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RELAÇÕES DE GÊNERO E EDUCAÇÃO: O CUIDADO COM AS CRIANÇAS PEQUENAS

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Academic year: 2021

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RELAÇÕES DE GÊNERO E EDUCAÇÃO: O CUIDADO COM AS CRIANÇAS PEQUENAS

Daniéle de Matos Machado Bolsista de Iniciação Científica CNPq/UFGD

Email: dannyhta_@hotmail.com Profa Magda Sarat PPGEdu/FAED/UFGD Email: magdaoliveira@ufgd.edu.br

RESUMO

Este trabalho é uma pesquisa de Iniciação Científica concluída e vinculada ao projeto “Histórias e Memórias de Infância: a identidade de gênero na formação de professoras na Educação Infantil”. O objetivo foi investigar as práticas pedagógicas, de professoras quanto ao tratamento destinado a meninas e meninos, bem como, suas influências quanto à formação da identidade de gênero de crianças pequenas. A pesquisa foi realizada em uma instituição pública de Ed. Infantil, na qual os adultos são mulheres. Produzimos um diário de campo da observação, que apoiou as análises. As referências teóricas nos apontam que a identidade de gênero se constitui ao longo dos processos de socialização e aprendizagem, sendo a infância um período essencial. Deste modo, a criança estabelece na família e na escola, relações que marcam de forma significativa suas percepções de gênero e sexualidade. Na Ed. Infantil, as relações entre meninas e meninos e, destes com a professora, constituem um aspecto importante da formação da criança. Ou seja, o indivíduo não “nasce pronto”, mas se constitui cotidianamente em um processo de constante mudança.

Palavras chaves: Educação Infantil. Identidade de gênero. Crianças e adultos.

O presente trabalho procurou investigar a constituição dos espaços de questionamento das relações e gênero e sexualidade na Educação Infantil e seu papel na formação das crianças. Observamos as práticas pedagógicas envolvendo professoras de Ed. Infantil de uma instituição pública, sendo todas elas mulheres. As crianças observadas e participantes da pesquisa tinham em torno de dois anos e nossa atenção esteve voltada, aos modos de tratamento dispensado, pelo adulto, a professora e as assistentes/monitora aos meninos e as meninas, buscando perceber as relações destas com a formação de suas identidades de gênero.

Alguns questionamentos nortearam nosso trabalho, que esteve voltado à forma como as crianças são tratadas na instituição, configurando uma identificação com os

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modelos de sexualidade presentes no grupo social da qual ela faz parte. Para isso, observamos e analisamos as práticas dos adultos - professoras, monitoras e auxiliares, sendo estas as pessoas que têm um maior contato com os pequenos, em diferentes modos de atuação. Nosso enfoque foram às crianças menores, em suas mais diversas manifestações (Corsaro, 2005), entre elas a fala e as ações de cuidado, tentando perceber se havia diferença nos tratamentos dispensados aos meninos e as meninas, de que modo estão presente nas intervenções do cotidiano e ainda se as atitudes dos adultos revelam tal tratamento.

Para tanto, tivemos oportunidade de observar como se deram as práticas de adultos, professoras, em uma instituição pública situada no município de Itaporã/MS. Buscamos respostas a questionamentos que nos levavam a pensar nas práticas, imaginado que seriam efetivadas na realidade encontrada, especialmente por considerarmos o número de adultos representantes do modelo feminino dentro da instituição. Tal modelo muitas vezes é reproduzido sem considerar uma compreensão mais complexa acerca das identidades de gênero, considerando os “sujeitos como tendo identidades plurais, múltiplas; identidades que se transformam que não são fixas ou permanentes, que podem, até mesmo, ser contraditórias.” (Louro, 1997, p. 24).

Assim, a identidade de gênero figura como importante elemento no desenvolvimento da personalidade e da identificação do sujeito, pois influencia no modo de ser, agir e pensar dos indivíduos e os constitui como pessoas. Observamos o modo como as relações entre adultos e crianças se expressavam no intuito de, formar as identidades de gênero, com crianças pequenas de 0 a 3 anos de idade, em um contexto que indicava somente a presença de uma profissional do sexo feminino. A proposta de trabalhar com os menores de 3 anos foi importante e permitiu perceber a expressão de suas manifestações para além da fala, ao considerarmos que,

O olhar para a corporeidade das crianças possibilita identificar diferentes formas de intervenções, nos quais os corpos estão subordinados a uma “pedagogia dos gestos” que esboçam imagens que devem ser internalizadas em posições e comportamentos, orientadas por uma “educação corporal” diferenciada para a menina e para o menino.” (GODOI et.all, 2010, p 17 grifo da autora)

Assim, considerando as experiências e transformações que as crianças passam no interior e fora da instituição, podemos perceber o quanto são sujeitos que pensam, falam, tem vontade própria e podem manifestar seus desejos de diferentes maneiras.

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Portanto, podem vivenciar diversos momentos, integralmente, com a participação dos adultos que convivem e cuidam delas.

Um dos aspectos fundamentais em nossa pesquisa, que marca as experiências das crianças é o fato de que na maioria das vezes, são educadas e cuidadas, por adultos, profissionais do gênero feminino. Tal aspecto aponta de que modo este cuidado pode ser influenciado na formação da identidade de gênero das crianças. Neste contexto, consideramos as brincadeiras, os cuidados, a formação e especialmente, a existência de um modo feminino nas formas de tratamento e nas relações estabelecidas entre as profissionais e as crianças.

Nesse contexto, considerando as transformações que passam as crianças no processo de constituição de sua personalidade, apontamos as experiências na instituição como fundamentais. No entanto, importante se vivenciadas integralmente num processo de interação entre os adultos profissionais, pais, pessoas da comunidade, além das interações com as outras crianças. Finco (apud FINCO, 2010, p. 14) aponta que,

Ao encontrarem espaço para a transgressão, meninas e meninos vão além dos limites que é predeterminado para cada sexo, desejam brinquedos diferentes daqueles que lhes são impostos e buscam outros sentidos, ressignificando a cultura na qual estão inseridos e demonstrando formas variadas e originais de relacionamento. Ao contrariarem as expectativas dos adultos, meninas e meninos problematizam suas vidas, criam novas formas de relação, transgridem. A positividade das transgressões traduz-se no modo como resistem aos padrões preestabelecidos, quando expressam seus desejos recriam e inventam maneiras de brincar, de ser menino e de ser menina.

Segundo a autora, a instituição precisa possibilitar espaços de interação entre as pessoas que as frequentam e permitir que as crianças questionem as regras predeterminadas quanto a jogos, brincadeiras e modelos que expressam somente uma identidade sexual. Pois independente da instituição só ter pessoas do sexo feminino, serão as oportunidades que as crianças têm de vivenciar experiências diversas que vão permitir uma percepção das diferentes identidades e respeito à diversidade.

Por isso a ideia de ‘transgressão’ é importante no sentido de permitir a resignificação e o questionamento dos padrões e modelos de comportamento. Ou seja, os atos dos adultos no sentido de como cuidam, educam, falam, como se dirigem aos

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meninos e as meninas, como estabelecem limites, como impõem ou propõe as regras às crianças, precisam ser direcionados, numa perspectiva de diversidade e respeito às experiências das crianças.

Considerando as experiências de adultos e crianças, podemos apontar que precisam ser vivenciadas na perspectiva de compreender a constituição da identidade de gênero das pessoas envolvidas neste processo. No caso das crianças ainda em formação, no caso dos adultos, representado pelo modelo feminino. Portanto, se gênero é “o modo como as diferenças sexuais são compreendidas numa dada sociedade, num determinado grupo, em determinado contexto” (Louro, 2000, p.77) então, é possível apontar que na instituição a percepção que está em constituição tem privilegiado um modelo feminino.

Deste modo podemos dizer que ao longo da experiência de pesquisa, alguns autores/as (Louro 1997; Lopes 2000; Auad 2006; Meyer & Soares 2008) nos inspiraram a questionar o modo como se constitui a experiência das crianças, em uma perspectiva de gênero, pensada também a partir do respeito à diversidade, que se constitui para além da experiência feminina de educação.

Portanto, na pesquisa de campo no Centro de Educação Infantil, acompanhamos uma sala de crianças pequenas menores de três anos, produzindo uma documentação também por meio de autores da história oral (Thompson 1998, Albert 1997, Demartini 2002 entre outros) nos relatos e entrevistas dos adultos que atuam junto a Ed Infantil. Para observação estivemos durante cerca de 30 dias acompanhando as rotinas e atividades de adultos e crianças. Observando as práticas dos adultos educadores, as crianças pequenas e produzimos um diário de campo, com anotações dos dias em que passamos junto às crianças.

Neste contexto, com o intuito de vivenciar as práticas dos adultos, buscamos encontrar dados que demonstrassem uma perspectiva direcionada para a constituição de determinadas práticas, na qual as crianças seriam influenciadas por maneiras ou modos prévios e específicos para meninas ou para os meninos. Nossas observações inicialmente apontavam certo receio de que os adultos mudassem suas práticas em função da observação, ou que a nossa presença em sala, no sentido de mudar o comportamento das crianças. No entanto, nada disso ocorreu, fomos bem recebidas por adultos e crianças. Dentre os adultos havia uma professora responsável pela turma, com formação em nível superior e mais três mulheres. Uma delas era chamada de

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‘monitora’, também com ensino superior, e as outras duas -com ensino médio completo- chamadas de “auxiliares”.

No decorrer da observação procuramos estar atenta a forma como a professora trabalhava com as crianças, tivemos a oportunidade de vivenciar momentos de brincadeiras, envolvendo todos da turma, além de rotinas como: hora do café da manhã, almoço, jantar, hora do sono, banho, troca, chegada e saída das crianças na instituição.

Todo o trabalho realizado por adultos é de suma importância no desenvolvimento da criança. Mas gostaria de destacar o trabalho das educadoras, pois as mesmas mostraram que é possível trabalhar de forma integral, envolvendo todas as crianças, pois,

no dia-a-dia com as crianças, a convivência entre estas e os adultos possibilitará que se vá conhecendo cada criança – seus desejos e necessidades; que ajudem as crianças a conhecerem a si mesmas, auxiliando-as a identificarem seus próprios desejos e necessidades, bem como fazer com que aprendam a identificar e a considerar as necessidades e os desejos das outras crianças. (JUNQUEIRA FILHO

et all. 1998, p. 32)

Essa percepção foi possível apreender no cotidiano da instituição e também nas horas em que a professora realiza as chamadas “atividades”. Tais ações percebemos que em geral são colocadas em destaque no interior das instituições, sendo mais valorizadas. Observamos situações onde a professora sentava com um grupo de crianças nas cadeiras, para realizar uma determinada atividade, explicando algo a ser produzido por elas. Enquanto as auxiliares ficavam com o restante da turma, ‘brincando’ em um tapete no meio da sala - a brincadeira que não é atividade e sobre isso faríamos uma longa discussão, que não é objeto deste trabalho- pude observar em um destes momentos que a pessoa convida as crianças para brincar de “fazer comidinha”, e enquanto vai brincando fala:

Você também pode vir brincar... Chamando um dos meninos, você também pode brincar de fazer comidinha, pois quando você crescer vai ter que fazer comida de verdade, e aí? Você não vai ser menina só por brincar de fazer comidinha. (Diário de Campo)

A mesma auxiliar, em um momento posterior quando fizemos uma entrevista, foi questionada sobre a brincadeira e assim se manifestou:

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Eu faço espontaneamente... Eu acho que se separar (as crianças), vai trazer... Por exemplo, entre eles não vão se comunicar. Por que eu acho assim, menino e menina tanto tem que brincar junto, quanto nós temos que estar atentas as brincadeiras. Então, eu acho que separar eles não vai fazer bem... Eu acho que eles têm que brincar igual nós brincamos de casinha outro dia, fazer comidinha, fazer de conta... Eu acho que a gente tem que ensinar. Os meninos, por exemplo, eles podem brincar brincadeiras das meninas, quanto as meninas, podem brincar das brincadeiras dos meninos, não sempre, mas podemos estar incentivando isso [...] (Teresa)

Percebemos através das observações e das entrevistas feitas, que ainda que haja em muitos pontos uma definição prévia das brincadeiras, como sendo de meninas e outras de meninos, na experiência observada em geral, os adultos procuravam realizar um trabalho onde todos pudessem participar em igualdade e sem diferenciação. Importante dizer é que as posturas indicavam uma percepção espontânea, sem problematizar e, verbalmente, embora sem muita reflexão, apontavam como importante ao crescimento e desenvolvimentos das crianças uma crítica à posição sexista que separa conhecimentos para homens e para mulheres.

Assim, ainda nas observações, podemos perceber que nem todas as ações das professoras foram pensadas envolvendo as crianças em práticas mais inclusivas. Um exemplo foi quando tivemos a oportunidade de vivenciar a hora da chamadinha1. A professora fez o uso dos crachás, ela os espalhou no centro da sala, pedindo que as crianças, uma a uma pegassem o seu crachá, sempre as incentivando no reconhecimento do próprio nome.

Quando todos pegaram seus crachás ela pediu que as meninas guardassem os crachás primeiro, em uma ocasião observada, vários meninos se levantavam e ela dizia: “Vocês não! As meninas primeiro! Você é menina? Pergunta a uma das crianças, que se levanta e afirma, não! Agora é a vez das meninas e depois são os meninos” (fala da professora). Posteriormente na entrevista questionamos a respeito e ela afirma:

É claro que desde pequeno nos aprendemos que o que é menino! É de menino! O que é menina! É de menina! Mas claro que dentro da sala de aula nós não podemos ser assim... Nós temos que ensinar as crianças que eles podem conviver uma com as outras... brincarem tanto com brinquedos de meninas como com de meninos. [...] Com

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A chamada foi organizada pela professora da sala. Tem um horário que acontece quase todos os dias. Cada uma das crianças tem seu crachá, elaborado pela professora, com o nome e a foto.

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relação a minha atitude quanto aos crachás, eu mesma já estou me policiando quanto a isso. Isso também tenho que mudar... Penso que seja pelo fato que já mencionei antes, nós aprendemos assim... Fica difícil você ensinar diferente. (Joana)

Na pesquisa de campo empreendida por nós, nesta instituição especificamente, podemos perceber que há um conhecimento por parte das educadoras com relação ao trabalho com as crianças, e que apesar de ainda, em alguns momentos elas se submeterem a práticas voltadas a educação dos corpos, dos desejos e das vontades de uma forma separada e sexista, se esforçam em realizar um trabalho que atenda as especificidades de cada criança.

Assim, podemos dizer que infelizmente ainda há muita separação das crianças em turmas e muitas posturas sexistas. Mesmo no século XXI ainda há posturas que apontam situações onde os meninos devem ser educados para o trabalho pesado, - pois futuramente vão trabalhar fora e sustentar suas famílias -, e as meninas educadas para serem frágeis – pois podem ser donas de casas, mães de família e responsáveis pela educação e cuidado dos filhos - e isso acontece na educação das crianças como indivíduos em formação. Segundo Finco (2010, p.27) se:

Ser menino e ser menina fosse apenas uma construção biológica, não seria necessário tanto empenho para defini-los rotineira e reiteradamente como tal. É perceptível que existem intensos esforços para que as crianças desenvolvam uma identidade de gênero feminina ou masculina – existe uma busca pelo desenvolvimento “normal” da masculinidade e da feminilidade. Há uma forte preocupação, na história dos estudos dos comportamentos masculinos e femininos durante a infância, com a necessidade de uma clara identidade de gênero, por se acreditar na “maleabilidade das identidades” das crianças pequenas.

Deste modo, é como se a educação pudesse de alguma forma, definir ou ajudar a determinar a constituição da identidade de gênero de meninos e meninas que passam pela Educação Infantil. Por isso, a necessidade de pesquisa e discussão de tal temática.

Para concluir, tivemos a oportunidade de vivenciar práticas pedagógicas em que um trabalho relativamente diferenciado está em curso. Os adultos, observados tinham preocupação com a socialização e a educação dos pequenos, oportunizando que a cada vez mais elas brincassem entre si, realizassem seus desejos sem serem barradas por normas ou comportamentos por parte dos adultos. Presenciamos também a liberdade com que essas crianças criavam e recriavam suas brincadeiras, vivenciando e

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convivendo entre pares. Percebemos a naturalidade com que realizam as atividades em grupo utilizando de diversas maneiras seus próprios conhecimentos, tendo sido uma experiência interessante entre adultos e crianças. Contudo, também sabemos que isso não ocorre em todas as instituições, esta foi uma experiência, mas que pode contribuir para a reflexão junto aos que atuam com crianças pequenas lembrando que a figura do adulto, especialmente a professora, representa na vida das crianças. Deste modo há muito por fazer em termos de pesquisa sobre a temática na educação dos pequenos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUAD, D. Educar Meninos e Meninas: relações de gênero nas escolas. São Paulo, Contexto, 2006.

COSTA. O. F & ANTONIAZZI. S. A. A influência da socialização primária na Construção da Identidade de Gênero: Percepções dos Pais. Artigo Paidéia. FFCLRP-USP. Rib. Preto. Junho/99

CORSARO, Willian A. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educação e sociedade. Vol. 26, maio, 2005

DEMARTINI, Z. B. F. Infância, cultura e relatos orais. In: FARIA, A.L.G, DEMARTINI, Z.B.F & PRADO, P. D. (org) Por uma cultura da Infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas, SP: Autores Associados, 2002 – (Coleção educação contemporânea).

FINCO, D. Educação Infantil, espaços de confronto e convívio com diferenças: análise das interações entre professoras e meninas e meninos que transgridem as fronteiras de gênero. 01/03/2010. Doutorado. (Educação), Universidade de São Paulo. 1v. 198p. GODOI.E. PRADO. P. & FINCO, D. (Org) Gênero, Idade e Geração: Relação com avaliações na Educação Infantil. Anais do XV ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino - Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente: políticas e práticas educacionais, Belo Horizonte, 2010.

JUNQUEIRA FILHO. et all. Convivendo com crianças de zero a seis anos. IN:

CRAIDY, C. M. (org) O educador de todos os dias: convivendo com crianças de 0 a 6 ano. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 31 a 69

JOANA, em entrevista realizada no dia 23 de Maio de 2012, Itaporã/MS

LOURO, G.L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, Vozes, 1997.

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LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 7-34. LOPES, Z. A. Meninas para um lado, meninos para outro: um estudo sobre representação social de gênero de educadores de creche. Campo Grande, MS. Ed. UFMS, 2000.

MEYER, D. E. & SOARES, R. F. R. (orgs). Corpo, Gênero e Sexualidade. 2° ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.

TERESA, em entrevista realizada no dia 23 de Maio de 2012, Itaporã/MS.

THOMPSON, P. A voz do Passado: História Oral. 2. Ed. Rio de janeiro: Paz e terra, 1998.

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