• Nenhum resultado encontrado

Estudo da sensibilidade a vários antibióticos de cepas de Vibrio parahaemolyticus provenientes de diferentes fontes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estudo da sensibilidade a vários antibióticos de cepas de Vibrio parahaemolyticus provenientes de diferentes fontes"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

ESTUDO DA SENSIBILIDADE A VARIOS ANTIBIÓTICOS DE CEPAS DE VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS

PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES.

OZIMA MARIA DA SILVA CARACAS

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará como parte das exigências para a obtenção do titulo de Engenheiro de Pesca.

Fortaleza - Ceara Julho / 1993

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

C251e Caracas, Ozima Maria da Silva.

Estudo da sensibilidade a vários antibióticos de cepas de Vibrio parahaemolyticus provenientes de diferentes fontes / Ozima Maria da Silva Caracas. – 1993.

36 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1993.

(3)

Prof. Adjunto REGINE HELENA S. DOS F. VIEIRA - Orientadora -

COMISSAO EXAMINADORA:

Prof. GRACE NAZARETH DIOGO THEOPHILO

Prof. Adj. JOSE CALS GASPAR JUNIOR

VISTO:

Prof. Adj. LUIS PESSOA ARAGAO

- Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca -

Prof. Adj. MOISES ALMEIDA DE OLIVEIRA

(4)

AGRADECIMENTOS

De modo particular agradeço à professora e amiga Regine Helena S. dos F. Vieira por sua dedicação incondicional em me auxiliar, e pelo grande incentivo dado durante toda as fases do trabalho supervisionado.

Ao Flavius, meu marido, por sua paciente contribuição e dedicação nas etapas de digitação e diagramagão deste trabalho.

Pela ajuda descomprometida e amiga da Engenheira de Pesca Grace Nazareth Diogo Theóphilo, da Bióloga Terezinha Ferreira Magalhães, da estudante de Engenharia de Alimentos, Silvia Helena F. Façanha e da Auxiliar de Laboratório Zuila Costa Sampaio.

E ainda a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.

(5)

LISTA DE TABELAS

Pagina Tabela 1 Resultados de todos os testes

bioquimicos para Vibrio parahaemolyticus.

Tabela 2 - Características bioquímicas das 31 cepas de Vibrio parahaemolyticus isoladas de carne crua e cozida de caranguejo, de carne de lagosta, de amostras humanas e da agua do

rio Cocó. 19

Tabela 3 Resultado das sensibilidades aos 23 tipos de antibióticos em relação as 31 cepas analisadas. Tabela 4 - Resultados do número de cepas de

Vibrio parahaemolyticus de diferentes origens em relação aos principais antibióticos pelas quais obtiveram a maior porcentagem de sensíveis e

resistentes. 22

14

(6)

1. INTRODWAO.

Nos últimos tempos, a Microbiologia tem evoluido bastante com os estudos de Vibrio Parahaemolyticus, uma vez que o mundo moderno tem sofrido graves problemas causados por este vibrião, que utiliza as Aguas marinhas, assim como os crustáceos, peixes e moluscos como seu principal habitat.

O Vibrio parahaemolyticus foi descoberto após um surto de infecção alimentar, em outubro de 1950, ocorrido em Osaka, Japão, no qual 20 das 272 pessoas que adquiriram gastrenterite aguda, morreram. 0 alimento suspeito por ter causado a infecção alimentar foi o "shirasu", um produto preparado pelo aquecimento de sardinhas em aqua salgada e depois parcialmente secas (FUJINO et al., 1953). Os exames laboratoriais do "shirasu" e a analise do material revelaram a pres,mga de 2 tipos de bacilos como possíveis agentes causadores da infecção. Um trabalho foi editado atribuindo a infecção a uma mistura de Proteus morganii e Pasteurella parahaemolytica.

(7)

laboratório no Japão, isolou de fezes de pacientes acometidos de gastrenterite e do alimento responsável, uma bactéria que mostrou propriedades similares aquelas descritas para Pasteurella parahaemolytica. Propriedades halofilicas foram também demonstradas. Experimentos em voluntários humanos e em outros animais mostraram que os isolamentos poderiam produzir enterite, por essa razão, a troca do nome para Pseudomonas enteritis foi sugerida. Com base na habilidade da bactéria em utilizar quitina e alginato, resistência ao desoxicolato, utilização do citrato e fermentação da sacarose HIYAMOTO et al. (1961) propuseram uma troca no nome genérico para Oceanomonas, um género contendo 3 espécies, O. parahaemolytica , O. enteritis e O. alginolytica. Reconhecendoa heterogeneidade das espécies de Oceanomonas, SAKAZAKI (1968), após extensiva investigação propôs o gênero Vibrio com 2 subgrupos ou biotipos a serem reconhecidos como Vibrio parahaemolyticus e Vibrio alqinolyticus. biotipo 1 (Vibrio parahaemolyticus) compreenderia as cepas enteropatogênicas, enquanto o biotipo 2 (Vibrio alginolyticus) as cep as não capazes de causar gastrenterite.

Hoje, muitos pesquisadores consideram o Vibrio parahaemolyticus e o Vibrio alginolyticus como espécies

(8)

separadas, baseados nas características epidemiológicas, bioquímicas e culturais.

O Vibrio parahaemolyticus é encontrado em águas estuarinas e salobras. As mais altas populações estio presentes nestas águas, mais do que em ambientes marinhos contendo baixas amostras de material orgânico. KANEKO & COLWELL (1973) elucidaram o ciclo do Vibrio parahaemolyticus com o zooplancton. Eles também confirmaram que as mais altas populações estão correlacionadas com o aumento da temperatura da água nos meses de verão. Na realidade, a distribuição geográfica em águas costeiras do Vibrio parahaemolyticus parece ser ditada, na maioria das vezes, pela temperatura da água.

0 presente trabalho tem como objetivo verificar a sensibilidade de cepas de Vibrio Parahaemolyticus, provenientes de várias fontes, a vinte e três diferentes antibióticos, através do método de discos.

(9)

2 - CARACTERÍSTICAS DA ESPgCIE.

2.1. MORFOLOGIA DA ESPgCIE.

0 Vibrio parahaemolyticus possui forma de bastonetes curtos, retos ou levemente curvados. Sao Gram-negativos, seu comprimento varia de 1 a 3 um por 0,4 a 0,6 um de diâmetro. A bactéria apresenta pleomorfismo, filamento ondulante e formas esferoplisticas com um único flagelo polar (SAKAZAKI, 1969). Entretanto as cepas com estas características esféricas juntamente com o filamento são freqüentemente encontradas em culturas nas fases estacionária e logarítmica de morte (BEUCHAT, 1982).

A aparência das colônias formadas em meios seletivos é de grande importância para o reconhecimento do Vibrio parahaemolyticus. 0 meio seletivo de maior uso o Agar Tiosulfato-Citrato-Bile-Sacarose (TCBS), já que suas propriedades seletivas possibilitam uma melhor visualização e distinção das colônias típicas do Vibrio parahaemolyticus.

(10)

2.2. DISTRIBUICAO E TEMPERATURA.

Quanto a distribuição, o Vibrio Rarahaemolyticus se distribui largamente no ambiente marinho, podendo ser isolado a partir da água, sedimentos e plâncton, principalmente em Aguas costeiras com temperaturas mais elevadas. Em regiões de clima frio ou temperado, a bactéria sobrevive nos sedimentos mais profundos (SAKAZAKI, 1979). Na verdade sua distribuição e

presença no ambiente marinho é facilitada tanto pela salinidade como pela temperatura das águas, sendo dificilmente constatada quando a temperatura das águas inferior a 15 °C (SACK et al., 1960).

Para o crescimento do Vibrio parahaemolyticus, a temperatura ótima varia entre 35 a 37 °C, sendo que a máxima está em torno de 42 a 44 °C e a minima entre 10 a

13 °C (BEUCHAT, 1982), embora já tenha sido documentado

crescimento em uma temperatura minima de 5 °C (BEUCHAT,

1973).

Segundo pesquisas conduzidas por COLWELL (1974), evidenciou-se que durante os meses de inverno, a

(11)

bactéria é detectada nos sedimentos ou nos animais marinhos com habitat nos fundos oceânicos, no entanto, quando a temperatura das aguas, se eleva a 14 +/- 1 °C, Vibrio parahaemolvticus abandona os sedimentos e liga-se ao zooplancton. Nesta situação, a bacteria utiliza uma substancia viscosa que reveste a superfície do plâncton, causando sua decomposição e finalmente é liberada nas aguas. A partir deste ponto ela é encontrada com facilidade em moluscos, crustáceos e peixes.

0 crescimento do Vibrio parahaemolyticus bastante afetado pelas baixas temperaturas, sendo interrompido em temperaturas entre 5 e 8 °C, embora possa sobreviver nestas condições. Pode resistir tanto a refrigeração como ao congelamento, sendo, no entanto, bem mais sensível do que algumas enterobactérias,como por exemplo E. coli. Além disso, é destruido em 1 minuto pela exposição A Agua destilada, provavelmente devido ao choque osmótico provocado, o mesmo acontecendo quando mantido em solução a 0,5% de Acido acético (SAKAZAKI, 1979).

A resistência térmica do Vibrio

Parahaemolyticus é extremamente baixa, sendo destruido em temperaturas ao redor de 60 °C. Pesquisas conduzidas por LEITAO (1969/1970) revelaram que o Vibrio

(12)

parahaemolyticus ATCC 17802, quando mantido em solução salina peptonada (1% peptone, 2,5% de NaC1, pH 7,2) e aquecido a temperaturas de 45, 48 e 50 °C, revela valores "D" (ou seja, tempo, em minuto, para destruir 90% da

população) de 38,2 , 2,0 e 0,5 min., respectivamente.

2.3. pH.

Os valores ótimos de pH para o crescimento do Vibrio parahaemolyticus estio compreendidos entre 7,5 e 8,6 (BEUCHAT, 1982), sendo que os valores mínimo e máximo para sua multiplicação podem estender-se de 5,0 a 9,6 (SAKAZAKI, 1965).

2.4. ATIVIDADE DE

AGUA

(Aw).

O Vibrio parahaemolyticus, segundo BEUCHAT (1975), é sensível a dessecação e apresenta melhor crescimento em um meio contendo quantidade suficiente de cloreto de sódio (cerca de 3%) capaz de reduzir a atividade de Aqua para cerca de 0,992.

(13)

2.5. CONCENTRAgA0 DE CLORETO DE SÓDIO (NaC1).

0 Vibrio parahaemolyticus é uma bacteria hal6fila, revelando uma exigência absoluta ao NaC1, com ótimo na faixa de 2 a 4%, desenvolvendo-se ate 8%, mas não crescendo em soluções a 10% de NaCl.

2.6. PROCESSO INFECCIOSO.

0 processo infeccioso provocado por Vibrio Parahaemolyticus é caracterizado por uma gastrenterite, com diarréia aquosa e intensa, dores abdominais, náuseas, por vezes vômitos e febre pouco pronunciada. 0 período de incubação é bastante variável, oscilando de 2 a 48h, mas usualmente entre 12 e 24h, com a infecção persistindo durante alguns dias, geralmente não mais que 3 dias (SACK et al., 1980; SAKAZAKI, 1979). A dose de infecção relativamente alta, entre 106 - 108 UFC.

0 mecanismo do processo infeccioso ainda não está completamente esclarecido. Pesquisas tem revelado que as cepas de Vibrio parahaemolyticus, isoladas de casos humanos de gastrenterite, produzem uma hemolisina

(14)

de da

que caracteristica, capaz de provocar B-hemálise do sangue humano em um meio apropriado, o agar de Wagatsuma, num processo denominado reação de Kanagawa (SAKAZAKI, 1979; SACK et al., 1980; TAYLOR et al., 1982). Não se sabe ao certo se Vibrio parahaemolyticus produz uma enterotoxina similar a de Vibrio cholerae ou se a patogenicidade devida a uma toxina, ou a invasão de tecidos, ou a ambos os processos, mas é bastante provável que a hemolisina Kanagawa tenha uma participação na expressão patogenicidade (TAYLOR et al., 1982; SAKAZAKI, 1979).

Em estudos conduzidos no Japão comprovou-se a hemolisina pode ser dividida em quatro frações diversas; uma primeira, presente nas células de todas as cepas, é termolAbil; uma segunda, termoestável e também presente em todas as cepas, a terceira é constatada nos sobrenadantes de culturas de algumas cepas associadas com a atividade de fosfolipase e finalmente uma quarta fração, de maior importância na reação de Kanagawa está presente apenas no sobrenadante de culturas de cepas que dão reação positiva no agar Wagatsuma (SAKAZAKI, 1979).

As evidências têm demonstrado que as cepas de Vibrio parahaemolyticus, isoladas do ambiente natural, sempre demonstraram reação de Kanagawa negativa, ao passo que as isoladas de pacientes humanos invariavelmente dão

(15)

reações positivas, indicando, portanto, que esta reação tem uma relação efetiva com a patogenia da bactéria. SAKAZAKI et al., (1974) verificaram que as cepas com reações de Kanagawa positivas eram capazes de se multiplicar mais rapidamente no trato intestinal do que as negativas, sugerindo que este comportamento poderia inferir decisivamente na virulência da bactéria.

Sendo Vibrio parahaemolyticus uma bactéria com habitat restrito ao ambiente marinho é evidente que peixes, moluscos e crustáceos são os alimentos envolvidos em casos e surtos infecciosos; particularmente no Japão, onde o consumo de peixes crus é difundido, esta bactéria ocupa uma posição de destaque entre as causadoras de surtos de doenças de origem alimentar.

2.7. EMPREGO DE ANTIBIÓTICOS.

0 quadro das infecções bacterianas foi radicalmente modificado dado a descoberta dos antibióticos e a produção do medicamento em escala industrial.

Definimos antibióticos como qualquer substância que atue sobre microrganismos, interferindo em Areas

(16)

especificas de seu metabolismo (CORBETT, 1970).

Estudos simples sobre o efeito de um agente antimicrobiano no crescimento bacteriano em culturas, podem fornecer vários tipos de informação de valor para a compreensão e orientação de seu emprego terapêutico. Nestas se incluem a sensibilidade do microrganismo, a cinética da inibição, a presença ou ausência de use e atividade bacteriana.

A sensibilidade de um microrganismo 6 determinada com maior precisão pelo método da diluição em tubos. 0 processo mais cómodo 6 a "difusão em agar". Semeia-se pesadamente um meio sólido, com as bactérias, colocando-se uma amostra da droga sobre ele (isto 6, num disco de papel de filtro, num pequeno cilindro ou num buraco feito no Agar). Após o crescimento da camada de bactéria, poderá haver uma zona clara em torno da droga. Para um determinado agente, o diâmetro desta zona fornece uma indicação do grau de sensibilidade do microrganismo; ou então, a prova pode ser feita com um microrganismo conhecido. 0 diâmetro também 6 influenciado pela velocidade de crescimento do germe e pela densidade do inóculo, uma vez que 6 o reflexo de uma competição entre a multiplicação do microrganismo e a difusão da droga (DAVIS et al., 1973).

(17)

O método do disco é amplamente usado para

determinar o espectro da sensibilidade de ragas isoladas

recentemente de pacientes ou outras fontes. Discos de provas, razoavelmente estiveis, impregnados com uma solução da droga e em seguida secos, já se encontram no comércio. Se a dose de prova é escolhida de maneira correta, uma zona de inibição indicará que a droga ativa contra o microrganismo em níveis atingíveis no paciente. Das drogas ativas, escolhe-se a que deve ser usada com base numa série de considerações farmacológicas e não apenas pelo fato de ter dado a maior zona de inibição.

0 estudo da sensibilidade a antibióticos de cepas de Vibrio parahaemolyticus é de grande importância por nos ajudar no combate, controle ou até mesmo erradicação desse microrganismo, causador de doença, presente no pescado de diferente origem.

(18)

3. MATERIAL E HgTODOS.

3.1. MATERIAL.

Foram utilizadas cepas de Vibrio Rarahaemolyticus, ji isoladas em laboratório, provenientes de diferentes fontes, para testar suas sensibilidades a 23 tipos de antibióticos através do método de discos.

3.2. METODOLOGIA.

Para a realização do estudo da sensibilidade aos antibióticos, inicialmente foram refeitos todos os testes bioquimicos com todas as cepas de Vibrio parahaemolyticus.

Os teste bioquimicos aplicados nas cepas isoladas foram os seguintes, mostrados na tabela 1:

(19)

Tabela 1 -Resultados de todos os testes bioquímicos para Vibrio parahaemolyticus.

Testes Resultados para V. parahaemolyticus

Gram Oxidase

Crescimento a 42 °C em TSB a 2% com Cloreto de Sódio a 3% Fermentação da arabinose Fermentação da glicose Fermentação da lactose Fermentação do manitol Fermentação da sacarose Descarboxilagão da usina Hidrólise da arginina Descarboxilação da ornitina Motilidade Voges Proskauer

Fermentação e Oxidação (F/O) da glicose + / + Crescimento em TSB 3%

com teores de Cloreto de Sódio: 0% 6% 8% 10%

(20)

Após todos os testes bioquimicos, demos inicio aos testes para sensibilidade a antibióticos. A partir de culturas em TSA-Difco 3% de cloreto de sódio, foram isoladas colônias de Vibrio parahaemolvticus passando por TSB-Difco 3% de cloreto de sódio e incubadas a 35 - 37 °C por 8 horas.

De meio estéril de Mueller - Hinton Agar (Difco) foram distribuídas porgOes de 25 ml em placa de Petri de 90 mm. Foram aguardados 30 minutos para uma completa solificagio do meio. Esta solidificação, algumas vezes, foi feita em estufa a 37 °C, para total evaporação das gotas de Aqua de condensação formadas sobre a superfície do meio de cultivo.

Foi umedecido um "swab", estéril, no caldo do inóculo pressionando-o contra as paredes do tubo para remover o excesso de caldo, e esfregado nas varias direg6es sobre a superfície do meio contido na placa. A tampa da placa foi deixada entreaberta deixando o esfregago secar por 3 a 5 minutos.

Preparado o esfregago, foram depositados cinco discos de antibióticos diferentes em cada placa: Acido Nalidixico 30 mcg (AN ou NAL); Acido Pipemidico 20 mcg (PP ou PIP); Amicacina 30 mcg (AM ou AMI); Ampicilina 10

(21)

mcg (AP ou AMP); Carbenicilina 100 mcg (CR ou CAR); Cefalotina 30 mcg (CF ou CFL); Cefazolina 30 mcg (CZ ou CFZ); Cefotaxima 30 mcg (CTX); Cefoxitina 30 mcg (CT ou CFO); Ceftriaxona 30 mcg (CRO); Clindamicina 2 mcg (CI ou CLI); Cloranfenicol 30 mcg (CO ou CLO); Eritromicina 15 mcg (EI ou ERI); Gentamicina 10 mcg (GN ou GEN); Kanamicina 30 mcg (KN ou CAN); Netilmicina 30 mcg (NET); Nitrofurantoina 300 mcg (NT ou NIT); Norfloxacina 10 mcg (NOR); Oxacilina 5 mcg (OX ou OXA); Sulfazotrim 25 mcg (SFT); Sulfonamidas 300 mcg (SF ou SUL); Tetraciclina 30 mcg (TT ou TET) e Tobramicina 10 mcg (TB ou TOB), sobre as superfície inoculada, com o auxilio de uma pinga flambada e fria.

Esses antibióticos sio discos para a prova de sensibilidade bacteriana (antibiograma), de uso exclusivo de laboratório. Sio provenientes da "SENSIBIODISC" - CECON (Centro de Controle e Produtos para Diagnósticos LTDA).

Os discos foram então pressionados para melhor aderência ao meio, mantendo-os a uma dist&ncia de aproximadamente 3 cm um do outro, após então as placas foram incubadas em posição invertida, por 24 horas, & temperatura de 35 - 37 °C.

Com o auxilio de uma régua foram feitas as

(22)

4. RESULTADOS E DiscussAo.

A tabela 2 apresenta as características bioquímicas da cepas de Vibrio parahaemolyticus, isoladas a partir de cinco diferentes origens. g possível se constatar que três cepas oriundas de caranguejo cru, três cepas oriundas de caranguejo cozido, duas isoladas de lagostas coletadas na Feirinha do Mucuripe e mais uma de origem humana, não fermentaram arabinose, isto 6, revelaram-se arabinose-negativa. De onze cepas originárias de caranguejo cru, uma cresceu, embora pobremente, em caldo triptona contendo 10% de cloreto de sódio.

BUCHANAN et al. (1974) apud MIWATANI & TAKEDA (1976) consideraram que para Vibrio parahaemolyticus os testes de fermentação da arabinose e crescimento em meio com 10% de cloreto de sódio, podem ser positivos ou negativos. A ICMSF (1978) considera o teste de crescimento em 10% de cloreto de sódio, variável. BAUMANN et al. (1984) mencionam que para a bactéria, a prova de crescimento em 10% de cloreto de sódio 6 negativa,

(23)

TABELA 02. Caracteristicas bioquímicas das 31 cepas de Uibrio parahaemolyticus isoladas de carne crua e cozida de caranguejo, de carne de lagosta,de mostras humanas e da agua do Rio Coc$,

ORIGEM DAS. CEPAS

TESTES CARANGUEJO LAGOSTA FUND.O.CRUZ

(HUMANO)

RIO COff (AGUA) CRU COZIDO FEIRINHA

GRAM 11(-) 04(-) 09(-) 02(-)

HIDASE 11(4) 04(+) 09(i) 02(+) 05(f)

CRESC.A 42°C EN TSB 2% CON NaCI 3% 11(4) 04(+) 09(f) 02(f) 05(4) FERMENTA0 DA ARABINOSE 08(+)03(-) 01(+)03(-) 07(+);02(-) 01(+)01(-) 05(f) FERMENTACWO DA GLICOSE 11(') 04(+) 09(f) 02(f) 05(4) FERMENT640 DA LACTOSE 11(-) 04(-) 09(-) 02(-) 05(-) FERMENTAa0 DO MANITOL 11(f) 04(f) 09(4) 02(f) 05(4) FERMENTAa0 DA SACAROSE 11(-) 04(-) 09(-) 02(-) DESCARBOXILA00 DA LISINA 11(+) 134(+) 09(+) 02(f) 05(4) HIDROLISE DA ARGININA 11(-) 04(-) 09(-) 02(-) DESCARBOXILA;.40 DA ORNITINA 11(f) 04(4) 09(+) 02(f) 050) MOTILIDADE 11(f) 04(+) 09(f) 02(f) 05(f) VOGES PROSKAUER 11(-) 04(-) 09(-) 02(-) 05(-)

FERN. E OYIDGiO (FIO) DA 6LICLOSE 11(4) 04(4) 09(+) 82(+) 05(+) CRESC. EM TSB 3% COM TEORES DE NaC1

8% 11(-) 04(-) 09(-) 02(-) 05(-)

6% 11(f) -04(4) 09(+) 02(f) 85(f)

8% 11(+) 84(i) 09(+) 02(f) 050)

10% 10(-)81(+) 04(-) 09(-) 82(-) 85(-)

(24)

enquanto o teste da fermentação da arabinose é variável. TWEDT (1984) afirma que o Vibrio parahaemolyticus revela-se negativo no teste de crescimento em 10% de cloreto de sódio, e positivo na prova da fermentação da arabinose.

Na tabela 3 e 4 estão distribuidos os resultados, referentes aos 23 antibióticos e os resultados mais importantes assumidos pelas cepas de Vibrio parahaemolyticus em estudo.

Assim, pode-se depreender que das 31 cepas de Vibrio parahaemolyticus isoladas, 31 (100%) revelaram-se sensiveis a Cloranfenicol (CO ou CLO), Netilmicina (NET) e Sulfazotrim (SFT); 29 (93,55%) a Acido Nalidixico (AN ou NAL) e Sulfonamidas (SF ou SUL); 28 (90,32%) a Norfloxacina (NOR); 24 (77,42%) a Nitrofurantoina (NT ou NIT); 22 (70,97%) a Cefotaxina (CTX); 21 (67,74%) a Acido Pipemidico (PP ou PIP) e 16 (51,61%) a Cefoxitina (CT ou CFO). A sensibilidade das cepas de Vibrio parahaemolyticus aos outros antibióticos testados, apresentou uma sensibilidade menor que 36%. Nossos dados estão de acordo com HOFER et al. (1991) os quais também encontraram uma maior sensibilidade de cepas de Vibrio parahaemoliticus isoladas de peixes, ostras e água marinha, a Cloranfenicol e Netilmicina.

(25)

TABELA 03. Resultados das sensibilidades aos 23 tipos de antibi6ticos em relapgo as 31 cepas analizadas.

RESULTADOS ANTIBI6TICOS

(SIGLA)

RESISTENTE INTERMEDIARIO MODER. SENSÍVEL SENSÍVEL No ' No '; No % No ..; CF ou CFL 12 38.71 13 41.94 - - 86 19,35 El ou ER! 28 90.32 03 9.68 - - - - OX ou OA 31 100.0 -- - - - NOR 01 3.23 02 6.45 - - 28 90.32 CR ou CAR 24 77.42 06 19.35 - - 01 3.23 CO ou CLO -- - -- - - - 31 100.0 Ni ou NIT 03 9.68 04 12.90 - - 24 77,42 TB ou TOB 20 64,52 08 25,81 - - 03 9.68 AP ou AMP 23 74.19 05 16.13 - - 03 9,68 CI ou CLI 30 96.77 -- - - - 01 3.23 NET -- - -- - - - 31 100.0 TT ou TET 03 9.68 21 67.74 - - 07 22.58 AN ou MAL 01 3.23 01 3 ), .63 .. - 29 93.55 CZ ou CF2 30 96.77 01 3.23 - - - - CRO 01 ..), ..,..,), -- - 02 6.45 28 90.32 PP ou PIP -- - 10 32.26 - - 21 67.74 CTX -- - -- - 09 29.03 22 70.97 GM ou GEM 06 19.35 14 45.16 - - 11 35.48 SFT -- - -- - - - 31 100.0 AM ou AMI 29 93.55 02 6.45 - - - - CFO ou CT -- - 12 38.17 03 9.68 16 51.61 KM ou CAN 25 80.65 86 19.35 - - - - SF ou SUL 01 3.23 l 01 , ...,:, „ ,, - - 29 93.55 21

(26)

TABELA 84. Resultado do naero de cepas de U. parahaemolyticus de diferentes origens em relas'io aos principais antibi6ticos pelos quais obtiveram a maior porcentagem de sensiveis e resistentes.

ANTIBI6TICOS CARANGUEJO LAGOSTA F.O.C. (HUMANO) RIO COCO- (AI3LIA ) CRU COZIDO

TOTAL SENSIVEIS TOTAL SENSIVEIS TOTAL SENS. TOTAL SENSIVEIS TOTAL SENS. CLORANFENICOL (CO ou CLO) 11 11 04 04 09 09 02 02 05 05 NETILMICINA (NET) 11 1 11 04 04 09 09 02 02 05 05 SULFAZONTRiM (SFT) 11 H 04 04 0 9 09 02 02 05 05 AC. NALIDNICO (AN ou NAL) 11 09 04 04 09 09 02 02 05 05 SULFONAMIDAS (SF ou SUL) 11 1 10 04 03 89 09 02 02 05 05 NORFLHACINA (NOR) 11 OS 04 04 09 09 02 02 85 05 CARANCUEJO F.O.C. RIO COCO

LAGOSTA

ANTIBIOTICOS CRU COZIDO (HUMANO) (AGUA) TOTAL RESIST. TOTAL RESIST. TOTAL RESIS TOTAL RESIST. TOTAL RESIS. CL1NDAMICINA (CI ou CLI) 11 10 04 04 09 09 82 02 05 05 CEFAZOLINA (CZ ou CFZ) 11 10 04 84 09 09 82 02 05 05 AMICACINA (AM ou AMI) 11 10 04 04 09 09 02 02 05 05 ER1TROMICINA (El ou ERI) 11 10 04 04 89 89 02 02 05 05

(27)

parahaemolyticus de uma ferida de um paciente, causada pelo manuseio indevido com ostras. Testaram a sensibilidade dessa cepas a diferentes antibióticos: Ampicilina, Carbenicilina, Tetraciclina, Cefalotina, Cefoxitina, Cefamandole, Cloranfenicol, Gentamicina, Tobramicina, Kanamicina, Amicacina e Trimetopri- Sulfametoxazole. Encontraram sensibilidade das cepas a Tetraciclina, Cefalotina, Cefoxitina, Cefamandole, Cloranfenicol, Gentamicina, Tobramicina, Kanamicina, Amicacina e a Trimetoprim-Sulfametoxazole. Tanto na pesquisa de JOHNSON et al. (1991) como no presente trabalho, as cepas de Vibrio parahaemolyticus foram sensíveis aos antibióticos Cloranfenicol (figura 1) e Cefoxitina. Demonstraram ser resistentes a Oxacilina (OX ou OXA) 31 cepas (100%); e a Clindamicina (CI ou CLT) 30 cepas (96,77%) ; a Amicacina (AM ou AMI) 29 cepas (93,55%); a Eritromicina (EI ou ERI) 28 cepas (90,32%); a Kanamicina (KN ou CAN) 25 cepas (80,65%); a Carbenicilina (CR ou CAR) 24 cepas (77,42%); a Ampicilina (AP ou AMP)

23 cepas (74,19%); a Tobramicina (TB ou TOB) 20 cepas (64,62%) e Cefalotina (CF ou CFL) 12 cepas (38,71%).

0 restante dos antibióticos testados apresentaram resistência menor que 20% as cepas de Vibrio parahaemolyticus de diferentes origens.

(28)

MOLITORES et al. (1985) testaram a susceptibilidade do Vibrio parahaemolyticus aos seguintes

antibióticos: Ampicilina (10 ug); Cloranfenicol (30 ug); Eritromicina (15 ug); Gentamicina (10 ug); Kanamicina (30 ug); Acido Nalidixico (30 ug); Penicilina (10 Ug); Tetraciclina (30 ug), tendo verificado que o Vibrio parahaemolyticus foi sensível ao Cloranfenicol e resistente A Penicilina e Ampicilina.

Figura 1 - Placa apresentando sensibilidade de cepas de Vibrio parahaemolyiticus a Cloranfenicol.

(29)

HOFER et al. (1991) encontraram uma resistência a Ampicilina de 85,7% de 36 cepas de Vibrio parahaemolyticus isoladas de superfície de peixes marinhos, de ostras e aqua do mar. RUSU et al. (1983), caracterizaram a resistência a Ampicilina em culturas isoladas de fontes marinhas na taxa de 95,0%. Ambos os trabalhos encontraram resultados superiores aos obtidos pela presente pesquisa relativo à resistência das cepas de Vibrio parahaemolyticus a Ampicilina (74,19%).

(30)

5 - CONCLUSÕES.

Com base nos resultados obtidos nessa pesquisa foi possível se chegar às seguintes conclusões:

1 - Das 31 cepas de Vibrio Rarahaemolyticus isoladas, 9 (29,03%) revelaram-se arabinose negativas e 1 (3,23%) cresceu em caldo triptona contendo 10% de cloreto de sódio.

2 - Foram sensíveis à Cloranfenicol, Netilmicina e Sulfazotrim 100% das cepas de Vibrio parahaemolyticus isoladas de caranguejo cru (11); lagosta (09); fezes humanas (02) e água do rio Cocó (05).

3 - Foram sensíveis i Acido Nalidixico, Sulfonamidas e à Norfloxacina 100% das cepas acima, com excessio de três cepas isoladas de caranguejo cozido (75%).

(31)

6 - SUMÁRIO.

0 presente trabalho tem como objetivo verificar a sensibilidade de cepas Vibrio Parahaemolyticus a vinte e três diferentes antibióticos, através do método de discos.

Foram analisadas 31 cepas de Vibrio Parahaemolyticus provenientes de diferentes fontes, sendo 15 cepas isoladas de carne crua e cozida de caranguejo, 09 de carne de lagosta, 02 de amostras humanas e 05 da

agua do rio Cocó.

A identificação bioquímica das cepas de Vibrio Parahaemolyticus foi realizada segundo TWEDT (1984) e a metodologia para a verificação da sensibilidade da bacteria aos diferentes antibióticos foi baseada na técnica de Bauer (Método de Kirby Bauer).

Ao final dos testes bioquimicos verificou-se que das 31 cepas de Vibrio Parahaemolyticus analisadas, 09 (29,03%) revelaram-se arabinose negativas e somente 01 (3,23%) cresceu em caldo triptona contendo 10% de cloreto de sódio.

(32)

Após a realização do teste de sensibilidade podemos verificar que 100% das cepas isoladas de caranguejo cru, lagosta, fezes humanas e água do rio Cocó foram sensíveis aos antibióticos Cloranfenicol, Netilmicina, Sulfazotrim, Acido Nalidixico, Sulfonamidas e Norfloxacina.

Das quatro cepas de Vibrio Parabaemolyticus provenientes de caranguejo cozido, 03 (75%) foram sensíveis à Acido Nalidixico, Sulfonamidas e Norfloxacina.

(33)

7 - REFEREECIAS BIBLIOGRAFICAS.

- BANWART, G. J. Basic Food Microbiology, AVI Publ. Company Westport, Conn. USA, 1979. - BAUMANN, P., FURNISS, A. L., LEE, J. V. Genus

I. In: BERGEY'S manual of systematic bacteriology. Ed. R. R. Krieg. Baltimore, Williams & Wilkins, p.518-535, 1984. - BEUCHAT, L. R. Intracting effect of pH,

temperature, and salt concentration on growth and survival off Vibrio parahaemolyticus. Appl. Microbiol., v. 25, p. 844-846, 1973.

BEUCHAT, L. R. Combined effects of water activity, solute and temperature on the growth off Vibrio Parahaemolyticus. Appl. Hicrobiol., v. 27, n. 6, p. 1075-1080, June 1974.

BEUCHAT, L. R. Environmental factors affecting survival and growth off Vibrio Parahaemolyticus. A review. J. Milk

(34)

Food Technol., v. 38, n. 8, p. 476-480, Aug. 1975.

BEUCHAT, L. R. Vibrio Parahaemolvticus: public health significance. Food Technol., p. 80-84, Mar. 1982.

- BIER, O. - Bacteriologia e Imunologia, em suas aplicações à Medicina e à higiene. 14 ed. Comp. Melhoramentos de São Paulo - SP, just. 983 pp., 1970.

- COLWEi.JL, R. R. occurrence and biology off Vibrio Parahaemolvticus. In: MICROBIOLOGY. Ed. D. Schlessinger, Washington, American Society for Microbiology, p. 230-240, 1974. DAVIS, D. B., DULBECCO, R., EISEN, H. N., et

al. Microbiologia - Fisiologia Bacteriana, EDART - Sio Paulo - SP, 1973.

- FUJINO, T., OKUNO, Y., NAKADA, D. et al. On the bacteriological examination of shirasu food poisoning. J. Jpn. Assoc. Infect. Dis., v. 4, p. 299-304, Nov. 1953.

- HOFER. H., DIAS, J. C. A. R., ERNANDEZ, D. Resistência a antimicrobianos em Vibrio cholera não 01 e Vibrio Parahaemolvticus.

(35)

Rev. Microbiol., Sio Paulo - SP, v. 22, n. 1, p. 28-33, 1991.

- JOHNSON, D. E., WEINBERG, L., CIARKOWSHI, J., et al. Wound infection caused by kanagawa negative Vibrio Parahaemolyticus. J. Clin. Microbiol. v. 20, p. 811-812, 1984.

- KANEKO, T., COLWELL, R. R., Ecology off Vibrio Parahaemolyticus in Chesapeake Bay. J. Bacteriol., v. 113, p. 24-32, 1973. - LEITAO, M. F. F., Resistência térmica e

caracterização de Vibrio Parahaemolyticus por eletroforese em gel de sobrenadantes de culturas. Coletânea do ITAL, Campinas - SP, v. 3, p. 369-423, 1969/1970.

- LEITAO, M. F. F., ARIMA, H. K., Vibrio Parahaemolyticus no ambiente marinho do estado de São Paulo. I - Ocorrência na aqua e avaliação da metodologia de isolamento. Coletânea do ITAL, Campinas - SP, v. 6, p. 149-166, 1975.

- LEITAO, M. F. F., MENEZES, T. J. B., YOKOYA, F., 0 emprego de cultura pura no processamento de picles de pepino.

(36)

Coletânea do ITAL, Campinas - SP, v. 2, p. 76-85, 1976.

- MIWATANI, T., TAKEDA, Y. Vibrio Parahaemolvticus, a causative bacterium off food poisoning. Tokyo, Saikon Publishing, 1976.

- MIYAMOTO, T., NAKAMURA, K., TAKIZAWA, K. Pathogenic halophiles. Proposals off a new genus "Oceanomona" and the amended species names. Jpn. J. Microbiol., v. 5, p. 477-486, 1961.

- MOLITORIS, E., JOSEPH, S. W., KRICHEVSKY, M. et al. Characterization and distribution off Vibrio parahaemolyticus isolated in Indonesia. Appl. Environ. Microbiol., v. 50, p. 1388 -1394, 1985. - RUSU. et al. Transmissible Antibiotic

Resistance in Halophilic Vibrios. Arch. Roum. Path. Exp. Microbiol., v. 42, p. 141 -145. 1983.

SACK, R. B., TILTON, R. C., WEISSFELD, A. S. Laboratory diagnosis off bacterial diarrhea, Cumitech 12 (S. J. Rubin, ed.),

(37)

American Society for Microbiology, Washington, D. C., USA, 1980.

SAKAZAKI, R. Vibrio parahaemolyticus.

Isolation and identification. Tokyo, Nihon Eiko Kanaku, p. 1-19, 1965.

- SAKAZAKI, R., TAMURA, K., KATO, T., et al. Studies on the enteropathogenic, facultatively halophilic bacteria, Vibrio parahaemolyticus. III. Enteropatogenicity.

20A.

J. med. Sci. Biol., v. 21, p. 325-331, 1968.

- SAKAZAKI, R. Halophilic Vibrio infections. In:FOODBORNE infections and intoxications. Ed. H. Riemann. New York, USA: Academic Press. p.115-129, 1969.

- SAKAZAKI, R., TAMURA, K., NAKAMURA, A., et al. Studies on enteropathogenicity of Vibrio parahaemolyticus using ligatee gut loop model in rabbits. Japan. J. Med. Sci. & Biol. v. 27, p.35-43. 1974.

- SAKAZAKI, R. Vibrio infections, In: FOODBORNE

Infections and Intoxications, 2aed. (H. Riemann & F. L. Bryan, eds.), Academic Press, New York, USA, p. 174-209, 1979.

(38)

- TAYLOR, J. A., MILLER, D. C., BARROW, G. I. The isolation and identification of Vibrio parahaemolyticus, In: Isolation and Identification Methods for Food Poisoning Organisms (J. E. L. Corry, D. Roberts & F.

A. Skinner, eds.), Academic Press, Londres, England, p. 287-301, 1982.

- THEOPHILO, G. N. D. Isolamento de Vibrio parahaemolyticus em caranguejos comercializados em Fortaleza - Ce. Fortaleza. Universidade Federal do Ceara, 112 p. 1992. (Dissertação de Mestrado). - TWEDT, R. M. - Recovery of Vibrio

parahaemolyticus and related halophilic vibrios.In: Bacteriological analytical manual. 6 ed. Arlington, Association of Official Analytical Chemists, cap. 12,

p. 1-8, 1984.

VIEIRA, R. H. S. F. Vibrio parahaemolyticus em amostras de caudas de lagostas Panulirus laevicauda (Latreille) obtidas na feira de p_escados do Mucuripe e em uma indústria de pesca de Fortaleza, Ceara:

Referências

Documentos relacionados

Como, em summa, essa especie de parentesco, sem depender substancialm ente da consangüinidade, só existia e se m antinha p ela com m unidade do culto pecu liar e exclu sivo

O primeiro passo para introduzir o MTT como procedimento para mudança do comportamento alimentar consiste no profissional psicoeducar o paciente a todo o processo,

Delisle & Vincent (2002) em seu trabalho, diagnosticaram que a produ¸c˜ao de feromˆonio foi significativamente menor em fˆemeas de Choristoneura rosaceana (Harris,

Avaliar uma instituição de ensino é uma das tarefas mais complexas que norteiam a avaliação das diretrizes de execução do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o que requer

O trabalho “EFEITOS DE UM TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO SOBRE A FUNÇÃO PULMONAR, FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTE COM DISTROFIA

Este trabalho teve como principais objetivos o crescimento de filmes de dióxido de titânio, com o emprego da técnica de deposição química de organometálicos em fase vapor MOCVD,

unidades de medida usadas são baseadas na frequência dos computadores em hertz, seus múltiplos são 10 3 ;. Unidade Métrica nos Sistemas

Reptile species recorded in the Serra das Torres Natural Monument in Espírito Santo, southeastern Brazil, showing the abundance (number of records), sampling method, and endemism