MATERIAIS POLIMÉRICOS
ESTO006-17: MATERIAIS E SUAS
PROPRIEDADES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
Qual a importância dos materiais
poliméricos?
Definições : Mero, Monômero, Polímero
• Etimologia
A palavra polímero tem origem na fusão de duas palavras gregas, poly (de
significado “muitos”) e meros (de significado “partes”).
• Moléculas dos polímeros: nos polímeros, as moléculas (macromoléculas) são constituídas por muitas unidades ou segmentos repetidos ligados covalentemente entre si, que são chamadas meros.
• Monômero: é uma substância composta de moléculas que sofrem reação de polimerização, contribuindo desta forma como as unidades constitutivas da estrutura de uma macromolécula.
Definições : Mero, Monômero, Polímero
• Polímero: macromolécula constituída por vários meros ligados covalentemente entre si.
• Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros são ligados, na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia.
Ligação química - Polímeros
• Ligações Primárias - INTRAMOLECULAR
- Covalente (predominantemente)
• Ligações Secundárias – INTERMOLECULAR
- Forças de Van der Waals
- Ligação de hidrogênio *Aumenta a força com
a presença de grupos polares.
*Diminuem a força com a distância entre as cadeias poliméricas.
Ligações Química - Polímeros
• Ligação Covalente:
- É a mais comum em polímeros -(C-C)- - Envolve o compartilhamento dos elétrons de valência de átomos adjacentes.
- A ligação resultante é altamente direcional.
* Forças de Van der Waals * Ligação de Hidrogênio
Dipolos Induzidos
Dipolo Molecular
Classificação das características
das moléculas poliméricas
Monômeros e polímeros mais comuns
Metacrilato de metila (2-metil-propenoato de metila Estireno (vinilbenzeno) Etileno (eteno) Propileno (propeno) Cloreto de vinila (cloroeteno) CH2 CH2 CH2 CH CH3 CH CH2 C CH2 CH3 C O O CH3 CH2 CH ClNomenclatura
Poli(metacrilato de PMMA metila) Poliestireno PS Polietileno PE Polipropileno PP Poli(cloreto de vinila) PVCElétron não emparelhado
POLIMERIZAÇÃO
Os monômeros reagem entre si formando uma longa sequência de unidades
repetitivas (meros). Os mecanismos de polimerização podem ser classificados
em: adição e condensação.
A polimerização por adição (em cadeia) envolve as seguintes etapas (exemplo
de polimerização do polietileno):
1) Iniciação: formação de sítio reativo a partir de um iniciador (R) e
monômero: R + CH 2=CH2 R-CH2CH2
2) Propagação da reação a partir dos centros reativos:
R-CH2CH2 + n CH2=CH2 R-(CH2CH2)nCH2CH2 3) Terminação da reação: R- (CH2CH2)nCH2CH2 + R’ R-(CH2CH2)nCH2CH2-R’
Polimerização por condensação (por etapas): neste processo,
as reações químicas intermoleculares ocorrem por etapas, e em
geral envolvem mais de um tipo de monômero.
Polimerização
Exemplo: formação do poliéster (reação entre hidroxila e carboxila)
Representação de um passo do processo de polimerização por condensação de um poliéster (este passo se repete sucessivamente, produzindo-se uma molécula linear)
Outros polímeros de interesse industrial
Poli(tereftalato de etileno) (PET)
Poli(hexametileno adipamida) (PA-6,6)
Poliuretano (PU)
Copolímeros
• HOMOPOLÍMERO
: polímero derivado de apenas uma espécie de
monômero.
• COPOLÍMERO
: polímero derivado de duas ou mais espécies de
monômero.
Homopolímero Copolímero Alternado Copolímero Em bloco Monômero A Monômero B
Funcionalidade
É a quantidade de ligações que um monômero pode realizar.
* Pode determinar o tipo de cadeia polimérica
-
TIPOS:
Monômeros bifuncionais
Monômeros trifuncionais
C H2 CH Cl CH2 CH Cl n O OH O OH OH R n R OH+
nClassificação das características
das moléculas poliméricas
• Os polímeros se distinguem de outras moléculas por
não
apresentar uma massa molecular exata.
• A mistura de diversas cadeias com diferentes comprimentos,
resultante da polimerização, é uma consequência dos diversos
fatores que afetam o processo de crescimento (
Tamanho e
Distribuição de Tamanho de Cadeia
).
Peso Molecular, (ou Massa Molecular) e Polidispersão
: Massa molecular média numérica
: Massa molecular média ponderal
MWD = MMD = PD = Ip = =
Dispersividade
nM
wM
n w M MPeso Molecular, (ou Massa Molecular) e Polidispersão
i i i i i i nM
w
w
N
M
N
M
Onde: N
ié o número de moléculas da espécie i com massa molecular M
i; e
w
i= N
iM
ié a massa total das moléculas da espécie i.
i i i i i i i ww
M
w
M
N
M
N
M
21) MASSA MOLECULAR MÉDIA NUMÉRICA
(
M
n)
Dispersividade
e Grau de Polimerização
• Dispersividade :
relação entre a massa molecular média numérica e a massa molecular média ponderal.• Quanto mais variados forem os tamanhos das moléculas, maior será a polidispersão (que sempre é maior que 1)
• Quando os tamanhos das cadeias são próximos, a polidispersão é aproximadamente 1.
Polidispersão molecular:
• O
GRAU DE POLIMERIZAÇÃO(n)
representa a quantidade média de meros existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia):m
M
n
n
nm
M
n
w
w Grau de polimerização:ou
onde: : massa molecular média numérica
: massa molecular média ponderal
: massa molar do mero
w
M
nM
m
n wM
M
Ip
PD
MMD
MWD
• O comprimento da cadeia influi em diversas propriedades dos
polímeros:
- Solubilidade
- Capacidade de formar fibras
- Resistência a rasgamento
- Resistência ao impacto
- Estabilidade dimensional
- Temperatura e pressão de processamento, etc.
• Uma amostra hipotética de polímero é composta de massas
moleculares de 100.000; 200.000; 500.000; e 1.000.000, na
proporção relativa de 1:5:3:1. Determine , e o MWD.
Massa Molecular: Exercício
n
M
M
wn
M
M
w• Uma amostra hipotética de polímero é composta de massas
moleculares de 100.000; 200.000; 500.000; e 1.000.000, na
proporção relativa de 1:5:3:1. Determine , e o MWD.
Massa Molecular: Exercício
n
M
M
wn
M
M
wResposta:
=
3,6 x 10
5g/mol;
=
5,45 x 10
5g/mol; e
MATERIAIS POLIMÉRICOS
ESTO006-17: MATERIAIS E SUAS
PROPRIEDADES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
Classificação das características
das moléculas poliméricas
Características Moleculares dos Polímeros: Estrutura
Configuração Molecular Organização dos Meros
Arranjos de unidades ao longo do eixo de cada cadeia
ou posição de átomos que não podem ser alteradas
exceto através da quebra.
Tipos de Encadeamento Cabeça-cabeça Misto Cabeça-cauda CH 2 CH X CH 2 CH X CH X CH 2 X CH X CH C H 2 X CH CH 2 CH 2 CH X X CH CH 2 CH 2 CH X C H 2 CH X CH X
(
Síntese a partir do Monômero
)
C
H2 CH
Características Moleculares dos Polímeros: Estrutura
Estereoisomerismo
Átomos ligados por encadeamentos do tipo cabeça-cauda
Estereoisomerismosindiotático
Características Moleculares dos Polímeros: Estrutura
Estrutura Molecular
Organização das Cadeias na Macromolécula
Linear
Ramificada
Reticulada ou com ligações
Classificação das características
das moléculas poliméricas
A forma das cadeias de polímeros é influenciada pelo
posicionamento dos átomos de carbono da cadeia
principal.
As cadeia simples são capazes de sofrer rotações e
torções em três dimensões.
Macromolécula contendo espirais e dobras
aleatórias produzidas por rotações das
ligações da cadeia
Grupos/Ligações que enrijecem a cadeia
Características Moleculares dos Polímeros: Forma
O estado físico e solventes (se em solução) influenciam a forma da
macromolécula
Sólido Microestrutura
Microestrutura
Célula unitária (ortorrômbica)
da parte cristalina do polietileno (PE)
Características Moleculares dos Polímeros: Forma
Polímeros podem apresentar
estrutura cristalina?
Normalmente o ordenamento
de longo alcance se dá pelo
empacotamento das cadeias
normalmente pela
formação de dobras
Microestrutura de um polímero semi-cristalino
apresentando regiões cristalinas e amorfas.
Microestrutura
Características Moleculares dos Polímeros: Forma
Eles podem ser semi-cristalinos ou amorfos
Dependendo de
Velocidade de resfriamento
Estrutura das cadeias
Temperatura
Microestrutura
Características Moleculares dos Polímeros: Forma
Cristais de Polímeros
Monocristais de polietileno
Estruturas esferulíticas de polietileno
Contorno
interesferulítico
Similar ao contorno de grão dos metais e
cerâmicas
Molécula de ligação Região amorfa
Microfotografia de uma estrutura esferulítica. Luz polarizada
PMT 2100 Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia EPUSP - 2007
100
)
(
)
(
peso)
em
(
%
a c s a s cdade
cristalini
onde:
S,
densidade do
polímero
;
a,
densidade da
parte amorfa
;
c,
densidade da
parte cristalina
Representação de uma estrutura esferulítica
Densidade da parte cristalina dos polímeros
Microestrutura
Características Moleculares dos Polímeros: Forma
Grau de cristalinidade (% em peso)
Nota de aula
(1) ESFERULITE: numerosas fitas com cadeias dobradas, ou lamelas, que se irradiam para fora partindo do centro. Separando essas lamelas existem áreas compostas por material amorfo. As lamelas adjacentes estão conectadas através de cadeias de ligação que passam pelas regiões amorfas.
(2) ESFERULITES são análogos aos GRÃOS em metais e cerâmicas.
(3) Afetam a cristalinidade:
• taxa de resfriamento no processo de solidificação • complexidade química
• estrutura das moléculas (polímeros lineares cristalizam
facilmente, ramificações atrapalham a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos.
(4) %cristalinidade aumenta:
• Módulo de Young (módulo de elasticidade) aumenta • Resistência mecânica aumenta
• Fragilidade aumenta
Exemplo: Polietileno (sacos): Módulo de Young aumenta uma ordem de grandeza quando %cristalinidade vai de 0,3 para 0,6.
Microestrutura
Características Moleculares dos Polímeros: Forma
Densidade da porção cristalina
Nota de aula
(1) ESFERULITE: numerosas fitas com cadeias dobradas, ou lamelas, que se irradiam para fora partindo do centro. Separando essas lamelas existem áreas compostas por material amorfo. As lamelas adjacentes estão conectadas através de cadeias de ligação que passam pelas regiões amorfas.
(2) ESFERULITES são análogos aos GRÃOS em metais e cerâmicas.
(3) Afetam a cristalinidade:
• taxa de resfriamento no processo de solidificação • complexidade química
• estrutura das moléculas (polímeros lineares cristalizam
facilmente, ramificações atrapalham a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos.
(4) %cristalinidade aumenta:
• Módulo de Young (módulo de elasticidade) aumenta • Resistência mecânica aumenta
• Fragilidade aumenta
Exemplo: Polietileno (sacos): Módulo de Young aumenta uma ordem de grandeza quando %cristalinidade vai de 0,3 para 0,6.
Entender essa fórmula
Densidade Massa dos átomos
em 1 célula unitária divida pelo
volume da célula unitária
Polietileno, célula unitária ortorrômbica e 2
unidades de meros, por célula
Efeito do grau de cristalinidade e da massa molar nas
características físicas do polietileno (PE)
Massa molar
Ceras
(Frágeis)
Ceras
(Tenazes)
Plásticos
(Duros)
Plásticos
(moles)
Ceras
(Moles)
Graxas
(Líquidos)
Nota: esses comportamentos dependem da temperatura
Transições Térmicas
Volume
Específico
Temperatura
T
gT
m100 % amorfo
semi-cristalino
cristal perfeito
T
g: Temperatura de transição vítrea
T
m: Temperatura de fusão cristalina
A temperatura de transição vítrea depende da flexibilidade das cadeias e da possibilidade de sofrerem rotação.
Se T>Tg alta mobilidade das cadeias Se T<Tg baixa mobilidade das cadeias
A flexibilidade das cadeias diminui pela introdução de grupos atômicos grandes ou quando há formação de ligações cruzadas aumenta Tg
T
mT
gSemi-cristalinos
Estado Ordenado
Estado Ordenado
(volume livre aumenta)
Líquido viscoso
Estado Vítreo
Estado Borrachoso
Líquido Viscoso
Amorfos
Os polímeros 100% amorfos não possuem temperatura
de fusão cristalina, apresentando apenas a
temperatura de transição vítrea (T
g).
Se T
uso<T
g
o polímero é rígido
Se T
uso> T
g
o
polímero é “borrachoso”
Se T
uso>> T
g
a viscosidade do polímero diminui
progressivamente, até que seja atingida
a temperatura de degradação
Exemplos de temperatura
de transição vítrea (T
g)
e temperatura de fusão (T
m)
Polímero Tg Tm PEAD -110 137 PEBD -90 110 PVC 105 212 PTFE -90 327 PP -20 175 PS 100 Não possui Nylon 6,6 57 265 PET 73 265 PC 150 Não possuiTransições Térmicas
Escrever os nomes da nota
de aula
Defeitos em Materiais Poliméricos
Nota de aula
(1) ESFERULITE: numerosas fitas com cadeias dobradas, ou lamelas, que se irradiam para fora partindo do centro. Separando essas lamelas existem áreas compostas por material amorfo. As lamelas adjacentes estão conectadas através de cadeias de ligação que passam pelas regiões amorfas.
(2) ESFERULITES são análogos aos GRÃOS em metais e cerâmicas.
(3) Afetam a cristalinidade:
• taxa de resfriamento no processo de solidificação • complexidade química
• estrutura das moléculas (polímeros lineares cristalizam
facilmente, ramificações atrapalham a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos.
(4) %cristalinidade aumenta:
• Módulo de Young (módulo de elasticidade) aumenta • Resistência mecânica aumenta
• Fragilidade aumenta
Exemplo: Polietileno (sacos): Módulo de Young aumenta uma ordem de grandeza quando %cristalinidade vai de 0,3 para 0,6.
Entender essa fórmula
Discordância espiral (a rampa continua em espiral para cima)
Região não Cristalina Cadeia frouxa Extremidade de Cadeia Impureza Lacuna Ramificação Cadeia Solta Fronteira do Cristalito Discordância Aresta (Plano Extra)
Classificação Quanto a Resposta ao Aumento de Temperatura
Nota de aula
(1) ESFERULITE: numerosas fitas com cadeias dobradas, ou lamelas, que se irradiam para fora partindo do centro. Separando essas lamelas existem áreas compostas por material amorfo. As lamelas adjacentes estão conectadas através de cadeias de ligação que passam pelas regiões amorfas.
(2) ESFERULITES são análogos aos GRÃOS em metais e cerâmicas.
(3) Afetam a cristalinidade:
• taxa de resfriamento no processo de solidificação • complexidade química
• estrutura das moléculas (polímeros lineares cristalizam
facilmente, ramificações atrapalham a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos.
(4) %cristalinidade aumenta:
• Módulo de Young (módulo de elasticidade) aumenta • Resistência mecânica aumenta
• Fragilidade aumenta
Exemplo: Polietileno (sacos): Módulo de Young aumenta uma ordem de grandeza quando %cristalinidade vai de 0,3 para 0,6.
Entender essa fórmula
Os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termofixos.
TERMOPLÁSTICOS
• Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes, desde que
reaquecidos (são facilmente recicláveis).
• Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos.
• Lineares ou ramificados.
TERMOFIXOS
• Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio
intermediário de sua fabricação.
• O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura.
• Eles são insolúveis e infusíveis.
• Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos.
• Completamente amorfos.
• Possuem uma estrutura tridimensional em rede com ligações
Classificação Quanto a Aplicação Final (Características Físicas)
• Plásticos
• Elastômeros
• Fibras
• Aplicações Diversas
(Revestimentos, Filmes,
Adesivos, Espumas)
Plásticos
• Quando submetidos a tensão, os plásticos se deformam e não voltam
totalmente ao estado inicial quando a tensão é removida.
• Podem apresentar:
• Qualquer grau de cristalinidade
• Qualquer estrutura molecular (linear, ramificada...)
• Podem ser termoplásticos ou termofixos.
Elastômeros
• Quando submetidos a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam
ao estado inicial quando a tensão é removida.
(b) (a)
Cadeia de moléculas de um elastômero:
(a) no estado não-deformado (livre de tensões)
(b) deformado elasticamente em resposta a uma tensão
Elastômeros
• São polímeros amorfos ou com baixa cristalinidade (obtida sob tensão)
• .
• Apresentam geralmente altas deformações elásticas, resultantes da
combinação de
alta mobilidade local de trechos de cadeia
(baixa
energia de interação intermolecular) e
baixa mobilidade total das
cadeias
(ligações covalentes cruzadas entre cadeias ou reticuladas).
(b) (a)
• O processo de VULCANIZAÇÃO consiste de reações químicas entre cadeias do
elastômero e o enxôfre (ou outro agente), adicionado na proporção de 1 a 5 %,
gerando ligações cruzadas entre cadeias conforme esquematizado abaixo:
• BORRACHA NÃO-VULCANIZADA: mais macia, pegajosa e com baixa resistência à
abrasão.
• BORRACHA VULCANIZADA: valores maiores de módulo de elasticidade, resistência à tração e resistência à degradação oxidativa.
Utilização do polímero de acordo com a temperatura
Termoplástico
Termofixo
Linear
Semi-Cristálino
T
g, T
mLinear ou
Ramificado
Amorfo
T
gLigações Cruzadas
Amorfo
T
gT
g< T
ambProduto
macio
T
g> T
ambProduto
rígido
T
g< T
ambElastômero
(cristaliza sob tensão)
T
g> T
ambProduto
Rígido
Processamento de polímeros
•
A técnica usada para o processamento de um polímero depende basicamente:(1) de o material ser termoplástico ou termofixo.
(2) da temperatura na qual ele amolece, no caso de material termoplástico. (3) da estabilidade química (resistência à degradação oxidativa e à
diminuição da massa molar das moléculas) do material a ser processado. (4) da geometria e do tamanho do produto final.
•
Os materiais poliméricos normalmente são processados em temperaturas elevadas (acima de 100 °C) e geralmente com a aplicação de pressão.• Os termoplásticos amorfos são processados acima da temperatura de transição vítrea e os semicristalinos acima da temperatura de fusão.
• A aplicação de pressão deve ser mantida durante o resfriamento da peça para que a mesma retenha sua forma .
Remoção do molde Pellets ou pó Plastificação Aquecimento Produto amolecido Produto final Resfriamento Produto moldado Reciclagem Moldagem
Processamento de polímeros termoplásticos
Filmes, folhas, extrudados
Colocar figuras
dos
equipamentos e
dos materiais
• Processos Contínuos
– Extrusão de filmes, extrusão de fibras
• Preenchimento de molde
– Moldagem por injeção, moldagem por compressão
• Moldagem de pré-forma
– Sopro, conformação térmica
•
O processamento dos polímeros termofixos é geralmente feito em duas etapas:(1) Preparação de um polímero linear líquido de baixa massa molar
(algumas vezes chamado pré-polímero)
(2) Processamento do “pré-polímero” para obter uma peça dura e rígida
(curada), geralmente em um molde que tem a forma da peça acabada.
Catalisador e/ou aquecimento
Formação de ligações cruzadas ou reticuladas.
Remoção do molde Pellets, pó ou líquido Catalisador Energia Produto final Resfriamento Novas moléculas Reações Químicas Placas, extrudados
Processamento de polímeros termofixos