Cabo Verde
Adriana Gewerc Barujel, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha Alda Pereira, U. Aberta – Laboratório de Educação a Distância e eLearning, Portugal
Alessandra Alcântara Velasquez, Universidade de Fortaleza, Brasil Alexandra Okada, Open University, Reino Unido
Altina Ramos, Universidade do Minho, Portugal Ana Amélia Carvalho, Universidade de Coimbra, Portugal Ana Francisca Monteiro, Universidade do Minho, Portugal Ângelo de Jesus, Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Antonio Bartolomé, Universitat de Barcelona, Espanha António Augusto Moreira, Universidade de Aveiro, Portugal
António José Mendes, Universidade de Coimbra, Portugal António José Osório, Universidade do Minho, Portugal António Luís Valente, CCTIC Universidade do Minho, Portugal
Belmiro Rego, Instituto Politécnico de Viseu, Portugal Bento Duarte da Silva, Universidade do Minho, Portugal
Carla Morais, Universidade do Porto, Portugal Carlos Morais, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal
Carlos Gomes, Investigador Independente, Portugal Carlos Nogueira Fino, Universidade da Madeira, Portugal Carlos Rodriguez-Hoyos, Universidade de Cantábria, Espanha Carlos Vaz de Carvalho, Instituto Superior de Engenharia do Porto, Portugal
Clara Pereira Coutinho, Universidade do Minho, Portugal Cláudia Moderno, Universidade do Minho, Portugal Cristina Azevedo Gomes, Instituto Politécnico de Viseu, Portugal
Cristina Manuela Sá, Universidade de Aveiro, Portugal Edméa Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil Elena Barberà Gregori, Universitat Oberta de Catalunya, Espanha
Fernando Ramos, Universidade de Aveiro, Portugal Fernando Carrapiço, Universidade do Algarve, Portugal
Fernando Albuquerque Costa, Instituto de Educação da Univ. de Lisboa, Portugal Francisco de Paula Rodríguez Miranda, Universidade de Extremadura, Espanha
Helena Peralta, Universidade de Lisboa, Portugal Henrique Gil, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal
Isabel Cabrita, Universidade de Aveiro, Portugal
Isabel Chagas, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Portugal Isolina Oliveira, LE@D, Universidade Aberta, Portugal
Jesus Maria Sousa, Universidade da Madeira, Portugal João Paiva, Universidade do Porto, Portugal
João Correia de Freitas, Universidade Nova de Lisboa, Portugal João Filipe Matos, Universidade de Lisboa, Portugal José Duarte, Escola Superior de Educação de Setúbal, Portugal
José Bidarra de Almeida, Universidade Aberta, Portugal José Reis Lagarto, Universidade Católica Portuguesa, Portugal
José Alberto Lencastre, Universidade do Minho, Portugal
José Armando Valente, U. Estadual de Campinas – UNICAMP e PUC SP, Brasil José Henrique Portela, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal
José Luís Carvalho, Universidad de Extremadura, Espanha José Luís Ramos, Universidade de Évora, Portugal
Leonel Morgado, Universidade Aberta, Portugal Lia Raquel Oliveira, Universidade do Minho, Portugal
Lina Morgado, Universidade Aberta, Portugal Lúcia Amante, Universidade Aberta, Portugal Luís Tinoca, Universidade de Lisboa, Portugal Luís Marqués, Universitat de Rovira i Virgili, Espanha
Luís Filipe Barbeiro, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, Portugal Luísa Miranda, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal
Lynn Alves, Universidade Federal da Bahia, Brasil Manuel Meirinhos, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal
Marcelo Mendonça Teixeira, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil Marco Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Maria Santa-Clara Barbas, Instituto Politécnico de Santarém, Portugal Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, Pontifícia U. Católica de São Paulo, Brasil
Maria Helena Menezes, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal Maria João Horta, CCTIC EDUCOM, Portugal
Maria João Loureiro, Universidade de Aveiro, Portugal Maria João Gomes, Universidade do Minho, Portugal Maria José Loureiro, CCTIC Universidade de Aveiro, Portugal
Maria José Machado, Universidade do Minho, Portugal Maria Raquel Patrício, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal
Maribel Miranda Pinto, I. P. de Viseu – Escola Superior de Educação de Viseu, Portugal Martín Llamas-Nistal, Universidade de Vigo, Espanha
Natalia Castañon Octavio, Universidade Metropolitana, Venezuela Nelson Pretto, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Paulo Faria, Escola Básica e Secundária de Vila Cova, Barcelos, Portugal Paulo Dias, Universidade Aberta, Portugal
Prudencia Gutiérrez-Esteban, Universidade de Extremadura, Espanha Sambuu Uyanga, National University of Mongolia, Mongólia
Teresa Cardoso, Universidade Aberta, Portugal Teresa Bettencourt, Universidade de Aveiro, Portugal
Teresa Pessoa, Universidade de Coimbra, Portugal Vito José Carioca, Instituto Politécnico de Beja, Portugal Vítor Duarte Teodoro, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
Revisores Externos
Lurdes Martins, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, Portugal Lúcia Pombo, Universidade de Aveiro, Portugal
Secretariado
António Luís Valente (Secretário-Geral) Ângelo Jesus Anynha Paranhos Catarina Liane Cláudia Moderno Elaine Barbosa Elisabete Barros José Alberto Lencastre
Luís Santos Paulo Faria Teresa Lacerda Teresa Sofia Castro
Vanêssa Mendes Apoio gráfico Mauro Ferreira João Ferreira ISBN 978-989-97374-3-3 Publicação Maio de 2015 Edição
Universidade do Minho, Centro de Competência TIC do Instituto de Educação Instituto de Educação, Campus de Gualtar, 4710-057 Braga, Portugal
Rocha, M. (2013). Comunidades Virtuais de Prática: contextos educacional, profissional e sociedade civil. Tese de Doutoramento. Lisboa. Universidade Aberta.
Teixeira, A. (2012). Desconstruindo a Universidade: Modelos Universitários
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ACADEMIA DE CÓDIGO JÚNIOR: UM PROJETO PILOTO
M.ª José Loureiro Universidade de Aveiro, Portugal
Filipe Moreira
Academia de Código, Portugal
Isabel Barbosa Lúcia Pombo M.ª João Loureiro Universidade de Aveiro, Portugal
Resumo: A Academia de Código Júnior é um projeto que visa generalizar o ensino de
programação e código nas escolas em Portugal, promovendo a literacia digital e desenvolvendo a capacidade de resolução de problemas dos alunos. O estudo piloto de índole qualitativa que se apresenta envolve alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico em três escolas do Município de Lisboa, tendo como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de Aveiro. Como principais resultados preliminares destaca-se que existe uma elevada motivação e empenho dos alunos para a programação, o que potencialmente combate o abandono escolar.
Palavras-chave: Programação; 1.ºCEB; literacia digital; competências para o século
XXI
Abstract: The Junior Code Academy is a project that aims to generalize the teaching of
programming and code in schools in Portugal, promoting digital literacy and developing skills of problem solving. The presented qualitative pilot study involves students from the 1st cycle of basic education in three schools of Lisbon Municipality, comprising partnership with Calouste Gulbenkian Foundation and University of Aveiro. The main preliminary results emphasized that there is a high motivation and commitment of students towards programming, which potentially prevents early school dropout.
Keywords: Programming; 1st cycle of basic Education; digital literacy; 21st century
skills
Introdução
A programação está a emergir como uma competência chave no âmbito das competências para o século XXI (Balanskat, 2014). Atualmente é reconhecido o seu amplo contributo para o desenvolvimento do pensamento lógico. Como tal, constitui-se como uma excelente ferramenta para a simplificação de processos e para a resolução
de problemas em qualquer contexto da vida. A programação é igualmente uma ferramenta de comunicação no mundo digital, potenciando a possibilidade do cidadão passar de “mero” consumidor a criador e editor de tecnologia.
Apesar da programação estar prevista no currículo do Ensino Básico, a sua abordagem nas escolas é ainda ténue e sempre numa perspetiva transversal no domínio das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), refletindo o fosso que existe entre a ubiquidade das tecnologias na sociedade em geral e a sua quase ausência na escola. Assim, a abordagem transversal da programação não é suficiente para aprender código, uma vez que as aprendizagens subjacentes à sua apreensão, aquisição e domínio no manuseamento são transversais a todas as áreas do conhecimento. A sua presença na escola não tem como objetivo formar especialistas, mas contribuir para a literacia digital dos alunos (Ledesma, 2014) e para o desenvolvimento do pensamento computacional que quanto mais cedo for iniciado, mais potencial oferece nesta “fase sensível” da formação dos jovens que ocorre, de acordo com Ramos (2014), até aos 15 anos.
No contexto nacional, os objetivos gerais da inclusão da programação, como componente das TIC, são descritos como se transcreve:
Criar um produto original de forma colaborativa e com uma temática definida, com recurso a ferramentas e ambientes computacionais apropriados à idade e ao estádio de desenvolvimento cognitivo dos alunos, instalados localmente ou disponíveis na Internet, que desenvolvam um modo de pensamento computacional, centrado na descrição e resolução de problemas e na organização lógica das ideias. (Horta et al., 2012, p.13).
Em simultâneo, emergem ideias que defendem a inclusão da programação, por si só, realçando a importância do seu papel para o desenvolvimento do pensamento computacional, designadamente através da decomposição/simplificação de problemas, do raciocínio lógico, dos conceitos de lógica e da programação, tais como, refletir, discutir e apresentar resultados (Ledesma, 2014).
Para se traçarem os principais objetivos da Academia de Código Júnior, seguiram-se os pressupostos enunciados pela União Europeia, para as competências digitais, que não passam pela formação de programadores, mas sim pela contribuição para a literacia digital dos alunos e para o desenvolvimento do pensamento computacional. A estes objetivos acrescenta-se o desenvolvimento de competências nas áreas curriculares de Matemática, Português e Estudo do Meio, assim como o
desenvolvimento de capacidades de comunicação e de inter-relação entre os pares. É com base nestes pressupostos que surge o projeto piloto que se descreve de forma breve no capítulo seguinte.
Breve descrição da Academia de Código Júnior
A Academia de Código Júnior é um projeto educativo iniciado em janeiro de 2015, em três escolas do município de Lisboa num total de 65 crianças, oriundas de contextos sociais distintos, que frequentam atualmente o 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Este projeto piloto que tem a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Universidade de Aveiro (UA), como parceiros principais, terá a duração de um ano civil (janeiro a dezembro) e decorrerá, por conseguinte, ao longo de três trimestres de aulas.
O projeto prevê uma carga horária de 2 horas por semana, em bloco, perfazendo cerca de 70 horas. Estas 2 horas serão implementadas, no tempo de Apoio ao Estudo que no âmbito da matriz curricular para o 1.º CEB, prevê o desenvolvimento de atividades em articulação, de forma transversal, relacionadas com a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as TIC.
No guião elaborado para o projeto indica-se recursos, estratégias e tipo de avaliação, bem como um conjunto de atividades integradas em diferentes temas, havendo a preocupação de os articular com um conjunto de competências específicas, no âmbito das Ciências da Computação, e transversais no âmbito das competências digitais, designadamente da literacia digital, TIC nos domínios da informação, comunicação, criatividade, segurança e resolução de problemas.
Para atingir os objetivos a que o projeto se propõe, adotou-se autilização de computadores Magalhães (um para cada dois alunos) e o ambiente computacional gráfico de programação, o Scratch. A opção por este ambiente gráfico recaiu no facto de se tratar de um programa gratuito que foi desenvolvido essencialmente para a faixa etária alvo e adequa-se ao desenvolvimento das competências enunciadas no guião da Academia de Código Júnior.
As sessões são asseguradas por dois formadores, com áreas de formação distintas, respetivamente Educação Básica e Ciências da Computação. Refira-se que, para além dos formadores, o professor titular está presente nas sessões, uma vez que este é o responsável pelos alunos nestes tempos letivos. A inclusão deste permite
envolvê-lo como aprendente e parte da mudança que importa acontecer ao nível da literacia digital de todos os cidadãos e permite, ainda, uma ligação mais direta da programação aos conteúdos abordados noutras áreas disciplinares, facilitando a transversalidade preconizada no guião.
A planificação inicial de cada sessão é desenvolvida pelos formadores em parceria com os professores titulares e com a equipa da UA. O plano é alvo de várias reformulações por parte de todos os intervenientes, de forma a contemplar, para além dos objetivos e competências definidos, as necessidades individuais dos alunos e as características das turmas em que se inserem.
Relativamente às estratégias adotadas nas sessões, tem-se dado enfâse à metodologia centrada no aluno e ao trabalho de projeto, tendo o trabalho colaborativo especial relevância. Dá-se ainda destaque aos momentos de apresentação e demonstração dos trabalhos realizados pelos alunos e subsequente reflexão e discussão dos mesmos no grupo turma, com o objetivo de se corrigirem possíveis desvios em relação ao que seria pretendido.
Metodologia do plano de monitorização
Neste ponto refere-se apenas a metodologia adotada no plano de monitorização do guião. A finalidade deste plano é a de analisar a viabilidade do guião proposto e das estratégias adotadas para a introdução do código no 1.º CEB. Pretende-se conseguir reunir um conjunto de recomendações que permita contribuir para a generalização da introdução do código no 1.º CEB, em Portugal, explorando uma abordagem qualitativa.
A monitorização enbloga três dimensões principais: i) implementação; ii) competências e iii) aproveitamento (ver tabela 1). Na dimensão da implementação foi desenvolvida uma grelha de observação a ser preenchida pelos formadores da ação. Quanto às competências, centradas nas que estão definidas no guião, são monitorizadas através de um registo de avaliação pelos formadores. O aproveitamento terá por base os resultados escolares dos alunos por cada trimestre.
Tabela 1 - Plano de monitorização Projeto “Academia de Código Júnior”
Realça-se ainda que na dimensão da implementação são contemplados aspetos tais como: i) tipologia e adequação dos recursos logísticos; ii) a adequação do tempo disponibilizado à planificação prevista, qualidade dos recursos e adequação das tarefas propostas; iii) desempenho e motivação dos alunos e iv) competências dos formadores (capacidade de motivação, dinamismo e relacionamento com os alunos). Relativamente às planificações, após a sua implementação, os formadores e professores titulares preenchem um questionário onde espelham as suas opiniões justificadas relativamente ao cumprimento, ou não, da planificação proposta e do seu impacto junto dos alunos.
Quanto ao desempenho dos alunos a avaliação é contínua e formativa, visando uma evolução positiva dos desempenhos. Como forma de registo, no final de cada sessão os formadores preenchem uma grelha onde atribuem um grau de desempenho a cada aluno, justificando-o. Como forma de se averiguar as representações dos alunos solicitou-se, aos aprendentes, o preenchimento de um questionário no final do primeiro trimestre, cuja síntese de resultados se apresenta no ponto seguinte.
Resultados do primeiro trimestre
Quando questionados se gostavam de ter atividades/animações de Scratch inseridas nas horas das outras áreas curriculares, 79% dos alunos optou por uma resposta afirmativa e cerca de 60% afirmou preferir a Academia de Código Júnior em detrimento das outras áreas curriculares.
Uma das questões formuladas prendia-se com o contributo da Academia de Código Júnior nas motivações, vontades e confiança dos alunos. Assim, na tabela 2 apresenta-se os resultados obtidos.
Tabela 2 - Contibutos da Academia de Código Júnior na motivação, vontade e confiança dos alunos. Mais Igual/Igualmente Menos
72,6% 22,6% 4,8% senti vontade de vir para a escola.
95,2% 3,2% 1,6% senti vontade de saber coisas sobre código. 67,7% 29,0% 3,2% tive motivação para estar na sala de aula. 83,9% 12,9% 3,2% tive motivação para participar nas aulas todas. 90,3% 9,7% 0,0% tive motivação para participar nas aulas de código.
67,7% 30,6% 1,6% senti confiança na utilização de equipamentos tecnológicos.
Estes dados são mais relevantes quando se considera que dois dos três contextos da intervenção são afetados por uma elevada taxa de abandono escolar.
Finalmente, no respeitante às expectativas iniciais dos alunos, 94% afirmou que este projeto as superou, e 100% manifestou o seu interesse em continuar nos próximos períodos.
Conclusões
Apesar de se estar ainda numa fase muito inicial da implementação do guião, é possível constatar que o seu caráter geral permite a sua adaptação a cada realidade, assumindo particular relevância o papel dos formadores, do professor titular e da equipa da UA na planificação das atividades para cada sessão.
No futuro, pretende-se validar a adequação do guião de forma mais consistente através da análise das competências desenvolvidas pelos alunos e dos seus resultados escolares recorrendo-se entre outros, aos dados fornecidos pelos instrumentos acima referidos.
Referências
Balanskat, A.; Engelhart, K. (2014) Computing our future: Computer programming and coding - Priorities, school curricula and initiatives across Europe. European Schoolnet. Acedido em 27 de fevereiro, 2015, em
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Ledesma, Fernanda (2014) Iniciação à Programação no Ensino Básico. Code Week – Semana Europeia da Programação 2014: Enquadramento e Desafios. Escola Secundária António Damásio, Santa Maria dos Olivais. Comunicação oral. 15 de outubro de 2014. Lisboa.
Ramos, José (2014) Pensamento computacional na escola e no currículo. Code Week – Semana Europeia da Programação 2014: Enquadramento e Desafios. Escola Secundária António Damásio, Santa Maria dos Olivais. Comunicação oral. 15 de outubro de 2014. Lisboa.