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171-GERENCIANDOPROJETOSUSANDOFERRAMENTASDESOFTWARELIVRE.ALTERNATIVASDISPONÍVEISNOMERCADO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA POLITÉCNICA

DCC/NPPG

GERENCIANDO PROJETOS USANDO FERRAMENTAS DE

SOFTWARE LIVRE. ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Alexandre Machado Silva

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Alexandre Machado Silva

M o n o g r a f i a a p r e s e n t a d a a o C u r s o d e P ó s - G r a d u a ç ã o e m G e r e n c i a m e n t o d e P r o j e t o s , d a E s c o l a P o l i t é c n i c a , d a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o d e J a n e i r o .

Orientadores:

Eduardo Linhares Qualharini

Fernanda Veras Costa

Fortaleza Novembro, 2007

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ii

Alexandre Machado Silva

Orientadores:

Eduardo Linhares Qualharini

Fernanda Veras Costa

Monografia submetida ao Curso de Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos, da Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Gerenciamento de Projetos.

Aprovado por:

_____________________________________ Eduardo Linhares Qualharini

_____________________________________ Alexsandro Amarante da Silva

_____________________________________ Humberto Augusto Correia Vieira

Fortaleza Novembro, 2007

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iii SILVA, Alexandre Machado

Gerenciando Projetos Usando Ferramentas de

Software Livre - Alternativas Disponíveis no Mercado /

SILVA, A. M. – Fortaleza: UFRJ, 2007-12-08. xi, 43f. il.; 29,7cm.

Orientador: Eduardo Linhares Qualharini,

Fernanda Veras Costa

Monografia (especialização) – UFRJ / Escola Politécnica / Curso de Especialização em Gerenciamento de Projetos, NPPG, 2007.

Referências Bibliográficas: f. 42-43

1. Software 2. Gerenciamento de Projetos - Monografia. I. QUALHARINI, E.L; COSTA, F.V II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Pós-Graduação III. Especialista.

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iv

Agradeço a todos que participaram e colaboraram para a realização deste trabalho, em especial, alguns que nomeio abaixo.

À Renata, minha esposa, e Camila, nossa filha, vocês sabem que são a razão da minha vida.

A minha orientadora, grande amiga, Fernanda Veras Costa, pelo incentivo nas horas difíceis, sua colaboração fez com que este trabalho fosse realizado, a quem sou eternamente grato.

Aos meus pais que, com seus exemplos, formaram meu caráter e me fazem ser o que sou hoje.

Aos colegas do Curso, sabemos como foi dura nossa caminhada, a nossa convivência esta marcada pelo resto de nossas vidas.

A Deus, por ter me dado outra chance de estar aqui, e tentar evoluir um pouco mais.

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v

GERENCIANDO PROJETOS USANDO FERRAMENTAS DE SOFTWARE LIVRE -

ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Alexandre Machado Silva

Resumo da Monografia submetida ao Curso de Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos, da Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Gerenciamento de Projetos.

O presente trabalho é um estudo sobre o uso de ferramentas de software livre na administração dos projetos. O uso destas ferramentas tem o intuito não só de ajudar no processo de gerenciamento do projeto, como também, fazer com que o uso de ferramentas de software livre tornem o investimento em software menor. Assim o trabalho apresenta como as ferramentas de software livre podem ser usadas de forma segura e objetiva, ao final há uma sugestão de plataforma para gerenciamento de projetos que pode perfeitamente auxiliar no trabalho de todos os envolvidos nas atividades do projeto, seja ele de pequeno, médio ou grande porte.

Palavras-Chave: Software, gerenciamento de projetos

Fortaleza Novembro, 2007

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vi

1. INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 01 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA ________________________________________ 02

2.1. O que são Softwares 02

2.2. Licenças de Software 02 2.3. Pirataria de Software 03 2.4. Software Proprietário 03 2.5. Software Livre 04 2.6. O gerenciamento de projetos 04 2.7. Definição do problema 05 2.8. Objetivo da Pesquisa 06 2.9. Delimitação do Estudo 06 3. METODOLOGIA ______________________________________________________ 08 4. ESTUDO DE CASO ____________________________________________________ 10 4.1. Sistema Operacional 10 4.1.1. Kurumin 10 4.1.2. Umbutu 12 4.2. Suíte de Escritório 13 4.2.1. BrOffice 13

4.2.2. Google Textos e Planilhas 16

4.3. Navegador 19 4.3.1. Firefox 19 4.4. Servidores Web 20 4.4.1. Apache 20 4.5. Banco de Dados 22 4.5.1. MySQL 22 4.5.2. PostgreSQL 24 4.6. Linguagem de Programação 25 4.6.1. PHP 25 4.7. Gerenciador de Projetos 26 4.7.1. DotProject 26 4.7.2. GanttProject 28 4.7.3. NetOffice 29 4.8. Outras Ferramentas 29 4.8.1. Kopete 29

(8)

vii 5.2. Suíte de Escritório 32 5.3. Navegador 33 5.4. Servidores Web 34 5.5. Banco de Dados 34 5.6. Linguagem de Programação 34 5.7. Gerenciador de Projetos 35 5.8. Outras Ferramentas 39 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________________________ 41 6.1. Criticas 41 6.2. Sugestões 41 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________ 42 REFERENCIAS ELETRÔNICAS ____________________________________________ 43

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viii

Figura 01 – Tela Kurumin 7.0 ... A-01 Figura 02 – Tela Writer ... A-01 Figura 03 – Tela Calc ... A-02 Figura 04 – Tela Impress ... A-02 Figura 05 – Tela Draw ... A-03 Figura 06 – Tela Base ... A-03 Figura 07 – Tela Math ... A-04 Figura 08 – Tela Editor de Textos ... A-04 Figura 09 – Tela Planilha ... A-05 Figura 10 – Tela do Gerenciador... A-05 Figura 11 – Tela do Navegador Firefox ... A-06 Figura 12 – Logotipo do MySQL ... A-06 Figura 13 – Logotipo do PostgreSQL ... A-06 Figura 14 – Logotipo do PHP ... A-06 Figura 15 – Tela do DotProject ... A-07 Figura 16 – Tela do GanttProject ... A-07 Figura 17 – Tela do NetOffice ... A-08 Figura 18 – Tela do Kopete ... A-10

LISTA DE QUADROS

Preços de Software proprietário ... 09 Gerenciamento da Integração ... A-09 Gerenciamento do Escopo ... A-11 Gerenciamento do Tempo... A-13 Gerenciamento do Custo ... A-16 Gerenciamento da Qualidade ... A-18 Gerenciamento dos Recursos Humanos ... A-19 Gerenciamento das Comunicações ... A-20 Gerenciamento de Riscos ... A-21 Gerenciamento das Aquisições ... A-23

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ix

PMBoK Project Management Body of Knowledge é um conjunto de práticas em

gerência de projetos levantado pelo Project Management Institute (PMI) e constituem a base da metodologia de gerência de projetos do PMI.

TI Tecnologia da Informação.

Wikipédia É uma enciclopédia multilíngue online livre, colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias.

HTML Acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto.

IIS Internet Information Services é um servidor web criado pela Microsoft para

seus sistemas operacionais para servidores.

Desktop Desktop, expressão inglesa oriunda de desktop publisher (editor de textos de

mesa).

USB-Key Microsoft Service Network é uma rede de serviços oferecidos pela Microsoft

em suas estratégias envolvendo tecnologias de Internet.

PDF Portable Document Format é um formato de arquivo desenvolvido pela

empresa Adobe Systems para representar documentos de maneira independente do aplicativo, hardware, e sistema operacional usados para criá-los.

ISO A Organização Internacional para Padronização (em inglês: International

Organization for Standardization – ISO é uma entidade que aglomera os

grêmios de padronização/normalização.

XML Extensible Markup Language é uma recomendação da W3C para gerar

linguagens de marcação para necessidades especiais.

DOC ASCII doc file, arquivos em formato de documento, normalmente gerados por

editor de textos.

BMP Device Independent Bitmap (DIB) ou Windows Bitmap (BMP) é um formato

de gráficos por mapa de bits (composto por pixeis) usado pelos gráficos de subsistema do Microsoft Windows, é usado geralmente como um formato de gráficos nessa plataforma.

GIF Graphics Interchange Format, que se pode traduzir como "formato para

intercâmbio de gráficos" é um formato de imagem de mapa de bits muito usado na world wide web, quer para imagens fixas, quer para animações. JPEG Joint Photographic Experts Group, tratando-se de um formato de

compressão, com perda de dados, aplicado em imagens fotográficas.

PNG Portable Network Graphics é um formato de dados utilizado para imagens,

que surgiu em 1996 como substituto para o formato GIF, devido ao fato de este último incluir algoritmos patenteados.

TIFF Tagged Image File Format é um formato de arquivo raster (popularmente

chamado de Bitmap, no Brasil) para imagens digitais criado pela Aldus para uso no processo de impressão PostScript, que agora é controlado pela

Adobe.

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x

o acesso a banco de dados por meio de uma biblioteca de funções pré-definida.

JDBC Java Database Connectivity é um conjunto de classes e interfaces escritas

em Java que faz o envio de instruções SQL para qualquer banco de dados relacional.

XLS Arquivos em formato padrão Excel.

RTF Rich Text Format formato de arquivo de documento desenvolvido e de

propriedade da Microsoft desde 1987 para intercâmbio de documentos entre diversas plataformas.

CSV Comma-separated values, um formato de arquivo de computador que pode

conter valores separados por algum delimitador.

WYSIWYG Acrônimo da expressão em inglês "What You See Is What You Get", cuja tradução remete a algo como "O que você vê é o que você tem"

ZIP É um formato de compactação de arquivos muito difundido pela Internet. Os principais softwares usados trabalham com este tipo de arquivo.

TXT Arquivo usado para gravação de textos, normalmente sem formatação.

RSS É um subconjunto de dialetos XML que servem para agregar conteúdo ou, podendo ser acedido mediante programas ou sites agregadores. É usado principalmente em sites de notícias e blogs.

NCSA National Center for Supercomputing Applications, é um organismo dos

Estados Unidos da América relacionado com a investigação no campo da informática e telecomunicações.

PERL Linguagem de programação estável e multiplataforma, usada em aplicações de missão crítica em todos os setores, sendo destacado o seu uso no desenvolvimento de aplicações web de todos os tipos.

PHP Hypertext Preprocessor é uma linguagem de programação de computadores

interpretada, livre e muito utilizada para gerar conteúdo dinâmico na World

Wide Web.

ASP Active Server Pages é uma estrutura de programação em Script que se

utiliza de VBScript, JScript, PerlScript ou Python processadas pelo lado servidor para geração de conteúdo dinâmico na Web.

IP Internet Protocol é um protocolo usado entre duas máquinas em rede para

encaminhamento dos dados.

FTP File Transfer Protocol, é uma forma bastante rápida e versátil de transferir

arquivos.

http HyperText Transfer Protocol, um protocolo de Aplicação do Modelo OSI

utilizado para transferência de dados na rede mundial de computadores, a

World Wide Web.

SSL Secure Sockets Layer são protocolos criptográficos que provêem

comunicação segura na Internet para serviços como email, navegação por páginas e outros tipos de transferência de dados.

URL Uniform Resource Locator é o endereço de um recurso, disponível em uma

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xi

meio de exibir uma propaganda em uma janela diferente com o propósito de chamar a atenção do usuário.

ICQ Programa de comunicação instantânea pela Internet que foi o mais popular durante anos.

AIM Instant Messenger é um popular software de mensagens instantâneas da

AOL.

JABBER Jabber é um protocolo aberto, com bases XML, para sistemas de mensagens

instantâneas.

IRC Internet Relay Chat é um protocolo de comunicação bastante utilizado na

Internet.

SMS Short Message Service é um serviço disponível em telefones celulares

digitais que permite o envio de mensagens curtas.

LDAP Lightweight Directory Access Protocol é um protocolo para atualizar e

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1. INTRODUÇÃO

Com a crescente necessidade de gerenciar projetos maiores e mais complexos, a aplicação de processos de gerenciamento de projetos está cada vez mais difundida em qualquer área da indústria, comércio ou serviços, sendo que a aplicação efetiva e eficiente das técnicas e atividades do PMBoK, porém, depende de um ferramental adequado, que possibilite uma diminuição do esforço de gerenciamento. Muitas empresas, entretanto, não possuem os recursos necessários para adquirir ferramentas de gerenciamento de projetos caras. Assim, faz-se necessário buscar ferramentas alternativas que aumentem a produtividade do gerente de projetos e que, ao mesmo tempo, não impliquem em grandes custos de aquisição.

A gama de softwares para gerenciamento de projetos existentes no mercado é ampla, mas o seu uso muitas vezes se torna proibitivo, isto para projetos onde o custo do mesmo não compensa. O que se quer discursar neste trabalho é a possibilidade de oferecer não só especificamente produtos para o gerenciamento de projetos, mas um sem número de ferramentas que apóiem o gerente de projetos no seu trabalho do dia a dia, sendo que a baixo custo.

O desenvolvimento de software livre passou a ser uma realidade no setor de Tecnologia da Informação (TI). Muitas destas aplicações hoje se tornaram populares, o que fez com que muitas empresas, dos mais diversos setores, considerem seu uso uma realidade. O modelo de código aberto (Open Source) já esta presente em grandes empresas como IBM, Sun e com a internet um sem número de colaboradores voluntários faz com que novos softwares surjam a cada dia. Hoje uma das principais questões a ser respondida não é se o atual modelo de software proprietário irá conviver como o modelo de software livre, mas até onde isto pode ser benéfico ou prejudicial no mercado de TI.

O uso destas ferramentas esta ocorrendo em todo o mundo, porém estudo sobre a viabilidade do uso destas ferramentas é ainda escasso. O uso desta tecnologia, principalmente nos meio acadêmicos, é uma realidade e sendo bem sucedida, em breve será levado para dentro das organizações.

Com a finalidade de atingir o objetivo geral deste trabalho, o mesmo foi dividido em quatro etapas, cada uma com um objetivo específico, sendo descritos a seguir:

i. Realizar um estudo sobre o uso de software livre;

ii. Realizar um estudo sobre o uso de software livre no gerenciamento de projetos; iii. Escolher e preparar os softwares a ser usados no gerenciamento de projetos; iv. Registrar as vantagens, desvantagens, dificuldades encontradas e o processo de avaliação utilizado.

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA

2.1. O que são Softwares

“Em um sistema computacional, o conjunto dos componentes que não fazem parte do equipamento físico propriamente dito e que incluem as instruções e programas (e os dados a eles associados) empregados durante a utilização do sistema”. (FERREIRA, 2004).

Com a finalidade de resolução de algum problema, usa-se para desenvolvimento linguagens de programação com regras e características semelhantes à linguagem natural. As linguagens de programação, que são um sem número, são usadas para os mais diversos propósitos.

2.2. Licenças de software

A área de TI nomeou, segundo o aspecto de comercialização e distribuição, os seguintes termos:

i. Freeware – A distribuição é feita completa e não há necessidade de nenhum pagamento para seu uso. Somente são disponibilizados os arquivos em linguagem de máquina para instalação. É usado comumente para distribuição com a finalidade de entrada em mercados já consolidados, ou até para entrada em novos mercados (ex: Adobe Acrobat

Reader).

ii. Shareware – A distribuição é feita para uso em um determinado tempo ou quantidade de acessos. É disponibilizado com a finalidade de divulgação de um produto. O código fonte não é fornecido.

iii. Adware – Do inglês Ad (anúncio) + ware (utensílio) é um software que vem com anúncios interativos como forma de patrocínio, tem a finalidade de cobrir custos de desenvolvimento. Pode-se também, em alguns softwares, fazer a compra de licença e parar com a exibição de anúncios. O código fonte não é fornecido. (ex: Messenger, icq).

iv. Demo – Demonstrativo de Software, geralmente ele está incompleto propositadamente para aguçar a curiosidade e forçar o usuário a comprar um original/registrado. O código fonte não é fornecido.

v. Software Comercial – Neste tipo de licença é necessário pagar para ter direito ao uso por máquina. A maioria dos softwares hoje existente são nesta modalidade, junto com o

software propriamente dito normalmente o fornecedor faz atualizações gratuitas dentro da

versão comprada, suporte e desconto no lançamento de novas versões. O código fonte não é fornecido. (ex: Office, Windows).

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vi. OEM – Sigla para o termo em inglês Original Equipment Manufacturer. O software comercial é adquirido através da compra de um equipamento. Bom para os fabricantes, pois o de hardware entrega seu equipamento com o software já embutido e para o de software, pois economiza com os canais de distribuição. O código fonte não é fornecido. (ex: Office,

Windows).

vii. Software Livre – O termo software livre se refere aos softwares que são fornecidos aos seus usuários com a liberdade de executar, estudar, modificar e repassar (com ou sem alterações) sem que, para isso, os usuários tenham que pedir permissão ao autor do programa. Em inglês Free Software criou-se uma confusão, pois Free pode significar livre ou gratuito, para resolver tal problema foi criada a expressão Open Source (Código Aberto).

viii. Copyleft – É um Software na qual se registra os direitos autorais em copyright, mas acrescentam-se termos que permitam a distribuição do produto. Um desses termos afirma que, como condição de reprodução, utilizar e modificar o material são permitidos, desde que o copyleft seja mantido. Isso garante que nenhum usuário transforme o produto em patente ou restrinja seus direitos de uso.

2.3. Pirataria de Software

A pirataria de software virou um problema mundial, não só na área de TI, mas também na música, cinema, roupas, produtos de beleza etc., que geram um prejuízo calculado em US$ 2.026 milhões no ano de 2005 (BSA, 2006). Muitas alternativas são usadas pelos fabricantes a fim de se reduzir esse quadro, mas o fator custo dos produtos tem levado os usuários a ser tolerante a esta prática.

Segundo a Lei 9609 de 19 de Fevereiro de 1998:

“Art. 12º Violar direitos de autor de programa de computador: Pena - Detenção de seis meses a dois anos ou multa” (ABES, Lei do Software).

O desconhecimento da pena alta, que é de até três mil vezes o valor de cada cópia do software utilizado sem a devida licença, faz com que muitos riscos sejam corridos pelos usuários, não só pelo aspecto de custos, mas também pelo risco de contaminação e perda de informações importantes.

2.4. Software Proprietário

Este Software, como o nome já diz, é de propriedade de uma empresa. Ela desenvolve o mesmo e distribui aos possíveis interessados em linguagem de máquina, em

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alguns casos específicos, quando negociados previamente o código fonte, ou parte dele, pode acompanhar o produto ou ser disponibilizado a terceiros para agregar melhorias.

A principal fornecedora mundial de softwares proprietários é a Microsoft, que domina o mercado desde a década de 70, com o advento da microinformática. O sistema operacional sempre foi o carro chefe da Microsoft, com o MS-DOS, Windows 95, Windows

XP e agora com o Windows Vista. A Microsoft depois de dominar este mercado passou a

disponibilizar uma serie de ferramentas, principalmente para uso no escritório (Word, Excel,

Access, Power Point), e com isso hoje é a maior empresa fornecedora de software

proprietário do mundo.

2.5. Software Livre

“Software Livre (Free Software) é o Software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. É importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente, mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos” (Softwarelivre.gov.br).

Até a chegada da microinformática não se dava a devida atenção ao software; o

Hardware era a estrela do mundo da TI. Com a explosão do software surgiram diversas

empresas desenvolvedoras em todo mundo que preservavam sua capacidade intelectual através do seu código fonte. Com o aperfeiçoamento deste mercado, surgiram aplicativos com a filosofia de software livre, com a finalidade de melhorar a qualidade do software produzido e de aperfeiçoamento com a colaboração de vários desenvolvedores, sendo estes da empresa ou não.

2.6. O Gerenciamento de Projetos

Tendo como base o tripé custo, tempo e prazo, pode-se compreender que o gerenciamento de projetos pode ser, se bem administrado, o que vai definir o sucesso ou fracasso no resultado final.

Pode-se definir como projeto

“Um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

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a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade” (VARGAS, 2005).

Os projetos podem ser aplicados nas mais diversas áreas, pode-se citar como exemplo: engenharia, informática, administração, turismo etc..

Ricardo Viana Vargas (2005, p.13) cita que uma característica especifica dos projetos a: temporariedade, isto é, todo projeto possui um início e um fim definidos, ou seja, é um evento com duração finita, determinada em seu objetivo, outra característica é a individualidade, que significa realizar algo que não tinha sido realizado antes.

O sucesso do projeto tende a ser avaliado de diversas formas, mas se o mesmo foi realizado conforme o que foi planejado, isto sim pode considerar como sucesso.

O projeto, segundo Ricardo Viana Vargas, tem um ciclo de vida composto de cinco fases, são elas:

i. Conceituação ou Iniciação – estabelecimento de metas, estimativas de recursos e busca de apoio na organização mãe;

ii. Crescimento ou organização – definição da abordagem organizacional, de objetivos, tarefas e recursos, formulação de planos e programas operacionais e montagem da equipe do projeto;

iii. Produção ou operacionalização – desenvolvimento, construção, fabricação, testes, implementação etc.;

iv. Monitoramento e controle – controle e ajustes na execução do projeto;

v. Encerramento ou finalização – avaliação, transferência de recursos, criação de documentação.

As fases do projeto se inter-relacionam entre si, as fases de crescimento ou organização e produção ou operacionalização são cíclicas, isto é, sempre estão sendo revistas e ajustadas, a fase de crescimento ou organização faz o controle de todas as fases, inclusive de conceituação ou iniciação e encerramento ou finalização.

O PMI (Project Management Institute) cita que as áreas do gerenciamento de projeto são nove: integração, escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos e aquisições.

2.7. Definição do Problema

Sobre toda a implantação de novos softwares devem-se abordar alguns aspectos, mesmo sendo eles softwares livre. O fato de serem somente softwares livre pode gerar

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outros problemas que podem tornar o seu uso inviável. Deve-se sempre avaliar os seguintes aspectos:

i. É economicamente viável o seu uso? Tem outros custos com implantação, treinamento etc.?

ii. Existe risco inserido para os negócios? Pode-se avaliar este risco?

iii. Qual o grau de maturidade dos sistemas? Será o primeiro a usá-lo ou o software já foi utilizado por outros usuários?

iv. Existe vantagem em relação à segurança e produtividade? Será acrescentado algo de bom aos nossos controles?

Após a escolha dos softwares, serão avaliados os aspectos citados acima com a finalidade de incluir em um pacote de uso. Também será comparado o software livre com algum software corporativo, com a finalidade de servir de parâmetro para esta avaliação.

2.8. Objetivo da Pesquisa

Sabe-se que toda empresa tem suas particularidades, mas sendo avaliados os aspectos financeiros, de usabilidade e de risco dos softwares sugeridos, tem-se como objetivo propor algo que possa gerar mais benefícios que problemas aos usuários

A avaliação de cada software a ser proposto será feita conforme a experiência de conhecimentos adquiridos. Com certeza isto poderá gerar discordância sobre o uso deste ou daquele software especificamente, mas o intuito deste trabalho não é o de influenciar o uso de algum software, mas irá propor uma solução alternativa para o modelo atual.

O uso de um software por anos e anos pode gerar um conforto que poderá servir de resistência a outras alternativas, pois o homem tende a acomodar-se naquilo que é familiar e não vai querer pensar em mudanças tecnológicas em seu ambiente de trabalho. Esta resistência tende até a inibir o conhecimento a outros modelos. Será proposto um plano para que esta mudança seja o menos traumática possível ao usuário.

2.9. Delimitação do Estudo

Este estudo abrange algumas ferramentas disponíveis hoje no mercado, muitas vezes tais ferramentas não foram construídas com a finalidade de ser usadas no gerenciamento de projetos, mas que acabam sendo úteis em algum momento do trabalho do gerente de projetos.

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Serão divididos os softwares em alguns grupos com a finalidade de facilitar a compreensão e direcionar a onde queremos abordar. Dentro disto pode-se citar:

i. Sistema Operacional – Sistema operacional ou sistema operativo é o software responsável pela criação do ambiente de trabalho da máquina. Consiste na camada intermediária entre o aplicativo e o hardware da máquina. É o interpretador básico de comandos, e é a interface pela qual o usuário tem acesso aos recursos que o hardware oferece (Wikipédia).

ii. Suíte de Escritório – Ferramentas de software que composto de aplicativos se dispõem a ser usadas no dia a dia de escritório com a finalidade de suprir necessidades especificas. Podemos citar como principais os editores de texto, planilhas eletrônicas,

softwares de apresentação e pequenos banco de dados.

iii. Navegador – Um navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser) é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor Web.

iv. Servidores WEB – Um servidor Web é um aplicativo responsável por fornecer ao computador do cliente (usuários de sites e páginas eletrônicas), em tempo real, os dados solicitados.

v. Banco de Dados – Ferramenta Bancos de dados (ou bases de dados) são arquivos ou sistemas com uma estrutura regular que organizam informações. Essas estruturas podem ter a forma de uma tabela: cada tabela é composta por linhas e colunas. As informações utilizadas para um mesmo fim são agrupadas em uma base de dados.

vi. Linguagem de Programação – Se pode afirmar que uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar instruções para um Computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Uma linguagem permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias.

vii. Gerenciador de Projetos – Ferramenta de software que tem a finalidade de ajudar o gerente de projeto, em projetos que estão em andamento, atribuindo recursos às tarefas, seguindo o progresso, orçamentos controlando e analisando o trabalho que esta sendo executado.

viii. Outras Ferramentas – Neste tópico serão abordadas diversas outras ferramentas no uso do computador que poderão ser úteis no trabalho diário do gerente do projeto. São ferramentas com finalidades especificas de resolver alguns problemas, por exemplo, gerador de PDF, calculadora, compactador etc..

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3. METODOLOGIA

O primeiro passo a ser dado para entendimento do problema é identificar quais as variáveis de atenção que devem ser levadas em consideração para o uso de softwares livre no processo de administração do gerenciamento do projeto.

No capitulo 4 será mostrado um estudo sobre alguns dos softwares disponíveis, levando em consideração o fato de serem softwares livre. Isto será feito obedecendo aos grupos definidos no capitulo 2.

Os softwares a ser estudados e recomendados obedecem a uma escolha levando em conta os seguintes aspectos:

i. Características: Serão citadas as características básicas de cada software, um pouco de história, seu funcionamento e características de uso;

ii. Material para consulta e treinamento: Há disponível entre todas as formas de aprendizado de uso de aplicativos o manual do software, mas há também outros manuais que não publicados pelos fabricantes que podem ser de enorme valia para os usuários;

iii. Onde obter o software: A internet é um dos locais de busca, mas alguns softwares precisam de configurações específicas para seu funcionamento.

No grupo de softwares de gerenciamento de projeto, o software a ser escolhido obedecerá às áreas do gerenciamento de projeto, isto é, será comentado se há, e como o mesmo aborda cada uma das áreas. Caso não haja cobertura de uma determinada área do

software será sugerido outro software que faça este controle.

Na tabela 1 é citado, somente como fonte de informação, uma tabela de custos de uso dos softwares proprietários, com a finalidade de mostrar os valores que podem ser economizados no uso de software livre, alguns softwares estão dentro de um pacote, o que não pode ser cotado seu preço. E mesmo sendo softwares construídos por empresa que confecciona softwares proprietário, o mesmo é distribuído gratuitamente, mas não o seu código fonte.

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Tabela 1: software proprietário

Preços de software proprietário

GRUPO SOFTWARES PREÇO (Em reais)

Sistema Operacional Windows Vista R$ 399,00 Suíte de Escritório Office 2007 R$ 1.299,00 Navegador Internet Explorer * R$ - Servidores WEB IIS * R$ - Banco de Dados MS-SQL R$ 4.965,00 Linguagem de Programação Visual Studio R$ 535,00 Gerenciador de Projetos Microsoft Project R$ 1.609,00 Outras Ferramentas MSN ** R$ - Outlook * R$ - TOTAL R$ 8.807,00 Fonte: Brasoftware, Setembro 2007

* Software faz parte do pacote do Windows Vista ** Software distribuído gratuitamente na internet

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4. ESTUDO DE CASO

Será descrito agora os softwares estudados, todos obedecendo aos critérios estabelecidos no capitulo 3 e aos grupos definidos no capitulo 2.

4.1. Sistema Operacional

4.1.1.

O sistema operacional pode ser considerado o mais importante dos softwares, pois é o software responsável pela criação do ambiente de trabalho da máquina.

Kurumin

O Kurumin é uma distribuição do Linux muito popular entre usuários iniciantes do sistema, especialmente no Brasil. Inicialmente uma remasterização do Knoppix (distribuição do tipo live-cd baseada no Debian), veja figura 1, tornou-se praticamente uma nova distribuição em função de sua ampla base de usuários, quantidade de documentação e nível de diferenciação em relação aos projetos originais. Foram avaliados os seguintes quesitos:

Características:

O objetivo do Kurumin é ser uma distribuição destinada ao uso em desktops, fácil de usar e instalar e que resolva problemas clássicos como a falta de suporte a softmodems e a multimídia. O Kurumin já inclui drivers para uma grande variedade de modems, suporte a vários formatos de vídeo, incluindo Divx e Windows Media e uma ferramenta para instalar suporte a Flash. Tudo isso é organizado de uma forma intuitiva, o tipo de distribuição que possa substituir diretamente o Windows na máquina de um usuário leigo. O objetivo é simplificar ao máximo o uso e configuração do sistema. Seguindo esta filosofia, o Kurumin já vem em Português do Brasil e tenta incluir apenas um programa para cada tarefa, o melhor em cada categoria.

Além de servir como uma excelente forma de apresentar o Linux para novos usuários, o Kurumin pode ser usado em conjunto com uma USB-key, ou outro sistema de armazenamento portátil, permitindo que o usuário possa usar seus programas e dados em qualquer PC. O Kurumin é capaz de detectar a USB-Key durante o boot, usando os recursos herdados do Knoppix, permitindo que o usuário trabalhe normalmente mesmo usando PC’s de estranhos. Para esse tipo de uso, foi criado o Kurumin Light, 181 MB e, portanto cabe em um mini-CD ou em um pen-drive de 256 MB; ao ser instalado, o Kurumin Light ocupa 500MB.

Também é possível instalar o Kurumin no HD, usando o utilitário “Instalar Kurumin no HD, mantendo as configurações atuais” encontrado no iniciar.

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A instalação no HD é muito simples, já que o Hardware é automaticamente detectado durante o boot.

A instalação no HD consome apenas 1550 MB, permitindo instalar o Kurumin até mesmo em micros antigos.

A facilidade e rapidez de instalação possibilitam que se use o Kurumin em PC’s (sobretudo nos usados) no lugar do Windows. Isto permite reduzir o custo dos PC’s, eliminando os custos do Windows e mantendo a facilidade de uso.

O Kurumin mantém compatibilidade com os pacotes Debian que podem ser encontrados nos CD’s do Debian ou em vários outros lugares. Também é possível instalar programas automaticamente pela Internet usando o apt-get.

Pode-se citar como características gerais: i. Agilidade;

ii. Facilidade de uso;

iii. Feito para o uso em Desktops;

iv. Uso de Ícones mágicos, que são scripts que facilitam a instalação de novos programas e a configuração do sistema;

v. Português do Brasil como língua nativa;

vi. Detecção otimizada para hardwares comumente usados no Brasil;

vii. Pode ser executado direto do CD, sem depender do HD, com ou sem outro sistema operacional instalado. Mesmo quando executado pelo CD, preserva todas as suas capacidades, inclusive de instalar novos programas. Porém, para que novos programas e dados pessoais sejam preservados no desligamento do sistema, é necessário um meio separado de armazenamento, como um pen-drive, por exemplo;

viii. Alta velocidade de desenvolvimento, corrigindo rapidamente quaisquer bugs. Material para consulta e treinamento:

O guia para uso no aprendizado e tirar dúvidas sobre o uso pode ser encontrado no

link http://www.guiafoca.org/. Neste link podem-se visualizar manuais on-line como também

tem acesso à área de download onde encontramos manuais em formato Portable Document

Format (PDF) para ser baixados e usados off-line.

Onde obter o software:

O software Kurumin é classificado como “software livre”, isto é, pode ser copiado, utilizado e modificado pelos usuários. O software pode ser obtido no link http://www.guiadohardware.net/gdhpress/Kurumin/#download, neste link são

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disponibilizadas informações sobre como gravar um arquivo ISO que é diferente de gravar um arquivo qualquer no CD. Um arquivo ISO é uma imagem binária que deve ser copiada

bit a bit no CD-ROM e não simplesmente adicionado dentro de uma nova seção. ]

4.1.2. Umbutu

Ubuntu é um sistema operacional Linux baseado na distribuição Debian.

Diferencia-se do Debian por Diferencia-ser lançado Diferencia-semestralmente, por disponibilizar suporte técnico nos dezoito meses seguintes ao lançamento de cada versão (em inglês) e pela filosofia em torno de sua concepção, uso e distribuição.

Características:

A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema operacional que qualquer pessoa possa utilizar sem dificuldades, independente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. A distribuição deve ser constituída totalmente de software gratuito e livre, além de isenta de qualquer taxa. Atualmente uma organização cuida para que cópias sejam remetidas em CD’s para todo o mundo sem custos.

Pode-se citar como características gerais:

i. Novas versões do Ubuntu são lançadas com um intervalo aproximado de um mês após os lançamentos do GNOME;

ii. Um dos focos principais é a usabilidade, incluindo o uso da ferramenta sudo para tarefas administrativas procurando oferecer uma gama de recursos completa a partir de uma instalação padrão;

iii. O Ubuntu possui uma forte ligação com a comunidade Debian, contribuindo direta e imediatamente qualquer modificação nos códigos-fonte, ao invés de apenas anunciar essas mudanças em uma data posterior. Muitos programadores do Ubuntu mantêm pacotes chave do próprio Debian;

iv. Todas as versões do Ubuntu são disponibilizadas sem custo algum. Cópias em CD do Ubuntu são enviadas gratuitamente para quem as solicitar e estão disponíveis para cópia na internet;

v. A gestão de instalação de software é realizada pelo APT e pelo Synaptic;

vi. O Ubuntu cabe em um único CD e é oferecido como um Live CD que pode ser utilizado para uma instalação permanente. O Live CD é utilizado por muitos usuários a fim de testar a compatibilidade de hardware antes de instalar o sistema.

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O guia para uso no aprendizado e tirar dúvidas pode ser encontrado no link http://wiki.ubuntu-br.org/Documentacao. Neste link podem-se visualizar manuais on-line como também tem acesso à área de download onde estão disponíveis manuais em formato

PDF para ser baixados e usados off-line.

Onde obter o software:

O software Umbutu é classificado como “software livre”, isto é, pode ser copiado utilizado e modificado pelos usuários. O software pode ser obtido no link http://www.ubuntu-br.org/download, neste link esta disponibilizada informações sobre como baixar e solicitar o

CD.

4.2. Suíte de Escritório

4.2.1. BrOffice

O BrOffice é um conjunto de aplicativos livres que está disponível não só para Linux, mas também para outras plataformas existentes no mercado. O BrOffice é compatível com o formato de arquivos do Microsoft Office, sendo capaz de abrir, editar e salvar neste formato. O BrOffice é baseado em uma antiga versão do StarOffice. O principal objetivo é fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.

Características:

O BrOffice é o primeiro produto a trazer os benefícios do software de código aberto a uma grande massa de usuários, distribuindo de forma completamente gratuita ferramentas de produtividade absolutamente essenciais no dia a dia. Traduzido em mais de trinta idiomas, disponível nas principais plataformas existentes no mercado.

É composto dos seguintes aplicativos:

a) Writer - O Writer possui todas as características que se pode esperar de um editor de textos moderno e completo, incluindo até mesmo recursos típicos de programas de edito-ração eletrônica, veja figura 2.

Ele é simples o bastante para se digitar um pequeno texto e, ao mesmo tempo, poderoso o suficiente para se criar livros inteiros, incluindo diagramas, tabelas, índices, referências cruzadas, esquemas complexos de numeração de parágrafos e páginas, etc.

Os Assistentes auxiliam na criação de documentos elaborados, como cartas, fax e agendas e também em tarefas mais complexas, tais como confecção de Malas Diretas.

Os textos são salvos no formato OpenDocument, o novo padrão internacional para documentos de escritório. Este formato é baseado na linguagem Extensible Markup

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OpenDocument. Podem-se abrir textos do Word ou salvar no formato DOC para enviar às

pessoas que ainda utilizam os produtos da Microsoft.

b) Calç - Calc é a planilha eletrônica com tecnologia de tabela dinâmica que torna fá-cil importar dados brutos do banco de dados corporativo, podendo cruzá-los, resumi-los e convertê-los em informações compreensíveis, veja figura 3.

Contém fórmulas em linguagem natural e permitem a criação de fórmulas usando palavras. As planilhas podem ser salvas no formato OpenDocument, isso sem prejuízo das planilhas elaboradas em Excel.

c) Impress - é uma ferramenta excelente para a criação de apresentações multimídia realmente eficientes. As apresentações podem conter figuras em 2D ou 3D, efeitos especi-ais, animações e ótimas ferramentas de desenho, veja figura 4.

Contém diferentes formas de visualização e são suportadas: Desenho, Estrutura de Tópicos, Notas, Folhetos e Classificação de Slides, podendo ser alternada entre cada uma delas, conforme a necessidade. Há ainda a barra Slides, que exibe as miniaturas de todos os slides de sua apresentação, e também o Painel de Tarefas, que permite executar de forma rápida e simplificada diversas operações sobre seus slides.

Diversas animações e efeitos de transição dão mais vida às apresentações. A ferramenta Fontworks, compatível com o WordArt do Microsoft Office, permite criar efeitos incríveis a partir de texto.

As apresentações podem ser salvas no formato OpenDocument, isso sem prejuízo das planilhas elaboradas em Excel.

Pode-se exportar a apresentação para um arquivo PDF ou para uma animação Flash sem precisar de nenhum programa adicional. Isso pode ser muito útil se deseja publicar a apresentação em uma página Web.

d) Draw - Podem-se elaborar rascunhos rápidos até desenhos complexos, o Draw oferece diversas ferramentas usando gráficos e diagramas, veja figura 5.

Consegue-se manipular objetos, rotacioná-los em duas ou três dimensões. O Controle 3D põe esferas, anéis, cubos ou cones à disposição

Use diversas funções para Organizar os objetos: agrupar, desagrupar, reagrupar e editar objetos enquanto estão agrupados. Pode-se definir a ordem dos objetos, enviando-os para frente ou para trás na tela. Com Draw criam-se imagens com efeitos fotorealísticos, utilizando texturas, transparência, iluminação, perspectiva e muito mais.

Importa figuras nos formatos gráficos mais populares (incluindo BMP, GIF, JPEG, PNG, TIFF e WMF).

(27)

e) Base - Novidade da Versão 2, o BrOffice Base permite manipular bancos de dados sem grandes complicações. Pode-se criar e modificar tabelas, formulários, consultas e rela-tórios, seja usando um banco de dados externo, seja através do mecanismo de banco de dados HSQL embutido no Base. Há a possibilidade de se usar Assistentes, Visão de Design ou Visão SQL para usuários iniciantes, intermediários ou avançados, veja figura 6.

Usando o Base é possível não apenas navegar pelos seus dados, mas também, executar ordenações simples ou complexas, visualizar subconjuntos de seus dados com filtros simples ou complexos. Produzir relatórios numa grande variedade de formatos, usando o Assistente de Relatórios

O Base inclui uma versão completa do mecanismo de banco de dados HSQL, armazenando os dados em arquivos XML. Ele também pode acessar arquivos dBase nativamente para trabalhos simples de banco de dados.

Para casos mais avançados, o Base suporta nativamente vários bancos de dados populares e ainda qualquer banco de dados através de drivers ODBC ou JDBC. Também suporta qualquer catálogo de endereços no formato LDAP, além de outros formatos comuns como Microsoft Outlook, Microsoft Windows e Mozilla.

f) Math - O Math é o componente do BrOffice usado para criar equações matemáti-cas. Ele é usado normalmente como editor de equações para documentos de texto, mas também pode ser usado em outros tipos de documentos, ou mesmo sozinho, veja figura 7.

Quando usado dentro do Writer, a equação é tratada como um objeto dentro do documento de texto. De forma similar, esses objetos também podem ser inseridos em outros tipos de documentos, como planilhas e apresentações.

O Conjunto:

Ao contrário dos produtos concorrentes, esta suíte não foi criada com a reunião de peças separadas de software. Desde o início, ela foi desenhada como um pacote de escritório completo.

Pode-se citar como características gerais:

i. Utiliza o formato OASIS OpenDocument, um padrão aberto e pronto para o futuro, para ser usado em aplicativos de escritório;

ii. É simples de instalar, e se ajusta ao computador em uso;

iii. Intuitivo, fácil de usar com uma grande quantidade de novas funcionalidades; iv. É compatível com outros pacotes de software;

(28)

v. Todos os componentes têm a mesma aparência e comportamento, tornando-os fáceis de usar. Além disso, o BrOffice toma emprestados a aparência e o comportamento do sistema operacional em que está instalado;

vi. As mesmas ferramentas são usadas de forma consistente em todos os programas do pacote;

vii. O usuário não precisa saber que aplicativo foi usado para criar ou abrir um arquivo em particular;

viii. Todos os componentes compartilham diversas ferramentas como corretor ortográfico, dicionário de sinônimos e hifenização;

ix. Informações podem ser facilmente transferidas de um aplicativo para outro;

x. Todos os aplicativos são disponibilizados sob o mesmo modelo de licença aberta. Não há nenhum custo de licenciamento imediato ou futuro, inclusive para futuros upgrades.

xi. Suíte de escritório padrão do Kurumin; xii. Aparência similar ao Microsoft Office; xiii. Gera arquivos em formato PDF; xiv. Obtido no idioma português.

Material para consulta e treinamento:

No link http://www.broffice.org/?q=apostila_comunidade pode-se verificar diversas apostilas criadas por usuários e desenvolvedores do BrOffice. Salienta-se que os documentos disponibilizados estão em formato Open Document Format.

Onde obter o software:

O BrOffice é classificado como “software livre”, isto é, pode ser copiado utilizado e modificado pelos usuários. O software pode ser obtidas no link http://www.broffice.org/download, neste link esta disponibilizada informações sobre como baixar o software.

4.2.2. Google Textos e Planilhas

O Google Textos e Planilhas são um conjunto de aplicativos classificados como

software livre e disponível em qualquer local, desde que conectado a internet, isto é, não há

a necessidade de ter o aplicativo instalado na sua máquina, só há necessidade de ter um navegador e ter uma conta no Google, isto acessando o site http://www.google.com.br/.

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Com o Google Textos e Planilhas pode-se criar novos documentos e planilhas simples. Todas as tarefas básicas podem ser realizadas com facilidade: criação de listas com marcadores; classificação por colunas, inclusão de tabelas, imagens, comentários e fórmulas; alteração de fontes etc. Gratuitamente! O Google Textos e Planilhas aceita os formatos de arquivo mais comuns, como DOC, XLS, ODT, ODS, RTF, CSV etc. Não precisa se preocupar ao fazer upload dos arquivos já existentes, todas as fórmulas e formatações permanecerão inalteradas. Basta clicar nos botões da barra de ferramentas para aplicar negrito, sublinhado, recuo, alterar a fonte ou o formato de números, alterarem a cor de fundo das células e assim por diante.

Podem-se compartilhar os arquivos, para isto basta inserir os endereços de e-mail das pessoas com quem deseja compartilhar um determinado arquivo e enviar o convite. Qualquer pessoa convidada pelo usuário para editar ou visualizar um documento ou planilha pode acessá-lo logo após efetuar login. Várias pessoas podem visualizar e fazer alterações simultaneamente. As planilhas possuem uma janela de bate-papo na tela, e as revisões de documentos mostram exatamente quem alterou o quê e quando.

Os documentos podem ser organizados em pastas, arrastando e soltando em quantas pastas necessitar. Com o armazenamento on-line e salvamento automático, o

backup é feito automaticamente. Os arquivos podem ser salvos nos formatos DOC, XLS,

CSV, ODS, ODT, PDF, RTF e HTML.

Podem-se publicar on-line e com apenas um clique os documentos e planilhas, que terão aparência de páginas Web normais. Pode-se disponibilizar para o mundo inteiro somente algumas pessoas ou ninguém - a decisão é sua. (Pode inclusive suspender a publicação sempre que quiser.). Depois de criar um documento, pode-se postá-lo no seu

blog.

Textos:

O aplicativo de editor de textos tem a função básica de edição de textos, contendo nele algumas das funções básicas para execução de tarefas necessárias, veja figura 8.

Tem como características:

i. Enviar documentos do Word, OpenOffice, RTF, HTML ou somente texto (ou criar documentos totalmente novos);

ii. Usa-se o editor WYSIWYG simples (o formato exibido é o resultado final) para formatar seus documentos, verificar a ortografia etc.;

iii. Convidar outras pessoas (por e-mail) a editarem ou visualizarem seus documentos e planilhas;

(30)

v. Ver o histórico de revisões dos seus documentos e planilhas e reverter-lhes para versões anteriores;

vi. Publicar documentos e planilhas on-line para o mundo todo como páginas web ou documentos no seu blog;

vii. Baixar documentos para a sua área de trabalho como Word, OpenOffice, RTF, PDF, HTML ou zip;

viii. Enviar os documentos como anexos de e-mail. Planilha:

O aplicativo de planilha contém algumas das funções básicas para execução de tarefas necessárias, veja figura 9.

Tem como características:

i. Importar e exportar dados em formato xls, csv e ods além de exportar para pdf e html.

ii. Navegar e editar de forma intuitiva, como faz com qualquer documento ou planilha tradicional.

iii. Usar formatação e edição de fórmulas em planilhas para calcular os resultados e dar aos dados a aparência desejada.

iv. Conversar em tempo real com as outras pessoas que editam sua planilha. v. Incorporar uma planilha, ou parte dela, em seu site.

Gerenciador:

O gerenciador administra os arquivos que foram criados ou importados na conta do usuário. No gerenciador podem-se compartilhar planilhas e textos criados. Os arquivos podem ser distribuídos e organizados por pasta, veja figura 10.

Características dos Documentos:

i.Cada documento pode ter até 500 K, além de 2 MB por imagem incorporada; ii.Cada usuário tem um limite de 1000 documentos e 1000 imagens.

Características das Planilhas:

i.Cada planilha pode ter no máximo 10.000 linhas, 256 colunas, 50.000 células ou 20 páginas - prevalece o limite que for atingido primeiro;

ii.Cada usuário tem um limite de 200 planilhas;

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iv.O usuário pode importar planilhas de até 1 MB em formato xls, csv ou ods, txt, tsv, tsb.

Material para consulta e treinamento:

Na pagina do software há um mecanismo de ajuda que é de grande utilidade, lá po-deremos solucionar as mais diversas dúvidas surgidas no uso do aplicativo.

Onde obter o software:

O Google Textos e Planilhas são classificados como “software livre”, isto é, pode ser utilizado através do link http://www.google.com.br/intl/pt-BR/options/ entrando na opção Textos e Planilhas.

4.3. Navegador

4.3.1. Firefox

Browser desenvolvido pela mesma equipe que faz o Mozilla, mais rápido e mais leve

que o anterior. Concorrente direto do Internet Explorer, ele possui bloqueador de pop-ups,

download automático, search integrado e muito mais. É possível utilizá-lo simultaneamente

com outros browsers. Nesta versão o Firefox sofreu algumas melhorias no sistema de favoritos, históricos e pesquisa e também recebeu alterações no design e na usabilidade do programa, veja figura 11.

Características:

O Firefox foi criado para ser altamente personalizável. Através de um sistema de extensões, os usuários podem agregar novas funções, como bloqueio de publicidade, ferramentas de verificação, ampliação de imagens para desenvolvedores, entre outras muitas funcionalidades.

Um dos pontos fortes do Firefox é seu suporte fiel aos padrões Web. Ele utiliza-se dos mais recentes padrões W3C para renderizar as páginas, o que permite ver o mesmo

site sem diferenças no Firefox pra Windows, Firefox pra Linux, Opera, Safari e outros.

Pode-se citar como características gerais:

i. Filtro anti-phishing para evitar a ação de websites falsos e piratas;

ii. Sistema de recuperação de páginas e conteúdos digitados caso aconteçam incidentes, como: desligamento ou travamento do computador, queda de luz ou internet e afins;

iii. Integração dos feeds RSS e XML dentro do próprio programa, além de corretor gramatical;

(32)

iv. Navegação por múltiplos sites dentro da mesma janela (abas). v. É o navegador padrão do Kurumin;

vi. Há centenas de extensões para tornar a navegação mais ágil e eficiente; vii. Bloqueio de Popup;

viii. Função Localizar;

ix. Gerenciador de Downloads;

x. Configura tamanho da fonte da página web de forma dinâmica; xi. Recurso de Pesquisa configurável;

xii. Possui recurso para fazer a correção ortográfica; xiii. Tradutor de site on-line.

Material para consulta e treinamento:

Sendo um software classificado como software livre, as informações de material de consulta e treinamento podem ser facilmente encontradas. No menu de ajuda do próprio

software tem-se um sem numero de informações. Tratando-se de um software que a

comunidade de software livre tem um enorme apreço, o mesmo tem apostilas e manuais disponíveis na internet. Têm-se também listas de discussão que podem ser acessadas no

link http://br.groups.yahoo.com/group/MozillaBR-Users/.

Onde obter o software:

Como se classifica como software livre, o mesmo poderá ser obtido gratuitamente no

link http://br.mozdev.org/firefox/download.html. Neste mesmo link pode-se ter acesso a

informações para instalar o dicionário para o corretor ortográfico (BR), também pode saber como migrar as configurações do Internet Explorer e aprimorar o Firefox adicionando extensões.

4.4. Servidores Web

4.4.1. Apache

O servidor Web é um programa responsável por disponibilizar páginas, fotos, ou qualquer outro tipo de objeto ao navegador do cliente. Ele também pode operar recebendo dados do cliente, processando e enviando o resultado para que o cliente possa tomar a ação desejada.

O Apache é um servidor Web extremamente configurável, robusto e de alto desempenho desenvolvido por uma equipe de voluntários buscando criar um servidor Web

(33)

com muitas características e com código fonte disponível gratuitamente via Internet. Segundo a Netcraft (http://www.netcraft.com/), o Apache é mais usado que todos os outros servidores web do mundo juntos.

Características:

O Apache tem como base o servidor Web NCSA (National Center of Supercomputing

Applications). Nas novas versões do Apache, a escalabilidade do servidor foi ampliada

suportando as plataformas Win32.

O Apache tem como características principais:

i. Possui suporte a scripts cgi usando linguagens como Perl, PHP, Shell Script, ASP, etc;

ii. Suporte a autorização de acesso podendo ser especificadas restrições de acesso separadamente para cada endereço/arquivo/diretório acessado no servidor;

iii. Autenticação requerendo um nome de usuário e senha válidos para acesso a alguma página;

iv. Negociação de conteúdo, permitindo a exibição da página Web no idioma requisitado pelo cliente navegador;

v. Suporte a tipos mime; vi. Personalização de log’s; vii. Mensagens de erro;

viii. Suporte a virtual hosting (é possível servir 2 ou mais páginas com endereços/ portas diferentes através do mesmo processo ou usar mais de um processo para controlar mais de um endereço);

ix. Suporte a IP virtual hosting; x. Suporte a name virtual hosting;

xi. Suporte a servidor Proxy ftp e http, com limite de acesso, caching;

xii. Suporte a proxy e redirecionamentos baseados em URL’s para endereços Internos; xiii. Suporte a criptografia via SSL, certificados digitais;

xiv. Módulos DSO (Dynamic Shared Objects) permitem adicionar/remover funcionalidades e recursos sem necessidade de recompilação do programa.

Material para consulta e treinamento:

Como um servidor web tem muitos manuais disponíveis pela internet, o próprio site do Apache Software Foundation (http://www.apache.org/), tem diversos textos disponíveis

(34)

para consulta. Outro local que pode ser considerado uma ótima fonte de consulta é o Guia

Foca GNU/Linux que pode ser encontrado no link

http://focalinux.cipsga.org.br/guia/avancado/ch-s-apache.htm. Onde obter o software:

O software pode ser baixado direto do site da Apache Software Foundation, mas também pode ser obtido no link http://mirrors.uol.com.br/pub/apache/httpd/httpd-2.2.4.tar.gz. É Recomendado que a instalação desta ferramenta seja feita com o auxílio de um profissional que entenda de rede, pois além dos recursos de instalação ser todos em linha de comando, alguns conhecimentos são necessários para realizar tal tarefa.

4.5. Banco de Dados

4.5.1. MySQL

O MySQL se tornou o mais popular banco de dados open source do mundo porque possui consistência, alta performance, confiabilidade e é fácil de usar. Atualmente é usado em mais de 6 milhões de instalações em todos os continentes, que vão desde instalações em grandes corporações a específicas aplicações embarcadas. Além disso, o MySQL se tornou a escolha de uma nova geração de aplicações, que utilizam o modelo LAMP (Linux,

Apache, MySQL, PHP), tem como logotipo o pinguim, veja figura 12.

O MySQL funciona em mais de 20 plataformas, incluindo Linux, Windows, HP-UX,

AIX, Netware, dando ao usuário flexibilidade e controle. Se o usuário é novo na tecnologia

de banco de dados ou um colaborador, ou um DBA experiente, a MySQL oferece uma gama completa de produtos certificados, testados e homologados pela própria MySQL, além de treinamento, consultoria e suporte para fazer o seu projeto bem sucedido.

Características:

Os primeiros recursos adicionados ao MySQL são as stored procedures, funções e

triggers, sendo que o MySQL implementa stored procedures segundo o padrão ANSI 2003.

Este recurso permite criar procedimentos para a manipulação da base de dados, padronizando o acesso a estes dados.

Além das stored procedures, pode-se criar suas próprias funções. Com isto é possível estender o conjunto de funções do MySQL de forma a facilitar a manipulação dos seus dados.

A utilização de triggers torna possível a codificação de ações a serem executadas em função de um determinado evento que venha a ocorrer no seu banco de dados. Ou

(35)

ainda, criar mecanismos para realizar a consistência dos dados antes que os mesmos sejam inseridos na base de dados.

Um recurso disponível é o chamado INFORMATION_SCHEMA, onde foram adicionadas algumas tabelas para armazenar o dicionário de dados do banco, isto é, colunas, tabelas, procedures, dentre outros. Desta forma, pode-se pesquisar o dicionário de dados através de comandos SELECT nas tabelas que compõe o INFORMATION_SCHEMA, assim como ocorre em outros SGBD’s (Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados).

Tem como características principais: i. Triggers;

ii. Stored procedures; iii. Sub-selects;

iv. Suporte total ao Unicode;

v. INFORMATION_SCHEMA (para armazenamento do dicionário de dados); vi. Server side cursors;

vii. Suporte a SSL;

viii. Melhoria no tratamento de erros.

A rapidez, facilidade de instalar, usar e administrar e a confiabilidade fazem do

MySQL um banco de dados usado por muitos profissionais para suas atividades diárias.

Material para consulta e treinamento:

Com diversos guias, inclusive on-line, têm-se diversas formas de consulta para os mais diversos níveis de usuários. Temos um guia recomendado pela própria MySQL que é “Manual de Referência do MySQL 4.1” que pode ser encontrado para consulta no link http://dev.MySQL.com/doc/refman/4.1/pt/index.html.

Onde obter o software:

O software pode ser obtido com o cadastramento do usuário no site da MySQL no

link http://dev.MySQL.com/downloads/MySQL/5.0.html#downloads. Existe disponível algumas ferramentas que auxiliam no processo de administração e uso do MySQL. As características das ferramentas podem ser obtidas e visualizadas no link http://www.MySQLbrasil.com.br/produtos/ferramentas, e ferramentas como:

i. MySQL Administrator: Administração mais fácil de usuários, gerenciamento de múltiplos servidores, vida, estado e até replicação de servidores;

(36)

ii. MySQL Migration ToolKit: O MySQL Migration Toolkit é uma ferramenta poderosa que permite a migração rápida de suas bases de dados proprietárias para MySQL. Usando uma interface Wizard-driven, o MySQL Migration Toolkit executa uma metodologia eficiente e decorre com as etapas necessárias para terminar com sucesso um projeto da migração da base de dados;

iii. MySQL Workbench: Uma ferramenta gráfica para modelagem de dados, que pretende ser uma evolução do já famoso DBDesigner4.

Entre os recursos disponíveis temos:

i. Possibilidade de trabalhar diretamente com objetos;

ii. Separação do modelo lógico do catálogo de banco de dados; iii. Relacionamento entre tabelas baseado em chaves estrangeiras; iv. Engenharia reversa de esquemas de bancos de dados;

v. Geração de script em SQL.

iv. MySQL Query Browser: Com essa ferramenta pode-se criar, otimizar e executar queries, além dela suportar edição de dados.

4.5.2.

O sistema gerenciador de banco de dados PostgreSQL é um banco de dados relacional que tem como seu logotipo um elefante, veja figura 3.13.

PostgreSQL

Em 1996, quando o projeto estava estável, o banco de dados recebeu o nome de

PostgreSQL. No entanto, enquanto ainda possuía o nome Postgres95, o banco de dados

teve várias mudanças. O seu código foi totalmente revisado e a linguagem SQL foi definida como padrão.

Características:

Tecnicamente falando, o PostgreSQL é um banco de dados relacional e orientado a objetos. Um de seus atrativos é possuir recursos comuns a banco de dados de grande porte, o que o deixa apto a trabalhar, inclusive, com operações de missão crítica. Além disso, trata-se de um banco de dados versátil, seguro, gratuito e de código aberto.

Entre suas características, tem-se:

i. Compatibilidade multiplataforma, ou seja, executa em vários sistemas operacionais; ii. Compatibilidade com várias linguagens;

(37)

iv. Tabelas com tamanho de até 32 TB;

v. Quantidade de linhas de até 1.6 TB ilimitada; vi. Campos de até 1 GB;

vii. Suporte a recursos como triggers, views, stored procedures, SSL, MVCC, schemas,

transactions, savepoints, referential integrity e expressões regulares;

viii. Instruções em SQL como indicam o nome. Material para consulta e treinamento:

Na pagina da comunidade PostgreSQL brasileira (http://www.postgresql.org.br/) tem-se o link de documentação contendo diversos manuais, guias e tutoriais que fazem com que o uso da ferramenta seja desmistificado, isto pode ser obtido no link http://www.postgresql.org.br/Documenta%C3%A7%C3%A3o.

Onde obter o software:

Na página da comunidade PostgreSQL brasileira no link de download o PostgreSQL distribui o código-fonte e pacotes de instalação em vários formatos. O pacote inclui:

i. Documentação completa em inglês; ii. Várias ferramentas de linha de comando; iii. Linguagens procedurais;

iv. Pacotes adicionais populares.

No mesmo link há disponível para download ferramentas que facilitam o uso do

software, pode-se citar como exemplos:

i. pgAdmin III - ferramenta de administração multiplataforma; ii. PhpPgAdmin - ferramenta de administração na plataforma Web; iii. PgWorksheet - ferramenta para executar comandos SQL e do psql.

4.6. Linguagem de Programação

4.6.1. Php

PHP é uma linguagem de programação de computadores interpretados, livres e

muito utilizados para gerar conteúdo dinâmico na Web, como por exemplo, fóruns. Apesar de ser uma linguagem de fácil aprendizagem e de utilização para pequenos scripts dinâmicos simples, o PHP é uma linguagem poderosa orientada a objetos.

(38)

A linguagem Php é uma linguagem de programação de domínio específico, ou seja, seu escopo se estende a um campo de atuação que é o desenvolvimento Web.

Seu propósito principal é de implementar soluções Web velozes, simples e eficientes. Tem como características:

i.Velocidade e robustez;

ii.Estruturado e Orientação a objeto;

iii.Portabilidade - Independência de plataforma; iv.Tipagem fraca;

v.Sintaxe similar a Linguagem C/C++.

vi.Licença gratuita e plataforma gratuita para se rodar;

vii.Possibilita a utilização de variados tipos de banco de dados, como MySQL,

PostgreeSQL, Oracle, SqlServer etc.;

viii.Compatíveis com os dois melhores e mais usados servidores web disponíveis no mercado, Apache e IIS;

Material para consulta e treinamento:

Na página da aplicação (http://br.Php.net/) contém documentação contendo manual em português. Neste manual encontram-se as mais diversas informações sobre esta linguagem de programação, o mesmo pode ser visualizado no link http://br.Php.net/manual/pt_BR/index.Php.

Onde obter o software:

O Php pode ser obtido no link http://br.Php.net/downloads.Php. O mesmo, como é gratuito, pode ser baixado e instalado em qualquer máquina.

4.7. Gerenciador de Projetos

4.7.1. DotProject

O DotProject é um sistema de gerência de projetos em software livre de fácil utilização, com um conjunto de funcionalidades e características que o tornam indicado para implementação em ambientes corporativos, pois atende a diversas necessidades de gerentes e escritórios de projetos, veja figura 15.

O acesso ao DotProject é feito através de um navegador web, assim sua utilização independe de sistema operacional e instalação na máquina do usuário, pois é executado em

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