ANÁPOLIS, QUARTA-FEIRA 17 DE MARÇO DE 2021
ANO: 01 Nº 0.0026 22H30 PREÇO: R$ 2,50 EDITOR: ALEX PEREIRA
Anápolis
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PÁGINA 13 -
Ciência ± Religião -
Leonardo R. Velasco
Estamos todos ligados por uma energia invisível -
Simone de Souza Moura Otoni
DM ANÁPOLIS abre espaço nobre para o pensamento nas páginas do jornal
SINAL VERMELHO PARA A VIOLÊNCIA
Projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores de Anápolis implanta código vermelho para combater a violência contra a mulher. Página 16
Azulão
estreia na
Copa do
Brasil
Time do Goianésia vai jogar em
casa contra o CRB e precisa vencer
para avançar na competição
Página 2
Decreto suspende Campeonato Goiano
Medidas publicadas ontem pelo Governo de Goiás suspendem atividades
esportivas em todo território goiano. Quatro cidades do estado receberiam seis
partidas da Copa do Brasil nesta quarta e quinta-feira. Página 10
Brega
eletrônico
Sensação da música pop brasileira,
a cantora Duda Beat burila, em
novo single, fusão do brega
pernambucano com a batida
eletrônica que figurou no topo
das plataformas de streaming no
ano passado a partir dos Barões
da Pisadinha. máximo do estilo.
DMRevista
"Não troco vida por voto"
Lockdown
por 14 dias
Anápolis vai seguir o decreto
do Governo do Estado e adotar
o fechamento das atividades
consideradas não essenciais.
Página 4
Mais empregos
com carteira
assinada
Goiás lidera geração de
empregos no centro-oeste.
Em Anápolis, 1.243 novos
registros foram feitos de acordo
com Ministério da Economia.
Página 2
Leia discurso do governador, em que alerta jovens para a
força da nova variante do vírus e explica como age no corpo.
Solidariedade....
Professor Marcos pede amparo
para pessoas que perderam
fami-liares para a covid em Anápolis.
O vereador Professor Marcos (PT)
falou sobre os órfãos da covid-19
em seu pronunciamento na sessão
de terça-feira (16.mar).
O parlamentar demonstrou sua
preocupação com as pessoas que
perderam familiares para o
coro-navirus. “Atualmente são 615 óbitos
em Anápolis. Começamos a pensar
sobre a necessidade de
acom-panhamento psicológico para as
pessoas que perderam seus entes, e
vão crescer sem acompanhamento
afetivo, emocional, apoio financeiro,
entre outras questões importantes”,
disse.
Intriga da oposição...
“Nunca furei fila”, diz prefeito de
Goianésia Leonardo Menezes, após
denúncia anônima no MPF sobre
irregularidades na vacinação contra
Covid-19
Mande fotos, notícias e sugestões
para a coluna através do whatsapp
(62) 98344-1055 e
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“Nós entendemos
a realidade”
declara prefeito
Roberto Naves
que vai seguir
decreto do
Governador
Ronaldo Caiado.
A favor da Ciência
Dra. Trícia Barreto defende
testa-gem em massa como primordial
no combate à Covid-19. A
verea-dora Dra. Trícia Barreto (MDB)
de-fendeu, na sessão ordinária desta
terça-feira (16.mar), a testagem
em massa dos anapolinos, como
forma de realmente se conhecer a
realidade da Covid-19 na cidade e
de evitar o contágio desenfreado.
Segundo ela, ampliar a vacinação
também é fundamental.
Vereador Cloroquina ...
Fred Caixeta disse esperar que
mu-nicípio acate sugestão de oferecer
tratamento precoce.
Na sessão ordinária desta
terça-fei-ra (16.mar) o vereador Cabo Fred
Caixeta (Avante) disse esperar que
o Executivo aceite a sugestão para
distribuir à população os
medica-mentos para tratamento precoce à
Covid-19. “Mesmo sem
comprova-ção científica, nos lugares onde foi
utilizado o resultado foi positivo”,
informou.
Apoio...
Jakson Charles pede união entre
os vereadores para apoiar o
pre-feito nas ações contra a Covid-19.
O vereador Jakson Charles (PSB),
líder do prefeito na Câmara, pediu
aos vereadores que se unam ao
Executivo na busca de uma
solu-ção para o agravamento da
pan-demia na cidade. “Cada ação do
poder público gera reações
fa-voráveis e contrárias. É difícil ficar
numa situação dessas e ter que
tomar decisões”, alertou.
Ernan
i
de Paula
ernanidepaula007@gmail.com 62 98344-1055
Goiás lidera geração de empregos
no Centro-Oeste em janeiro
Goiás registrou saldo positivo de 15.988 empregos com Carteira de Tra-balho assinada em janeiro de 2021. Os dados foram divulgados nesta ter-ça-feira (16/03) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Eco-nomia. Setor de serviços gerou 6.014 novas vagas, seguido por comércio (3.653), indústria (2.883), construção civil (2.068) e agropecuária (1.370)
O resultado coloca Goiás na pri-meira posição entre os Estados da Re-gião Centro-Oeste, a frente de Mato Grosso (12.657 vagas), Distrito Federal (3.613) e Mato Grosso do Sul (3.483). Com destaque, também, para a colo-cação no cenário nacional dos empre-gos, em sexto lugar, atrás de São Paulo (1º), Santa Catarina (2º), Rio Grande do Sul (3º), Minas Gerais (4º) e Paraná (5º). O saldo é o registro de 55.956 ad-missões contra 39.968 desligamentos. Os números do Caged de janeiro deste ano apresentam forte recupe-ração em relação ao resultado de de-zembro de 2020, quando o saldo ficou negativo em -1.023 vagas de trabalho. Nos últimos treze meses de registro, Goiás soma 41.523 vagas com Carteira de Trabalho assinada.
Nesta terça-feira (16/03), durante discurso para anunciar novas medidas de combate a pandemia, o governador Ronaldo Caiado destacou a conquista: “Os empresários que diziam que nós íamos desindustrializar Goiás na pri-meira onda da Covid-19, a resposta foi contrária. Goiás foi o Estado que mais aumentou a sua produção industrial, mais gerou empregos no Centro-Oes-te e mais empresas se instalaram no Estado de Goiás”.
O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, come-morou o resultado dos dados do
Ca-ged e disse que esses números são um alento nesse momento tão delicado de pandemia. “Está claro, para mim, que os números mostram a capacidade dos nossos empresários em empreen-der”, disse Vitti.
De acordo com o secretário, o sal-do sal-do setor de serviços registrou for-te recuperação nos dados de janeiro com 6.014 novas vagas de empregos depois de apresentar grande perda em 2020. “Temos muito para recuperar, mas os indicadores são positivos es-pecialmente para esse setor, que ficou parado por muitos meses”, explicou o secretário.
Setor de serviços puxa saldo
Considerando cada setor da eco-nomia, o de serviços foi a locomotiva que puxou o saldo para cima. Somen-te esse setor gerou 6.014 novas vagas, seguido por comércio (3.653), indús-tria (2.883), construção civil (2.068) e agropecuária (1.370).
Segundo o Caged, o Estado gerou, em 2019, um saldo de 21.550 empregos com Carteira de Trabalho assinada. Já em 2020, ano marcado fortemente pelos nefastos efeitos da pandemia, o saldo já melhorou: 25.535 vagas de empregos formais criados.
Anápolis
No mesmo relatório do CAGED, a cidade de Anápolis gerou 1.243 novos empregos com carteira assinada. Des-se total, o Des-setor de Des-serviços foi o que mais empregou, somando um total de 397 registros, seguido da indústria com 376, comércio com 246, cons-trução 210 e agropecuária com 14.
Números divulgados nesta
terça-feira (16/03) mostram
recuperação da economia no
Estado. Anápolis registrou 1.243
novos empregos com carteira
assinada
Goianésia e CRB se enfrentam na
estreia da Copa do Brasil
O Goianésia estreia na Copa do Brasil nesta quarta-feira (17) em casa contra o CRB pela primeira rodada da competição. De olho na classificação, o vice-campeão estadual de 2020 não terá vida fácil, já que a equipe alagoana é a líder do campeona-to estadual e terceira colocada de seu gru-po na Copa do Nordeste.
O Azulão não vem fazendo boa cam-panha no Goianão 2021. A equipe é ape-nas a quinta colocada do Grupo B do esta-dual com três pontos e ainda não venceu no torneio. Na última rodada, arrancou o empate com o Jaraguá depois de estar com dois gols de desvantagem.
Se quiser a classificação o Goianésia precisa vencer. O CRB, por ter melhor co-locação no ranking de clubes da CBF tem a vantagem do empate. De olho na classi-ficação, a tendência é que Luan Carlos vá com força máxima, mandando a campo Artur; Bruno Leite, Caio Acaraú, Márcio Luiz, Elves; Iran, Fábio Leite, Andrezinho, Dudu Itapajé; Du Gaia e Rômulo (Édipo).
O CRB vê a partida como uma decisão, principalmente pela parte financeira. As equipes recebem só por disputar a primei-ra fase valores que podem chegar a mais de um milhão de reais, dependendo do grupo que integram. A equipe alagoana,
bem como os goianos, estão no chamado Grupo III e receberão R$ 560 mil nesta pri-meira fase. Quem garantir a classificação recebe mais R$ 675 mil.
Porém o Galo sabe que não será fácil. O goleiro regatiano, Edson Madden, reco-nheceu a qualidade do adversário e que a equipe está focada em busca da classifica-ção.
– Vamos para a nossa primeira decisão na Copa do Brasil. Enfrentar o Goianésia será uma pedreira. Qualquer vacilo pode nos tirar a vaga na fase seguinte da dispu-ta. O grupo está muito focado em fazer um jogo perfeito durante os noventa minutos para sair com essa classificação, que será importante para todos – comentou.
A equipe de Norberto Fernandes pode ir a campo com Edson Madden; Reginal-do, Gum, Ewerton Páscoa (Diego Ivo), Hugo; Claudinei, Diego Torres (Carlos Ja-tobá), Guilherme Romão; Hyuri, Lucão do Break e Luidy.
A partida terá transmissão pela plata-forma MyCujoo.
Até o fechamento desta edição, a Confederação Brasileira de Futebol não havia se pronunciado sobre a continua-ção dos jogos da Copa do Brasil. Já a Fe-deração Goiana de Futebol informou a suspensão do jogo entre Iporá e Goiás pelo Goianão 2021 e que fará uma reu-nião às 11h desta quarta-feira, 17, para se posicionar oficialmente sobre o de-creto do Governo do Estado de Goiás.
Azulão, por ter ranqueamento
pior que o Galo, precisa vencer
para avançar na competição
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DM Anápolis
Política de saúde é do governo
Redação
O Ministro da Saúde e atual presidente da Sociedade Bra-sileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, afirmou ontem que dará continuidade ao trabalho
do ministro da Saúde Eduardo Pazuello e garantiu que a políti-ca de enfrentamento à covid-19 no País "é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde".
"O ministro Pazuello tem tra-balhado arduamente para me-lhorar as condições sanitárias do Brasil e fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a este trabalho para conseguirmos vencer esta crise na saúde pública", afirmou o médico na chegada à reunião com a cúpula do Ministério da Saúde para discutir a transição do comando da pasta. "Não vim
para avaliar gestão Pazuello, vim para trabalhar pelo Brasil", completou.
O médico substitui Pazuello na chefia da pasta após des-gaste e entraves à campanha de vacinação e ao colocar em prática temas defendidos pelo presidente Jair Bolsona-ro, como a recomendação de medicamentos sem eficácia comprovada e a não utilização de máscaras. Queiroga refor-çou também a necessidade de união nacional e de desen-volvimento de um plano para o combate contra a covid-19.
Novo Ministro da
Saúde diz que política
de enfrentamento à
covid-19 no País é de
responsabilidade do
presidente Bolsonaro e não
dele
AGÊNCIA BRASIL
Maioria vai receber
R$ 150 do novo auxílio
Agência Estado
A maior parte do público do auxílio emergencial deve rece-ber a menor cota do benefício, no valor de R$ 150. Serão cer-ca de 20 milhões de famílias - 43% do total de contemplados estimado na nova rodada - na categoria "unipessoal", isto é, composta por apenas uma úni-ca pessoa.
Outras 16,7 milhões de fa-mílias têm mais de um inte-grante e vão receber R$ 250. Já a maior cota, de R$ 375, deve ser paga a cerca de 9,3 milhões de mulheres que são as únicas
provedoras de suas famílias. O pagamento das novas parcelas do auxílio está previsto para começar em abril.
Pelo novo desenho do auxí-lio, o governo vai pagar quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375 a cerca de 46 milhões de brasi-leiros. Apenas uma pessoa por família poderá ser contempla-da. As regras são mais aperta-das do que em 2020, quando o auxílio pagou cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, com cotas em dobro para as mulheres chefes de família. Até duas pessoas na família podiam receber o repasse.
O governo tem evitado de-talhar publicamente a divisão dos novos benefícios antes da edição de medida provisória que recriará o programa de assistência à vulneráveis, pois já tem sido alvo de críticas do Congresso e de organizações da sociedade civil pela redu-ção nos valores mensais.
Autoridades também têm centrado o discurso de que a "média" do bene-fício será de R$ 250. O mi-nistro da Economia, Pau-lo Guedes, chegou a dizer em 8 de março que a maior parte receberia esse valor.
Pelo novo desenho do auxílio, o governo vai pagar quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375 a cerca de 46 milhões de brasileiros
Uso de máscaras
Movimentos de divulgação
sobre as máscaras PFF2
(da sigla Peça Semifacial
Filtrante), também
conhecidas como N95,
vêm ganhando força nas
redes sociais. Divulgadores
científicos abordam a
importância do uso do
modelo em situações de
risco de exposição ao vírus,
não só por profissionais de
saúde. Agora têm surgido
páginas que se dedicam a
tirar dúvidas, explicar como
reconhecer uma máscara
verdadeira e até indicar
onde comprá-la sem cair
nos preços abusivos que
já estão sendo praticados
na internet. Desde
dezembro, a antropóloga
e doutoranda em Saúde
Coletiva na Universidade
do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ) Beatriz
Klimeck, de 24 anos, é
uma das administradoras
do perfil "Qual Máscara?"
no Twitter e no Instagram,
que contabilizavam 23,4
mil e 91,8 mil seguidores,
respectivamente, na última
semana.
Saúde abandona meta
de testes
O governo Jair Bolsonaro
abandonou as metas de
testagem da população
durante a pandemia,
estratégia essencial para o
controle da transmissão da
covid-19. A ideia era superar
24 milhões de exames
RT-PCR até dezembro de 2020,
mas menos de 12 milhões
de análises foram feitas no
Sistema Único de Saúde (SUS)
durante toda a crise sanitária.
A pasta descumpre também
uma promessa de compra de
produtos mais ágeis, como
os testes de antígeno, e dos
insumos para laboratórios.
Em plena explosão de casos,
o número de testes feitos no
SUS não subiu. Em semanas
recentes, até ficou abaixo do
que se fez antes Há ainda em
armazém do Ministério da
Saúde cerca de 3,7 milhões
de exames que vencem entre
o fim de abril e o começo de
junho. Trata-se do estoque
revelado pelo Estadão, que o
governo tentou reduzir com
doações ao Haiti e a hospitais
brasileiros, recusadas
justamente pela data de
validade.
Manutenção do emprego
O secretário de Trabalho
do Ministério da Economia,
Bruno Dalcolmo, detalhou
ontem que 3,5 milhões
de trabalhadores ainda
estavam garantidos pelo
Programa Emergencial de
Manutenção do Emprego
e da Renda (BEm) em
janeiro. O Cadastro
Geral de Empregados e
Desempregados (Caged)
registrou saldo positivo
recorde de 260.353
carteiras assinadas no
primeiro mês do ano.
O secretário especial de
Previdência e Trabalho do
Ministério da Economia,
Bruno Bianco, evitou
dar detalhes sobre a
prorrogação do BEm,
mas adiantou que,
na prática, seria nos
mesmo moldes do
atual programa, com
redução ou suspensão
de jornada, mediante
uma complementação
de renda por parte do
governo. Segundo ele, a
extensão do programa
ocorrerá por Medida
Provisória.
Inflação atinge todos
Todas as faixas de renda
registraram alta da taxa de
inflação em fevereiro. De
acordo com o Indicador
Ipea de Inflação por Faixa
de Renda, divulgado
hoje (16) pelo Instituto
de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), as famílias
de renda mais alta foram
as mais atingidas no
mês. A faixa de renda
média saiu de 0,26% em
janeiro para 0,98% em
fevereiro. A inflação das
famílias de renda
média-alta subiu de 0,27% para
0,97% e nas de renda
alta, cresceu de 0,29%
para 0,98%.Conforme
o estudo, o grupo de
transportes, impactado
pela alta de 7,1% dos
preços dos combustíveis,
foi o segmento que mais
contribuiu para a pressão
inflacionária em todas as
faixas de renda no mês de
fevereiro.
BRASIL
Esse é o tipo de mensagem que ninguém quer receber, mas que é uma realidade cada vez mais frequente para muitos goianos. Mesmo abrindo leitos toda semana, nossos hospitais já estão no limite de sua capacidade. Precisamos reverter essa situação e a sua ajuda é fundamental.
Sua família não precisa ser a próxima a escutar essa notícia.
USE MÁSCARA, ÁLCOOL EM GEL E NÃO AGLOMERE.
SES
Secretaria de Estado de Saúde
Anápolis vai seguir normas
do decreto estadual
Vânio Limiro
Pouco mais de 24 horas depois de ter saído do lock-down, Anápolis volta a adotar regras mais rígidas de isola-mento social, desta vez acom-panhando o decreto baixado pelo Governo Estadual, im-pondo o isolamento intermi-tente, com o fechamento das atividades consideradas não essenciais por 14 dias.
O prefeito de Anápolis, Roberto Naves, publicou um vídeo em suas redes sociais onde falou sobre a decisão: “Todos estão acompanhando o que está acontecendo em nosso país. Recorde atrás de recorde no que diz respeito ao número de mortes. O es-tado de Goiás vive situação semelhante; Anápolis vive situação semelhante... A do-ença está avançando numa velocidade muito grande, e foi isso que fez com que o governador Ronaldo Caiado
decretasse o fechamento das atividades não essenciais por 14 dias. Da mesma forma nós já temos uma recomendação do Ministério Público e uma sinalização do Judiciário; de tal forma que nós temos 24 horas para começar a seguir o decreto... Depois de fazer-mos uma consulta jurídica, Anápolis, a partir de amanhã, nesta quarta-feira [17/03], tem e vai começar a seguir o decreto estadual”, comunicou o prefeito.
As regras do novo decreto preveem o sistema de reve-zamento das atividades eco-nômicas organizadas para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, inician-do com 14 dias de suspensão seguidos por 14 dias de fun-cionamento, sucessivamente. O funcionamento das ati-vidades econômicas e não econômicas deve acontecer seguindo os protocolos ex-pedidos pelas autoridades sanitárias, além do uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel para funcio-nários e clientes, manutenção do distanciamento entre pes-soas e a proibição de aglome-rações.
Atividades essenciais não incluídas no revezamento previsto pelo Governo de
Goi-ás
• Farmácias;
• clínicas de vacinação; • laboratórios de análi-ses clínicas e estabelecimen-tos de saúde; • cemitérios e serviços funerários; distribuidores e revendedores de gás e postos de combustíveis; • supermercados e congêneres, não se incluindo lojas de conveniência;
• estabelecimentos que atuem na venda de produtos agropecuários;
• agências bancárias e casas lotéricas;
• serviços de call cen-ter restritos às áreas de segu-rança, alimentação, saúde e
de utilidade pública;
• atividades de infor-mação e comunicação;
• fornecedores de bens ou de serviços essenciais à saúde, à higiene e à alimenta-ção;
• segurança privada; • empresas de sanea-mento, energia elétrica e tele-comunicações;
• assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;
• obras da construção civil de infraestrutura do po-der público;
• borracharias e ofici-nas mecânicas;
• restaurantes e lan-chonetes instalados em
pos-tos de combustíveis;
• estabelecimentos que estejam produzindo, exclu-sivamente, equipamentos e insumos para auxílio no com-bate à pandemia da Covid-1
Situação em Anápolis
O município que havia sa-ído de um lockdown na ma-drugada da última segunda (15), volta a fechar o comércio e serviço não essenciais, por conta das normas que passam a vigorar em todo o estado, mesmo que o percentual crí-tico da utilização de leitos de UIT não tenha sido atingido, embora seja esta a previsão dentro do prazo de 72 horas.
“Na manhã de ontem [se-gunda, 15/03] colocamos em funcionamento mais 23 lei-tos de UTI e hoje [16] já te-mos oito leitos ocupados e a previsão é que, num prazo de 72 horas, 20 leitos já estarão cheios”, disse Naves.
Por volta de 16 horas da quarta-feira (16), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou boletim informando oficial-mente o óbito de 15 pacientes entre os dias 12 e 15/03;
O boletim informou ain-da que, nas últimas 24 ho-ras foram confirmados 397 casos de infeção pelo co-ronavírus no município.
Prefeito Roberto Naves
fez consulta jurídica antes
de decidir por adotar
os procedimentos de
distanciamento social,
que começa a valer nesta
quarta, 17.
PANDEMIA
Rogério Cruz vai ao STF
para garantir vacinas
Em ato no Paço Municipal,
quando recebeu cheque
simbólico no valor de R$
5 milhões da Câmara,
para ajudar na compra de
vacinas, prefeito anunciou
que a Procuradoria
protocolará mandado
de segurança junto ao
Supremo, para garantir
que a população de
Goiânia seja imunizada
com os produtos que vier a
adquirir
Prefeito recebe cheque simbólico das mãos do presidente da Câmara, Romário Policarpo, para ajudar na compra de vacinas
Redação
Num trabalho conjunto com a Câmara Municipal, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Re-publicanos), detalhou ontem o esforço da Prefeitura de Goiânia para adquirir vacinas contra a Covid-19. O prefeito agradeceu o gesto dos vereadores, de do-arem R$ 5 milhões do duodéci-mo para ajudar a administração municipal a adquirir o imuni-zante para proteger a popula-ção goianiense.
No encontro com os verea-dores, liderados pelo presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (Patriota), Rogério Cruz anunciou que o procura-dor-geral do município, Antô-nio Flávio de Oliveira, protocola nesta quarta-feira, diretamente no Supremo Tribunal Federal (STF), mandado de segurança, com pedido de liminar, para que Goiânia possa adquirir va-cinas diretamente dos laborató-rios para imunizar a população. Rogério Cruz contou que existem tratativas com pelo
me-nos dois laboratórios, um deles da Índia e outro no âmbito do consórcio de prefeitos. A Pre-feitura de Goiânia quer um es-clarecimento do STF sobre qual porcentual da vacina adquirida que o município teria que dis-ponibilizar para o Plano Na-cional de Imunizações (PNI). A dúvida é se seriam 50% ou 20%. Goiânia, segundo ele, deve ad-quirir entre 600 mil e 1 milhão de doses da vacina contra a Co-vid-19. "Hoje, a solução para o vírus é a vacina", reforçou Ro-gério.
Na solenidade, além de agradecer o esforço dos verea-dores, o prefeito se solidarizou com aos jornalistas que foram hostilizados durante as mani-festações que ocorreram na se-gunda-feira, quando a BR-153 foi bloqueada. "Infelizmente foi um momento em que as pessoas perderam a noção e fe-charam a BR-153. Tivemos que buscar apoio da Polícia Rodovi-ária Federal, mas infelizmente, muitas pessoas, ainda no final do percurso da manifestação, tiveram a coragem de se con-frontar contra jornalistas que fazem a cobertura, de matérias tão importantes quanto essa, sendo negativa ou positiva, para que lado que seja, mas está no auge de seu serviço", disse o prefeito, se solidarizando com os profissionais da TV Serra Dourada, jornal O Popular e site Mais Goiás.
O prefeito deixou claro que o trabalho de enfrentamento à pandemia está sendo feito em conjunto com a Câmara Muni-cipal. Ele ressaltou o trabalho da Frente Parlamentar da Vacina, presidida pelo vereador Mauro Rubem (PT), e tendo como vi-ce-presidente a vereadora Aava
Santiago (PSDB). Segundo ele, como bem lembrou o presiden-te Romário Policarpo, 20% do valor gasto na aquisição das va-cinas virão da Câmara.
"Enquanto a vacina não chega, temos que tomar me-didas que, às vezes, são duras, que são impróprias para alguns e próprias para outros", disse o Rogério Cruz, enfatizando que essa convergência deve acon-tecer sempre. "Nenhum de nós podemos agradar a todos", ar-rematou o prefeito, enfatizando que "não podemos baixar a ca-beça, tampouco parar no meio do caminho. Temos que seguir em frente, porque o nosso foco é um só: é fazer o melhor para nossa cidade de Goiânia e para a população goianiense", sinte-tizou.
Cheque simbólico
Durante o ato de entrega do cheque simbólico, o
pre-feito reforçou o seu agrade-cimento à Câmara Municipal de Goiânia. "Através de par-cerias como essa, venceremos esse momento triste da nos-sa história. Quero agradecer a cada vereador e vereadora, que nunca mediram esforços para contribuir com a popu-lação goianiense", disse Ro-gério Cruz.
Representando os parla-mentares, o presidente da Câmara, Romário Policarpo, também destacou as parce-rias dos dois poderes na luta contra o coronavírus e lem-brou sobre a importância de se cumprir os protocolos de proteção contra a Covid-19, reforçando que só a vacina pode salvar a população. "Até que todos sejam imunizados, teremos que seguir as orien-tações dos órgãos de saúde, como usar máscara, higieni-zar bem as mãos com
álco-ol em gel e, principalmente, manter o distanciamento so-cial", pontuou Policarpo.
O repasse feito pela Câ-mara Municipal é resultado da economia de recursos do duodécimo, a participação constitucional do Legislativo no orçamento do município. Os R$ 5 milhões equivalem a 25% das receitas do parla-mento em janeiro e fevereiro deste ano.
Além do presidente do Le-gislativo municipal, estavam presentes o líder do prefeito na Câmara, Sandes Júnior, e os vereadores Isaías Ribeiro, Anselmo Pereira, Aava San-tiago, Anderson Sales, Cabo Senna, Dr. Gian, Edgar Duar-te, Geverson Abel, Henrique Alves, Joãozinho Guimarães, Leandro Sena, Léo José, Mau-ro Rubem, Pastor Wilson, Pau-lo Henrique, Sabrina Garcêz, Thiago Guioti e Willian Velozo.
Momento de agravamento da covid-19 pede sensatez
As manifestações de segunda--feira, 15, em Goiânia, com fecha-mento da BR-153, além de reprova-das pela população, evidenciaram a insensatez dos organizadores, que impediram até mesmo o trânsito de ambulância e caminhões que transportavam oxigênio para aten-der pacientes hospitalizados com Covid-19.
O sentimento de indignação da população foi percebido pelos ma-nifestantes, devido aos repetidos gestos de desaprovação pela falta de empatia e respeito ao estado demo-crático de direito, no momento em que Goiás e o País como um todo vivem o momento mais perverso da pandemia, com hospitais lota-dos e milhares de vidas ceifadas.
A Constituição Federal garan-te a liberdade de reunião pacífica, a ser realizada em locais abertos ao público. Mas, além de vedar o anonimato, proíbe qualquer tipo de transgressão à lei. O fechamento da rodovia, sem nenhuma exceção humanitária, mostrou que se tratou de um movimento sem bandeiras, sem qualquer proposta, que não está preocupado nem com econo-mia nem com saúde, mas apenas agitação política.
O movimento chegou a um es-tágio de descontrole total, a ponto da vereadora Gabriela Rodart (DC) e alguns dos organizadores terem tomado a decisão de ir embora do local interditado, dado aos nítidos sinais de que se tratava de uma ma-nifestação com intuito de espalhar o caos.
Os manifestantes não apenas erraram a mão, e o que seria uma manifestação para marcar uma posição política contrária ao fecha-mento das atividades não essen-ciais para conter a pandemia do coronavírus, transformou-se num festival de baixaria, com brigas entre eles, que só revelaram que se tratava de um movimento completamente inapropriado para o momento.
Muitos deles circulavam sem máscara, sem respeitar o distancia-mento social, cada um colocando em risco a vida do outro, sem qual-quer senso mínimo de responsa-bilidade social e respeito à vida. Os próprios líderes do movimento, ao perceberem os exageros, tentaram se desassociar da manifestação, embora àquela altura dos aconteci-mentos já fosse tarde.
Além da insensatez, da baderna generalizada, toda forma de
desres-peito à democracia e à própria cida-de, os manifestantes não se preocu-param até mesmo com os doentes que eram transportados pelas am-bulâncias, com os trabalhadores que se deslocavam para atuar nas atividades essenciais, como, por exemplo, na linha de frente do en-frentamento contra a Covid-19.
Não apenas cidadãos que pas-savam pelo local foram ameaçados, como também foram registrados casos de agressões. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás (SinJorn) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulga-ram nota repudiando "as covardes agressões" sofridas pro profissio-nais da TV Serra Dourada, jornal O Popular e site Mais Goiás, durante o trabalho de cobertura de mani-festação contra o fechamento do comércio, ocorrida na manhã de segunda-feira, 15 de março.
Na nota, as duas entidades, ao mesmo tempo, se solidariza-ram com os jornalistas vítimas das agressões, cobrando ações de pro-teção aos jornalistas para que es-ses lamentáveis fatos não voltem a ocorrer. A nota conclui afirmando que "democracia exige jornalismo livre e jornalistas trabalhando com
segurança".
Diálogo
A rodovia só foi liberada após uma articulação do prefeito Rogé-rio Cruz , que chamou os represen-tantes do movimento para conver-sa, mas avisou que só os atenderia a partir do momento que eles li-berassem a rodovia. Na conversa, o prefeito foi duro e contundente, ao chamar a responsabilidade de todos e lamentar que a manifesta-ção tivesse ganhado contornos de desfaçatez e irracionalidade.
Na oportunidade, de forma transparente, o prefeito mostrou a situação grave do atual momento da pandemia, com aumento ex-ponencial do número de casos e mortes, lotação dos leitos hospita-lares e crescimento dos índices de infecção pelo coronavírus.
Rogério Cruz, mesmo cha-mando a todos à responsabi-lidade social, abriu a palavra para ouvi-los, e pediu que en-viassem as reivindicações do movimento à Prefeitura de Goi-ânia para que sejam avaliadas.
PACOTE ANTI-COVID
Governo anuncia R$ 112
milhões de auxílio
Welliton Carlos
Acompanhado da presiden-te de honra da OVG e coorde-nadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, o governa-dor Ronaldo Caiado fez ontem um dos pronunciamentos mais marcantes do período de pan-demia.
Representantes dos poderes públicos do Estado e dos mu-nicípios participaram da sole-nidade. Em alguns momentos as vozes dos falantes ficaram embargadas diante da emoção, situação calamitosa e pressão popular com que todos têm atuado.
O governador e sua equipe de gestores apresentou uma série de ações para auxiliar de maneira econômica e financei-ra os setores mais afetados pela pandemia. Goiás adotará a par-tir de agora o modelo de reveza-mento 14x14, que já foi utiliza-do em 2020 e ajuutiliza-dou a reduzir casos de covid-19 da primeira onda.
Dentre as medidas, os ser-viços de assistência social nos 246 municípios goianos serão intensificados, disse Gracinha. Ocorrerá a distribuição de 250 mil cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Uma da ações mais ousadas para socorrer os empreende-dores é o Programa Estadual de Apoio ao Empreendedor (Peame). Através da GoiásFo-mento, o governo concederá R$ 112 milhões em empréstimos com taxa de juro zero. Em seu pronunciamento, o governador alertou: os empresários que fazerem uso dos recursos não poderão demitir seus trabalha-dores.
Os recursos abrangem imen-sa gama de empreendedores: microempreendedores indivi-duais, autônomos e empresas. O setor de turismo, por exem-plo, que inclui bares, restau-rantes, pousadas, agências de viagem, dentre outros, poderá efetuar empréstimo de R$ 50 mil. A taxa de juros será toda subsidiada pelo Estado em um prazo de 36 meses, com um se-mestre de carência. Pelo decre-to, microempresas dos demais setores poderão contratar até R$ 21 mil.
Microempreendedores Indi-viduais (MEIs) e trabalhadores autônomos terão R$ 5 mil dis-ponibilizados pelo governo. O pacote de medidas anti-covid inclui também recursos para a assistência social e setor da cul-tura, penalizado com a falta de atividades.
Revezamento
Segundo o decreto 9.653/2020, a partir desta quar-ta-feira, 17, será iniciado o perí-odo de 14 dias de fechamento. Daqui duas semanas, as ativida-des econômicas poderão reabrir as portas pelos próximos 14 dias. Os municípios terão autonomia para flexibilização das restrições de acordo com as condições epi-demiológicas. Cidades que estão classificadas em situação de ca-lamidade, todavia, não poderão flexibilizar as medidas.
Na solenidade, Caiado foi enfático: “Não vou trocar, de maneira alguma, vida por voto. Minha posição como governa-dor do Estado de Goiás é a res-ponsabilidade com a vida de 7,2 milhões de pessoas que aqui habitam”. O vídeo com a
mensa-gem viralizou e mostra Caiado em uma voz embargada e con-tida, mas decidido a seguir com medidas de proteção social.
Ele ressaltou: “é triste vermos pessoas que são conhecedoras desses dados científicos e que querem tirar benefícios políticos eleitoreiros e, muitas vezes, ani-malizando suas ações e levando a população a esse nível de con-fronto e enfrentamento”.
Lincoln Tejota, vice-gover-nador, por sua vez, disse que o Estado não tomou nenhuma decisão baseado em “achismos”: “Governador, o senhor tem nos-so total apoio e confiança pela postura que tem tido desde o início da pandemia, baseada na ciência e manutenção da vida”.
Aylton Flávio Vechi, procura-dor-geral do Estado, disse que
nenhuma autoridade deseja tomar decisões difíceis: “Preci-samos da consciência de todos para que consigamos breve-mente sair desse momento”.
Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputa-do estadual Lissauer Vieira re-forçou que Caiado sempre teve apoio de todos os poderes para decretar medidas de restrição. “O governador sempre priorizou e preservou a vida. E nunca fal-tou apoio de todos os poderes, desde o começo”.
Carlão da Fox, prefeito de Goianira, discursou em nome dos demais prefeitos: “Não podemos aproveitar dessa tuação para querer ganhar si-tuação política. Tenho certe-za, governador, que o senhor vai nos trazer boas novas”.
Ronaldo Caiado propõe
diversas medidas para
conter circulação de vírus;
empreendedores terão
empréstimo a juro zero.
Gestor adiou cobrança de
IPVA e impediu cortes da
Saneago. Pronunciamento
foi duro, mas Caiado
garantiu que Goiás vai
superar crise
Caiado durante pronunciamento de pacote contra efeitos da pandemia: governo vai ajudar empresários, mas eles não poderão demitir durante estado de calamidade. Gestor teve apoio de vários segmentos e poderes do Estado de Goiás
Procurador-geral de
Goiânia se emocionou
Suspensão de
corte de água
e tributos
estaduais
De acordo com Caiado, a Sa-neago não suspenderá os servi-ços por falta de pagamento dos cidadãos em situação de vulne-rabilidade. O Detran-GO e a Se-cretaria da Economia vão pror-rogar o calendário de pagamento do IPVA para os motoristas que têm veículos com placas finais de 1 a 5. O pagamento da tercei-ra parcela ou parcela única foi transferido para 5 de agosto para os veículos com placas finais 1, 2, 3, 4 e 5. Antes, esse grupo tinha vencimentos entre março e julho.
Os motoristas que optaram pelo parcelamento também te-rão o benefício. A primeira par-cela para as placas finais 4 e 5 foi prorrogada para 7 de junho.
Anteriormente o vencimen-to estava programado para abril e maio. Já a segunda parcela para o grupo de final 3, 4 e 5 foi prorrogada para 06 de julho. No calendário anterior, elas es-tavam agendadas para abril, maio e junho, respectivamente.
Procurador-geral de
Goiânia se
emocionou
O pronunciamento do procurador-geral de Goiâ-nia, Antônio Flávio de Oli-veira, durante anúncio de medidas do Governo de Goi-ás de combate à covid-19, quase levou o profissional aos prantos. Foi por pouco.Ele representou o prefeito Rogério Cruz na solenidade. “Não me importo com os ataques. Me ataquem quem quiser, falem de mim quem quiser”, disse, ao se referir às críticas de empresários de atividades não essenciais.
O procurador lembrou que é professor e que dese-ja ver seus alunos com vida normal: “Eu preciso de gen-te viva em minhas salas!”.
Resumo
o que vai acontecer
Antônio Flávio quase foi
aos prantos e alertou
para situação crítica da
covid-19 em Goiás
Caiado alerta para possível
falta de medicamentos se taxa
de covid-19 não baixar
O governador Ronaldo Caiado explicou que não é só governos e prefeituras que enfrentam
di-ficuldades diante da falta de UTIs. Mas a iniciativa privada também. Ele questionou: “A rede privada hoje está tendo condições de arcar e ter me-dicamentos para sedar um paciente em oferta de acordo
com a demanda? Não. Todos nós estamos sofrendo”.
Durante o pronuncia-mento, Caiado afirmou que pode começar a faltar insu-mos para manter vivos os pacientes: “A Secretaria de Saúde do Estado de Goiás teve a precaução inicial de fa-zer estoques neste sentido. Mas até quando vamos ter condições de sedar um paciente entubado, como ele vai poder viver sem es-tar sedado, ali com aquele tubo?”
“Nós podemos ter um mo-mento de colapso na oferta destes medicamentos? Sim. Pergunte aos hospitais privados se eles es-tão tendo facilidades em receber
as encomendas que estão fazendo dos medicamentos”, afirmou.
Caiado falou da quantidade de oxigênio que o Estado tem neste momento: o acumulado na reserva é suficiente, mas não em excesso: “Tivemos um cuidado no Estado de Goiás de instalar usinas próprias de usinas de oxi-gênio, de instalar reservatório e estoques, como o último que instalamos em Uruaçu, de mais 25, 5 mil metros cúbicos de oxi-gênio liquido, igual a 25 mil e 500 balas de oxigênio num tan-que só. Vocês sabem o quanto aumento o gasto do aumento o gatso de oxigênio nos hospitais em Goiás? Estou falando dos hospitais. Estou falando dos hospitais estaduais. Nos hospi-tais com maior número de UTIs, isso chegou a 500% o aumento de consumo de oxigênio. Os ou-tros hospitais que têm processo de enfermaria e algumas UTIs, 200% de aumento de consumo de oxigênio. Então vejam vo-cês como vivemos o dia a dia”.
PACOTE ANTI-COVID
Discurso emocionado e
técnico viralizou nas redes
Welliton Carlos
O pronunciamento do go-vernador Ronaldo Caiado, na manhã de terça-feira, 16, ser-viu para alertar os jovens sobre as especificidades da nova va-riante de vírus, mandar recados para quem acredita que está acima da lei e da sociedade e explicar o pacote de medidas anunciadas por ele e gestores diante do momento mais letal da pandemia de covid-19.
Com a ampliação absurda dos casos de covid, o gestor foi métrico nos dados e números de UTIs, atendimentos, taxa de contaminação e grau de leta-lidade. A análise quantitativa se fundiu com uma explicação qualitativa: a situação pode piorar.
O discurso, por si só, é his-tórico, pois resume em curto espaço de tempo toda a insen-satez, desespero e velocidade de ações com que a sociedade e poder público tem que lidar para tentar reverter uma seta virada para cima, que grassa le-vando mortos, enquanto ‘zum-bis’ e mercadores do negacio-nismo atentam contra o estado democrático de direito.
Médico com mestrado na França, professor de medicina e cientista de base com prática cirúrgica, Caiado foi didático, humilde ao expor a gravidade e duro com quem faz “demago-gia” e “populismo”.
O DM divulga trechos do pronunciamento. A íntegra está publicada no site do DM, onde o leitor pode conferir através do QR Code.
RESPONSABILIDADE
Não me preocupa, não vou trocar, de maneira alguma, vida por voto. Minha posição como governador do Estado de Goi-ás é a responsabilidade com a vida de 7,2 milhões de pessoas que aqui habitam. O decreto foi implantado com objetivo de dizer que se o Estado está em situação de calamidade, é ina-ceitável que alguns achem que podem ter regra própria sendo que não tem estrutura hospita-lar para suportar os pacientes que estão na porta dos hospi-tais”.
10 MIL ÓBITOS
“Então, você vê que hoje nós já estamos com 9,7 mil pessoas, cidadãos, não é um número 9,7 mil. São pessoas já confirmadas e ainda tem um número de óbi-tos maior, mas que ainda não teve a confirmação. Ou seja, nós estamos chegando a 10 mil óbitos. “Ah, mas 10 mil?”. Eu me lembro que quando a
Universi-dade Federal de Goiás disse que nós chegaríamos a 8 mil óbitos em Goiás, nós fomos… ironiza-ram, transformaram aquilo em chacota. “Isso nunca vai acon-tecer”. Está aí, já chegamos a 10 mil óbitos e em uma linha as-cendente”.
O NOVO VÍRUS
“O vírus, é lógico que vocês sabem, tem dois caminhos. Ele tem o objetivo, primeiro, de aumentar a sua transmissibili-dade e poder cada vez mais au-mentar a sua carga viral. Então, ele vai sofrendo mutações, cada vez ele vai se tornando mais re-sistente, com mais capacidade de transmissibilidade e com maior capacidade de produzir uma carga viral que penaliza duramente as pessoas. Porque a diferença da primeira onda com a segunda onda? Seja o ví-rus, seja a variante de Manaus, a P1, seja a variante britânica que já foi identificada em Luziânia e Valparaíso, elas não entraram em Goiás por Luziânia nem por Valparaíso, elas entraram pelo Aeroporto Internacional de Brasília. E hoje já é uma con-taminação comunitária, onde a capacidade dela, a variante tanto britânica quanto a varian-te brasileira, de Manaus, não se tem um estudo ainda final. Não posso dar a palavra final, mas a variante britânica já está comprovada, com publicação feita ontem em uma revista in-glesa: ela tem uma capacidade de produzir uma carga viral no paciente duas vezes maior do que o primeiro vírus”.
JOVENS PENALIZADOS
“Porque os jovens estão sen-do, nesse momento, altamente penalizados? Porque eles resis-tiam, até por condições físicas, de imunidade, de não terem co-morbidades, eles até resistiam à contaminação do primeiro vírus, da Covid-19 inicial. Ago-ra, o volume de proliferação de vírus, a carga viral no organis-mo da pessoa, ele não suporta. Então você está vendo atingir a faixa etária de 30, 40 anos. O que você não via anteriormen-te. E ao mesmo tempo com essa capacidade que ele tem, ele tem uma capacidade de agravar o processo e as pessoas terem in-ternações quase que de imedia-to, não em leitos de enfermaria, mas em leitos de UTI, e quando entubados, a mortalidade che-ga a 50%”.
SEM EQUIPES MÉDICAS
“Governador, nós acaba-mos de abrir Uruaçu, mais 200 leitos. 68 leitos de UTI e 112 de enfermaria, e realmente já temos 446 pedidos para leitos de UTI”, a Flúvia me dizia. E aí? Chegamos a mais de 3 mil leitos no Estado de Goiás. Onde que se tem equipe médica para su-portar um ambiente dentro de uma UTI? A minha deferência aos meus colegas médicos, en-fermeiros, técnicos de enferma-gem, laboratoristas, o cidadão da maca, aquele que está na
limpeza, o técnico de raio-x, ao fisioterapeuta, a todos eles, meu mais profundo reconhecimento pelo trabalho que eles têm feito hoje salvando vidas”.
112 MILHÕES PARA EMPRESÁRIOS E TRABALHADORES
“Mas vocês estão vendo que só a GoiásFomento está libe-rando R$ 112 milhões, com taxa zero, para as atividades que foram acometidas. Taxa zero! Bares, restaurantes, hotéis, pousadas, agências de viagem, empresas de turismo: R$ 112 milhões! Temos aqui prazos alongados de 36 meses, carên-cia de seis meses. Temos aqui para microempresa, micro-empreendedores individuais (MEI), também para o cidadão comum, seja ele o garçom, o cozinheiro, todo aquele que re-almente foi penalizado por ter-mos que neste momento fechar as atividades. O Estado de Goi-ás está buscando repassar a eles condições de sobrevivência, mas pedindo a esses pequenos e médios empresários, que ao terem acesso a esse dinheiro, não demitam seus servidores. Essa é uma condicionante, por favor”.
DISCURSOS DEMAGÓGICOS
“Então, o pedido que faço, neste momento, a toda a po-pulação do Estado de Goiás: reflitam! Não sejam induzidos por discursos sem a menor base científica, demagogos, populis-tas, pessoas que realmente sa-bem da realidade, mas acham que o populismo e a negação da ciência são mais fortes para que ele tenha os seus interesses
atingidos”.
SUPERAÇÃO
“Nós, em Goiás, vamos mostrar que aqui, poderes constituídos e a população, estamos imbuídos em salvar a nossa economia e, ao mes-mo tempo, vacinar a nossa população. Os empresários que diziam que nós íamos desindustrializar Goiás na primeira onda da Covid-19, a resposta foi contrária. Goiás foi o Estado que mais aumen-tou a sua produção industrial, mais gerou empregos no Cen-tro-Oeste e mais empresas se instalaram no Estado de
Goiás. Pode ter certeza que essas pessoas que torcem contra o Estado de Goiás vão perder mais uma vez porque vai prevalecer a ciência, a hu-mildade e o respeito à vida. Muito obrigado a todos!”.
Ronaldo Caiado realiza
pronunciamento enfático,
mas científico para mostrar
gravidade da nova
variante, risco para jovens
e alertar: “cuidado com
discurso dos demagogos e
populistas”
Ronaldo Caiado, durante pronunciamento ontem para anunciar medidas contra covid: “o Estado está em situação de calamidade”
ECONOMIA
Goiás lidera geração de
empregos no Centro-Oeste
Redação
Goiás registrou saldo positivo de 15.988 empregos com Car-teira de Trabalho assinada em janeiro de 2021. Os dados foram divulgados na terça-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia.
O resultado coloca Goiás na primeira posição entre os Esta-dos da Região Centro-Oeste, a
frente de Mato Grosso (12.657 vagas), Distrito Federal (3.613) e Mato Grosso do Sul (3.483). Com destaque, também, para a colo-cação no cenário nacional dos empregos, em sexto lugar, atrás de São Paulo (1º), Santa Catari-na (2º), Rio Grande do Sul (3º), Minas Gerais (4º) e Paraná (5º). O saldo é o registro de 55.956 admissões contra 39.968 desli-gamentos.
Os números do Caged de janeiro deste ano apresentam forte recuperação em rela-ção ao resultado de dezem-bro de 2020, quando o saldo ficou negativo em -1.023 va-gas de trabalho. Nos últimos treze meses de registro, Goiás soma 41.523 vagas com Car-teira de Trabalho assinada.
Números foram divulgados
ontem e mostram
recuperação do setor de
serviços, um dos mais
afetados pela pandemia
‘O fim material de toda a actividade humana é o consumo’. - William
Henry Beveridge
Mulheres debatem conquista
de mais espaço no poder
Welliton Carlos
A promotora Villis Marra par-ticipou de encontro que teve de-putadas, vereadoras, prefeitas e mulheres de carreira jurídica.
A live “Mulheres no parla-mento + espaço de poder”, com-posta por diversas representantes de parlamentos, poder executivo, Judiciário, Ministério Público e advogadas, discutiu, ontem, a condição feminina e sua relação com os poderes.
Conforme a promotora de Justiça Villis Marra, uma das par-ticipantes do debate, o grupo dis-cutiu a presença de mais mulhe-res no parlamento e a conquista de novos espaços nos poderes. O encontro ocorre dentro do mês da Mulher, que motiva várias re-flexões.
A live foi promovida pela Fun-dação Ulisses Guimarães através do aplicativo Zoom. Dentre as participantes estiveram a de-putada federal Flávia Morais, a advogada Larissa Junqueira, a secretária municipal da Mulher, Tatiana Lemos, a vereadora Valé-ria Petersen (Aparecida de Goiâ-nia).
O encerramento do encontro virtual foi realizado com a fala da líder das quilombolas, Dona Ivone. Em seguida, ocorreu uma
manifestação cultural com a dan-ça das quilombolas.
Temática
A temática da inserção da mu-lher na política é necessária, já que, apesar da legislação eleito-ral garantir uma espécie de cota para as mulheres na disputa de poder através das eleições, a efe-tividade da norma é questionada. Exemplos práticos mostram como é difícil quebrar a barreira do machismo e misoginia na po-lítica, como ocorreu nas eleições de 2020 em Aparecida de Goiâ-nia.
Na disputa, pela primeira vez na história do município, uma mulher (a odontóloga Márcia Caldas) disputou a eleição ma-joritária. Todas as dificuldades são impostas para as mulheres que resolvem disputar poder, a começar do abuso de poder eco-nômico e imposições das legen-das, que asfixiam a participação feminina.
No parlamento são raras as mulheres eleitas, tanto em Aparecida, casos de Valéria Pe-tersen e Camila Rosa, quando em outras cidades do Estado, como a capital e cidades do Entorno do Distrito Federal.
Villis Marra: mulheres avançam na ocupação do poder
Bolsonaro sobre ameaças
contra Ludhmila: “Faz parte”
Portal Metrópoles
A médica goiana Ludh-mila Hajjar, que recusou convite de Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde, afirmou que, em relação aos ataques que sofreu, fazem parte de uma ima-gem política e garantiu que o presidente sofre as mesmas in-vestidas.
Quando questionada por jor-nalistas da GloboNews sobre a resposta do presidente quanto aos ataques que ela e sua família receberam, Ludhmila respon-deu: “Ele [Bolsonaro] disse que faz parte, que ele também sofre”.
A médica cardiologista contou haver sofrido ameaças de morte após ter sido cotada para o lugar do general Eduardo Pazuello. “Fi-quei assustada, mas não tenho medo”, falou. Segundo a médica, ela teve o número de celular
di-vulgado em diversos grupos de WhatsApp pelo Brasil, recebendo inúmeras mensagens ofensivas e, pior, foi perseguida dentro do hotel em que estava hospedada.
Quanto a terem tentado entrar em seu quarto de hotel, em Brasí-lia, Ludhmila contou que, duran-te a madrugada, foram três vezes. De acordo com ela, os invaso-res teriam afirmado que ela espe-rava por eles. As pessoas, inclusi-ve, tinham o número de celular da médica e diziam fazer parte da equipe de Ludhmila. “Eu me assusto em saber que esse tipo de gente está atrapalhando a so-ciedade brasileira”, completou. A médica afirmou ter ficado “um pouco assustada” com as ameaças, mas disse que esse não foi o motivo de ter recusado o con-vite de Bolsonaro. “Eu não tenho medo. São pessoas radicais, que estão polarizando o Brasil”, disse.
Jair Bolsonaro: convite a Ludhmila Hajjar para ministério
‘A função do ministro quem define é o decisor, é o presidente da
República. O ministro
é um executor das decisões do presidente da República. Até por isso, então, o presidente é o responsável por tudo o que aconteça ou deixe de acontecer. Essa é a realidade’. A declaração acima é do vice-presidente, Hamilton
Mourão. Em outras
palavras, Mourão responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro ou quem estiver no cargo de presidente por tudo que possa acontecer em seu País, no caso, o Brasil, em relação à ‘política’ ou a ‘despolítica’ de saúde pública. Não está errado, Mourão. O Brasil é uma república federativa com a presença do Estado, aqui representado pela chamada União, 26 estados, 5.568 municípios e ainda o Distrito Federal. Vide artigo primeiro da Constituição Federak. Quem é responsável por esta política de união dos entes federativos é justamente o governo federal, que concentra em si boa parte, a maioria, dos impostos. Então, qualquer prevaricação federal deve ser debitada nas costas de quem ocupa o cargo político de maior importância no País, no caso, o presidente da República. A omissão nesse caso não deixa de ser crime. Pelo contrário, tem previsão legal na legislação brasileira. O descaso, a falta de política pública na Saúde no combate a Covid-19, o descompromisso com a compra de vacinas, com a criação de novas UTIs e leitos, com a aplicação de recursos no combate à pandemia pode ser visto como crime, mais, como crime internacional. Se o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (foto), acompanhar Eduardo Pazuello, na sua política de omissão, deverá igualmente responder, com o presidente, pelas mortes dos brasileiros, que já chega perto dos 200 mil.
l Hoje, às 19h30, a empresária e
consultora de Marketing e Comunicação,
Adriane Pires, comanda o webinário Empreender Sem Medo. O evento
compõe a programação do mês da mulher do Shopping Cerrado, que é realizada em parceria com Sebrae, por meio de plataforma virtual. As inscrições podem ser feitas pelo link https://bit.ly/388r1vb.
lA Estácio lançou vários cursos de pós-graduação com duração de 6 meses, entre eles estão: Consultoria Contábil, Economia para
Engenheiros, Ferramentas para a Gestão de Dados (Big Data), Gestão na Ciber Segurança Empresarial e Novos Negócios e Inovação. Os interessados que optarem pela modalidade
digital também poderão contar com valores diferenciados. Mais informações no https://estacio.br/inscricao/pos.
l‘Ele respondeu: “Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu
asseguro que, se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada será impossível para vocês’. - Mateus 17:20
Combate a Covid no Brasil não
suporta mais o negacionismo
‘NÃO ESTOU PREOCUPADO COMIGO. NÃO HÁ NADA QUE ELES POSSAM FAZER CONTRA MIM. ESTOU PREOCUPADO COM A SITUAÇÃO DO NOSSO PAÍS E AS AMEAÇAS À LIBERDADE DE EXPRESSÃO. TENHO CONDIÇÕES DE ME DEFENDER, TENHO MAIS DE 41 MILHÕES DE SEGUIDORES E TENHO PESSOAS EXTRAORDINÁRIAS
AO MEU LADO. PORÉM, PRINCIPALMENTE, TENHO AO MEU LADO A RAZÃO’, YOUTUBER FELIPE NETO, SOBRE INTIMAÇÃO POR DENÚNCIA DE CARLOS BOLSONARO
Aplicativo
O prefeito de Goiânia,
Rogério Cruz, tem contado
com o apoio da população da
Capital para conter o contágio
do Coronavírus e a tecnologia tem sido um aliado importante nessa batalha. O aplicativo
Goiânia 24 horas, disponível
gratuitamente na loja do seu celular, foi responsável pela denúncia que acabou com uma festa clandestina com 160 pessoas no último final de semana.
Fiscalização
A ideia é contar cada vez mais com a ajuda da população para fiscalizar aglomerações e reduzir os índices de contágio. A única forma, vale lembrar, de diminuir o número de internações e consequentemente as restrições da Capital.
Depressão
Muitos internautas estão deixando as redes sociais. Motivo: todas se tornaram um grande obituário. As
notícias-posts sobre mortes geradas
pela Covid acabam deixando muitos deprimidos.
Gravidade
A situação da pandemia em
Aparecida de Goiânia é grave,
gravíssima. Por não ter adotado medidas de restrição sugeridas pelo governo estadual, no início, deu no que deu. Não foi falta de conselhos, sugestões ou orientações.
Orientação
A sugestão do governador
Ronaldo Caiado, via decreto,
na época, era justamente a de fechar o comércio, a fim de não aumentar a contaminação pela doença. Goiânia e Aparecida preferiram adotar menos restrição em relação a março de 2020.
Em queda
Para quem é artista plástico, uma triste realidade nesse tempo de pandemia. O mercado teve uma retração de cerca de 23%. Com isso, menos vendas...
Cricrise
Nos hiper e supermercados de
Goiânia, a queda no número de
consumidores tem sido visível. Dois motivos: os altos preços e, lógico, a pandemia. Se continuar com esses abusos nos preços dos produtos, a tendência é ter cada vez menos consumidores.
Feira de Antiguidades sem data para
voltar
Organizador da Feira de Antiguidades da Praça Tamandaré, Eron Bira afirma que a edição deste mês do evento foi adiada. Segundo ele, pelo Decreto Municipal de número 1646/21, que propôs a suspensão das feiras especiais. ‘Expressamos
o nosso enorme pesar por todas as famílias enlutadas, bem como as que estão com seus entes queridos em um leito hospitalar. Lamentamos o adiamento da feira, mas entendemos que o momento requer todo o nosso cuidado no que tange o distanciamento social. Estamos rogando para que essa situação passe o mais rápido possível, para que possamos voltar a nos reunir com toda a leveza e alegria que a feira sempre proporcionou aos seus frequentadores. Agradecemos e solicitamos a todos que as práticas de prevenção contra a Covid-19 contnuem, pois só assim venceremos esse momento difícil’, declara Bira.