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Avaliação da qualidade das instalações elétricas em escolas públicas do município de Toledo - Paraná

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(1)

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA ELETRÔNICA

FELIPPE MATHEUS DE MOURA MARQUES

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM

ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE TOLEDO - PARANÁ

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2

TOLEDO 2015

(2)

FELIPPE MATHEUS DE MOURA MARQUES

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM

ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE TOLEDO - PARANÁ

Trabalho de Conclusão de Curso 2, apresentado ao Curso Superior de Engenharia Eletrônica, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Eletrônico.

Orientador: Prof. M.Sc. Victor Alexandre Franco de Carvalho

TOLEDO 2015

(3)

TERMO DE APROVAÇÃO

Título do Trabalho de Conclusão de Curso No 023

Avaliação da Qualidade das Instalações Elétricas em Escolas

Públicas do Município de Toledo-Paraná

por

Felippe Matheus De Moura Marques

Esse Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado às 10:20 h do dia 23 de

novembro de 2015 como requisito parcial para a obtenção do título Bacharel em Engenharia Eletrônica. Após deliberação da Banca Examinadora, composta pelos

professores abaixo assinados, o trabalho foi considerado APROVADO.

________________________________ _______________________________ Prof. Dr. Felipe Walter Dafico Pfrimer Prof. Dr. Vilson Luiz Dalle Mole

(UTFPR-TD) (UTFPR-TD)

________________________________

Prof. M. Victor Alexandre Franco de Carvalho (UTFPR-TD)

Orientador

Visto da Coordenação

____________________________

Prof. M. Alessandro Paulo de Oliveira Coordenador da COELE Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Toledo

(4)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, Mário e Simone e à minha irmã Nathália, que foram meu porto seguro e sempre estiveram me apoiando, me dando forças para que eu continuasse na luta durante essa etapa da minha vida.

(5)

AGRADECIMENTOS

Certamente estes parágrafos não irão atender a todas as pessoas que fizeram parte dessa importante fase da minha vida. Portanto, desde já peço desculpas àquelas que não estão presentes entre essas palavras, mas podem estar certas que fazem parte do meu pensamento e de minha gratidão.

Aos meus pais e irmã, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

Ao Professor Dr. Vilson Luiz Dalle Mole pelo paciente trabalho de revisão da redação.

À Professora M.Sc. Jaqueline Vargas pela sua paciência e conselhos na escrita da redação.

Ao meu orientador, o Professor M.Sc. Victor Alexandre Franco de Carvalho, pela ajuda na realização das inspeções técnicas.

Ao meu amigo Willian Sousa Silva, pela ajuda na realização dos ensaios de tensão e medição de aterramento.

(6)

RESUMO

MARQUES, Felippe. Avaliação da Qualidade das Instalações Elétricas em

Escolas Públicas do Município de Toledo - Paraná. 2015. 137f. Trabalho de

Conclusão de Curso 2 (Bacharelado em Engenharia Eletrônica) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Toledo, 2015.

A inspeção técnica da instalação elétrica é utilizada para a classificação do estado de conservação, estabilidade, segurança e conformidade da instalação elétrica com as normas técnicas vigentes no país. Como resultado final de uma inspeção é gerado um Laudo Técnico de vistoria, contendo em sua estrutura uma lista de não conformidades com as normas, e, caso haja necessidade, com as medidas reparadoras e seus prazos de recuperação. Em caso da inspeção apontar um plano de ações para resolver os problemas de não conformidades com a norma, necessita-se de uma nova vistoria, após as devidas alterações terem sido feitas, para a geração do novo Laudo Técnico. Assim sendo, o objetivo da inspeção da instalação elétrica é a detecção dos problemas e o apontamento de soluções. As principais normas que devem ser utilizadas para a avaliação das instalações são: NR10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade), NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão). Com a intenção de fazer o levantamento das condições das instalações elétricas das escolas municipais de Toledo, este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo fazer a avaliação da qualidade das instalações nas escolas municipais de Toledo e gerar um Relatório Técnico das não conformidades encontradas e suas devidas soluções.

(7)

ABSTRACT

MARQUES, Felippe. Evaluation the Quality of Electrical Installations in Public

Schools from Toledo - Paraná. 2015. 137p. Monograph (Bachelor Degree in

Engineering Electronic) – Federal University Technology of Paraná. Toledo, 2015.

The technical inspection of the electrical installation is used for classification of conservation status, stability, security and conformity with technical standards. The final result of a technical inspection is a elaboration of technical report, containing a list of non-conformities, and if there’s necessity, repair actions. If the technical inspection presents a plan of action to solve the issues of non-conformity with the standard, a new technical inspection will be necessary after the required changes were done, in order to be generated a new technical report. Then, the electrical inspection objective is the detection of problems and pointing the solutions. The main technical standards to be used for evaluation of electrical installations are: NR10 (Security in Installations and Services in Electricity) and NBR 5410 (Electrical Installations of Low Voltage). With the intention to make the survey of conditions of the electrical installations in public schools of Toledo, this work have the objective to do a evaluation on the quality of electrical installations in public schools from Toledo and elaboration of technical report with the non-conformities on the electrical installation and solutions of problems.

(8)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Processo de criação de instalações elétricas 18

Quadro 2 - Checklist Shirley Lorandi Saurin 40

Quadro 3 - Checklist Olivo Beal 45

Quadro 4 - Checklist Ivo Welter 51

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Placa de advertência 24

(10)

LISTA DE TABELAS

(11)

LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E ACRÔNIMOS

NBR Norma Brasileira

NR Norma Regulamentadora

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas PIE Prontuário das Instalações Elétricas

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia ART Anotação de Responsabilidade Técnica

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

PRODIST Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional

COPEL Companhia Paranaense de Energia DPS Dispositivo de proteção contra surtos

(12)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 14 1.1. OBJETIVO GERAL 14 1.1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15 1.2. MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA 15 2. REFERENCIAL TEÓRICO 16

2.1. NR10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM

ELETRICIDADE 16

2.2. NBR 5410 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 17 2.3. PROCESSO DE CRIAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 18

2.3.1. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 20

2.3.2. INSPEÇÃO VISUAL 21

2.3.2.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS 21 2.3.2.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA EFEITOS TÉRMICOS 22 2.3.2.3. SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE LINHAS ELÉTRICAS 22 2.3.2.4. SELEÇÃO, AJUSTE E LOCALIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE

PROTEÇÃO 23

2.3.2.5. PRESENÇA DOS DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO E

COMANDO, SUA ADEQUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO 23

2.3.2.6. ADEQUAÇÃO DOS COMPONENTES E DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ÀS CONDIÇÕES DE INFLUÊNCIAS EXTERNAS EXISTENTES

23

2.3.2.7. IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES 24

2.3.2.8. PRESENÇA DAS INSTRUÇÕES, SINALIZAÇÕES E

ADVERTÊNCIAS REQUERIDAS 24

2.3.2.9. EXECUÇÃO DAS CONEXÕES 25

(13)

2.3.3. ENSAIOS 25 2.3.3.1. CONTINUIDADE DOS CONDUTORES DE PROTEÇÃO 26 2.3.3.2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 26 2.3.3.3. SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO 26

2.3.3.4. ENSAIO DE TENSÃO APLICADA 27

2.3.3.5. ENSAIOS DE FUNCIONAMENTO 27

2.3.3.6. ENSAIO DA TENSÃO DE ATENDIMENTO 27

2.4. LAUDO TÉCNICO 28

2.5. CERTIFICAÇÂO DE CONFORMIDADE DA INSTALAÇÂO 29

3. MATERIAIS E MÉTODOS 31 3.1. MATERIAIS 31 3.1.1. MULTÍMETRO 31 3.1.2. TERRÔMETRO 31 3.2. MÉTODOS 31 4. RESULTADOS 35

4.1. INSPEÇÃO NA ESCOLA SHIRLEY LORANDI SAURIN 35

4.2. INSPEÇÃO NA ESCOLA OLIVO BEAL 40

4.3. INSPEÇÃO NA ESCOLA IVO WELTER 45

4.4. INSPEÇÃO NA ESCOLA OSVALDO CRUZ 52

4.5. ANÁLISE E DISCUSSÃO 56 4.6. CONCLUSÃO 57 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 58 6. TRABALHOS FUTUROS 59 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 60 APÊNDICES 62

(14)

1. INTRODUÇÃO

A inspeção técnica da instalação elétrica é utilizada como método para classificação do estado de conservação, estabilidade e segurança da instalação. O uso das Normas Regulamentadoras Brasileiras, como a NR10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade) e a NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão), serve como alicerce no embasamento teórico do profissional para o uso na inspeção técnica. A inspeção técnica em instalações elétricas, sejam elas em instalações residenciais, prediais, comerciais ou industriais, sendo novas ou antigas, tem importância no sentido de evitar danos materiais e corporais.

O objetivo da inspeção técnica em uma instalação elétrica é a detecção de problemas e apontamento de soluções. Atualmente, as Normas que tem maior influência para a avaliação de instalações existente são a NR10 e a NBR 5410, tendo outras normas, que servem como auxiliares a estas duas, funcionando como complemento e detalhamento de alguns equipamentos elétricos.

Com raras exceções, as instalações elétricas de baixa tensão deixam muito a desejar no que diz respeito à segurança. A ocorrência disso se deve basicamente ao descumprimento das normas técnicas, seja no projeto, execução, por desconhecimento ou má fé em nome da economia da execução (TAMIETTI, 2002, p.1). Assim, uma inspeção na instalação elétrica, com a geração de um Laudo Técnico, feito por um profissional com conhecimento nas Normas Técnicas e habilitado na área da engenharia elétrica, apontando as não conformidades com a norma e, caso necessário, contendo medidas reparadoras com seus prazos de recuperação.

Nesse contexto, o objetivo principal deste Trabalho de Conclusão de curso foi a vistoria de colégios municipais em Toledo, visando detectar não conformidades com as normas, produzindo Relatórios Técnicos com a indicação de ações corretivas.

1.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso foi a avaliação da conformidade das instalações elétricas dos colégios públicos do município de Toledo

(15)

por meio de uma inspeção técnica, com base nos item 7 (Verificação Final) da NBR 5410.

1.1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar as documentações dos projetos elétricos;  Analisar visualmente as instalações elétricas;  Aplicar os ensaios na instalação elétrica:

o Medir a resistência de aterramento (Item 7.3.5.5 da NBR 5410); o Classificar a tensão (Módulo 8 do PRODIST da ANEEL).

 Relatório Técnico:

o Documentar as irregularidades nas análises de documentação e inspeção visual;

o Documentar as propostas de adequação. 1.2. MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA

As Normas Regulamentadoras Brasileiras que regem o setor da eletricidade buscam estabelecer requisitos e condições mínimas de forma a garantir a segurança em instalações elétricas e em serviços em eletricidade. A não adequação as normas geram riscos a saúde tanto do usuário como dos equipamentos.

Com base nessa premissa, motivou-se a avaliação da qualidade das instalações elétricas na rede pública de ensino de Toledo, para verificar se as instalações elétricas estão de acordo com as normas vigentes no país e se são necessárias alterações para reparar as instalações elétricas, de forma a não trazerem riscos para as pessoas que utilizam a estrutura de ensino.

(16)

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A ANEEL tem o objetivo de proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. A Resolução Normativa Nº 414/2010, que estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada, explicita em seu primeiro artigo:

“Art. 1º - Estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica, cujas disposições devem ser observadas pelas distribuidoras e consumidores.” (Resolução Normativa Nº 414, 2010).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela publicação das Normas Brasileiras. Na ABNT existe o Comitê Brasileiro de Eletricidade, responsável pela normatização no campo da eletricidade compreendendo geração, transmissão e distribuição de energia; equipamentos industriais em atmosferas explosivas; eletrônica; dispositivos e acessórios elétricos; instrumentação; bens de consumo; condutores elétricos; instalações elétricas; iluminação; compatibilidade eletromagnética e telecomunicações no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades.

O cumprimento das normas técnicas pode ser o diferencial jurídico que dá ganho ou perda de causa a uma empresa ou prestador de serviços, em casos de processos envolvendo acidentes ou danos materiais (TAMIETTI, 2002, p.27).

2.1. NR10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

A Norma Regulamentadora fixa os requisitos e condições mínimas, necessárias ao processo de transformação das condições e trabalhos com energia elétrica, de forma a torna-las mais seguras e salubres. Entende-se como mínimo a intenção de regulamentar o menor grau de exigibilidade Essa exigência tem a finalidade de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam em um determinado sistema elétrico.

De acordo com os objetivos da NR10:

“Norma Regulamentadora que estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas

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preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta e indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

Esta Norma se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.” (NR10, 2004).

2.2. NBR 5410 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

A Norma contem prescrições relativas ao projeto, à execução, à verificação final e à manutenção das instalações elétricas de baixa tensão. Ela visa estabelecer condições de projeto de forma a assegurar o funcionamento adequado para a garantia de segurança de pessoas e animais, bem como a conservação dos bens disponíveis na instalação.

De acordo com os objetivos da NBR 5410:

“Norma que estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

Esta Norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro), incluindo as pré-fabricadas.

Esta Norma aplica-se também às instalações elétricas:

a) em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações; b) de reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações análogas;

c) de canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.

Esta Norma aplica-se:

a) aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada, com frequências interiores a 400 Hz, ou a 1500 V em corrente contínua;

b) aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior a 1000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada; c) a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização;

(18)

d) às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos).

Esta Norma aplica-se às instalações novas e a reformas em instalações existentes.

As instalações elétricas cobertas por esta Norma estão sujeitas também, naquilo que for pertinente, às normas para fornecimento de energia estabelecidas pelas autoridades reguladoras e pelas empresas distribuidoras de eletricidade.” (NBR 5410, 2008).

2.3. PROCESSO DE CRIAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As principais etapas de um processo criação de instalações elétricas são listadas de acordo com o Quadro 1. É importante que todo o processo listado no Quadro 1 seja confiado somente a pessoas qualificadas, de forma a conceber e executar os trabalhos em conformidade com a Norma.

Etapas da criação de uma instalação elétrica

1ª Planejamento da obra

2ª Elaboração do projeto elétrico

3ª Análise do projeto elétrico

4ª Execução do projeto elétrico

Atualização do projeto elétrico (“as built”)

Avaliação de conformidade (Análise do projeto com as built, inspeção visual e ensaios)

7ª Emissão do Certificado de Conformidade

Quadro 1 - Processo de criação de instalações elétricas

A primeira etapa consiste no levantamento de informações iniciais para orientar o projetista da instalação elétrica. Deve-se fazer um estudo com o cliente e/ou arquiteto de todos os projetos constantes do projeto de arquitetura.

A segunda etapa consiste no desenho elétrico contendo também memorial descritivo e memorial de cálculos, nessa etapa o projetista já deve conhecer a potência a ser instalada com a determinação dos locais das principais cargas da

(19)

instalação, bem como as características elétricas dos equipamentos a serem utilizados.

A terceira etapa é a revisão do projeto, verificando se as necessidades mínimas constatadas inicialmente foram realizadas no projeto elétrico e se o projeto é condizente com o estudo inicial feito para a elaboração do projeto.

A quarta etapa consiste na execução do projeto elétrico. Uma parte fundamental é o levantamento dos materiais e componentes necessários a serem utilizados na instalação elétrica, garantindo qualidade e funcionalidade específicas. Com os materiais e componentes disponíveis, inicia-se a instalação da parte elétrica. A quinta etapa inicia-se após a conclusão da instalação elétrica, de forma a atualizar o projeto para que ele corresponda fielmente ao que foi executado, processo chamado de “as built”.

A sexta etapa consiste na avaliação de conformidade da instalação elétrica, fazendo análise do projeto, inspeção visual no local da instalação elétrica e ensaios de funcionamento. A avaliação da conformidade com as normas é parte integrante do processo de inspeção técnica, que constitui um processo sistematizado, acompanhado e avaliado de forma a assegurar que um produto, serviço, processo ou profissional atenda a requisitos de normas ou regulamentos pré-estabelecidos. A avaliação de conformidade normalmente envolve ações visando o estabelecimento de normas ou regulamentos, ensaios e auditorias para avaliação de sistemas de qualidade (TAMIETTI, 2002, p.20).

O principal objetivo da avaliação de conformidade é:

“Atender às preocupações sociais, estabelecendo uma relação de confiança para o consumidor de que o produto ou serviço está de acordo com os requisitos especificados e, simultaneamente, não tornar-se um problema para a produção, não envolvendo mais recursos do que aqueles que a sociedade está disposta a investir.” (TAMIETTI, 2002, p.20).

Os aspectos que justificam a implantação de programas de avaliação da conformidade são: melhoria contínua da qualidade visando a adequação com as normas regentes no país, informação e proteção dos usuários. (TAMIETTI, 2002, p.21).

A inspeção técnica pode ser definida como avaliação de conformidade pela observação e julgamento acompanhados, conforme apropriado, por medições ou realização de ensaios (TAMIETTI, 2002, p.25).

(20)

A sétima etapa é a Certificação de Conformidade da instalação elétrica, ato formal de atestar uma determinada conformidade em relação a uma condição previamente definida, a ser realizada por uma terceira parte, isto é, uma pessoa qualificada independente da que elaborou e executou o projeto.

2.3.1. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

A documentação técnica das instalações elétricas é uma ferramenta que possui importante papel na gestão de plantas elétricas, auxiliando nas partes relativa à segurança, confiabilidade técnica e no cumprimento dos requisitos legais impostos pelas Normas Brasileiras.

A documentação necessária a ser requerida para análise técnica deve conter, no mínimo:

 Plantas: Desenhos técnicos esquemáticos feitos a partir do corte horizontal, permite a visualização da área construída;

 Esquemas unifilares: Desenhado sobre a planta baixa. Apresenta os dispositivos e o trajeto dos condutores, representados somente por um único traço. Serve para verificar com rapidez quantos condutores passarão em determinados eletrodutos e qual o trajeto do mesmo;  Detalhes de montagem: Serve como manual de instruções,

mostrando por meio de imagens como deve ser instalado os materiais e componentes da instalação;

 Memorial descritivo da instalação: Apresenta uma visão sucinta dos sistemas projetados, visando complementar os desenhos e facilitar a compreensão. Deve incluir os critérios básicos e normas que nortearam a sua concepção e justificativa das soluções adotadas;  Especificação dos componentes: Descrição dos materiais a serem

empregados, fixando-se os requisitos mínimos quanto ao seu desempenho, qualidade da matéria prima, processo de fabricação, acabamento, testes e ensaios;

 Parâmetros de projeto: Correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados, temperatura ambiente.

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2.3.2. INSPEÇÃO VISUAL

A inspeção visual é um ensaio não destrutivo aplicado pelo homem. É utilizado em todos os ramos da Engenharia (SAMPAIO, 2010, p.4).

O ensaio visual é simples de ser aplicado, fácil de ser aprendido e, quando sua aplicação é bem projetada, ele é um dos mais econômicos. Pela sua simplicidade, ele nunca poderá deixar de ser aplicado à inspeção (SAMPAIO, 2010, p.4).

Uma boa aparência, bom grau de acabamento, inexistência de defeitos na superfície não autoriza ninguém a concluir sobre o bom estado do mesmo, no que diz respeito ao seu interior (SAMPAIO, 2010, p.4).

O planejamento consiste no levantamento de todas as informações necessárias para garantir a qualidade da inspeção a ser executada (SAMPAIO, 2010, p.12).

A verificação visual da instalação elétrica é destinada aos componentes que constituem a instalação fixa permanente. Deve ser efetuada, para efeitos de segurança, normalmente com a instalação elétrica desenergizada.

Deve verificar se os componentes estão conforme normas aplicáveis, se foram corretamente selecionados e instalados de acordo com a norma, se não apresentam danos aparentes que possam comprometer o funcionamento adequado e a segurança.

É recomendável que todas as etapas da inspeção elétrica sejam registradas com fotografias. É desejável que apenas os fatos ou detalhes importantes ou que o registro irá ajudar na definição ou descrição dos mesmos, sejam fotografados (SAMPAIO, 2010, p.24).

A inspeção visual deve incluir no mínimo a verificação dos pontos contidos no Anexo A. Esses pontos são estabelecidos pela NBR 5410 no item 7.2.3. A seguir será detalhado quais são a necessidades de verificação visual no âmbito da vistoria técnica.

2.3.2.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

A Norma estabelece que todas as partes vivas1 da instalação elétrica devem ter proteção básica e supletiva.

1

(22)

A proteção básica é o meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em condições normais, pode ser aplicada uma isolação ou uso de barreira de impedimento de acesso.

A proteção supletiva é o meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas, pode ser resolvida por meio da equipotencialização por meio da ligação do condutor de proteção.

Deve ser verificado se:

 As partes vivas estão inacessíveis por barreiras ou isolação;  Existe equipotencialização das massas ou partes condutivas. 2.3.2.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA EFEITOS TÉRMICOS

As pessoas, equipamentos e materiais fixos adjacentes a componentes da instalação elétrica, devem ser protegidos contra efeitos térmicos prejudiciais que possam ser produzidos por esses componentes, tais como queimaduras, combustão ou degradação dos materiais e comprometimento da segurança funcional dos componentes instalados.

Deve ser verificado se:

 Os materiais adjacentes a instalação não apresentam risco de incêndio.

2.3.2.3. SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE LINHAS ELÉTRICAS

A seleção e a instalação de linhas elétricas devem levar em conta os princípios fundamentais, tais como proteção contra choques elétricos, contra efeitos térmicos, contra sobrecorrentes, contra sobretensões, que sejam aplicáveis aos condutores, suas terminações e emendas, aos suportes e suspensões a eles associados e aos seus invólucros ou métodos de proteção contra influências externas.

Deve ser verificado se:

 Condutores, eletrodutos, caixas de passagem estão em bom estado de conservação e instalados de maneira correta.

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2.3.2.4. SELEÇÃO, AJUSTE E LOCALIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

A seleção, o ajuste e localização servem para verificar se os dispositivos destinados a prover as funções de proteção, seccionamento e comando estão selecionados e instalados de modo a garantir proteção contra choques elétricos, contra efeitos térmicos, contra sobrecorrentes, contra sobretensões.

Deve ser verificado se existe:  Disjuntores;

o Proteção contra sobrecorrentes.

 Dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (DR); o Proteção contra contatos indiretos (choques elétricos).  Dispositivos de proteção contra surtos (DPS).

o Proteção contra sobretensões.

2.3.2.5. PRESENÇA DOS DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO E COMANDO, SUA ADEQUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

A localização, instalação e adequação dos dispositivos de seccionamento deve estar condizente com as necessidades da instalação elétrica.

Deve ser verificado se:

 Todos os condutores vivos podem ser seccionados;  Dispositivos de proteção estão instalados no local devido.

2.3.2.6. ADEQUAÇÃO DOS COMPONENTES E DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ÀS CONDIÇÕES DE INFLUÊNCIAS EXTERNAS EXISTENTES

Os componentes da instalação elétrica devem estar selecionados e instalados de acordo com as características de influências externas (corpos sólidos, temperatura, presença de água), de modo que tenha funcionamento correto e garanta confiabilidade das medidas de proteção.

Deve verificar se:

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 Os componentes estão em bom estado de conservação e funcionamento.

2.3.2.7. IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

Placas, etiquetas e outros meios adequados de identificação devem permitir identificar a finalidade dos dispositivos de comando, manobra e/ou proteção presentes na instalação.

Deve verificar se:

 Os componentes fixos da instalação estão devidamente identificados com material durável.

2.3.2.8. PRESENÇA DAS INSTRUÇÕES, SINALIZAÇÕES E ADVERTÊNCIAS REQUERIDAS

Os quadros de distribuição destinados a instalações elétricas devem ser entregues com a seguinte placa de advertência:

Figura 1 - Placa de advertência Fonte: NBR 5410

Devem ser previstas maneiras de evitar a energização inadvertida, como o invólucro dos componentes elétricos ser fechado com chave de restrição de acesso.

Deve verificar se:

 Existe placa de identificação de quadro elétrico ou de placa de risco de choque elétrico na porta do quadro;

 Existe placa de advertência conforme a Figura 1;

 Existe chave ou cadeado de maneira a evitar acesso indevido ao quadro.

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2.3.2.9. EXECUÇÃO DAS CONEXÕES

As conexões de condutores entre si e com outros componentes da instalação elétrica devem garantir continuidade elétrica durável, adequada suportabilidade mecânica e adequada proteção mecânica.

Deve verificar se:

 Os contatos dos condutores estão ligados de maneira correta aos terminais dos dispositivos, de forma durável;

 As linhas elétricas apresentam bom estado de conservação de maneira a garantir a continuidade do fio.

2.3.2.10. ACESSIBILIDADE

Os componentes da instalação elétrica devem ser dispostos de modo a permitir espaço suficiente tanto para a instalação inicial quanto para a substituição posterior de partes, bem como acessibilidade para fins de operação, verificação, manutenção e reparos.

Os componentes, inclusive as linhas elétricas, devem ser dispostos de modo a facilitar sua operação, inspeção, manutenção e o acesso a suas conexões.

Deve verificar se:

 Existe espaço para demandas futuras (ampliação da instalação elétrica);

 Existe acesso para operação, verificação, manutenção e reparo. 2.3.3. ENSAIOS

O ensaio é uma operação técnica que consiste na determinação de uma ou mais características de um dado produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado.

Os ensaios servem para verificar se a instalação está funcionando dentro do projetado, por meio de testes das partes funcionais da instalação elétrica, utilizando equipamentos de medida feitos segundo padrões reconhecidos pelas normas.

Os cinco ensaios seguintes são pertinentes para uma instalação elétrica, de acordo com o item 7.3 da NBR 5410 e o sexto ensaio é de acordo com o Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional da ANEEL.

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2.3.3.1. CONTINUIDADE DOS CONDUTORES DE PROTEÇÃO

Checar desde a malha ou eletrodo de aterramento até os pontos de sua utilização. O condutor de proteção exerce uma função significativa na instalação elétrica, portanto deve estar íntegro e com continuidade.

2.3.3.2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Verificar se a instalação apresenta fuga de corrente para a terra, o que acarreta desperdício de energia elétrica. Assim, o objetivo é verificar se a resistência de isolamento está funcionando com a utilização de um megômetro.

O megômetro é um aparelho usado para testar a resistência de isolação de transformadores, cabos, aparelhos e outros tipos de equipamentos onde se faz necessária a aplicação de uma tensão de até 5kV.

2.3.3.3. SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO

A medição da resistência de aterramento serve como verificação da capacidade do sistema de aterramento em conduzir correntes de falta à terra sem risco de danos térmicos, termomecânicos e eletromecânicos, ou de choques elétricos causados por essas correntes.

Figura 2 - Ilustração da medição da resistência de aterramento Fonte: Manual Megabrás MTD 𝟐𝟎𝑲𝑾𝒆

Para medir a resistência de aterramento, conforme Figura 2, deve-se cravar no terreno as estacas auxiliares, de corrente E3 e de tensão E2, e conectar através

(27)

dos cabos, aos bornes H(Ec) e S(Et). O borne E(Exc) deve ser conectado a tomada de terra cuja resistência se quer medir (E1) com o cabo.

Após a primeira medição de resistência, deve-se verificar mais duas vezes o valor, primeiro retirando a estada de tensão E2 e posicionando-a com uma distância de 1 metro menor da estaca E1, e novamente se repete o passo anterior para a retirada do terceiro valor.

2.3.3.4. ENSAIO DE TENSÃO APLICADA

Consiste em aplicar uma tensão em todos os equipamentos que estão no local da instalação elétrica, sendo o valor da tensão de ensaio aquele indicado nas normas aplicáveis ao equipamento.

Durante o ensaio não devem ocorrer faiscamentos ou ruptura do dielétrico. 2.3.3.5. ENSAIOS DE FUNCIONAMENTO

Neste ensaio, deve-se percorrer todos os componentes possíveis de seccionamento da instalação elétrica, realizando várias manobras para verificar o comportamento da instalação e de seus componentes.

Circuitos de comando devem ser submetidos a um ensaio de funcionamento para verificar se o conjunto está corretamente montado, ajustado e instalado.

2.3.3.6. ENSAIO DA TENSÃO DE ATENDIMENTO

A ANEEL designa os Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional, o Módulo 8 é referente a Qualidade da Energia Elétrica.

O Módulo 8 tem como objetivo estabelecer procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica, estabelecendo a metodologia para apuração dos indicadores, definindo padrões e responsabilidades.

O Anexo 1 do Módulo 8 define as faixas de classificação das tensões.

As medições das tensões de atendimento devem ser realizadas por Multímetro de aferição confiável.

A Concessionária de Energia Copel fornece em baixa para instalações de pequeno porte a tensão trifásica de 220V. Assim, as tabelas que servirão para fazer a classificação da qualidade da tensão aferida nos ensaios de verificação de tensão, serão:

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Tabela 1 - Pontos de conexão de Tensão Nominal a 1kV (220/127) Tensão de Atendimento

(TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (TL)

Adequada (201 ≤ 𝑇𝐿 ≤ 231)/ (116 ≤ 𝑇𝐿 ≤ 133)

Precária

(189 ≤ 𝑇𝐿 < 201 𝑜𝑢 231 < 𝑇𝐿 ≤ 233)/ (109 ≤ 𝑇𝐿 < 116 𝑜𝑢 133 < 𝑇𝐿 ≤ 140)

Crítica (𝑇𝐿 < 189 𝑜𝑢 𝑇𝐿 > 233)/ (𝑇𝐿 < 109 𝑜𝑢 𝑇𝐿 > 140) Fonte: Módulo 8 da ANEEL

Assim, a tensão de atendimento pode ser classificada em três categorias:  Adequada: Dentro dos padrões exigidos pela ANEEL;

 Precária: Deve ser acompanhada pela concessionária de energia elétrica;

 Crítica: Deve ser corrigida pelos agentes responsáveis pela concessionária de energia elétrica para atender aos padrões exigidos pela ANEEL.

2.4. LAUDO TÉCNICO

O Laudo Técnico é o resultado da auditoria da instalação elétrica, contando as não conformidades, as recomendações e as propostas de adequação. É importante que seja especificado em quais partes da inspeção técnica foram constatadas as não conformidades com as normas e quais são as medidas de adequação, facilitando para que sejam executadas de maneira correta as obras de correção.

Os resultados detalhados no Laudo Técnico têm consequências importantes para a instalação elétrica avaliada, assim, é de extrema importância que o inspetor tenha competência técnica, imparcialidade e integridade na inspeção técnica.

O Laudo Técnico Elétrico só tem validade legal caso esteja assinado por um engenheiro eletricista com o recolhimento de ART.

O Laudo Técnico não possui um modelo específico de formulário, mas parte-se do principio que ele deve conter os resultados das análiparte-ses de projeto, da inspeção visual e dos ensaios realizados na instalação elétrica bem como as recomendações de adequação, assim, é possível utilizar o formato:

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 Capa:

o Nome do responsável técnico; o Local da inspeção técnica.  Objetivo:

o Objetivo da elaboração do Laudo Técnico.  Normas aplicáveis:

o Normas aplicadas para a realização da inspeção técnica.  Generalidades:

o Informação da forma de fornecimento de energia elétrica pela concessionária de energia elétrica;

o Informações gerais consideradas importantes.  Metodologia:

o Método empregado no ato da inspeção técnica.  Inspeção visual:

o Resultados encontrados no ato da inspeção visual  Irregularidades;

 Recomendações.  Ensaios:

o Resultados dos ensaios realizados na instalação elétrica.  Recomendações:

o Recomendações gerais de uso, manutenção e reforma da instalação elétrica.

 Considerações:

o Considerações pertinentes à instalação elétrica.  Diretrizes gerais:

o Medidas a serem tomadas para adequação da instalação elétrica.

 Conclusão:

o Conclusão do perito sobre a instalação elétrica inspecionada. 2.5. CERTIFICAÇÂO DE CONFORMIDADE DA INSTALAÇÂO

Com o fim da inspeção dos documentos do projeto, da inspeção visual e dos ensaios realizados, cria-se a necessidade de um atestado de legitimidade da

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instalação elétrica, o qual se da o nome de Certificado de Conformidade da Instalação Elétrica.

O Certificado de Conformidade da Instalação Elétrica é o documento que certifica ou atesta a veracidade das instalações elétricas avaliadas. Informa que as instalações atendem a NR10 e os procedimentos técnicos de segurança estabelecidos e as outras normas da ABNT aplicáveis ao uso de energia elétrica. A certificação é a expressão clara de conformidade das instalações elétricas, documento elaborado por um perito técnico habilitado.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo, apresentam-se os materiais utilizados e os procedimentos realizados no desenvolvimento deste trabalho.

3.1. MATERIAIS

Foram utilizados dois equipamentos elétricos para a realização dos dois ensaios realizados. O primeiro foi multímetro, utilizado para a aferição da tensão de atendimento da concessionária de energia elétrica. O segundo foi o terrômetro, aparelho utilizado para medir a resistência de aterramento das escolas a serem vistoriadas.

3.1.1. MULTÍMETRO

Modelo: AGILENT U1252B. Recursos utilizados:

 Medições de tensão e de corrente CC, CA e CA + CC;  Medição RMS real para tensão e corrente CA;

 Medição de resistência. 3.1.2. TERRÔMETRO

Modelo: MEGABRÁS MTD 20KWe.

Mede resistências de aterramento (com 3 bornes) e resistividade do terreno pelo método de Wernner (com 4 bornes) e tensões presentes no terreno.

O método empregado para medição de resistência é pela injeção no terreno de uma corrente estabilizada eletronicamente, e mede com alta precisão a tensão que aparece no terreno pela circulação dessa corrente através da resistência de difusão do aterramento.

 Exatidão: ± 2% do valor medido ± 1% do fundo de escala.  Resolução de leitura: 0,01Ω na medição de resistência. 3.2. MÉTODOS

Com a necessidade da obtenção de uma autorização para que seja possível realizar o desenvolvimento deste trabalho, foi agendada uma reunião com a

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Secretaria da Educação, de forma a apresentar o Trabalho de Conclusão para a Secretária da Educação do município de Toledo, de maneira a possibilitar a liberação de quatro escolas municipais para a avaliação da qualidade das instalações elétricas.

A ideia inicial de conseguir a quantidade de quatro escolas tem como base a possibilidade de criar um comparativo da qualidade das instalações elétricas visitadas, utilizando também a idade de cada instalação elétrica para a comparação.

A Secretaria da Educação forneceu as quatro escolas, colocando restrições para a liberação, como: realizar a inspeção técnica no horário de funcionamento das escolas, ou seja, no período da manhã e da tarde, de segunda a sexta, estar devidamente identificado com o crachá da UTFPR portando a autorização escrita e não realizar o seccionamento da instalação devido as escolas estarem em funcionamento com as aulas.

Os critérios, decididos em comum acordo com a Secretaria da Educação, utilizados para a seleção das escolas foram:

 Escola nova:

o Escola Municipal Ivo Welter (6 anos);  Escola intermediária:

o Escola Municipal Shirley Lorandi Saurin (10 anos); o Escola Municipal Olivo Beal (13 anos);

 Escola antiga:

o Escola Municipal Osvaldo Cruz (40 anos).

Com a autorização liberada e os colégios definidos, parte-se inicialmente para uma análise, em escritório, da documentação técnica disponível, disponibilizada pela Secretaria da Educação ou pelas escolas a serem inspecionadas.

A disponibilização dos projetos elétricos das quatro escolas foi feita pela Secretaria do Planejamento Estratégico do município de Toledo.

Essa análise de documentação serviu como forma de selecionar as normas necessárias para a avaliação de conformidade. Ela também visava facilitar a inspeção visual, possibilitando encontrar visualmente erros de projeto ou não conformidade com as normas selecionadas para o projeto. A planta baixa e os desenhos elétricos facilitaram a identificação de quais eram as localizações físicas

(33)

dos Quadros de Distribuição e quais eram os materiais e componentes especificados nos projetos elétricos disponíveis.

A análise da documentação foi importante para situar o inspetor dentro das localidades das escolas, visando também constatar se a obra foi executada fidedignamente conforme a documentação técnica.

Após as análises documentais iniciou-se a etapa de campo, processo de inspeção técnica visual nas instalações elétricas. Tanto na inspeção visual como na realização dos ensaios foi importante a tomada de medidas de precauções que garantiram a segurança das pessoas e evitaram danos à instalação e equipamentos. Foi importante a conferência por meio de um check-list que possuía os itens de verificação visual necessários, com base nas normas escolhidas para esta visita técnica. Foi preciso também a criação de um planejamento de visita para que a inspeção visual fosse simples, rápida e analisada criticamente.

Na inspeção visual foi importante o registro de todas as não conformidades detectadas por meio de fotografias, bem como realização de anotações para análises posteriores a inspeção da instalação elétrica.

Com o fim da inspeção visual, iniciou-se a realização dos ensaios, estes que foram realizados com a não detecção de não conformidades que poderiam por em risco a saúde do inspetor e das pessoas, bem como danos a instalação elétrica e equipamentos existentes.

Os ensaios realizados foram:

 Verificação da tensão de atendimento;  Medição da resistência de aterramento.

Os dois ensaios realizados foram os únicos possíveis, devido aos demais ensaios citados pela NBR 5410 necessitarem de realizar a desenergização das escolas, possibilidade negada pela Secretaria de Educação.

O ensaio de tensão de atendimento foi medido entre fase e neutro, que deve resultar em uma tensão de 127𝑉, e entre fase e fase, que deve resultar em 220𝑉. Após a realização dessas medidas no disjuntor geral do Quadro de Distribuição Geral e em outros Quadros de Distribuição julgados pertinentes a essa avaliação, deve-se enquadrar a tensão aferida para saber qual a classificação da qualidade da tensão.

O ensaio de medição da resistência de aterramento foi feito conforme exposto na seção 2.3.3.3, de modo a obter a resistência de aterramento do solo,

(34)

para que posteriormente fosse realizada a análise do valor obtido, classificando o aterramento do local ensaiado concluindo sua funcionalidade.

Após a conclusão dos ensaios, iniciou-se, em escritório, a elaboração do Relatório Técnico. Nele estão contidas todas as análises consideradas pertinentes pelo inspetor. Para sua elaboração, foi utilizada toda a competência técnica assistida pelas normas pré-estabelecidas na fase de análise de projeto, de forma a deixar claro todas as não conformidades, recomendações e propostas de adequação. Foram interpretados, de acordo com as Normas, todos os ensaios realizados no Relatório Técnico.

Todo o conteúdo disposto no Relatório Técnico poderá ser utilizado por outras pessoas com habilitação técnica, sendo de extrema importância que ele seja escrito de forma clara e objetiva.

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4. RESULTADOS

Na sequencia serão apresentados e discutidos os trabalhos de inspeção técnica realizados nas quatro escolas selecionadas.

4.1. INSPEÇÃO NA ESCOLA SHIRLEY LORANDI SAURIN

A primeira verificação feita na escola Shirley Lorandi Saurin, localizada na Rua Armando Luiz Arrosi 1138, Centro, CEP 85901-020, Toledo, Paraná, realizada no período da tarde, no dia 22 de Setembro de 2015, sendo recebida pela Diretora e acompanhada pelo Secretário Geral do colégio, sendo o guia pelas instalações, auxiliando na detecção das localizações dos quadros de distribuição de energia e suas respectivas áreas de abrangimento.

Em conversa com o Secretário e a Diretora, relataram que as lâmpadas do colégio queimam com frequência, algumas partes da instalação não estão funcionando, disjuntores estão até desligados nos painéis, mas apesar destes problemas a instalação elétrica do local em sua maior parte funciona bem.

Realizando uma inspeção no projeto elétrico, constatou-se que todos os quadros contidos no projeto elétrico foram executados. Os quadros projetados só possuíam disjuntores, sem qualquer menção de dispositivo contra surtos (DPS) e de Diferencial-Residual (DR).

Devido a dificuldade da Secretaria do Planejamento Estratégico em analisar os projetos licitados para a verificação da existência de não conformidades com as normas antes de iniciar a obra, acarretando em erros na execução. O erro de projeto foi a falta de um disjuntor geral para o Quadro de Distribuição Geral da escola.

Ao chegar no Quadro de Distribuição Geral, concluiu-se que a empresa que realizou a obra seguiu seu projeto igual ao desenho elétrico, confirmando o erro detectado na etapa visual das documentações.

Após as conclusões das obras da escola não foram realizadas alterações no projeto elétrico inicial.

Como forma de atender a necessidade da inspeção, realizou-se o checklist confeccionado para auxiliar na inspeção visual.

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Shirley Lorandi Saurin

Data da Inspeção: 22 de Setembro de 2015 Data dos Ensaios: 27 de Outubro de 2015

1 Proteção contra choques elétricos

Partes vivas Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Bloco 1

Quadro de Distribuição Bloco 3

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 2

Partes vivas acessíveis ou com barreira indevida

Equipotencialização Não conforme

Observações

2 Proteção contra efeitos térmicos

Materiais da instalação Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Bloco 1

Quadro de Distribuição Bloco 4

Barreira de proteção às partes vivas confeccionadas indevidamente 3 Seleção e instalação de linhas elétricas

Condutores Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Bloco 5

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 6

(37)

Eletrodutos Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Bloco 5

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 6

Falta de eletroduto para passagem do condutor aparente

Caixas de passagem Não conforme

Observações

4 Seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção

Disjuntores Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Falta de disjuntor geral no quadro

Dispositivos DR Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Bloco 1

Quadro de Distribuição Bloco 3

Quadro de Distribuição Bloco 5

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 6

Quadro de Distribuição Bloco 2

Falta dispositivo DR nos quadros

Dispositivos DPS Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Falta dispositivo DPS no quadro

(38)

Condutores vivos seccionados Não conforme

Observações

Instalação da proteção Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Falta de disjuntor geral no quadro

6 Adequação dos componentes às condições de influências externas

Componentes adequados às influências Não conforme

Observações

Componentes em bom estado de conservação Não conforme

Observações

Componentes em funcionamento Não conforme

Observações

7 Identificação dos componentes

Componentes identificados Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Bloco 1

Quadro de Distribuição Bloco 3

Quadro de Distribuição Bloco 5

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 6

Quadro de Distribuição Bloco 2

Quadros sem identificação dos componentes 8 Presença de instruções, sinalizações e advertências

(39)

Placa de advertência Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Bloco 1

Quadro de Distribuição Bloco 3

Quadro de Distribuição Bloco 5

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 6

Quadro de Distribuição Bloco 2

Quadros sem placas de advertência de eletricidade

Restrição de acesso indevido Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Bloco 1

Quadro de Distribuição Bloco 3

Quadro de Distribuição Bloco 5

Quadro de Distribuição Bloco 4

Quadro de Distribuição Bloco 6

Quadro de Distribuição Bloco 2

Quadro sem cadeado de restrição de acesso

9 Execução das conexões

Contatos conectados corretamente Não conforme

Observações

Linhas elétricas em bom estado Não conforme

Observações

(40)

Demandas futuras Não conforme

Observações

Acesso para manutenção Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Bloco 3

Quadro ocultado por armário Demais observações

O ensaio de resistência de aterramento ficou dentro dos valores necessários de resistência, comprovando que o sistema de aterramento está funcionando devidamente.

O ensaio de tensão, realizado no disjuntor geral do Quadro de Distribuição Geral, ficou dentro das exigências mínimas da ANEEL. Esse ensaio não pode ser realizado direto no Quadro da Medição devido ao lacre da COPEL.

Quadro 2 - Checklist Shirley Lorandi Saurin

A análise detalhada da escola Shirley Lorandi Saurin, em forma de Relatório Técnico, está contida no Apêndice A. Nele é possível encontrar todos os resultados de análise realizados na escola.

4.2. INSPEÇÃO NA ESCOLA OLIVO BEAL

A primeira verificação feita na escola Olivo Beal, localizada na Rua Cézar Pedrini, 363, Cézar Park, CEP 85913-110, Toledo, Paraná, realizada no período da tarde, no dia 08 de Outubro de 2015, acompanhada pela Diretora, sendo a guia pelas instalações, auxiliando na detecção das localizações dos quadros de distribuição de energia e suas respectivas áreas de abrangimento.

Em conversa com a diretora, constatou-se que, mesmo com as obras de infraestrutura realizadas na escola depois da sua entrega, não existe problemas graves com a instalação elétrica do local, citando apenas que normalmente as lâmpadas queimam com frequência.

Realizando uma inspeção no projeto elétrico, contatou-se que o Quadro de Distribuição Geral continha no projeto DPS e disjuntores, e os demais Quadros de Distribuição continham disjuntores juntamente com o dispositivo DR. Não foram encontrados problemas de projeto.

(41)

Na inspeção visual do Quadro de Entrada e Medição e do Quadro de Distribuição Geral, encontrou-se um problema de seleção da proteção de disjuntores gerais, onde no projeto foi dimensionado disjuntores gerais de 200A e no Quadro de Entrada e Medição foi encontrado um disjuntor geral de 150A, diferente do disjuntor do Quadro Geral de Distribuição, que estava conforme o projeto elétrico.

Outro problema de execução detectado foi a percepção de um menor número de disjuntores instalados que os dimensionados no diagrama unifilar, além da falta dos dispositivos DPS e DR nos Quadros de Distribuição.

Teoricamente realizam a atualização dos projetos elétricos da escola após as obras elétricas realizadas, mas ainda assim nota-se que o projeto atualizado não está de acordo com o que está executado na instalação elétrica, devendo assim realizar essas alterações.

Como forma de atender a necessidade da inspeção, realizou-se o checklist confeccionado para auxiliar na inspeção visual.

CHECKLIST DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA Olivo Beal

Data da Inspeção: 08 de Outubro de 2015 Data dos Ensaios: 23 de Outubro de 2015

1 Proteção contra choques elétricos

Partes vivas Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição – AR/01

QDFL Pátio

Quadro de Distribuição – AC/02

Quadro de Distribuição de Luz

QDFL – 2

Quadro de Distribuição Ginásio

(42)

Equipotencialização Não conforme

Observações

2 Proteção contra efeitos térmicos

Materiais da instalação Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição de Luz

Barreira de proteção às partes vivas confeccionadas indevidamente 3 Seleção e instalação de linhas elétricas

Condutores Não conforme

Observações

Eletrodutos Não conforme

Observações

Caixas de passagem Não conforme

Observações

4 Seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção

Disjuntores Não conforme X

Observações

Quadro de Medição

Falta de disjuntor geral compatível com QDG

Dispositivos DR Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição – AR/01

QDFL Pátio

Quadro de Distribuição – AC/02

Quadro de Distribuição de Luz

(43)

Quadro de Distribuição Ginásio

Falta dispositivo DR nos quadros

Dispositivos DPS Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Falta dispositivo DPS no quadro

5 Dispositivos de seccionamento e comando, adequação e localização

Condutores vivos seccionados Não conforme

Observações

Instalação da proteção Não conforme

Observações

6 Adequação dos componentes às condições de influências externas

Componentes adequados às influências Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro exposto a condições climáticas

Componentes em bom estado de conservação Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição de Luz

Quadro com componentes danificados Componentes em funcionamento Não conforme

Observações

7 Identificação dos componentes

Componentes identificados Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

(44)

QDFL Pátio

Quadro de Distribuição – AC/02

Quadro de Distribuição de Luz

QDFL – 2

Quadro de Distribuição Ginásio

Falta de identificação das barras de neutro, barras de terra e linhas de energia

8 Presença de instruções, sinalizações e advertências

Placa de advertência Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição – AR/01

QDFL Pátio

Quadro de Distribuição – AC/02

Quadro de Distribuição de Luz

QDFL – 2

Quadro de Distribuição Ginásio

Quadros sem placas de advertência de eletricidade

Restrição de acesso indevido Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição – AR/01

QDFL Pátio

Quadro de Distribuição – AC/02

Quadro de Distribuição de Luz

(45)

Quadro de Distribuição Ginásio

Quadro sem cadeado de restrição de acesso

9 Execução das conexões

Contatos conectados corretamente Não conforme

Observações

Linhas elétricas em bom estado Não conforme

Observações

10 Acessibilidade

Demandas futuras Não conforme

Observações

Acesso para manutenção Não conforme

Observações

Demais observações

O ensaio de resistência de aterramento ficou dentro dos valores necessários de resistência, comprovando que o sistema de aterramento está funcionando devidamente.

O ensaio de tensão, realizado no disjuntor geral do Quadro de Distribuição Geral, ficou dentro das exigências mínimas da ANEEL. Esse ensaio não pode ser realizado direto no Quadro da Medição devido ao lacre da COPEL.

Quadro 3 - Checklist Olivo Beal

A análise detalhada da escola Olivo Beal, em forma de Relatório Técnico, está contida no Apêndice B. Nele é possível encontrar todos os resultados de análise realizados na escola.

4.3. INSPEÇÃO NA ESCOLA IVO WELTER

A primeira verificação feita na escola Ivo Welter, localizada na Rua Mazzaferro, Santa Clara IV, 85907-170, Toledo, Paraná, realizada no período da manhã, no dia 20 de Outubro de 2015, acompanhada pela Diretora, sendo a guia

(46)

pelas instalações, auxiliando na detecção das localizações dos quadros de distribuição de energia e suas respectivas áreas de abrangimento.

Em conversa com a diretora, constatou-se que quando o colégio com sua carga instalada tem um grande fator de utilização, atua-se o disjuntor geral da instalação. Também existe o problema constante como nos outros colégios visitados da queima de lâmpadas fluorescentes.

Na análise de projeto não se constatou nenhuma irregularidade, de forma que o executado seguiu os projetos elétricos.

Como forma de atender a necessidade da inspeção, realizou-se o checklist confeccionado para auxiliar na inspeção visual.

CHECKLIST DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA Ivo Welter

Data da Inspeção: 20 de Outubro de 2015 Data dos Ensaios: 26 de Outubro de 2015

1 Proteção contra choques elétricos

Partes vivas Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Quadro de Distribuição Salas 1

Quadro de Distribuição Salas 2

Quadro de Distribuição Refeitório

Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro de Distribuição Piscina

Quadro de Distribuição Cozinha

Partes vivas acessíveis ou com barreira indevida

(47)

Observações

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Quadro de Distribuição Salas 1

Quadro de Distribuição Salas 2

Quadro de Distribuição Refeitório

Quadro de Iluminação e Tomada Refeitório

Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro de Distribuição Piscina

Quadro de Distribuição Cozinha

Falta de barras de neutro e terra

2 Proteção contra efeitos térmicos

Materiais da instalação Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Dormitórios

Materiais adjacentes com risco de combustão 3 Seleção e instalação de linhas elétricas

Condutores Não conforme

Observações

Eletrodutos Não conforme

Observações

Caixas de passagem Não conforme

Observações

4 Seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção

(48)

Observações

Dispositivos DR Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Quadro de Distribuição Salas 1

Quadro de Distribuição Salas 2

Quadro de Distribuição Refeitório

Quadro de Iluminação e Tomada Refeitório

Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro de Distribuição Piscina

Quadro de Distribuição Cozinha

Falta dispositivo DR nos quadros

Dispositivos DPS Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Falta dispositivo DPS no quadro

5 Dispositivos de seccionamento e comando, adequação e localização

Condutores vivos seccionados Não conforme

Observações

Instalação da proteção Não conforme

Observações

6 Adequação dos componentes às condições de influências externas

Componentes adequados às influências Não conforme

(49)

Componentes em bom estado de conservação Não conforme

Observações

Componentes em funcionamento Não conforme

Observações

7 Identificação dos componentes

Componentes identificados Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Quadro de Distribuição Salas 1

Quadro de Distribuição Salas 2

Quadro de Distribuição Refeitório

Quadro de Iluminação e Tomada Refeitório

Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro de Distribuição Piscina

Quadro de Distribuição Cozinha

Quadros sem identificação dos componentes 8 Presença de instruções, sinalizações e advertências

Placa de advertência Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Quadro de Distribuição Salas 1

(50)

Quadro de Distribuição Refeitório

Quadro de Iluminação e Tomada Refeitório

Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro de Distribuição Piscina

Quadro de Distribuição Cozinha

Quadros sem placas de advertência de eletricidade

Restrição de acesso indevido Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Quadro de Distribuição Salas 1

Quadro de Distribuição Salas 2

Quadro de Distribuição Refeitório

Quadro de Iluminação e Tomada Refeitório

Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro de Distribuição Piscina

Quadro de Distribuição Cozinha

Quadro sem cadeado de restrição de acesso

9 Execução das conexões

Contatos conectados corretamente Não conforme

Observações

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Observações

10 Acessibilidade

Demandas futuras Não conforme

Observações

Acesso para manutenção Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Salas 1

Quadro de Distribuição Salas 2

Localização indevida

Quadro de Distribuição Sala dos Professores

Localização indevida e oculto por armário Quadro de Distribuição Dormitórios

Quadro com localização indevida e mesa atrapalhando acesso Quadro de Distribuição Quadra Esportiva

Quadro com bebedouro atrapalhando acesso Demais observações

O ensaio de resistência de aterramento ficou dentro dos valores necessários de resistência, comprovando que o sistema de aterramento está funcionando devidamente.

O ensaio de tensão, realizado no disjuntor geral do Quadro de Distribuição Geral, ficou dentro das exigências mínimas da ANEEL. Esse ensaio não pode ser realizado direto no Quadro da Medição devido ao lacre da COPEL.

Quadro 4 - Checklist Ivo Welter

A análise detalhada da escola Ivo Welter, em forma de Relatório Técnico, está contida no Apêndice C. Nele é possível encontrar todos os resultados de análise realizados na escola.

(52)

4.4. INSPEÇÃO NA ESCOLA OSVALDO CRUZ

A primeira verificação feita na escola Osvaldo Cruz, localizada na Rua Bento Gonçalves, 720, Vila Nova, CEP 85926-000, Toledo, Paraná, realizada no período da tarde, no dia 23 de Outubro de 2015, acompanhada pela Diretora, sendo a guia pelas instalações, auxiliando na detecção das localizações dos quadros de distribuição de energia e suas respectivas áreas de abrangimento.

Em conversa com funcionários da escola, relataram a queima constante de lâmpada e reatores, bem como queda de disjuntores no momento da utilização de equipamentos elétricos na cozinha.

A escola, pela sua idade (mais de 40 anos), não possui projeto elétrico, mesmo tendo constatado no momento da inspeção visual que foi feito uma ampliação ou reforma, obra esta entregue em 2005, criando assim a necessidade de desenho de atualização das instalações elétricas.

Como forma de atender a necessidade da inspeção, realizou-se o checklist confeccionado para auxiliar na inspeção visual.

CHECKLIST DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA Osvaldo Cruz

Data da Inspeção: 23 de Outubro de 2015 Data dos Ensaios: 23 de Outubro de 2015

1 Proteção contra choques elétricos

Partes vivas Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição e Tomadas Auditório

Partes vivas acessíveis ou com barreira indevida

Equipotencialização Não conforme X

Observações

Quadro de Distribuição Geral

Quadro de Distribuição Secundário

Quadro de Distribuição e Tomadas Auditório

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