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ARVANI_Avaliação da resistência à compressão de tijolos de solo-cimento com adição de resíduos de tijolos cerâmicos em Sinop - MT

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Avaliação da resistência à compressão de tijolos de solo-cimento com adição

de resíduos de tijolos cerâmicos em Sinop - MT

Evaluation of the compressive strength of soil-cement bricks with the addition of

ceramic brick residues in Sinop-MT

Bruno de Almeida Arvani1, André Luiz Nonato Ferraz2

Resumo: A presente pesquisa teve por finalidade analisar o desempenho do tijolo de solo-cimento com adição de resíduo de tijolos cerâmicos em Sinop - MT quanto a resistência à compressão simples, visando a obtenção de traços de solo-cimento-resíduo que apresentem potencial como material alternativo na construção civil. Foram caracterizados o solo, o resíduo e a combinação entre eles. Foram confeccionados tijolos combinando porcentagens diferentes de solo, cimento e resíduo, sendo testados mecanicamente e quanto à absorção, aos 7 dias. Os resultados obtidos mostraram que o uso deste resíduo nos tijolos apresentou redução da resistência, não havendo traços com resíduo que atingiram o mínimo necessário para atender as normas brasileiras de solo-cimento.

Palavras-chave: material alternativo, resíduo de construção, solo-cimento, tijolos.

Abstract: The present research had the purpose of analyzing the performance of the soil-cement brick with

addition of ceramic brick residue in Sinop - MT as the resistance to simple compression, aiming at obtaining traces of soil-cement-residue that have potential as an alternative material in construction. The soil, the residue and the combination between them were characterized. Bricks were made combining different percentages of soil, cement and residue, being mechanically tested and absorption at 7 days. The results showed that the use of this residue in the bricks presented reduction of the resistance, and there were no traces with residue that reached the minimum necessary to meet the Brazilian standards of soil-cement.

Keywords: Alternative material, bricks, building residue, soil-cement.

1 Introdução

O crescimento populacional nas cidades tem se mostrado significativo no decorrer das décadas mais recentes, seja pelo aumento da população urbana ou pela migração da população rural para os grandes centros. Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísica (IBGE, 2011) a população brasileira urbana representa cerca de 84% do país, e tem sofrido sucessivos aumentos ao longo dos anos. O aumento populacional foi acompanhado da demanda por habitações e, com isso, a indústria da construção civil se desenvolveu consideravelmente nos últimos anos, tornando-se uma atividade de grande importância para a economia. O setor apresentou uma participação de aproximadamente 15% no Produto Interno Bruto brasileiro (FRANÇA; QUELHAS, 2004).

Devido a esse crescimento contínuo, além do anseio das construtoras em capitalizar essa necessidade construtiva, algumas precauções foram negligenciadas, como o controle na exploração de recursos naturais finitos. Segundo França e Quelhas (2004), o setor da construção civil é responsável por 30% da exploração de matérias primas em países industrializados.

Um fator preocupante é a expressiva geração de resíduos produzidos pelo setor, um dos que mais geram Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), que frequentemente são destinados de forma inadequada, causando impactos ambientais. Pinto (1999) estimou por meio de seu estudo que a quantidade de

Resíduos de Construção e Demolição (RCD) varia de 41% a 70% da quantidade total de RSU produzido nas cidades.

Nesse âmbito, os aspectos apresentados evidenciam que as atitudes tomadas pela construção civil têm afetado o espaço que vivemos, em virtude da exploração indevida de matérias primas e da demasiada produção de resíduos, que são problemas para o desenvolvimento da sociedade.

A necessidade de uma produção sustentável e mais inteligente tem motivado buscas por novos materiais, e a reciclagem é uma vertente positiva, visto que diminui os custos com materiais nobres e possibilita alternativa na destinação de resíduos. Dessa forma, o tijolo de solo-cimento apresenta ser uma solução viável, possuindo notável potencial construtivo e econômico.

O presente trabalho teve como objetivo analisar o desempenho do tijolo de solo-cimento com adição de resíduo de tijolos cerâmicos em Sinop - MT quanto a resistência à compressão simples.

2 Fundamentação Teórica

2.1 O crescimento da construção civil

O setor da construção civil se consolidou com o passar dos anos devido ao aumento populacional nas cidades que vem acontecendo há décadas. O crescimento populacional urbano gerou uma necessidade de produção de construções que foi responsável pelo avanço apresentado pela indústria construtiva.

Segundo França e Quelhas (2004), o elevado número de processos e produtos relacionados à Construção Civil faz com que esta seja um dos maiores setores econômicos em grande parte dos países, especialmente nos países em desenvolvimento. Os

1Graduando em Engenharia Civil, Universidade do Estado de

Mato Grosso, Sinop, Brasil, brunoarvani@gmail.com

2Professor Doutor em Engenharia Civil, Universidade do

Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil,

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autores citam ainda, que no Brasil estima-se que o setor seja responsável por cerca de 15% do PIB, empregando quase 50% dos trabalhadores e gera mais de 9 milhões de empregos diretos e indiretos.

2.2 A geração de impactos ambientais

O crescimento da indústria da construção foi acompanhado de problemas ambientais originados de uma gestão ineficiente para a demanda exigida, além da falta de investimento na qualificação de mão-de-obra e o lento avanço tecnológico dos processos construtivos que resultaram na exploração indevida de recursos naturais e na elevada produção de resíduos sólidos.

Segundo Brasileiro e Matos (2015), a construção civil é uma das atividades mais antigas que se tem conhecimento, e desde o inicio da civilização foi executada de forma artesanal, gerando por consequência disso um subproduto, que é uma significativa quantidade de resíduos de diversas naturezas.

Conforme França e Quelhas (2004), o seguimento da construção civil é responsável pela utilização de 30% das matérias primas, 42% do consumo de energia, 25% do uso de água e 16% do consumo de terra, além de contribuir para a emissão de gases poluentes na atmosfera com 40%.

De acordo com Brasileiro e Matos (2015), as atividades de construção demandam uma grande quantidade de materiais inertes, como areia e cascalho. Esses materiais são usualmente fornecidos por meio da extração de sedimentos aluviais, sendo responsáveis pela alteração do perfil dos rios e de seu equilíbrio, provocando modificações no ciclo hidrológico, assoreamento e instabilidade em seus leitos.

Segundo o estudo realizado por Pinto (1999), em grande parte das cidades brasileiras com setor da construção em desenvolvimento ativo, a geração de resíduos de construção e demolição foi superior a 50%, em alguns casos atingindo até 70% dos RSU produzidos nesses locais.

Pode-se considerar que “o impacto ambiental causado pela produção e descarte de resíduos da indústria da construção civil é um dos principais do planeta, seja pela quantidade descartada diariamente ou pelo uso irracional das jazidas de recursos naturais”. (BAPTISTA JR; ROMANEL, 2013, p. 3)

2.3 A necessidade da sustentabilidade

Diversas áreas de produção têm procurado apresentar números mais expressivos em relação à sustentabilidade, utilizando tecnologias mais limpas e fontes de energia renováveis, a fim de proteger o meio ambiente.

Conforme Baptista Jr e Romanel (2013), a indústria da construção civil está claramente mais obsoleta quanto à produção e aplicação de novas tecnologias, em função da inércia de seus processos, em sua maioria empíricos, dependentes de um número bem maior de atores do que outros setores industriais mais dinâmicos, nos quais apenas grupos de técnicos são responsáveis pela implantação e desenvolvimento de novas tecnologias.

De acordo com Pinto (1999), para que haja uma filosofia no sentido da sustentabilidade, é necessário

um conjunto de ações tanto de entidades públicas como de privadas, visando uma reorientação das práticas atuais para que o uso dos recursos naturais seja feito de forma mais racional e o ambiente seja preservado da disposição aleatória de resíduos. Baptista Jr e Romanel (2013) relatam que diversas empresas e segmentos da indústria da construção do país vêm incorporando alternativas sustentáveis em sua filosofia e em seus projetos, como a produção de prédios inteligentes com monitoramento do consumo de recursos, tendo assim um maior controle de gastos para evitar desperdícios. Empregam, também, sistemas naturais para o conforto ambiental nas edificações, novas tecnologias para o reuso e reciclagem de resíduos sólidos.

Souza (2006) complementa afirmando que a construção civil tem buscado novas alternativas alinhadas a novos conceitos sustentáveis, pois, atualmente, a sustentabilidade das atividades econômicas é considerada um dos principais desafios enfrentados pela sociedade.

2.4 Resíduos sólidos de construção civil – RCC

Os resíduos da construção civil recentemente despertaram a preocupação de várias empresas e entidades atualmente, tanto devido a alta quantidade produzida por falta de mão-de-obra qualificada quanto por técnicas ultrapassadas, isto é, pela falta de iniciativa no que se refere à reutilização desse tipo de material.

Conforme Baptista Jr e Romanel (2013), do total de resíduos gerados pelo setor de construção, aproximadamente 48% são referentes a demolições, 44% devido a reformas e apenas 8% de novas construções, nos quais apenas 20% a 30% do total desses resíduos são recuperados ou reciclados. Segundo Souza (2006) os resíduos da indústria construtiva são constituídos por restos ou sobras de materiais de construção, encontrados normalmente em entulhos, restos de argamassas e de concreto, materiais cerâmicos, metais, plástico, madeira e vidro. De acordo com Oliveira (2002) quando se analisa os materiais descartados pelas obras de construção, percebe-se que quase a totalidade dos materiais tem valor agregado, deste modo, esses materiais descartados são verdadeiras jazidas de matérias-primas que são passíveis de serem exploradas. Os resíduos sólidos possuem uma normativa no Brasil que classifica esse material quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde pública, sendo destinada de forma que possa auxiliar no gerenciamento adequado destes resíduos. Segundo Souza (2006) os RCD enquadram-se na categoria de resíduos inertes, ou seja, nos Resíduos Classe II B, que não apresentam nenhuma ou baixa atividade em contato com água.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente classifica os resíduos de construção civil na Resolução CONAMA nº 307 da seguinte maneira:

 Classe A – são resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregado, tais como: solos, componentes cerâmicos, argamassas e concreto.

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 Classe B – são resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros.

 Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso.  Classe D - são resíduos perigosos oriundos

do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde. 2.4.1 RCD de Sinop – MT

O estudo feito por Cândido (2013) classificou os resíduos de construção e demolição da cidade de Sinop – MT, em que aproximadamente 89% do total de resíduos produzidos diariamente são passíveis de reciclagem (Calsse A). Ele ainda quantificou estes resíduos, verificando uma geração diária de 110 toneladas.

2.4.2 Resíduo de tijolos cerâmicos

O tijolo cerâmico é o produto mais utilizado nas construções em alvenaria, que consiste em uma técnica construtiva bastante difundida no Brasil. A alvenaria é confeccionada de maneira excessivamente artesanal, produzindo uma quantidade expressiva de resíduos.

De acordo com Cândido (2013) que quantificou os resíduos provenientes de materiais cerâmicos em Sinop – MT, este tipo de resíduo foi responsável por 25% do total de resíduos produzidos nas obras locais.

2.5 Métodos construtivos

Conforme Grande (2003), a busca de novas soluções construtivas, a reciclagem de resíduos, o desenvolvimento sustentável e a eliminação do desperdício nas obras por meio da racionalização são um desafio aos profissionais da área e da sociedade. Nesse contexto, novos materiais e sistemas construtivos mais eficientes são os principais objetivos na tentativa de estabelecer uma relação saudável entre baixo custo e qualidade, sem desprezar a cultura, o consumo e os limites da mão-de-obra. 2.5.1 Solo

Grande (2003) assegura que solo é um material apropriado para as mais diversas aplicações em construções devido à sua abundância, facilidade de obtenção e baixo custo, permitindo um amplo emprego em soluções construtivas.

Segundo Ferraz (2004), o solo tem sido usado como material de construção há pelo menos dez mil anos, havendo registros em algumas civilizações antigas, tendo essas obras resistido ao tempo, conservando sua estética e sua qualidade estrutural.

Souza (2006) afirma que o solo misturado com rochas e madeiras foi o material que serviu de base para a construção, devido a facilidade de obtenção e a grande abundância dessas matérias-primas na natureza. No Brasil, a utilização de solo como material de construção se iniciou com os exploradores portugueses, por isso, grande parte das cidades

históricas brasileiras tem o solo como principal constituinte em suas construções.

2.5.2 Solo-cimento

De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP (1986), o solo-cimento é um produto endurecido resultante da mistura íntima compactada de solo, cimento e água, em proporções estabelecidas através de dosagem racional, executada de acordo com as normas direcionadas ao solo em estudo. Segundo Souza (2006), a adequação do solo se faz necessária para se obter a melhoria de suas características mecânicas e durabilidade, sendo essa melhoria efetuada através de aditivos e mediante a compactação.

Ferraz (2004) afirma que, de maneira geral, para otimizar a qualidade de um solo-cimento o solo deve apresentar as seguintes características:

 Grãos passando na peneira ABNT 4,8 mm (nº 04): 100%;

 Grãos passando na peneira ABNT 0,42 mm (nº 40): 15% a 100%;

 Grãos passando na peneira ABNT 0,075 mm (nº 200): 10% a 50%;

 Limite de Liquidez < 45%;  Limite de Plasticidade < 18%.

A dosagem de solo-cimento segundo a ABCP (1986) é uma sequência de ensaios feitos com determinada quantidade de solo, cimento e água, seguida pela interpretação dos resultados por meio de critérios técnicos, sendo o resultado final a fixação de três variáveis: quantidade de cimento, quantidade de água e massa específica aparente seca a ser alcançada pós-compactação.

Segundo Souza (2006), o solo é o material que aparece em maior volume na obtenção do solo-cimento, a quantidade de cimento pode variar de 5% a 10% da massa do solo, sendo o suficiente para estabilizá-lo e conferir-lhe as propriedades de resistência desejadas.

2.5.3 Tijolo de solo-cimento

De acordo com Souza (2006) os tijolos de solo-cimento constituem uma das alternativas para a construção da alvenaria em habitações e outros tipos de edificações, utilizando como matéria-prima o solo, cimento e água, sendo produzido por prensagem manual ou hidráulica, e sua viabilidade depende basicamente da existência de solos adequados para sua fabricação.

Conforme Souza (2006) as quantidades de solo, cimento e água a serem misturadas podem ser mensuradas em massa, e a relação entre essas quantidades deve propiciar tijolos com qualidade satisfatória após os primeiros sete dias de cura. A ABCP (2000) apresenta as principais vantagens do tijolo de solo-cimento, sendo elas:

 Pode, em geral, ser produzido com solo do local de aplicação e no próprio canteiro de obras, reduzindo ou eliminando os custos com transporte.

 Utiliza equipamentos simples e de baixo custo.

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 Por dispensar a queima, não consome combustível em sua fabricação.

 A regularidade de suas formas requer o mínino na espessura de argamassa para seu assentamento.

 Pode dispensar o uso de revestimento, sendo recomendado para paredes de tijolo à vista.

 Não necessita de mão-de-obra especializada.

 Sua resistência a compressão simples é semelhante à do tijolo cerâmico.

Souza (2006) afirma que os tijolos de solo-cimento apresentam vantagens adicionais como conforto térmico e acústico mais elevado que construções feitas com tijolos convencionais, além de propiciar uma obra mais limpa, com menos desperdício e redução na geração de entulho.

3 Metodologia

3.1 Materiais

3.1.1 Solo

Foi utilizado solo da região de Sinop-MT, devidamente caracterizado e verificado o enquadramento de suas características dentro dos limites necessários à utilização para o uso como solo cimento, comumente vendido nas empresas fornecedoras de solos para aterro, entre outros fins.

3.1.2 Cimento

Utilizou-se o cimento CP II, de uso rotineiro nas construções locais e de fácil obtenção no comércio de Sinop-MT, com propriedades satisfatórias para o objetivo proposto.

3.1.3 Água

A água foi proveniente da rede de abastecimento do município de Sinop-MT.

3.1.4 Resíduos

Os resíduos utilizados foram de tijolos cerâmicos obtidos em olarias de Sinop – MT, que foram triturados até atingir a granulometria necessária para a confecção dos tijolos de solo-cimento.

3.2 Métodos

3.2.1 Traços

Na primeira etapa da pesquisa foram confeccionados três traços para os tijolos, nos quais, combinou-se com 12% de cimento, apenas solo e solo somado à 40% e 60% de resíduo. Na segunda etapa, a fim de obter-se resultados mais positivos, confeccionou-se ainda, quatro traços, combinados com 15% e 18% de cimento, apenas solo e solo somado à 20% de resíduo.

3.2.2 Ensaio de Caracterização de materiais

Para a caracterização do solo, do resíduo e das combinações entre eles, foram utilizadas as seguintes normas:

 NBR 6457 – Preparação de amostras de solo e ensaio de caracterização;

 NBR 6459 – Determinação do limite de liquidez;

 NBR 6508 – Determinação da massa específica dos grãos;

 NBR 7180 – Determinação do limite de plasticidade;

 NBR 7181 – Análise granulométrica de solos;  NBR 7182 – Ensaio de compactação.

As Figuras 1 e 2 mostram alguns ensaios realizados.

Figura 1 – Etapa do ensaio de compactação. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 2 – Ensaio para determinação do limite de liquidez. Fonte: Os autores, 2017.

3.2.3 Retração linear

Foi realizado um ensaio de retração linear, baseado no método sugerido pelo CEPED (1984), onde o solo foi umedecido até se obter uma consistência plástica, sendo colocado dentro de uma caixa de 60 cm de comprimento, 8,5 cm de largura e 3,5 cm de espessura como mostram as Figuras 3 e 4. Após 7 dias à sombra, fez-se a medição das fendas existentes ao longo da caixa (Figura 5). A soma não deve passar de 20 mm e não deve apresentar fendas transversais ao longo da amostra.

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Figura 3 – Caixa para ensaio de retração linear. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 4 – Caixa com amostras do estudo. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 5 – Aparência final do material após 7 dias. Fonte: Os autores, 2017.

3.2.4 Tijolos

Foram preparados, utilizando-se uma prensa manual (Figura 6), no mínimo, 10 tijolos por traço de solo-cimento, após o tempo de cura de sete dias (Figura 7), 7 foram escolhidos randomicamente para serem enviados ao laboratório e ensaiados mecanicamente. As características dos tijolos produzidos foram com dimensões de: 12,5 x 25 x 6,25 (cm).

Figura 6 – Prensa utilizada. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 7 – Caixa d’água utilizada na cura dos tijolos. Fonte: Os autores, 2017.

3.2.5 Corpos-de-prova de tijolos

Foram seguidas as diretrizes das normas NBR 8491 e NBR 8492, nas quais 10 tijolos de cada traço foram produzidos, sete deles para verificação quanto a resistência mecânica (ensaio de compressão simples) e três para ensaio de absorção de água.

Para o ensaio de compressão simples, cada tijolo foi cortado ao meio, perpendicularmente à sua maior dimensão e sobrepostos, ligados e nivelados por uma fina camada de pasta de cimento Portland, aguardou-se um período para endurecimento do cimento, por fim, foram imersos em água por um período de 6 horas antes da execução dos rompimentos como mostram as Figuras 8, 9, 10, 11, 12 e 13.

Quanto ao ensaio de absorção de água, os tijolos foram secos em estufa, até suas massas se tornarem constantes, imergindo os corpos-de-prova durante 24 horas, medindo-se assim a massa dos tijolos saturados.

Figura 8 – Corpos-de-prova capeados e molde utilizado no nivelamento. Fonte: Os autores, 2017.

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Figura 9 – Corpos-de-prova após o endurecimento da pasta de cimento Portland. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 10 – Corpo-de-prova nivelado. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 11 – Corpos-de-prova imersos em água antes do ensaio de resistência. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 12 – Ensaio de compressão simples. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 13 – Corpo-de-prova após rompimento. Fonte: Os autores, 2017.

4 Análise dos resultados

4.1 Limites de consistência

Os limites de consistência obtidos nos ensaios realizados são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Limites de consistência

Material LL (%) LP (%) ÍP Solo natural 20 NP 20 Solo + 20% resíduo 22 NP 22 Solo + 40% resíduo 24 NP 24 Solo + 60% resíduo 26 NP 26 Fonte: Os autores, 2017.

De acordo com os dados da Tabela 1 percebe-se que a adição do resíduo aumentou os limites de liquidez dos traços com resíduo em comparação com o solo natural. Apesar de ambos apresentarem limites dentro da classificação para solo-cimento, esse aumento é indesejável, visto que aumenta o fator água/cimento e pode prejudicar a qualidade do produto final.

4.1 Granulometria dos materiais

Apresenta-se na Tabela 2 os resultados dos ensaios de granulometria. Nas Figuras 14, 15, 16, 17 e 18 são apresentadas as curvas granulométricas.

Tabela 2 – Granulometria dos materiais

Material Argila + Silte (%) Areia (%) Pedregulho (%) Solo natural 35 65 0 Resíduo 12 88 0 Solo + 20% resíduo 31 69 0 Solo + 40% resíduo 29 71 0 Solo + 60% resíduo 27 73 0 Fonte: Os autores, 2017.

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Figura 14 – Curva granulométrica do solo natural. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 15 – Curva granulométrica do resíduo. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 16 – Curva granulométrica do solo + 20% de resíduo. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 17 – Curva granulométrica do solo + 40% de resíduo. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 18 – Curva granulométrica do solo + 60% de resíduo. Fonte: Os autores, 2017.

Observa-se na Tabela 2 e nas Figuras 14, 15, 16, 17 e 18 que as composições do solo mais resíduo apresentaram uma distribuição granulométrica bastante pertinente para uso em solo-cimento, aproximando-se de uma granulometria considerada ideal.

4.2 Ensaio de compactação

Na Tabela 3 são apresentados os valores das umidades ótimas e massas específicas secas máximas das misturas estudadas. Nas Figuras 18, 19 e 20 observa-se as curvas de compactação atingidas.

Tabela 3 – Umidade ótima e massa específica seca máxima

Traço Umidade ótima (%) Massa específica seca máxima (kN/m³) Solo natural 13 20,27 Solo+12% cimento 14,40 19,80

Solo+12% cimento+40% resíduo 19,80 17,87

Solo+12% cimento+60% resíduo 21 17,54

Solo+15% cimento 15,30 19,72

Solo+15% cimento+20% resíduo 17,10 18,68

Solo+18% cimento 15,70 19,78

Solo+18% cimento+20% resíduo 17,60 18,52

Fonte: Os autores, 2017.

Percebe-se na Tabela 3 que os traços com adição de resíduo tiveram aumento significativo no teor de umidade ótima, comparados aos traços de solo natural e solo com cimento sem resíduo, podendo ser negativo para outras propriedades, como os limites de consistência e massa específica.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 P o rc e n ta g e m q u e p a s s a ( % ) Diâmetro da partícula (mm) Silte + Argila = 35 % Areia = 65 % Pedregulho = 0 % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 P o rc e n ta g e m q u e p a s s a ( % ) Diâmetro da partícula (mm) Silte + Argila = 12 % Areia = 88 % Pedregulho = 0 % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 P o rc e n ta g e m q u e p a s s a ( % ) Diâmetro da partícula (mm) Silte + Argila = 31 % Areia = 69 % Pedregulho = 0 % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 P o rc e n ta g e m q u e p a s s a ( % ) Diâmetro da partícula (mm) Silte + Argila = 29 % Areia = 71 % Pedregulho = 0 % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 P o rc e n ta g e m q u e p a s s a ( % ) Diâmetro da partícula (mm) Silte + Argila = 27 % Areia = 73 % Pedregulho = 0 %

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Figura 18 – Curvas de compactação dos traços com 12% de cimento. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 19 – Curvas de compactação dos traços com 15% de cimento. Fonte: Os autores, 2017.

Figura 20 – Curvas de compactação dos traços com 18% de cimento. Fonte: Os autores, 2017.

Os dados exibidos nas Figuras 18, 19 e 20 mostram que os traços com adição de resíduo apresentaram queda no peso específico seco comparados com o traços de solo-cimento sem resíduo, o que pode influenciar de forma negativa a resistência à compressão simples e absorção de umidade, por se tratarem de um material mais leve e possivelmente menos compactado.

4.3 Retração linear

Na Tabela 4 são apresentados os valores de retração linear das misturas.

Tabela 4 – Retração linear

Material Retração linear (mm)

Solo natural 12

Solo + 20% resíduo 6

Solo + 40% resíduo 3,5

Solo + 60% resíduo 1,5

Fonte: Os autores, 2017.

Observa-se na Tabela 4 que os valores de retração diminuíram com a adição resíduo. As misturas de solo natural e solo + 20% de resíduo apresentaram fissuras transverssais ao longo da caixa, como mostra a Figura 5, não sendo recomendado o uso desse material na confecção de tijolos de solo-cimento. As misturas de solo + 40% de resíduo e solo + 60% de resíduo apresentaram retrações nas margens da caixa, não apresentando fissuras.

4.3 Resistência a compressão e absorção dos tijolos

Apresenta-se na Tabela 5 os resultados obtidos para cada traço estudado em relação ao ensaio de compressão e absorção dos tijolos.

Tabela 5 – Resistência a compressão e absorção dos tijolos Traço Resistência a compressão média (MPa) Absorção (%) Solo+12% cimento 1,62 17,61

Solo+12% cimento+40% resíduo 1,36 22,07

Solo+12% cimento+60% resíduo 1,25 23,82

Solo+15% cimento 1,79 17,94

Solo+15% cimento+20% resíduo 1,43 19,30

Solo+18% cimento 2,08 19,06

Solo+18% cimento+20% resíduo 1,68 20,11

Fonte: Os autores, 2017.

Observa-se na Tabela 5 que apenas o traço de solo + 18% de cimento atendeu a NBR 8491 em relação a resistência à compressão simples, cuja mesma indica ser necessário apresentar valores médios maiores ou iguais a 2 MPa. Pode-se perceber que houve um decréscimo gradual comparando os traços apenas com cimento com os traços com adição de resíduo, já que os traços de solo-cimento sem resíduo apresentaram os maiores valores médios e estes diminuiram conforme adicionou-se mais resíduo. Com relação a absorção, os traços de solo-cimento sem resíduo atenderam a NBR 8491, que define um valor máximo de 20% de absorção. Apenas o traço de solo + 15% cimento + 20% de resíduo ficou abaixo dos 20% de absorção. Os outros traços com adição de resíduo apresentaram valores superiores ao estipulado pela norma, sendo nítido o aumento da absorção como consequência da adição de resíduo. 5 Conclusão

Os resíduos de tijolos cerâmicos apresentaram resultados insatisfatórios para melhoraria das características do solo. 14 15 16 17 18 19 20 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 P e s o e s pec íf ic o S e c o (K N /m 3 ) Teor de umidade (%) Solo + 12% cimento

Solo + 12% cimento + 40% resíduo Solo + 12% cimento + 60% resíduo

16 16,5 17 17,5 18 18,5 19 19,5 9 11 13 15 17 19 21 23 P e s o e s pec íf ic o S e c o (K N /m 3 ) Teor de umidade (%) Solo + 15% cimento

Solo + 15% cimento + 20% resíduo

15 15,5 16 16,5 17 17,5 18 18,5 19 19,520 9 11 13 15 17 19 21 23 P e s o e s pec íf ic o S e c o (K N /m 3 ) Teor de umidade (%) Solo + 18% cimento

(9)

Os tijolos confeccionados com resíduo cerâmico não proporcionaram melhoras na resistência à compressão, apresentando decréscimo conforme foi adicionado resíduo. Nenhum dos traços com resíduo atendeu os requisitos mínimos previstos nas normas brasileiras.

Os tijolos produzidos com resíduo cerâmico não apresentaram melhoras quanto à absorção, sendo os tijolos sem adição de resíduo e os tijolos de 15% de cimento + 20% de resíduo, os únicos traços que atenderam a norma, ficando abaixo de 20% de absorção.

Os tijolos com 18% de cimento sem adição de resíduo foi o único traço da pesquisa que atendeu as normas quanto a resistência e absorção.

Constatou-se que os traços com adição de resíduo de tijolos cerâmicos não atingiram os valores de resistência à compressão e absorção necessários para atender as normas brasileiras, ficando aberta a possibilidade para novos estudos, onde pode-se adicionar apenas a fração areia do resíduo, ou ainda, testar o solo de outra jazida, realizando-se assim, novos ensaios para verificação.

Agradecimentos

Agradeço a Deus pela proteção e sabedoria.

A minha família, aos meus pais Edilson e Márcia e a minha irmã Bianca, por toda confiança e apoio durante esses anos. A Louysse pela companhia, atenção e carinho.

Aos amigos que fiz na graduação pelos momentos de estudo e pelos momentos de diversão.

Ao orientador Prof. André Ferraz pela orientação e conhecimentos transmitidos. A todos os professores que fizeram parte da minha formação pela experiência e ensinamentos.

A UNEMAT pela oportunidade de graduação gratuita e de qualidade em Engenharia Civil.

Referências

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