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A importância das TICs em sala de aula: um olhar sobre o ProInfo

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Academic year: 2021

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(1),/. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES. RAQUEL DA SILVA RAMALHO. A IMPORTÂNCIA DAS TICs EM SALA DE AULA: um olhar sobre o ProInfo.. JOÃO PESSOA – PB 2014.

(2) RAQUEL DA SILVA RAMALHO. A IMPORTÂNCIA DAS TICs EM SALA DE AULA: um olhar sobre o ProInfo.. Monografia apresentada ao Curso de Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares da Universidade Estadual da Paraíba como um dos prérequisitos para obtenção do grau de especialista.. Orientador: Prof. Ms. Flaviano Maciel Vieira. JOÃO PESSOA/PB 2014.

(3) É expressamente proibida a comercialização deste documento, tanto na forma impressa como eletrônica. Sua reprodução total ou parcial é permitida exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, desde que na reprodução figure a identificação do autor, título, instituição e ano da dissertação.. 5L5DPDOKR5DTXHOGD6LOYD $LPSRUW¤QFLDGDV7,&VHPVDODGHDXODXPROKDUVREUHR 352,1)2>PDQXVFULWR@5DTXHOGD6LOYD5DPDOKR SLOFRORU 'LJLWDGR 0RQRJUDILD (VSHFLDOL]D©¥RHPIXQGDPHQWRVGDHGXFD©¥R SU£WLFDVSHGDJµJLFDVLQWHUGLVFLSOLQDUHV

(4) 8QLYHUVLGDGH(VWDGXDO GD3DUD¯ED3Uµ5HLWRULDGH(QVLQR0«GLR7«FQLFRH(GXFD©¥R¢ 'LVW¤QFLD 2ULHQWD©¥R3URI0V)ODYLDQR0DFLHO9LHLUD(GXFD©¥R 7HFQRORJLDVGH,QIRUPD©¥RH&RPXQLFD©¥R(GXFD©¥R 352,1)2,7¯WXOR. . 21. ed. CDD 303.483 3.

(5)

(6) À Deus por todo o discernimento. Ao meu esposo, Aquilino, e às minha filhas, Alana e Aline, pelo amor a mim dedicado.. Dedico!.

(7) AGRADECIMENTOS. À Deus, por ter me dado sabedoria para seguir o caminho certo. À Ele seja dada toda honra, toda glória e todo o louvor.. À minha família, pelo amor, confiança, respeito e dedicação despendidos ao longo de toda a minha jornada.. Ao meu orientador, Professor Mestre Flaviano Maciel Vieira, pela grande contribuição neste momento acadêmico.. À todos os professores, pelos ensinamentos compartilhados.. Aos professores que participam da banca examinadora.. A todos da coordenação do curso de Especialização da UEPB, pela colaboração.. A todos os meus colegas de turma, pela amizade, carinho e respeito dispensado ao longo do curso..

(8) Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. Charles Darwin.

(9) RESUMO. Na medida em que estamos inseridos em uma sociedade fortemente influenciada pelas mais variadas espécies de tecnologias digitais, não há como dispensar a presença destas também no universo escolar, revelando-se necessário, nesse contexto, que as práticas didáticopedagógicas passem por mutações, reformulações, por ajustamentos. No presente trabalho buscou-se discutir a postura do docente frente às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), pontuando como problemática maior a necessidade de implementar-se ações voltadas à capacitação continuada de tais profissionais da educação, a fim de que eles tornem-se habilitados operacionalmente e capacitados metodologicamente para conduzir sua práxis educativa fazendo um uso eficiente das novas tecnologias. Implantado com a finalidade de promover o uso pedagógico das TICs como instrumentos facilitadores da execução das práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas de ensino fundamental e médio pertencentes às redes públicas estadual e municipal de ensino, o ProInfo foi elaborado para atender, basicamente, a três necessidades prementes: fornecer o mínimo de infraestrutura multimidiática às escolas beneficiárias; qualificar os docentes para o uso de TICs na Educação; e implementar práticas que possibilitem aos discentes um desenvolvimento mais autônomo, formando-os para que sejam produtores ativos de conhecimento, e não meros recebedores de informações, afinal, o processo de ensino e aprendizagem considerado ideal será aquele apto ao resgate do discente como um todo.. PALAVRAS-CHAVE:Tecnologias de Informação e Comunicação. Educação. ProInfo..

(10) ABSTRACT. To the extent that we operate in a society strongly influenced by various kinds of digital technologies, we can not dispense the presence of these also in the school universe, revealing necessary, in this context, that the didactic and pedagogic practices undergo changes, reformulations, for adjustments. In this study we attempted to discuss the teaching posture to Information and Communication Technologies (ICTs), pointing as the bigest problematic the needing of implement actions aimed at continuing capacity for such education professionals, so that they will become enabled operationally and methodologically trained to conduct their educational praxis making efficient use of new technologies. Implemented in order to promote the educational use of ICTs as tools to facilitate the implementation of teaching practices developed in the elementary schools and high school belonging to the state and municipal public teaching, ProInfo was designed to meet basically three pressing needs: provide a minimum of multimidiátic infrastructure to beneficiary schools; qualify teachers for the use of ICTs in education; and implement practices that enable students a more autonomous development, training them to be producers of knowledge assets, and not mere reciviers of information, after all, the process of teaching and learning considered idealwill be the one fit to the rescue of the student as a whole.. KEYWORDS : Information and Communication Technologies. Education . ProInfo ..

(11) LISTA DE SIGLAS. BBS. Sistema de Troca de Mensagens (correio eletrônico). EDUCOM. Projeto Brasileiro de Informática na Educação. EJA. Educação de Jovens e Adultos. FNDE. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. FORMAR. Formação de Recursos Humanos em Informática na Educação. GREs. Gerências Regionais de Ensino. GTECI. Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação. LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. MEC. Ministério da Educação e do Desporto. NTEs. Núcleos de Tecnologia Educacional. PDE. Plano de Desenvolvimento da Educação. PROINFO. Programa Nacional de Tecnologia Educacional. PROTED. Programa das Tecnologias Educacionais. SEEC-PB. Secretaria Estadual de Educação e Cultura da Paraíba. SEE-PB. Secretaria de Estado da Educação da Paraíba. SIGETEC. Sistema de Gestão Tecnológica. TICs. Tecnologia de Informação e Comunicação. UEPB. Universidade Estadual da Paraíba. UFPB. Universidade Federal da Paraíba.

(12) SUMÁRIO. 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................11. 2 O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA...................................................................14. 2.1 Tecnologias no Ensino Médio.........................................................................................14. 2.2 A LDB e o uso das tecnologias no aprendizado..............................................................15. 3 O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA: UMA EFICIENTE FERRAMENTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.............................................................................................19 4 TECNOLOGIA EDUCACIONAL: A CAPACITAÇÃO PARA O USO DAS TICS NOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM......................................................................24. 4.1 ProInfo Integrado: uma política para a formação do profissional. da. educação............................................................................................................................24. 4.2. O. ProInfo. Integrado. –. PB. e. o. uso. da. Tecnologia. Digital. da. Paraíba..............................................................................................................................27 4.2.1 O ProInfo Integrado na Paraíba: uma breve análise do Projeto ‘Educador Digital’...............................................................................................................................28 4.2.2 Os cursos ofertados pelo ProInfo Integrado na Paraíba...........................................30. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................32. REFERÊNCIAS......................................................................................................................35. ANEXOS..................................................................................................................................37. ANEXO A. Fotos do ProInfo na Paraíba...............................................................................38. ANEXO B Artigo: ‘Caminhos do ProInfo na Paraíba’.........................................................42.

(13) ANEXO C. Artigo: ‘Ações do ProInfo Integrado no Estado da Paraíba’.............................61. ANEXO D. Edital de Inscrição dos Cursos do ProinFo Integrado.......................................65.

(14) 12. 1 INTRODUÇÃO. Estamos diante de uma nova era, imersos em uma nova sociedade, a sociedade da informação, imprimindo-se, como consequência lógica e inevitável da interferência digital em nossos dias, um novo formato de receber e transmitir não só informações, mas também o próprio conhecimento. A atual geração de alunos, conhecidos como nativos digitais por já terem nascido cercados pela tecnologia digital, tem acesso a um volume de informações incomparável ao de gerações anteriores. Sendo assim, diante desse novo contexto, faz-se necessário que as práticas. didático-pedagógicas. também. passem. por. mutações,. reformulações,. por. ajustamentos. Exige-se, neste esteio, uma nova postura do educador e o rompimento do conceito de professor tradicional, acadêmico ou tão somente especialista-técnico sustentado outrora. Propugna-se por um educador prático e reflexivo, articulador de experiências motivadoras, que conduzam o aluno a refletir sobre suas relações com o mundo de informações. Esse novo contexto social em evidência coaduna-se com a ideia de que educar não é simplesmente instruir, nem tão pouco apenas transmitir informações para dado grupo de indivíduos. O processo de ensino e aprendizagem ideal, neste sentido, seria aquele voltado ao resgate do ser humano como um todo, humanizando as relações sociais nas quais os educandos estão inseridos, auxiliando-os no desenvolvimento de suas habilidades interpretativas, a fim de torná-los capazes de compreender e interagir com a realidade social em que estão imersos. Na medida em que o desenvolvimento cognitivo do discente está sendo mediado pelos mais diversificados dispositivos tecnológicos, seriam as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) imprescindíveis para o momento atual de ensino? Diante do desafio que é educar e aprender nos dias atuais, acredita-se que, em termos pedagógicos, o uso das tecnologias na prática docente pode ser visto como fonte de transformações profundas e benéficas no processo de ensino e aprendizagem. Partindo dessa premissa, deve a educação formal, sistematizada nas instituições escolares, orientar-se no sentido de utilizar as novas ferramentas e meios digitais, tais como blogs, redes sociais, data.

(15) 13. show, tablets, smartphones, lousa digital, etc., como potencialidades a serem exploradas como verdadeiros instrumentos didáticos. Se de um lado a inserção das TICs se mostra uma necessidade premente, a formação continuada dos professores também se revela como imprescindível. Isso porque a maioria dos docentes, por terem tido acesso aos meios tecnológicos atuais mais tardiamente que seus discentes, podem ser considerados verdadeiros ‘imigrantes digitais’, possuindo consideráveis dificuldades para conduzir sua prática educativa mediada pelos recursos tecnológicos contemporâneos. Muitos professores, além de não possuírem qualquer domínio técnico sobre as TICs, também não tiveram, nos cursos de graduação, a oportunidade de apreender a utilizálas como instrumentos didáticos altamente relevantes para a docência. Portanto, a problemática maior que se apresenta para que efetivamente se imprima uma cultura digital nas escolas, reside no planejamento e execução de ações de capacitação voltadas aos profissionais de educação, a fim de que eles não se intimidem, mas, ao contrário, empenhem-se em partilhar novas experiências com seu alunado, buscando utilizar em sala de aula as novas tecnologias. É justamente partindo desse novo cenário paradigmático que o presente estudo tem como objetivo analisar, ainda que em apertada síntese, a introdução das novas Tecnologias de Informação e Comunicação na prática docente, observando como elas vêm revelando-se como fontes eficientes e propulsoras das transformações necessárias ao desenvolvimento adequado do processo de ensino e aprendizagem. Ademais, diante da inegável necessidade de se habilitar operacionalmente os docentes dos dias atuais, capacitando-os metodologicamente e filosoficamente para fazerem um uso eficiente das novas tecnologias em sua práxis educativa, buscar-se-á nas entrelinhas que seguem observar a importância de um dos programas governamentais, nomeado de ProInfo, para o direcionamento dos docentes da rede pública de ensino, instruindo-os e estimulando-os ao bom uso das TICs postas a disposição como ferramentas facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem, que possibilitam uma assimilação significativa dos conteúdos pelos educandos. O desafio que se impõe reside, justamente, em como habilitar operacionalmente os docentes dos dias atuais, capacitando-os metodologicamente e filosoficamente para fazerem um eficiente uso das novas tecnologias em sua práxis educativa, unindo as interfaces da Educação e da Ciência da Informação..

(16) 14. Para atender ao objetivo proposto, a presente pesquisa foi divida em três capítulos, além deste primeiro, de Introdução, e do último, correspondente às consideraçoes finais. Discutiu-se como o uso das TICs na escola pode funcionar como mola propulsora de uma democratização mais efetiva do ensino, harmonizando-se com os fins e objetivos previstos na Constituição Federal e também com as diretrizes traçadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Dando prosseguimento à abordagem, analisou-se o uso das tecnologias como ferramentas didático-pedagógicas, como instrumentos facilitadores do desenvolvimento de um processo de ensino e aprendizagem mais eficiente. Destacou-se, ainda, que a realidade que circunda a maioria das escolas brasileiras não denuncia apenas a carência de infraestrutura, já que não é difícil a constatação de que muitos ambientes escolares ainda não estão aparelhados com os novos recursos tecnológicos, sendo possível identificar, também sem tantos esforços, a necessidade premente de promover a capacitação dos profissionais de educação para fazer uso das novas tecnologias, apoderando-se das potencialidades destas. Foi trazido para a presente abordagem, também, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo, programa desenvolvido em regime de colaboração entre os governos Federal, Estadual e Municipal, que, através da implementação de várias ações, a serem planejadas e executadas de forma integrada, tem como finalidades mediatas implantar equipamentos tecnológicos nas escolas públicas, além de promover a qualificação dos docentes para lidarem com a informática educacional. Por fim, são apresentadas as considerações finais, as referências bibliográficas e os anexos..

(17) 15. 2 O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA. 2.1 Tecnologias no Ensino Médio:. Neste ainda iniciante século XXI, tem-se a problemática do direito ao desenvolvimento como sendo uma questão altamente discutível. Em uma era globalizada, em que se convive com realidades sócio-culturais e econômicas demasiadamente diversificadas entre as nações, surge a necessidade de se combater as crônicas discrepâncias que se revelam no interior das sociedades excluídas, a fim de que a todos sejam facultadas condições de vida digna, bem como o exercício dos direitos fundamentais que lhes foram assegurados pelo ordenamento jurídico nacional e internacional. Partindo-se de uma reconhecida necessidade de atualização da educação brasileira, a fim de impulsionar uma democratização social e cultural mais efetiva, vê-se emergindo junto com o crescimento tecnológico novas diretrizes a serem utilizadas para o desenvolvimento e aprimoramento dos métodos educacionais postos em prática na atualidade. O nível de escolarização dos dias atuais inegavelmente demanda transformações de qualidade e se o mundo evolui em direção a uma sociedade tecnóloga, a escola tem que acompanhar este processo. O novo Ensino Médio, nos termos anunciados pela Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em vigor, deixou de ser simplesmente preparatório para o Ensino Superior ou estritamente profissionalizante, passando a ser considerado como etapa indispensável à conclusão da Educação Básica, conforme disposto no art.21, inciso I, da LDB. Tal modificação de paradigmas procurou atender a uma reconhecida necessidade de atualização da educação brasileira, seja para impulsionar a democratização social e cultural, seja para ampliar a capacidade da juventude brasileira, tonando-a preparada para responder aos desafios impostos pelos processos e progressos globais. Nos termos estabelecidos no art. 36, § 1º da mencionada Lei, no currículo do Ensino Médio os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação devem ser organizadas de forma tal que ao final dessa etapa conclusiva da preparação básica, o educando domine os princípios científicos e tecnológicos necessários..

(18) 16. A LDB exige dos educadores, portanto, uma acentuação da formação geral do educando, o que ocorre na escola, na família, mas também através da utilização das novas tecnologias. Juntos, professores e alunos devem fazer a leitura crítica das informações e do uso das mídias e multimídias.. 2.2 A LDB e o uso das tecnologias no aprendizado:. Diante da necessidade de garantir o direito público subjetivo à educação, através não só do oferecimento, mas também do aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do ensino já ofertado, a análise, ainda que em apertada síntese, de primados trazidos pela atual Constituição Federal e pela Lei nº 9394/96 (LDB), revela-se de notável e inegável importância para a abordagem proposta. Nos termos estabelecidos no art. 205 da nossa Constituição Federal, promulgada em 1988:. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988.).. Em harmonia com o estabelecido na Carta Constitucional, dispõe o art. 3º, incisos V e IX da Lei LDB, que o ensino será ministrado observando, dentre outros, os princípios da coexistência de instituições públicas e privadas de ensino e da garantia de padrão de qualidade. Ressaltando, mais uma vez, a preocupação com a qualidade do ensino ofertado tanto pelas escolas públicas, quanto pelas privadas, prevê ainda a LDB, em seu art.9º, inciso VI, que a União incumbir-se-á de:. Assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; (BRASIL, Lei nº 9.394, 1996)..

(19) 17. Fazendo uma interpretação sistemática dos dispositivos legais citados, a conclusão que se extrai é a de que a educação, que é direito de todos, deve gerar o desenvolvimento da pessoa, preparando-a para o exercício da cidadania e também para a sua qualificação profissional. O que buscou-se garantir, portanto, é uma educação de qualidade, que se mostre suficiente a conduzir a formação do indivíduo social, considerando o ambiente no qual ele está inserido. Muito embora a qualidade do ensino não dependa apenas do uso de tecnologias educacionais, sabe-se que se estas estiverem presentes, e forem adequadamente manejadas nas práticas pedagógicas, a melhoria do ensino tende a surgir como consequência natural, efetivando-se, neste sentido, o direito humano ao ensino de qualidade legalmente assegurado. Em contrapartida, conceber o processo de ensino e aprendizagem sem a utilização de novas tecnologias é tornar a qualidade do ensino nada mais que uma utopia. Com a contemporaneidade, caracterizada pela disseminação da tecnologia, pela evolução da informática e pelo grande volume de informações, surgem novas formas de viver, relacionar-se, pensar e agir. No contexto escolar atual é de fácil percepção a insatisfação dos alunos, pra não dizer total falta de atração, em relação às aulas "tradicionais", que seguem tão somente o método expositivo, nas quais a única ferramenta que se faz uso é a lousa branca. Para nós, educadores, impõe-se um novo desafio: adaptar- nos à nova realidade social que circunda a atual geração de educandos. Se o aprender só por aprender não foi suficiente em épocas passadas para estimular o alunado, hoje é impensável se conseguir desenvolver políticas educacionais eficientes, capazes de gerar uma aprendizagem utilitária, isto é, útil e necessária para formar o indivíduo, preparando para a vida e para o mercado de trabalho. As aulas com lousa e professor são realidades que não fazem mais sentido na sociedade atual, na qual está inserida a geração dos chamados nativos digitais. Assim, ou a escola moderniza-se, passando a desenvolver práticas educativas que se harmonizem com o ritmo das necessidades emergentes, a fim de não se tornar uma instituição fora de moda, ultrapassada e desinteressante, ou então a educação formal (leia-se: sistematizada e institucionalizada) poderá tornar-se inócua e obsoleta. Relevante é salientar, também, que o manejo, pelos professores e alunos, de tecnologias educacionais favorecem a própria inclusão digital desses atores sociais,.

(20) 18. representando, portanto, instrumentos de justiça social, já que o acesso à educação contribui para mitigar desigualdades formais e materiais. Com a evolução tecnológica, os processos de aquisição de saberes não intencional e não institucionalizados, identificáveis externamente ao ambiente escolar, mostram-se crescentes. Neste sentido, a ampla acessibilidade às informações, principalmente as adquiridas fora dos muros das escolas, através da internet ou outros meios de comunicação, podem tornar-se fator positivo ou negativo ao processo de ensino-aprendizagem, a depender, justamente, do direcionamento posto em prática pelas ações pedagógicas a serem desenvolvidas nas instâncias educativas escolares e não escolares. Diante desse novo cenário, tem-se o uso das TICs na escola como uma exigência imposta pelo próprio contexto socioeconômico-tecnológico instalado na sociedade contemporânea. Isso porque se a escola não incluir as novas tecnologias na educação e formação das novas gerações, ela estará na contramão da nova ambiência na qual os discentes estão imersos, e não conseguirá atender ao que determina a LDB, ao dispor, no §2º do seu art. 1º, que “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.” (BRASIL, Lei nº 9.394, 1996).. A adoção pelos professores de uma metodologia pensada em conjunto com os recursos tecnológicos que a modernidade oferece, unindo as interfaces da Educação e da Ciência da Informação, revela-se uma proposta coerente com as diretrizes e bases da educação nacionalmente estabelecidas. Desenvolver práticas educativas que prendam a atenção do alunado, aulas que obedeçam a uma cadeia de ideias e que conduza o(a) aluno(a) a como pensar as informações a que têm acesso, interpretando e filtrando o que é relevante, tornando-as conhecimento, este parece ser o caminho adequado e propulsor do desenvolvimento completo do intelecto humano que se quer formar. Neste contexto, tem-se que o papel a ser desempenhado pelo docente é o de mediador, auxiliando o alunado a alcançar seu potencial máximo. Para tanto, deverá o educador tornar proveitoso para o processo de aprendizagem todos os benefícios educativos que as Tecnologias da Informação e Comunicação podem oferecer. Assim, diante das novas tendências pedagógicas e dos diferentes desafios que as novas tecnologias trazem à educação, a exemplo da necessidade de se criar novos espaços de conhecimento, bem como de se desenvolver práticas diferenciadas de ensino e aprendizagem,.

(21) 19. buscar-se-á, no capítulo seguinte, analisar como o uso das novas tecnologias na escola se revela como uma eficiente ferramenta didático-pedagógica..

(22) 20. 3 O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA: UMA EFICIENTE FERRAMENTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. A tendência pedagógica que emerge no fim do século XX demarca várias mudanças facilmente aferíveis. O(a) professor(a) deixa de ser o centro do processo de ensino, a autoridade suprema. O(a) aluno(a) deixa de ser receptor(a) passivo(a) de informações, destinado tão somente a memorizar as informações transmitidas pelo(a) professor(a) em sala de aula. Estamos imersos na sociedade da cibercultura, e a escola, diante desse novo contexto socioeconômico-tecnológico instalado, não pode estar alheia ao uso das tecnologias como ferramenta não só eficaz, mas também essencial para o processo de ensino e aprendizagem contemporâneo. O discente, também responsável pela criação de conhecimentos, encontra fora das paredes da sala de aula as mais diversas fontes de tecnologias e de acesso à informação, o que pode trazer consigo inúmeras benesses. Doutra banda, há que se observar que esse amplo acesso à informação requer a capacitação dos indivíduos para fazer uma leitura crítica das mesmas, pois o amplo acesso às informações pode, muitas vezes, ao invés de esclarecer, confundir, gerando um desacerto intelectual. O(a) professor(a) igualmente imerso(a) nesse novo contexto, não figura mais como um(a) técnico(a) especialista em ensinar como outrora, cuja tarefa principal era obter o comportamento adequado do alunado pelo controle da instrução. O papel do(a) docente passa a ser, mais do que o de transmitir informações, o de conduzir o discente à correta forma de administrar os conhecimentos aleatoriamente adquiridos com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação e da internet, a fim de que possam interpretá-los criticamente e, por conseguinte, aplicá-los de forma inteligível e proveitosa para o desenvolvimento da sociedade. É justamente nesse contexto de novos paradigmas, pautado na troca de saberes e experiências geradas por uma inteligência coletiva, que surge a necessidade de implementação de um leque de mudanças na discussão do cotidiano da escola e que aponta para caminhos distintos da postura anteriormente adotada pelo educador tradicional,.

(23) 21. acadêmico ou especialista-técnico, propugnando-se por um trabalho docente prático e reflexivo. Nas palavras de Babin (1991, apud KENSKI, 2000, p. 133), os mais jovens, os adolescentes e as crianças “estão em outra [...] Eles aprendem, e aprendem sempre, em múltiplas e variadas situações. Já chegam à escola sabendo muitas coisas [...] O mundo destes alunos é polifônico e policrômico. É cheio de cores, imagens e sons.”. Tem-se, portanto, que a evolução digital trouxe consigo não só um leque de novos códigos a serem identificados e compreendidos, mas também uma grande gama de inovações no que concerne à linguagem, objetos, métodos e estruturas já conhecidas. Vive-se uma nova era, devendo-se buscar um modelo de educação igualmente novo, que envolva uma reconfiguração do papel da escola, do profissional-professor, dos métodos e do ensinoaprendizagem. Revela-se incontroverso que para responder às demandas recentes da sociedade, as práticas pedagógicas devem resultar do entrelaçamento entre a tecnologia e os recursos didáticos existentes, estes entendidos como os instrumentos utilizados pelo professor para auxiliar no processo de desenvolvimento da aprendizagem do educando. Desta forma, ao lado dos livros, cadernos, textos escritos e lousa branca, devem ser inseridos na estrutura das escolas novos instrumentos (materiais), como por exemplo: computadores, acesso à internet, televisão, rádio, aparelho de DVD, projetores, data show, entre outros. Ademais, além da inserção das tecnologias como um conjunto de ferramentas e instrumentos a serem manejados durante as práticas curriculares desenvolvidas em sala de aula, deve-se fazer uso dos novos recursos tecnológicos também como estimuladores de uma nova forma de pensar a educação. Isso porque a dinamicidade e as potencialidades trazidas pelas TICs são inegáveis, principalmente por permitirem que o ambiente de comunicação e aprendizagem não fique restrito à temporalidade e ao espaço físico da Escola. A utilização, pelo professor, da internet e da criação de plataformas Moodle, por exemplo, permitem uma interação colaborativa entre o docente e os discentes, e destes entre si, através da formação de grupos de estudo virtuais, fóruns de discussão, oficinas, disponibilização de conteúdos complementares, testes, etc. É a sociedade de informação redefinindo o papel do professor, redimensionando a estrutura pedagógica da escola tradicional..

(24) 22. A escola e o professor devem se (re)estruturar como o berço gerador de uma multiplicidade de visões de mundo, capaz de romper com a estagnação social, instaurando uma nova forma de ser e pensar, formando sujeitos ativos de mudança social, incluindo os discentes na ambiência da cibercultura. Tem-se, portanto, que:. [...] as tecnologias merecem estar presentes no cotidiano escolar primeiramente porque estão presentes na vida, mas também para: a) diversificar as formas de produzir e apropriar-se do conhecimento; b) serem estudadas, como objeto e como meio de se chegar ao conhecimento, já que trazem embutidas em si mensagens e um papel social importante; c) permitir aos alunos, através da utilização da diversidade de meios, familiarizarem-se com a gama de tecnologias existentes na sociedade; d) serem desmistificadas e democratizadas; e) dinamizar o trabalho pedagógico; f) desenvolver a leitura crítica; g) ser parte integrante do processo que permite a expressão e troca dos diferentes saberes. Para isso o professor deve ter clareza do papel das tecnologias como instrumentos que ajudam a construir a forma de o aluno pensar, encarar o mundo e aprender a lidar com elas como ferramentas de trabalho e se posicionar na relação com elas e com o mundo. Enfim, elas não podem ser apenas objetos de consumo, devem ser apropriadas por todos os sujeitos da escola ativamente envolvidos na interpretação e produção do conhecimento visto como não estático, dado ou acabado; não considerado uma verdade única e universal; mas sim provisório, histórico, socialmente marcado, em construção constante e, tal como a realidade,dinâmico, mutável e diverso. (LEITE, 2004, p.3-4).. A realidade que se observa facilmente na maioria das escolas brasileiras, contudo, é a de que ou elas não estão aparelhadas com os novos recursos tecnológicos, ou então, mesmo estando estes disponíveis para uso, ainda não são devidamente explorados pelo professor. É importante destacar que as ferramentas tecnológicas nunca serão responsáveis, por si sós, pela educação. O profissional docente, portanto, nunca poderá ser desconsiderado. Neste sentido, diz Kenski:. [...] utilizar melhor os recursos – a pessoa do aluno e do professor – para conversas orientadas, para “viagens imaginárias” no mundo do conhecimento. E que, no meio destes caminhos, professores e alunos encontrem-se como parceiros, como companheiros de viagens. Que mutuamente se ajudem a explorar as possibilidades pedagógicas das novas tecnologias (a própria televisão, os recursos multimediáticos, as BBS e a rede internet, e outras tantas inovações que estão por vir) para desvendar os enigmas do conhecimento, e para aprender. (KENSKI, 2000, p. 147)..

(25) 23. E é justamente partindo desse primado que se revela importante avaliar e atentar para as dificuldades que se instalam na atual conjuntura do ambiente escolar, sejam elas decorrentes da falta de disponibilização, em muitas instituições de ensino, dos recursos tecnológicos para serem utilizados pelo professor, sejam elas resultantes da falta de preparo do profissional-docente para pensar as práticas educativas fazendo uso de tais ferramentas. Acerca da capacitação/formação do professor, enfatiza Mercado:. É preciso formá-los do mesmo modo que se espera que eles atuem no local de trabalho, no entanto, as novas tecnologias e seu impacto na sociedade são aspectos poucos trabalhados nos cursos de formação de professores, e as oportunidades de se atualizarem nem sempre são as mais adequadas à sua realidade e às suas necessidades. (MERCADO, 1999, p.90).. Observa-se, neste ínterim, que se de um lado é necessário que os cursos superiores preparem os futuros docentes para a utilização das TICs em suas práticas pedagógicas, por outro lado precisa-se desenvolver projetos e programas que auxiliem os educadores já inseridos no universo escolar a aproximarem-se e familiarizarem-se com as novas tecnologias, a fim de que possam apoderar-se de suas potencialidades e as utilizar eficientemente tanto na transmissão dos saberes em sala de aula, como também na própria aquisição dos novos conhecimentos que emergem através da utilização das TICs nas suas atividades de pesquisa continuada. No Brasil, principalmente a partir da década de 80, intensificaram-se as discussões acerca da importância do uso das tecnologias na educação. Restando evidenciada a eminente necessidade de implementação de mudanças no universo escolar, diversos projetos e programas governamentais foram sendo implementados, a exemplo do EDUCOM (Projeto Brasileiro de Informática na Educação), do FORMAR (Formação de Recursos Humanos em Informática na Educação), dentre outros. Atualmente, um dos programas de educação voltado para a introdução das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas é o ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação), criado pela Portaria nº 522/MEC, de 09 de abril de 1997. Implantado com o intuito de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio, o ProInfo foi elaborado para implantar equipamentos.

(26) 24. tecnológicos nas escolas públicas, além de promover a qualificação dos docentes para lidarem com a informática educacional. É sobre ele que trataremos no próximo capítulo..

(27) 25. 4 TECNOLOGIA EDUCACIONAL: A CAPACITAÇÃO PARA O USO DAS TICS NOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM. 4.1 ProInfo Integrado: uma política para a formação do profissional da educação. O inicialmente denominado Programa Nacional de Informática na Educação ProInfo, foi criado com a edição da Portaria nº 522/MEC, em 9 de abril de 1997, tendo como finalidade promover a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos facilitadores da execução das práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas de ensino fundamental e médio pertencentes às redes públicas estadual e municipal de ensino. Após pouco mais de uma década da sua criação, mais especificamente em 12 de dezembro de 2007, foi editado o Decreto nº 6.300, consolidando o referido Programa e lhe imprimindo uma nova nomenclatura, passando a ser chamado de Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo Integrado. Nos termos do parágrafo único, do art.1º, do Decreto nº 6.300/07, o Programa ora posto em análise possui os seguintes objetivos:. I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais; II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação e comunicação; III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa; IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas; V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de trabalho por meio do uso das tecnologias de informação e comunicação; e VI - fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais. (BRASIL, Decreto nº 6.300, 2007).. A fim de atender aos objetivos propostos e anunciados acima, diz-se que as ações do ProInfo Integrado podem ser divididas, basicamente, em três dimensões:.

(28) 26. 1) fornecer o mínimo de infraestrutura multimidiática às escolas beneficiárias, através da instalação de ambientes tecnológicos, munindo-as com computadores e outras espécies de tecnologias de informação. Ressalte-se, por oportuno, que as ações desenvolvidas no contexto dessa dimensão, possibilitam a exposição dos conteúdos educacionais de modo transcendente aos livros didáticos, o que torna a vivência da sala de aula mais dinâmica e atrativa, gerando um processo de ensino e aprendizagem mais eficiente; 2) qualificar e capacitar os docentes para o uso de TICs na Educação, através da disponibilização de cursos, bem como por meio de outras ações que fomentem o interesse dos professores em adquirir uma cultura digital; 3) implementar práticas que possibilitem aos discentes um desenvolvimento mais autônomo, formando-os para que sejam produtores ativos de conhecimento, e não meros recebedores de informações. Visando o desenvolvimento de um conjunto de ações integradas voltadas à implementação de uma cultura digital nas escolas públicas, o ProInfo Integrado foi planejado para ser uma ação de significativa dimensão a ser desenvolvida no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Indo ao encontro da visão sistêmica sobre o processo educacional, adotada quando da elaboração do PDE, tem-se que o ProInfo Integrado, na qualidade de um dos programas que àquele compõe, desenvolve-se em regime de colaboração entre os governos Federal, Estadual e Municipal, concretizando-se, neste esteio, através da implementação de várias ações, a serem planejadas e executadas de forma integrada. Assim, se um dado Estado promove cursos de capacitação de professores no âmbito do ProInfo, por exemplo, ele deve necessariamente observar e seguir as estratégias e metodologias adotadas pelas diretrizes do Programa, pois este, como o próprio nome já denuncia, deve ser desenvolvido de forma integrada pelos entes da Federação brasileira. Diz-se, ainda, que as ações do ProInfo, além de serem desenvolvidas em regime de colaboração entre os entes federativos, como já mencionado, são executadas de forma descentralizada no âmbito interno de cada ente federado, razão pela qual em cada unidade da Federação que adere ao Programa, além da Coordenação Estadual, são instalados vários Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs), que atuarão de forma articulada sob.

(29) 27. responsabilidade da Secretaria de Educação à Distância do Ministério da Educação e do Desporto - MEC. A implantação/estruturação dos ambientes tecnológicos, ou seja, pela compra, distribuição e instalação dos computadores e recursos digitais das escolas beneficiadas, ficou a cargo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cabe aos governos locais (governos estaduais e prefeituras) providenciar a organização da infraestrutura básica de suas escolas, disponibilizando, por exemplo, salas adequadas para que a instalação dos laboratórios tecnológicos do Programa. Importante salientar, ainda neste esteio, que o FNDE não seleciona quais as escolas que serão beneficiadas com o recebimento dos equipamentos e/ou com a instalação dos laboratórios do ProInfo. Esse processo de seleção deve ser realizado pelos Chefes dos governos locais que, após fazerem a devida identificação, devem proceder ao cadastro das respectivas escolas selecionadas no SIGETEC (Sistema de Gestão Tecnológica), a fim de que seja verificado o preenchimento dos critérios/requisitos para as escolas participem das distribuições do ProInfo. Já sob o enfoque da segunda dimensão de ações desenvolvidas no âmbito do ProInfo Integrado, importante é destacar que cabe ao Ministério da Educação, ainda, promover, em parceria com os Estados, Distrito Federal e Municípios, os programas de capacitação para os professores, gestores e demais agentes educacionais envolvidos. Essa capacitação, esclareçase, é executada através dos NTEs, que são estruturas descentralizadas cuja função é de, justamente, fornecer apoio permanente ao processo de inserção das tecnologias nas escolas beneficiárias, funcionando junto a tais escolas como suporte pedagógico e técnico do uso das diferentes tecnologias. Ressalte-se, por oportuno, que é justamente essa estratégia maior voltada à capacitação dos recursos humanos envolvidos com a operacionalização das TICs em sala de aula, que confere ao ProInfo Integrado, dentre outras tantas políticas públicas de promoção da inclusão digital dentro do espaço escolar, posição de destaque. A problemática que se impõe na atual conjuntura escolar brasileira não reside tão somente na carência de acesso aos recursos tecnológicos no ambiente das escolas. Verifica-se, talvez como um desafio ainda maior do que o de sanar o déficit de infraestrutura, a necessidade de ruptura, ou pelo menos de uma reformulação, de algumas das tradicionais metodologias que estão incutidas nas práticas dos docentes que estão na ativa, afinal, se houve.

(30) 28. transformação no cenário de vivência dos sujeitos sociais, a consequência premente é a de que os processos educativos também precisam ter seus contornos redefinidos, a fim de que os alunos não mais sejam considerados como meros repositórios de informações. Trazendo a presente abordagem para o contexto do nosso Estado, cabe-nos realizar, ainda que com brevidade, um passeio pelos contornos do Projeto ‘Educador Digital’, no âmago do qual se desenvolvem as ações do ProInfo Integrado na Paraíba.. 4.2 O ProInfo Integrado – PB e o uso da Tecnologia Digital na Paraíba. Nos termos já ressaltados nas entrelinhas anteriores, a oferta dos cursos de formação dos professores e gestores da rede pública de ensino representa uma verdadeira mola propulsora das inovações das práticas escolares, afinal, como reflexo da capacitação técnica dos educadores e da visualização, por partes desses, das inúmeras benesses e facilidades trazidas pelo uso das TICs em sala de aula e fora dela, ter-se-á como consequência natural as mudanças de paradigmas na educação, com melhorias da qualidade e eficiência no processo ensino e aprendizagem. No estado da Paraíba, o ProInfo passou a existir em 1997, quando, através de um convênio firmado entre no MEC, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEEC), foi ofertada a alguns professores da rede pública de ensino a participação em um curso de especialização em Novas Tecnologias na Educação. Atualmente o ProInfo Paraíba é nomeado de PROTED (Programa das Tecnologias Educacionais), sendo ligado à Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação (GTECI), desenvolvendo-se no âmbito da SEEC-PB. As principais ações do ProInfo Integrado que se encontram no organograma da SEEC-PB são:. · Habilitar escolas da rede pública para receber laboratórios PROINFO; · Acompanhar junto as operadoras de telefonia o funcionamento do sinal de internet nas escolas através do projeto Banda Larga nas escolas (PBLE) e /ou Embratel, quando se tratar do serviço de internet via satélite;.

(31) 29. · Acompanhar o funcionamento dos laboratórios de informática nas escolas mediante as exigências do PROINFO NACIONAL; · Realizar atendimento de suporte técnico, mediante solicitação das escolas; · Encaminhar aos setores da SEEC as possíveis pendências relacionadas ao funcionamento do laboratório; · Promover formação para os educadores nas escolas com laboratórios PROINFO. Atualmente existem quatro modalidades de cursos do ProInfo Integrado oferecidos a professores da rede pública estadual de ensino (Introdução a Educação Digital; Ensinando e Aprendendo com as TICs; Trabalhando por projetos e recentemente criado as Redes de Aprendizagens); · Acompanhar a execução do curso aluno integrado (alunos da rede pública Estadual); · Articular com professores da rede a participação dos cursos de formação continuada e especialização oferecida pelo MEC a professores da rede pública de ensino; · Acompanhar junto a UFPB a formação e implantação do projeto UCA (Um computador por aluno) existente em seis escolas da rede estadual de ensino; · Alimentar e atualizar o sistema de monitoramento de ações do PROINFO nos sistemas online do MEC. (PARAÍBA, Governo do Estado. Ações do ProInfo Integrado no Estado da Paraíba, p.2.).. Interessante ressaltar, ainda nesse diapasão, que na esfera da SEEC-PB, estão em funcionamento, desde dezembro de 1998, quando foi editado o Decreto nº 20.139, quatro Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs), que funcionam nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. Contextualizando ainda mais a presente análise e dirigindo nossa atenção às principais ações desenvolvidas pelo Estado da Paraíba e que se voltam à capacitação do docente para a utilização das TICs em suas atividades didático-pedagógicas, não se poderia deixar de examinar, ainda que de forma sumária, o Projeto ‘Educador Digital’ e também quais os Cursos do ProInfo Integrado que atualmente compõem o PROTED.. 4.2.1 O ProInfo Integrado na Paraíba: uma breve análise do Projeto ‘Educador Digital’. O projeto ‘Educador Digital’ é direcionado aos professores, gestores e especialistas da rede estadual de ensino, pertencentes ao quadro efetivo, comissionado ou prestador de serviço do Estado da Paraíba, por meio do Programa de Tecnologias Educacionais.

(32) 30. (PROTED), da Secretaria da Educação, com a metodologia da Coordenação do ProInfo, do Governo Federal. Os cursos do ProInfo Integrado estão dentro do Plano de Gestão Educacional, ‘Paraíba Faz Educação’, lançado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE-PB), em agosto de 2011, no primeiro ano do primeiro mandato do governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho. Os projetos e ações que constituem o referido Plano enquadram-se em um dos seguintes quatro temas/eixos menores: a) Educação em Movimento; b) Educação Exemplar; c) Educação Cooperada; e d) Educação em Expansão. Fazendo uma elucidação, ainda que breve, acerca dos microtemas de abrangência do Plano de Gestão da Paraíba, pode-se dizer que: a) o eixo da ‘Educação em Movimento’ abrange as ações desenvolvidas com a finalidade de reduzir os índices de analfabetismo de jovens, adultos e idosos, merecendo destaque, pela eficiência que vem sendo revelada, o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), do ensino médio e profissionalizante; b) no tema ‘Educação Exemplar’, a finalidade a ser alcançada é a apresentação de práticas docentes inovadoras e também o desenvolvimento de projetos de gestão participativa, que promovam a permanência do estudante na escola. Para tanto, criou-se o ‘Prêmio Educação Exemplar’, que é destinado aos professores e escolas estaduais que se destaquem pelas experiências pedagógicas exitosas e de gestão do cotidiano curricular; c) o ‘Educação Cooperada’ se propõe a estimular a participação das comunidades escolar e local na gestão educacional, a fim de que, através desse controle social, sejam obtidas melhorias da Educação. O que se tem percebido é que essa gestão cooperada dos recursos transferidos às escolas, estreitam as relações entre a instituição e a comunidade, otimizando os resultados; d) o tema ‘Educação em Expansão’, como a nomenclatura mesma já sugere, possui como um dos objetivos o de expandir a educação profissional, através do desenvolvimento de cursos técnicos na modalidade integrada, abrangendo, neste sentido, a implantação e construção de escolas técnicas. Destaque-se, por oportuno, que o já referido projeto ‘Educador Digital’, que tem por objetivo realizar, no período de setembro de 2011 a dezembro de 2014, cursos de.

(33) 31. formação em tecnologias na educação para os professores da rede estadual, resta incluso nesse eixo ‘Educação em Expansão’. No tocante à formação didático-pedagógica voltada ao uso das TICs no cotidiano escolar da Paraíba, podemos destacar a oferta dos cursos voltados à capacitação dos professores e gestores para extrair dos recursos das TICs o potencial pedagógico que estes possuem, utilizando-os nas práticas de ensino e aprendizagem.. 4.2.2 Os cursos ofertados pelo ProInfo Integrado na Paraíba. Desde 2008, o ProInfo Paraíba passou a ofertar , seguindo as diretrizes traçadas pelo MEC, 3 (três) cursos: ‘ProInfo I – Introdução à Educação Digital’; ‘ProInfo II – Ensinando e Aprendendo com as TICs’ e ‘ProInfo III – Elaboração de Projetos’. Destaque-se, contudo, que a partir do primeiro semestre desse ano de 2014, foi inserido no rol dos cursos oferecidos aos professores da rede pública estadual de ensino, uma quarta modalidade, nomeada de ‘ProInfo IV – Redes de Aprendizagem’. Conforme depreende-se dos editais lançados, no primeiro semestre do ano 2014 foram disponibilizadas aos professores, especialistas e gestores de escolas estaduais pertencentes às 14 (catorze) GREs (Gerências Regionais de Ensino) da Paraíba, 4250 vagas, distribuídas, justamente, entre os quatro cursos atualmente oferecidos. De início, um ponto em comum, observado nos quatro cursos enunciados, é que eles são desenvolvidos mediante encontros presenciais, ministrados nos laboratórios das escolas polo, e também através da realização de atividades à distancia, estas últimas acessadas através do Ambiente Virtual de Aprendizagem E-ProInfo. O curso ‘ProInfo I – Introdução à Educação Digital’ tem como objetivo proporcionar a inclusão digital dos cursistas, levando-os a refletir acerca da importância da inserção das tecnologias digitais em vários cenários da vida cotidiana, principalmente na seara escolar. Com uma carga horária de 60 (sessenta) horas, a serem desenvolvidas em um prazo de 4 (quatro) meses, a finalidade prática dos encontros e atividades é a de preparar os profissionais da educação para utilizarem os recursos básicos dos computadores, com base no sistema Linux Educacional, bem como os serviços de internet e também softwares livres..

(34) 32. No segundo curso, ‘ProInfo II – Ensinando e Aprendendo com as TICs, composto também por uma carga horária de 60 (sessenta) horas, a abordagem recai sobre o potencial pedagógico das tecnologias, sendo então apresentados fundamentos teórico-metodológicos práticos que embasam os professores, preparando-os para utilizar com eficiência as TICs nas práticas de ensino e aprendizagem. O ‘ProInfo III – Elaboração de Projetos’, por sua vez, possui carga horária de 40 (quarenta) horas, destinando-se à capacitação dos professores e gestores escolares para:. Identificar as contribuições das TICs para o desenvolvimento de projetos em salas de aula; Compreender a história e o valor do trabalho com projetos e aprender formas de integrar as tecnologias no seu desenvolvimento; Analisar o currículo na perspectiva da integração com as TICs; Planejar e desenvolver o Projeto Integrado de Tecnologia no Currículo (PITEC); Utilizar os Mapas Conceituais ao trabalho com projetos e tecnologias, como uma estratégia para facilitar a aprendizagem. (MEC, 2014).. Por fim, tem-se o ‘ProInfo IV – Redes de Aprendizagem’, também com 40 (quarenta) horas de carga horária, que visa preparar os participantes a compreenderem o papel fundamental que a escola possui na atual cultura digital na qual estamos imersos, dando-lhes condições de fazerem uso das ferramentas computacionais no ensino, visando uma melhoria na educação. Questão interessante a ser destacada, ainda no que concerne ao desenvolvimento do ‘ProInfo Integrado’ na Paraíba, é a de que os profissionais-cursistas que concluíram com êxito algum dos cursos do Educador Digital são, ao final, premiados com Netbooks, o que serve não apenas de estímulo à participação e dedicação do professor, mas, principalmente, revela-se como mais um recurso a ser utilizado na melhoria de seu trabalho em sala de aula..

(35) 33. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante da inegável presença e relevância das tecnologias em nossa atual conjuntura social, é imprescindível a presença das Tecnologias de Informação e Comunicação dentro dos muros das escolas. Os docentes e discentes devem, em conjunto, construir conhecimento, cada um assumindo e dedicando-se a exercer o papel que lhe cabe. Ao educador recai não propriamente a função de repassar os conhecimentos por ele colecionados, sendo mais coerente e harmoniosa com os contornos e necessidades atuais, a visão de que o professor deve se prestar a mediar o processo de edificação de novos conhecimentos, a ser desenvolvido por seus discentes, funcionando, assim, como um verdadeiro organizador-gestor do processo de aprendizagem, dentro e fora da sala de aula. Através do uso das TICs, deve-se desenvolver novos métodos eficazes de ensino, através dos quais os alunos tornem-se produtores ativos de conhecimento, e não meros recebedores de informação estanques e sedimentadas. Prover as escolas, principalmente as da rede pública, com as mais variadas TICs existentes, não se mostra uma tarefa fácil. Ademais, sabe-se que o desafio que se impõe transcende a implementação dessa infraestrutura. Isso porque revela-se essencial incutir nos educadores e professores uma cultura digital, direcionada à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação a serviço do processo de ensino e aprendizagem. Talvez este seja o alvo mais complexo a ser alcançado. É nesse contexto de constantes inovações que os programas e ações governamentais de fomento à utilização das TICs no universo escolar assumem papel relevante e indispensável para alcançar as metas e objetivos para a Educação, traçados na nossa Constituição Federal, e também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) atualmente em vigor. Estratégias e políticas públicas devem ser implementadas com o intuito de promover a reformulação das metodologias adotadas, a fim de que se possa alcançar avanços concretos no processo de ensino e aprendizagem. Neste sentido, a qualificação dos educadores e professores para assimilarem as novas tecnologias e, a partir daí, ajustarem a utilização das mesmas na elaboração e implementação de novas práticas pedagógicas, parece-nos representar a pedra basal da política que vem sendo implementada pelo MEC..

(36) 34. O ProInfo Integrado, desenvolvido, como já dito, em regime de colaboração entre os governos Federal, Estadual e Municipal, desdobra-se em um conjunto de ações que vêm sendo paulatinamente colocadas em prática, sendo justamente a adoção dessa gestão democrática, concretizada através de ações articuladas e desenvolvidas em regime de colaboração entres os entes federados, que representa a mola potencializadora do ProInfo Integrado. Dentre as ações do ProInfo Integrado, desenvolvidas no Estado da Paraíba e que se voltam à capacitação do docente para a utilização das TICs em suas atividades didáticopedagógicas, assumem papel de grande relevo, como já elucidado, as quatro modalidades de cursos do ProInfo Integrado que são ofertadas (Introdução a Educação Digital; Ensinando e Aprendendo com as TICs; Trabalhano por projetos e recentemente criado as Redes de Aprendizagens). No Brasil, a solução para boa parte das mazelas que assolam a sociedade consiste em reverter a deficitária lógica da Educação, através do planejamento e execução de diferentes ações, tendo como eixo principal a reformulação do projeto político-pedagógico do país. Partindo-se da análise dos principais objetivos do ProInfo Integrado, bem como das diretrizes que o embasam, acredita-se que a implementação de uma cultura digital em nossas escolas reveste-se de grande potencialidade transformadora da realidade social da nação. Isso porque ao disponibilizar o acesso dos discentes das escolas públicas às TICs, através do fornecimento de uma infraestrutura multimidiática mínima às escolas beneficiárias, conseguese minimizar a extensão da problemática de exclusão digital que a muitos assola. Ademais, a instalação de ambientes tecnológicos possibilita a exposição dos conteúdos educacionais de modo transcendente aos livros didáticos, o que torna a vivência da sala de aula mais dinâmica e atrativa, gerando um processo de ensino e aprendizagem mais eficiente, e possibilitando aos discentes um desenvolvimento mais autônomo, formando-os para que sejam produtores ativos de conhecimento, e não meros recebedores de informações. O oferecimento dos cursos do ProInfo Integrado, por sua vez, possibilita ao docente que deles participa, familiarizar-se com o uso de TICs em suas práticas pedagógicas, alfabetizando-os digitalmente. Por fim, diante da implementação de mudanças significativas no ambiente físico das escolas e da atualização e capacitação dos profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos do ProInfo Integrado, para fazer uso das tecnologias e mídias postas à disposição,.

(37) 35. vê-se o desenvolvimento de estratégias na prática pedagógica como um objetivo mais palpável, com mais chances de deixar de ser uma utopia. Depreende-se, portanto, diante das premissas tratadas nas linhas precedentes, que ainda que a passos não tão ágeis, o uso da tecnologia digital vem tornando-se uma realidade mais presente nas escolas públicas brasileiras..

(38) 36. REFERÊNCIAS. BIELSCHOWSKY, Carlos Eduardo. Tecnologia da informação e comunicação das escolas públicas brasileiras: o programa ProInfo Integrado. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012852.pdf>. Acesso em: 05 de novembro de 2014. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 18 de outubro de 2014. BRASIL - MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Portaria nº 522, de 9 de abril de 1997. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br >. Acesso em: 26 de outubro de 2014. BRASIL. Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br >. Acesso em: 26 de setembro de 2014. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 18 de outubro de 2014. FNDE - FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/programa-nacional-de-tecnologia-educacionalproinfo>. Acesso em: 25 de setembro de 2014. KENSKI, Vani Moreira. O ensino e os recursos didáticos em uma sociedade cheia de tecnologias. In VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: O ensino e suas relações. Campinas-SP: Papirus, 2000. LEITE, Lígia Silva. (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. Colaboração de Cláudia Lopes Pocho, Márcia de Medeiros Aguiar, Marisa Narcizo Sampaio. 2. Ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2004. Disponível em: < http://www.fest.edu.br/data/fckfiles/file/tecnologia_educacional_descubra_possibilidades.pdf >. Acesso em: 25 de setembro de 2014. MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo. Formação continuada de professores e novas tecnologias. Maceió/AL: Edufal, 1999. MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. ProInfo – Perguntas Frequentes. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br >. Acesso em: 25 de setembro de 2014..

(39) 37. MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. ProInfo Integrado Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado). Disponível em: < http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 25 de setembro de 2014. PARAÍBA, Governo do Estado. Governo do Estado lança plano Paraíba faz Educação nesta segunda-feira. Disponível em: < http://www.paraiba.pb.gov.br/23786/governo-do-estadolanca-plano-paraiba-faz-educacao-nesta-segunda-feira.html>. Acesso em: 25 de setembro de 2014. PARAÍBA, Governo do Estado. Secretaria de Estado de Educação. Edital Cursista_2014.oficial-1. Disponível em: <http://www.paraiba.pb.gov.br>. Acesso em: 25 de setembro de 2014. PARAÍBA, Governo do Estado. Caminhos do ProInfo na Paraíba. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br>. Acesso em: 25 de setembro de 2014. PARAÍBA, Governo do Estado. Ações do ProInfo Integrado no Estado da Paraíba. Fornecido pela PROTED – Programas das Tecnologias Educacionais, em visita realizada no dia 29 dfe setembro de 2014..

(40) 38. ANEXOS.

(41) 39. ANEXO A FOTOS DO PROINFO NA PARAÍBA.

(42) 40. LABORATÓRIOS TECNOLÓGICOS INSTALADOS PELO PROINFO-PB NAS ESCOLAS.

(43) 41. REALIZAÇÃO DOS CURSOS PROINFO INTEGRADO - PB.

(44) 42. ENTREGA DE NETBOOKS AOS CONLCUINTES DOS CURSOS DO PROINFO INTEGRADO - PB.

(45) 43. ANEXO B. ARTIGO: ‘CAMINHOS DO PROINFO NA PARAÍBA’.

(46) 44. CAMINHOS DO PROINFO NA PARAÍBA. Carmem Cleide Alves de Andrade1 Josilda do Nascimento Paiva2 Maria Orlany de Abreu Carolino3 RESUMO Este artigo apresenta um histórico descritivo das ações educacionais desenvolvidas no estado da Paraíba (PB) com a adesão ao Programa de Informatização das Escolas Públicas - ProInfo, tendo como apoio os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) criados no âmbito da Secretaria Estadual da Educação e Cultura da Paraíba (SEEC/PB). Objetiva descrever aspectos do processo de formação dos professores/multiplicadores, técnicos, professores das escolas e da inserção dos computadores como ferramenta pedagógica para auxiliar os educadores no desenvolvimento de projetos de ensino e de aprendizagem. Mostra os caminhos percorridos pelo ProInfo, desde a sua criação pelo MEC até esta década de 2010, destacando a fase inicial, a fase dos apoios de entidades parceiras com relevantes projetos desenvolvidos, culminando no momento atual, que inclui a mudança do nome anterior para Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - ProInfo Integrado. Esse Programa continua formando o professor e o gestor escolar para usar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no sistema público de ensino, sublinhando a importância da formação continuada, que possibilita mudança qualitativa na prática pedagógica do professor, o que interfere diretamente na melhoria do processo de aprendizagem do aluno. A metodologia adotada neste trabalho è baseada em levantamentos bibliográfico e documental, depoimentos de educadores, registro e coleta de dados, análise de produções pedagógicas e observações empíricas.. PALAVRAS-CHAVE ProInfo. Formação Continuada. Tecnologias Educacionais. Professor. Aluno. Introdução. A decisão de realizar um registro das ações do Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, na Paraíba, decorre da necessidade de divulgarmos, com muita seriedade, o que fizeram e ainda fazem os professores e técnicos que atuam nos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) do estado e de apresentarmos como as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) contribuem para otimizar a dinâmica das escolas no que se refere ao aprender e ao ensinar. Estudar sobre as tecnologias aplicadas à educação, no contexto da realidade brasileira atual, requer o enquadramento do tema em enfoques histórico-pedagógicos que conduzam o leitor à compreensão de que é preciso ter pressupostos teóricos, lições de vida, experiências testáveis, fatos reais para adentrar no universo educativo de uma instituição e relatar sua trajetória, relacionando tempo, espaço e o grupo social de interesse comum. Mediante essas razões, delinearemos um quadro situacional da educação paraibana intermediada pelas novas TIC com destaque para as ações dos NTE. A informática educativa no Brasil deu os primeiros passos no setor público, no início da década de 1980, quando o MEC assumiu a dianteira do processo de informatização da sociedade brasileira via instituições educacionais, criando condições para o desenvolvimento de projetos respaldados no uso das tecnologias e dos.

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