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OMS (2020) A descriminalização das drogas: implicações e consequências Bolívia João Marcos L. Souza Wagner Ribeiro de O. Gonçalves

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências Bolívia

João Marcos L. Souza

Wagner Ribeiro de O. Gonçalves

A Bolívia, país que se encontra na parte central da América do Sul, é uma terra que se diz contra a legalização das drogas, porque, mesmo com o hábito cultural de mastigar a folha da coca, ingrediente principal da cocaína, esse costume é menos prejudicial à saúde do que o uso da cocaína entre outras drogas. O motivo para o país ser a favor da descriminalização das drogas é por conta do terror causado pelos americanos do ano de 1997 até 2008, com o DEA (Administração de Combate às Drogas), programa feito pelos Estados Unidos da América que tinha como objetivo erradicar a plantação da coca, mas para o projeto possuir eficácia era necessária uma opressão muito grande por partes dos americanos. Isto causou sequelas no país, porque muitos inocentes sofreram com essa violência. Mesmo não havendo estatísticas, existem relatos de bolivianos, confirmando a evolução de suas vidas após o cancelamento do projeto DEA. Graças ao Evo Morales, esse projeto teve fim após 30 mortes em confronto direto com os americanos. Após esse fato, Evo não poderia mais garantir a segurança dos soldados americanos e esse foi o ápice da brutalidade americana no país. Ademais, existem leis que permitem o consumo pessoal de drogas, porém a venda não. Mesmo após a sua frustação com seu primeiro acordo internacional com os Estados Unidos da América para o combate dos narcóticos, a Bolívia dispôs-se novamente a acordos externos, porém, dessa vez, com o Brasil. Nós, representantes da Bolívia, somos a favor da descriminalização das drogas, pois por motivos históricos fica comprovado que é esta a melhor forma de encarar o problema. Porque, devido às pesquisas feitas no decorrer das décadas, podemos até citar um exemplo no qual as descriminalizações das drogas contribuíram positivamente para um país, como a Holanda. Isto porque o índice de violência diminuiu e consequentemente foi observada uma melhora visível na vida dos cidadãos.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências Brasil

Marcela Monteiro Matheus Viana

A descriminalização das drogas é algo muito discutido em todos os países atualmente. O posicionamento do Brasil com relação às drogas deve ser discutido e resolvido da melhor forma. Um dos argumentos no qual se baseia o lobby é que o consumo de tabaco e de álcool é legalizado, apesar dos transtornos físicos, mentais e da dependência química que provocam. Apoiar essa alegação é ignorar tudo o que aprendemos em relação ao álcool e ao tabaco, prejudiciais tanto à saúde dos indivíduos quanto ao sistema de saúde pública. Outro ponto defendido é que a decisão sobre usar drogas ou não é um direito individual, que não afeta o coletivo. Porém, dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) indicam que para cada dependente de drogas, existem mais quatro pessoas afetadas, em média, no âmbito familiar e de diversas formas, atingindo cerca de 30 milhões de brasileiros. A descriminalização não significa a legalização das drogas, mas é uma medida que abre precedentes extremamente preocupantes, especialmente em termos de saúde pública. Devido ao fato de não existir hoje um exemplo de país que, ao descriminalizar o consumo de drogas, tenha obtido resultados positivos com a medida, como diminuir o tráfico de entorpecentes, o Brasil mostra-se contra a medida de descriminalizar as drogas.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências. Conselho de Direitos Humanos

Lucas Madson Rafael Fioravante.

Os principais objetivos do Conselho de Direitos Humanos baseiam-se na proteção, no respeito, no desenvolvimento do direito universal no âmbito dos direitos humanos e no combate a violações. O mandato do Conselho é: “assegurar que todas as pessoas entendam seus direitos; assegurar que todas as pessoas tenham os mesmos direitos; verificar se todas as pessoas podem usar seus direitos; verificar o que os governos fazem para proteger os direitos das pessoas em seus países; verificar se os governos fazem o que eles concordaram nas Nações Unidas”. Contudo, decorrente da pauta destacada sobre as drogas, o Conselho de Direitos Humanos posiciona-se a favor da descriminalização de algumas drogas, principalmente as pesadas, estando ciente que elas podem causar sérios danos à vida de uma pessoa, prezando sempre pelo bem-estar da vida humana. Logo, o CDH repudia qualquer droga que não possua nenhum estudo comprovando sua eficácia ou benefício à vida humana.

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Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA

A descriminalização das drogas: implicações e consequências. Chile

Beatriz Gonçalves Maria Teresa Avelar.

Existem informações estatísticas que comprovam o posicionamento do Chile a favor da descriminalização das drogas, como exemplo temos o Observatório Chileno de Drogas, que analisa a possibilidade da legalização das drogas e seus efeitos no indivíduo. Além dessas informações, o Chile possui a Lei n. 11.343/2006 que isentou usuários da pena de privação de liberdade, mas não criou critérios objetivos para distingui-los de traficantes, o que gera uma distorção. A princípio, o país não participa de nenhum acordo internacional. O Chile mantém esse posicionamento que, ao longo dos anos, não mudou. Em relação à descriminalização das drogas, o país mostra-se favorável. Esse posicionamento justifica-se, pois acreditamos que, com a descriminalização, haveria contenção do tráfico de drogas e os cidadãos poderiam usá-las até certa quantidade para o consumo próprio, além disso a maconha poderia ser usada para fins medicinais.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências

Colômbia

Arthur Faria Lopes Lucas Adriano

A Colômbia , segundo o site G1, é o maior produtor de cocaína do mundo e vem sofrendo muito

com o tráfico de drogas. Há várias décadas é uma das prioridades do governo resolver esse

problema e, com isso, tenta legalizar alguns tipos de droga ilícitas para reduzir o tráfico. Para isso,

o governo criou um projeto que faz parte de uma nova política governamental para combater o

uso e o tráfico de entorpecentes. A proposta é substituir as leis atuais, que criminalizam o uso de

maconha e da cocaína, para a permissão da posse em pequenas quantidades. Devido ao fato de

o país estar em processo de mudança de posicionamento sobre o assunto, no momento, existem

poucas leis sobre a descriminalização das drogas, mas, segundo fontes da internet, o país tem várias leis sendo elaboradas sobre as drogas. Diante do exposto, a Colômbia posiciona-se a favor

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências Espanha

Bernardo Resende Brasil, Arthur Vasconcelos Alvares, Raul Dutra Araújo Cardoso

É com satisfação que a Espanha participa do comitê da OMS (2020) para a discussão sobre a descriminalização das drogas. De acordo com a lei espanhola, não é proibido o uso e posse de drogas. Entretanto, a lei de 1992 de proteção à segurança dos cidadãos considera o consumo de drogas em público (bem como posse ilegal, mesmo se não for entendido como tráfico) como uma séria ofensa punida com sanções administrativas. A legalização do consumo da maconha na Espanha é debatida há anos. Duas das principais regiões do país, a Catalunha e o País Basco, são as mais combativas na luta pela legalização. Se alguém for pego traficando na Espanha, de acordo com as leis do país, será penalizado com prisão de 3 meses até 20 anos. Para não ser enquadrado como traficante, é preciso respeitar o limite de gramas tolerado por pessoa: entre 75 e 100 grs. de maconha; 3, de heroína; e 7,5, de cocaína. Multas como punições são comuns e vão de 300 a 3000 euros. A punição legal e as multas são suspensas, se a pessoa estiver num programa de tratamento oficial. Com isso, podemos afirmar que a Espanha é a favor da posse de drogas legalizadas e pontua que a descriminalização das drogas consiste em não punir penalmente os usuários que consumam substâncias consideradas nocivas à saúde. Vários países já adotaram essa legislação, como Uruguai, Portugal, Holanda, Espanha e Canadá, como maneira de reduzir o número de presos, o consumo de entorpecentes e incrementar a prevenção. Nosso país posiciona-se dessa forma devido aos benefícios que certas drogas, como a maconha, podem trazer, ajudando em curas de doenças, liberando possíveis empregos, entre outros. Esta, se for usada de forma privada para certos casos, pode ser útil. Sobre a existência de acordos internacionais, nenhum foi feito até hoje sobre esse assunto na Espanha. Houve apenas algumas associações canábicas (organização sem fins lucrativos em que se consome maconha com fins terapêuticos ou recreativos entre seus membros, de maneira compartilhada, pagando uma taxa mensal) que províncias do país adotaram, uma delas foi a província de Catalunha.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências Holanda

Ana Maria Alkmim Davi Piotto

O consumo de drogas vem crescendo aceleradamente no mundo, cerca de 30% em 10 anos, como mostra o relatório da UNODC. Sendo um mercado que movimenta mais de 300 bilhões de dólares por ano, mas que causa a morte de cerca de 450.000 pessoas, por conta do simples consumo de entorpecentes, de acordo com o Relatório Mundial Sobre Drogas da ONU, de 2015. Na sociedade atual, há aqueles que defendem a proibição total das drogas e o combate árduo ao tráfico pela violência, desvirtuação moral e ética e danos à saúde pública que as drogas causam. Há também aqueles que defendem a legalização, usando como argumento a arrecadação de impostos, o controle do Estado para amenizar os problemas advindos desses produtos e a diminuição do poder do tráfico. O Uruguai é um país que respeita as liberdades individuais e, por esse motivo, em 2013, nossa nação foi a primeira de todo o mundo a legalizar o mercado de maconha, para que, com isso, tenhamos o domínio desse mercado, enfraquecendo o narcotráfico. A partir da data de publicação dessa lei, os números criminais relacionados ao narcotráfico foram reduzidos drasticamente, cerca de 18%, além de que o turismo uruguaio foi muito potencializado, com visitantes do mundo inteiro vindo para o nosso país em busca de degustação da erva. Ao contrário do que é difundido pelos críticos da liberação do consumo da maconha recreativa, a saúde pública não sofreu grandes impactos e a violência nas cidades não foi potencializada. Diante do exposto, a Holanda declara-se a favor da descriminalização da maconha, mas não das outras drogas ilícitas, pois não há nenhuma evidência no período em que foi implementada a liberação da planta em nosso país que comprove danos sociais. Além disso, a droga trouxe vários benefícios à nossa nação e aconselhamos que o mundo inteiro a legalize.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências JIFE

Antônio Augusto Oliveira de Paula Pedro Augusto Mendes de Andrade

A Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes (JIFE) é o órgão de fiscalização “independente e quase judicial” encarregado do cumprimento dos tratados sobre drogas. A Junta foi estabelecida com a Convenção Única de 1961 e passou a operar em 1968. Tecnicamente, é independente dos Governos e da ONU, com seus 13 membros individuais, servindo a ela em virtude de suas capacidades pessoais. A Junta tem autoridade para avaliar as necessidades científicas e médicas legítimas de substâncias controladas, baseando-se nos cálculos dos Estados-membros e, por conseguinte, designa cotas às partes com a intenção de evitar que se desviem drogas de fontes lícitas ao mercado ilícito. Também supervisiona o cumprimento das disposições das convenções sobre fiscalização de drogas. Os assuntos com os quais se preocupa podem se apresentar em diversos níveis, desde os Estados individuais à Assembleia Geral da ONU. Nos últimos anos, a JIFE passou a assumir um papel mais amplo, que inclui apresentar relatórios sobre as tendências do tráfico e o consumo de drogas ilícitas, supervisionar os precursores químicos de acordo com as disposições da Convenção de 1988 e comentar as novidades em matéria de política que surgem entre os Estados-membros da ONU. A JIFE, por estar na parte burocrática, possui funções importantes, como monitorar a implementação dos tratados internacionais de controle de drogas e, de acordo com a situação, sugerir a cooperação técnica e o apoio financeiro. Trabalha em cooperação com os governos para assegurar que a oferta de drogas esteja disponível para uso médico e científico e que drogas de fontes lícitas não sejam desviadas a canais ilícitos. Identifica fraquezas nos sistemas de controle nacionais e internacionais e avalia precursores químicos utilizados na produção ilícita de drogas, para determinar se devem ser postos no controle internacional. Administra um sistema de estimativas de narcóticos e uma avaliação voluntária de substâncias psicotrópicas e monitoramento de atividades ilícitas por um sistema internacional de envio de relatórios estabelecido nas convenções. Monitora e promove medidas tomadas pelos governos para prevenir o desvio de químicos usados na produção ilegal de drogas. E, em caso de aparente violação dos tratados, a organização pede explicações e propõe aos governos medidas remediadoras. Também pode chamar a atenção da Comissão de Narcóticos e do Conselho Econômico e Social. A JIFE tem o objetivo de descobrir novos remédios e novas curas com o uso de entorpecentes e, ao mesmo tempo, promover campanhas junto aos governos contra o uso de drogas, falando seus malefícios e o mal que o uso dessas substâncias traz à sociedade. Por isso, sua função em suas reuniões será promover o uso de drogas em questões médicas, fabricando remédios para pessoas que necessitam dessas substâncias para sobreviver.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências Portugal

Silas Maia Eduardo Amaral

O objetivo da política pioneira de descriminalização do consumo de drogas adotada pelo país foi - segundo o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (Sicad) do governo de Portugal - mudar a imagem que se tem do consumidor de drogas: de criminoso, ele passa a ser visto como alguém que precisa de apoio especializado. Desde a descriminalização, houve um grande aumento do número de dependentes de drogas em tratamento em Portugal, segundo um estudo sobre o tema publicado em 2009 pelo advogado e jornalista americano Glenn Greenwald. Ele cita na conclusão de seu estudo que, ao liberar os cidadãos do medo de serem presos por uso de drogas, Portugal "aumentou dramaticamente sua habilidade de encorajar dependentes de drogas a recorrerem ao tratamento". Em 2004, três anos após o início da nova política, avaliadores externos concluíram que já tinha havido um progresso no desenvolvimento de serviços para usuário de drogas, segundo relatório do EMCDDA. Também foi constatada a diminuição do número de mortes relacionadas às drogas. Além disso, as infecções por HIV em dependentes passaram de 907, em 2000, para 267, em 2008. A Lei nº 30/2000, aprovada em 29 de novembro de 2001, foi a responsável por essas mudanças. Portugal participa do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC) que conta com mais 150 países, no qual ajuda na prevenção e também no apoio e tratamento aos usuários de drogas. Até 2001, não havia esse posicionamento, mas, a partir de 2001, adotou-se a descriminalização às drogas, pois o objetivo era de mudar a imagem de um consumidor de drogas contrária a de um criminoso e também diminuir as mortes causadas e ajudar os usuários a não se perderem e se tornarem vítimas fatais. Sendo assim, Portugal descriminalizou o uso de drogas para consumo pessoal desde 2001. Com essa medida, qualquer pessoa que é pega consumindo ou levando consigo até 10 doses de qualquer droga para consumo próprio não é mais preso nem condenado a pagar multa. Caso alguém seja pego com até 10 doses de uma droga para consumo pessoal e não esteja relacionada ao tráfico, a pessoa é liberada e tem suas drogas apreendidas, mas o caso é repassado para uma Comissão de Dissuasão da Toxicodependência (CDT).

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências UNODC

Eduardo Vilela de Morais Rodrigues Moreira Camille Figueiredo Oliveira

A UNODC foi criada em 1997 e sua sede é em Viena na Áustria. O objetivo é de tornar o mundo mais

seguro contra as drogas, o crime organizado, a corrupção e o terrorismo, combatendo essas ameaças para alcançar saúde, segurança e justiça para todos e promovendo a paz e o bem-estar sustentável. Algumas das contribuições da UNODC devem ser lembradas. São promovidos programas de combate à lavagem de dinheiro associada ao mercado ilícito de drogas, de monitoramento das plantações ilícitas e de reforço da capacidade dos governos de interceptar e coibir o tráfico de drogas. Para realizar esse trabalho, a UNODC empreende esforços em promover estudos e análises sobre a produção, o tráfico e o consumo de drogas, a fim de embasar a implementação, por parte dos países, de intervenções apropriadas a cada contexto nacional. A UNODC oferece também assessoria jurídica aos países destinada à implementação das convenções e tratados das Nações Unidas para o controle de drogas, com as devidas adaptações às legislações nacionais. No campo da prevenção, a UNODC promove a construção de estratégias voltadas para a informação e o conhecimento que permitam às pessoas, em especial aos jovens, o desenvolvimento de suas capacidades e a oportunidade de tomar decisões que favoreçam sua qualidade de vida. Na questão do tratamento, a UNODC busca melhorar a qualidade das respostas ao abuso e à dependência de drogas, por meio da cooperação internacional, do intercâmbio de informações entre os diferentes países. A principal iniciativa global nesse sentido é a Treatnet. Além disso, calcula-se que 420 milhões de contêineres são transportados anualmente (90% de todo o comércio mundial) e somente 2% desse total passam por inspeção nos portos. A UNODC, por meio de uma parceria com a Organização Mundial de Alfândegas, auxilia governos com a realização de treinamentos e com a instalação de equipamentos em portos marítimos, com o objetivo de reduzir as chances de contêineres serem utilizados para o tráfico de pessoas e de drogas, para o crime transnacional organizado e para outras atividades inerentes ao mercado negro. A organização não tem nenhum vínculo com qualquer país e todas as ações são independentes politicamente, tendo em vista o bem das pessoas sem levar em consideração a etnia, a cor e a sua localidade. A organização participa dessas convenções a seguir: Corrupção, Armas convencionais, Venda internacional de mercadorias, Combate à desertificação, Refugiados, Prevenção da poluição marinha, Modificação ambiental, Proteção da camada de ozônio, Discriminação racial, Direitos das crianças, Direitos das pessoas com deficiência, Direito do mar, Discriminação contra as mulheres, Escravatura, Armas químicas, Diversidade biológica, Apátridas, Mudança de clima, Conservação das plantas, Direito dos tratados, Relações diplomáticas, Convenção única sobre entorpecentes (1961), emendada pelo protocolo de 1972, Convenção sobre substâncias psicotrópicas (1971), Convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas (1988). A UNODC acredita que a descriminalização poderia ser uma saída viável para a superlotação das prisões e para a reabilitação dos usuários problemáticos de drogas. Muitos países fecham-se para esse meio e ela traz uma possível solução para esse tema. É um problema que ainda deve ser discutido e deve-se analisar todas as possíveis circunstâncias para que se obtenha êxito e que se alcance a melhor solução para todos. Em qualquer caso, a descriminalização não representa uma legalização nem o acesso liberado à droga, que segundo os tratados só pode ser usada para fins médicos e científicos, mas não recreativos. A descriminalização do consumo pessoal, já aplicada em alguns casos, no Brasil e vários países europeus, supõe que o uso de drogas seja passível de sanções alternativas ao encarceramento, como multas ou tratamentos. A UNODC assegura que os tratados encorajam tal recurso como alternativa à prisão e ressalta que se deve considerar os consumidores de entorpecentes como pacientes em tratamento e não como delinquentes. Importante reafirmar o espírito original dos tratados, que se centra na saúde.O propósito dos tratados não é travar uma guerra contra as drogas, mas proteger a saúde física e moral da humanidade.

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A descriminalização das drogas: implicações e consequências Uruguai

Luísa Laura Maria Luiza

O tráfico de drogas mata milhões de pessoas a cada ano, além disso é um assunto muito presente e principalmente debatido não só em nosso país, mas no mundo. Ainda é maioria o número de pessoas que é contrário à descriminalização do uso de drogas, ainda mais a legalização, pois muitos acreditam que, se essas medidas fossem estabelecidas, todos fariam a ingestão inadequada e exagerada dessas substâncias. Porém, com a legalização, a idade, a quantidade que poderá ser consumida, portada e principalmente a qualidade da droga estariam nas mãos do governo, o qual teria total controle dos usuários e da droga ingerida e poderiam não só agir no tratamento dos viciados, mas também na prevenção. Ademais, outra grande preocupação é o aumento da violência proveniente do tráfico, por isso vale ressaltar que as pessoas que são presas, ou até mortas, não passam de meros varejistas. Pessoas estas que não estão ativamente presentes no tráfico, mas que apenas contribuem cada dia mais para a explosão do sistema carcerário. Por certo, varejistas não são os chefões do tráfico, são apenas consumidores, e, por isso, sua morte ou aprisionamento não fará nenhuma diferença na movimentação, muito menos no crescimento do tráfico mundial de entorpecentes. Assim, nosso país deu o seu primeiro passo para o fim do tráfico de drogas em 2017, quando se tornou o primeiro país do mundo a legalizar a produção e venda da maconha, pois defendemos não só a descriminalização, mas amplamente a legalização do uso de drogas. É importante ressaltar que, assim como a descriminalização é um grande passo para se chegar à legalização, a maconha também é um grande passo para alcançarmos a legalização de todas as outras drogas que hoje são ilícitas em nosso país. Diferentemente dos países que são contra a legalização, nós não queremos prender a nossa população consumidora, mas sim oferecer um produto controlado e de qualidade e, principalmente, um suporte tanto aos usuários, quanto aos que antes faziam parte da produção ilegal dessas substâncias.

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