PROCESSOS DE PRODUÇÃO 1
Processo Shell Molding
3º semestre
Processo Shell Molding
• O uso das resinas foi um grande perfeiçoamento na
utilização de areia para a produção de moldes de fundição. A
areia não precisa mais ser compactada porque o
aglomerante, que é como uma espécie de cola (sintéticos:
são preparadas à base de areia sílica e um aglomerante
mineral, a bentonita. A bentonita é um mineral que se
encontra sob a forma de um pó finíssimo, que umidecido
forma uma massa bem compacta. A quantidade de bentonita
para a preparação da areia é de 1 a 5 % o que torna a
permeabilidade da areia muito maior., tem a função de
manter juntos os grãos de areia). E isso é feito de dois
modos: a quente ou a frio.
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Processo Shell Molding
• Moldes de grafite poderão ser utilizados no caso
de materiais que poderão reagir com outros
materiais utilizados para moldes.
• A Bol D'or possui ainda um aparelho
(CARBOMAX 2000®)que executa uma análise
térmica rápida do percentual de carbono e silício
na hora da fusão, proporcionando a correção da
carga metálica ainda no forno conforme
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• A taxa de extração de calor através do
molde , determina o tamanho final de
grão, e portanto a característica de
resistência mecânica da peça .
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• Bol D'or Serviços Industriais
COMPARAÇÃO
ENTRE PROCESSOS
Resumo das características dos principais
processos de fundição, incluindo os grupos:
fundição em areia, fundição em moldes de
precisão ( molde permanente, fundição sob
pressão, molde cerâmico...) , fundição em casca
e , molde de cura química.
• TABELA COMPARATIVA ENTRE PROCESSOS
DE FUNDIÇÃO
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COMPARAÇÃO ENTRE PROCESSOS
Resumo das características dos principais processos de fundição, incluindo os grupos: fundição em areia, fundição em moldes de precisão ( molde permanente, fundição sob pressão, molde cerâmico...) , fundição em casca e , molde de cura química.
Processo Shell Molding
• Fundição: “Shell Molding”
• O uso de resinas foi um grande aperfeiçoamento na utilização de • areia para a produção de moldes de fundição. A areia não
• precisa mais ser compactada porque o aglomerante, que é • como uma espécie de cola, tem a função de manter juntos os • grãos de areia. E isso é feito de dois modos: a quente e a frio.
• Um dos processos, que usa calor para provocar a reação química • entre o aglomerante e os grãos da areia, é aquele chamado de • moldagem de casca (shell molding).
• O processo “Shell Molding” (Moldagem de Casca) é realizado da • seguinte maneira:
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1.
Os modelos, feitos de metal para resistir ao
calor e ao desgaste, são fixados em placas,
juntamente com os sistemas e canais e os
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2.
A placa é presa na máquina e aquecida por
meio de bicos de ás até atingir a temperatura de
trabalho (entre 200 e 250ºC).
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3. A placa é então girada contra um reservatório
contendo uma mistura de areia/resina de modo
que o modelo fique envolto por essa mistura.
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4. O calor funde a resina que envolve os grãos de
areia e essa mistura, após algum tempo (±15
segundos), forma uma casca (“shell”) com a
espessura necessária (entre 10 e 15 mm) sobre
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5. A “cura” da casca, ou seja, o endurecimento da
resina se completa quando a placa é colocada em
uma estufa em temperaturas entre 350 e 450ºC.
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6.
Após 2 ou 3 minutos, a casca é extraída do modelo por meio de • pinos extratores.• • Por causa da característica do processo, a casca corresponde a • uma metade do molde.
• • Para obter o molde inteiro, é necessário colar duas metades. • • Esse processo de moldagem permite que os moldes e machos • sejam estocados para uso posterior. Além disso, ele fornece um • bom acabamento para a superfície da peça, alta estabilidade • dimensional para o molde, possibilidade de trabalhar com • tolerâncias mais estreitas, facilidade de liberação de gases • durante a solidificação. É totalmente mecanizado e
• automatizado e é adequado para peças pequenas e de • formatos complexos.
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• As areias para macho, além da sílica e da bentonita são
adicionados outros aglutinantes para favorecer o
endurecimento da areia. Estes aglutinantes podem ser:
.OLÉOS(principalmente de linhaça) E MATERIAIS
CEREAIS(farinha de trigo, de milho, etc.): os machos
preparados com esses aglutinantes são endurecidos em
estufa, apresentando boa resistência e fácil
desmoldagem;
.RESINAS SINTÉTICAS (uréia, fenólica ou furânica):
este tipo de aglutinante permite maior rapidez na
preparação do macho (menor tempo de estufa),
facilidade de desmoldagem, eliminação de gases e
melhor acabamento;
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Vantagens do processo
• Pode-se obter peças com tolerâncias entre ± 0,127 mm, de modo que,
em operações de usinagem de acabamento, menor quantidade de metal é removida. As tolerâncias de usinagem variam de 1,0 a 1,5mm; • As peças fundidas em cascas podem apresentar excelentes níveis de
acabamento superficial;
• Pode-se obter orifícios relativamente pequenos, por exemplo em torno de 10mm;
• Não há necessidade de prever ângulos de saída maiores que 0,5º a 1º, facilitando a operação de usinagem final;
• Pode-se fundir secções muito finas (de 2,5 a 5mm), sendo que os ângulos de concordância também podem ser pequenos. É preciso cuidado para que isso não afete a resistência mecânica das peças; • Qualquer tipo de metal, com características de fusão fácil, pode ser
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Desvantagens / Limitações
• O custo da matriz é maior, porque a mesma deve ser metálica
(geralmente de alumínio ou ferro fundido). Além disso, as matrizes devem estar isentas de defeitos superficiais, os quais podem dificultar a remoção da casca;
• A areia à base de resina é de custo relativamente elevado, além de ser mais difícil de armazenar e manusear;
• As dimensões das peças fundidas em casca são limitadas,
comparando-as às peças produzidas em fundição convencional
(contudo, essas dimensões são geralmente superiores às obtidas por intermédio da fundição sob pressão).
• Há necessidade de utilização de máquina térmica e condições insalubres (gases e calor) de produção.
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• RESINAS E CATALISADORES • CURA A FRIO FENÓLICA
• É uma resina fenólica para o processo cura-frio, isenta de nitrogênio, catalisada por um ácido sulfonado do tipo PC. É utilizada em fundições de metais ferrosos e não ferrosos na confecção de moldes e machos em geral, com areias de sílica ou cromita, em misturadores contínuos ou convencionais, oferecendo: Boa fluidez da mistura de areia, controle da velocidade de cura, boa resistência a tração a frio e a quente, boa colapsibilidade, permite recuperação da areia a baixo custo.
• CURA A FRIO ALCALINA
• É uma resina fenólica alcalina de cura a frio, isenta de nitrogênio, fósforo e enxofre, catalisada por um éster orgânico do tipo CE.
• SHELL MOULDING
• É uma resina fenólica líquida, do tipo novolaca, desenvolvida para cobertura de areias à quente ou à frio, para o processo shell-molding, utilizando catalisador AC 50, sendo curada na presença de calor. É utilizada na confecção de machos e cascas em fundições de metais ferrosos e não ferrosos, com areias de sílica, aditivada ou não com óxido de ferro ou cromita, oferecendo: Alta resistência após cura, boa colapsidade, permite recuperação de areia, excelente acabamento superficial do fundido.
• COLA PARA CASCAS
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