Avaliação para as Aprendizagens
de Alunos com Necessidades Educativas Especiais
no 1.º Ciclo do Ensino Básico:
da Diversidade da Avaliação à Avaliação da Diversidade
III Seminário de Educação Especial
XVI Seminário Internacional de Educação Inclusiva
Universidade Federal do Espirito Santo – 23, 24 e 25 de setembro
jo a q u im .c o lo a @ g m a il .c o m © K ah ar L ag a
Joaquim Colôa
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Valores e Políticas do Ministério da Educação
F a m í l i a s F a m í l i a s
Valores e Atitudes da Comunidade Envolvente Agrupamento de Escolas Escola Sede 2.º, 3.º Ciclo, Secundário e Cursos de Educação Formação Escola do 1.º CEB Escola do 1.º CEB c/ JI Escola do 1.º CEB Escola do 1.º CEB c/ JI
Contextos
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Investigação de cariz qualitativo / Linha de ação
baseada num estudo de caso de índole interpretativa.
Recolha documental -
Documentos de gestão do processo de avaliaçãoEntrevista semiestruturada
– individualObservação
– Aulas de duas turmas do 1.º CEB (2 por período em cada turma)jo a q u im .c o lo a @ g m a il .c o m
- Duas professoras do ensino regular
- Dois professores da educação especial um deles com funções de coordenação do grupo de educação especial,
- Uma psicóloga
- Uma terapeuta da fala
- Uma terapeuta ocupacional
- A coordenadora da escola do 1.º CEB
- A coordenadora do departamento do 1.º CEB - O diretor
-- Quatro alunos com NEE
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Como é que os diversos agentes implicados no
processo educativo de alunos com NEE percecionam
e põem em prática o processo de avaliação para as
aprendizagens dos referidos alunos?
Problema e Questões do Estudo
- Quais os significados do conceito?
- Quais as políticas definidas pelos órgãos de gestão?
- Como é que os agentes educativos se organizam – meios e dinâmicas -? - Que relações existem entre as conceções, as políticas e as práticas de avaliação desenvolvidas?
jo a q u im .c o lo a @ g m a il .c o m AVALIAÇÃO
Alunos com NEE
Paradigma de Educação Inclusiva Paradigma Crítico Diversidade AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS
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A avaliação para as aprendizagens deve ter em conta a diversidade, ser uma avaliação para a inclusão. Uma abordagem desenvolvida por
referência a contextos naturais, nos quais tanto as políticas como as práticas se organizam
para a promoção das aprendizagens dos alunos, independentemente das suas condições
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Tem em conta contexto e o quadro de relações.
Passa a ser considerada uma visão mais complexa dos processos avaliativos, entrando em linha de conta com redes de inter-relações e
interdependências existentes entre diversos
contextos de tomada de decisão. (Pinto & Santos, 2006, p. 33)
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m Parâmetros Avaliação para as Aprendizagens Avaliação da Aprendizagem
Finalidade Para apoiar a aprendizagem Para medir os resultados da aprendizagem (ligada a
standards/ competências pré-determinadas).
Objetivos Orienta o ensino e a aprendizagem.
Promove as etapas seguintes da aprendizagem.
Com enfoque na melhoria.
Desenvolve as competências de reflexão dos alunos.
Recolha de informação
sobre resultados alcançados (registo de notas).
Compara com objetivos pré-estabelecidos.
Com enfoque nos resultados.
Atores Professores, alunos, pais e pares.
Outros profissionais na escola.
Professores.
Profissionais externos.
Momentos Contínua. Em momentos fixos e pré-estabelecidos.
Instrumentos Discussões, observação,
autoavaliação, avaliação entre pares, comentário, diálogo, perguntas, feedback,
não-classificação, portefólio, plano educativo individual.
Testes, exercícios,
classificações, perguntas, observação.
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Conjunto de barreiras que determinado aluno, independentemente da sua condição biológica, sociocultural e, ou económica, experiencia e que podem condicionar o acesso à aprendizagem e participação.
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Podem radicar na condição do aluno e na condição do meio. É nesta interação que tem que que se
identificar as barreiras e os respetivos facilitadores.
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Paradigma de Educação Inclusiva
Triângulo culturas, políticas e práticas
Reconhece e atua com base na heterogeneidade Não só os alunos com condição de deficiência. Identifica e atenua ou elimina as barreiras à
aprendizagem e participação.
A mensagem que tentamos realçar é a de que o
processo de avaliação pode constituir-se como um mecanismo para a inclusão e participação do aluno: COLABORAÇÃO - COMUNICAÇÃO
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Paradigma Critico
COMUNICAÇÃO E REFLEXÃO CRITICA - COLABORAÇÃO
Contínuo exercício de reflexão sobre si próprio de forma a comunicar alguma unicidade das políticas, culturas e práticas.
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Não é uma mera análise técnico-prática mas incorpora um compromisso ético e social de procura de práticas educativas e sociais mais justas e democráticas.
OS SUJEITOS SÃO ATIVOS E SOCIALMENTE CRITICOS.
A diferença é o OUTRO? jo a q u im .c o lo a @ g m a il .c o m
Diversidade
Etnocentrismo ?
Tolerância ?
Generosidade ?
A diferença somos NÒS
o modelo relacional
Os outros são percecionados como diferentes porque nós também somos diferentes e a
diferença está na relação entre diferentes
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GESTÃO DA DIVERSIDADE BASEADA NOS
DIREITOS A UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.
JÁ NÃO É SÓ A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES MAS O DIREITO À EQUIDADE.
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O tratamento da informação recolhida foi realizado
com recurso à análise de conteúdo.
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. Desvalorização do processo de avaliação pedagógica; . Desvalorização do processo de avaliação pedagógica no condicional.
tipo de problemática / diagnóstico;
tipo de instrumentos específicos requeridos; tipo de comunicação / linguagem do aluno; tipo de programa requerido para o aluno; características das politicas do AE;
Importância Conferida ao Processo de Avaliação Pedagógica
. Avaliação pedagógica como medida;
. Avaliação pedagógica como relação congruente entre objetivos e desempenhos;
. Avaliação pedagógica como julgamento de especialistas;
. Avaliação pedagógica como relação complexa, eminentemente relacional e com significados multidimensionais.
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. Responsabilidade pelo processo de avaliação pedagógica. colaborativa restrita;
colaborativa alargada; individual.
Organização dos Profissionais
. Inicial / Avaliação diagnóstica; . Contínua / Avaliação formativa; . Final / Avaliação sumativa.
Momentos e Tipos da Avaliação Pedagógica
. Aspetos normativos e de inovação;
. Comunicação e partilha dos documentos orientadores; . Foco da avaliação pedagógica;
. Relação entre o processo de avaliação pedagógica e o processo de inclusão;
. Formação na área da avaliação pedagógica.
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. Estratégias de avaliação pedagógica.
diferenciadas e flexíveis;
uniformes e rígidas.
. Instrumentos de avaliação pedagógica. estandardizados e classificativos; diferenciados e formativos.
Práticas dos Diversos Profissionais
. Regulação do sistema; . Regulação do currículo;
. Regulação do processo de ensino;
. Regulação do processo de aprendizagem
Utilização da Informação e Funções da Avaliação Pedagógica
. Sentido restrito (aspetos eminentemente cognitivos e de apropriação de conteúdos curriculares);
. Sentido abrangente (também comportamentos, afetividades, interesses significativos).
P R E S C R I T O A P R O P R I A D O TENSÃO AMBIGUIDADE AMBIVALÊNCIA instrumentos estratégias avaliação diagnóstica avaliação formativa avaliação sumativa inclusão diversidade C O N C R E T I Z A D O FORMAÇÃO FORMAÇÃO jo a q u im .c o lo a @ g m a il .c o m
jo a q u im .c o lo a @ g m a il .c o m COLABORAÇÃO / COMUNICAÇÃO FORMAÇÃO Gestão da diversidade INCLUSÃO Avaliação para as aprendizagens
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Aqueles que falam tanto da igualdade na diferença não podem discordar que possam existir diferenças na igualdade