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Irlanda do Norte Calçada dos Gigantes

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Academic year: 2021

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Islândia

Alasca

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Aula 4 - Petrologia das

rochas sedimentares

(4)

Classificação das rochas sedimentares

Grupo Tipo Espécie

Clásticas

Ruditos Conglomerado, Brecha, Arenito

Pelitos Siltito, Argilito

Químicas

Evaporíticas Salgema, Gesso, Anidrito

Ñ evaporíticas Calcário, Marga, Chert

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(6)

Conceitos preliminares

Intemperismo Rochas

Solos

Solos residuais Erosão

Bacias sedimentares

Solos

transportados (ígnea, sedimentar ou metamórfica)

tr

ansport

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Classificação dos sedimentos (partículas de solo) por tamanho

Tamanho (mm) Classificação Subdivisões Constituição

> 2 Cascalho seixo;

pedregulho Rocha original

2 – 0,07 Areia Grossa; média;

fina Predomina o quartzo, por vezes feldspato 0,07 – 0,004 Silte -Quartzo finamente dividido < 0,004 Argila - Argilominerais Coloidal ou

solúvel Óxidos e sais

-Óxidos de ferro, manganês, etc.

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Fotografia em microscópio eletrônico de partículas de argila (caulinita) Argilominerais são filossilicatos, ou seja, a estrutura da cadeia de

silicatos possui um arranjo em folhas - adsorção

(9)

A adesão de moléculas de água nas placas de

argilominerais

Quanto maior a quantidade de água adsorvida, mais plásticas se tornam as argilas.

(10)

Fotografia em microscópio eletrônico de

partículas de silte

Os grãos de silte adsorvem pouca água e mostram plasticidade baixa.

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Produtos do intemperismo sobre os principais minerais

Mineral Produto residual Produtos solúveis

Olivinas, Piroxênios,

Anfibólios e Mica Biotita Argilominerais Óxidos e hidróxidos de ferro e magnésio

Feldspato cálcico Argilominerais Sílica em solução, óxidos de alumínio e hidróxidos de cálcio

Feldspato sódico Argilominerais Sílica em solução, óxidos de alumínio e hidróxidos de sódio

Mica moscovita Argilominerais Sílica em solução, óxidos de alumínio e hidróxidos de potássio

Feldspato potássico Argilominerais Sílica em solução, óxidos de alumínio e hidróxidos de potássio

(12)

♦ Diagênese ou litificação: transformação de solos em rochas.

Diagênese ou Litificação

♦ Rochas formadas pela diagênese de solos ou sedimentos são chamadas de rochas sedimentares.

♦ Os dois principais processos de diagênese são a

compactação (densificação por soterramento) e a cimentação (impregnação dos poros por substâncias capazes de aglutinar os grãos dos solos).

(13)
(14)

Tamanho das partículas

Depósitos

originários Diagênese atuante

Rochas sedimentares resultantes Visíveis à vista desarmada

pedregulhos cimentação conglomerado ou brecha

areias cimentação arenito

Visíveis pelo microscópio lama predominam siltes compactação com pouca cimentação siltito lamito (pelito) predominam argilas compactação, com ou sem cimentação argilito

Classificação das rochas sedimentares clásticas

Visualmente, não se distingue um argilito de um siltito. Os argilitos quando pulverizados e amolgados na presença d’água ficam plásticos e os siltitos não.

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Sedimentos

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arenito siltito

Vista de “canion” onde a erosão esculpiu o

relevo nas rochas sedimentares. Ao longo das paredes

aparecem camadas de conglomerados,

arenitos, siltitos e

argilitos (Canion do Rio Colorado).

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Rochas

sedimentares

clásticas

arenitos lamitos conglomerados

(18)

Detalhe de um corte em um lamito da formação Estrada Nova. A Formação Estrada Nova foi gerada em depósitos de solo em mar raso.

A Formação Estrada Nova possui argilominerais que se caracterizam pela grande plasticidade e pela expansão quando hidratados. Quando expostos à atmosfera, costumam se degradar com grande facilidade.

(19)

BR-116/SC – Serra do Espigão

Taludes rodoviários

mostrando seqüência de

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(22)

Blocos carregados nas nascentes dos rios

Depósitos de areia e cascalhos nas margens dos rios

(23)

Enxurradas em rios com mudança brusca de relevo podem formar cascalheiras em regiões planas: Rota do Sol

(24)
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Conglomerado

(26)

O emprego de conglomerados na construção é escasso.

Quando fortemente

cimentados, podem sem

empregados como blocos de cantaria mais grosseiros.

Uma vez destruída a cimentação, são bons materiais de aterro. (Itália e Grécia)

(27)

Jazida de conglomerado em Canoas – RS: O material é pouco cimentado e sua

utilização é restrita à construção de aterros e revestimentos de estradas vicinais.

(28)

Esquema da

diagênese dos arenitos

O SiO2 é liberado para a água do solo como produto

do intemperismo dos feldspatos e do próprio

quartzo.

A sílica é o principal cimento formador dos arenitos.

(29)

Arcose com mais de 25% de feldspato Arenito quartzoso Grauvaca Ar cose

(30)
(31)

Quando não existe uma seleção do agente de transporte, as

rochas clásticas misturam sedimentos de tamanhos diferentes. Alguns arenitos ficam “sujos” de argila e silte.

Quando a fração de areia nesses materiais é menor de que 20%, denominamos a rocha de Grauvaca

(32)

Arenito com cimento de sílica: Leito de arroio resistente à erosão em Sapucaia – RS Arenito resistente - Chapadas

(33)

Direção das correntes

Costeletas de beira

de praia

São preservadas

nos arenitos

(34)

Dunas se

movimentam

conforme a velocidade dos ventos e indicam a direção

predominante na sua geometria

barlavento

(35)

Arenitos eólicos e suas estratificações cruzadas e inclinadas

(36)

Estratificação cruzada

Arenito eólico (duna fóssil) na Formação Camaquã. Perfil na estrada Santana da Boa Vista-Caçapava do

(37)

Chapada dos Guimarães - MT Chapada Diamantina -BA Falésias - RN Vila Velha -Paraná

(38)

Pedreira de arenito (pedra de grés)

Fácil extração Baixo custo

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Exemplos de alvenarias construídas com pedras de

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Muro de contenção construído em alvenaria de blocos

extraídos de arenito Revestimento de filetes de

arenito construídos como

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As estratificações pronunciadas da maioria dos arenitos permite a obtenção

de lâminas de fácil extração e econômicas. Todavia deve-se ter em

mente que são rochas menos resistentes

que as ígneas e não suportam tráfego intenso, além de reterem mais umidade

(44)

Siltito

Siltitos puros são raros.

As maiores ocorrências são

depósitos de poeira denominados

de LOESS e ocorrem mais em

climas temperados, como nos desertos americanos.

(45)

Argilitos

ORIGEM: planícies de inundação dos rios, lagos ou fossas marinhas - Baixa permeabilidade

(46)

Formação dos argilitos e folhelhos

(47)

Trincas de retração na lama

São preservadas nos

lamitos

(48)

Folhelhos são muito utilizados

pela indústria cerâmica

Formação Tremembé –

Taubaté (lago a 100 milhões

de anos)

(49)

Alternância de arenitos e argilitos de forma rítmica: SC/470 entre Rio do Sul e Itajaí.

(50)

Perfil típico da Formação Estrada Nova

(Gravataí/RS): alternância entre argilitos, folhelhos e

arenitos

Fabricação de Tijolos e cerâmicas

(51)

Argilito cimentado por sílica (Trombudo Central – SC).

Argilito cimentado por sílica (Bocaína do Sul – SC)

Além da compactação pode ocorrer cimentação.

(52)

BR-116/PR – Município de Rio Negro Argilitos com cimentação mostrando estratificação pronunciada

(folhelho).

Argilitos cimentados utilizados como revestimentos de calçada

(53)
(54)

Recifes de corais

Corais: acumulação biológica de carbonatos

(55)
(56)

Íons dissolvidos Calcita

Ca

verna

form

ada

pela

dissolução

do

calcário

(57)

Interior das cavernas calcárias: presença de

estalactitas e estalagmitas

(58)

Terrenos cársticos

Minas Gerais (Sete Lagoas)

(59)
(60)

Calcário bioclástico

dissolução recristalização+

Calcário químico

(61)

Rochas calcárias:

A - Na Grécia, formando cânions pela ação de dissolução das águas; B - Também na Grécia, servindo de sustentação para um mosteiro;

C - Em estratos alternados com

lamitos e quartzitos, basculados por tectonismo para uma orientação quase vertical.

A

(62)

Acrópole

dolomita e a calcita são minerais salinos e solúveis, além de exibir dureza baixa (entre 3 e 3,5)

(63)

Estágios de formação do Carvão

acumulação de celulose

(64)

Carvão também é conhecido como

“folhelho carbonoso”

produção de energia térmica e elétrica.

(65)

Taludes típicos na frente de lavra de uma mina de carvão a céu aberto

Carvão gaúcho – baixo poder calorífico – mistura com argilas

(66)

EVAPORITOS

Gesso - gipsita

Salgema

(NaCl)

CaSO4.2H20

Vale da Morte ( Califórnia)

precipitação química de sais

(67)

Gesseira, Loulé (Fáro)

Pedreira de Talco - Portugal

Ainda tem a silvita (cloreto de potássio puro).

(68)

Depósitos sedimentares de

minérios (ferro, alumínio, etc.)

Referências

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