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Academic year: 2021

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Arte e Música Departamento de Eventos Galeria do Rock

Arte e Música Events Department Galeria do Rock

Andreia dos Santos Moura andreiamoura_ssp@hotmail.com

Orientador: Glauber Eduardo de Oliveira Santos

RESUMO: Com um público de 22 mil clientes/dia, intitulada maior conglomerado de

lojas voltadas ao rock e situada no centro da cidade está a Galeria do Rock. O presente trabalho tem como objetivo trazer o mercado de eventos para a Galeria do Rock com a criação de um departamento de eventos, cujo objetivo é a promoção e divulgação de eventos voltados para a música, captação de eventos musicais ou relacionados, melhoria na imagem física do prédio e aumento da divisa do estabelecimento.

Palavras-chave: turismo; galeria do rock; são paulo; lazer e eventos; música.

ABSTRACT: With a public of 22.000 clients/day, entitled the biggest conglomerate of

rock’n’roll stores and located in the center of the city is the Galeria do Rock. The objective this work is bring the events market for the Galeria do Rock with the creation of a events department, whose the objective is the promotion and divulgation of music events, capture of music events or connected the music, improvement in the physical image of the building and increase in the currency of the establishment.

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1. Introdução

Criar e aproximar, estas são as palavras chave deste trabalho. Com o objetivo de criar um novo departamento numa das mais famosas galerias do centro de São Paulo, a Galeria do Rock, além de impulsionar o crescimento do estabelecimento o departamento automaticamente aumentará a proximidade entre o visitante e a galeria.

Para seu desenvolvimento a metodologia escolhida foi à pesquisa qualiquantitativa aplicada no próprio local sobre o qual se realiza o estudo, angariando informações sobre sua dimensão e dinâmica mercadológica e sociocultural, complementada por dados relativos à cidade onde o mesmo situa-se (São Paulo). Tal pesquisa foi complementada por informações obtidas em livros e websites oficiais.

Para a contextualização do trabalho serão apresentadas diversas facetas da cidade onde esta situada a galeria, a influência musical gerada em São Paulo, um pouco do mercado de eventos, a história da galeria e por fim o desenvolvimento do departamento de eventos na galeria.

Com tudo isso, cabe lembrar que a região metropolitana de São Paulo apresenta uma diversidade de estereótipos relacionados a grupos sociais, desde punks extremistas até hippies, sendo que alguns chamam muita atenção pelo comportamento peculiar, compondo, portanto, o cosmopolismo típico de uma megalópole como São Paulo. Contudo, algo ainda mais surpreendente é o fato de que eles convivem num único lugar. Essa particularidade pode ser transformada em curiosidade: “O que este lugar tem que consegue unir pessoas tão distintas?”.

Quanto ao lazer propriamente dito, cabe ainda mencionar formas de sociabilidade criadas por jovens de periferia em certas galerias do Centro, que hoje congregam grupos adeptos, entre outros, das várias identidades afro, do rap, do funk, do heavy metal e do skate, o que é altamente positivo como movimento na direção contrária a uma segregação desses atores sociais. (FRÚGOLI apud CAMPOS, 2004, p. 183)

Muitos shoppings centers possuem essa característica, mas a Galeria do Rock é um peculiar conglomerado de lojas voltado à música, sendo utilizado por consumidores em busca de um CD especial, uma camiseta de banda, roupas,

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ingressos, etc. Pensando na potencialidade de experiências de lazer de caráter musical surgiu a questão:“O que pode ser feito para valorizar um local com tantas atribuições e um passado tão nostálgico?”

Como se sabe, os shoppings são instituições de grande comércio varejista moderno que oferecem vários equipamentos voltados ao lazer, como parte de uma estratégia direcionada ao aumento de vendas. Entretanto, malgrado a vigilância e o controle visando a principio a busca de uma certa homogeneidade seletiva de freqüentadores, observa-se uma significativa diversidade sociocultural em seus interiores, cujo grau de heterogeneidade vai de um shopping para outro. (FRÚGOLI apud CAMPOS, 2004, p. 180)

Historicamente pode-se afirmar que a Galeria contribuiu no desenvolvimento histórico-cultural da cidade de São Paulo. Era no Shopping Grandes Galerias, atualmente conhecido como Galeria do Rock localizada sito à Rua 24 de Maio nº 62, que os jovens se reuniam, encontravam um local onde não eram tidos como estranhos, expunham seu ponto de vista e conheciam novas culturas, atualmente a galeria ainda conta com cerca de 22 Mil visitantes diariamente. Mesmo fazendo parte da história de São Paulo, por estar no centro da cidade ao lado de grandes marcos como o Teatro Municipal e o Largo São Francisco a Galeria ainda é um pouco reclusa em termos de atrativo turístico e de lazer. Um exemplo dessa exclusão é o fato de não estar inclusa dentro de nenhum dos roteiros do projeto

Imagem 1. Escadaria da Galeria do Rock

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TurisMetrô, projeto que visa expor um pouco da história e do patrimônio cultural da cidade a um baixo custo com roteiros compostos de pontos turísticos próximos as estações do metrô.

Assim, este trabalho expõe a relevância histórica da galeria, sua funcionalidade - tanto turística como sociocultural - e seu potencial de crescimento.

O edifício Grandes Galerias, conhecido como Galeria do Rock, é um exemplo paradigmático do momento atual, tornando-se um ponto de atração turística de alcance nacional (VARGAS apud CAMPOS, 2004, p. 186)

2. Turismo e lazer na cidade de São Paulo

Detentora do titulo de maior metrópole da América do Sul, São Paulo possui tantas facetas que é impossível conhecer todos os seus atrativos.

Visitar alguns pontos turísticos da cidade pode trazer a sensação de um tour pelo mundo: pela manhã compras em Nova Iorque na Rua Oscar Freire, almoço italiano no Bixiga, passeio com ares parisienses no Museu do Ipiranga e fechando o dia em Roma assistindo uma peça no Teatro Municipal.

As diversidades da cidade vão além do seu espaço físico, abrangem etnias e religiões, e é assim que a cidade recebe aproximadamente 11 milhões de visitantes anualmente, segundo o site Cidade de São Paulo (TURISMO, 2010).

A mesma fonte cita que os atrativos da cidade vão desde parques até grandes edifícios, o município conta com 410 hotéis, 12,5 mil restaurantes, 160 teatros, 54 parques e áreas verdes, 06 estádios de futebol, 240 mil lojas e 15 mil bares distribuídos nos seus 1.530 quilômetros quadrados.

A capital sedia aproximadamente 90 mil eventos por ano, como: Fórmula 1, Salão do Turismo, Bienal do Livro, Adventure Sports Fair, Fashion Week, Expofarma, Salão do Automóvel, Parada LGBTT, entre outros.

Eventos geram movimentação econômica dos organizadores e visitantes; permitem melhor utilização da infraestrutura hoteleira, com melhor ocupação em períodos fora da alta temporada de lazer; atraem novos investimentos de infraestrutura (como hotéis); e impulsionam o turismo de lazer com roteiros pré e pós-conferências, atividades dos cônjuges que frequentemente acompanham o

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participante do evento e visitas posteriores dos congressistas, geralmente acompanhados das famílias. (EMBRATUR, 2010, p. 8) A região metropolitana de São Paulo é dividida em cinco zonas: central, sul, norte, leste e oeste. O turismo ganha uma cara nova em cada uma das regiões da cidade, a paisagem da cidade muda conforme a zona visitada e assim uma nova modalidade do turismo pode ser experimentada. Apenas para fins ilustrativos segue abaixo uma pequena descrição de alguns dos atrativos mais marcantes de cada região paulistana, usando como referência, novamente, os dados da São Paulo Turismo (TURISMO, 2010).

O centro da capital apesar de não ser a região mais povoada da cidade é o local onde o fluxo de pessoas é mais intenso, repleto de atrativos das mais variadas atividades. Entretanto o que mais se destaca é a atividade de compra, é impossível pensar em compras na cidade e não lembrar da Rua 25 de Março com seu apanhado de ótimos preços ou da Rua Santa Ifigênia com seus aparelhos tecnológicos.

A região central ainda possui diversos prédios antigos como a Pinacoteca – museu de artes – o Prédio do Banco Banespa com vista panorâmica da cidade, o Mosteiro de São Bento com missas acompanhas de canto gregoriano e o Edifício Copan de Oscar Niemeyer, entre outras atrações. Neste sentido, pode-se afirmar que a região central de São Paulo funciona ao mesmo tempo como propulsor da modernidade e de inovação tanto da cidade como do país.

“É importante contextualizar a relevância turística e de lazer de outras regiões do município, fazendo de São Paulo o principal destino turístico do país”. (FIPE, 2011)

A zona sul se faz presente no lazer com seus parques, museus e centro de compras. Entre os parques ou áreas verdes de destaque da região temos o Parque do Ibirapuera – um dos mais visitados da cidade – em Moema, o Parque da Aclimação na Liberdade e a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano no Morumbi. Os museus, em alguns casos, estão presentes dentro dos parques como é o caso do MAM (Museu de Arte Moderna) e o Museu Afro ambos localizados no Parque do Ibirapuera. A zona engloba grande número de shopping centers, entre eles está o

shopping com o maior número de lojas de grife nacionais e internacionais de São

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Na zona norte está à maioria das quadras das escolas de samba presentes na cidade como: Império de Casa Verde, Mocidade Alegre e Rosas de Ouro. Um destaque da região é a Avenida Dumont Villares em Santana, a avenida é conhecida por sediar diversos bares, restaurantes e lanchonetes, alguns temáticos e com música ao vivo. Em Santana também se encontra o Anhembi Parque, um dos maiores centros de eventos da América Latina.

Já a zona leste mostra a história da cidade, a região é um reduto histórico com parques e sítios, além de abrigar o Memorial do Imigrante, localizado no bairro do Brás. A região começa a ganhar importante destaque na cidade com os preparativos da Copa de 2014, nela será construído o estádio que possivelmente sediará a abertura do mundial, o que acarretará num intenso fluxo turístico na região durante os jogos e provável melhoria da infra-estrutura básica do bairro de Itaquera (local onde o estádio será construído).

E por último, mas não menos importante, a zona oeste da cidade, onde, por exemplo, está localizada a Cidade Universitária com a mais importante universidade da América Latina, nela estão à reitoria da USP (Universidade de São Paulo), o Hospital Universitário, centros esportivos, museus, prédios dos cursos e moradia estudantil. Outro destaque da região é o Instituto Butantan, com imenso acervo de espécies animais, museu histórico e centro de pesquisas biomédicas.

Segundo Brenner (apud ABRAMO, 2005) 40% dos jovens brasileiros preferem gastar seu tempo livre com atividades culturais e 38% com atividades de lazer e entretenimento, assim conclui-se que a capital paulistana possui todos os atrativos para saciar o desejo dos jovens, com um turismo de compras no centro, lazer na zona sul, vida noturna na região norte, histórico na leste e acadêmico na oeste. É claro que cada item não se restringe numa região, porém este é o destaque de cada uma delas.

3. A influência musical na cidade de São Paulo

Não se pode esquecer que, na mesma medida em que criou circuitos da música pop, São Paulo acolheu diversos estilos de outros cantos brasileiros que acabaram revelando sua força por conta da

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reverberação paulistana. Claro que, sempre que acolheu, o fez da sua maneira, ou seja, transformando. (ABRAMO, 2005, p. 197) Conhecida pela cena eletrônica, São Paulo cria, adapta, transforma e enaltece a música brasileira, independente do seu estilo. Assim como seus pontos turísticos remetem a outras cidades e países, o mundo musical existente na cidade também possui esse tipo de ligação, como Abramo destaca nesse trecho:

O rock underground, o rap e a cena da música eletrônica deram as costas para o Rio de Janeiro e para a Bahia e descobriram – e muitas vezes também inventaram – laços entre Pinheiros e Manchester, entre o Capão Redondo e o Bronx, entre o Tatuapé e Berlim. (ABRAMO, 2004, p. 192)

Abrigando todos os estilos musicais e tornando possível a realização do sonho de se tornar famoso, São Paulo abre caminho para novas bandas e ao mesmo tempo sedia atrações de padrões internacionais. De todos os ângulos a cidade esta presente sendo este um grande sucesso ou um futuro grande sucesso.

A cena musical dita à moda e o gosto, São Paulo dita os estilos musicais, logo a cidade gera o que será usado por todo o estado – e muitas vezes o que será usado no país. Assim pode-se dizer que a cidade faz a economia girar, pois é a partir do padrão gerado pela cena musical que se dará o capital. Alguns exemplos que envolvem a música e geram divisa para a cidade são: Virada Cultural, Parada LGBTT e o evento Spirit of London1.

4. História da Galeria do Rock

A história relatada a seguir sobre a criação da galeria é baseada no site oficial da Galeria do Rock (INSTITUTO, 2010).

Criada por Alfredo Mathias com o nome de Shopping Center Grandes Galerias à Rua 24 de Maio no ano de 1963, a Galeria do Rock abrigava butiques, salões de beleza, alfaiatarias, assistências técnicas de aparelhos eletrônicos e lojas variadas. Apenas no final dos anos 1970 as lojas de discos começaram a se instalar

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Spirit of London: festival de música eletrônica que acontece no Sambódromo do Anhembi (Santana,

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na galeria e com elas vieram diversas lojas voltadas para o público que gostava de rock.

Imagem 2. Interior da galeria

Fonte: http://voluntarios.institutocea.org.br/posts?categories%5B%5D=15&page=7

Devido ao grande número de lojas relacionadas ao mundo rock e o vasto contingente de adeptos ao estilo a galeria passou a ser ponto de referência do estilo rock, assim o Shopping Grandes Galerias passa a ser conhecido como Galeria do Rock. Durante a década de 1980 o número de freqüentadores e de lojista da galeria sofre um abalo devido a constantes brigas de gangues e pequenos furtos. No inicio dos anos 1990 a galeria começa a emergir dessa era marginalizada, ganha mais lojistas, retoma seu público e adquiri novos adeptos. A galeria começa a ganhar fama nacional e internacionalmente, figuras da cena musical circulam pelos corredores da galeria, entre os grandes nomes temos: Kurt Cobain (ex-vocalista da banda Nirvana), Bruce Dickinson (vocalista da banda Iron Maiden), Lilly Allen, entre outros.

Marco histórico da cidade de São Paulo, a galeria conta a trajetória da juventude paulistana, jovens de todos os bairros visitavam e visitam a galeria tanto para compra de novidades musicais como reuniões de amigos.

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Nos anos 1970, circulando como office-boys pelo centro da cidade e, sobretudo, por lojas de discos das Grandes Galerias, esses adolescentes traziam de seus bairros o comportamento de gangue – já inspirados pelos punks ingleses e sua imageria agressiva – e levavam de volta para o além Tietê os preciosos vinis de bandas como Sex Pistols, Ramones, Exploited, Dead Kennedys. (ABRAMO apud CAMPOS, 2004, p. 194)

Além dos amantes do rock a galeria traz atualmente um grande número de adeptos a outras “tribos” como hip hop, new hip, punk, emo, gótico, incluindo aqueles passantes que utilizam a galeria como atalho entre a Rua 24 de maio e a Avenida São João.

Aqui se entende tribo como: “Pequenos grupos bem delimitados, com regras e costumes particulares, em contraste com o caráter massificado que comumente se atribui ao estilo de vida das grandes cidades”. (MAGNANI, 2007, p. 17)

Pensar a Galeria do Rock como um lugar significa compreender a cidade de São Paulo como o espaço das efervescências de diversos grupos (ou tribos), em que diferentes identidades solidificam-se, mas que ao se relacionarem nos espaços públicos passam a fazer parte de uma outra rede de relações. [...] Lançam-se, assim a uma interação com a potencialidade de criação de um "outro lugar", um outro ethos, um ethos que engloba as diversidades vividas em seus cotidianos sócio-espaciais. (FERNANDES, 2009, p. 04)

Mesmo possuindo um imenso rebanho o foco da galeria ainda é o público rock, “ser roqueiro é conhecer a Galeria do Rock”.

5. Estrutura da Galeria do Rock

Atualmente a galeria conta com 450 lojas em funcionamento, sendo aproximadamente metade delas voltada para o ramo musical. O funcionamento do prédio é de segunda-feira à sexta-feira das 10h00 às 18h30min e aos sábados das 10h00 às 18h00 e dentro desse período cada loja estabelece seu próprio horário de funcionamento.

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Imagem 3. Fachada da Galeria do Rock Fonte: http://fmanha.com.br/blogs/fabioabud/page/64/

O deslocamento entre os andares pode ser feito por elevadores, escadas e escadas rolantes, porém as escadas rolantes se limitam até o segundo andar e nem sempre estão funcionando, já as escadas comuns possuem degraus estreitos e sua forma espiralada torna difícil a locomoção em certos pontos.

O prédio dispõe de serviço de segurança durante todo o seu horário de funcionamento (serviço terceirizado), o que se limita ao interior do prédio, em seu entorno é possível encontrar esporadicamente com alguma viatura realizando sua ronda rotineira, o que não inibe pequenos furtos na região depois do horário comercial.

Quanto à limpeza o prédio dispõe de lixeiras espalhadas por todos os andares e dificilmente é encontrado algum tipo de lixo jogado pelos corredores.

Pelos andares da galeria é possível encontrar alguns banquinhos, o que se restringe apenas aos andares superiores, o prédio dispõe de banheiros no subsolo onde sua utilização é autorizada mediante pagamento de R$ 1,00 por pessoa, os banheiros encontram-se em ótimo estado de conservação e limpeza.

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Subsolo: orientação para a localização dos banheiros e orientação para não parar no corredor;

Andares: orientação para não parar no corredor.

Entretanto, a qualidade das placas deixa a desejar, são poucas, pequenas, de baixa qualidade e mal localizadas.

O subsolo

O subsolo da galeria é composto por lanchonetes, salões de cabeleireiro, lojas de roupas voltadas ao estilo hip hop, lojas de bordados e estamparia. A central de informações da galeria fica no centro deste piso e os banheiros situam-se no final do corredor sentido Rua 24 de maio. O acesso ao subsolo é feito por meio de rampas nas duas entradas do prédio e pelo elevador.

A grande maioria dos adeptos ao estilo Black e Hip Hop priorizam este piso, como na descrição anterior, pois a concentração de lojas voltadas a estes estilos se encontra no subsolo. Algumas lojas existentes no subsolo:

1DaSul: roupas, mochilas, bonés, livros, etc.;

MTN Brazil: artigos para grafitti, livros, revistas, etc.;

O Convite: uniformes, bonés, etc.;

Dathavan Reggae: roupas e uniformes esportivos.

Térreo, 1º Andar e 2º Andar

No piso térreo, primeiro e segundo andares a cena em destaque é o estilo rock, estúdios de tatuagens e piercings, lojas de CDs e discos de vinil e roupas, calçados e acessórios.

No térreo predominam lojas de tênis, existem alguns estúdios de piercing e tatuagem, lojas de boné, lojas de produtos cosméticos e relojoarias. Algumas lojas deste piso:

Kings Sneakers: tênis, bonés e mochilas;

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New Look Time: relógios, jóias e conserto de relógios;

Glaucio Tattoo: colocação de piercings, tatuagens, aparelhos para tatuagens, jóias para pierciengs, etc.

O primeiro andar também possui estúdios de piercing e tatuagem, nele já podem ser vistas diversas lojas de cd’s, discos e vinis. Ainda no primeiro andar podem ser encontradas lojas góticas, de street, de lolitas e lojas de acessórios e calçados. Algumas lojas:

Black Cat: espartilhos, gargantilhas, maquiagem importada, etc.;

Mechanix CD’s: CDs e DVDs;

Skate até morrer: skates, roupas, equipamento de proteção, manutenção, etc.;

Lady Snake Rock Ware: roupas de couro, ingressos, corset, etc.

No segundo andar já começam a aparecer lojas de estamparia, além da presença de lojas de cd’s, estúdios de piercing e tatuagem, lojas de calçados e acessórios e lojas de roupas. Algumas lojas:

Power Toys: especializada em figuras de ação, personagens de cinema, música, séries e desenhos de TV, games, HQs, mangás, etc.;

Shock: CDs e DVDs;

Zeitgeist Music: CDs, LP (vinil), DVD, VHS, etc.;

Designer Art Tattoo Studio: tatuagens, piercings, material para tatuagem, jóias para piercing, etc.

3º Andar e 4º Andar

As lojas voltadas para estamparia, serigrafia, skate, instrumentos para tatuagens e piercing, óticas e lojas especializadas na filosofia vegan localizam-se no terceiro andar. Algumas lojas:

Arte Vegan: sabonetes, lanches, livros, etc.;

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C & M: materiais serigráficos, gravação de arte final, etc.;

Forever Skate Shop: produtos para montagem de skate, bicicletas, bonés, roupas, etc.

O quarto e último andar conta com lojas de assistência técnica (incluindo consertos de máquinas fotográficas), algumas estamparias, chaveiros. Algumas lojas presentes neste piso:

Chigueto: bottons e chaveiros personalizados, prensas, etc.;

Copysilk: estamparia;

Exito Studio: desenvolvimento de artes gráficas em geral, cartões de visita, flyers, desenvolvimento de sites;

Class Transfer: estampagem, power film, arte final, etc.

Administração

A administração do prédio é feita por uma associação de lojistas denominada Instituto Cultural Galeria do Rock desde 1993, com Antonio Souza Neto como presidente.

Em 1994 a galeria passa a ser conhecida como Galeria do Rock, até então a galeria era conhecida como Galeria 24 de maio, após uma matéria realizada pela revista VEJA São Paulo e adesão do nome pela associação para divulgação do prédio (INSTITUTO, 2010).

A administração conta com o apoio de diversas entidades, como o Greenpeace e a Secretária de Estado da Cultura. A busca por apoio continua, um dos focos da gestão atual é a criação do Museu do Rock, porém o projeto ainda carece de apoio financeiro para sua conclusão.

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14 Entorno

A Galeria do Rock possui duas entradas: uma na Avenida: São João, 439 e outra na Rua: 24 de maio, 62.

Na Avenida São João seu entorno é composto pela Galeria Olido, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Secretária Municipal de Cultural de São Paulo, lojas de departamento (Zapata, etc.), bancos (Santander, Citibank), uma central de informação turística (CIT), bares, restaurantes e lanchonetes (Rei do Mate, Habib’s etc.), o Largo Paissandu (parada de ônibus) e acesso a estação São Bento da linha azul do metrô.

Na Rua 24 de maio podemos encontrar: Teatro Municipal, lojas de departamento e varejistas (Marisa, Besni, etc.), bancos (Banco do Brasil), Shopping Light, Museu de Geociencia, bares, restaurantes e lanchonetes (McDonalds, etc.), prédios comerciais, livrarias (Saraiva, Sebo, etc.) e acesso as estações República e Anhangabaú da linha vermelha do metrô.

Figura 1. Localização da Galeria do Rock

Fonte:

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Os transeuntes do entorno são bem diversificados, existem aqueles que trabalham na região e passam nas imediações, alguns muitas vezes utilizam a galeria como “corta caminho” durante seu intervalo ou na volta para casa, vendedores ambulantes, moradores de rua, turistas, entre outros.

Atividades e Tendências

Entre as atividades realizadas na galeria a de maior destaque é a comemoração do “Dia do Rock – 13 de julho”, e a partir dela todos os sábados do mês de julho ganham uma programação especial com a realização de shows, exposições, palestras e sorteios dentro da galeria, a última comemoração realizada pela galeria (13 de julho de 2010) contou com: Exposição Prodecks serie Diamond: shapes customizados homenageando skatistas profissionais que fizeram/fazem parte da história do skate nacional; desfile de moda com as tendências da galeria; palestra Sexo Drogas e Rock’n Roll com Roberto Shinyashiki e Célio Ramos; shows da banda Granada e Cólera, entre outros.

Imagem 4. Exposição Expo.fotográfica "skatógrafo"

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Durante o ano de 2009, a galeria foi alvo das gravações da novela Tempos Modernos, onde as paisagens do centro de São Paulo foram destaque e a galeria passou a ser parte da trama que envolveu a novela exibida durante o ano de 2010. Segundo a Folha Online (CHAYAMITI, 2011) os lojistas da galeria afirmam que o fluxo de visitantes aumentou durante a exibição da novela. A galeria também sediou a abertura do São Paulo Fashion Week 2010, com o desfile da grife Cavalera, em 17 de janeiro de 2010, contando com música ao vivo durante o evento.

Imagem 5. Desfile da Cavalera na galeria

Fonte: http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-galeria-do-rock/desfile-da-cavalera-na-galeria-do-rock-no-primeiro-dia-da-spfw,acfdd868-2d75-4a83-9b14-7b48dbf8c7ef

A galeria esta entre os pontos turísticos que compõem o Roteiro A: Vale do Anhangabaú da Associação Viva o Centro e esporadicamente sedia pequenas exposições e tardes de autógrafo.

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6. Visitante

A galeria recebe visitantes com gostos e estilos diferentes, de origens e costumes diferentes e é exatamente isso que a torna tão atraente aos olhos de seus visitantes: a fusão/junção de culturas.

(...) la, cultura abarca todos los aspectos creativos, las redes sociales, la religión o la ideologia; en fin, las diferentes formas de vida de los seres humanos y sus manifestaciones. Por tanto, hablar de cultura significa, por uma parte, hablar de igualdad entre indivíduos de los más diversos médios. (ALFONSO, 2003, p. 100)

Os visitantes da galeria, em sua maioria, são moradores da cidade de São Paulo que se deslocam diariamente com intuito de compras e lazer e encontram na galeria um meio de socializar.

Baseado em pesquisa sobre o perfil do visitante da galeria por Peluchi (2010) a ideia de centro de socialização cultural fica nítida, existem pessoas de todas as regiões da cidade: 40% região Leste, 17% região Norte, 17% região Sul, 11% região Oeste e 15% Centro; e de outros estados do Brasil (27,45%). Outros dados relevantes ao desenvolvimento deste trabalho baseados na mesma pesquisa:

70% moram na cidade de São Paulo;

43% frequentam a galeria mensalmente;

67% têm objetivo de compras;

Segundo o website oficial da Galeria do Rock a galeria recebe em média 20 mil clientes/dia.

Com base nas informações acima podemos dizer que a galeria dispõe de um público em potencial para a utilização dos produtos oferecidos pelo departamento, uma vez que mais de 60% dos visitantes têm o objetivo de compra e 43% freqüentam a galeria mensalmente, trazer um novo atrativo (realização de shows) para o espaço pode mesclar os dois referenciais citados anteriormente e assim contribuir para o aumento da renda da galeria.

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7. Departamento de eventos

Imagem 6. Logo do Departamento de eventos

O objetivo do presente trabalho é mostrar a potencialidade da criação de um departamento de eventos para a Galeria do Rock.

O departamento será responsável pela captação de eventos musicais ou relacionados para a galeria, divulgação dos mesmos e de eventos musicais que acontecem na cidade, locação do espaço para sediar eventos, promoção e divulgação da galeria e desenvolvimento de uma radio interna (Radio Galeria).

O departamento funcionará dentro da galeria possibilitando a integração dos visitantes com a Radio Galeria (a radio seria instalada dentro do departamento) com horário de funcionamento das 10h às 17h de segunda-feira a sábado. O departamento também será responsável pelo desenvolvimento de intervenções musicais no prédio, tanto para divulgação de algum evento promovido pela galeria ou algum patrocinador como evento isolado.

Para a melhor compreensão do funcionamento do departamento o mesmo foi dividido em três partes:

Radio Galeria: onde serão realizados trabalhos de integração da galeria e seus visitantes, prestação de serviços comerciais e divulgação das matérias do website;

Intervenções musicais: onde serão desenvolvidos projetos musicais, de captação de recursos e socialização;

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Imagem: onde serão realizados trabalhos para a melhoria da imagem da galeria.

7.1 Funcionalidade

Radio Galeria (interna)

Estará sobre responsabilidade do departamento de eventos e como o mesmo funcionará dentro da galeria, em uma de suas lojas e de preferência a mesma do departamento, com horário de funcionamento de segunda-feira a sábado das 10h às 17h será de responsabilidade de um profissional formado na área.

Além de realizar a divulgação de notícias, a rádio também fará a divulgação das lojas ressaltando promoções e assim arrecadar verba por meio de propaganda comercial, desse modo o departamento ganha meios para dar continuidade em seus trabalhos e incentiva o consumo dentro do prédio.

Durante a programação da radio serão realizadas a divulgação dos patrocinadores, dos eventos que acontecerão na galeria e dos eventos musicais ou relacionados na cidade.

Intervenções musicais

Sobre responsabilidade do departamento de eventos as intervenções musicais têm como objetivo a interação entre a galeria e seus visitantes, organizadas como projetos:

Projeto Novas Bandas: shows com bandas que estão iniciando no meio musical ou

que ainda não ganharam destaque, as apresentações serão quinzenais, o espaço utilizado será um dos andares não utilizados do prédio, como o 5º Andar, a seleção das bandas para apresentação de inicio será feita por meio de pesquisas entre os visitantes da galeria e meio eletrônico realizadas pelos funcionários do departamento, inicialmente será cobrado um valor simbólico para as apresentações e conforme o desenvolvimento do projeto será estipulado um valor fixo para o ingresso. Para estimular a presença das pessoas no projeto também serão realizados shows com bandas já conhecidas, as apresentações serão no mesmo

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espaço e a seletiva será realizada da mesma forma, pesquisa de opinião. Para as apresentações das bandas já conhecidas no mercado será cobrado o valor simbólico de R$ 10,00 por pessoa para cobrir gastos com a divulgação do evento e despesas com a manutenção do espaço.

Projeto Música de Passagem: intervenções no meio da galeria, músicos interagindo

com o público (de preferência instrumentalistas), passeando pelos corredores durante apresentação, o espaço utilizado será desde o subsolo até o 4º Andar e a seleção dos profissionais será feita por meio de pesquisas tanto entre os visitantes como meio eletrônico e visitas aos locais que representam a cena musical de São Paulo, como a Praça Roosevelt, sobre a responsabilidade dos funcionários do departamento de eventos. Os artistas receberão um pagamento pelo serviço prestado de acordo com um contrato previamente realizado com o departamento, podendo ser tanto em espécie, divulgação do trabalho e/ou outro acordo comercial.

Projeto Mais Galeria: atrair feiras e exposições para dentro da galeria, divulgar o

espaço da galeria para locações temporárias, fixas e eventos externos, busca de apoio e captação de recursos para a melhoria na estrutura do prédio e possivelmente para o projeto Museu do Rock. O desenvolvimento do projeto será de responsabilidade de todo o departamento de eventos.

Imagem

Essa ramificação do departamento ficará encarregada da imagem do prédio. Nela serão desenvolvidas novas placas de sinalização e alocação adequada das mesmas pelo prédio, divulgação de salas para locação, assim como cartazes de divulgação dos eventos a serem realizados na galeria e construção de um painel para fixação da agenda de eventos, patrocinadores e notícias sobre a cena musical.

Como o departamento terá funcionários externos, os mesmo deverão divulgar a imagem da galeria nos lugares visitados, sendo assim os colaboradores externos estarão sempre trajando camiseta com logo do prédio além dos materiais promocionais sobre a galeria para distribuição.

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Cabe mencionar que esse projeto também será responsável pelo desenvolvimento da imagem digital do departamento, ou seja, sua inclusão no

website da galeria e nas redes sociais, como: facebook, twitter e myspace.

7.2 Colaboradores

Os colaboradores são todos os funcionários do departamento de eventos, sendo: um colaborador para a radio e um colaborador de pesquisa.

O colaborador da rádio será responsável por: funcionamento da rádio (equipamentos e difusão), pré-programação, clientes para anúncios e fornecer diretrizes para as pesquisas, colocar em prática os projetos de intervenção, captar recursos e manutenção da imagem digital do departamento.

O colaborador de pesquisa será responsável por: realizar as pesquisas tanto para a rádio como para os projetos, tabular e analisar as pesquisas e criar novos projetos baseados em pesquisas.

O horário de trabalho do colaborador de pesquisa será de segunda-feira à sexta-feira das 9h às 17h, com uma hora de intervalo e remuneração de R$ 1.800,00 mais vale transporte e vale refeição.

O horário de trabalho do colaborador da rádio será de segunda-feira à sábado das 10h às 17h com uma hora de intervalo e remuneração de R$ 2.000,00 mais vale transporte e vale refeição.

Os colaboradores serão efetivos e de acordo com a CLT.

7.2 Parcerias e incentivos

Como se trata de um empreendimento voltado para o ramo de eventos e propaganda, temos universidades e cursos técnicos como possíveis parceiros, que poderão utilizar os dados estatísticos apurados durante as pesquisas de campo, pesquisas estas que poderão ter o foco acertado para suprir tanto as necessidades do departamento como das instituições.

Outros parceiros potenciais são as marcas que são revendidas dentro da galeria, uma vez que, o prédio dispõe de tantas lojas com artigos de marca, como:

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NIKE, 1DASUL, entre outras. Nesse caso uma parceria entre o departamento e a marca pode ser estabelecida mostrando as vantagens de uma divulgação mais próxima tanto entre os comerciantes como do cliente final. O departamento divulgará a marca por meio da radio, com anúncios; dos pesquisadores, com flyers e camisetas; na captação de recursos, durante reuniões com outros comerciantes.

Um incentivo potencial para o desenvolvimento das atividades dentro da galeria, assim como para o desenvolvimento do Museu do Rock – iniciativa da administração – é a utilização da Lei Rouanet (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991).

7.3 Marketing

A divulgação dos eventos realizados pelo departamento, assim como dos patrocinadores será feita pela Radio Galeria (anúncios durante a programação), pelo painel de notícias, distribuição de filipetas promocionais e decoração do departamento.

Outro meio de divulgação serão camisetas com os logos dos patrocinadores utilizadas pelos funcionários do departamento.

A divulgação no meio digital será feita por meio do site oficial da galeria no espaço reservado para atividades, assim como a criação de uma nova aba no

facebook da galeria especialmente para o departamento e uma identidade própria no twitter e myspace.

7.4 Custos e receita

Para a construção do departamento de eventos será necessário a compra de alguns equipamentos, como mostra a tabela a seguir:

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23 Tabela 1. Itens para a criação do departamento

MONTAGEM Item Quantidade Valor Unitário Junho/2011 Valor Total Computador 2 R$ 999,00 R$ 1.998,00 Multifuncional 1 R$ 279,00 R$ 279,00 Mesa 2 R$ 219,90 R$ 439,80 Cadeira 2 R$ 99,90 R$ 199,80 Telefone 1 R$ 34,90 R$ 34,90 Prancheta 2 R$ 1,75 R$ 3,50 Caneta Cx 12 1 R$ 6,80 R$ 6,80 Papel Sulfite (500 folhas) 1 R$ 13,50 R$ 13,50 Tesoura 1 R$ 5,70 R$ 5,70 Cola Branca 1 R$ 3,45 R$ 3,45 Pasta Sanfonada 1 R$ 7,99 R$ 7,99 Fita Adesiva 1 R$ 2,99 R$ 2,99 CD-R 25 unidades 1 R$ 13,49 R$ 13,49 DVD-R 5 R$ 0,79 R$ 3,95 Caneta Permanente 1 R$ 4,49 R$ 4,49 Agenda 1 R$ 24,90 R$ 24,90 Bloco de Anotação 1 R$ 1,99 R$ 1,99 Caixa de Som Pequena (Par) 8 R$ 104,16 R$ 833,28 Corneta Cano Longo 8 R$ 132,00 R$ 1.056,00 Suporte Caixa de Som 16 R$ 2,79 R$ 22,32 Suporte Corneta 8 R$ 2,65 R$ 21,20 Amplificador 4 canais 1 R$ 558,00 R$ 558,00 Fone de Ouvido 1 R$ 32,90 R$ 32,90 Total R$ 5.590,27

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Para o desenvolvimento e funcionamento do departamento será necessária a equipe de colaboradores, com acréscimo de gastos conforme mostra a tabela a seguir:

Tabela 2. Manutenção do departamento

MANUTENÇÃO

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

Colaborador da Radio 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Colaborador de Pesquisa 1 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 Fundo de Reserva 1 R$ 500,00 R$ 500,00 Total R$ 4.300,00

Existem ainda os gastos por evento, com divulgação e material promocional. A tabela 3 mostra um valor aproximado para gastos com promoção e divulgação de eventos e patrocinadores do departamento de eventos:

Tabela 3. Gastos por evento

Esporádicos

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

Camiseta 4 R$ 25,00 R$ 100,00

Flyer 5x5 (5000

unidades) 1 R$ 150,00 R$ 150,00

Total R$ 250,00

Outro valor a ser ressaltado são os possíveis custos com a organização dos shows realizados pelo departamento dentro da galeria, além dos flyers citados na tabela 3 entram outros custos como os ingressos e equipamentos de som.

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25 Tabela 4. Gastos por show

Show2 Item Valor Banda R$ 3.000,00 Equipamento de Som R$ 800,00 Flyer3 R$ 150,00 Ingressos R$ 150,00 Total R$ 4.100,00

As tabelas mostram gastos aproximados, alguns itens podem ser suprimidos caso já existam nas dependências da galeria, outros podem ser diminuídos estabelecendo parcerias com as lojas gráficas do prédio.

Os lucros diretos gerados pelo departamento ficam por conta das apresentações musicais, já os lucros indiretos ficam por conta do aumento do fluxo de pessoas na galeria para visitar algum evento sediado pelo prédio.

7.5 Concorrentes

A concorrência no quesito captação de eventos fica por conta da Galeria Olido, já conhecida por sediar mostras e exposições.

Focando na apresentação de bandas dentro do prédio a galeria não dispõe de concorrentes diretos, pois o serviço seria inédito para a capital, apenas concorrentes indiretos, como as casas de show e centros de eventos de São Paulo, como: Arena Anhembi, Credicard Hall, Citybank Hall, HSBC Brasil, entre outros.

Ainda no quesito shows um forte concorrente é a Virada Cultural, com bandas de todos os estilos, com nome reconhecido no mercado ou buscando ascensão, porém o evento acontece anualmente, o que torna a concorrência acirrada apenas

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Cotação aproximada para show com banda já conhecida onde serão cobrados ingressos.

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nos dias que antecedem o evento, nos dias do evento e alguns dias depois do evento.

Sendo assim o departamento não enfrentará tantas dificuldades pela concorrência, desde que realize um bom trabalho tanto de captação de eventos como divulgação dos mesmos.

Referências

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