INFORME ECONÔMICO
22 de abril de 2016RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS
Autoridades chinesas alertam para os riscos do elevado endividamento no país. No Brasil, inflação e emprego prosseguem em tendência de baixa.
Nos EUA, membros do FED reafirmam suas convicções a respeito da política monetária, ao passo que o ritmo da atividade econômica continua moderado. O Presidente do Federal Reserve (FED) de Nova Iorque, William Dudley, sustentou novamente que os ajustes na política de juros do
FED devem ser graduais e cautelosos. Isto foi afirmado apesar de discurso relativamente otimista com
os dados econômicos de curto prazo (emprego, lucros, alavancagem, etc). Por outro lado, Eric Rosengren (presidente do FED de Boston) alertou que os mercados não estão precificando corretamente a alta de juros. Este membro votante do board alegou que não enxerga uma perspectiva econômica tão pessimista a ponto de justificar o tímido ritmo de alta implícito na curva de mercado atualmente (apenas mais um ajuste adicional de juros este ano). A respeito dos dados econômicos, o PMI da manufatura diminuiu de 51,5 para 50,8 pontos entre março e abril, abaixo do consenso (52,0) e exibiu detalhamento também pouco favorável. Por outro lado, as vendas de moradias usadas tiveram alta mensal de 5,1% em março (consenso: +3,9%), alcançando 5,3 milhões de unidades por ano e os pedidos semanais de auxílio desemprego surpreenderam favoravelmente (247 mil efetivo
versus 265 mil esperado), o menor patamar desde 1973.
Na Europa, conforme o esperado, o Banco Central Europeu (BCE) manteve inalteradas as taxas de juros em seus respectivos mínimos históricos. Na reunião desta semana, a taxa de depósito permaneceu em -0,40% ao ano, a taxa marginal de empréstimos ficou em 0,25% e, por fim, a taxa de referência continuou em zero (houve redução em todas estas taxas na reunião de março). Em conferência após a reunião, o presidente da instituição Mario Draghi, reafirmou a intenção de impulsionar a atividade econômica e a inflação regionais (em linha com o mandato do BCE), mas não evidenciou a iminência de estímulos adicionais. O BCE, em nossa visão, tende a prosseguir em “modo de espera” nos próximos meses, conforme os estímulos implementados recentemente mostrem seus efeitos. Do lado da atividade, o PMI composto da região ficou em 53,0 pontos em abril (levemente abaixo do esperado, 53,3) e relativamente estável frente a março (53,1), sendo que os dois setores que compõem o indicador (serviços e manufatura) exibiram a mesma constância e prosseguem em terreno expansionista (acima de 50 pontos). Na abertura regional, houve recuo do PMI composto na Alemanha, compensado pela alta do indicador na França. Esta dinâmica do PMI é compatível com crescimento econômico entre 0,3% e 0,4% nos primeiros dois trimestres de 2016.
0,00 -0,40 0,25 -1 0 1 2 3 4 5 6 abr-0 4 de z-0 4 5 abr-0 6 de z-0 6 07 abr-0 8 de z-0 8 9 abr-1 0 de z-1 0 1 abr-1 2 de z-1 2 3 abr-1 4 de z-1 4 5 abr-1 6
BCE - Taxa de Juros (%)
Principal
Depósito Marginal
Fonte: BCE, BRAM
51,6 53,1 30 35 40 45 50 55 60 65 de z-07 ju n-08 de z-08 ju n-09 de z-09 ju n-10 de z-10 ju n-11 de z-11 ju n-12 de z-12 ju n-13 de z-13 ju n-14 de z-14 ju n-15 de z-15
Zona do Euro - PMI
INFORME ECONÔMICO 22 de abril de 2016
Na China, o economista-chefe do PBoC, Ma Jun, em entrevista à imprensa, alertou para os riscos oriundos do alto grau de endividamento corporativo no país. Esta alavancagem expressiva, segundo a autoridade, demandaria atuação cautelosa por parte dos policy makers de forma a assegurar que o seu crescimento não seja excessivo nesta fase (expansionista) do ciclo. Em relação aos dados econômicos, por outro lado, destacamos a alta de 2,9% (anual) dos preços de moradias no país em março, ante +1,9% e +1,0% em fevereiro e janeiro, nesta ordem. Das 70 cidades pesquisadas, 40 registraram aumentos de preço na comparação anual em março, acima do apurado em fevereiro (32 localidades).
Nos demais mercados emergentes o destaque ficou por conta das decisões dos bancos centrais. O Banco Central da Turquia deu sequência ao seu ciclo de relaxamento monetário num cenário de desaceleração da inflação e moeda estável. A decisão de corte de 50 pontos base (p.b.) na taxa de juros de concessão de empréstimos no overnight pelo segundo mês consecutivo (agora em 10,0%) veio em linha com as projeções de mercado. Além disso, o comitê optou por manter a taxa de juros de referência em 7,5%. Na prática a medida significou um “estreitamento” no “corredor” entre as taxas de juros com o intuito de estimular o crescimento. Na Indonésia, o banco central manteve a taxa de referência inalterada em 6,75% (em linha com o mercado, após um corte de 25 p.b. em março). Além disso, na semana passada, a autoridade havia anunciado que irá adotar a taxa de recompra reversa de sete dias (hoje em 5,5%) como sua nova taxa de referência a partir de agosto. No Brasil, a inflação de serviços segue recuando, como reflexo (defasado) do ajuste no mercado de trabalho. O IPCA-15 de abril teve variação de 0,51%, acima do consenso (0,46%) e de nossa projeção (0,43%), principalmente em função da maior inflação de alimentos. Ainda assim, a variação anual de serviços continuou diminuindo, bem como os núcleos de inflação e o índice de difusão. Levando isto em conta, nossa projeção para o IPCA fechado de abril é 0,49% (de 0,46% anteriormente), o que fará o IPCA ceder de 9,39% para 9,15% no acumulado em doze meses. Do lado da atividade, segundo os dados da PNAD contínua (que abrange todas as regiões do país), a taxa de desemprego subiu para 10,2% da PEA nos três meses encerrados em fevereiro último, em comparação a 9,0% em novembro e 7,4% no mesmo período de 2015. Frente ao mesmo período do ano passado, o contingente de desocupados cresceu em 40,1% (para 10,4 milhões), ao passo que o de ocupados exibiu decréscimo de 1,3% (para 91,1 milhões). Ademais, a renda real (R$ 1.934) caiu 3,9% nesta base de comparação, fazendo a massa total de rendimentos (R$ 171,3 bilhões) recuar em 4,7%. Ainda de acordo com o IBGE, houve aumento da informalidade no mercado de trabalho nos últimos trimestres, isto por causa da constante redução do número de trabalhadores com carteira assinada no período, seguida pelo aumento dos trabalhadores por conta própria. Avaliamos que o
123% 120% 211% 50% 70% 90% 110% 130% 150% 170% 190% 210% 230% dez -0 2 ago-0 3 abr-0 4 dez -0 4 ago-0 5 abr-0 6 de z-0 6 ago-0 7 abr-0 8 de z-0 8 ago-0 9 abr-1 0 de z-1 0 ago-1 1 abr-1 2 de z-1 2 ago-1 3 abr-1 4 de z-1 4 ago-1 5
China - Financiamento Total / PIB
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Ainda no contexto doméstico, o balanço de pagamentos prossegue em trajetória de ajuste. A conta corrente de março foi deficitária em US$855 milhões, acima da nossa expectativa (-US$1,4 bilhão) e do consenso de mercado (US$1,2 bilhão). Com isso, o saldo acumulado no ano é de -US$7,6 bilhões e, em doze meses, situa-se em -US$ 41,4 bilhões (-2,4% do PIB). Excluída a sazonalidade, o déficit anualizado dos últimos três meses é de US$18,9 bilhões. Do lado da conta financeira, o investimento direto no país (IDP) veio abaixo do esperado, somando ainda assim, entrada líquida de US$16,9 bilhões no ano, mais do que suficiente para financiar todo o déficit em conta corrente. Avaliamos que este déficit diminuirá paulatinamente no decorrer do ano e, em paralelo, o financiamento do balanço de pagamentos continuará favorável.
Na próxima semana, o destaque na agenda fica por conta das reuniões dos bancos centrais e da divulgação do PIB do primeiro trimestre nos EUA e na Europa. No Brasil, teremos os dados de política fiscal e de crédito relativos ao mês de março bem como a reunião do COPOM. Na Europa, o destaque será a divulgação do PIB do primeiro trimestre além dos dados de inflação do mês de abril e desemprego (março). No Japão, ocorre entre quarta e quinta-feira a reunião do BOJ. Nos Estados Unidos, além dos dados de casas novas e de pedidos de bens duráveis, haverá a divulgação do PIB do primeiro trimestre e do PCE de março. Ainda nos EUA, haverá também a decisão do FOMC na quarta-feira. 9,3% 6,9% 7,2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% ja n-0 9 abr-0 9 ju l-0 9 ou t-0 9 ja n-1 0 abr-1 0 ju l-1 0 ou t-1 0 ja n-1 1 abr-1 1 ju l-1 1 ou t-1 1 ja n-1 2 abr-1 2 ju l-1 2 ou t-1 2 ja n-1 3 abr-1 3 ju l-1 3 ou t-1 3 ja n-1 4 abr-1 4 ju l-1 4 ou t-1 4 ja n-1 5 abr-1 5 ju l-1 5 ou t-1 5 ja n-1 6 abr-1 6
Brasil - IPCA-15 e Núcleos
(Variação Interanual)
IPCA Núcleos (MM3 SA) Serviços
Fonte: IBGE, BCB, BRAM
1,9% -2,4% -6,0% -5,0% -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% Ma r-9 6 Ma r-9 7 Ma r-9 8 Ma r-9 9 Ma r-0 0 Ma r-0 1 Ma r-0 2 Ma r-0 3 Ma r-0 4 Ma r-0 5 Ma r-0 6 Ma r-0 7 Mar-0 8 Ma r-0 9 Ma r-1 0 Mar-1 1 Ma r-1 2 Ma r-1 3 Mar-1 4 Ma r-1 5 Ma r-1 6
Brasil: Conta Corrente
(em 12 meses, % PIB)
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INDICADORES DE MERCADO
13,52 12,93 13,19 13,60 13,04 13,24 12,6 12,8 13,0 13,2 13,4 13,6 13,8DI Jan17 DI Jan21 DI Jan25
Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 22-abr-16 15-abr-16 6,34 6,43 6,24 7,42 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4 6,6 6,8 7,0 7,2 7,4 7,6 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 24-mar-16 15-abr-16
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
Franco Suíço 0,98 -1,03% -2,1% 2,4% -2,4% Euro 1,12 -0,46% -1,4% 3,4% 3,8% Libra 1,44 1,21% -0,2% -2,5% -4,5% Dolar Canadense 1,27 1,08% -2,6% -9,1% 4,2% Dolar Australiano 0,77 -0,22% 0,4% 5,8% -0,9% Rublo Russo 66,61 -0,18% 1,6% 8,2% -31,1% Iene (Japão) 111,51 0,00% 0,2% 7,2% 6,7% Yuan (China) 6,50 0,00% -0,3% -0,1% -4,9% India 66,48 0,24% -0,4% -0,5% -5,0% Real 3,58 -1,39% -0,8% 9,6% -20,5% Peso Chileno 668,66 -0,28% 0,1% 5,6% -8,4% Peso Mexicano 17,45 0,59% -0,6% -1,4% -13,6% Peso Colombiano 2944,28 1,77% 3,1% 7,3% -19,3% Sol Peruano 3,27 0,02% 2,0% 4,1% -4,5% Lira Turca 2,85 0,00% -0,8% 2,5% -5,3% Bangladesh Taka 78,41 -0,04% 0,0% -0,2% -0,8%
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
CRB 416,1 1,17% 3,8% 11,1% 0,3%
CRB (em Reais) 1468,8 1,10% 3,1% 2,0% 22,9%
Petróleo BRENT 45,6 5,68% 17,8% 14,7% -36,3%
Libor USD 3m 0,64 0,5% 0,9% 2,6% 36,1%
Libor EUR 3m -0,25 0,0% -0,4% -11,7% -24,7%
Título 10 anos Itália 1,47 14,0% 25,4% -12,2% 6,7%
Título 10 anos Alemanha 0,23 10,4% 9,7% -39,8% 6,6%
Título 10 anos EUA 1,87 12,1% 10,3% -39,6% -8,5%
CDS Brasil 5 anos 358 16 -5,78 -134,01 135,93
VIX 13,9 0,2 0,76 -3,43 1,38
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
S&P 500 Index 2.084,6 0,18% 0,57% 1,99% -1,34% Dow Jones 17.955,5 0,32% 0,91% 3,04% -0,57% CAC (França) 4.569,7 1,66% 5,72% -1,45% -11,76% DAX (Alemanha) 10.373,5 3,20% 5,91% -3,44% -11,52% FTSE 100 (Inglaterra) 6.310,4 -0,53% 2,67% 1,09% -10,54% Nikkei 225 (Japão) 17.572,5 4,30% 8,71% -7,68% -12,95% Shangai (China) 3.096,8 -3,86% -1,67% -16,40% -33,05% Ibovespa 53.024,4 -0,38% 4,87% 22,32% -4,78% Moedas¹
Commodities, Juros e Risco
INFORME ECONÔMICO 22 de abril de 2016
CALENDÁRIO E PROJEÇÕES
Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior
25/4 até 29/4
- Indicadores antecedentes China Mar -- -- 99,00
Segunda 25-abr
11:00 Vendas de Casas Novas EUA Mar -- 520 mil 512 mil
11:30 Sondagem Industrial - Dallas EUA Abr -- -10,00 -13,60
Terça 26-abr
09:30 Pedidos de Bens Duráveis EUA Mar -- 1,90% -3,00%
09:30 Pedidos Bens de Capital ex Defesa e Aviação EUA Mar -- 0,50% -2,50%
11:00 Confiança do Consumidor EUA Abr -- 95,60 96,20
Quarta 27-abr
05:30 PIB (T/T) Reino Unido 1T -- 0,40% 0,60%
05:30 PIB (A/A) Reino Unido 1T -- 2,00% 2,10%
15:00 FOMC - Decisão da Taxa de juros EUA -- -- 0,50% 0,50%
- COPOM - Decisão da Selic Brasil -- -- 14,25% 14,25%
Quinta 28-abr
06:00 Confiança do Empresário Z. Euro Abr -- 14,00% 11,00%
06:00 Confiança do Consumidor Z. Euro Abr -- -9,30 -9,30
08:00 IGP-M (M/M) Brasil Abr 0,35% 0,36% 0,51%
09:30 PIB (T/T anualizado) EUA 1T -- 0,60% 1,40%
10:30 Nota à Imprensa: Taxa de Inadimplência PF Brasil Mar -- -- 6,20%
- Resultado Primário do Governo Central Brasil Mar -- - R$ 9,5 Bi - R$ 25,1 Bi
- Reunião BOJ - Aumento na Base Monetaria Japão -- -- ¥ 80 Tri ¥80 Tri
Sexta 29-abr
06:00 Taxa de Desemprego Z. Euro Mar -- 10,30% 10,30%
06:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Abr -- 0,90% 1,00%
06:00 PIB (T/T a.s.) Z. Euro 1T -- 0,40% 0,30%
06:00 PIB AS (A/A) Z. Euro 1T -- 1,40% 1,60%
09:30 Renda Pessoal EUA Mar -- 0,30% 0,20%
09:30 Gastos Pessoais EUA Mar -- 0,20% 0,10%
09:30 PCE Nucleo (M/M) EUA Mar -- 0,10% 0,10%
10:30 Nota à Imprensa: Política Fiscal Brasil Mar -- - R$ 11,0 Bi - 23,0 Bi
10:45 PMI - Chicago EUA Abr -- 53,00 53,60
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
PIB (% ao ano) 3,9% 1,9% 3,0% 0,1% -3,8% -3,8% 1,3%
Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 10,7% 6,4% 5,3%
Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 10,5% 5,9% 5,2%
Taxa Selic (final do ano) 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 12,25% 10,50%
Taxa Selic (média do ano) 11,75% 8,46% 8,44% 11,02% 13,58% 13,58% 10,81%
R$/US$ média do ano 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,66 3,78
R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,70 3,85
Exportações (US$ bilhões) 256,0 242,6 242,2 225,1 191,1 194,9 204,6
Importações (US$ bilhões) 226,2 223,2 239,7 229,2 171,4 158,6 160,2
Balança Comercial (US$ bilhões) 29,8 19,4 2,4 -4,0 19,7 36,3 44,4
Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -52,6 -54,2 -81,2 -90,9 -40,5 -11,1 7,1
Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,0 -2,2 -3,4 -4,2 -2,3 -0,7 0,4
Superávit Primário (% PIB) 2,9 2,2 1,8 -0,6 -1,9 -1,6 -0,8
Dívida Líquida (% PIB) 34,5 32,3 30,6 33,1 36,0 41,1 44,7
Dívida Bruta (% PIB) 51,3 53,8 51,7 57,2 66,2 76,1 83,8
INFORME ECONÔMICO 22 de abril de 2016
Tel.: 2178-6600
economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 22/04/2016 às 13h00
Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.
MARCELO CIRNE DE TOLEDO
Economista-chefe
marcelotoledo@bram.bradesco.com.br
ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI
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DANIEL XAVIER FRANCISCO
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HUGO RIBAS DA COSTA
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JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA
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THIAGO NEVES PEREIRA