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Actividade prática word16_texto

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Como fotografar

Antes de começar a tirar fotografias, perca algum tempo com o manual da máquina, para se ambientar com os variados botões e para ficar a saber qual o potencial do seu modelo. É que apesar de ser fácil fotografar com um modelo digital (afinal de contas, basta ligar a máquina, apontar e fotografar) existem muitas opções úteis que não são óbvias e que o ajudarão na sua tarefa ou que lhe permitirão obter alguns efeitos

engraçados. Convém também que saiba qual o modo de qualidade seleccionado pela sua máquina. Sempre que possível, escolha a resolução máxima e um modo intermédio de compressão.

Ainda antes de sair de casa e começar a disparar a torto e a direito, é também

conveniente verificar se tem tudo o que precisa e se o seu material está em condições. É um processo rápido e simples, mas essencial, porque pode evitar alguns imprevistos: • Verifique se as baterias têm a carga no máximo;

• Leve consigo baterias extra (depressa descobrirá que as máquinas fotográficas são autênticas devoradoras de energia);

• Verifique o estado do cartão de memória, i.e., se está inserido na máquina, se tem fotografias por armazenar, se está operacional (esta dica é especialmente importante para quem utilize cartões SmartMedia);

• Leve também mais cartões de memória (não deixe que a sua criatividade seja estragada porque já não dispõe de espaço para armazenar imagens);

• Se for de viagem, não se esqueça de levar consigo os carregadores de baterias, bem como o cabo de alimentação da máquina;

• Pondere também a hipótese de levar os cabos RCA para ligar ao televisor, de modo a poder ver, por exemplo, no final do dia as fotos que tirou;

• Por fim, e antes de fotografar, verifique as definições da máquina e certifique-se de que são as adequadas ao tipo de fotografia que pretende fazer. Verifique,

nomeadamente, a qualidade das fotos para não acabar com imagens de 640x480 pixels, que não têm qualidade para serem impressas.

Agora que já leu o manual da sua máquina e se certificou de todos os pormenores, estará pronto para partir à aventura e fotografar.

As máquinas fotográficas digitais proporcionam vários modos de fotografia. As mais baratas possuem apenas um modo automático, em que tudo (medição de luz, velocidade do obturador, balanço de brancos, ISO...) é gerido pela máquina. Depois, existem modelos intermédios que dão alguma liberdade ao utilizador. Nestes casos, além do modo automático, podem existir modos manuais e semi¬automáticos. Os modos manuais são os mais versáteis. Aqui, pode controlar todos os aspectos da fotografia, ou quase. A liberdade que o utilizador tem depende apenas do que a máquina fotográfica lhe permitir fazer. Estes são também os modos que permitem criar fotografias artísticas, porque é possível mexer nas várias definições da máquina e obter resultados fora do comum. Os modos semi¬automáticos são aqueles em que a máquina possui um conjunto de predefinições adequadas a um determinado tipo de fotografia - ou seja, a máquina possui modos destinados a fotografar dentro de casa, um pôr-do-sol, uma cena na praia, uma cena movimentada, etc., e a única coisa que o utilizador tem de fazer é escolher o modo mais apropriado ao momento e fotografar. Os modos semiautomáticos podem revelar-se mais úteis quando os mecanismos automáticos da máquina não responderem correctamente à situação que tenta fotografar.

O que é a fotografia digital?

Esta é uma pergunta fácil de responder. Basicamente, uma fotografia digital é uma imagem criada com métodos digitais, ou seja, a linguagem dos computadores, a dos zeros e uns.

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As imagens digitais são criadas recorrendo aos pixeis (abreviatura de picture elements, ou seja, elementos de imagem), minúsculos quadrados que apresentam uma determinada cor ou intensidade luminosa. Quando muitos milhares destes pixeis estão Juntos, e criada uma imagem através das variações na cor e luminosidade de cada um deles. É um princípio semelhante ao da mistura das três cores básicas verde, vermelho e azul São apenas três, mas depois de misturadas em diferentes proporções criam todas as cores do espectro.

Numa imagem digital, quantos mais pixeis existirem melhor, porque maior será a quantidade de pormenores que a imagem irá ter. Este número de pixeis é também chamado de resolução, sendo normalmente apresentado como x pixeis de altura a multiplicar por y pixeis de largura. Quem já mexeu num computador deve ter ouvido falar na resolução do ecrã. Normalmente são 800x600 pixeis ou 1024x768 É

exactamente disto que estamos a falar.

Para melhor perceber a ideia, imagine que tem na sua frente um quadro e que sobre esse quadro está uma grelha. Quanto mais apertada for a malha dessa grelha, mais quadrados existirão. Imagine que esses quadrados da grelha são os pixeis. Quanto mais apertada for a malha, mais pixeis existirão e, logo, mais pormenores. Se olhar com atenção para uma revista impressa, irá reparar que as imagens são feitas destes pequenos pontos coloridos.

Vantagens do digital

Uma das grandes vantagens da fotografia digital reside no facto de o fotógrafo (quer seja amador ou não) poder ver de imediato a fotografia que tirou. Isto é especialmente útil no caso de estar a dar os primeiros passos nesta área, porque pode ver

imediatamente de que forma os vários parâmetros da máquina influenciaram o resultado final. Ou seja, pode escolher a abertura x e a velocidade obturação y, e ver de imediato se a fotografia ficou correctamente exposta — isto é, com a quantidade de luz adequada. A aprendizagem é assim bastante mais rápida porque deixa de ser necessário esperar pela revelação das fotografias para ver o resultado. Por outro lado, se verificar que a fotografia que acaba de tirar está demasiado escura ou se chegar à conclusão de que, afinal, não era nada que queria, pode apagar a imagem e fotografar de novo. Evita, assim, a de chegar à loja para levantar as suas fotografias das férias, só para chegar à conclusão de que algumas ficaram tremidas, outras demasiado escuras... enfim, que perdeu uma boa parte das suas recordações.

Outra das vantagens inerentes ao digital está no meio utilizado para armazenar as fotografias. Ao contrário do rolo fotográfico que, depois de exposto, não pode voltar a ser utilizado, um cartão de memória (o meio utilizado pelas máquinas digitais)

armazena fotografia após fotografia, podendo ser reutilizado quantas vezes quiser. Assim, pode tirar todas as fotografias que achar necessário sem se preocupar com o preço da revelação. Fotografe os pormenores, as pessoas, os ambientes... enfim, o que lhe apetecer. Veja se o que acabou de fotografar lhe agrada. Se não, apague e fotografe de novo. Se sim, passe tudo para o computador e imprima apenas aquilo que lhe interessa mais. Todas as fotos podem ser armazenadas em CD-R, um suporte muito mais barato do que o rolo fotográfico, com a vantagem de armazenar bastante mais fotografias.

Como funciona a máquina fotográfica digital?

A fotografia digital rege-se pelos mesmos princípios básicos da fotografia analógica, ou seja, daquela que utiliza filme para capturar para sempre os momentos efémeros. As máquinas fotográficas tradicionais e as digitais são muito semelhantes. Basicamente, existe uma lente que dirige a luz para um determinado local, onde a imagem é então capturada e transformada em fotografia. A principal (e grande) diferença entre a

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fotografia tradicional e a digital reside no modo como a fotografia é armazenada, não no processo de a fabricar.

Enquanto que, no método tradicional, empregamos um rolo de filme sensível à luz para “aprisionar” imagens, na fotografia digital empregamos um dispositivo eléctrico

sensível à luz, também conhecido por CCD (sigla que significa charge-coupled device). O CCD é um pequeno quadrado composto por milhões de minúsculos sensores

eléctricos que reagem à luz. Cada um deles corresponde a um pixel. Quando um destes sensores é atingido por luz, acumula uma determinada carga, que será tanto maior quanto maior for a intensidade da luz que o atingiu. Assim, os sensores atingidos por uma luz mais brilhante terão uma carga eléctrica maior e vice-versa. Esta carga é então transformada em zeros e uns (linguagem binária), sendo esta informação utilizada para construir a imagem.

A cor

Há pouco, quando discutíamos a forma como as imagens digitais são criadas referimo-nos aos pixels e à forma como era tida em conta a lumireferimo-nosidade e a cor de cada um deles para criar uma imagem. Na realidade, os sensores da máquina fotográfica digital são apenas capazes de registar brilho, não cor. Para criar cor, é aplicado um filtro com uma das cores base (vermelho, verde e azul) a cada um dos sensores de luz. Imagine um CCD com dois milhões de pixeis e que o conjunto desses sensores corresponde a uma imagem. Alguns terão um filtro vermelho, outros um filtro azul e outros ainda um filtro verde, tudo isto espalhado em grelha. As diferentes cores da imagem são obtidas combinando a informação luminosa dos diferentes pixeis.

Toda esta informação é, em seguida, armazenada num cartão de memória, o equivalente ao rolo fotográfico da fotografia tradicional. O cartão de memória é um dispositivo equivalente à memória do seu PC, com a vantagem de não perder informação sempre que desligamos a máquina fotográfica.

E pronto, temos uma fotografia digital a cores. CMOS vs CCD

Apesar de o CCD ser o mais comum hoje em dia, não é o único sensor de luz que existe. A principal diferença entre o CCD e o CMOS (complementary metal oxide

semiconductor) reside na forma como cada um captura a luz e na forma como são fabricados. Os CCDs são fabricados em locais específicos que só constroem CCDs. Isto significa que são muito dispendiosos de produzir. Um sensor do tipo CMOS é fabricado utilizando a mesma tecnologia que é empregue no fabrico dos microprocessadores. Isto significa que não é necessário possuir uma instalação específica para o fabrico deste tipo de sensores, o que os torna mais baratos de produzir.

No entanto, os sensores do tipo CMOS têm a grande desvantagem de criarem imagens com bastante “ruído”, ou seja, com grão. Esta é a razão por que, até agora este tipo de sensor tem sido utilizado principalmente em máquinas fotográficas digitais de baixa gama, como é o caso das webcams. No entanto, esta tecnologia tem vindo a evoluir e espera-se que comecem a surgir no mercado máquinas fotográficas digitais baseadas neste tipo de sensores, com a mesma qualidade de imagem das equipadas com CCDs. Pixeis totais vs. pixeis efectivos

Decerto que ainda não ouviu falar nestes dois termos, mas é importante que saiba a diferença entre ambos.

Voltemos ao CCD, o “filme” da máquina fotográfica digital, ou seja, o dispositivo que captura a luz. O CCD é, como já vimos, um pequeno quadrado com milhões de sensores luminosos, cada um dos quais correspondente a um pixel. O número total de pixels do CCD é normalmente publicitado pelo fabricante na caixa da máquina. Como também já vimos, quantos mais pixeis existirem numa imagem melhor porque maior será a

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quantidade de pormenor e maior será a imagem. Existe, entanto, uma diferença entre a quantidade total de pixels que o CCD possui e a quantidade que é utilizada

efectivamente para criar uma imagem. Imagine que o modelo x possui 2,11 Mpixels. Esta é a quantidade total de pixels ou pixeis totais. No entanto, se analisarmos a quantidade de pixels efectivos, vemos que o número baixou para 2Mpixels. Porquê? Porque, apesar de o CCD possuir 2,11 Mpixels, só são aproveitados 2 Mpixels para construir a imagem. É este último número que nos interessa, pois é ele que vai definir a resolução máxima das fotografias.

Esta disparidade relaciona-se com o facto de ser necessário cobrir uma pequena parte do exterior do CCD de preto, para que os mecanismos ópticos da máquina fotográfica fiquem a “saber” a diferença entre as cores “preto” e “branco”, de modo a que as fotografias fiquem com a cor correcta. Existe ainda outra exp1icação para esta

disparidade: muitas vezes, a lente utilizada não é capaz de fornecer luz a todo o sensor, pelo que este fica subaproveitado.

Resolução interpolada e óptica

Existem alguns fabricantes que anunciam resoluções altas para modelos de entrada de gama, o que não faz muito sentido. As máquinas fotográficas digitais são de entrada de gama exactamente por possuírem uma baixa resolução — daí serem mais baratas. É preciso ter também atenção à resolução óptica e interpolada da máquina, uma questão potencialmente mais importante do que a dos pixeis efectivos e totais.

Resolução óptica é a resolução real da máquina, ou seita, a quantidade de pixels que a máquina tem. É fácil perceber por que razão é este o valor mais importante. Quanto maior for o número de pixeis do CCD da máquina melhor, porque mais pormenores existirão na fotografia.

A resolução interpolada diz respeito a uma técnica que recorre a software para aumentar o tamanho de uma imagem, mas que não adiciona pormenores.

O software analisa a cor de vários pixeis para determinar de que cor deverá ser o novo pixel que vai acrescentar. No entanto, esta técnica é muito limitada, já que as imagens aumentadas desta forma tendem a perder definição e ficam com muito grão.

Características únicas das máquinas digitais

As máquinas fotográficas digitais possuem características próprias, distintas daquelas que encontramos nas máquinas analógicas. Estas características prendem--se com especificidades da tecnologia em que se baseiam, nomeadamente no que diz respeito a conectividade, manuseamento ou visualização, entre outros aspectos. Faz sentido, por exemplo, que, se as fotografias são armazenadas num formato comummente utilizado no mundo dos PCs, exista uma forma fácil de ligar a máquina fotográfica ao

computador para transferir essa informação — neste caso, as portas USB ou firewire. Outro exemplo consiste nos microfones incorporados em alguns modelos, que permitem adicionar som às sequências de vídeo. Vamos então indicar os principais elementos distintivos das máquinas digitais.

Escolher a Máquina fotográfica adequada.

Esta é uma questão que, como é óbvio, dependerá de si e do que pretende fazer com a máquina. Apesar de os modelos de máquinas fotográficas digitais serem, em traços gerais, similares aos seus primos analógicos, existem novas funcionalidades e muito mais opções por onde escolher. No entanto, podemos dividir os modelos existentes em quatro grandes categorias: maquinas fotográficas domésticas de entrada de gama e de média gama, semiprofissionais e profissionais. A última categoria não lhe interessará, a não ser que esteja disposto a despender uma pequena fortuna. Portanto, terá de optar por uma máquina que se enquadre numa das três primeiras categorias.

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As máquinas domésticas de entrada de gama são normalmente as que também servem de webcam. Este tipo de aparelhos não costuma ir além dos 360.000 pixeis de

resolução, produzindo imagens com um máximo de 640x480 pixeis. É habitual os fabricantes alegarem que o seu modelo em particular possui uma resolução interpolada de 1,3 Mpixels mas, como já vimos, este tipo de resolução não nos interessa, uma vez que produz imagens de baixa qualidade. Nesta categoria, encontramos também modelos com mais alguma qualidade e que possuem um pouco mais de 1 Mpixel. Estes já têm qualidade suficiente para guardar consigo uma recordação das férias. No entanto, a resolução destas máquinas não é suficientemente boa para imprimir as fotografias. Escolha um destes modelos apenas se está interessado em publicar fotografias na Internet ou se pretende uma forma fácil de guardar consigo recordações de férias. No escalão seguinte, encontramos as máquinas fotográficas domésticas de média gama. Nesta categoria, enquadram-se todos os modelos com 2 Mpixels e mais. Estas máquinas são já perfeitamente capazes de produzir fotografias bastante boas, sendo indicadas para quem quer ficar bem servido sem gastar muito dinheiro. A maioria das máquinas desta categoria são do género “apontar e disparar”, não possuindo muito mais controlos do que as tradicionais automáticas descartáveis. Esta categoria produz imagens com resolução suficiente para imprimir fotos de 10x15cm.

No campo das semiprofissionais existe uma miríade de modelos, desde aqueles que são fisicamente muito parecidos com as tradicionais reflex, até aos que não têm qualquer tipo de semelhança. A palavra de ordem aqui é flexibilidade, já que este tipo de máquina fotográfica pode ser utilizado no modo automático, mas também em modos semi-automáticos e manuais que dão bastante mais controlo ao utilizador. Este tipo de máquina fotográfica possibilita, além de boas recordações das férias, criar fotografias artísticas, por permitir brincar com os valores de abertura, velocidade de obturação, ISO, etc. Normalmente, estes aparelhos possuem CCDs cujo número de pixeis varia entre os três e os cinco milhões.

Outros aspectos a ter em consideração

Além da resolução da câmara, pode querer ter em atenção outros pormenores como a facilidade de transporte do equipamento — ou seja, a facilidade (ou falta dela) com que transporta a máquina de um lado para o outro. Existem diversos aparelhos que cabem facilmente num bolso, outros que nem por isso — neste caso as correias dão sempre jeito. Existem até máquinas que são exactamente iguais aos seus primos analógicos, apesar de não haver qualquer necessidade disso do ponto de vista da funcionalidade — só são feitas dessa forma para se parecerem com os modelos a que as pessoas estão habituadas. As máquinas fotográficas digitais são, assim, de todos os tamanhos e feitios, existindo até aquelas que são tão compactas que rivalizam em tamanho com um cartão de crédito.

Tenha também em atenção as capacidades de zoom óptico do modelo que escolher. Pode não achar o zoom um aspecto fundamental, mas depressa descobrirá que um bom zoom é muito útil, especialmente para capturar um pormenor que aconteça a alguma distância de si.

Outro aspecto a ter em consideração é a duração das pilhas/baterias que acompanham a máquina. O consumo energético varia de modelo para modelo mas uma coisa é certa: se utilizar o ecrã LCD, é garantido que a bateria esgotará muito mais depressa.

Grande parte dos modelos é já fornecida com baterias recarregáveis, o que é algo de muito positivo. Se este não for o caso do modelo que escolheu, aconselhamo-lo a adquirir baterias recarregáveis por duas razões:

• É muito mais “amigável” para o ambiente utilizar baterias recarregáveis. As máquinas fotográficas digitais consomem bastante energia, pelo que rapidamente verá

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crescer o monte de pilhas que precisa enviar a reciclagem (vai colocá-las na reciclagem, certo?);

• É muito mais económico utilizar baterias recarregáveis, apesar de, no início poder achar que estas saem mais caras. Acredite-nos: utilizar baterias recarregáveis sai muito mais barato a longo prazo.

Formatos para câmara digital

Praticamente todas as câmaras digitais salvam as fotografias no formato JPEG, embora as mais sofisticadas também o façam em TIFF. Algumas ainda gravam no modo original em que capturam a imagem, também conhecido como formato RAW (palavra que significa cru, natural, matéria-prima). Vejamos as principais características de cada um destes formatos.

JPEG

O formato JPEG (Joint Photographic Experts Group), que os americanos pronunciam “jay-peg”, e em Portugal “jota-peg”, é um dos mais populares, principalmente para fotografias na Web. Este ficheiro tem duas características importantes:

A primeira é que o JPEG utiliza um esquema de compressão que sofre perdas, mas o grau de compressão (e consequente perda de qualidade) pode ser ajustado. Em resumo, muita compressão, muita perda, pouca compressão, pouca perda.

A segunda é que este formato suporta 24 bits de cores. Já o formato GIF, o outro tipo de arquivo muito utilizado na Internet suporta apenas 8 bits.

Um detalhe importante é que se uma fotografia em JPEG for aberta e depois salva novamente, cada vez que é salva torna a ser comprimida, o que gera mais perda. Portanto, a perda de qualidade é acumulativa. Para evitar que uma imagem se vá deteriorando, deve-se abri-la e tornar a salvá-la o menos possível. Uma recomendação quando se trabalha com imagens em JPEG é salvar um original em TIFF (formato sem compressão como veremos adiante), e sempre que for necessário trabalhar nesse formato, para somente no momento de enviar a foto ou disponibilizá-la por outros meios (como a WEB) gravar a imagem em JPEG.

Em termos práticos, quando se utiliza o formato JPEG, que é praticamente o padrão utilizado pelas câmaras digitais por causa do problema de falta de espaço para

armazenamento de arquivos, na primeira vez em que o arquivo é aberto a perda é quase imperceptível em relação a uma mesma foto salva sem compressão. Contudo, se a mesma imagem for sendo editada, aberta e novamente salva, consecutivamente, vai chegar um momento em que a perda será notável.

O formato de imagem JPEG pouco tem mudado desde que surgiu. Contudo,

recentemente trabalhou-se num novo projecto de formato JPEG pelo Digital Imaging Group (DIG).O novo formato JPEG tem 20% a mais de compressão com menos perda de qualidade, ou seja, ficou ainda melhor. Contudo, ainda não está sendo utilizado pelos softwares mais importantes. Sua extensão pode ser J2K ou JP2.

TIFF

O formato TIFF (Tag Image File Format), foi originalmente desenvolvido para salvar imagens capturadas por scanners e para uso em programas editores de imagens. Este formato, sem compressão e sem perda de qualidade, é largamente aceite e praticamente reconhecido por qualquer software e sistema operacional, impressoras, etc. Além disso, é o formato preferido para aplicações em edição electrónica. O TIFF também é um modo de cores de 24 bits.

CCD RAW

Quando um sensor de imagem captura informação que gera uma imagem, algumas câmaras digitais permitem que se salve um arquivo não processado, ainda “cru” (por isso é chamado RAW). Este formato contém tudo o que a câmara digitalizou. O motivo

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para o seu uso é livrar o processador da câmara digital da tarefa de realizar os cálculos necessários para a optimização da imagem digital, possibilitando que isso seja feito no computador. Uma imagem em RAW terá, depois de ser aberta no computador e optimizada, de ser salva num formato qualquer para ser utilizada.

Uma vantagem deste formato é gerar um arquivo menor do que no formato TIFF (pelo menos 60%). Como um computador terá muito mais capacidade de processamento que a câmara, a imagem final também terá melhor qualidade do que se for directamente salva pela própria câmara em formatos JPEG ou TIFF. Contudo, vale notar que o fotógrafo deverá ter domínio das técnicas de optimização de imagem para poder aproveitar este formato.

Aqui uma observação importante: de qualquer modo, independentemente da câmara que for, o fotógrafo mais exigente terá que aprender a conviver com softwares editores de imagens de modo a corrigir pequenos problemas de processamento incorrecto gerado no arquivo da imagem pela câmara digital - os processadores desta sempre serão mais limitados do que os dos computadores, e assim, a imagem terá sempre algum trabalho a ser feito. O básico sobre o que fazer e como fazer veremos adiante.

GIFs (.GIF)

O formato GIF (Graphics Interchange Format) é amplamente usado na Internet, mas principalmente para as artes e desenhos, não para fotografias. Este formato armazena apenas 256 cores numa tabela chamada “palette”. Contudo, em termos de fotografia, podemos deixá-lo de lado a não ser que se pretenda exibir uma animação – no caso, o GIF funciona bem para isso.

Mais como curiosidade, existem duas versões do GIF na Web; o original GIF 87a e uma nova versão mais nova, a 89a. Ambas utilizam um processo chamado interlacing

(entrelaçado) – as imagens são armazenadas em quatro camadas ao invés de uma, como na versão antiga. Assim, quando a imagem é exibida num browser, vai surgindo uma linha de cada vez. Outra característica importante é que o fundo pode ser transparente, para isso é preciso especificar qual a cor da tabela a ser considerada; quando o browser abrir a imagem, substituirá a cor seleccionada como transparente pela que estiver sendo apresentada na janela do browser sob a imagem.

Quanto à animação, uma imagem em GIF consegue simular um pequeno filme, o que pode tornar interessante para uso com fotos. Só que a resolução tem que ser baixíssima, e a qualidade muito ruim, já que apenas 256 cores serão apresentadas (ou até menos). Caso contrário, será muito demorado de carregar a imagem e o visitante (na WEB) pode-se desinteressar.

Armazenamento de imagens – Interfaces

Uma interface é, neste caso, a ligação física entre a máquina fotográfica digital e outro dispositivo. As máquinas fotográficas digitais podem ser ligadas a um PC ou a uma impressora. A ligação ao PC possibilita copiar as fotografias para o computador, de forma a serem armazenadas ou tratadas num programa informático Alguns modelos permitem também a ligação directa a uma impressora dispensando, assim, o PC para o processo de impressão.

Hoje em dia, a interface mais vulgarizada é a USB (Universal Serial Bus). Como todos os computadores modernos têm, pelo menos, duas destas portas, não deverá ter

problemas. Basta ligar a máquina à porta USB utilizando o cabo fornecido, para ela ser detectada. Depois de instalados os drivers (se estiver a utilizar o Windows XP, há grandes possibilidades de o sistema operativo os instalar por si), está tudo para que possa copiar as imagens. A sua máquina fotográfica irá aparecer ’”Meu Computador” como mais uma unidade de disco externa.

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Existem alguns fabricantes que fornecem um leitor de cartões de memória com a

máquina. Este tipo de dispositivos é mais cómodo de utilizar porque não é necessário ter a máquina fotográfica perto do computador, com a inevitável parafernália de cabos. Neste caso, basta retirar o cartão de memória da máquina e colocá-lo no leitor. Este é tratado como uma unidade amovível pelo Windows, pelo que pode utilizá-lo como se fosse outro “disco rígido”.

Tipos de cartões de memória

As fotografias digitais são armazenadas em memória do tipo flash. Este tipo de memória não é volátil, ou seja, consegue reter a informação mesmo que não esteja a receber energia eléctrica. Os modelos mais baratos de máquinas fotográficas possuem memória embutida que não pode ser aumentada. Nesses casos o utilizador fica limitado. A maioria dos modelos, no entanto, utiliza um dos muitos tipos de cartões de memória existentes no mercado para armazenar as fotografias. Existem cartões de muitos feitios e tamanhos, mas a função de todos é a mesma: guardar as fotografias.

CompactFlash

Este é um dos tipos de cartões mais vulgarizados. Possuem uma forma quase

quadrangular, são delgados (têm cerca de 6mm de espessura), bastante robustos e têm uma tolerância bastante boa a choques e vibrações. Este tipo de cartões inclui um controlador embutido, o que significa que o cartão fornece ao hospedeiro informações sobre como funciona e como aceder aos dados que contém. Como os bancos de memória estão encerrados num invólucro de plástico, os CompactFlash são mais difíceis de danificar do que outros tipos de cartões de memória, o que é uma grande vantagem.

SmartMedia

Estes cartões são incrivelmente delgados e possuem uma forma que lembra uma

disquete em miniatura. Os SmartMedia têm um chip de memória embutido em plástico, sem qualquer tipo de protecção. Este tipo de cartões não possui um controlador (como ocorre com o CompactFlash) que diga ao hospedeiro como ele opera e como copiar a informação, o que é uma desvantagem. Como o controlador tem de estar embutido na máquina fotográfica, isto significa que as máquinas fotográficas que utilizem

SmartMedia só são compatíveis com os cartões que existam no mercado à altura da sua venda. A maior desvantagem deste formato é mesmo a sua fragilidade. Como o módulo de memória flash está desprotegido, é extremamente fácil estragá-lo e, desta forma, arruinar as suas fotografias.

Memory Stick

Este formato de memória foi desenvolvido pela Sony e possui um formato que lembra as pastilhas rectangulares a que os americanos chamam stick of chewing gum. Daí o “stick” no nome. Tal como acontece com o CompactFlash, o Memory Stick possui as células de memória protegidas dentro de um invólucro de plástico (neste caso, em forma de pastilha elástica). Até agora, apenas a Sony utiliza este tipo de memória nas suas máquinas fotográficas digitais.

Cartões MultiMedia e Secure Digital

Os cartões MM e SD possuem algumas coisas em comum, a começar pelo facto de terem ambos o mesmo formato e tamanho (o de um pequeno selo) e de os cartões SD terem sido desenvolvidos a partir dos MM. Tal como acontece com o CompactFlash, também os cartões MM e SD possuem os chips de memória protegidos por um invólucro de plástico, o que significa maior durabilidade. Os cartões SD possuem algumas vantagens e melhorias em relação aos MM, como a maior velocidade na transferência dos dados, a maior tolerância as descargas electrostáticas e a capacidade de encriptar os dados (para uma maior segurança).

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MicroDrives

Alguns modelos de máquinas semiprofissionais (que utilizem cartões CompactFlash) são também compatíveis com as MicroDrives da IBM. As MicroDrives são minúsculos discos rígidos que têm a mesma forma e tamanho de um cartão CompactFlash, ao mesmo tempo que oferecem capacidades de armazenamento que chegam aos 1000MB (ou 1GB). Tendo em conta que são discos rígidos em miniatura (e, logo, têm peças amovíveis), as MicroDrives possuem uma tolerância ao choque muito boa.

Que cartão escolher?

Independentemente do tipo de memória da sua preferência, é muito importante que tenha em atenção a capacidade de armazenamento do cartão incluído com a máquina que pretende adquirir. Se o cartão tiver pouco espaço de armazenamento, verá que rapidamente ficará sem “rolo” fotográfico. Para ter uma ideia podemos considerar um cartão de 8MB (megabytes) como sendo insuficiente para as necessidades das máquinas modernas.

A quantidade de fotografias que conseguirá guardar num cartão irá depender sempre de um conjunto de factores, incluindo:

• Resolução a que a fotografia é tirada (quanto maior for a resolução, maior será o espaço necessário para armazenar a fotografia);

• Compressão utilizada (muitas vezes, este parâmetro é também referido máquina fotográfica como “qualidade de imagem”);

• Capacidade de armazenamento do cartão propriamente dito.

Para ter uma ideia do que falamos, saiba que com um cartão de máquina fotográfica de 2 Mpixels, conseguirá armazenar cerca de sete fotografias na qualidade máxima. Claro que o valor que lhe damos é só para que tenha uma ideia. Diferentes máquinas

conseguirão armazenar mais ou menos fotos, dependendo da compressão com que gravam as imagens.

Conceitos e procedimentos

Uma grande fotografia começa quando se reconhece uma grande cena ou motivo. Mas reconhecer uma grande oportunidade não é o suficiente para fotografá-la; o fotógrafo deve estar preparado. E isso envolve o conhecimento de sua câmara de modo a fotografar o que se vê.

• Conceitos de fotografia são os princípios sob os quais está a câmara que o fotógrafo está a utilizar. Incluem coisas tais como a relação entre nitidez e tempo de exposição e seus efeitos numa imagem.

• Procedimentos são aquelas características específicas de um tipo de câmara, e a explicação, passo a passo, de como utilizar os controles de uma câmara para capturar uma imagem.

Não existem regras ou “melhores” modos de fazer fotos. Grandes fotógrafos

aprenderam o que sabem experimentando e tentando novos modos (olhares diferentes) de fotografar. Câmaras digitais tornam isto muito fácil, porque não existem custos de filmes ou tempo de espera para se ver os resultados. Cada experiência é livre, e cada fotógrafo poderá registar os resultados imediatamente, ou passo a passo.

Controles da câmara e criatividade Automatismo

Todas as câmaras digitais possuem um modo automático que determina o foco, a exposição e o balanço de cor (White-balance).

• Autofoco. A área que estiver no centro da imagem será utilizada pela câmara como ponto de nitidez principal. O quanto se pode focar dependerá da câmara que se estiver usando.

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• Autoexposição. A autoexposição programada pela câmara mede a luz reflectida pela cena e usa a leitura para estabelecer a melhor exposição possível.

• Autoflash. Se a luz estiver muito fraca, o sistema de autoexposição irá disparar o flash da câmara para iluminar a cena. Se o flash for disparado, uma lâmpada de aviso na câmara, geralmente vermelha, irá piscar quando você pressionar o disparador metade do caminho.

• Balanço de luz (White balance). O colorido de uma fotografia será afectado pela cor da iluminação que afecta a cena, assim a câmara automaticamente ajusta o balanço de cor para fazer que os objectos brancos na cena apareçam brancos na foto.

O obturador e a exposição

O obturador mantém a luz longe do sensor excepto durante a exposição. A luz só chega ao sensor quando se abre a cortina para permitir a entrada de luz. O período de tempo em que a cortina do obturador fica aberta afecta tanto a exposição da imagem como o congelamento ou arrastamento do movimento.

Velocidades baixas de exposição do obturador deixam a luz atingir o sensor da imagem durante mais tempo, permitindo uma foto mais luminosa. Velocidades mais rápidas permitem menos tempo de luz, e assim a foto resulta mais escura.

Em adição ao diafragma (a quantidade de luz que atingirá o sensor de imagem), a velocidade do obturador é o mais importante controlo que se tem para a captura da imagem na fotografia. Entender a velocidade do obturador é vital quando se pretende que um objecto apareça nítido ou tremido na fotografia. Quanto mais tempo o obturador ficar aberto, mais arrastado ficará o objecto na imagem (tanto em função de movimentos do objecto como por qualquer tremor do fotógrafo).

Apesar das câmaras digitais poderem seleccionar qualquer fracção de segundo para uma exposição, há uma série de ajustes que têm sido tradicionalmente utilizados quando se usa uma câmara em modo manual (que não podem ser feitas em algumas câmaras digitais simples). A velocidade tradicional de disparo (listada a seguir das velocidades mais rápidas às mais lentas), incluem 1/1000, 1/500, 1/250, 1/125, 1/60, 1/30, 1/15, 1/8, 1/4, 1/2, e 1 segundo (em câmaras mais sofisticadas podem chegar a 1/35.000 num extremo e no outro ficar o obturador aberto pelo tempo que o fotógrafo quiser. O momento certo

Vários Fotógrafos tornaram-se famosos por capturar sempre “o momento certo” quando as acções acontecem e apenas um único momento a torna interessante. Para isso

precisavam estar sempre prontos. Nunca se atrapalhar com controlos e oportunidades perdidas. A grande maioria das câmaras digitais tem um sistema de disparo automático que deixa o fotógrafo livre de preocupações, mas por outro lado essas câmaras têm problemas que torna os momentos decisivos mais difíceis de serem obtidos.

Nas câmaras digitais mais simples, amadoras, acontece uma demora entre o momento de pressionar o disparador e a realização da fotografia. Isto porque, no primeiro momento em que se pressiona o botão, a câmara rapidamente realiza um certo número de tarefas. Primeiro limpa o CCD, depois corrige o balanço de cor, mede a distância e estabelece a abertura do diafragma, e finalmente dispara o flash (se necessário) e tira a foto. Todos estes passos “gastam” tempo e a acção pode ter já ocorrido quando

finalmente a fotografia é feita. Assim, fotografia de acção com uma câmara digital amadora (desporto, por exemplo), é praticamente impossível. Somente as chamadas câmaras avançadas, ou semi-profissionais, mais as SLR Digitais Pro, têm capacidade de fazer fotos em sequências rápidas inferiores a um segundo.

Depois ocorre um longo intervalo entre a fotografia tirada e a disponibilidade da câmara para uma nova foto porque a imagem capturada primeiro precisa ser armazenada na memória da câmara. Como a imagem precisa de ser processada, uma certa quantidade

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de procedimentos são requeridos, e isso pode demorar alguns segundos (que parecerão uma eternidade para um fotógrafo que precisa fotografar uma acção rápida, já que não poderá ser feita outra foto enquanto isto tudo não for processado).

Mesmo nas câmaras SLR digitais, com mais recursos, pode ocorrer uma limitação na quantidade de fotos que se tira em sequência, em função do tempo que a câmara necessita para gravar a imagem num cartão de memória (o que pode depender da velocidade de gravação e leitura do próprio cartão). Por exemplo, uma câmara digital pode fazer fotos numa velocidade de 3 disparos por segundo, mas até um máximo de 8 imagens.

Os controles de abertura e profundidade de campo

A abertura do diafragma, uma série de placas sobrepostas formando uma espécie de anel, ajusta o tamanho da abertura das lentes através da qual passará a luz para atingir o sensor. Consoante muda de tamanho, afecta tanto a exposição da imagem como a profundidade de campo (o espaço dimensional no qual tudo ficará em foco).

A abertura do diafragma pode ser mais aberta para permitir mais luz, ou fechada para deixar passar menos luz. Enquanto o obturador regula o tempo de exposição, a abertura do diafragma controla a quantidade de luz. Portanto, quanto maior a abertura, mais luz atinge o sensor de imagem, quanto menor, menos luz atinge o sensor.

Assim como a velocidade do obturador, a abertura do diafragma também afecta a nitidez da fotografia, mas de um modo diferente. Mudando-se o valor da abertura, muda-se a profundidade de campo, ou seja, o espaço dimensional que ficará nítido na cena, entre o primeiro plano e o segundo plano da imagem. Quanto menor a abertura usada, mais área da cena ficará nítida. Por exemplo, numa fotografia de paisagem, o fotógrafo vai querer uma abertura menor, de modo a que toda a paisagem (dos detalhes mais próximos aos mais distantes) esteja focada com nitidez; num retrato, o melhor será uma abertura maior, definindo a nitidez apenas na pessoa, tornando desfocado o restante da imagem e mantendo o interesse da foto apenas na pessoa.

Ajustes da abertura são determinados por números (F), e indicam o tamanho da abertura dentro da lente (no diafragma). Cada número deixa entrar metade da luz da abertura seguinte, e consequentemente duas vezes mais luz que a anterior. Da maior abertura possível para a menor, os números f tradicionalmente tem sido f/1, f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.4 f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32 e f/45. Nenhuma lente possui toda a gama de ajustes; por exemplo, uma câmara digital padrão pode vir com uma lente de f/2 a f/16. A chamada “luminosidade” da lente é definida pela maior abertura, ou seja, no exemplo acima, f/2. Quanto mais luminosa a lente, melhor a qualidade e mais sofisticado o sistema óptico (e mais caro o preço).

Atenção para o facto de que quanto maior o número, menor a abertura para a luz. Assim, f/11 deixa entrar menos luz que f/8, e assim por diante. Um detalhe é que a abertura maior pode mudar numa lente zoom, de modo a acomodar o sistema óptico, por exemplo, numa lente zoom de 35 a 200 mm, a abertura máxima (a luminosidade) pode ser f/2-f/4 (variando de f/2 a f/4 conforme se move o zoom de distância focal de 35 mm para 200 mm).

Observação: distância focal é a distância entre a lente e o filme (ou sensor). Conforme essa distância, a imagem parecerá mais próxima ou mais distante. Uma lente zoom permite diferentes distâncias focais, mudando assim a proximidade dos objectos na foto. Obturadores das câmaras digitais

Quando se abre um obturador, ao invés de expor um filme, na câmara digital ele recebe a luz num sensor de imagem – um dispositivo electrónico de estado sólido. Como se viu anteriormente, o sensor de imagem contém uma grade de pequenas foto células.

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Conforme a lente foca a cena no sensor, algumas foto células gravam as luzes mais fortes, outras as sombras, enquanto terceiras os níveis de luzes intermediárias. Cada célula converte então a luz que cai sobre ela numa carga eléctrica. Quanto mais brilhante a luz, mais alta a carga. Quando o obturador fecha e a exposição está completa, o sensor recorda o padrão gravado. Os vários níveis de carga são então convertidos para números binários que podem ser usados para recriar a imagem. Uma vez que o sensor tenha capturado a imagem, esta precisa ser convertida, ou seja, digitalizada, e depois armazenada. A imagem armazenada no sensor não é lida de uma vez, mas em partes separadas. Existem dois modos de se fazer isso – usando

“digitalização entrelaçada” (interlaced) ou progressivo.

Num sensor de “digitalização entrelaçada” (interlaced)”, a imagem é inicialmente processada por linhas ímpares, depois por linhas pares. Este tipo de sensor é frequentemente utilizado em câmaras de vídeo porque a transmissão de TV é

entrelaçada. Numa digitalização progressiva, as colunas são processadas uma após outra em sequência.

Usando velocidade de obturador e abertura de diafragma ao mesmo tempo Como tanto a velocidade do obturador como a abertura do diafragma afectam a

exposição (a quantidade total de luz que atinge o sensor da imagem), pode-se controlar se a fotografia será mais clara ou escura, mais nítida ou menos nítida, e assim por diante. A velocidade do obturador controla o tempo que o sensor da imagem será exposto à luz e a abertura controla a quantidade de luz que entrará para compor a

imagem. O fotógrafo, ou o sistema automático da câmara, pode casar uma velocidade de obturador curta (para deixar entrar luz num período curto) com uma abertura grande (para deixar entrar mais quantidade de luz); ou uma velocidade de obturador longa (para deixar entrar luz por um período maior) e uma abertura pequena (para deixar entrar menos luz). Em termos técnicos, não faz diferença a combinação usada. Contudo, os resultados não serão os mesmos, daí a magia de se controlar manualmente a câmara, ao invés de deixar ao sistema automático. É controlando de forma criativa essa combinação que se pode obter grandes fotografias.

O objecto move-se, ou pelo menos a câmara poderá mover-se num curto espaço de tempo. Também a profundidade de campo será afectada. A conjugação destes factores, e o controle sobre eles, é que fazem a diferença entre fotos convencionais e fotos de qualidade.

Cada abertura de um número f/ determina metade ou o dobro da abertura seguinte (para mais ou para menos). Assim, uma abertura de f/8 deixa entrar metade da luz de uma abertura de f/5.6. Já uma velocidade de obturador de 1/60 s deixa passar metade da luz que uma abertura de 1/30. Se o fotógrafo mudar a fotometria de uma exposição que mostra luz correcta (balanceada) de f/8 com 1/30 s para f/5.6 com 1/60, obterá o mesmo resultado técnico correcto – só que a profundidade de campo muda, assim como o controle dos movimentos – portanto, na primeira foto, teremos maior profundidade de campo com menos velocidade, na segunda, o contrário. Quanto maiores as diferenças nos controles, mais dramáticos serão os resultados da foto.

Para fotografia “padrão”, precisa-se de uma média de velocidade em torno de 1/60 e de abertura f/5.6. Velocidades menores resultarão em imagens tremidas (embora um tripé possa ajudar) e aberturas menores limitarão a profundidade de campo. Uma câmara automática “pensa” pelo padrão, assim dificilmente se obterão fotos espectaculares com um sistema automático.

• Para objectos em movimento rápido, será necessária uma velocidade maior para congelar o movimento (embora a distância focal das lentes, a proximidade do objecto e a direcção do movimento também afectem o resultado final da fotografia)

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• Para uma máxima profundidade de campo, com a cena nítida do mais próximo ao mais longínquo, será necessária uma abertura de diafragma menor (embora a distância focal da lente e a distância aos objectos do cenário também afectem) Escolhendo modos de exposição

Muitas câmaras oferecem mais de um modo de exposição. No modo totalmente automático, a câmara faz um ajuste de velocidade e abertura para produzir a melhor exposição possível. Geralmente, existem dois outros modos, que são muito usados, o de prioridade à abertura e o de prioridade à velocidade. Todos oferecerão bons resultados na maioria das condições de fotografia. De qualquer modo, alternar entre estes modos pode trazer algumas vantagens.

Vamos examinar cada um destes modos. Totalmente automáticos

Este modo configura a velocidade e abertura, mais o balanço de cor (White-balance) e foco sem a intervenção do fotógrafo. Permite que o fotógrafo preste atenção na cena e esqueça a técnica.

Modo programado

Permite que o fotógrafo seleccione uma variedade de situações como fotos de retrato, paisagens, desporto, crepúsculo, etc. Ainda é a câmara que estabelece a abertura e a velocidade nestas condições.

Prioridade de abertura

Este modo permite que o fotógrafo seleccione a abertura necessária para obter uma certa profundidade de campo enquanto o sistema combina essa abertura com a velocidade de obturador necessária para uma correcta exposição. Usa-se este modo sempre que a profundidade de campo for importante. Para ter certeza de uma focagem geral numa paisagem, escolhe-se uma pequena abertura (ex, f/16). O mesmo funciona para uma foto close-up, Macro fotografia (onde o foco é crítico). Já para deixar o fundo fora de foco e concentrar a focagem num único plano, selecciona-se uma abertura grande, exemplo f/4. Prioridade ao obturador

Este modo permite que se escolha a velocidade do obturador como prioritária, e é necessária quando se pretende congelar uma imagem ou arrastar propositadamente um objecto, deixando a escolha da abertura para a câmara. Por exemplo, quando se

fotografa acção em desporto, animais ou em fotojornalismo, a escolha de velocidade de obturador é quase obrigatória, com velocidades maiores, 1/500 por exemplo, para congelar a acção, ou baixas velocidades, 1/8 por exemplo, para arrastar a imagem (dependendo também da velocidade e da direcção de deslocação do objecto). Modo manual

Permite que se seleccione tanto a velocidade como a abertura.

Um dos factores que fazem da fotografia algo tão fascinante é a hipótese que temos de interpretar a cena do nosso ponto de vista. Controles de velocidades de obturador e de abertura são dois dos modos mais importantes de fazer fotografias únicas.

Uso do flash

O flash incorporado em câmaras digitais, apesar de suas limitações, pode ser

aproveitado com criatividade pelo fotógrafo. Existem basicamente os seguintes modos de uso de flash em câmaras digitais (algumas acrescentam mais ou menos recursos) • Automático – neste modo, a câmara faz a leitura da luz ambiente, e se for necessário, dispara o flash para melhor iluminar a cena

• Nunca disparar – neste modo, a câmara não dispara mesmo que tenha detectado iluminação insuficiente. Este é um recurso interessante para se conseguir efeitos especiais em fotografias nocturnas

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• Disparar – obriga a câmara a disparar o flash mesmo que as medições concluam que há luz suficiente. Este é um recurso bom para melhorar a iluminação de rostos em contra-luz, por exemplo, ou para melhorar o contraste em cenas de pouco contraste • Redução de olhos vermelhos – um recurso da câmara para evitar o chamado efeito de olhos vermelhos que ocorrem às vezes no uso de flash

A qualidade da imagem

Fugindo do sistema das câmaras tradicionais que utilizam filmes (processos químicos baseados em halogéneos de prata) para gravar e armazenar uma imagem, as câmaras digitais usam um equipamento chamado sensor de imagem (image sensor). Trata-se de chips de silício do tamanho de uma unha, também conhecidos como CCD (Charge-Coupled Device), que contêm diodos fotossensíveis, ou foto células. No curto espaço de tempo em que o obturador é aberto, cada foto célula grava a intensidade ou brilho da luz que a atinge por meio de uma carga eléctrica; quanto mais luz, maior a carga. O brilho gravado por cada foto célula é então armazenado como uma série de números binários que podem ser usados para reconstruir a cor e o brilho dos pontos do monitor ou da tinta que imprimirão a imagem a partir de uma impressora.

Chegamos aqui a um ponto importante - a relação entre pixels e imagem.

As fotografias digitais são feitas de centenas de milhares ou até milhões de pequenos pontos chamados elementos da imagem, ou simplesmente pixels. Cada um desses pixels é capturado por uma única foto célula do sensor de imagem ao se tirar uma fotografia, assim a quantidade de foto células do sensor é que determina a quantidade de pixels numa imagem (e consequentemente, a sua resolução, ou seja, a relação entre nitidez e tamanho da imagem). Portanto, numa câmara digital, cada foto célula captura o brilho de um único pixel. O modo como estas foto células estão dispostas determina a forma física da teia (ou grade), que é por fileiras e colunas simples. Isto pode ser bem observado se ampliarmos bastante as fotografias, pois a imagem aparece construída sobre pequenos quadrados.

O computador e a impressora utilizam cada um desses pequenos pixels capturados pela foto célula do sensor da câmara para apresentar a imagem no monitor ou para imprimir as fotografias. Para isso, o computador divide a área do monitor onde será apresentada a imagem (ou a página de impressão onde será impressa) numa teia de pixels, de modo muito parecido ao modo como o sensor divide a imagem ao capturá-la. São utilizados os valores armazenados pelas foto células para especificar o brilho e a cor de cada pixel dessa teia – uma forma de reprodução da imagem por números. Por isso, endereçar uma teia de pixels individuais desse modo se chama bit mapping (mapeamento de bits). Concluindo, a qualidade da fotografia digital, tanto impressa como a apresentada no monitor, depende principalmente do número de pixels utilizados para criar a imagem (factor também conhecido como resolução). Esse número, como vimos, é determinado pela quantidade de foto células existentes no sensor de imagem da câmara.

Capacidade de resolução da imagem

Quanto mais foto células e consequentemente mais pixels, melhores serão os detalhes gravados e mais nítidas as imagens. Se alguém ampliar e continuar ampliando qualquer imagem digital, chegará um momento em que os pixels vão começar a aparecerem multifacetados (a esse efeito chama-se pixelização). Portanto, quanto mais pixels existirem numa imagem, mais ela aceitará ampliações com qualidade; quanto menos pixels, menor a ampliação possível.

Portanto, aqui está a diferença básica entre modelos de câmaras digitais (e seus preços): a capacidade de resolução da imagem (e sua subsequente qualidade e tamanho final). Outras diferenças são pertinentes à quantidade de recursos disponíveis na câmara e seu grau de automação ou possibilidade de ajustes manuais.

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Voltando a falar sobre resolução, como vimos, os sensores de imagens contêm uma teia (ou grade) de foto células, cada uma delas representando um pixel na imagem final - assim a resolução de uma câmara digital é determinada pela quantidade de foto células que existem na superfície de seu sensor. Por exemplo, uma câmara com um sensor no qual cabem 1600 (largura) x 1200 (altura) foto células gera uma imagem de 1600 x 1200 pixels. Então, para efeito de terminologia e definição da capacidade de uma câmara, dizemos simplesmente que ela tem uma resolução de 1600 x 1200 pixels, ou 1,92 megapixels.

Actualmente as câmaras mais simples geram arquivos de 640 x 480 pixels, enquanto câmaras de capacidade média estão por volta de 1600 x 1200 pixels, e câmaras de topo de gama produzem imagens de 2.560 x 1.920 pixels (perto de 5 megapixels) ou mais. Importante notar que isto se refere às câmaras amadoras, pois algumas profissionais já produzem mais de seis milhões de pixels. Quanto maior a capacidade de resolução, geralmente maior também o preço.

Outro detalhe importante é que quanto maior a imagem em pixel, maior o tamanho do arquivo resultante. Por isso, normalmente as câmaras digitais possuem uma forma de regular o tamanho do arquivo, dando a opção ao fotógrafo de escolher o modo de resolução. Assim, se alguém vai capturar imagens para a WEB e possui uma câmara de 3.3 megapixels, pode regulá-la para gerar imagens de apenas 640 x 480 pixels, bem mais fáceis de armazenar e de trabalhar. Por exemplo, uma câmara de alta resolução, 2048 x 1560 pixels, gera uma imagem média em arquivo JPEG (depende das

tonalidades e intensidade de luz retratadas) de aproximadamente 1,2 MB (megabytes). Já na resolução de 640 x 480 pixels, no mesmo formato JPEG, gerará um arquivo de apenas 220 Kb (kilobytes), ou seja, menos de 1/5 do tamanho.

Além da preocupação com espaço de armazenamento e rapidez em transmissão pela Internet, em termos práticos deve-se levar em conta o tamanho com o qual se pretende imprimir a imagem. Ainda seguindo os exemplos acima, a imagem de 2048 x 1560 pixels (3.3 MB) pode ser impressa, sem qualquer perda, em alta resolução (300 dpi), no tamanho de 17,34 x 13 cms, enquanto a imagem de 640 x 480 pixels permite apenas uma boa imagem impressa no tamanho 5,42 x 4,06 cms.

Resolução Tamanho em pixels Tamanho do arquivo Tamanho da impressão 300 dpi 640x480 938.292 bytes 5,42x4,06 cm

300 dpi 800x600 1.456.648 pixels 6,77x5,08 cm 300 dpi 1024x768 2.375.728 bytes 8,67x6,50 cm 300 dpi 1600x1200 5.375.728 bytes 13,55x10,16 cm 300 dpi 2048x1536 9.453.572 bytes 17,34x13,00 cm

Apesar de quanto maior o número de foto células num sensor melhores imagens serem produzidas, acrescentar simplesmente foto células a um sensor nem sempre é fácil e pode resultar em problemas. Por exemplo, para se colocar mais foto células num sensor de imagem, o sensor precisaria ser maior ou as foto-células menores. Chips maiores com mais foto células aumentam as dificuldades de construção e os custos para o fabricante. Foto células menores, por outro lado, serão menos sensíveis e irão capturar menos luz que as de um chip normal. Concluindo, colocar mais foto células num sensor, além da sua complexidade e alto custo, acaba por resultar em arquivos maiores, de difícil armazenamento. Por isso verifica-se a constante corrida tecnológica entre os fabricantes na busca de sensores de maior resolução, com qualidade e preços competitivos.

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Fotografar não é uma tarefa tão fácil quanto pode parecer. A habilidade em fotografar vai muito além de um simples apertar de um botão. Veja a seguir algumas dicas básicas para melhorar suas fotos.

1) Enquadramento

Tente fugir do cliché de colocar o assunto sempre no meio da foto. Deslocar o objecto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante. Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.

2) Flash desnecessário

Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correcta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.

Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros.

Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto. 3) Flash necessário

Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.

Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo, você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis. 4) Cuidado com o fundo

Tenha muito cuidado ao seleccionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano.

Cores vibrantes, linhas e outros objectos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça.

5) Retratos

Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio. 6) Olhe nos olhos

Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.

7) Fotos verticais

Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera.

8) Aproveite a luz

Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim a

iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado. A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavizar contornos, sendo excelente para tirar retratos.

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É preciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais aparente. Já notou como sempre se fica feio em foto 3x4? Eis a resposta.

9) Cor

A maioria das câmeras digitais vêm com controle de cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade.

A configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos.

Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adequa ao que você quer.

10) Experimente

Não há melhor dica do que esta: experimente. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis.

A fotografia é muito subjectiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.

Referências

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