São Paulo – SP
1º de agosto de 2013
Marcos Sawaya Jank
Sócio-Diretor da PLATAFORMA AGRO
Ex-Presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA)
"Como aumentar a Produtividade?
Lições da Agricultura"
Insper - Centro de Políticas Públicas (CPP)
Seminário “Produtividade e Competitividade”
1. Os números do agro
PTF
2. Porque a produtividade cresceu:
P&D Tropical
Desregulamentação dos mercados
Migração de produtores e ganhos de escala
Concorrência global
3. O custo dos gargalos: o exemplo da logística
ROTEIRO
Importância do Agronegócio Brasileiro
23%
PIB
(2011)
36%
Exportação
(2011)
Fonte: CEPEA/ESALQ. Fonte : MAPA.
26%
Emprego
(2009)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: ICONE
Agronegócio
Combustíveis
Minerais e Metais
Brasil – Produtividade Total dos Fatores (PTF)
Fonte:
Gasques & Bastos (2012)
1,3
1,1
2,7
5,6
0
1
2
3
4
5
6
1975-79
1980-89
1990-99
2000-09
Cre
sci
mento
A
nu
al
(%
)
Fontes de crescimento PTF
1. Recursos Naturais: disponibilidade de solo e água, clima adequado
2. Grandes investimentos em P&D tropical
3. Desregulamentação dos mercados
4. Economias de escalas migração de agricultores qualificados para os Cerrados
5. Concorrência global, inclusive com subsídios dos países desenvolvidos
PTF 1975-2010:
• Agricultura: 3,4% a.a.
• Indústria: 1,2% a.a.
3,63 3,28 3,09 2,83 2,59 2,03 1,8 1,7 0,82 0,33 -0,53
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
B
ras
il
R
ú
s
si
a
Á
fr
ica
d
o
Su
l
C
h
in
a
Sud
este
da Ásia
A
rg
.,
C
h
il
e
,
Par
.,
U
ru
.
Á
sia
,
d
e
sen
vol
vi
d
o
s
Su
l
d
a
Á
si
a
Eur
op
a
EU
A
e
C
an
ad
á
A
u
s
tr
ál
ia
1990-99
2000-07
Fonte: Alston, J,M,, B,A, Babcock, and P,G, Pardey eds (2010), The Shifting Patterns of Agricultural Productivity Worldwide,
CARD-MATRIC Electronic Book, Center for Agricultural and Rural Development, The Midwest Agribusiness Trade Research and Information Center, Iowa State University, Ames, Iowa, Available at: www,matric,iastate,edu/shifting_patterns
PTF (Produtividade Total dos Fatores): representa a eficiência agregada dos recursos terra, trabalho e capital. Quanto maior a PTF, mais eficiente a produção se torna.
Crescimento da Produtividade Total
da Agricultura (PTF) no Mundo
363
174
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fontes: Gasques e Bastos (2012); USDA - Economic Research Service (ERS)
Produtividade Total dos Fatores
Brasil vs. Estados Unidos
Brasil
1. Os números do agro
PTF
2. Porque a produtividade cresceu:
P&D Tropical
Desregulamentação dos mercados
Migração de produtores e ganhos de escala
Concorrência global
3. O custo dos gargalos: o exemplo da logística
ROTEIRO
Expansão da Fronteira Agrícola
Anos 70 e 80
expansão baseada em P&D tropical,
crédito rural subsidiado e preços
garantidos
Anos 90 e 00
expansão baseada em ganhos de
eficiência (produtividade e escala),
desregulamentação e forte demanda
0
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
2.800
3.200
3.600
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
19
76
/7
7
1
9
7
7
/7
8
19
78
/7
9
19
79
/8
0
19
80
/8
1
19
81
/8
2
19
82
/8
3
19
83
/8
4
19
84
/8
5
19
85
/8
6
19
86
/8
7
19
87
/8
8
19
88
/8
9
19
89
/9
0
19
90
/9
1
19
91
/9
2
19
92
/9
3
19
93
/9
4
19
94
/9
5
19
95
/9
6
1
9
9
6
/9
7
19
97
/9
8
19
98
/9
9
19
99
/0
0
20
00
/0
1
20
01
/0
2
20
02
/0
3
20
03
/0
4
20
04
/0
5
20
05
/0
6
20
06
/0
7
20
07
/0
8
20
08
/0
9
20
09
/1
0
20
10
/1
1
20
11
/1
2…
Pr
oduti
vida
de
(K
g
/ha)
Ár
ea
(Mil
hões
Ha
)
e
Pr
oduç
ão
(Mil
hões
T)
Produtividade
Produção
Área
Fonte: CONABRelação Produtividade vs. Área (1976 a 2011)
Grãos
Fonte: FAO. Elaboração: Plataforma Agro
100
130
160
190
220
250
280
40
70
100
130
160
190
África Subsaariana Leste Europeu Países Desenvolvidos Asia América Latina BrasilÁrea
Pr
od
ut
iv
ida
de
Técnica de PLANTIO DIRETO na palha
AGROENERGIA:
etanol, biodiesel,
bioeletricidade, bioplásticos
Agricultura Tropical Moderna
(Intensiva em capital e tecnologia)
NOVAS VARIEDADES
adaptadas às regiões tropicais.
SOJA no MT
Fontes: Gasques, J.G ; Bastos, E.T; (2012); USDA (2013)
1,5
1,9
1,7
1,8
2,3
2,5
2,5
4,1
1,2
1,7
0,9
1,9
2,0
3,7
3,7
8,7
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
Soja
Milho
Arroz Algodão
Soja
Milho
Arroz Algodão
1961 a 2012
1991 a 2012
Produtividade de Áreas Agrícolas
Brasil vs. Mundo
MUNDO
BRASIL
Cresc
imento
de
Produti
v
idade
Anua
l
Desregulamentação
Fertilizantes NPK (mmt)
Defensivos (US$ bilhões)
Maquinário (1.000 tratores)
19,1
29,5
10
2002
2012
33,2
53,0
19,8
2002
2012
2,8
8,9
6,1
2002
2012
Fonte: ANDEF, ANDA, ANFAVEA.
Incremento tecnológico nos últimos 10 anos
CAGR 4.4% CAGR 12.3% CAGR 4.8%
SEGUNDA SAFRA
(no mesmo ano agrícola)
AGRICULTURA DE PRECISÃO
Agricultura Tropical Moderna
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1990
/9
1
1991
/9
2
1992
/9
3
1993
/9
4
1994
/9
5
1995
/9
6
1996
/9
7
1997
/9
8
1998
/9
9
1999
/0
0
2000
/0
1
2001/0
2
2002
/0
3
2003
/0
4
2004
/0
5
2005
/0
6
2006
/0
7
2007
/0
8
2008
/0
9
2009
/1
0
2010
/1
1
2011/1
2
2012
/1
3
Produção de Milho – Safras de Verão e Inverno
Fonte: CONAB
45,0
36,6
Safra de Verão
2
aSafra
(Safrinha)
M
ilhões
de
toneladas
Exportações Brasileiras 2012/13: 25 MMT (1º no mundo)
Área (Milhões ha)
Área
(
M
ilhões
ha)
81,6Biotecnologia
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Agricultura Tropical Moderna
Os Cerrados Brasileiros
Fonte: The Economist
Intensa diversificação do modelo soja/boi para arroz, milho,
algodão, café, cana-de-açúcar, leite, frangos e suínos
0
50
100
150
200
250
194
8
195
1
195
4
195
7
196
0
196
3
196
6
196
9
197
2
197
5
197
8
198
1
198
4
198
7
199
0
199
3
199
6
199
9
200
2
200
5
200
8
201
1
Agricultura
Minerais
e Metais
Energia
Tendências de Longo Prazo dos Preços de
Commodities
Obs.: Índice VUM Banco Mundial – índices deflacionados, 2005 = 100 Fonte: Banco Mundial
Spolador, Barros e Bacchi (2011) estimam a elasticidade de transmissão dos preços
internacionais de alimentos sobre os preços agrícolas brasileiros em 0,6 a 0,8.
Preços Reais de Alimentos
(Domésticos e Internacionais)
Fontes: FGV, FIPE, IMF
Preços da Pecuária no Brasil
Preço dos Alimentos ao consumidor no Brasil
Preços Agrícolas no Brasil
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 1939 1952 1972 1989 1991 1999 2006
% Gasto do Orçamento com Alimentação
Ano
2008-09- 19,8% - até 2 SM = 27,8%
Consumo de Alimentos no Brasil
Evolução da participação de grupos de despesa selecionados nas
despesas totais
1. Os números do agro
PTF
2. Porque a produtividade cresceu:
P&D Tropical
Desregulamentação dos mercados
Migração de produtores e ganhos de escala
Concorrência global
3. O custo dos gargalos: o exemplo da logística
ROTEIRO
MUNDO
Tamanho (ha)
Número de
Propriedades
(milhões)
% do Total
< 2
451
85
2-10
62
12
10-100
14
2,7
>100
3
0,6
TOTAL
530
100
Fontes:• Mundo - World Census of Agriculture. Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). Exclui
propriedades abaixo de 0,1 hectare. Apud Bertebos Foundation (2011) - Food Security and the Future of Farms: 2020 and toward 2050
• Brasil – Censo Agropecuário do IBGE, Rabobank
Distribuição das Propriedades Agropecuárias
por tamanho (ha)
BRASIL
Tamanho (ha)
Culturas
Anuais
Culturas
Perenes
Pastagens
Centro-Oeste
723
152
382
Sudeste
144
55
58
Sul
41
33
41
Nordeste
20
25
45
MUNDO
BRASIL
4,6
5,4
1,2
2,9
1,9
1,3
13,3
11,2
5,7
12,1
8,1
6,2
Rondonópolis
Sorriso
Querência
LEM
Balsas
Uruçuí
2002
2012
189%
107%
377%
322%
319%
390%
Fonte: FNPVegetação Nativa: 554 mi ha
(66% da área total)
Urb
an
iza
ção
:
38
mi
ha
(5%
)
Pastagens:
170 mi ha (21%)
Agricultura: 68 mi ha (8%)
Agricultura
Fontes: Uso da Terra - INPE/Terra Class, MMA, Embrapa,
PAM 2010, Censo 2006, Sparovek et. al (2011) e ICONE. População - FAO.
Mudanças no
Uso da Terra
Em 2022 as áreas agrícolas
aumentarão 15 mi ha,
atinigindo 84 mi ha – 59 mi
ha de grãos, 15 mi ha de
cana-de-açúcar e 10 mi ha
de florestas plantadas
Competição pela Terra
Rentabilidade Agropecuária
(Reais por hectare, sem depreciações)
Fonte: Agroconsult. Cana Fornecedor Soja + Milho Soja MT Pecuária deCorte -800 -300 200 700 1.200 1.700 2.200 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
R$
/
ha
Larga Escala na Produção de Grãos
Soja e Milho com mais de 30.000 ha
8%
17%
34%
2002
2012
2022
% da área de Cerrado
Número de Agricultores
14 milhões de tons
3,5 milhões de ha
Fonte: AgroconsultExperiências anteriores
com agricultura de larga
escala:
Cana-de-açúcar
Florestas Plantadas
Produção de laranja
Algodão
Arroz
Confinamentos (carne)
Tamanho (mil ha)
2002
2012
2022
> 400
1
5
200 – 400
4
10
100 – 200
1
3
20
50 – 100
3
19
40
30 – 50
1
11
40
TOTAL
5
38
115
Mapa do IDH
Notas:
1. Agropecuária: 30% da área do país
2. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): capta a realidade social por meio da média de 3 fatores: educação (anos médios de estudo), saúde (expectativa de vida) e renda (PIB per capita).
IDH e Uso da Terra no Brasil
O Agronegócio no IDH de 2010
(*) Calculado com base em municípios que representam 70% da área agrícola ou pecuária total.
(**) Calculado com base nos municípios que respondem por 50% do Valor da Produção Agrícola de cada cultura.
Nº
Municípios
IDHM
(municipal)
IDHE
(educação)
IDHL
(longevidade)
IDHR
(renda)
Brasil
5.565
0,727
0,637
0,816
0,739
Agricultura*
542
0,744
0,659
0,842
0,746
Cana-de-açúcar**
171
0,748
0,674
0,841
0,741
Milho e Soja**
140
0,762
0,678
0,847
0,772
Pecuária*
1.119
0,692
0,597
0,814
0,686
1. Os números do agro
PTF
2. Porque a produtividade cresceu:
P&D Tropical
Desregulamentação dos mercados
Migração de produtores e ganhos de escala
Concorrência global
3. O custo dos gargalos: o exemplo da logística
ROTEIRO
Balança Comercial Brasileira
Fontes: SECEX/MDICUS$
Bi
lhõe
s
(n
o
minal)
US$-60 bi
US$79 bi
US$19 bi
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
100
1990
1991
1992
1
9
9
3
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Agronegócio
Total Brasil
Outros setores
Dinamismo das Exportações do Agro Brasileiro
Fontes: AGROSTAT/Ministério da Agricultura, ITC, COMTRADE. Elaboração: ICONE
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
USD
Bi
lhõe
s
Média 1999-2001
Média 2009/2011
Soja
Açúcar/
Etanol
Frango
Café
Carne
bovina
Suco de
laranja
Fumo
Carne
suína
Milho
Cacau Algodão
Ranking
2º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
3º
4º
8º
3º
Participação
Exportações Agrícolas Brasileiras
A crescente importância dos países em desenvolvimento
0
10
20
30
40
50
60
70
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Agrostat/MAPA. Elaboração: ICONE.
US$
Bi
lhõe
s
Países Desenvolvidos
(crescimento 10% a.a.)
Países em Desenvolvimento
(crescimento 21% a.a.)
1. Os números do agro
PTF
2. Porque a produtividade cresceu:
P&D Tropical
Desregulamentação dos mercados
Migração de produtores e ganhos de escala
Concorrência global
3. O custo dos gargalos: o exemplo da logística
ROTEIRO
EUA - Ferrovias
EUA – Hidrovias e Portos
Brasil - Ferrovias
São Luís (MA)
Santos (SP)
São Francisco do Sul (SC) Vitória (ES)
Ilhéus (BA) Santarém (PA)
Itacoatiara (AM)
Santana – Macapá (AP) Outeiro (PA)
Aratu (BA) Vila do Conde
(PA)
Rio Grande (RS) Porto Exportadores Portos Futuros (Projetos)
Brasil – Exportações Complexo Soja e Milho
2012
Fonte: Agroconsult, SECEX
Sul e Sudeste:
44,5MMT
84%
Paranaguá (PR) Sul e Sudeste: Norte, Nordeste e Centro-Oeste:Regiões Produtoras
Portos Exportadores
Norte, Nordeste e Centro-Oeste:
8,2 MMT
16%
Pecém (CE) Suape (PE)81,8 MMT
56%
65,4 MMT
44%
Fonte: AEDATA, IMEA
Soja – Rentabilidade Mato Grosso / Norte
(R$/ha)
Fretes e Prêmios
Prêmios
Fretes Rodoviários
R$/ t 173 191 203 188 243 238 245267 304 275 244 250 129 145 140 155 189 193 187 172208190 179 184 ja n /1 2 fe v/1 2 m ar /1 2 ab r/1 2 m ai/1 2 ju n /1 2 ju l/1 2 ag o /1 2 se t/1 2 o u t/1 2 n o v/1 2 d e z/1 2 ja n /1 3 fe v/1 3 m ar /1 3 ab r/1 3 m ai/1 3 ju n /1 3Sorriso - Santos Rondonopolis - Santos
57 66 50 46 26 13 66 62 41 47 56 30 15 42 53 29 4 57 65 50 47 22 10 98 85 62 50 45
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro USD cen ts /bu she l 82 104 95 115 128 115 115 117 122 122 36 47 44 45 70 53 53 55 61 63 61 57 ja n /1 2 fe v/1 2 m ar /1 2 ab r/1 2 m ai/1 2 ju n /1 2 ju l/1 2 ag o /1 2 se t/1 2 o u t/1 2 n o v/1 2 d e z/1 2 ja n /1 3 fe v/1 3 m ar /1 3 ab r/1 3 m ai/1 3 ju n /1 3
Brasil – Exportações Complexo Soja e Milho
m ilh õ e s tPrincipais destinos – 2012
Participação dos Portos – 2012
Fonte: SECEX –MDIC, Agroconsult
Exportação brasileira do complexo Soja e Milho
16,0 19,9 19,2 22,4 25,0 23,7 24,5 28,6 29,1 33,0 32,9 12,5 13,6 14,5 14,4 12,3 12,5 12,3 12,3 13,7 14,4 14,3 2,7 3,6 5,0 1,1 3,9 10,9 6,4 7,8 10,8 9,5 19,8 31,23 37,06 38,76 37,93 41,23 47,14 43,22 48,60 53,56 56,83 67,01 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Soja Farelo de Soja Milho
China 34% Países Baixos 8% Japão 6% Irã 6% Coréia do Sul 5% Taiw an 5% Espanha 4% Tailândia 4% França 3% Alem anha 3% Egito 3% Outros 19% Santos 35% Paranaguá 25% Rio Grande 9% São Francisco do Sul 9% Vitória 8% Sao Luís 5% Aratu 4% Itacoatiara 3% Santarém 2% Outros 0,4%
60%
Marcos Jank
marcos@jank.com.br
Principais ameaças ao agronegócio
• Precariedade do sistema de transporte
(apenas 16% das rodovias
pavimentadas)
• Altos custos de transporte e
dependência de rodovias (74%)
• Ineficiência dos portos, especialmente
os mais antigos (saturados)
• Infraestrutura inadequada e envelhecida
Logística
• Crescentes níveis de
“intervencionismo” nos mercados
• Exemplo: controle de preços da Petrobrás,
etanol, setor elétrico, etc.
• Insegurança jurídica: legislação
complexa e instável no tempo
• Uso da terra: registros de propriedade
precários, invasões de terras, restrições a
empresas brasileiras controladas por
capital estrangeiro.
• Questões ambientais: Código Florestal,
licenciamentos,
• Questões Trabalhistas (NR 31)
Incertezas e
Riscos
Regulatórios
“Regras
instáveis”
• Emprego: crescentes dificuldades em função da
carência e alto custo da mão-de-obra
.
• Sanidade Animal e Vegetal, certificações, etc.
• Protecionismo global afetando as cadeias de
suprimento (ex. grãos x carnes)
• Criação de mecanismos estruturados de cobertura
de riscos de produção e preços: financiamento,
seguro rural, etc.
• Necessidade de um novo ciclo de inovações
tecnológicas (aumento de produtividade e redução
de custos)
Outros
desafios
Colmos da Cana Caldo de cana (sacarose) Bagaço (celulose) Palha (pontas e folhas) (celulose) Bioeletricidade Etanol Cana-de-Açúcar Açúcar Biopolímeros (bioplásticos, isopreno, etc) Tecnologia Atual
Principais Produtos da Cana-de-Açúcar
Tecnologia em Desenvolvimento Detergentes e solventes Cosméticos Lubrificantes Sabores e fragrâncias Alimentos Drop-in fuels (Diesel, querosene de aviação, gasolina) 3ª geração