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NBR 9952 - Manta Asfaltica Com Armadura Para Impermeabilizacao - Requisitos e Metodos de Ensaio

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Copyright © 1998, Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas de Normas Técnicas Printed in Brazil/  Printed in Brazil/  Impresso no Brasil Impresso no Brasil

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ABNT-Associação

ABNT-Associação

Brasileira de

Brasileira de

Norm

Normas T

as Técnicas

écnicas

NBR 9952

NBR 9952

JUN 1998

JUN 1998

Manta asfáltica com armadura para

Manta asfáltica com armadura para

impermeabilização - Requisitos e

impermeabilização - Requisitos e

métodos de ensaio

métodos de ensaio

Prefácio

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o

Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,

Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,

cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês

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Brasi-leiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial

leiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial

(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),

(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),

formadas por representantes dos setores envolvidos,

formadas por representantes dos setores envolvidos,

delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros

delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros

(universidades, laboratórios e outros).

(universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito

dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os

dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os

associados da ABNT e demais interessados.

associados da ABNT e demais interessados.

Na r

Na revisão desta

evisão desta Norma

Norma foram

foram incorporadas

incorporadas as

as

NBR 9953:1987, NBR 9954:1987, NBR 9955:1987 e

NBR 9953:1987, NBR 9954:1987, NBR 9955:1987 e

NBR 9957:1987.

NBR 9957:1987.

1 Objetivo

1 Objetivo

1.1

1.1

Esta Norma especifica os requisitos mínimos neces-

Esta Norma especifica os requisitos mínimos

neces-sários para a aceitação de mantas asfálticas com

sários para a aceitação de mantas asfálticas com

arma-duras de reforço envolvidas pela massa asfáltica,

duras de reforço envolvidas pela massa asfáltica,

utili-zadas para impermeabilização, bem como estabelece os

zadas para impermeabilização, bem como estabelece os

métodos de ensaio necessários para a verificação destes

métodos de ensaio necessários para a verificação destes

requisitos.

requisitos.

1.2

1.2

Esta Norma se aplica a mantas asfálticas cuja com-

Esta Norma se aplica a mantas asfálticas cuja

com-posição tenha o asfalto como

posição tenha o asfalto como elemento predominante.

elemento predominante.

2 Referências normativas

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,

que,

ao serem citadas neste texto, constituem prescrições

ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para

para

esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no

esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no

momento desta publicação. Como toda norma está

momento desta publicação. Como toda norma está sujeita

sujeita

a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos

a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos

com base nesta que verifiquem a conveniência de se

com base nesta que verifiquem a conveniência de se

usarem as edições mais recentes das normas citadas a

usarem as edições mais recentes das normas citadas a

seguir. A ABNT possui a informação das normas em

seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor

vigor

em um dado momento.

em um dado momento.

NBR

NBR 8083:1983 - Materiais

8083:1983 - Materiais e sistemas utilizados em

e sistemas utilizados em

impermeabilização - Terminologia

impermeabilização - Terminologia

NBR

NBR 9956:1987 -

9956:1987 - Mantas asfálticas -

Mantas asfálticas - Estanqueidade

Estanqueidade

à água - Método de ensaio

à água - Método de ensaio

NBR 11949:1992 - Poliestireno expandido para fins

NBR 11949:1992 - Poliestireno expandido para fins

de isolação térmica - Determinação da massa

de isolação térmica - Determinação da massa

espe-cífica aparente - Método de ensaio

cífica aparente - Método de ensaio

ASTM D

ASTM D 95:1990 - Test method for

95:1990 - Test method for water in petroleum

water in petroleum

products and bituminous materials by distillation

products and bituminous materials by distillation

ASTM G

ASTM G 53:1991 -

53:1991 - Standard practice

Standard practice for operating

for operating

light and water - Exposure apparatus (Fluorescent

light and water - Exposure apparatus (Fluorescent

U.V. Condensation Type) for exposure of nonmetallic

U.V. Condensation Type) for exposure of nonmetallic

materials

materials

ISO 2781:1988 - Rubber, vulcanized - Determination

ISO 2781:1988 - Rubber, vulcanized - Determination

of density

of density

3 Definições

3 Definições

Para os

Para os efeitos desta

efeitos desta Norma, aplicam-se

Norma, aplicam-se as definições

as definições

da NBR 8083 e as seguintes.

da NBR 8083 e as seguintes.

3.1 plastômero:

3.1 plastômero:

Polímero natural ou sintético que se ca-

Polímero natural ou sintético que se

ca-racteriza por apresentar deformação residual, quando

racteriza por apresentar deformação residual, quando

submetido a tensões que

submetido a tensões que ultrapassam

ultrapassam seu limite elástico.

seu limite elástico.

Palavras-chave: Manta asfáltica. Impermeabilização

Palavras-chave: Manta asfáltica. Impermeabilização

17 páginas

17 páginas

Origem: 2º Projeto NBR 9952:1997

Origem: 2º Projeto NBR 9952:1997

CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica

CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica

CE-22:004.05 - Comissão de Estudo de Materiais sem Especificação - Mantas

CE-22:004.05 - Comissão de Estudo de Materiais sem Especificação - Mantas

NBR 9952 Asphaltic membrane with armadure for waterproofing

NBR 9952 Asphaltic membrane with armadure for waterproofing

-Requirements and test methods

Requirements and test methods

Descriptors: Asphaltic membrane. Waterproofing

Descriptors: Asphaltic membrane. Waterproofing

Esta Norma foi baseada nas UNI 8202/1:1981 a UNI 8202/19:1988 e

Esta Norma foi baseada nas UNI 8202/1:1981 a UNI 8202/19:1988 e

UNE 104242-2:1995

UNE 104242-2:1995

Esta Norma cancela e substitui as NBR 9953:1987, NBR 9954:1987,

Esta Norma cancela e substitui as NBR 9953:1987, NBR 9954:1987,

NBR 9955:1987 e NBR 9957:1987

NBR 9955:1987 e NBR 9957:1987

Esta Norma substitui a NBR 9952:1987

Esta Norma substitui a NBR 9952:1987

Válida a partir de 30.07.1998

Válida a partir de 30.07.1998

Incorpora Errata nº 1 de AGO 1998

Incorpora Errata nº 1 de AGO 1998

(2)

2

NBR 9952:1998

3.2 elastômero:

Polímero natural ou sintético que se

caracteriza por apresentar deformação elástica,

propor-cional à tensão aplicada.

NOTA - Uma vez removida a tensão, o material volta praticamente à dimensão inicial.

3.3 asfalto plastomérico:

Asfalto que tem suas

caracte-rísticas modificadas através da incorporação e mistura

de polímeros plastoméricos, conferindo-lhe características

inerentes ao polímero introduzido.

3.4 asfalto elastomérico:

Asfalto que tem suas

caracte-rísticas modificadas através da incorporação e mistura

de polímeros elastoméricos, conferindo-lhe características

inerentes ao polímero introduzido.

3.5 asfalto oxidado:

Asfalto obtido pela passagem de

uma corrente de ar, através de uma massa de asfalto

destilado de petróleo, em temperatura adequada.

3.6 faces lisas:

Faces que não apresentam materiais de

revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de

ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de

produ-ção que resultam em uma superfície plana (por exemplo:

gofradura).

NOTA - As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura ou espessura menor ou igual a 0,2 mm são consideradas lisas.

3.7 faces não lisas:

Faces que apresentam materiais de

revestimento (por exemplo: lâmina metálica, grânulos de

ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de

produ-ção que resultam em uma superfície não plana (por

exem-plo: gofradura).

NOTA - As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura ou espessura maior que 0,2 mm são consideradas não lisas.

3.8 carga máxima:

Valor máximo da força obtido no

en-saio de tração.

3.9 alongamento na carga máxima:

Alongamento

me-dido no momento em que a carga de tração é máxima.

4 Classificação

As mantas asfálticas com armadura

1)

são classificadas

conforme 4.1 a 4.4.

4.1 Tipos de asfalto

Os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas são os

seguintes:

a) oxidado;

b) plastomérico;

c) elastomérico.

NOTA - Outros tipos de asfalto podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos desta Norma.

4.2 Tipos de armadura

Os tipos de armadura a serem utilizados nas mantas são

os seguintes:

a) filme de polietileno;

b) véu de fibra de vidro;

c) nãotecido de poliéster;

d) tela de poliéster.

NOTA - Outros tipos de armadura podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos desta Norma.

4.3 Tipos de acabamento superficial das mantas

As mantas podem ter acabamento superficial dos

se-guintes tipos:

a) granular;

b) metálico;

c) antiaderente;

d) nãotecido de poliéster.

NOTA - Outros tipos de acabamento podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos desta Norma.

4.4 Tipos de mantas

As mantas são classificadas como tipos I, II, III e IV, de

acordo com os parâmetros fixados na tabela 1.

5 Requisitos

5.1 Identificação das mantas

As mantas devem ser fornecidas com as seguintes

iden-tificações:

a) nome do fabricante;

b) nome comercial do produto;

c) composição do produto quanto ao tipo de asfalto

e armadura;

d) dimensão dos rolos, em metros;

e) tipo da manta asfáltica conforme a tabela 1;

f) espessura;

g) número de lote e data de fabricação;

h) condições de armazenagem.

5.2 Características das mantas

As mantas devem possuir as seguintes características:

a) apresentar compatibilidade entre seus

constituin-tes: asfalto, armadura e acabamento, de modo a

for-mar um conjunto monolítico;

b) suportar os esforços atuantes para os quais se

destinam, mantendo-se estanques;

1)As “mantas asfálticas com armadura” são daqui por diante denominadas simplesmente “mantas”.

(3)

c) apresentar superfície plana com espessura

uni-forme, de bordas paralelas, não serrilhadas;

d) ser impermeáveis, resistentes à umidade, e sem

apresentar alteração de seu volume quando em

con-contato com a água;

e) resistir ao envelhecimento, ao ataque de

microor-ganismos, aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas

pluviais;

NOTA - Para usos específicos deve-se verificar a resistên-cia das mantas aos agentes atuantes.

f) apresentar armadura distribuída uniformemente em

toda a sua extensão e que não se destaque, descole

ou delamine ao longo do tempo.

5.3 Emendas

5.3.1

Para uma boa execução de emenda entre mantas,

temperaturas apropriadas ao tipo de manta devem ser

utilizadas, de modo a não danificá-las, mantendo sua

composição inicial e sua estanqueidade.

5.3.1.1

As emendas devem ter uma sobreposição mínima

de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal.

5.3.1.2

O ensaio de tração executado sobre a emenda

de-ve apresentar resultado igual ou superior ao especificado

na tabela 1.

5.4 Colagem

A superfície de revestimento da face de colagem da manta

ao substrato deve possuir características tais que

per-mitam sua boa aderência ao concreto ou à argamassa

do substrato.

5.5 Utilização em obra

5.5.1

As mantas tipo I, II, III e IV (ver tabela 1) diferem entre

si quanto à resistência à tração, ao alongamento e ao

puncionamento (características mecânicas) e também

quanto ao tipo de asfalto.

5.5.2

A escolha de um dado tipo de manta deve ser função

dos locais e estruturas a serem impermeabilizadas, da

carga atuante sobre a manta, grau de fissuração previsto,

flecha máxima admissível, exposição às intempéries e

forma de aplicação aderida ou não ao substrato. Cabe

ao responsável técnico definir o tipo de manta a ser

indi-cado para cada obra.

5.6 Dimensões

5.6.1

A espessura média da manta deve ser, no mínimo, a

especificada na tabela 1. Não se admite nenhum valor,

em qualquer ponto medido da manta, inferior a 93% do

valor nominal, excetuando-se os 5 cm das bordas que

não devem ser considerados para a medida da

espes-sura. Entende-se como espessura da manta, para efeito

da tabela 1, apenas a espessura da massa asfáltica,

des-prezando-se a espessura de qualquer material de

reco-brimento.

5.6.2

Para largura e comprimento, aceita-se uma variação

de até 1% para menos em relação ao valor nominal

in-dicado pelo fabricante.

5.7 Formação da amostra

5.7.1

As amostras devem ser extraídas de cada lote

for-necido:

a) no local de fabricação;

b) no depósito da obra.

5.7.2

As amostras representativas de um determinado lote

devem obedecer aos requisitos contidos nesta Norma.

Caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado.

5.7.3

Considera-se lote uma quantidade definida de

bo-binas de manta, fabricada sob condições uniformes de

produção.

5.7.4

O lote deve ser formado por bobinas de manta

fa-bricadas com uma mesma batelada de massa asfáltica e

um mesmo lote de armadura. Se durante a fabricação

qualquer um dos componentes for substituído, passa-se

a considerar um novo lote.

5.8 Identificação da bobina

Cada bobina deve ser identificada externamente, com o

número do lote e com a numeração seqüencial de

fabri-cação, além das identificações constantes em 5.1.

5.9 Amostra

O material extraído da bobina, do qual devem ser retirados

os corpos-de-prova a serem ensaiados, deve ter

com-primento mínimo de 3 m e ser acondicionado de forma a

não apresentar dobras ou outros danos que possam influir

no resultado dos ensaios.

5.10 Corpo-de-prova

Parte do material extraído da amostra, que deve ser

sub-metida aos ensaios de laboratório.

5.11 Amostragem

5.11.1

O número de bobinas das quais devem ser retiradas

as amostras deve obedecer às quantidades indicadas

na tabela 2.

5.11.2

Desprezar de cada bobina o primeiro e o último

metro e os 50 mm das bordas.

5.11.3

Antes da operação de corte dos corpos-de-prova, a

amostra deve descansar durante 24 h sobre superfície

plana e na temperatura de (23 ± 2)

o

C e umidade relativa

do ar de (50 ± 5)%. Para uma melhor representatividade

dos resultados obtidos nos ensaios, devem ser retiradas

amostras conforme a distribuição apresentada na

figu-ra 1.

(4)

4

NBR 9952:1998

Tabela 1 - Parâmetros de ensaio

Flexibilidade

a baixa

temperatura

1)

Flexibilidade após

envelhecimento

acelerado

1

Espessura

(mínimo)

mm

3

3

3

3

6.1

Carga máxima

N

140

180

400

550

2

(mínimo)

6.2

Alongamento

20%

2%

30%

35%

(mínimo)

3

Absorção

d'água

Variação

em

3%

3%

3%

3%

6.3

massa (máximo)

Asfalto oxidado

0

0

0

0

4

Asfalto plastomérico

°C

-5

-5

-5

-5

6.4

Asfalto elastomérico

-5

-5

-5

-5

5

Resistência ao impacto

2)

à temperatura

J

2,45

2,45

4,90

4,90

6.5

de 0°C (mínimo)

6

Puncionamento estático

2)

(mínimo)

kg

25

25

25

25

6.6

Asfalto

oxidado

90

90

90

90

7

Asfalto plastomérico

°C

105

105 105

105

6.7

Asfalto elastomérico

95

95

95

95

8

Estabilidade dimensional (máximo)

1%

1%

1%

1%

6.8

9

Envelhecimento

acelerado

Asfalto oxidado

10

10

10

10

10

Asfalto plastométrico

°C

5

5

5

5

6.4

Asfalto elastomérico

5

5

5

5

1) Em mantas autoprotegidas o ensaio de flexibilidade é feito dobrando-se a amostra de forma a manter a face autoprotegida em

contato com o mandril e verificando-se a ocorrência de fissuras no lado da massa asfáltica.

2) Quando as mantas forem aplicadas sobre o substrato rígido (por exemplo, concreto), utilizar a base de aço; quando forem

aplicadas sobre substrato flexível (por exemplo, isolações térmicas deformáveis), utilizar a base de poliestireno ou a base em que efetivamente será aplicada a manta.

3) Exposição do corpo-de-prova a 400 h de intemperismo, ciclos de 4 h de ultravioleta a 60°C e 4 h de condensação d’água a 50°C. 4) Desconsiderar envelhecimento que possa ocorrer na camada antiaderente.

NOTA - Parâmetros mais rígidos do que os especificados podem ser solicitados pelo comprador ou projetista, mediante acordo com o fabricante.

Resistência à

tração (sentido

longitudinal e

transversal)

6.9

Os corpos-de-prova, após

ensaio, não devem apresentar

bolhas, escorrimento, gretamento,

separação dos constituintes,

deslocamento ou delaminação

Parâmetros

Escorrimento

(mínimo)

Mantas expostas

3)

Mantas protegidas

ou autoprotegidas

4)

Item

Unidade Tipo

I Tipo

II Tipo

III Tipo

IV

Método de ensaio

ASTM G 53

Cópia não autorizada

(5)

Número de bobinas por lote

Número de bobinas selecionadas

Até

100

1

101

a

500

2

501

a

1

000

3

Acima

de

1

000

4

Figura 1 - Distribuição dos corpos-de-prova na amostra

6 Métodos de ensaio

6.1 Determinação da espessura

Este ensaio descreve três métodos para determinar a

es-pessura das mantas, conforme tipo de acabamento

super-ficial.

6.1.1 Método A - Para mantas com ambas as faces lisas 6.1.1.1 Princípio

A medida da espessura é obtida através de micrômetro

ou relógio comparador.

6.1.1.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é um

micrômetro ou relógio comparador com resolução de

0,01 mm, munido de base para ensaio constituída de um

prato circular com diâmetro de 10 mm, fixada em um

supor-te rígido com plano de referência para zerar o instrumento,

sendo que a seção circular deve exercer uma pressão de

0,02 MPa sobre a amostra.

6.1.1.3 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar dois corpos-de-prova da amostra retirada

con-forme 5.11, desprezando-se o primeiro e o último metro

da bobina e os 50 mm de cada borda.

(6)

6

NBR 9952:1998

Os corpos-de-prova devem ter 50 mm de largura, medidos

no sentido longitudinal da bobina, e comprimento igual à

largura da manta (1 m).

Mantas com acabamento antiaderente em areia fina

de-vem ser escovadas, utilizando escova de pêlos macios,

para remoção do excesso de areia.

6.1.1.4 Procedimento

Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente

com temperatura de (23 ± 2)

o

C e umidade relativa de

(50 ± 5)%.

Introduzir o corpo-de-prova entre uma base de referência

e a seção de ensaio do micrômetro ou relógio comparador

e efetuar a leitura depois de 10 s.

Efetuar uma medida a cada 100 mm a partir de 50 mm de

distância do lado mais estreito do corpo-de-prova,

ob-tendo-se no mínimo cinco determinações por

corpo-de-prova.

6.1.2 Método B - Para mantas com pelo menos uma face não lisa e com pelo menos uma borda lisa

6.1.2.1 Princípio

O método baseia-se na medida da espessura, mediante

micrômetro ou relógio comparador, sobre a borda da

manta desprovida de autoproteção ou de gofradura.

6.1.2.2 Aparelhagem

A aparelhagem deve ser de acordo com o descrito em

6.1.1.2.

6.1.2.3 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar dois corpos-de-prova de 0,5 m de

com-primento cada, da amostra retirada conformes 5.11, porém

sem desprezar os 50 mm de cada borda, medidos em

sentido paralelo ao comprimento da bobina, ao longo da

borda da manta desprovida de autoproteção ou de

go-fradura e de largura igual à largura da faixa de remonte.

Mantas com acabamento antiaderente em areia fina

de-vem ser escovadas, utilizando escova de pêlos macios,

para remoção do excesso de areia.

6.1.2.4 Procedimento

Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente

com temperatura de (23 ± 2)

o

C e umidade relativa de

(50 ± 5)%.

Introduzir o corpo-de-prova entre uma base de referência

e a seção de ensaio do micrômetro ou relógio comparador

e efetuar a leitura depois de 10 s.

Efetuar uma medida a cada 100 mm ao longo do

compri-mento, no centro do corpo-de-prova, obtendo-se no

mí-nimo cinco determinações por corpo-de-prova.

6.1.3 Método C - Para mantas com pelo menos uma face não lisa, desprovida de borda lisa

6.1.3.1 Princípio

Este método determina inicialmente a medida da

es-pessura aparente segundo o método A descrito em 6.1.1,

seguido do cálculo da espessura média com base na

massa volumétrica e na massa por unidade de área.

6.1.3.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a

seguinte:

a) micrômetro ou relógio comparador, conforme

6.1.1.2;

b) balança com resolução de 0,01 g;

c) balança com resolução de 1 g;

d) picnômetro.

6.1.3.3 Preparação do corpo-de-prova

6.1.3.3.1

Selecionar dois corpos-de-prova quadrados, com

500 mm de lado, da amostra retirada conforme 5.11.

6.1.3.3.2

Selecionar outros dois corpos-de-prova de 1 m

de comprimento cada, da amostra retirada conforme 5.11,

medidos em sentido paralelo ao comprimento da bobina

e com 10 cm de largura.

6.1.3.3.3

De um dos corpos-de-prova de 6.1.3.3.1, tirar,

da zona central, um outro corpo-de-prova com dimensão

aproximada de 30 mm x 30 mm e de massa não menor

que 2,5 g.

6.1.3.4 Procedimento

6.1.3.4.1

Com dois dos corpos-de-prova obtidos conforme

6.1.3.3.2, determinar a espessura aparente (

) conforme

o método A (6.1.1).

6.1.3.4.2

Com o corpo-de-prova obtido em 6.1.3.3.3,

determinar a massa volumétrica (

) conforme ISO 2781,

método B. No caso de manta com massa volumétrica

menor que 1,00 t/m

3

, a água deve ser substituída por

álcool etílico a 95% (densidade de massa = 0,81 t/m

3

).

6.1.3.4.3

Quando se utiliza álcool etílico a 95% (densidade

de massa = 0,81 t/m

3

), o cálculo da massa volumétrica

(

), em toneladas por metro cúbico, deve ser efetuado

através da seguinte equação:

v  2 1 4 1 3 +  2  M  m  - m  m  - m - m m  = 0,81 . ( ) onde: m 

1

é

a massa do picn

ô

metro;

é

a massa do picn

ô

metro contendo o

corpo-de-prova obtido em 6.1.3.3.3;

é

a massa do picn

ô

metro contendo o

corpo-de-prova obtido em 6.1.3.3.3 mais

á

lcool;

é

a massa do picn

ô

metro cheio de

á

lcool.

(7)

      7

6.1.3.4.4 Com um dos corpos-de-prova obtidos em 6.1.3.3.1, determinar a massa por unidade de

á

rea (M 

a ).

6.1.3.4.5Calcular a espessura m

é

dia (S 

m ), em mil

í

metros, atrav

é

s da equa

çã

o: m  a  v  S  = M  M  onde: M 

é

a massa por unidade de

á

rea conforme

6.1.3.4.4, em quilogramas por metro quadrado;

é

a massa volum

é

trica conforme 6.1.3.4.2 ou

6.1.3.4.3, em toneladas por metro c

ú

bico.

6.1.4 Verificação da altura da marca ou relevo da manta, de forma a considerá-la como de face não lisa, a fim de que seja necessário utilizar este método de determinação da espessura

6.1.4.1Calcular a espessura m

í

nima (S 

mín .), em mil

í

metros, atrav

é

s da equa

çã

o: S  mín.= 2S m - S a  onde: S 

é

a espessura m

é

dia, conforme 6.1.3.4.5;

é

a espessura conforme 6.1.3.4.1.

6.1.4.2Calcular a profundidade, altura ou espessura de marca, relevo ou recobrimento presentes sobre a face n

ã

o lisa, atrav

é

s da equa

çã

o:

a - S mín.= S h 

onde:

é

a altura da marca ou do relevo.

No caso dos valores obtidos paraS 

h serem menores que

0,2 mm, a face

é

considerada lisa e a espessura deve ser determinada pelo m

é

todo A.

O valor limite de 0,2 mm

é

considerado v

á

lido tamb

é

m no caso da manta com duas faces n

ã

o lisas, como soma dos valores de cada uma das faces.

6.1.5 Relatório de ensaio

No relat

ó

rio de ensaio, al

é

m das indica

çõ

es descritas em 6.10, devem ser considerados:

a) a m

é

dia aritm

é

tica das medidas da espessura efe-tuadas em mil

í

metros com aproxima

çã

o de uma casa decimal;

b) os valores m

á

ximo e m

í

nimo obtidos para as espes-suras, determinando o m

é

todo usado e o tipo de manta que est

á

sendo ensaiada.

6.2 Resistência à tração

6.2.1 Princípio

Este m

é

todo baseia-se na deforma

çã

o por tra

çã

o, a velo-cidade constante, considerando-se a medida da carga e do alongamento no instante em que a carga for m

á

xima.

6.2.2 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a se-guinte:

a) m

á

quina de ensaio de tra

çã

o, com as seguintes caracter

í

sticas:

- a m

á

quina de ensaio deve ser acionada a motor e provida de dinam

ô

metro capaz de indicar ou re-gistrar a carga aplicada com exatid

ã

o de ± 1%; - as garras da m

á

quina devem ser do tipo autocen-trantes, de forma a exercer press

ã

o uniformemente distribu

í

da sobre toda a largura do corpo-de-prova, press

ã

o essa que deve aumentar com a carga

à

tra

çã

o, impedindo qualquer deslizamento;

- a velocidade de afastamento das garras deve ser ajustada para (100 ± 5 ) mm/min;

- o cursor das garras deve permitir afastamento m

í

nimo de 200 mm;

- o dispositivo de medida do alongamento, manual ou autom

á

tico, deve permitir leitura com exatid

ã

o de ± 1 mm;

b) molde met

á

lico retangular nas dimens

õ

es de 50 mm x 300 mm, para auxiliar no corte dos corpos-de-prova, como sugest

ã

o, podendo ser adotada outra forma de corte.

6.2.3 Preparação do corpo-de-prova

6.2.3.1Os corpos-de-prova retirados da amostra conforme 5.11 devem ter forma retangular e dimens

õ

es de 50 mm x 300 mm.

6.2.3.2Devem ser ensaiados corpos-de-prova em n

ú

mero suficiente para obten

çã

o de nove resultados v

á

lidos para cada dire

çã

o longitudinal e transversal.

6.2.4 Procedimento

6.2.4.1 Em ambientes com temperatura de (23 ± 2)oC e

umidade relativa de (50 ± 5)%, inserir o corpo-de-prova nas garras e ajustar a prensa

à

velocidade de separa

çã

o das garras de 100 mm/min. A dist

â

ncia inicial entre garras deve ser de 200 mm.

6.2.4.2Tra

ç

ar o diagrama carga-alongamento, quando so-licitado pelo usu

á

rio.

6.2.4.3 Considerar como n

ã

o v

á

lidos todos os resultados de corpos-de-prova que se rompam na altura da garra ou que apresentem deslizamento nas garras.

6.2.4.4 Registrar as nove determina

çõ

es consideradas v

á

lidas para cada dire

çã

o longitudinal e transversal.

(8)

8

NBR 9952:1998

6.2.5 Expressão dos resultados

6.2.5.1 Do diagrama carga x alongamento extrair os seguintes resultados:

a) carga, em newtons, no momento em que ela for m

á

xima;

b) alongamento, em porcentagem, no momento em que a carga for m

á

xima.

6.2.5.2Calcular o alongamento de acordo com a seguinte equa

çã

o: ACM =  L -  L L o  o  x 100 onde:

ACM 

é

o alongamento na carga m

á

xima, expresso

como a m

é

dia aritm

é

tica de nove determina

çõ

es consideradas v

á

lidas, em porcentagem, aproximado ao n

ú

mero inteiro mais pr

ó

ximo;

L

é

a dist

â

ncia inicial entre garras, igual a 200 mm;

L

é

a dist

â

ncia final entre garras no momento em

que a carga for m

á

xima.

6.2.6 Relatório de ensaio

No relat

ó

rio de ensaio, al

é

m das indica

çõ

es de 6.10, devem constar:

a) espessura nominal da manta; b) m

é

dia aritm

é

tica da carga;

c) m

é

dia aritm

é

tica do alongamento na carga m

á

xi-ma.

6.3 Determinação da absorção d’água

6.3.1 Reagentes

O reagente necess

á

rio

à

execu

çã

o do ensaio deve ser acetona p.a.

6.3.2 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a seguinte:

a) recipiente para banho de

á

gua, termorregul

á

vel, capaz de manter a

á

gu a

à

temperatura de (50 ± 3)oC durante o per

í

odo de ensaio;

b) balan

ç

a anal

í

tica com resolu

çã

o de 0,001 g; c) term

ô

metro graduado com divis

õ

es de 1

°

C e uma escala adequada para a temperatura especificada no ensaio.

6.3.3 Preparação do corpo-de-prova

6.3.3.1 Mantas com acabamento superficial granular 6.3.3.1.1Selecionar seis corpos-de-prova com dimens

õ

es de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme 5.11.

6.3.3.1.2 Escovar os corpos-de-prova com uma escova macia, de forma a retirar todos os gr

ã

os de material gra-nular que se encontrem soltos dos corpos-de-prova.

6.3.3.2 Mantas com outros acabamentos

6.3.3.2.1Selecionar tr

ê

s corpos-de-prova com dimens

õ

es de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme 5.11.

6.3.3.2.2 Remover o filme de pl

á

stico (quando este for pass

í

vel de remo

çã

o) ou remover todas as part

í

culas sol-tas da areia dos corpos-de-prova, conforme o acaba-mento da manta.

6.3.4 Procedimento

6.3.4.1 Mantas comacabamento superficial granular 6.3.4.1.1Determinar o conte

ú

do de umidade em tr

ê

s cor-pos-de-prova de acordo com a ASTM D 95, expressando os resultados em porcentagem. Calcular o valor m

é

dio das tr

ê

s determina

çõ

es.

6.3.4.1.2 Pesar separadamente os tr

ê

s corpos-de-prova restantes e imergi-los no recipiente para banho de

á

gua destilada,

à

temperatura de (50 ± 3)oC durante cinco dias.

Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de

á

gua destes utilizando um pano seco e imergi-los pelo per

í

odo de (2 ± 1) s em acetona. A seguir, os corpos-prova de-vem ficar dependurados durante 15 min, com o objetivo de evaporar a acetona no ambiente de laborat

ó

rio a (23 ± 2)oC e umidade relativa do ar de (50 ± 5)%.

Determinar a massa de cada corpo-de-prova com apro-xima

çã

o de 0,1 g.

Determinar o conte

ú

do de umidade destes corpos-de-prova de acordo com a ASTM D 95, expressando o resul-tado em porcentagem. Calcular o valor m

é

dio das tr

ê

s determina

çõ

es.

6.3.4.1.3Calcular o total de umidade ganha, subtraindo-se o valor determinado em 6.3.4.1.2, do valor determinado em 6.3.4.1.1.

6.3.4.2 Mantas com outros acabamentos

6.3.4.2.1 Pesar separadamente tr

ê

s corpos-de-prova e imergi-los no recipiente para banho de

á

gua destilada

à

temperatura de (50 ± 3)oC durante cinco dias.

Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de

á

gua destes utilizando um pano seco e pes

á

-los separada-mente.

6.3.4.2.2Calcular a absor

çã

o, subtraindo-se a massa dos corpos-de-prova ap

ó

s imers

ã

o, da massa inicial dos corpos-de-prova.

(9)

6.3.5 Expressão dos resultados

Expressar os resultados em porcentagem, dividindo-se a massa da

á

gua ganha pela massa do corpo-de-prova inicial e multiplicando-se por 100.

6.4 Flexibilidade à baixa temperatura

6.4.1 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a se-guinte:

a) mandril cil

í

ndrico com di

â

metro de 25 mm;

b) aparelhagem mec

â

nica na qual pode-se flexionar o corpo-de-prova a 180o sobre os mandris de apoio

no tempo de 5 s (ver figura 2);

c) c

â

mara frigor

í

fica, a qual deve conter a aparelha-gem mencionada na al

í

nea b);

d) term

ô

metro graduado com divis

õ

es de 0,5oC;

e) cron

ô

metro.

6.4.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar quatro corpos-de-prova retangulares da amos-tra retirada conforme 5.11, para cada temperatura indi-cada nos itens 4 e 10 da tabela 1, tendo indi-cada um deles 150 mm x 50 mm, sendo a medida de 150 mm na dire

çã

o longitudinal, em qualquer ponto da manta, excluindo-se o primeiro e o

ú

ltimo metro na dire

çã

o do comprimento e os primeiros 50 mm das bordas na dire

çã

o da largura.

6.4.3 Procedimento

6.4.3.1Condicionar os corpos-de-prova e a aparelhagem citada em 6.4.1-b)

à

s temperaturas indicadas nos itens 4 e 10 da tabela 1 por pelo menos 4 h na c

â

mara frigor

í

fica.

6.4.3.2 Depois do condicionamento, proceder, sempre dentro da c

â

mara frigor

í

fica,

à

flex

ã

o do corpo-de-prova sobre os mandris no tempo de 5 s, conforme a figura 3.

6.4.3.3Efetuar o ensaio de flexibilidade nas temperaturas indicadas nos itens 4 e 10 da tabela 1. Os corpos-de-prova devem ser colocados com a face da manta a ser aderida ao substrato em contato com o mandril.

6.4.4 Expressão dos resultados

Para a amostra ser considerada aprovada, pelo menos tr

ê

s dos quatro corpos-de-prova ensaiados n

ã

o devem apresentar fissuras ou rompimento.

Os corpos-de-prova aprovados no exame visual devem ser submetidos ao ensaio de estanqueidade, segundo a NBR 9956, para aprova

çã

o.

6.5 Resistência ao impacto

6.5.1 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a seguinte:

a) equipamento de acordo com os detalhes apresen-tados nas figuras 4 e 5;

b) base de a

ç

o de superf

í

cie lisa com cerca de 150 mm x 200 mm x 10 mm, podendo tamb

é

m ser

utilizada a pr

ó

pria base do equipamento;

c ) b a s e d e p o l i e s t i r e n o c o m c e r c a d e 150 mm x 200mm e 25 mm de espessura e den-sidade na faixa de 35 kg/m3 a 40 kg/m3, determinada

de acordo com a NBR 11949;

d) base sobre a qual efetivamente ser

á

aplicada a manta, com cerca de 150 mm x 200 mm.

Figura 2 - Posicionamento do corpo-de-prova no equipamento

(10)

10

NBR 9952:1998

Figura 4 - Equipamento de ensaio de impacto

Dimensões em milímetros

1 Suporte de alumínio 2 Base de ensaio

3 Corpo-de-prova da manta

4 Pistão de puncionamento (1 cm2) de aço

5 Haste de aço de 1 kg 6 Trava de latão

7 Anel de posicionamento de latão 8 Tubo-guia de cobre

9 Pino de erguimento de aço

10 Espaçador (ver figura 5) de alumínio Cópia não autorizada

(11)

6.5.2 Procedimento

6.5.2.1Selecionar quatro corpos-de-prova com dimen-s

õ

es de 300 mm x 300 mm, da amostra retirada conforme 5.11, para cada altura especificada em 6.5.2.4.

6.5.2.2Condicionar os corpos-de-prova e, se poss

í

vel, o equipamento de ensaio na temperatura de (0 ± 2)oC,

du-rante pelo menos 2 h.

6.5.2.3 Colocar o pist

ã

o de puncionamento em contato com a superf

í

cie superior do corpo-de-prova.

6.5.2.4Erguer a haste cil

í

ndrica de 1 kg

à

altura de 0,25 m para a manta dos tipos I e II, ou 0,50 m para as mantas dos tipos III e IV.

6.5.2.5Deixar cair a haste que deve transmitir a for

ç

a de impacto ao corpo-de-prova.

6.5.3 Expressão dos resultados

6.5.3.1Os resultados dos ensaios executados nos quatro corpos-de-prova devem ser avaliados atrav

é

s de notas de 1 a 4, de acordo com a tabela 3.

6.5.3.2Os corpos-de-prova devem ser ensaiados nos va-lores indicados no item 5 da tabela 1 e devem ser clas-sificados de acordo com a tabela 3.

6.5.3.3A manta deve ser aceita caso ao menos tr

ê

s dos quatro corpos-de-prova ensaiados obtenham nota 4 e nenhum deles obtenha nota 1. Caso algum dos corpos-de-prova ensaiados obtenha nota 1, a manta deve ser rejeitada.

6.5.3.4 No caso em que os corpos-de-prova obtenham nota 2 ou 3, estes mesmos corpos-de-prova devem ser submetidos ao ensaio de estanqueidade conforme a NBR 9956.

6.5.3.5 Caso n

ã

o seja constatado vazamento em pelo menos tr

ê

s corpos-de-prova ensaiados, a manta deve ser aceita; caso contr

á

rio, a manta deve ser rejeitada. 6.6 Puncionamento estático

6.6.1 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a seguinte:

a) equipamento de acordo com os detalhes apresen-tados nas figuras 6 e 7;

b) base de a

ç

o de superf

í

cie lisa com cerca de 150 mm x 200 mm, podendo tamb

é

m ser utilizada a pr

ó

pria base do equipamento;

NOTA - A mola constante do item 5 da figura 6 deve apenas equilibrar o peso do cilindro de puncionamento (item 1) mais o prato (item 3), de modo a não alterar o efeito da massa aplicada sobre o corpo-de-prova.

c ) b a s e d e p o l i e s t i r e n o c o m c e r c a d e 150 mm x 200 mm e 25 mm de espessura e den-sidade na faixa de 35 kg/m3, a 40 kg/m3, determinada

de acordo com a NBR 11949;

d) base sobre a qual efetivamente ser

á

aplicada a manta, com cerca de 150 mm x 200 mm.

6.6.2 Procedimento

6.6.2.1 S e l e c i o n a r t r

ê

s c o r p o s - d e - p r o v a d e 200 mm x 200 mm, da amostra retirada conforme 5.11.

6.6.2.2Condicionar os corpos-de-prova e o equipamento de ensaio em temperatura ambiente de (23 ± 2)oC durante

no m

í

nimo 4 h.

6.6.2.3Posicionar o corpo-de-prova sobre o suporte.

6.6.2.4Colocar o pist

ã

o de puncionamento sobre a super-f

í

cie do corpo-de-prova em sua parte central.

6.6.2.5Aplicar a carga especificada no item 6 da tabela 1, durante 1 h,

à

temperatura de (23 ± 2)oC.

6.6.2.6Remover o pist

ã

o e inspecionar cuidadosamente o ponto ensaiado, verificando se ocorreu marca ou perfu-ra

çã

o.

6.6.3 Expressão dos resultados

6.6.3.1 Os resultados dos ensaios executados nos tr

ê

s corpos-de-prova devem ser avaliados atrav

é

s de notas de 1 a 4, de acordo com a tabela 3.

6.6.3.2A manta deve ser aceita caso todos os corpos-de-prova ensaiados obtenham nota 4. A manta deve ser rejeitada caso qualquer corpo-de-prova obtenha nota 1.

6.6.3.3Caso os corpos-de-prova obtenham nota 2 ou 3, estes mesmos corpos-de-prova devem ser submetidos ao ensaio de estanqueidade conforme a NBR 9956.

6.6.3.4 Caso n

ã

o seja constatado vazamento nos tr

ê

s corpos-de-prova ensaiados, a manta deve ser aceita; caso contr

á

rio, a manta deve ser rejeitada.

Nota Classifica

çã

o

1 Perfura

çã

o da manta facilmente vis

í

vel

2 Perfura

çã

o poss

í

vel da manta, mas n

ã

o vis

í

vel a olho nu 3 Leve marca na manta, por

é

m sem apresentar perfura

çã

o

4 Nenhuma perfura

çã

o e nenhuma marca

(12)

1  2  N  B  R   9   9   5  2  :  1   9   9   8 

Figura 5 - Detalhes do equipamento de ensaio de impacto

Dimensões em milímetros

(13)

1 Cilindro de puncionamento em aço 2 Tubo-guia de latão

3 Prato de aço

4 Anel de metal com 30 mm de diâmetro externo x 16 mm de diâmetro interno x 1,6 mm de espessura em aço inoxidável 5 Mola de 95 mm de comprimento x 14 mm de diâmetro interno, 4 voltas/25 mm

6 Corpo-de-prova da manta 7 Base de ensaio

8 Suporte

9 Peso de acordo com o tipo de manta especificada na tabela 1 10 Garra

(14)

1  4  N  B  R   9   9   5  2  :  1   9   9   8 

Figura 7 - Detalhes do equipamento para ensaio de puncionamento estático

Dimensões em milímetros a) c) b) Cilindro de puncionamento Tubo-guia Prato de aço Cópia não autorizada

(15)

6.7 Determinação do escorrimento sob ação do calor

6.7.1 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a seguinte:

a) estufa com circula

çã

o for

ç

ada de ar, capaz de manter a temperatura requerida para o ensaio;

b) term

ô

metro graduado com divis

õ

es de 1oC e uma

escala adequada para a temperatura especificada no ensaio.

6.7.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar dois corpos-de-prova com dimens

õ

es de 100 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme 5.11.

6.7.3 Procedimento

6.7.3.1Os corpos-de-prova devem ser presos e suspensos pela menor dimens

ã

o, verticalmente na estufa, na tem-peratura especificada, de acordo com o item 7 da tabe-la 1, durante 2 h.

6.7.3.2 Ap

ó

s o per

í

odo de ensaio, retirar os corpos-de-prova da estufa e deix

á

-los resfriar por no m

í

nimo 1 h na posi

çã

o horizontal at

é

atingir a temperatura ambiente.

6.7.4 Expressão dos resultados

6.7.4.1 Os corpos-de-prova devem ser examinados vi-sualmente, observando se houve deslocamento da massa asf

á

ltica ou pontos com ac

ú

mulo do material betuminoso na forma de gotas ou semic

í

rculos.

6.7.4.2A manta

é

considerada aprovada se nenhum dos corpos-de-prova apresentar as altera

çõ

es citadas em 6.7.4.1.

6.8 Determinação da estabilidade dimensional

6.8.1 Princípio

Este m

é

todo baseia-se na medida da varia

çã

o per-manente da dimens

ã

o do corpo-de-prova, livremente apoiado sobre um plano, logo depois de um ciclo de aque-cimento.

6.8.2 Aparelhagem e material

A aparelhagem e o material necess

á

rios

à

execu

çã

o do ensaio s

ã

o os seguintes:

a) estufa com circula

çã

o for

ç

ada de ar em condi

çõ

es de manter uma temperatura de (80 ± 2)oC;

b) micr

ô

metro

ó

ptico ou rel

ó

gio comparador com reso-lu

çã

o de 0,1 mm;

c) placa de vidro com comprimento de 410 mm e largura de 300 mm;

d) adesivo epox

í

dico;

e) haste de madeira ou material pl

á

stico com se

çã

o retangular de 25 mm x 10 mm e comprimento de 400 mm, tendo fixada, em uma extremidade, uma esfera de a

ç

o com di

â

metro de 7 mm e,

à

dist

â

ncia de 350 mm de seu eixo vertical, uma agulha com ponta incidente. Ambas devem ser colocadas sobre a linha m

é

dia da haste (ver figura 8);

f) folhas de alum

í

nio ou outro metal com superf

í

cie lisa, com dimens

õ

es de 20 mm x 20 mm (ver figura 9); g) porcas com di

â

metro interno (rosca) de 0,5 mm; h) talco em p

ó

ou outro material antiaderente; i) grampeador.

Figura 8 - Haste metálica

1 Haste rígida 2 Esfera de aço

(16)

16

NBR 9952:1998

6.8.4.7Operando como descrito em 6.8.4.4, tra

ç

ar de novo o arco de circunfer

ê

ncia sobre a folha de alum

í

nio.

6.8.4.8 Medir com o micr

ô

metro

ó

ptico ou rel

ó

gio com-parador a dist

â

ncia existente entre os dois arcos tra

ç

ados.

6.8.5 Expressão dos resultados

ConsiderandoLa medida inicial (350 mm) ea dist

â

n-cia em mil

í

metros medida entre o arco inicial (6.8.4.4) e arco final (6.8.4.7), a varia

çã

o dimensionalVD percentual

dos corpos-de-prova

é

dada por:

VD  D 

L

(%)=100 x

O valor da varia

çã

o dimensional pode ser positivo ou negativo.

6.8.6 Relatório de ensaio

O relat

ó

rio deve conter:

a) valor m

é

dio da varia

çã

o dimensional percentual nos sentidos longitudinal e transversal;

b) descri

çõ

es das varia

çõ

es ocorridas na superf

í

cie dos corpos-de-prova e eventuais forma

çõ

es de bo-lhas, distor

çõ

es, etc.

6.9 Envelhecimento acelerado por ação de temperatura

6.9.1 Aparelhagem

A aparelhagem necess

á

ria

à

execu

çã

o do ensaio

é

a seguinte:

a) estufa com circula

çã

o for

ç

ada de ar, capaz de man-ter a temperatura requerida para o ensaio;

6.8.3 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar 10 corpos-de-prova com dimens

õ

es de 400 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme 5.11, sendo cinco cortados na dire

çã

o longitudinal e cinco na dire

çã

o transversal.

6.8.4 Procedimento

6.8.4.1Como indicado na figura 9, fixar com adesivo ep

ó

xi a porca descrita em 6.8.2-g), em uma das extremidades do corpo-de-prova colocada sobre a linha mediana deste. Na outra extremidade do corpo-de-prova fixar a folha me-t

á

lica descrita em 6.8.2-f) mediante grampeamento, de modo que a dist

â

ncia entre a linha m

é

dia dos grampos e a porca esteja a cerca de 350 mm.

6.8.4.2 Sobre duas placas de vidro espalhar abundan-temente talco em p

ó

ou outro antiaderente para servir de elemento separador. Apoiar sobre elas, separadamente, os corpos-de-prova cortados nas dire

çõ

es longitudinal e transversal.

6.8.4.3 Condicionar os corpos-de-prova a (23 ± 2)oC e

umidade relativa de (50 ± 5)% por no m

í

nimo 4 h.

6.8.4.4Tra

ç

ar um arco de circunfer

ê

ncia com a haste j

á

descrita, depois de ter apoiado a esfera no furo filetado da porca de 0,5 mm, apertando levemente a ponta da agulha sobre a folha de alum

í

nio.

6.8.4.5Colocar os corpos-de-prova, sobre a placa de vidro, em estufa a (80 ± 2)oC por 72 h.

6.8.4.6Ao t

é

rmino das 72 h, retirar os corpos-de-prova e, mantendo-os sobre a placa de vidro, condicion

á

-los por no m

í

nimo 4 h em ambiente descrito em 6.8.4.3.

1 Corpo-de-prova

2 Porca com 0,5 mm de diâmetro 3 Lâmina de alumínio

4 Grampos de fixação

5 Arco traçado com ponta incidente conforme consta na agulha do compasso fixo

Figura 9 - Montagem do corpo-de-prova para ensaio

Dimensões em milímetros

(17)

b) term

ô

metro graduado com divis

õ

es de 1oC e uma

escala adequada para a temperatura especificada no ensaio;

c ) p a p e l s i l i c o n a d o d e a p r o x i m a d a m e n t e 20 cm x 20 cm com superf

í

cie lisa.

6.9.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar cinco corpos-de-prova de 50 mm de largura por 150 mm de comprimento, da amostra retirada con-forme 5.11, sendo a medida de 150 mm na dire

çã

o lon-gitudinal.

6.9.3 Procedimento

6.9.3.1Colocar cada corpo-de-prova sobre o papel sili-conado com a face de ader

ê

ncia ao substrato da manta voltada para baixo e lev

á

-los

à

estufa, mantendo-os em posi

çã

o horizontal a (80 ± 1)oC, por um per

í

odo de quatro

semanas.

6.9.3.2Ap

ó

s o per

í

odo de exposi

çã

o, manter os corpos-de-prova, por no m

í

nimo 2 h, em ambiente a (23 ± 2)oC.

6.9.3.3 Retirar os corpos-de-prova do papel siliconado ap

ó

s o condicionamento indicado em 6.9.3.2 e submet

ê

-los ao ensaio de flexibilidade a baixa temperatura, con-forme 6.4. A varia

çã

o entre as temperaturas de flex

ã

o da manta virgem e da manta envelhecida, para as quais n

ã

o ocorreram fissuras, deve dar uma id

é

ia do envelhecimen-to provocado na manta pela a

çã

o da temperatura.

6.9.4 Expressão dos resultados

Devem ser anotadas quaisquer modifica

çõ

es visuais ob-servadas nos corpos-de-prova ap

ó

s o per

í

odo de enve-lhecimento. Os corpos-de-prova ensaiados

à

flex

ã

o, ap

ó

s o envelhecimento acelerado, n

ã

o devem apresentar fissuras ou rompimento nas temperaturas indicadas no item 10 da tabela 1.

6.10 Relatório de ensaios

Os relat

ó

rios de ensaios devem conter:

a) n

ú

mero desta Norma e refer

ê

ncia ao ensaio espe-c

í

fico;

b) nome comercial do produto;

c) informa

çõ

es contidas na etiqueta do produto; d) descri

çã

o da amostra;

e) todos os demais detalhes para identifica

çã

o do material;

f) condi

çõ

es de coleta da amostra;

g) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova;

Referências

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