Revelada
a
-,identidade
da
primeira
cineasta
,
.. rcatarinense.
E
uma
das
primeiras
do Brasil
CUrso do
Jornalismo
da UFS£
-FllJrlanlildS.
B do novDlllbre do 2104
-Ano XX
-Nlimoro 1
Nelson
lanure,
o
homem
que
aprofunda
as
crises
do
Jornaldo Brasl
e
da
GazetaMercantl
RETROCESSO
ERA BUSH
JÚNIOR
FRAGILIZA
IMPRENSA DOS
EUA
PÁGINAS
10 E11JORNALISTAS
VERSUS
MIDIA GRANDE
PÁGINAS
2 E 3o ADEUS DO POETA
ASSUMIDOS
Comitê
fortalece
Conselho
em
SC
,
Orgão
que defende Conselho Federal de Jornalismo
tem
fortes aliados
no
Estado
No
plenário
daAssembléia,jornalistas
locais criticamaoposição
dagrande
mídia àcriaçãodo Conselho Federal dejornalismonãoteria
poder
paratal, já
queregula
aprofissão
nãoaprodu
ção
dosprofissionais
eempresas.Aregulamentação
daprofis
sãoeo
papel
fiscalizador dessaregulamentação
ficarianasmãosdos
jornalistas,
não maisnasmãosdo governocomo éhoje,
atravésdoMinistériodoTrabalho,
oquetrariamaiorindepen
dênciaaos
jornalistas.
Segundo
aFenaj,
se oprojeto
trazdúvidas
quanto
aissopoderá
serrevisadoemodificadopelo
Con gresso. Conselhos Federais sãoautarquias
ouseja,
orgãos
autônomoscom
patrimônio
ereceitapróprios
e comadminis-tração
independente
criados por lei. Temcomoúnica
ligação
com ogovernoaprestação
decontasaoTribunal de Contas da Uniãoe suapropos
tade
criação
competeexclusivamenteaopoder
executivo,
informação
estaque passoudesper
cebidaao
presidente
da Câmara dosDeputados,
João
PauloCunha,
quecriticouofato deoproje
tonãotersido relatado porumsenador.
Aidéia da
criação
de umConselhoFederaldejornalismo
nãoérecenteenãopartiu
dogo-verno.
Começou
a serdiscutidanoSindicato dosJornalistas
Profissionais do Estado de São Paulo ainda duranteosdebatesqueantecederama
votação
daConstituição
de1988,
após
acampanha pela
volta daseleições
diretas. Emmaiode
1996
foiapresentada
no27"Congresso
Nacional dosJornalistas
umateseprevendo
acriação
deumaOrdem dosJornalistas
doBrasil.Nessaordem,
aregulamentação
da profissão deveria ficarnas mãosdos
jornalistas
assim como afiscalização
do mercadoafim deevitarque pessoas nãoregulamentadas
exercessemaprofissão.
Tambémeradefendidaanecessidade deum
órgão
quetivesseforça
de lei paraaplicar
ocódigo
de ética. A tese foiaprovada pela
Fenaj
epelos
sindicatos dejornalistas
queparticiparam
doevento.Foicriadaumacomissão para elaboraro
anteprojeto.
Aidéia dacriação
deumconselho foi adiadapois
aFenaj
e ossindicatosde
jornalistas
resolveramapoiar
oprojeto
de leidose-nador CarlosBezerraque transferiaa
regulamentação
da profissão do Ministériodo Trabalhoparaa
Fenaj.O projeto
quefoi
aprovado
nocongressoem1999,
masvetadopelo
presi
denteFernando
Henrique
Cardoso sobaalegação
deintervirna
organização
sindical e ameaçar aliberdade defiliação.
Comoveto
presidencial,
voltouapautaoprojeto
decriação
do
CF].
Aversão atual do
projeto
foi amadurecidaem muitosencontrosecongressosde
jornalistas,
otexto ficoudispo
nível para criticase
contribuições
duranteanos,echegou
se ao
anteprojeto
em 12 de setembro de 2002. Otexto foientregueem dezembro
daquele
ano ao então ministro do'Trabalho,
PauloJobim.
Delá para cásofreualgumas
modificações
recebendoapoio
dopresidente
Lula emabril do anopassado.
No dia 27 de maio desse ano oprojeto
foiassinado
pelo
ministro do TrabalhoRicardoBerzoini enodia 4de agosto o governoanunciouqueestavaenviandoo
projeto
de lei paravotação
noCongresso juntamente
com oprojeto
de lei dodeputado
CelsoRussomanoquepropõe
acriação
deumaOrdem dosJornalistas
do Brasil. Não houvemudança
de conteúdo dotextopelo
governo,somenteadap
tações
técnlcas.O
textofoienxugado,
de76
artigos
para19.Código
de Etica-Aobediênciaaocódigo
de ética éumdos
principais
pontos
paraacriação
do conselhoe a maneirapara se fazer
cumprir
estecódigo
é umdos pontosque estão e,m debate.Para
julgar
questões
ligadas
àéticaoComitê deEticae
Disciplina
contariacomparticipantes
deváriossetoresda sociedade.OComitêteriaautoridade para
aplicar
sanções
aosjornalistas
quedesrespeitem
ocódigo
de
ética,
podendo
até tirar oregistro
profissional,
assimcomo osconselhos deoutrasáreasfazem.A
composição
do conselhoseriavotadaportodososjornalistas,
emvoto direto euniversal.
Priscila
Grison...
3°MelhorJornal-Iaborató riodo Brasil
...
MelhorJornal-laboratório
IPrêmioFoca
ANO XX- Nº1- NOVEMBRO2004- CURSO DE
JORNALISMO- UFSC- CCE
-JORjornal-laboratóriodoCursodejornalismoda Universidade Federal deSanta CatarinaApoio: LabFoto,
LabInfografia
Arte:WendelMartinsColaboração:AssessoriadeImprensada Assembléia
Legislativa
deSantaCatarina,DubesSonego, Fenaj,jonasCampos, MarquesCasara,SindicatodosjornalistasProfissionais doRiodejaneiro,Sindicato dosjornalistasProfissionais deSãoPaulo,ProfessorVictorCarlson Copy-writer:RicardoBarreto,Felipe
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semFronteiras,RevistaImprensa,SociedadeInteramericanadeImprensa,Veja,Washington
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FernandaFava,Felipe Mendes,GutieresBaron,IsabelaAguiar, JoãoWernerGranda, JúliaAntunesLorenço,LeandroUchóas,LucasPereira,LucianaDyniewicz, MarcoAntônioJunqueira, MarianaVasconcellos, Marília Prado, Roberto Saraiva, Robson Martins, Tatyana de Azevedo Maia,Vitor Brandalisejúnior, Galena Lima, Luiz
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eletrônica:Felipe Bãchtold,WendelMartins Produçãográfica
ecirculação: FelipeBãchtoldSetordechecagem: LuizTasso Neto Tratamentodeimagens:AlexandreBrandão,Felipe
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DaianeSchmitt, josef Koudelka,MarceloSouzaTextos:AlexandreAlbuquerque,
FernandaFava,FrancisFrança,GreiceBatista,MariaFernandaZiegler,
MarianaSegala,
MaurícioFrighetto,
PriscilaGrison,RobertoSaraiva,Robson Martins,
Rodrigo
Schmitt, TatianaLeme,Upiara Boschi, VanessaClasen,WendelMartinsImpressão: DiárioCatarinenseRedação: Cursodejornalismo (UFSC-CCE-jOR), Trindade,CEP 88040-900,Florianópolis,
SCTelefones: 55(48)331-6599,331-9490,331-9215
Fax:(48) 331-9490Sítio: www.zero.ufsc.br E-mail:zero@cce.ufsc.brCirculação:
Nacional, gratuitaedirigida
TIragem: 5.000exemplaresOconselho
Federal de
Jornalismo
(CFJ)
éumaautarquia
quetem porfinalidaderegular
aprofissão
dejornalista,
cuidar do exercício ético daprofissão
eda
formação
defuturosprofissionais.
Noentanto, oprojeto
de lei quepropõe
suacriação
tem recebidomuitascríticas de
alguns
meiosdecomunicação
desde que foienviado ao
Congresso
no dia 4 deagosto.
AFenaj
(Federação
Nacional dos
Jornalistas),
que éautoradoprojeto,
vemprocurando
responder
eesclarecerasdúvidase ascríticassobre acriação
doCF].
Paraisso,
estãosendo criados comitêsemdefesa do
órgão
emtodas ascapitais brasileiras,
buscandoampliar
osdebatesediscussões. O comitê de Santa Catarinafoi instaladonodia26de
agosto
ematosolene realizadonoPlenarinho da Assembléia
Legislativa.
Sérgio
Murillo,
presidente
daFenaj,
estevenoeventoeressaltouanecessidade deumconselho que
regulamente
aprofissão de
jornalista
e aformação
dos futurosprofissionais.
TambémcompareceramrepresentantesdaAssociação
Catarinensede
Imprensa (ACO,
da seccionalcatarínense
da Or dem dosAdvogados
doBrasil(OAB),
daCentral Unicados Trabalhadores(cur)
e do ConselhoRegional
deEducação
Física.O eventofoi
presidido
porRogério
Christofoletti,
vicepresidente
do Sindicato dosJornalistas
deSanta Catarina. MoacirPereira,
jornalista
epresidente
interino daACI,
defendeuanecessidade de alterara
redação
doprojeto
para que elefique
claro e não assuste osprofissionais.
AdrianoZanotto,
presidente
da seccional daOAB,
garantiu
não terachado
qualquer imperfeição
notexto,que considerou leveelembrou que
qualquer problema
quehaja poderá
sercorrigido pelo
Congresso.
Paraele,
a OAB passou porsituação
semelhante
enquanto
estavasendocriada."Estáhavendo muitaconfusãoem
relação
aoprojeto.
Oconselhovaifazer
fiscalização
material,
nãofiscalização
deopinião",
alertouMoacir Pereira. Ele tambémconsideraqueomomentoemqueo
projeto
foiapresentado
foiinoportuno
pela proximidade
daseleições
emoutubro}
aoprojeto
decriação
daAgencia
Nacional de Cinemae Audiovisual(Anci
nav),
quetambémestánoCongresso
ecom oqual
oCFJ
estásendo confundidoalém do
problema
queo go-vernotevecomorepórter
Larry Rohter,
dodiário americanoTheNewYork Times.
Sérgio
Murilloenfatizouqueaidéia doconselho foi vinculada com a censura
pela grande
mídia
com"umaintenção
deliberada deimpe-/dirofortalecimento da
categoria".
Ele entende queoCFJ
iriaaceleraro processo de valorização
daprofissão
dejornalista
efariatambémumamediação
entreaimprensa
e asociedade,
quepoderia
recorrer aoórgão
pararesolvercasosde abuso da
imprensa,
queencontramdificuldades parase remresolvidos devido à lentidão dajustiça.
Todosos
representantes presentes
defenderamaexistênciadeumconselhoquetiredo Estadoo
poder
de concederoregistro
profissional
dejornalista
epasseafiscalizaroexercício da
profissão, principalmente
paraevitaroexercício ilegal
e aexploração,
doprofissional
deimprensa.
"Nós quere mostermais autonomiacomrelação
aogoverno, emitindo os nossosregistros,
oquehoje
éfeitopelo
Ministério do Trabalho",
lembrouSérgio
Murillo,
esclarecendo ascríticas dequeo
CFJ
seriaummeiodeogoverno controlarotrabalhodejornalistas.
"Oúnicovínculocom ogoverno éanecessidade deprestar
contasasTribunal de Contas da União".Ositensdo
primeiro artigo
doprojeto
delei sãopolêmicos
porquepoderiam
dar espaço paraacensura.NoentantooCF]
...
MelhorPeçaGráfica
ZERO
..
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
�UEDA
DEBRAÇO
Uma cartilha
publicada pela
Fenaj
diz que "as empresas sempreseopuseramaqualquer
regulamentação
do setoretemema
valorização
daprofissão".
Ojornalista
Sér&io
Murillo de
Andrade,
presidente
daFenaj,
ementrevistaaRadiobrás,
defendequeoConselho é tambémumainiciativaparamelhoraroacessoda sociedadeaosmeiosde
comunica5ão.
"A
democratização
dacomunicação
deve se darnãoso nosentido de
questionar
aconcentração
absurda daproprieda
de
privada
damídianoBrasil,
mastambém decriar mecanis mos,possibilidades
de incidência sobre os conteúdos quesão
veiculados",
alerta. Paladino da esperança-Umdaspoucasvozes adefen
dero
projeto
foioveteranojornalista
Mino Carta.Eleafiança
queagrande
mídianão querver oprojeto
aprovado
e contrapõe
atesededefesadaliberdadedeexpressão
aosínteresses
políticos
eeconômicos dos donos dosmeiosdecomunicação.
"Nãoviriaa ser aliberdadedospróprios
patrões
decuidarem exclusivamente dosseus
interesses,
edosínteressesdo
poder,
osquais
nãocoincidemnecessariamentecomaqueles
dosseus leitorese danação
verde-amarela emgeral?",
indaga
no editorial da revistaCartaCapital
de 18 deagosto.
Foiunânimeentreoscontráriosao
projeto
oargumento
dequeoConselhoFederal de
Jornalismo
combinamaiscomregimes
autoritáriosenãocomumademocracia.AlbertoDines, o mais
antigo
eproeminente
crítico de mídiadopaís,
dissesetratardeuma
"homenagem
aoonipotente
EstadoNovocom
toques
deMussolini, George
W.Bush eHugo Chavez",
exagerou. No dia 7 de
agosto,
MíriamLeitão,
colunista dojornal
OGloboescreveu numartigo intitulado,Adeus, Lênin,
opinando
quejá
existem mecanismosde controle paraaimprensa. O
deputado
baianoJosé
CarlosAleluia,
líder doPFLna
Câmara,
rechaçou
o"viés autoritário" doprojeto.
"O que estão tentando fazercom aimprensa
já
tentaramfazer com oMinistério
Público,
como e o caso da Lei daMordaça", profere
João
deDeusDuarte,
presidente
daAssociação
Nacional dos Membrosdo Ministério Público.Amesma idéia é
compartilhada pela
Associação
dosMagis
tradosBrasileiros,
queveioapúblico
semanifestarcontraa
proposta.
José
PauloCavalcantiFilho,
advogado
dojornal
OEstado de São Pauloe
presidente
do Conselho de Comunicação Social,
afirmouque "esse Conselho Federal deJor
nalismo nãovem numbommomento".
Sugere
queessedebate
pode
ficar paradepois,
masrelembraqueoprojeto
danovaleide
imprensa
searrasta,noCongresso,
desde 1992.Equeaemendaestá
pronta
paraservotadanaCâmara háexatos seteanos.
Nodia 17 de
agosto,
José Sarney (PMDB-AP),
presidente
do
Senado,
assegurou queoprojeto
de lei nãovaiseraprovadono
Congresso.
"Eumatentativaqueocorreciclicamentedese tentarexercer
algum
controle sobre osmecanismosda
imprensa",
bradaoparlamentar,
dono do Sistema Mirante,maiorgrupo
privado
decomunicação
do Maranhão. Opresidente
daCâmara, João
PauloCunha(PT-SP),
também se
insurgiu
contraa idéia."Jornalismo
sópode
serexercidocomtotalliberdadee,para
isso,
éindispensável
acrítica".A
proposta
segueemdiscussãoeparainiciaratramitação
nascomissõestemáticas,
oprojeto
depende
deumdespacho
deCunha. Pitacodosgringos
-O
projeto
de lei quetentacriaroCFJ
tambémsofreucom ascnticasdeentidadesestrangeiras
que trabalham emfavor da liberdade de
expressão.
RafaelMolina,
presidente
da Comissão de liberdade deImprensa
da Sociedade InteramericanadeIm-Patronato
da mídia
não
quer
tutela
Editoriais
e
reportagens
tendenciosas revelam interesses
da
grande imprensa
No
dia do
jornalista,
7 deabril,
aFederação
Nacionaldos
Jornalistas
(Fenaj)
emaudiênciacom opresi
denteLuizInácio Lulada Silva
apresentou
umpro-l'eto
paraacriação
do Conselho Federal deIorna
ismo
(CFJ),
quevisaregulamentar
efiscalizaraatividade de
Jornalismo
e substituir aatualregulamentação,
emvi�or
desde
1979.Em 4deagosto,
o governoenviou otextoaCâmara dos
Deputados
eatocontínuo,
osmaioresemais
prestigiados
veículosdagrande
imprensa
protestaramveementemente,sob
acusação
de cerceamentoda liberda de deexpressão
eilações
sobre aimplementação
nopaís
deum
regime
nos moldes stalinistas.Um estudofeitopelo
projetoMonitordeMídia,
da Universidade do Vale doItajaí
(Univali)
revela queagrande
imprensa
tratouoassuntodemaneira
tendenciosa,
dando maiordestaque
paraopiniões
que criticavamoprojeto.
Odebate sobreacriação
do ConselhoFederal de
Jornalismo
iniciounadécadade80,
edes saidéiadepende
amodernização
deumsetorquefatura8bilhõesdereaisaoano, empregamaisde500 mil
profissi
onais e quetema
capacidade
deinfluenciare mobilizaraopinião
pública
de todoopaís.
Acaldeira esquentou
quando
Lula,
emjantar
decomemoração
à posse deLeonelFernández,
presidente
daRepública
Dominicana,
comentouemtomirônicoa umgrupodejorna
listas: "Vocês sãoumbando de covardesmesmo.Nãotiveram
coragem de defendero Conselho Federal de
Jornalistas".
Arepercussão
foiimediata,
aponto
deJosé
Genoíno,
presíden
te do
PT,
pedir
queo governo retirasseoapoio
aoprojeto,
delegando
àFenaj
anegociação
comparlamentares.
"OgovernoLula nadatemcomisso.Estãobotandonascostasdele
o que ele não
deve",
eximiu-se. Ojornal
OEstado de São Pauloinformouqueopresidente
sovai retiraroapoio
se aentidade fizeruma
solicitação
formal.A
Fen:y
não abremão doprojeto,
mas aceitamodificações.
O SItiOComunique-se
informa queadiretoriatemintenção
de substituiraatualproposta
porumaversão anterior encaminhadaem2002aPauloJobim,
entãoministrodo Tra balho do governo de FernandoHenrique
Cardoso.EmumaaudiêncianoSenadonodia 15de
agosto,
AloísioLopes, pri
meirosecretárioda
Fenaj
epresidente
do SindicatodosJor nalistas Profissionais deMinasGerais,
ponderou
quemudanças "são
necessárias, importantes
eviáveis,
mas queremosqueo
Legislativo
nãonosnegueo direitoaterumconselhoprofissional".
ParaLopes
énecessáriosuprimir
expressões
que dãoaentenderocerceamentoda liberdadedeimprensa,
edestacara
construção
deumór�ão'
que
vaizelarpela quali
dade dainformação
epelo
exercício eticodojornalismo.
Esse"novo"
projeto
pode
sermaisextensoqueoatual,
otextode 2002tinha 73
artigos;
aversãoatually.AFenaj
tambémestudaa
possibilidade
deretirarasmodificações
feitaspela
CasaCivil,
incubindooCFJ
devigiar
não apenasoexercício da
profissão
dejornalista,
mastambémas atividades deveículosde
comunicação.
Pelo10artigo
doprojeto
assinadopelo
ministroRicardoBerzoini,
em27 demaio,
cabiaaoConselho
"discíplínar
efiscalizaroexercíciodaprofissão
dejor
nalista".Após
apassagempela
CasaCivil,
esse trecho tevealguns
acréscimos,
eficou sendo"disciplinar
efiscalizar oexercícioda
profissão
dejornalista
eda atividade dejornalis
mo". Essa
modificação
foioestopim
paraamaiorparte
dascríticasao
projeto.
Tantoa
Associação
Nacional deJornais
(ANJ)
quantoaAssociação
Brasileira deImprensa (ABI)
vêem no Conselhoodiabo
personificado.
Opresidente
daANJ,
FranciscoMesquita
Neto,
dafamíliaque
controlaogrupoOESP,
disse queos conselhossão "na
pratica,
tribunaisespúrios
e corporativistas,
compoderes
paraimpedir
jorna
listas de exercersua
profissão
eparasuspenderveículos de
comunicação".
MaurícioAzedo,
daABI,
afirmou quetemmedo dacriação
doCF},
uma"violação
da ordem democráticadefinida
pela
Constituição
Federal".AOrdemdos
Advogados
do Brasil discorda da
opinião
dasinstituições
que representamasempresas decomunicação.
Em nota,publicada
nodia19de
outubro,
aOAB nãocontempla
"nenhum atentado às liberdades constitucionais de pensa
mento,
opinião
einformação
jor
nalística".A
instituição
éfavorável à
criação
doConselho,
masfazalgumas
ressalvas.Aprincipal
sugestão
é adesvinculação
com opoder
público,
ouseja,
oCFJ
nãopodera
ser umaautarquia
nemprestarcontasaoTribunal deCon
tasda União.
prensa
(SIf),
reprovouassanções
queotextoprevê
aosjor
nalistas. "Eumatentativaabertade fiscalizare
castigar
aosinformadores",
disseMolina,
clamando aopresidente
Lula quereconsidereainiciativaeretireoapoio
à idéia.Nomesmotomforamàs críticasfeita
pela
ONGRepórte
resSem Fronteiras
(RSF),
que consideraaobrigação
deinscrição
nosConselhosdeJornalismo
paraexercer aprofissão
contrária à
Declaração
dePrincípios
da liberdade deExpres
sãodaComissãoInteramericanade Direitos Humanos. "Nãoquestionamos
asintenções
dosprofissionais
que estãonaorigem do
projeto
equedesejavam
melhorar aqualidade
dojornalismo.
Noentanto,oprojeto
éperigoso
paraaliberdadede
imprensa",
anunciou numcomunicado,
RobertMénard,
secretário-geral
da RSF.Até mesmo o
jornal
americanoMiamiHeraldescreveuumeditorial atacandoaproposta delei enviada
pelo
governoao
Congresso
Nacional. Odiárioescreveuqueorgãos
dogê
nero"sãoinstrumentosdeintimidação
ecensuramaispopularesemdemocraciasrepressoras,taiscomoVenezuelaeno
regime
totalitário de Cuba". No texto, o governoLula,
"enfrenta
alegações
decorrupção
eincompetência"
eo conselho évistocomo umaproposta
"pesada
evingativa
paracontrolar
quais
notíciasopúblico
consome".OHeraldem conjunto
comoutros26grandes
jornais
americanos assinou omanifesto
encabeçado pelo
New YorkTimesafavordacandidaturado
democrataJohn
Kerry,
emoposição
àdireitaradical de
George
Bush que reduziu osdireitoscivisnosEstadosUnidos.
Cobertura tendenciosa
-Duranteosdez
primeiros
diasdepois
doenviodoprojeto
quecriaoCFJ
à Câmarapelo
presidente
Lula,
oMonitordaMídia,
umainiciativadaUniversidade do Vale do
Itajaí,
de SantaCatarina,
quecontacomapoio
do Instituto de Estudos e
Pesquisas
emComunicação
(Ep
com),
acompanhou
se osprincipais jornais
dopaís
tratavamotemademaneira
imparcial.
Aanálise doMonitorda Mídiacontabilizouasfontesfavoráveisecontrárias à
concepção
doConselho. Todososdiáriosforam
reprovados.
Parao
estudo,
aFolha de São Paulo simulouumequilí
briode
fontes,
manteveumnúmerosemelhante deopiniões
contrárias e
favoráveis,
mas "asopiniões negativas
forammuitomaisdestacadasdentrodasmatérias". Alémde edito
riaisque
rechaçavam
oprojeto,
todososcolunistascriticaramde
alguma
maneirao Conselho. "Oitoartigos
sobre oCFJ
forampublicados
naFolha sendo apenasumdefenden do asuacriação (oo.)
Os demais textos bombardearam oanteprojeto
doCF]",
constataoMonitorda Mídia.OEstadode S.Paulocobriuotema"demaneirabastan
te tendenciosa". O
jornal
nãopublicou
nenhum editorialfavorávelà idéia.Naáreade
notícias,
emapenasemumdosdez dias que o estudo
monitorou,
o diário tratou o temacom
imparcialidade,
dandovozaosdois lados dapolêmica.
Nas outras
edições,
oEstadãosemostroufrancamentecontrário à
proposta.
Oque nãosurpreende.
Já
oCorreioBraziliensesemostrouumpoucomaismaleáveleabriu espaço paraosquedefendiamo
CFJ,
entrevistando inclusiveo
presidente
daFenaj,
Sérgio
Murillo deAndrade.Mesmo
assim,
oestudo revela queojornal
eracontrao
projeto,
"chegando
adarligeiramente
mais espaçoaessevies". Acobertura dada
pelo
Jornal
do Brasilprimou
pela
áreaeditorial,
apenasquatro
matériastrataramo assunto.O estudoapontaque asreportagens dojornal
não esclareceramaosleitoresoque éo
projeto,
nem sepreocuparamemouvirum
representante
daFenaj. "Já
nomaterialopinativo
aposição
dojornal,
contrária àcriação
doConselho,
ficoumais\
clara",
sentenciaoMonitorda Mídia.\.
Apenas
ojornal
OGlobo,
mostrouumacober-....
turarelativamente
equilibrada.
Apesar
de editoriaisfrancamente contrários à
idéia,
oconteúdonoticioso se mostroumais
imparcial.
"Apesar
de aestruturação
das matérias estarde acordocom alinha editoriale
sugerir
queoprojeto
não éadequado
nell!-
nece�s�rio,
dand?
.mai?
destaque
as posrçoes contranas acriação
doCFJ,
ooutrolado tambémfoiouvido.Nacontabilidade das Ion
tesmencionadas
pelo jornal,
houveequilíbrio
entreosataqueseoapoio
aoconselho".Ojornal chegou
apublicarno dia11 de
agosto reporta
gem com o títuloFena}
denuncia massacredamídia.Acolunista TerezaCruvinel
opinou
que "sustentarqueas
práticas
daimprensa
não po dem serdiscutidas eacreditar quetudo the é
permitido".
CRISE .JB E GM
Negociações
no
J8 continuam
críticas
Irritado,
Tanure
ofende
sindicato
e
jornalistas
aumentam tom
das
reivindicações
Dines critica
submissão
e
é
demitido
"OJB estáaserviçodogoverno doEstadodo Rio de Janeiro". Este éum
dos motivos de revolta de Alberto Dines
com oJornal doBrasil, redaçãonaqual
trabalhou de1992atéodia 11dejunho,
quandopublicouoartigoAimprensasob
.
custódia, nosítioObservatório da
Imprensa.Dinescriticaamídia fluminensepor relaxarnacoberturado
massacrede30 presosdaCasade
Custódia deBenfica,noRio. Parao
jornalista, oJornal do Brasil colaborou
com ocasalGarotinhonomomentoem
quepraticamente ignorouosfatos
ocorridosque, segundoele,seriam
suficientesparaumimpeachmentdo
governo."OJB abdicou de fazer
jornalismo", acusou em seuartigo.
Dinesacusa adiretoria dojornalde
obedeceraocasal Garotinho. Paraele,
não há maiscompromissocom os
leitores. "Parecejamal, temperiodicida
de dejornal,temosatributos formaisde
umjornal,temumahistóriaincorporada
aojornalismobrasileiro, masneste momentoé movido por dinâmicae
prioridadesdiferentes das deumjornal".
Asprioridadesdiferentes seriamos
interessescomerciais,que, paraele,
ficaramclarasquandofoiproibido pela direçãodo Jornal do Brasil dereplicar
umacontestaçãodogovernodo Rio de
Janeiroao seuartigosemanal.
Além das críticas feitasemAimprensa sobcustódia,Alberto Dinespublicou
apósa suademissão mais trêsartigos, entreeles A vitóriados Garotinhos1eO
JBe aideologiadocala-a-boca,que
criticaaposturadadireçãodo centená
riodiário. De acordocom oartigo,
Nelson TanureeJosé Antônio do NascimentoBrito,presidentedo ConselhoEditorial,acreditam queo
jornalista"ao aceitarumsalário, desliga a suaconsciênciaedesplugao seu sensocrítico. Ao trabalhareganhar,
perdeodireito deexercer o seu
discernimento", ouseja,naconcepção
deles, ojornalistanão deveriapassarde
fantochesmanipuláveise sem senso
crítico,"meiojornalistas". Porém,
trabalharnumjornalnãosignificaque ele devaser"solidárioou
parceiroda empresa editora
nosnegóciosquefaz",éo
oposto disto, "seos
negóciosquefaz compro metemarespeitabilidade
dojamal, cabeaoprofissio
naldainformaçãorecla
mar", acrescenta.
ComooJornaldo Brasil não tomouascríticascomo
construtivas,demitiuo
jornalistaquejáeraquase
umafiguralendáriano
jornal, poisfoiumdos
principais responsáveis
pelareforma querevigorouoJornal do Brasilnadécada de 60.Dinesdiz quefoi censuradoemtodosossentidose
considerouademissão"uma violência contraaimprensa".A diretoriadoJB esperavaqueDines fossepedirsua
demissãoapósapublicaçãodoartigono
ObservatóriodaImprensa.Comonãoo
fez,sentiu-senodireito dedemiti-lo,pois
considerouasacusaçõesdojornalista
como"falsas,brutaseerradas". Noe
maildedemissão,José Antônio do Nascimento BritoalegaqueoJamal do Brasilestápreocupadoemfazerobom
jornalismoequeamarcadojornalé
apurarosconteúdoscom"isençãoe
objetividade". Segundoopresidentedo
ConselhoEditorial, "nada maispoderia
serfeitoanãoserefetuarasuspenção
(sic)dojornalistaAlberto Dines".
Greice
BatistaUm
homementranasala dereuniãoda dire
toriadeum
jornal,
com apresença de todos osvice-presidentes,
diretores de administração,
deredação
edojurídico,
além de trêsrepresentantesdo Sindicato dos
Jornalistas
doRiodeJaneiro,ecomeçaaberraredarsocos namesa,fala
dezminutossempararesaida
sala,
de formacinematográfica.
Estehomemseriapresosenãofosseosenhor NelsonTanure,odono do
jornal
emquestão,
otradicionalJornal
do Brasil.O
episódio
foi relatado porAzizFilho,
presidente
do
sindicato,
quepresenciou
umareuniãonodia 13de setembro que deveria procurarmeiosde solucio
nar o
impasse
entreostrabalhadoresdojE
eadiretoria.Tanure
"começou
aagredir
osindicato,
dizerqueiriameprocessar
criminalmente,
que tinhainvestigado
aminha vidaedescobriupelas
minhasatitudes queeu sou umagentedo Globoa
serviço
daimplantação
domonopólio
dacomunicação
nopaís.
Quer
dizer,
falouummontedesandices,
absurdos,
deusocos namesa esaiu,foi
embora",
contaAziz. Areunião,
obviamente,
se encerrou com oepi
sódio.Osrepresentantesdostrabalhadoressereti
raram edisseram só
negociar
nasede do sindicato ou naDelegacia Regional
doTrabalho,
nuncamaisnadiretoria
doJornal
do Brasil.Para Marcos BarrosPinto,editor-chefe
dOjE,
"Tanurereagiu
às agres sõesfeitascontraelenasmanifestações".
Pintorelata
que
osindicato distribuiupanfletos
queatacaram
pessoalmente
oempresário, julgando
sua competência
deadministrador.Questionado
sobreaviolência doataquedo dono
doJornal
doBrasil,
ele diz que "foilegítima".
OcasoJB-As
divergências
entreTanuree osindicato começaramnodia16deagosto,com ademis
são de64
jornalistas
do grupoJornal
do BrasileGazetaMercantil.Na
redação
doRioforam28 pessoas,quatrodemitidoseramda sucursal de Brasilia e orestoeramdeoutrasatividadesouestavamespa
lhados
pelo país.
Aintenção
dodonodojE
erafazer umasinergia
entrearedação
doRioe com adaGazeta
Mercantil,
que tambémpertenceaele.Aidéiaeraque todaa
edição
deeconomiadOjE
fosse feitapela
Gazeta. Haveriaquatropáginas
embranconoJornal
do Brasilnoqual
seriam"coladas"asmatériasdo
jornal
econômico. Alémdisso,
Tanuredemonstroua
intenção
de demitiramaioriadosjornalistas
da edítoríaesportiva
dojE também,
substituindopormaterial
comprado
dojornalLance.
Aoutramudan çaque"justificaria"
asdemissõesseriaofato detan toocaderno de informática dojEcomodaGazetaseremfeitos porumasó pessoa.Parafinalizarocorte
degastos,a
direção
dojornal
doRiopediu
parato-dosos
jornalistas
comcarteiraassinadaassinaremumdocumentoabrindomão
dodécimoterceirosalário.
O
problema
nãose resume a comoficariaumdosmaistradicionais
jornais
do
país,
mas comoficariamosdemitidos. Todos eleseramcontratadoscomopes soasjurídicas (PJ)
e, porisso,nãoreceberam nenhuma
indenização
noatoda demissão. Como nãoeramcontratadoscomcarteira
assinada,
tambémnão tiveram direito abenefícios
trabalhistas,
comofundo degarantia,
fériase décimoterceiro,
Segundo
oSindicato,
todos queganham
acimadeR$
2milouseja,
70% dosjornalistas
que trabalhamnojE,eramcontratadoscomopessoas
jurídicas,
Oeditor-chefe dojornal
diz quesãoapenas 50%,"Eventualmente é necessáriotomaressas atitu
des",
dizMarcos Barros Pinto. Oeditor-chefeexplica
essa
situação
dizendoqueaeconomiadoRiodeJa
neiro nãotemcrescidocomo abrasileiraou apau
listae asempresastemquese
adaptar
a essasituação.
"Nãoéfácil.Ninguém
quer demitir"garante,A
reação-
AzizFilhocontaqueocontra-ataquedo sindicato foi imediato, Elestentaram
negociar
diretamentecom adiretoria
dOjE,
Assembléias dosjor
nalistas da GazetaMercantil decidiram de forma al
guma
produzir
materialparaoJornal
do Brasil,Apossibilidade
de greve também foicogitada,
Além disso,osindicato
organizou
umamanifestação
na avenidaRioBranco, nodia 30 de agosto,quereuniu maisde200pessoas, NelsonTanurefoiexpostoem
faixasecartazes, que tinhamcomo
objetivo
mostrarparaasociedadeoqueestavaacontecendocomojE,
Nodia 5 de setembromaisde 300 pessoas
panfleta
ram emfrenteaoPosto9, em
Ipanema,
"umlugar
que reúnemaior
agitação
política
nofinal desemana", comocontaAzíz. Os
panfletos
alertavamapopulação
paraoperigo
daqueda
daqualidade dOjE
epediam
para que todos para queapopulação
quepressionassem
adireção
dojornal,
telefonandoreclamando,
escrevendo e-mailsecancelandoasassinaturas,Oeventoduroumaisde três horas.Aspasse
atasacabaram tendo resultados,Foramelas queirri
taramNelson
Tanure,
que nãoestá acostumadoaterseu nometãoexposto,egerarama
explosão
de âni mosdareuniãoentreodonodOJornal
do Brasile osindicato,Mastambém devidoas
manifestações
adireção dOjEvoltou
umpouco atrásnaidéia deexplo
ração
dosjornalistas
do grupo,Com
relação
àparteeconômicadoJornal
doBrasil,
foi decididomanterumaredação
única dojEedaGazeta,deixando três
jornalistas
dojornal
carioca equatrodo
jornal paulista,
com apossibilidade
de
contratação
deoutraspessoas, Aziz conta que
"vaihaver aindaumfecha
dor para0]Ee umfecha
dor paraaGazeta. Maso
conteúdovaisersemelhan
te,Aidéiaanterioreraque
não haveria
ninguém
daeconomia
dojE
etodosostextos, títulose
opiniões
seriam tirados daGazeta", Houveum recuotambém
quantoàdemissão dos
jor
nalistasda editoria deEs
porte,graçasao sucessoda
cobertura das
Olimpíadas
1
deAtenas.Asúltimas notí-
Passeatas
aceteram
ciaseramqueo
responsá-vel
pelo
caderno de Infor máticadOJornal
do Brasil tambémnãohavia sido de mitido,Depois
demuitainsistênciado
sindicato,
adireção
dojornal
também decidiu pagar todasasres-cisõesdecontratodosdemitidosedesistiu de obri garos
jornalistas
aabriremmãodo décimoterceirosalário."Naverdade está acontecendouma
queda
debraço
e oresultado deladepende
damobilização
dostrabalhadores
dO]E
eda sociedade,Seopessoal
recuar,ele
(Tanure)
vaifazer tudooque elequer"
relatao
presidente
do sindicato,Aluta continua-
Apesar
das reviravoltasocasionadas
pelas manifestações,
aluta dosjornalistas
continuou portodoomêsde setembro, Asreivindica
ções
do sindicatoerampara que houvesseacontratação
imediatapela legislação
atual de todososjor
nalistas quesãopessoas
jurídicas,
ouseja,
seguindo
asleis trabalhistas,Pagamento
emdiae ofim da"exploração
criminosadamãode obraestagiária"
tambémeram
solicitações
dacategoria,
Osindicatotambémmoveu uma
ação
civilnoMinistérioPúblico,
relatando as
irregularidades
que estamocorrendo."Queremos
apenas queosenhorTanurerespeite
alei" reivindicaAziz Filho,
As
negociações
entrediretores dojornal
e os representantesdos
jornalistas
avançaram,Maselas sóocorreramnasede do
sindicato,
graçasaodestempero deIanure. Comoa
direção dOjE,
naspessoasdeMarcosBarros PintoeHélio
Iuscler,
estavadesen volvendoumacordo,
aassembléia dosjornalistas
doJornal
do Brasildecídiu cancelarasmanifestações
programadas
paraosdias 19e23 de setembro,Aparentemente,
eraapenas issoqueadireção
do]E
queria,
Comrelação
asreivindicações
do sindica to,ojornal
cariocaapresentouumacontra-proposta,Elesconcordaramemassinaracarteirade todos
os
jornalistas
quesãocontratadoscomoPJs,
desdeque cortando 50% dos salários deles,"Essaproposta
éumescárnio" reclamaAzizFilho, Ele relata queos
jornalistas
doJornal
do Brasiljá
estãohá trêsanos semreceberaumento,Pessoas
jurídicas-
Oeditor-chefedo]E
afirma queofato deexistiremprofissionais
sendocontratadoscomopessoas
jurídicas
nãoéumhábito só dojornalismo,
ocorrendoemmuitasprofissões.
"Tam-bémnãoéuma
prática
criadapelo
jE,pois
aRede Globo fazissoeaFolhadeSãoPaulo também adota, AFolhamesmofezumamatériadizendo queistoestásetornandouma
prática
comum"argumentaPinto. Opresidente
do Sindicato dosJornalistas
doRiode
Janeiro
nãoconcorda, "Oqueocorreemalgumas
empresas, naverdade éumatendência que está acontecendo cadavezmais,é queos saláriosmaisaltossãotransformadosem
PJ,
inclusiveporquecontamcom aconcordância dos
pró
prios
jornalistas,
que temuma carga tributária menorquando
viramPJ.
MasnOJornal
do Brasilnãoéuma
opção,
éobrigação,
Nosoutrosjornais
éminoria, restrito aossalários altos,A
partir
deR$
10mil,
porexemplo,
àsvezes ojornalista
avalia que émais
negócio
elevirarPJ
porque pagamenos
imposto
derenda,
porexemplo.
Só que é absolutamenteilegal.
Mesmoojornalista
aceitando isso, se
depois
de trabalharmuitos anos eleentrarna
justiça
ele consegue receber todoovínculo
empregatício, férias,
fundo degarantia,
déci-mo terceiro que ele
nãorecebeu como
PJ.
Mesmo concordando.
Nocasodenãoconcor
dar,
amotivação
parairna
justiça
buscarseusdireitoséaindamuito maior, E conta com
apoio
totaldo sindicato"afirmaAziz. Marcos Barros Pinto
afirma quena
época
das demissõesquatroestagi
áriostambém foram demitidos,
com 33 continuando atrabalhar na
redação, Questionado
sobrea
proibição
deestágio
parajornalistas,
ele diz queessaainda éuma"zonacinzenta"
dalegís
lação.
Aempresa suge riuaosindicatoumpla
nodeestágio,
queseriaposto em
prática
apartirde março de 2005,Oeditor-chefe acreditaserim
portanteaexistênciade
estagiários,
pois
"comodizem noClube de
Regatas
Flamengo,
aqui
noRio,craqueagentedeve fazeremcasa", Com
relação
àsubstituição
dejornalistas
formados porestagiários
para fazero mesmotrabalho porumsaláriomenor, Bar rosgaranteque"isso nãoéalgo
queaempresa admitanesta
gestão".
Osindicatonãoficoucontentecom aproposta
dOJornal
do Brasil, Ele reivindicava queosestagiá
riostrabalhassem apenasquatrohoras por
dia,
nãopodendo
editarmatéria,
nãoparticipando
deplan
tãonem
publicando
matéria,Asituação
dosestagi
ários é totalmentecontraa
lei,
contaAzíz."Alguns
estudantes trancamamatrículanafaculdade para
nãodeixarem deser
estagiários
eperderem
o emprego",
garante,Ultimos lances-
Depois
de quase doismesesdas demissões ocorridasnOJornal
doBrasil,
asnegocia
ções
aindacontinuamtensas,Depois
de"umaassembléianervosa",onde
alguns
sindicalistasqueriam
acabarcom as
negociações
evoltar àsmanifestações,
osjornalistas do]E
decidiram sertotalmentecontraaspropostasda
direção
dojornal,
Osindicato formulouumanotasobrea
situação,
quedivulgou
naimprensa,
e esseartigo
deixouadireção
doJornal
do Brasilirritada, Atéofechamento desta
edição,
acriseno]E
tinha crescidoumpouco mais, Por iniciativado PauloMarinho,
vice-presidente
da empresa,cfornai
do Brasilestá
pretendendo
passar paraasucursal de Brasiliaaconfecção
da capa, além das editorias deEconomia,PolíticaeInternacional,OSindicato dos
Jornalistas
doRiodeJaneiroestá movendouma
campanha
intituladaO]Eé doRio,que
já
gerouumaparalisação
simbólica demeiahoranaredação,
naquinta-feira,
21deoutubro,Com
relação
às dívidastrabalhistas,
odiário pagouamaioriadas
rescisões,
masaindanãoatendeuasexigências
doSindicato,
que decidiuentrarcom umaação
civilpública
contraojornal,
. -