A ACCOORRDDOODDEECCOOOOPPEERRAAÇÇÃÃOOTTÉÉCCNNIICCAAAANNEEEELL//EELLEETTRROOBBRRÁÁSS G GRRUUPPOODDEEDDIIRREETTRRIIZZEESSPPAARRAAOORRÇÇAAMMEENNTTOOSSDDEESSUUBBEESSTTAAÇÇÕÕEESS
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DIVISÃO DE ENGENHARIA DE TRANSMISSÃO – ELETROBRÁS S/A Dezembro, 2005.
Chesf
Eletrobrás
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m outubro de 2002 foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica ACT-Nº 002 entre a ANEEL e ELETROBRÁS, com o objetivo de conceber um banco de dados de custos de linhas de transmissão e subestações, visando a geração e atualização dos custos padrões de linhas e subestações.Para o desenvolvimento dos trabalhos previstos no ACT-Nº 002, foram criados três grupos de trabalho conforme a seguir:
- Grupo de coleta de custos unitários de materiais, equipamentos e serviços, sob a coordenação da ANEEL, com a responsabilidade de coletar tais informações junto as empresas do setor;
- Grupo de concepção, manutenção e atualização de banco de dados, sob a coordenação da ANEEL, com a finalidade de conceber e manter atualizado o banco de dados e extrair desse banco os custos de referência para aquisição dos materiais, equipamentos e serviços;
- Grupo de Revisão de Diretrizes, GT-DIRETRIZES, constituído por ANEEL, CHESF, ELETRONORTE, ELETROSUL e FURNAS, sob a coordenação da ELETROBRÁS, com a responsabilidade de revisar a metodologia atualmente utilizada na geração dos custos modulares da ELETROBRÁS, considerando que essa metodologia foi desenvolvida na década de 1980, necessitando, portanto de uma revisão ampla, em função da evolução tecnológica dos materiais e equipamentos e também devido à otimização dos projetos. Neste documento é apresentada a consolidação dos trabalhos desenvolvidos ao longo de três anos pelo GT-DIRETRIZES. Porém, devido a grande abrangência e complexidade do assunto aqui tratado, a coordenação do GT recomenda uma avaliação periódica do trabalho, visando à revisão contínua do documento para atualização e inclusão de novas configurações não previstas originalmente.
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1. OBJETIVO ... 8 2. LEVANTAMENTO DE DADOS... 8 3. TERMINOLOGIA... 8 4. METODOLOGIA ... 9 4.1. Módulo de Infra-estrutura ...10 4.2. Módulo de Manobra...10 4.3. Módulo de Equipamento...10 5. DIRETRIZES ... 10 5.1. DEFINIÇÕES ...10 5.2. DIRETRIZES GERAIS ...115.2.1. Padrões Adotados para SEs ... 11
5.2.2. Composição dos Custos de equipamentos e Materiais... 14
5.3. DIRETRIZES APLICADAS AOS MÓDULOS ...17
5.3.1. Módulo de Infraestrutura Geral – (MIG)... 17
5.3.2. Módulo de Infra-estrutura de Manobra – (MIM)... 24
5.3.3. Módulo de Infra-estrutura Geral para Acessante – (MIG.A)... 27
5.3.4. Módulo de Manobra – Entrada de Linha (EL)... 30
5.3.5. Módulo de Manobra – Interligação de Barramentos (IB)... 35
5.3.6. Módulo de Manobra – Conexão de Equipamento – Auto/Transformador (CT)... 38
5.3.7. Módulo de Manobra – Conexão de Equipamento – Reator (CRB, CRL)... 43
5.3.8. Módulo de Manobra – Conexão de Equipamento – Banco de Capacitores Paralelo (CCP).. 48
5.3.9. Módulo de Manobra – Conexão de Equipamento – Transformador de Aterramento (CTA).. 52
5.3.10. Módulo de Equipamento – Auto/Transformador Trifásico (TT)... 55
5.3.11. Módulo de Equipamento – Auto/Transformador Monofásico (TM)... 57
5.3.12. Módulo de Equipamento – Reator Trifásico (RT)... 60
5.3.13. Módulo de Equipamento – Reator Monofásico (RM)... 62
5.3.14. Módulo de Equipamento – Banco de Capacitores (BC)... 64
6. RESULTADOS... 69
6.1. Roteiro ...69
6.2. Fluxograma de Elaboração de Orçamentos ...70
6.3. Tabelas de Custos Modulares ...70
6.4. Exemplo Prático ...71 7. CONCLUSÃO... 72 8. RECOMENDAÇÕES... 72 9. PARTICIPANTES ... 73 10. REFERÊNCIAS... 74 11. APÊNDICE ... 75
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1 1.. OOBBJJEETTIIVVOOO presente trabalho tem por objetivo estabelecer diretrizes a serem adotadas para a elaboração de orçamentos de subestações fundamentado no conceito de modulação. Os módulos são detalhados e quantificados com base em materiais, equipamentos e serviços que são necessários à execução do empreendimento.
Os custos modulares têm sua aplicação em orçamentos estimativos de planejamento da expansão na análise de alternativas, solicitação de financiamento, investimentos para concessões e autorizações de empreendimentos de transmissão.
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2.. LLEEVVAANNTTAAMMEENNTTOODDEEDDAADDOOSS
As informações apresentadas neste trabalho consistem de dados reais de empreendimentos implantados pelas empresas, e serão atualizadas a cada nova coleta de dados. Os quantitativos foram levantados pelas empresas participantes e adotados valores de consenso do grupo de trabalho.
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3.. TTEERRMMIINNOOLLOOGGIIAA
BPT Arranjo em Barra Principal e Transferência
BD4 Arranjo em Barra Dupla (com 4 Chaves Seccionadoras)
CB Cubículo Blindado
CCP Conexão de Capacitor em Paralelo CRB Conexão de Reator de Barra CRL Conexão de Reator de Linha
CT Conexão de Transformador
CTA Conexão de Transformador de Aterramento DJM Arranjo em Disjuntor e Meio
IB Interligação de Barras MIG Módulo de Infra-estrutura Geral
MIG.A Módulo de Infra-estrutura Geral do Acessante MIM Módulo de Infra-estrutura de Manobra
TM Módulo de Equipamento Auto/Transformador Monofásico TT Módulo de Equipamento Auto/Transformador Trifásico
4
4.. MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA
O conceito de modulação da subestação, para fins de elaboração de orçamentos, origina-se do fato de se ter em subestações, setores bem definidos em termos funcionais, operacionais e físicos. Pode-se portanto, desmembrar uma instalação em módulos, como entrada de linha, conexão de transformador, reator e obras de infra-estrutura. Sendo assim, é possível compor uma SE (Subestação) a partir do somatório de todos os módulos necessários a sua operacionalidade.
Módulos de Manobra (MM)
Módulo de Infra-estrutura Geral MIG - Setor 1
Módulos de Manobra (MM) Módulo de Infra-estrutura Geral
MIG - Setor 2
(ME) Módulos de Equipamentos Entrada de Linha (EL)
Conexão de Transformador (CT)
Interligação de Barras (IB)
Figura 1 – Exemplo dos Módulos de uma SE
Esta metodologia é facilitadora também em estimativas de ampliações, devido ao fato de se possuir os detalhamentos físicos e orçamentários dos módulos que serão efetivamente aplicados.
Os módulos de custos considerados, independentemente das classes de tensão e dos arranjos, são de três tipos: Módulo de Infra-estrutura, Módulo de Manobra e Módulo de Equipamento.
4
4..11.. MMÓÓDDUULLOODDEEIINNFFRRAA--EESSTTRRUUTTUURRAA
Consiste no conjunto de todos os itens (bens e serviços) de infra-estrutura comuns à SE, tais como: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, pavimentação, arruamento, iluminação do pátio, proteção contra incêndio, abastecimento de água, redes de esgoto, malha de terra e cabos pára-raios, canaletas principais, edificações, serviço auxiliar, área industrial, caixa separadora de óleo.
É constituído, para cada nível de tensão da SE, por um Módulo de Infra-estrutura Geral (MIG) e pelos Módulos de Infra-estrutura de Manobra (MIM) necessários em cada etapa do empreendimento (implantação ou ampliação).
Nas ampliações por parte dos acessantes foi adotado um padrão sem compartilhamento, sendo necessário, portanto, um Módulo de Infra-estrutura Geral do Acessante (MIG.A).
4
4..22.. MMÓÓDDUULLOODDEEMMAANNOOBBRRAA
Consiste no conjunto de equipamentos, materiais e serviços necessários à implantação dos setores de manobra, tais como: entrada de linha (EL), conexão de transformador ou autotransformador (CT), interligação de barramentos (IB), conexão de banco de capacitores paralelo (CCP), conexão de reatores de linha (CRL) ou de barra (CRB).
4
4..33.. MMÓÓDDUULLOODDEEEEQQUUIIPPAAMMEENNTTOO
É composto pelos equipamentos principais da SE (transformadores, reatores, capacitores, compensadores) e os materiais e serviços necessários à sua instalação.
5
5.. DDIIRREETTRRIIZZEESS
Este trabalho está fundamentado nos requisitos mínimos definidos nos Procedimentos de Rede do ONS, vigentes em Outubro de 2005.
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5..11.. DDEEFFIINNIIÇÇÕÕEESS
Para adoção do método modular é necessário definir:
Acessante É todo agente regulado do setor elétrico e consumidor livre ligado ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Conjunto de Manobra É denominado à instalação de módulos de manobra alinhados no mesmo eixo longitudinal do setor.
Módulo de Manobra É o conjunto de toda a instalação necessária para a conexão dos principais equipamentos da SE e interligação da SE com as Linhas de Transmissão, como por exemplo: EL, CT, IB, CCP, CRB, CRL.
Setor de Manobra É o conjunto de instalações de um mesmo nível de tensão.
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5..22.. DDIIRREETTRRIIZZEESSGGEERRAAIISS 5
5..22..11.. PPAADDRRÕÕEESSAADDOOTTAADDOOSSPPAARRAASSEESS
Para fins de elaboração de orçamentos, as subestações são caracterizadas segundo os seguintes parâmetros: Nível de Tensão, Arranjo Físico, Porte.
Com o intuito de uniformizar as informações dos quantitativos de cada módulo de maneira a se ter um padrão de referência para os custos modulares, foi elaborada uma configuração típica para cada nível de tensão e arranjo físico contemplados neste trabalho. As particularidades não previstas neste trabalho serão objeto de relatório específico.
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a)) NNÍVÍVEELL DDE ETTEENSNSÃÃOO
Este trabalho compreende as subestações dos sistemas de transmissão e subtransmissão, com barramento aéreo, restringindo-se às tensões de 69, 138, 230, 345, 500 e 750 kV, por serem as tensões utilizadas pelas empresas participantes do GT.
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b)) CCONONFFIGIGUURRAÇAÇÃÃOO DDEEBBAARRRARAMMEENNTOTO
Foram considerados três arranjos físicos: DJM, BD4, BPT.
Tensão (kV) BPT BD4 DJM 69 X 138 X 230 X 345 X 500 X 750 X
Módulo de Infra-estrutura Geral 500 kV Módulo de Infra-estrutura Geral 230 kV
Terreno a ser adquirido
Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kV
Módulo de Infra-estrutura de Manobra 500 kV Módulo de Infra-estrutura de Manobra 500 kV Módulo de Infra-estrutura de Manobra 500 kV
Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kV Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kV Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kV Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kV Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kV c
c)) DDIMIMEENNSSÕÕEES S DDOOSS MMÓÓDDUULLOOSS
Como os principais itens dos módulos de infra-estrutura são calculados em função das dimensões físicas dos setores, foram consideradas as dimensões típicas conforme tabela abaixo:
Módulo de Infra-estrutura Geral
750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Largura [m] 65 65 65 30 30 30 Comprimento [m] 370 350 250 140 100 60
Módulo de Infra-estrutura de Manobra
750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Largura [m] 30 30 30 16 12 8 Comprimento [m] 370 350 250 140 100 60
Tabela 2 – Dimensões dos Módulos
A área do conjunto de manobra engloba os módulos de manobra e equipamentos, inclusive CRL. Quando da instalação de compensação série deverá ser considerada uma área adicional.
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d)) ÁÁRREAEA TTOOTTAALL
A área total da SE é resultante da composição dos Módulos de Infra-estrutura Geral correspondente a cada setor e dos Módulos de Infra-estrutura de Manobra necessários para atender a configuração final planejada.
Para fins ilustrativos, apresentamos na tabela a seguir as áreas das SEs em função dos níveis de tensão e quantidade de conjuntos de manobra.
Primário Secundário Tensão Primária (kV) Tensão Secundária
(kV) Conjuntos de Manobra Conjuntos de Manobra Área
750 500 7 9 296.450 750 345 4 8 237.850 750 500 3 3 157.850 500 345 7 9 250.250 500 230 7 10 175.500 500 345 3 4 152.750 500 230 3 6 110.700 345 230 6 8 129.800 345 230 4 6 103.400 230 138 9 10 64.960 230 69 9 7 56.000 230 138 6 7 51.040 230 69 6 5 44.000 230 69 4 4 36.000 138 69 10 11 42.000 138 69 6 7 31.920 138 69 3 4 24.360 69 13,8
Tabela 3 – Configurações Finais das Subestações
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e)) SSISISTTEEMAMA DDEETTEELELECCOOMMUUNNIICCAÇAÇÕÕEESS
Para os sistemas de telecomunicações, independente do nível de tensão e arranjo físico da SE, será considerada como configuração típica o sistema óptico.
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f)) SSISISTTEEMAMA DDEEPPRROTOTEEÇÇÃÃOO,,CCOONNTTRROOLLEE EE SSUUPPEERRVIVISSÃÃOO
Foram adotados sistemas digitais de proteção, controle e supervisão – SPCS, para todos os níveis de tensão, sem redundância para os sistemas de controle e supervisão. Considerou-se também um sistema de oscilografia, com oscilógrafos (Registrador Digital de Perturbações - RDP) distribuídos por módulos.
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g)) CCAABOBOSS DDE ECCONONTTRROLOLEE EEPPOTOTÊÊNNCCIAIA AATTÉÉ11 KKVV
O detalhamento e metodologia de cálculos para os cabos de potência até 1 kV (utilizados na distribuição dos serviços auxiliares) e para os cabos de controle é feito no Apêndice E.
Considerou-se, como padrão, a utilização de cabos do tipo classe 2, sendo que os cabos de controle são todos blindados, enquanto os de potência são sem blindagem.
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h)) EESTSTRRUTUTUURRAAS S EE SSUPUPOORRTETESS
Como padrão, para a elaboração de orçamentos, foram considerados suportes e estruturas em aço galvanizado. Para os suportes adotou-se uma estrutura média que pode ser aplicada a todos equipamentos, de acordo com a tabela abaixo:
Tensão (kV) Peso (kg) 750 500 500 300 345 260 230 220 138 210 69 190 5 5..22..22.. CCOOMMPPOOSSIIÇÇÃÃOODDOOSSCCUUSSTTOOSSDDEEEEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSSEEMMAATTEERRIIAAIISS
São considerados, na aquisição de equipamentos e materiais, os custos de projeto do fabricante, fabricação, ensaios, supervisão de montagem e treinamento de operação, seguro e transporte até o descarregamento na obra e impostos. Nos sistemas de telecomunicação e SPCS consideram-se ainda, na aquisição, os custos de montagem e interligação dos seus componentes, excetuando-se a montagem nas bases e as interligações dos cabos de controle.
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a)) CCUSUSTTOO DDIIRREETOTO
Compreende as despesas com aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção, montagem eletromecânica, canteiro de obras, comissionamento, engenharia e administração local.
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b)) IIMPMPOOSSTTOOSS
Deverão ser considerados, na aquisição de equipamentos e materiais, os impostos incidentes, bem como a diferença de ICMS entre estados.
c
c)) PPEEÇAÇASS SSOBOBRREESSSSAALELENTNTEESS
Compreendem as adquiridas junto com o equipamento para formação de estoque inicial de manutenção. A reposição deste estoque é considerada como despesa de manutenção.
d
d)) OOBBRARASS CCIVIVIISS
O custo do concreto estrutural equivalente é composto do custo do concreto estrutural e os custos referentes as demais atividades (mão-de-obra e materiais): escavação, reaterro, fôrma, armadura, concreto, concretagem, e custos indiretos (BDI).
Composição do Custo de Concreto Estrutural Equivalente Fator Multiplicador Escavação 1,4 Reaterro 0,4 Fôrma 12 Armadura 100 Concreto 1 Concretagem 1 Mobilização 1
CEE= 1,4 * Esc + 0,4 * Reat + 12 * Forma + 100 * Armad + Conc + Concretagem + Mobil
e
e)) IITETENSNS CCAALCLCULULAADDOSOS CCOOMM BBAASSEE EEM M PPEERCRCEENNTUTUAAIISS
Para a simplificação de cálculo destes itens foram determinados percentuais, que representam a média praticada pelas empresas participantes do GT.
M
MOONNTTAAGGEEMMEELLEETTRROOMMEECCÂÂNNIICCAA
Compreende o somatório das despesas de montagem (mão-de-obra e fornecimento de materiais de instalação e consumo) dos diversos equipamentos e materiais. Considera-se no custo de montagem de cada equipamento a interligação do mesmo.
Os percentuais de montagem eletromecânica estão definidos, por equipamento, nas tabelas de cada módulo.
C
CAANNTTEEIIRROODDEEOOBBRRAASS
Compreende as despesas com a aquisição de materiais e serviços necessários à instalação de escritórios e almoxarifados, redes de energia elétrica, telefonia e outras facilidades para apoio às obras. Deve ser prevista também, ao final da obra, a retirada e limpeza geral da área que serviu para este fim.
Foi estipulado um percentual de 5 % sobre o valor das obras civis e montagem eletromecânica, sendo o mesmo aplicável em todos os módulos.
C
COOMMIISSSSIIOONNAAMMEENNTTOO
Compreende todas as despesas para a aceitação do empreendimento, incluindo ensaios e inspeções dos equipamentos e instalações no campo, que permitirão a sua operação comercial.
Foi estipulado um percentual de 2 % sobre o valor de aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção.
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ENNGGEENNHHAARRIIAA
Inclui despesas com topografia, sondagem e projetos básico e executivo. Inclui ainda as atividades de inspeção de fornecimento e fiscalização de projeto.
Foi estipulado um percentual de 4 % sobre o valor de aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção.
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ADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOOLLOOCCAALL
Inclui despesas com a fiscalização direta da obra.
Foi estipulado um percentual de 3 % sobre o valor de aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção.
E
EVVEENNTTUUAAIISS
Compreende um valor do orçamento estimado sobre os custos diretos, a fim de cobrir imprevistos que venham a acontecer durante a execução do empreendimento. Esta rubrica aplica-se apenas em orçamentos nas fases de planejamento e previsão orçamentária.
Foi estipulado um percentual de 3 % sobre o valor do Custo Direto.
C
CUUSSTTOOIINNDDIIRREETTOO
Compreende as despesas com a administração central e/ou regional do empreendimento contabilizadas através de rateio proporcional.
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5..33.. DDIIRREETTRRIIZZEESSAAPPLLIICCAADDAASSAAOOSSMMÓÓDDUULLOOSS
5
5..33..11.. MMÓÓDDUULLOODDEEIINNFFRRAAEESSTTRRUUTTUURRAAGGEERRAALL––((MMIIGG))
Os itens comuns aos vários setores são considerados apenas no setor de maior nível de tensão. (Terreno, Cercas e Muros, Grama, Edificações, Serviço Auxiliar, Sistema de Proteção
Contra-Incêndio, Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Telecomunicações, Sistema de Proteção, Controle e Supervisão, Área Industrial)
É composto pelos seguintes itens básicos de infraestrutura da área comum da subestação necessários na etapa de implantação da SE:
1
1)) TTeerrrreennoo
Compreende todas as despesas incorridas com aquisição de área para implantar a subestação na configuração final prevista pelo planejamento. Nesta configuração deverá ser acrescida uma área com comprimento de 25 m de cada lado que poderá ser utilizada como apoio (canteiro de obras, depósitos, etc.). Nos custos de aquisição deverão estar incluídas todas as despesas diretas (aquisições, documentações, escrituras, etc) e indiretas (licenças ambientais, relocações de estradas, linhas de trasmisssão, redes de telefone, demolições, remoções etc.).
A área total de aquisição será portanto, a do retângulo que envolve todos os setores. É admitida uma disposição lateral dos setores, sendo considerada a largura da área total igual a do setor mais largo acrescida de 50 metros e o comprimento igual ao somatório dos comprimentos dos setores, mais 50 metros.
ÁreaSE [m2] = (LarguraMaior + (2 * 25)) * (
∑
Comprimentos + (2 * 25))
2
2)) CCeerrccaass ee MMuurrooss EExxtteerrnnooss
Compreende todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e demais serviços necessários para a instalação e/ou construção das cercas ou muros dos limites externos da subestação. O quantitativo é igual ao perímetro externo.
Cercas [m] = 2 * (LarguraSE + 50 + ComprimentoSE + 50)
3
3)) TTeerrrraapplleennaaggeemm
Compreende todas as despesas efetuadas com serviços relativos ao movimento de terra necessária para a área comum da subestação, adaptada às peculiaridades do terreno, bem como na de acesso externo. Engloba também os serviços de desmatamento, limpeza da área e serviços com terraplenagem
(corte, aterro e compactação) com a eventual utilização de material de empréstimo. Para quantificar estes serviços foi considerado que a área a ser terraplenada possui declividade média de 2,5%.
Considerando o terreno com uma declividade constante tem-se o volume de corte igual ao volume de aterro.
Vcorte = Vaterro = (ÁreaMIG [m2] * ÁreaMIG [m ]2 ) / 320
Terraplenagem [m3] = Vcorte + Vaterro = (ÁreaMIG [m2] * ÁreaMIG [m ]2 ) / 160
4
4)) DDrreennaaggeemm
Todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de captação e esgotamento de águas pluviais ou de lençóis subterrâneos de 1/3 da área terraplenada necessária para a área comum da subestação e adaptada às peculiaridades do terreno.
Drenagem [m2] = 1/3 * ÁreaMIG [m2]
5
5)) GGrraammaa
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de ajardinamento e enleivamento correspondente a 5% da área do terreno da subestação, efetuadas para proteção de taludes e tratamento paisagístico da área próxima à casa de controle.
Grama [m2] = 0,05 * ÁreaSE [m2] = 0,05 * ((Largura + 50) * (Comprimento + 50))
6
6)) EEmmbbrriittaammeennttoo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários ao recobrimento de 1/3 da área comum da subestação com uma camada de brita de 15 cm de espessura independente da tensão. Engloba limpeza e nivelamento do terreno, bem como os custos do transporte e espalhamento da brita.
Embritamento [m3] = Espessura * 1/3 * ÁreaMIG [m2]
7
7)) AArrrruuaammeennttoo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de nivelamento, pavimentação e calçamento dos acessos internos considerando uma rua com largura de 7 m e extensão igual ao comprimento mais duas vezes a largura da área comum.
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8)) IIlluummiinnaaççããoo ddoo PPááttiioo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários a instalação da iluminação da área comum da subestação e dos arruamentos. A cada 250m2 de área será aplicado um projetor com lâmpada de vapor de sódio 250 W, 9 m de eletroduto equivalente ao eletroduto de aço zincado 1 1/2” com conexões e 100 m de cabo equivalente ao cabo de cobre mole 1 kV 1x6 mm2.
Iluminação [m2] = ÁreaMIG / 250 [m2]
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9)) PPrrootteeççããoo CCoonnttrraa IInnccêênnddiioo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários a instalação do sistema de proteção contra incêndio, de uso comum: tanques hidropneumáticos, válvulas de bloqueio, tubulação, instalações elétricas, painéis, compressores, extintores e abrigos.
1
100)) SSiisstteemmaa ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços para instalação de poço artesiano, caixas d’água, bombas, tubulações e acessórios. Considera-se a perfuração de um poço artesiano com profundidade média de 70 m, e um reservatório de 10 m3.
1
111)) MMaallhhaa ddee TTeerrrraa ee CCaabbooss PPáárraa--RRaaiiooss
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à implantação da rede de malha de terra na área comum da subestação, e nas áreas que interligam edificações fora da área energizada (exemplo: guarita), aterramento dos postes de iluminação das vias de acesso, bem como a instalação de hastes pára-raios e cabos terra no topo das estruturas.
Considera-se como área da malha de terra o equivalente a um terço da área comum.
1
122)) CCaannaalleettaass PPrriinncciippaaiiss
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços para instalação das canaletas necessárias à passagem dos cabos de controle e de potência, assim como o encaminhamento dos cabos de fibras ópticas. Inclui dutos, galerias, envelopes, canaletas, caixas de passagem, canaletas reforçadas para passagem de veículos de manutenção.
Considera-se a utilização de canaletas com 70 cm de largura interna com extensão igual ao comprimento do conjunto de manobra.
1
133)) TTrraannssffoorrmmaaddoorr ddee PPootteenncciiaall ppaarraa oo BBaarrrraammeennttoo
Compreende todas as despesas com a aquisição e serviços de montagem dos transformadores de potencial. São considerados 3 TPs por barramento. No caso de BPT é considerada a aplicação apenas na barra principal.
O custo de montagem é obtido a partir do custo de aquisição, conforme tabela abaixo:
Percentual de Montagem (%)
Transformador de Potencial 5,0
1
144)) BBaasseess SSuuppoorrtteess ee EEssttrruuttuurraass ddooss TTPPss ddee BBaarrrraa
Compreende as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à execução das fundações e suportes dos transformadores de potencial da barra.
O custo da fundação é calculado em função do concreto estrutural equivalente efetivamente aplicado nas fundações, conforme tabela abaixo:
Fundação Concreto Estrutural
(m3) 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Transformador de potencial 9,00 5,25 5,25 3,93 3,93 1,74 Total por Barramento 18,00 15,75 15,75 11,79 11,79 5,22
O custo dos suportes é calculado em função da quantidade de aço galvanizado, acrescido de 25% para a montagem:
Suporte Metálico - Aço Galvanizado
(kg) 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Suportes dos TPs 500 300 260 220 210 190 Total por Barramento 1.500 900 780 660 630 570
1
155)) EEddiiffiiccaaççõõeess
Abrange todas as despesas necessárias à construção de edificações na área da subestação, incluindo: casas de controle, de bombas, e de serviços auxiliares, guaritas e outros. Estão incluídas também as despesas com a compra e instalação do mobiliário, sistemas de ventilação, ar condicionado, sistema de proteção contra incêndio, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, hidro-sanitárias (rede de água e esgoto), elétricas, telefônicas, dados e prateleiras para os cabos de controle e de telecomunicações.
Seu valor é igual ao somatório das áreas de todas as edificações. É considerado um padrão de acabamento único, sendo adotado o padrão da casa de comando, por ser a maior edificação na subestação.
As quantidades adotadas são:
Edificação (m2) 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Casa de Comando 450 450 450 290 290 120
Guarita 12 12 12 12 12 12
Casa de Bombas 40 40 40 40 40 - Casa Gerador Diesel 38 38 38 38 38 21
Total 540 540 540 380 380 153
Obs1: A casa de comando é considerada apenas no setor de maior nível de tensão da SE. Obs2: As casas de relés estarão inseridas nos módulos de infra-estrutura de manobra.
1
166)) SSeerrvviiççoo AAuuxxiilliiaarr
Inclui todas as despesas com a aquisição de materiais: transformadores auxiliares, transformadores de iluminação, cabos alimentadores dos transformadores de 15 kV, cabos de controle e potência, cubículos, painéis cc e ca, geradores de emergência, baterias e carregadores e os serviços necessários à completa instalação e conexão à rede local.
As quantidades adotadas são:
Composição 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Transformador de Serviço Auxiliar de 13,8 kV/380-220 V 2x500 kVA 2x500 kVA 2x500 kVA 2x300 kVA 2x150 kVA 2x112,5 kVA Transformador de Iluminação de 460/380-220 V 2x75 kVA 2x75 kVA 2x75 kVA 2x75 kVA 2x45 kVA 1x45 kVA Gerador Diesel de 480 V 2x225 kVA 2x225 kVA 2x225 kVA 1x175 kVA 1x135 kVA 1x90 kVA Bancos de Baterias de 125 Vcc 2x500 Ah 2x500 Ah 2x500 Ah 2x300 Ah 1x250 Ah 1x200 Ah Retificador 2x200 A 2x200 A 2x200 A 2x120 A 1x120 A 1x100 A Cubículos Blindados de 15 kV; 800 A; 20 kA 5 5 5 5 5 5 Quadros 10 10 10 10 10 2 Cabos de Potência 15 kV (m) 1500 95 mm2 1500 95 mm2 1500 95 mm2 900 70 mm2 900 70 mm2 300 35 mm2 Cabos de Potência 1 kV (m) 82.840 11.830 11.830 3.600 Cabos de Controle (m) 17.180 10.308 6.872 6.872
1
177)) ÁÁrreeaa IInndduussttrriiaall
Compreende as despesas com a aquisição de materiais e serviços necessários para a construção do apoio operacional, incluindo as respectivas instalações hidro-sanitárias, elétricas, telefônicas e de dados, em locais onde não haja qualquer infra-estrutura.
É considerada uma edificação com 130 m2 para todos os níveis de tensão, exceto para 69 kV.
1
188)) SSiisstteemmaass ddee TTeelleeccoommuunniiccaaççõõeess
Compreende as despesas com a aquisição dos Sistemas de Telecomunicações de voz, dados e imagem, compreendendo sistemas de transmissão óptica, rádio digital, ondas portadoras em linhas de alta tensão, alimentação, comutação, teleproteção, comunicação sem fio, gerência dos equipamentos e CFTV, instrumentos de testes, consumíveis, acessórios, ferramentas especiais, documentação técnica, licenças de software dos equipamentos e treinamentos.
Um Sistema de Telecomunicações típico do Módulo de Infra-estrutura Geral é composto dos itens da tabela abaixo que estão detalhados no APÊNDICE D, no final do documento.
Item Quantidade
Sistema de Transmissão Óptico SDH STM4 (1+1) 1
Sistema de Comutação Integrada 1
Sistema de Comunicação sem fio 1
Sistema de Comunicação de Dados 1
Sistema de Circuito Fechado de Televisão - CFTV 1
Sistema de Alimentação 1
Sistema Rádio de Entroncamento com a Rede Pública 1 Sistema de Comunicação Móvel para Manutenção de Linhas 1 Sistema de Telessupervisão de Infra-estrutura da Estação 1 Torre para Sistemas de Comunicação Móvel e Entroncamento
com a Rede Pública 1
1
199)) SSiisstteemmaa ddee PPrrootteeççããoo,, CCoonnttrroollee ee SSuuppeerrvviissããoo
Compreende as despesas com a aquisição do hardware e softwares de utilização comuns a todos os sistemas de proteção, controle, medição e supervisão dos vãos componentes da SE, incluindo a proteção de barras (quando se tratar de arranjo disjuntor e meio), a oscilografia associada, o sistema de proteção, controle, medição e supervisão dos Serviços Auxiliares, cabos de rede, peças reservas, instrumentos de teste, ferramentas especiais e treinamentos.
A configuração típica adotada: Composição 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Proteção de barras - Unidade central 1 1 1
Módulo de Supervisão e operação 2 2 2 2 2 2 Módulo de comunicação 2 2 2 2 2 2 Módulo de engenharia e suporte à manutenção 1 1 1 1 1 1 Módulo concentrador de informações de oscilografia 1 1 1 1 1 1 Módulo de sincronização das informações 1 1 1 1 1 1
Itens gerais 1 1 1 1 1 1
Painel de SPCS dos serviços auxiliares CA/CC 1 1 1 1 1 1 Painel de SPCS dos cubículos dos serviços auxiliares 1 1 1 1 1 1
2
200)) CCaanntteeiirroo ddee OObbrraass
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
2
211)) CCaaiixxaa SSeeppaarraaddoorraa ddee ÓÓlleeoo
Compreende as despesas com aquisição de materiais, obras civis e serviços necessários à instalação da caixa separadora de óleo, bem como a tubulação de interligação com a bacia de captação dos transformadores de potência e reatores e com a rede de drenagem.
Seu valor é igual ao volume de concreto estrutural aplicado multiplicado pelo custo do concreto
estrutural equivalente. É considerada uma quantidade de 30 m3 de concreto por caixa, sendo adotado uma caixa por setor de manobra que tenha reator, sendo aplicado duas em SE com transformação. Foi dimensionada com o critério de probabilidade aceitável para situação de falha de apenas um equipamento por vez, sendo calculada em função do equipamento de maior volume de óleo, para um equipamento com volume de 60 m3 com a contribuição de 10% de águas pluviais e nebulizada.
2
222)) EEnnggeennhhaarriiaa
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
2
233)) AAddmmiinniissttrraaççããoo LLooccaall
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
2
244)) CCuussttoo DDiirreettoo
Somatório dos itens 1 ao 23. (Item 5.2.2.e)
2
255)) EEvveennttuuaaiiss
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
2
266)) CCuussttoo IInnddiirreettoo
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
2
277)) CCuussttoo TToottaall
Soma dos custos direto, indireto e eventuais.
5
5..33..22.. MMÓÓDDUULLOODDEEIINNFFRRAA--EESSTTRRUUTTUURRAADDEEMMAANNOOBBRRAA––((MMIIMM))
É composto pelos seguintes itens de infraestrutura básica para os conjuntos de manobra, não devendo ser considerado em caso de complementação do conjunto de manobra:
1
1)) CCeerrccaass ee AAllaammbbrraaddooss
Compreende todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e demais serviços necessários para a instalação e/ou construção das cercas e/ou alambrados internos da área a ser energizada. O quantitativo é igual a duas vezes a largura mais uma vez o comprimento do conjunto de manobra.
CercasMIM [m] = (2 * LarguraMIM) + ComprimentoMIM
2
2)) TTeerrrraapplleennaaggeemm
Compreende todas as despesas efetuadas com serviços relativos ao movimento de terra necessária para a área do conjunto de manobra a ser implantado, adaptada às peculiaridades do terreno. Engobla também os serviços de desmatamento, limpeza da área e serviços com terraplenagem (corte, aterro e compactação) com a eventual utilização de material de empréstimo. Para quantificar estes serviços foi considerado que a área a ser terraplenada possui declividade média de 2,5%. Considerando o terreno com uma declividade constante tem-se o volume de corte igual ao volume de aterro.
Vcorte = Vaterro = (Área [m2] * Área [m2]) / 320
3
3)) DDrreennaaggeemm
Todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de captação e esgotamento de águas pluviais ou de lençóis subterrâneos da área terraplenada necessária para a área energizada e adaptada às peculiaridades do terreno.
Drenagem [m2] = ÁreaMIM [m2]
4
4)) EEmmbbrriittaammeennttoo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários ao recobrimento do pátio de manobra com uma camada de brita de 15 cm de espessura independente da tensão, estendida em 1,5 m além da cerca interna que delimita a área energizada. Engloba limpeza e nivelamento do terreno, bem como os custos do transporte e espalhamento da brita.
Embritamento [m3] = Espessura [m] * (ÁreaMIM [m2] + 1,5 [m]* (CercasMIM [m] + 3 [m]))
5
5)) AArrrruuaammeennttoo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de nivelamento, pavimentação e calçamento dos acessos internos considerando uma rua com largura de 7 m e extensão igual a duas vezes a largura do conjunto de manobra.
Arruamento [m2] = 7 [m] * (2 * LarguraMIM [m])
6
6)) IIlluummiinnaaççããoo ddoo PPááttiioo
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à iluminação dos conjuntos de manobra da subestação (área energizada). A cada 250m2 de área será aplicado um projetor com lâmpada de vapor de sódio 250 W, 9 m de eletroduto equivalente ao eletroduto de aço zincado 1 1/2” com conexões e 100 m de cabo equivalente ao cabo de cobre mole 1 kV 1x6 mm2.
Iluminação [m2] = ÁreaMIM / 250 [m2]
7
7)) MMaallhhaa ddee TTeerrrraa ee CCaabbooss PPáárraa--RRaaiiooss
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à implantação da rede de malha de terra do pátio de manobra, estendida em 1,5 m além da cerca interna que delimita a área energizada, bem como a instalação de hastes pára-raios e cabos terra no topo das estruturas.
8
8)) CCaannaalleettaass
Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços para instalação das canaletas necessárias à passagem dos cabos de controle e de potência, assim como o encaminhamento dos cabos de fibras ópticas. Inclui dutos, galerias, envelopes, canaletas, caixas de passagem, canaletas reforçadas para passagem de veículos de manutenção.
Considera-se a utilização de canaletas com 50 cm de largura interna com extensão igual a metade do comprimento do conjunto de manobra.
Canaletas [m] = ½ * ComprimentoMIM
9
9)) EEddiiffiiccaaççõõeess
Abrange todas as despesas necessárias à construção da casa de relés aplicada a cada dois conjuntos de manobra. É considerado o padrão de acabamento da casa de comando. Não é adotada a utilização de casa de relés para o setor de 69 kV.
As quantidades adotadas são:
Edificação (m2) 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Casa de Relés 65 65 65 25 25 -
1
100)) CCaanntteeiirroo ddee OObbrraass
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
1
111)) EEnnggeennhhaarriiaa
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
1
122)) AAddmmiinniissttrraaççããoo LLooccaall
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
1
133)) CCuussttoo DDiirreettoo
Somatório dos itens 1 ao 12.
1
144)) EEvveennttuuaaiiss
Índice Percentual. (Item 5.2.2.e)
1
155)) CCuussttoo IInnddiirreettoo
1
166)) CCuussttoo TToottaall
Soma dos custos direto, indireto e eventuais.
5
5..33..33.. MMÓÓDDUULLOODDEEIINNFFRRAA--EESSTTRRUUTTUURRAAGGEERRAALLPPAARRAAAACCEESSSSAANNTTEE––((MMIIGG..AA))
Em caso de ampliações para acessantes, é admitido a aplicação de uma simplificação do módulo de infra-estrutura geral que consta dos seguintes itens:
1
1)) CCaannaalleettaass PPrriinncciippaaiiss
Idem ao descritivo do item Canaletas Principais do MIG.
Considera-se a utilização de canaletas com 70 cm de largura interna com extensão igual a ¼ do comprimento do conjunto de manobra.
Canaletas [m] = ¼ * ComprimentoMIM
2
2)) SSeerrvviiççoo AAuuxxiilliiaarr
Idem ao descritivo do item Serviço auxiliar do MIG. As quantidades adotadas são:
Composição 750 kV 500 kV 345 kV 230 kV 138 kV 69 kV
Transformador de Serviço Auxiliar de 13,8 kV/380-220 V 1x112,5 kVA 1x112,5 kVA 1x112,5 kVA 1x112,5 kVA - - Transformador de Iluminação de 460/380-220 V 1x15 kVA 1x15 kVA 1x15 kVA 1x15 kVA - - Gerador Diesel de 480 V 1x75 kVA 1x75 kVA 1x75 kVA 1x75 kVA - - Bancos de Baterias de 125 Vcc 2x100 Ah 2x100 Ah 2x100 Ah 2x100 Ah - - Retificador 2x60 A 2x60 A 2x60 A 2x60 A - - Cubículos Blindados de 15 kV; 800 A; 20 kA - - - - - - Quadros 2 2 2 2 - - Cabos de Potência 15 kV - 95 mm2 - 95 mm2 - 95 mm2 - 95 mm2 - - Cabos de Potência 1 kV - - Cabos de Controle - -
3
3)) EEddiiffiiccaaççõõeess
Abrange todas as despesas necessárias à construção de uma casa de comando e relés totalizando 130 m2.
4
4)) SSiisstteemmaass ddee TTeelleeccoommuunniiccaaççõõeess
Compreende as despesas com a aquisição dos Sistemas de Telecomunicações de voz, dados e imagem, compreendendo sistemas de transmissão óptica, rádio digital, ondas portadoras em linhas de alta tensão, alimentação, comutação, teleproteção, comunicação sem fio, gerência dos equipamentos e CFTV, instrumentos de testes, consumíveis, acessórios, ferramentas especiais, documentação técnica, licenças de software dos equipamentos e treinamentos.
Um Sistema de Telecomunicações típico do Módulo de Infra-estrutura Geral para Acessante é composto dos itens da tabela abaixo que estão detalhados no APÊNDICE E, no final do documento.
Item Quantidade
Sistema de Transmissão Óptico SDH STM4 (1+1) 1
Sistema de Comutação Integrada 1
Sistema de Comunicação sem fio 1
Sistema de Comunicação de Dados 1
Sistema de Circuito Fechado de Televisão - CFTV 1
Sistema de Alimentação 1
Sistema Rádio de Entroncamento com a Rede Pública 1
Sistema de Comunicação Móvel para Manutenção de Linhas 1
Sistema de Telessupervisão de Infra-estrutura da Estação 1 Torre para Sistemas de Comunicação Móvel e
Entroncamento com a Rede Pública 1
Sistema de Comunicação entre o Acessante e a Proprietária